leva-me a descansar em verdes prados, o senhor é meu ... · o senhor é meu pastor: nada me falta....

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nº 131 Julho de 2020 O Senhor é meu pastor: nada me f alta. Leva-me a descansar em verdes prados, Conduz-me às águas refrescantes E reconforta a minha alma. (Salmo 22)

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nº 131 Julho de 2020

O Senhor é meu pastor: nada me falta.Leva-me a descansar em verdes prados,

Conduz-me às águas refrescantes E reconforta a minha alma.

(Salmo 22)

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Crescer on-line - Julho de 2020 - Página nº 1

PALAVRA DO FUNDADOR

O Amor - a Caridade, virtude teologal, infusa - foi-nos dado com o "batismo no Espírito Santo", que é Amor "ad intra" em Deus (Pai e Filho) e é Amor "ad extra "de Deus (Pai e Filho) para connosco. Como dizer que o Espírito Santo - no qual somos batizados - ou seja, imersos (batismo = imersão) – é, ao mesmo tempo, o Amar-se e o Amar-nos de Deus. Este momento é chamado por Jesus "novo nascimento" (Jo. 3, 7). Tínhamos vida humana; naquele momento nascemos para a vida de Deus, do Santo, do Amor.Quem "nasce" deve, obviamente, "crescer". E para "crescer" é indispensável a "graça divina" que chamamos de "atual" e o esforço "humano": o nosso esforço de cada dia, de cada hora, de cada instante.

(Cartas Simples, vol 9, Carta de setembro de 1978)

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Crescer on-line - Julho de 2020 - Página nº 2

CATEQUESES DO PAPA FRANCISCO SOBRE O BATISMO (VI)

Prosseguindo a reflexão sobre o Batismo, hoje gostaria de meditar sobre os ritos centrais, que têm lugar ao pé da pia batismal. Consideremos antes de tudo a água, sobre a qual é invocado o poder do Espírito, a fim de que tenha a força de regenerar e renovar (cf. Jo 3, 5 e Tt 3, 5).

A água é matriz de vida e de bem-estar, enquanto a sua falta provoca o esmorecimento de toda a fecundidade, como acontece no deserto; mas a água pode ser também causa de morte, quando submerge entre as suas ondas, ou em grande quantidade devasta tudo; por fim, a água tem a capacidade de lavar, limpar e purificar. A partir deste simbolismo natural, universalmente reconhecido, a Bíblia descreve as intervenções e as promessas de Deus através do sinal da água. No entanto, o poder de perdoar os pecados não está na água em si, como explicava Santo Ambrósio aos neófitos: «Viste a água, mas nem toda a água cura: só sara a água que tiver em si a graça de Cristo. [...] A ação é da água, mas a eficácia é do Espírito Santo» (De sacramentis 1, 15). Por isso, a Igreja invoca a ação do Espírito sobre a água, «a fim de que, aqueles que nela receberem o Batismo, sejam sepultados com Cristo na morte e, com Ele, ressuscitem para a vida imortal» (Rito do Batismo das crianças, n. 60). A prece de bênção diz que Deus preparou a água «para ser sinal do Batismo», recordando as principais prefigurações bíblicas: sobre as águas primordiais pairava o Espírito, para as transformar em germen de vida (cf. Gn 1, 1-2); a água do dilúvio marcou o fim do pecado e o início da nova vida (cf. Gn 7, 6-8, 22); através da água do Mar Vermelho, os filhos de Abraão foram libertados da escravidão do Egito (cf. Êx 14, 15-31). A propósito de Jesus, recorda-se o Batismo no Jordão (cf. Mt 3, 13-17), o sangue e a água derramados do seu lado (cf. Jo 19, 31-37), e o mandato dado aos discípulos, para batizar todos os povos em nome da Trindade (cf. Mt 28, 19). Revigorados por esta memória, pede-se a Deus que infunda na água da pia batismal a graça de Cristo morto e ressuscitado (cf. Rito do Batismo das crianças, n. 60). E assim, esta água é transformada em água que traz em si a força do Espírito Santo. E mediante esta água, com a força do Espírito Santo, batizamos as pessoas, os adultos, as crianças, todos. Santificada a água da pia batismal, é preciso dispor o coração para aceder ao Batismo. Isto acontece mediante a renúncia a Satanás e a profissão de fé, dois gestos estritamente ligados entre si. Na medida em que digo “não” às sugestões do diabo — aquele que divide — torno-me capaz de dizer “sim” a Deus, que me chama a conformar-me com Ele nos pensamentos e nas ações. O diabo divide; Deus une sempre a comunidade, as pessoas num único povo. Não é possível aderir a Cristo, impondo condições. É necessário desapegar-se de certos vínculos para poder realmente abraçar outros; ou estás de bem com Deus, ou com o diabo. Por isso, a renúncia e o ato de fé caminham juntos. É preciso eliminar pontes, deixando-as atrás, para empreender o novo Caminho, que é Cristo. A resposta às perguntas — «Renunciais a Satanás, a todas as suas obras e a todas as suas seduções?» — é dada na primeira pessoa do singular: «Renuncio». E do mesmo modo é professada a fé da Igreja, dizendo: «Creio». Eu renuncio, eu creio: isto está na base do Batismo. É uma opção responsável, que deve ser traduzida em gestos concretos de confiança em Deus. O ato de fé supõe um compromisso que o próprio Batismo ajudará a manter com perseverança nas várias situações e provas da vida. Recordemos a antiga sabedoria de Israel: «Meu filho, se te apresentares para servir o Senhor, prepara-te para a tentação» (Eclo 2, 1), ou seja, prepara-te para o combate. E a presença do Espírito Santo concede-nos a força para lutar bem. Estimados irmãos e irmãs, quando molhamos a mão na água benta — ao entrar numa igreja, tocamos a água benta — e fazemos o sinal da Cruz, pensemos com alegria e gratidão no Batismo que recebemos — esta água benta recorda-nos o Batismo — e renovemos o nosso “Amén” — “Estou feliz” — para viver imersos no amor da Santíssima Trindade.

(Praça São Pedro Quarta-feira, 02 de maio de 2018)

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Crescer on-line - Julho de 2020 - Página nº 3

Movimento Oásis em Portugal (1958 – 2018)60 ANOS - 60 TESTEMUNHOS

Discernir a vocação, no Movimento Oásis

O Movimento Oásis foi-me dado a conhecer pela catequese. A minha querida mãe insistiu comigo para ir, visto que ela ia levar os seus adolescentes a um retiro. Tinha eu 14 anos. Eu não queria nada ir! Mas, claramente, a minha opinião mudou logo a partir do primeiro dia de retiro. Foi uma alegria poder ver as pessoas a servirem por amor, os animadores, a Linda a fazer a sua comida maravilhosa, a Ana Maria a guiar o encontro e as pessoas a dar testemunho da sua vida de fé. Desde este retiro, o Oásis tem estado sempre presente na minha vida. Continuei a ir aos encontros que eram propostos no meu ano de catequese e mais alguns…

Aos 16 anos, fiz o Crisma e comecei a ajudar o Movimento, animando nos retiros, a fazer workshops, a falar dos dons do Espírito Santo, etc. Quando me foi feito o convite para começar a animar, comecei logo a sentir os efeitos daquilo que é o Serviço por Amor: a alegria, o obrigado das pessoas, uma aproximação a Deus. Aqui, começaram as questões: o que quer dizer esta felicidade no final dos retiros? O que significa esta calma e este bem-estar quando ajudo os outros? Como só isto já não chegava, começaram, também, a questionar-me sobre a minha vocação. Como um dos ensinamentos do Oásis é que Deus nos fala através das pessoas, comecei a questionar-me ainda mais. Isto tudo somado, dá resultadoà pergunta “milionária” de qualquer cristão: “O que queres de mim, Senhor?”. Neste caminho de discernimento, foram muitas as pessoas e as atividades que me ajudaram. O momento crítico desta decisão foi quando tinha 18 anos. Num encontro de vocação, do Movimento, em que estivemos a falar das diversas vocações, numa conversa, senti o chamamento e a resposta de Deus para a minha questão. O meu caminho vai ser o matrimónio e, claramente, se não fosse a ajuda do Movimento, teria sido bem mais difícil tomar esta decisão e chegar a esta conclusão.Mas, apesar de já saber a minha vocação, não queria deixar de servir por amor e, então, passei a dar catequese na paróquia; dei mais de mim aos acólitos; passei a estar mais inserido na comunidade e nas atividades para os jovens; continuei a ajudar nas atividades do Movimento; entrei para o grupo de jovens “Nós por Ti” da casa e, recentemente, fiz o primeiro nível de compromisso do Movimento: o Serviço por Amor. Por isso, será que podia viver sem o Movimento? Poder podia!... Mas, não seria a mesma coisa! Obrigado!

José (ZéZé)

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Crescer on-line - Julho de 2020 - Página nº 4

Padres do Movimento celebram Aniversário de Ordenação25º Aniversário de Ordenação Pe Adélio

Festa de São Tomé

Homilia Pe Adélio

Reunimo-nos neste Centro de Espiritualidade Oásis que foi ajudando a forjar o nosso «sim», na ocasião em que, na diversidade dos anos, acolhemos o dom do ministério presbiteral a que o Senhor nos chamou. Para mim cumprem-se brevemente 25 anos e estou obviamente muito grato pelos anos vividos em ministério e pelo caminho percorrido. Faço-o ainda assim em voz baixa, aquela da justa medida, quando se trata de falar de falar na primeira pessoa, porque o pó do nosso barro transporta afinal um tesouro que sabemos não merecer. Em alta voz podemos, contudo, escutar a Palavra, porque só ela nos molda a mente e o coração, a vida no seu conjunto, para sermos, como somos e como Deus nos quer, sacramento do Senhor Jesus.A liturgia põe-nos diante dos olhos a figura de Tomé, o apóstolo da dúvida e da confissão de fé no Senhor ressuscitado. São parcos os dados dele conhecidos, mesmo se a tradição patrística aponta a fecundidade da sua missão na Pérsia e na Índia, até ao testemunho do sangue. A contenção biográfica da maioria dos apóstolos remete-nos, contudo, para o essencial, o essencial que – esse sim – podemos escutar em voz alta para nos configurarmos a Jesus, aquele que eles seguiram. Neste caso, Tomé é o apóstolo que duvida, mas também aquele que nos apresenta uma das mais lapidares e incisivas confissões de fé.Tomé não aparece, de facto, logo como um modelo acabado de seguimento: «Se não vir […] não acreditarei». A sua dúvida pode até ser expressão de uma procura ou de um percurso de fé exigente. Pode mesmo dar-se a leituras espirituais, certamente legítimas como algumas que nos vêm da patrística. Gregório Magno, no texto do Ofício de Leitura de hoje, refere que a dúvida de Tomé decorre da providência divina e que foi mais proveitosa do que fé dos discípulos que não duvidaram, porque cura a nossa fé relutante.Mas não convirá iludirmos a dúvida de alguém que tinha história com Jesus. Conhecia-lhe o rosto, os gestos e as palavras, como bem evidencia a exigência dos sinais da paixão. Sabia bem o que caraterizava Jesus. Depois da paixão, o específico de Jesus são os sinais dos cravos e da lança, as chagas, os sinais do amor que o Ressuscitado quis conservar na sua carne gloriosa. Tomé tinha uma história com Jesus e é essa história que está em causa naquela dúvida, com o risco de ficar por ali ou de ir mais adiante. A história teve futuro, mas não deixou de haver ali uma resposta falhada.O confronto com esta dúvida, quando trazemos à memória agradecida o nosso ministério, remete-nos também para a nossa história com Jesus e para o discernimento daquilo que nele mais importa: a expressão do seu amor, o dom do seu coração trespassado que precisa de tocar o nosso coração ou o nosso tocar o dele. E porque nem sempre toca como devia, como não tocou facilmente o de Tomé… porque nem sempre a nossa é confissão de uma mútua pertença – «Meu Senhor e meu Deus» – a memória agradecida do nosso ministério, pede também que esse amor se derrame sobre os nossos passos vacilantes em jeito de misericórdia.

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Crescer on-line - Julho de 2020 - Página nº 5

Mas a dúvida de Tomé tem ainda uma expressão mais ampla. Não se joga exclusivamente no «tu a tu» com Jesus. Tomé questiona o testemunho da comunidade e exige prova para o poder aceitar. Não acolhe o «Vimos o Senhor» daqueles que com ele tinham história com Jesus e o tinham reconhecido, e exige a fisicidade da prova.Jesus proclamou que é feliz quem chega à fé sem o ter visto, É feliz quem chega à fé pelo testemunho da comunidade. Se a fé em Jesus dependesse de o ver fisicamente, só um grupo concreto e privilegiado de discípulos num determinado contexto histórico e geográfico poderia ter chegado à fé. Não sendo isso necessário, qualquer pessoa, em qualquer tempo ou lugar, pode chegar à fé, tal como a comunidade primeira. A fé no Ressuscitado dá-se pelo testemunho da comunidade, que, no dinamismo da Tradição, se expande às dimensões tempo e do mundo.Também nós, na nossa identidade cristã e no nosso ministério, chegamos à fé pelo testemunho da comunidade com os seus rostos concretos, com as suas dimensões e caraterísticas específicas. E os presbíteros têm comunidades que lhes foram confiadas a quem testemunham a ressurreição do Senhor, mas de quem também ouvem: «Vimos o Senhor». Podemos ver o exercício do nosso ministério na sua alteridade face à comunidade e é também assim que ele se configura. Não esqueçamos, porém, que, para além de toda a alteridade ter dois sentidos, é na comunidade e com a comunidade – a que temos e não a que desejamos ou projetamos – que se pode confessar o Senhor Jesus como «Meu Senhor e meu Deus». A comunidade a quem servimos, mesmo que nem sempre lhe percebamos bem os contornos, reconduz o nosso ministério à sua justa dimensão e torna-nos certamente mais humildes, aprendendo e recebendo daqueles a quem damos e nos damos. Ajuda-nos, no fundo, a colocar a mão no lado do Senhor, para tocarmos o seu coração trespassado e dizermos: «Meu Senhor e meu Deus». Podemos dizê-lo hoje agradecidos no aniversário da nossa ordenação presbiteral.

3 de julho de 2020 Adélio Fernando Abreu

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Crescer on-line - Julho de 2020 - Página nº 6

Oração pelas férias

Dá-nos, Senhor,depois de todas as fadigasum tempo verdadeiro de paz.

Dá-nos,depois de tantas palavraso dom do silêncioque purifica e recria.

Dá-nos,depois das insatisfações que travama alegria como um barco nítido.

Dá-nos,a possibilidade de viver sem pressa,deslumbrados com a surpresaque os dias trazem pela mão.

Dá-nosa capacidade de viver de olhos abertos,de viver intensamente.

Dá-nos, de novo, a graça do canto, do assobio que imita a felicidade aérea dos pássaros,das imagens reencontradas,do riso partilhado.

Dá-nosa força de impedir que a dura necessidadeesmague em nós o desejoe a espuma branca dos sonhos se dissipe.

Faz-nosperegrinos que no visívelescutam a melodia secretado invisível.

José Tolentino Mendonça

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Crescer on-line - Julho de 2020 - Página nº 7

Covid-19 Oração para pedir ajuda, conforto e salvação

Deus Pai, Criador do mundo,omnipotente e misericordioso,que por nosso amorenviaste o teu Filho ao mundocomo médico dos corpos e das almas,olha para os teus filhosque neste momento difícilde desorientação e consternaçãoem muitas regiões da Europa e do mundose voltam para Tiem busca de força, salvação e alívio.

Livra-nos da doença e do medo,cura os nossos doentes,conforta os seus familiares,dá sabedoria aos nossos governantes,energia e recompensa aos médicos,enfermeiros e voluntários,vida eterna aos defuntos.Não nos abandonesneste momento de provação,mas livra-nos de todo o mal.

Tudo isto Te pedimos, ó Paique, com o Filho e o Espírito Santo,vives e reinas pelos séculos dos séculos.Ámen.

Santa Maria,Mãe da saúde e da esperança,roga por nós!

Bispos da EuropaCCEE – Conselho das Conferências Episcopais da EuropaCOMECE – Comissão dos Episcopados da União Europeia

As MANHÃS

Das manhãs

Apenas levarei a tua voz

Despovoada

Sem promessassem barcosE sem casas

Não levarei o orvalho das ameiasNão levarei o pulso das ramadas

Da tua voz

Levarei os sítios das mimosasApenas os sítios das mimosas

As pedrasAs nuvensO teu canto

Levarei manhãs E madrugadas

(Daniel Faria)

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Crescer on-line - Maiol de 2019 - Página nº 1Movimento Oásis Centro de Espiritualidade Rua Mirante de Sonhos, 105 4445-511 Ermesinde - tel. 229712935

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