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ISABELA GUIMARÃES RIBEIRO BAETA Lesões Epiteliais Benignas

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Page 1: Lesões epeteliais.pdf

I S A B E L A G U I M A R Ã E S R I B E I R O B A E T A

Lesões Epiteliais Benignas

Page 2: Lesões epeteliais.pdf

L E S Õ E S E P I T E L I A I S

L E S Õ E S V A S C U L A R E S

Sumário

Page 3: Lesões epeteliais.pdf

Lesões epiteliais

Page 4: Lesões epeteliais.pdf

Ceratose seborreica

Verruga seborreica, verrruga senil

Lesões verrucosas no tronco, face e membros

A partir da 4ª década

Não sofre transformação maligna

É comum história familiar

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Ceratose seborreica

Usualmente múltiplas

Pápulas

Circunscritas

Elevadas

Castanho claro ao escuro

Escama

Aderente

Graxenta

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Sinal de Leser-Trelat

Aparecimento súbito de forma eruptiva de múltiplas lesões de ceratose seborreica.

Manifestação paraneoplásica.

Page 7: Lesões epeteliais.pdf

Ceratose seborreica

Diagnose

Clínica

Dermatoscopia

Histopatológico

Histopatologia

Proliferação de células basalóides uniformes

Pseudocistos de queratina

Page 8: Lesões epeteliais.pdf

Ceratose seborreica

Diagnósticos diferenciais

Ceratose actínica

Nevos melanocíticos

Melanoma cutâneo

Carcinoma basocelular

pigmentado

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Ceratose seborreica

Tratamento

Fins estéticos

Crioterapia

Curetagem com eletrocoagulação superficial

Page 10: Lesões epeteliais.pdf

Dermatose papulosa nigra

Variante clínica da ceratose seborreica

Comum em negros e mulheres

Predisposição familiar

4ª década de vida

Histopatologia e tratamento semelhantes

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Hiperplasia sebácea

Frequente a partir da idade madura

Maior no sexo

Hiperplasia das glândulas sebáceas

Pápulas de 2 a 4 mm, cor amarelada, umbilicadas, na face (principalmente fronte).

Diagnóstico

Clínico

Histopatológico (excepcionalmente, para afastar CBC)

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Hiperplasia sebácea

Page 13: Lesões epeteliais.pdf

Hiperplasia sebácea

Tratamento

Razões estéticas

Eletrocoagulação superficial

Aplicação de ácido tricloroacético a 70%

(múltiplas aplicações)

Crioterapia

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Grânulos de Fordyce

Glândulas sebáceas ectópicas

Lábios, mucosa oral e genital

70% da população

Ambos os sexos

Pápulas ou manchas amareladas de 1 a 2 mm

Não é necessário tratamento

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Grânulos de Fordyce

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Siringoma

Tumor de anexo benigno de origem écrina

Geralmente acomete mulheres adultas

Pápulas duras, achatadas, de 1 a 3 mm, amarelo-rósea

Pálpebras inferiores e região periorbitária

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Siringoma

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Siringoma eruptivo disseminado

Surge no período pós-puberdade

Lesões disseminadas

Pescoço, face anterior do tórax, axilas, face interna dos braços e região umbilical

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Siringoma

Tratamento

Estético

Eletrocoagulação superficial

Excisão delicada com tesouras e cicatrização por segunda intenção

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Hidrocistoma écrino

Dilatações císticas dos dutos écrinos por retenção de secreções

Mais comum no adulto

Diagnóstico é clínico e histopatológico

Tratamento

Estético

Eletrocoagulação

Excisão cirúrgica

Laser

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Ceratoacantoma

Tumoração de 1 a 2 cm de diâmetro, cratera central ocupada por ceratina

Borda regular de cor rósea ou branco-amarelada

Após os 50 anos

Duração média da lesão entre 4-6 semanas

Áreas descobertas: face, antebraços, dorso das mãos e pescoço

Lesão única, raramente múltipla

Diagnóstico diferencial com CEC

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Ceratoacantoma

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Ceratoacantoma

Clinica e histopatologicamente semelhante ao carcinoma espinocelular

Crescimento mais rápido

(dias a semanas)

Caráter benigno

(regride espontaneamente)

Diferenças

CERATOACANTOMA

Page 24: Lesões epeteliais.pdf

Ceratoacantoma

O exame histopatológico é indispensável

Secção transversa que atinja todo o tumor para permitir a análise da arquitetura tissular

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Ceratoacantoma

Tratamento

Exérese é o método preferencial

Curetagem e eletrocoagulação

Crioterapia

Injeção intralesional de 5-fluoracil

Lesões múltiplas: isotretinoína ou metotrexato

Pode haver involução espontânea

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Nevo sebáceo de Jadassohn

Formação névica com aumento de glândulas sebáceas

Apresenta-se ao nascimento ou primeiros meses de vida

Placa papulosa, amarelada, elevada, geralmente única, quase sempre no couro cabeludo

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Nevo sebáceo de Jadassohn

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Nevo sebáceo de Jadassohn

Tratamento

Exérese antes da puberdade

Pode ser expectante

Possibilidade de surgirem outros tumores

Carcinoma basocelular

Tumores anexiais

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Lesões vasculares

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Angioma rubi

Angioma senil

Surgem geralmente na idade adulta

Aumentam em número e tamanho

Etiologia incerta

Tratamento estético: eletrocoagulação, crioterapia

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Hemangioma da infância

É o tumor mais comum da infância.

Desequilíbrio na angiogênese, que permite uma proliferação descontrolada de elementos vasculares.

Lesões únicas em 80%

Pele é a mais acometida

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Hemangioma da infância

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Hemangioma da infância

Ao nascimento: lesão precursora – mácula eritematosa com telangiectasias

Mais de 90% já se tornam evidentes já no primeiro mês de vida

Divisão

Superficiais

Profundos

Combinados

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Hemangioma superficial

Mais comuns, bem delimitados.

Cor vermelho-vivo.

Nodulares ou em placa, com pele normal ao redor, por vezes semelhante a um morango.

Restringem-se à derme papilar e reticular

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Hemangioma profundo

Anteriormente denominados cavernosos

Lesões nodulares, cor da pele ou tom azulado

Acomete a derme profunda e subcutâneo

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Hemangiomas combinados

Apresenta componente superficial e profundo.

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Hemangioma da infância

Até 6 a 10 meses de idade crescimento rápido

Final do 1º ano de vida tamanho máximo

Posteriormente: fase quiescente, que persiste por alguns meses involução

Até 5 anos de idade: cerca de 50% das lesões regridem, total ou parcialmente.

Até 10 anos de idade: 90 %.

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Hemangioma da infância

Complicações

6 primeiros meses de vida (fase de maior crescimento)

Ulceração

Mais comum

Sangramentos

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Hemangioma da infância

ICC: hemangiomas múltiplos ou de grandes dimensões.

Dependendo da localização:

- Alteração da visão por compressão.

- Comprometimento da respiração.

- Obstrução do conduto auditivo externo.

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Hemangioma da infância

Diagnóstico

História clínica e achados físicos

(confusão com malformações vasculares e tumores)

US com doppler

RM (padrão-ouro)

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Hemangioma da infância

Diagnóstico

Biópsia

Afastar tumores malignos

Hemangiomas profundos: tumores de partes moles (fibrossarcoma, rabdomiossarcoma, gliomas nasais, dermatofibrossarcoma)

Imunohistoquímica

GLUT 1 (marcador específico, presente em todas as fases evolutivas do tumor)

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Hemangioma da infância

Tratamento

Apenas 10-20% precisam ser tratados

Acometimento da visão

Obstrução de vias aéreas, conduto auditivo e reto

ICC

Hemorragias

Ulcerações e infecções frequentes

Lesões que ao involuírem produzem resultados esteticamente comprometedores

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Hemangioma da infância

Tratamento

Corticoterapia sistêmica

Hemangiomas grandes ou agressivos

Efeito vasoconstritor e inibidor da angiogênese

Melhor resultado na fase proliferativa do tumor (1º ano)

Efeitos colaterais e suspensão de vacinas de vírus vivo

Page 44: Lesões epeteliais.pdf

Hemangioma da infância

Tratamento

Propranolol

Droga poupadora de corticoide

Redução do volume, clareamento da tonalidade

Vasocontrição capilar, inibe fatores angiogênicos

Monitorização da pressão arterial

Risco de hipoglicemia em lactentes

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Hemangioma da infância

Tratamento

Interferon α

Resistentes ao corticóide

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Hemangioma da infância

Tratamento

Agentes antineoplásicos: vincristina e ciclofosfamida

Cirurgia

Emergência (grandes sangramentos), razões estéticas, pequenos de fácil excisão.

Embolização, ligação arterial seletiva ou exérese simples

Pulsed Dye Laser

Fase proliferativa, hemangiomas ulcerados e telangiectasiasresiduais

Crioterapia

Lesões pequenas

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Hemangioma Congênito

Raro

Lesões completamente desenvolvidas ao nascimento

Histologicamente diferentes do hemangioma da infância.

Imunohistoquímica: GLUT 1 negativos

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Granuloma piogênico

Designação inadequada

Não é um granuloma

Não tem origem piógena

Hemangioma lobular capilar

Lesão vascular adquirida

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Granuloma piogênico

Lesão vegetante séssil ou pedunculada, de superfície úmida, friável.

Sangramentos de repetição.

Crianças e adultos jovens.

Geralmente espontâneos, sem traumatismo prévio

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Granuloma piogênico

É característico ser desencadeado pelo alicate ou por unhas encravadas

Pode ser desencadeado por retinóides sistêmicos e indinavir

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Granuloma piogênico

Diagnóstico diferencial

Melanoma amelanótico

Carcinoma espinocelular

Sarcoma de Kaposi

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Granuloma piogênico

Tratamento

Exérese cirúrgica

Eletrocauterização

Crioterapia

Cauterização química com ATA 90%, intercaladas de 2 a 3 dias

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Tumor glômico

Lesão neoplásica benigna, geralmente única.

Anastomose AV subcutânea: leitos ungueais, polpas digitais.

Pápula, nódulo ou ponto azul-avermelhado, às vezes formando estria avermelhada ou fissura da unha

Extremamente doloroso.

Tratamento cirúrgico.

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Referências Bibliográficas

Dermatologia - 3ª Edição - 2007

Autor: Sampaio, Sebastião a . P.; Rivitti, Evandro

Editora: Artes Medicas

Guia de Dermatologia Clinica, Cirurgica

e Cosmiatrica

Autor - Osmar Rotta – 2008

Editora: Manoele