leucemia na infância
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Orientador: Tatiana Galliente F. de SouzaTema: Leucemia na Infância
Componentes do grupo:
DarksonFlávia Fidélis
Luciana MoreiraLucianeOcimarViviane
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Doe vida ,Enquanto há vida!!!
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Definição: A leucemia é uma doença maligna dos glóbulosbrancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, nãoconhecida. Ela tem como principal característica o acúmulode células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, quesubstituem as células sangüineas normais. A medula é olocal de formação das células sangüíneas, ocupa a cavidadedos ossos (principalmente esterno e bacia) e é conhecidapopularmente por tutano. Nela são encontradas as células
mães ou precursoras, que originam os elementos figuradosdo sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemáciasou eritrócitos) e plaquetas.
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Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulodessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo: a produção dos glóbulos vermelhos causando anemia, dos glóbulos brancos causando infecções, e das plaquetas causando hemorragias.
Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindocom isso que o tratamento seja iniciado logo após odiagnóstico e a classificação da leucemia.
O tipo de leucemia mais freqüente na criança é a leucemialinfóide aguda (ou linfoblástica).
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85% das leucemias em crianças são da forma linfóide
aguda (LLA), 10% mielóide aguda (LMA) , 5% Mielóide Crônica (LMC).As leucemias linfóides crônicas(LLC) não se manifestam
na faixa pediátrica.Subtipos de Leucemia Linfóide Aguda:
A leucemia linfóide aguda pode se desenvolver a partir de
linfócitos primitivos que estejam em vários estágios dedesenvolvimento, sendo os principais subtipos descobertospor exames realizados nos linfoblastos leucêmicos, taiscomo:
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Imunofenótipos(imunofenotipagem): Fenótipos são ascaracterísticas físicas das células. Os subtipos principais são
T e B, assim chamados porque suas células apresentamcaracterísticas semelhantes a dos linfócitos T ou B normais.Uma vez que essas características são determinadas, otermo utilizado pode ser leucemia linfoblástica aguda tipo Tou leucemia linfoblástica aguda tipo B.
Anormalidades Cromossômicas(citogenética): Alteraçõesnos cromossomos das células blásticas podem ser avaliadospor exame denominado citogenética. Uma alteraçãoespecífica nos cromossomos, também auxilia na classificaçãoda doença e no planejamento do tratamento.Dentre outras características importantes na orientaçãoterapêutica estão a idade do paciente, o nível da contagemde glóbulos brancos do sangue e o envolvimento do sistemanervoso central.
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Sinais e Sintomas:
Os sinais e sintomas de uma criança com LLA refletema falência da medula óssea devido à substituição doselementos hematopoéticos normais pelas célulasleucêmicas (blastos). A substituição dos elementos
normais da medula óssea resulta em anemia, neutropeniae plaquetopenia; e a liberação de células leucêmicas damedula óssea com proliferação dessas células podeculminar em infiltração de qualquer tecido do organismo,
especialmente os gânglios linfáticos, baço e sistemanervoso central.
Os sintomas são relacionados a diminuição na produçãode células normais da medula óssea e com isso sua reduçãona circulação sangüínea:
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1. Diminuição na produção de glóbulos vermelhos(hemoglobina):
sinais de anemia levando a palidez, cansaço fácil, sonolência.2. Diminuição na produção de plaquetas: manchas roxas queocorrem em locais onde não relacionados a traumas, podemaparecer pequenos pontos vermelhos sob a pele (chamado depetéquias) ou sangramentos prolongados resultantes de
pequenos ferimentos.3. Diminuição na produção de glóbulos brancos: aumentado orisco de infecção.Os linfoblastos leucêmicos podem acumular-se no sistemalinfático, e, com isso, os linfonodos (gânglios) podem aumentar
de tamanho. As células leucêmicas podem se alojar no líquidocéfalo-raquiano causando dores de cabeça e vômitos.4. Dor óssea: representa o comprometimento leucêmico doperiósteo e do osso também é muito freqüente. No início, ascrianças pequenas podem mancar ou recusar-se a andar.
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Os sinais e sintomas da leucemia são inespecíficos e podem
mimetizar várias outras doenças tais como infecção, reumatismo,entre outras. O paciente deve procurar seu médico para que sejafeito o diagnóstico.
Diagnóstico:Para diagnosticar a doença, as células sangüíneas e damedula devem ser examinadas. O exame por coloração dascélulas sangüíneas e sua visualização através de ummicroscópio, normalmente irá mostrar a presença delinfoblastos. Isso será confirmado através do mielograma
(punção da medula óssea), que quase sempre mostra célulasleucêmicas . As células sangüíneas e/ou da medula ósseatambém são utilizadas para determinar o sub-tipo de leucemiacom a realização de exame citogenético (ou cariótipo) eimunofenotipagem e quando necessário, para outras
investigações especiais.
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Tratamento da LLA
O tratamento da leucemia linfocítica aguda é dividido em 3 partes.- Fase de indução: o objetivo é eliminar todas as células neoplásicas dacirculação. O tratmento é feito com quimioterapia + corticóides por 4semanas .- Fase de consolidação: o fase de consolidação visa impedir o retornodas células cancerígenas após a indução. Esta fase pode ser feitarepetindo-se o esquema da indução com doses menores ou comtransplante de medula óssea.- Fase de manutenção: o tratamento quimioterápico é geralmenteprolongado por mais 2 anos. O objetivo é eliminar qualquer resíduo deleucemia que possa ainda existir sem que seja detectado nos exames.
Enquanto nas crianças esse protocolo atinge taxas de cura acima dos80%, nos adultos os resultados são bem menos expressivos, comsucesso em apenas 20-30%. Crianças com mais de 10 anosapresentam reposta pior do que crianças mais novas. Leucemias doslinfócitos B apresentam melhor prognóstico que leucemia dos linfócitos
T.
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Verificação de sinais vitais
Temperatura de 4x4 horas
Lavagem rigorosa das mãos (equipe / família).
Manuseio adequado de cateteres e outros
procedimentos invasivos. Uso correto de antibióticos ( rigorosamente no horário).
Orientar o paciente e o acompanhante para o cuidadoda cavidade oral, órgãos genitais e região anal.
Controle de visitas. Isolamento protetor
Manter a integridade da pele
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Administrar medicações conforme a prescrição médica
ou protocolo; Controle de peso diário;
Oferecer a dieta conforme aceitação ;
Usar técnicas de relaxamento;
Manter repouso durante os episódios de náuseas evômitos.
Manter um ambiente calmo e tranquilo;
Comunicar ao paciente e ao acompanhante todo e
qualquer procedimento a ser realizado; Fazer controle de balanço hídrico e do peso.
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O enfermeiro precisa adquirir amplos conhecimentospráticos e teóricos sobre o diagnóstico e tratamento da LLA.Do estabelecimento do diagnóstico até o prognóstico, osfundamentos mais preciosos dos conhecimentos científicos
e acima de tudo da humanização deverão ser essenciais para osucesso do tratamento.O enfermeiro no ambiente intra ou extra hospitalar deveatuar como orientador e facilitador da assistência à criançacom câncer, mantendo uma relação de harmonia com a
equipe multidisciplinar e a família, não esquecendo queapesar de ser um profissional que preenche várias lacunasno atendimento, é essencial que cada membro da equipe desaúde exerça a sua função, para que seja atingido o objetivo
esperado.
CONCLUSÃO
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Bibliografia:
http://www.inca.gov.br/rbc/n_53/v03/pdf/artigo3.pdf
http://www.abrale.org.br/det_cancer_infantil/leucemia/index.php