ler/dort centro de estudos departamento de saúde do trabalhador – dsat 17/02/2009 vinícius...

55
LER/DORT LER/DORT Centro de Estudos Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT DSAT 17/02/2009 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva Vinícius Moreira Coelho da Silva

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

104 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

LER/DORTLER/DORT

Centro de Estudos Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/200917/02/2009

Vinícius Moreira Coelho da SilvaVinícius Moreira Coelho da Silva

Page 2: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

LER – Lesões por Esforços RepetitivosLER – Lesões por Esforços Repetitivos DORT – Distúrbios Osteo-musculares DORT – Distúrbios Osteo-musculares

Relacionados ao TrabalhoRelacionados ao Trabalho WRMD – Work Related WRMD – Work Related

Musculoskeletal DisordersMusculoskeletal Disorders Cumulative Trauma DisordersCumulative Trauma Disorders DMF – Distúrbios músculo-DMF – Distúrbios músculo-

esqueléticos Funcionaisesqueléticos Funcionais

Page 3: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Conjunto de afecções Conjunto de afecções relacionadas às atividades relacionadas às atividades laborais que acomete músculos, laborais que acomete músculos, fáscias musculares, tendões, fáscias musculares, tendões, ligamentos, articulações, nervos, ligamentos, articulações, nervos, vasos sanguíneos e tegumento.vasos sanguíneos e tegumento.

Page 4: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Atribui-se como subproduto da Atribui-se como subproduto da tecnologia modernatecnologia moderna

1713 – Ramazzini – 1713 – Ramazzini – De Morbis De Morbis Artificum DiatribaArtificum Diatriba – Doença dos – Doença dos Trabalhadores.Trabalhadores.

Século XIX – cãimbras do escrivão Século XIX – cãimbras do escrivão e telegrafista.e telegrafista.

Page 5: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Nas décadas de 60 e 70 aumento Nas décadas de 60 e 70 aumento no número de casos de DORT em no número de casos de DORT em diversas categorias funcionais no diversas categorias funcionais no Japão.Japão.

Na década de 80 Austrália Na década de 80 Austrália apresentou “epidemia” de DORT.apresentou “epidemia” de DORT.

Nos EUA, entre 1981 e 1994 Nos EUA, entre 1981 e 1994 aumento de 14 vezes.aumento de 14 vezes.

Page 6: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

No Brasil a denominação LER foi No Brasil a denominação LER foi adotada pelo INSS em 1987.adotada pelo INSS em 1987.

Denominação limitada pois induz Denominação limitada pois induz que as lesões são sempre que as lesões são sempre causadas por esforços repetitivos.causadas por esforços repetitivos.

Page 7: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Norma técnica do INSS, 1998, Norma técnica do INSS, 1998, “síndrome clínica caracterizada “síndrome clínica caracterizada por dor crônica, acompanhada ou por dor crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas e não por alterações objetivas e que se manifesta principalmente que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores, em e/ou membros superiores, em decorrência do trabalho”decorrência do trabalho”

Page 8: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Entre 1970-1985: 2/10.000Entre 1970-1985: 2/10.000 Entre 1985-1992: 4/10.000Entre 1985-1992: 4/10.000 A partir de 1993 “epidemia”A partir de 1993 “epidemia” 14/10.000, sendo 80-90% 14/10.000, sendo 80-90%

LER/DORTLER/DORT Custo, 1999, R$ 12,5 bilhões/ano Custo, 1999, R$ 12,5 bilhões/ano

empresa e R$ 20 bilhões/ano empresa e R$ 20 bilhões/ano Previdência Social.Previdência Social.

Page 9: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Custo para o trabalhador?Custo para o trabalhador? FinanceiroFinanceiro SocialSocial Relações afetivas e sociaisRelações afetivas e sociais DiscriminaçãoDiscriminação Auto-estima...Auto-estima...

Page 10: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

ETIOLOGIAETIOLOGIA

““Desequilíbrio entre as exigências Desequilíbrio entre as exigências das tarefas e as margens das tarefas e as margens deixadas pela organização do deixadas pela organização do trabalho para que o trabalhador, trabalho para que o trabalhador, durante a atividade, mobilize as durante a atividade, mobilize as suas capacidades dentro das suas suas capacidades dentro das suas possibilidades...”possibilidades...”

Assunção e AlmeidaAssunção e Almeida

Page 11: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

A adoção de novas tecnologias e A adoção de novas tecnologias e métodos gerenciais facilita a métodos gerenciais facilita a intensificação do trabalho que, intensificação do trabalho que, aliada à instabilidade no aliada à instabilidade no emprego, modifica o perfil de emprego, modifica o perfil de adoecimento e sofrimento dos adoecimento e sofrimento dos trabalhadores.trabalhadores.

Page 12: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Fatores biomecânicos e psicossociais Fatores biomecânicos e psicossociais se interatuam na gênese e evolução se interatuam na gênese e evolução do fenômeno músculo-esquelético.do fenômeno músculo-esquelético.

O trabalho repetitivo não está na O trabalho repetitivo não está na gênese somente de doenças osteo-gênese somente de doenças osteo-musculares;musculares;

Transtornos psíquicos podem ocorrer, Transtornos psíquicos podem ocorrer, sem evidência de alterações músculo-sem evidência de alterações músculo-esqueléticas;esqueléticas;

Page 13: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Origem multifatorial – Origem multifatorial – Biomecânicos/OrganizacionaisBiomecânicos/Organizacionais

VibraçãoVibração Posturas estereotipadasPosturas estereotipadas RepetiçãoRepetição Ritmo – falta de repousoRitmo – falta de repouso ForçaForça Compressão mecânica de estruturasCompressão mecânica de estruturas RemuneraçãoRemuneração MobiliárioMobiliário

Page 14: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Origem multifatorial – Origem multifatorial – PsicossociaisPsicossociais

Intenso estresse ocupacionalIntenso estresse ocupacional Monotonia das atividades Monotonia das atividades AnsiedadeAnsiedade DepressãoDepressão

Page 15: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

FATORES BIOMECÂNICOSFATORES BIOMECÂNICOS

FATORES PSICOSSOCIAISFATORES PSICOSSOCIAIS

Page 16: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

HIPÓTESE BIOMECÂNICA:HIPÓTESE BIOMECÂNICA:

Exigência biomecânica superior à Exigência biomecânica superior à capacidade funcional individual capacidade funcional individual

Page 17: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

A biomecânica estuda as reações dos A biomecânica estuda as reações dos tecidos às forças exercidas:tecidos às forças exercidas:

Mecânicas – variação do comprimento, Mecânicas – variação do comprimento, do volume e/ou rupturas;do volume e/ou rupturas;

Fisiológica ou fisiopatológica – Fisiológica ou fisiopatológica – mudança de concentração iônica, mudança de concentração iônica, evolução das características do evolução das características do potencial de ação dos músculos;potencial de ação dos músculos;

Fortemente relacionada com a Fortemente relacionada com a intensidade e pela força das pressões intensidade e pela força das pressões exercidas;exercidas;

Page 18: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Mecanismos de RegulaçãoMecanismos de Regulação

Toda e qualquer Toda e qualquer estrutura estrutura submetida a submetida a sobrecarga tende sobrecarga tende a se lesionar;a se lesionar;

São 4 os São 4 os mecanismos de mecanismos de regulação:regulação:

Alívio do esforço;Alívio do esforço; Alternância de Alternância de

exigências;exigências; Descanso entre Descanso entre

jornadas;jornadas; Hormônio Hormônio

somatotrófico;somatotrófico;

Page 19: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Mecanismos de RegulaçãoMecanismos de Regulação

Hormônio somatotrófico atua durante Hormônio somatotrófico atua durante o sono, com efeito específico sobre os o sono, com efeito específico sobre os tecidos lesionados ao longo do dia, tecidos lesionados ao longo do dia, retirando células mortas e retirando células mortas e reconstruindo a integridade dos reconstruindo a integridade dos tecidos;tecidos;

Dependendo do grau de exigência, Dependendo do grau de exigência, nenhum mecanismo de regulação será nenhum mecanismo de regulação será capaz de evitar a lesão.capaz de evitar a lesão.

Page 20: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Alterações MuscularesAlterações Musculares

A pressão principal é a força e A pressão principal é a força e depende:depende:

Nível de força desejado;Nível de força desejado; Duração da manutenção da Duração da manutenção da

contração;contração; Natureza da contração – estática Natureza da contração – estática

ou dinâmica;ou dinâmica;

Page 21: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Durante a contração, a pressão Durante a contração, a pressão intramuscular aumenta e intramuscular aumenta e comprime os vasos sanguineos comprime os vasos sanguineos intramuscularesintramusculares

Se o nível de força é elevado ou Se o nível de força é elevado ou se contratura estática é se contratura estática é frequente, leva a um déficit de frequente, leva a um déficit de oxigênio, levando à fadiga;oxigênio, levando à fadiga;

Page 22: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Os sintomas da fadiga constituem o Os sintomas da fadiga constituem o primeiro sinal de hipersolicitação primeiro sinal de hipersolicitação muscular;muscular;

A recuperação da fadiga é A recuperação da fadiga é condicionada ao repouso, proporcional condicionada ao repouso, proporcional às pressões sofridas;às pressões sofridas;

Nas contrações dinâmicas, o tempo de Nas contrações dinâmicas, o tempo de anaerobiose é pequeno e as pressões anaerobiose é pequeno e as pressões rítimicas podem favorecer a circulação;rítimicas podem favorecer a circulação;

Page 23: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

O músculo hipersolicitado é local de O músculo hipersolicitado é local de alterações alterações histológicashistológicas (rupturas de (rupturas de miofribilas) e miofribilas) e bioquímicasbioquímicas (liberação de (liberação de substâncias que induzem ao processo substâncias que induzem ao processo inflamatório) e inflamatório) e metabólicasmetabólicas (depleção (depleção do glicogênio, aumento do potássio do glicogênio, aumento do potássio extra e do cálcio intracelulares) levando extra e do cálcio intracelulares) levando à diminuição da força muscular e à diminuição da força muscular e desencadeando o processo de dor desencadeando o processo de dor aguda ou crônica.aguda ou crônica.

Page 24: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Alterações TendíneasAlterações Tendíneas

Sob pressão exagerada o tendão Sob pressão exagerada o tendão de deforma:de deforma:

Tração do músculo;Tração do músculo; Atrito;Atrito; Compressão contra tecidos na Compressão contra tecidos na

passagens das articulações;passagens das articulações;

Page 25: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Forças de tração leva à deformação:Forças de tração leva à deformação: Se a deformação é inferior a 3% e a Se a deformação é inferior a 3% e a

pressão residual nula, a deformação pressão residual nula, a deformação residual é nula – deformação elástica;residual é nula – deformação elástica;

Se é superior a 3% deformação Se é superior a 3% deformação residual existe, por rupturas de fibras residual existe, por rupturas de fibras de colágeno;de colágeno;

Se é entre 9 e 30% pode levar à Se é entre 9 e 30% pode levar à ruptura completa;ruptura completa;

Page 26: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Se a pressão residual persiste, Se a pressão residual persiste, ocorre aumento do nível ocorre aumento do nível deformação;deformação;

Se a pressão é aplicada Se a pressão é aplicada ciclicamente, com tempo de ciclicamente, com tempo de repouso insuficiente, também repouso insuficiente, também aumenta o nível de deformação;aumenta o nível de deformação;

Idade;Idade;

Page 27: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Atrito:Atrito: Ocorre quando há contato dos Ocorre quando há contato dos

tendões com estruturas anatômicas tendões com estruturas anatômicas como ossos e ligamentos;como ossos e ligamentos;

Ex. músculos flexores do punho em Ex. músculos flexores do punho em flexão com ligamento transverso do flexão com ligamento transverso do carpo e em extensão contra os carpo e em extensão contra os ossos do carpo;ossos do carpo;

Page 28: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Compressão:Compressão: Alguns músculos possuem áreas vascularizadas Alguns músculos possuem áreas vascularizadas

e áreas pouco vascularizadas (ex. supra-e áreas pouco vascularizadas (ex. supra-espinhal);espinhal);

As áreas menos vascularizadas são nutridas As áreas menos vascularizadas são nutridas pelo líquido sinovial das articulações adjacentespelo líquido sinovial das articulações adjacentes

A compressão pode ocorrer pelo impacto do A compressão pode ocorrer pelo impacto do supra-espinhal no arco subacromial, limitando a supra-espinhal no arco subacromial, limitando a vascularização destas áreas;vascularização destas áreas;

A compressão frequente poderá levar a A compressão frequente poderá levar a degeneração que se traduz como depósito de degeneração que se traduz como depósito de cálcio e microrupturas de fibras do colágeno.cálcio e microrupturas de fibras do colágeno.

Page 29: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Todos estes mecanismos podem Todos estes mecanismos podem levar a reações inflamatórias que levar a reações inflamatórias que podem levar a aumento de podem levar a aumento de volume dos tecidos que volume dos tecidos que contribuem para o aumento da contribuem para o aumento da pressão nas estruturas pressão nas estruturas adjacentes.adjacentes.

Page 30: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Alterações NeurológicasAlterações Neurológicas

A compressão contra estruturas vizinhas A compressão contra estruturas vizinhas é a principal causa de lesões neurais;é a principal causa de lesões neurais;

Podem ocorrer compressão contra Podem ocorrer compressão contra estruturas ósseas, ligamentares e estruturas ósseas, ligamentares e miotendinosas; ex. síndrome do túnel do miotendinosas; ex. síndrome do túnel do carpo, síndrome do interósseo posterior;carpo, síndrome do interósseo posterior;

Estas compressões levam a alterações Estas compressões levam a alterações histológicas que levam ao aumento de histológicas que levam ao aumento de volume do nervo;volume do nervo;

Page 31: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Dor CrônicaDor Crônica

Diante dos fatores geradores ou Diante dos fatores geradores ou perpetuantes potencialmente lesionáveis, perpetuantes potencialmente lesionáveis, instala-se processo inflamatório primário, instala-se processo inflamatório primário, inflamação neurogênica e hiperatividade inflamação neurogênica e hiperatividade neurovegetativa simpática.neurovegetativa simpática.

A sensibilização dos nociceptores pelas A sensibilização dos nociceptores pelas substâncias algiogênicas, a inflamação substâncias algiogênicas, a inflamação neurogênica e a hiperatividade neurogênica e a hiperatividade neurovegetativa simpática contribuem para o neurovegetativa simpática contribuem para o agravamento e manutenção do ciclo vicioso agravamento e manutenção do ciclo vicioso dor-espasmo-inflamação-espasmo-dor.dor-espasmo-inflamação-espasmo-dor.

Page 32: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

FATORES PSICOSSOCIAISFATORES PSICOSSOCIAIS Alguns pacientes desenvolvem Alguns pacientes desenvolvem

síndromes dolorosas músculo-síndromes dolorosas músculo-esqueléticas não expostos à tarefas esqueléticas não expostos à tarefas com grande esforço físico ou riscos com grande esforço físico ou riscos biomecânicos.biomecânicos.

Importância da organização do trabalho;Importância da organização do trabalho; Levar em consideração características Levar em consideração características

individuais e traços da personalidade.individuais e traços da personalidade.

Page 33: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Teoria de Moon: Aumento Teoria de Moon: Aumento involuntário da atividade involuntário da atividade muscular durante o trabalho, em muscular durante o trabalho, em decorrência das exigências decorrência das exigências impostas pelo trabalho. Noutros impostas pelo trabalho. Noutros trabalhadores, nem mesmo este trabalhadores, nem mesmo este aumento de atividade é aumento de atividade é observado.observado.

Page 34: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Segundo Theorell:Segundo Theorell: Alterações fisiológicas com Alterações fisiológicas com

repercussões orgânicas;repercussões orgânicas; Alterações fisiológicas que Alterações fisiológicas que

influenciam a percepção da dor;influenciam a percepção da dor; Influência das condições Influência das condições

psicossociais que agravam a psicossociais que agravam a percepção da dor.percepção da dor.

Page 35: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Nos quadros de dor crônica a depressão Nos quadros de dor crônica a depressão influencia o eixo adrenocortical e sistema influencia o eixo adrenocortical e sistema hormonal;hormonal;

Trabalhadores submetidos a altos níveis de Trabalhadores submetidos a altos níveis de exigência psicológica aumentam o limiar da dor exigência psicológica aumentam o limiar da dor o que poderá a levar ao desenvolvimento de o que poderá a levar ao desenvolvimento de doença músculo-esquelética com diagnóstico doença músculo-esquelética com diagnóstico tardio;tardio;

Outros, com pequena capacidade de decisão Outros, com pequena capacidade de decisão contribuiria para quadros depressivos o que contribuiria para quadros depressivos o que explicaria baixo limiar de dor, tornando os explicaria baixo limiar de dor, tornando os indivíduos mais sensíveis à dor.indivíduos mais sensíveis à dor.

Riscos de doenças psíquicas não são menores do Riscos de doenças psíquicas não são menores do que os riscos de exposição a fatores físicos.que os riscos de exposição a fatores físicos.

Page 36: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

Lembrar que o trabalhador está sujeito a Lembrar que o trabalhador está sujeito a doenças ocupacionais e não doenças ocupacionais e não ocupacionais.ocupacionais.

Poderá apresentar doença músculo-Poderá apresentar doença músculo-esquelética de origem ocupacional ou esquelética de origem ocupacional ou não ocupacional.não ocupacional.

Algumas doenças sistêmicas podem Algumas doenças sistêmicas podem apresentar manifestações músculo-apresentar manifestações músculo-esqueléticas.esqueléticas.

Nestes caso, estabelecer se há Nestes caso, estabelecer se há agravamento dos sintomas com as agravamento dos sintomas com as atividades laborais.atividades laborais.

Page 37: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Classificação de Classificação de SchillingSchilling Grupo I – Doenças em que o trabalho é causa Grupo I – Doenças em que o trabalho é causa

necessária, tipificadas pelas doenças profissionais, necessária, tipificadas pelas doenças profissionais, stricto sensustricto sensu, e pelas intoxicações agudas de origem , e pelas intoxicações agudas de origem ocupacional. EX. Silicose.ocupacional. EX. Silicose.

Grupo II – doenças em que o trabalho pode ser um fator Grupo II – doenças em que o trabalho pode ser um fator de risco, contributivo, mas não necessário, de risco, contributivo, mas não necessário, exemplificadas pelas doenças comuns, mais frequentes exemplificadas pelas doenças comuns, mais frequentes ou mais precoces em determinados grupos ocupacionais ou mais precoces em determinados grupos ocupacionais e para as quais o nexo causal é de natureza e para as quais o nexo causal é de natureza eminentemente epidemiológica. Ex. HAS, neoplasias.eminentemente epidemiológica. Ex. HAS, neoplasias.

Grupo III – Doenças em que o trabalho é provocador de Grupo III – Doenças em que o trabalho é provocador de distúrbio latente, ou agravador de doença já distúrbio latente, ou agravador de doença já estabelecida ou preexistente, ou seja, concausa. Ex. estabelecida ou preexistente, ou seja, concausa. Ex. doenças alérgicas de pele e distúrbios mentais. doenças alérgicas de pele e distúrbios mentais.

Page 38: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Classificação de Classificação de SchillingSchilling I - Trabalho como causa I - Trabalho como causa

necessárianecessária

II – Trabalho como fator II – Trabalho como fator contributivo, mas não contributivo, mas não necessárionecessário

III – Trabalho como III – Trabalho como provocador de distúrbio provocador de distúrbio latente, ou agravador de latente, ou agravador de doença já estabelecidadoença já estabelecida

Intoxicação por chumboIntoxicação por chumbo SilicoseSilicose Doenças profissionaisDoenças profissionais

Doença coronarianaDoença coronariana Doenças do aparelho Doenças do aparelho

locomotorlocomotor CâncerCâncer Varizes dos membros Varizes dos membros

inferioresinferiores

Bronquite crônicaBronquite crônica Dermatite de contato Dermatite de contato

alérgicaalérgica AsmaAsma Doenças mentaisDoenças mentais

Page 39: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Portaria /MS nº 1339/1999 Lista de Portaria /MS nº 1339/1999 Lista de Doenças Relacionadas ao TrabalhoDoenças Relacionadas ao Trabalho

Grupo VI da CID 10 – Doenças do Grupo VI da CID 10 – Doenças do sistema nervoso;sistema nervoso;

Grupo XIII da CID 10 – Doenças do Grupo XIII da CID 10 – Doenças do sistema Ósteo-muscular e do tecido sistema Ósteo-muscular e do tecido conjuntivo;conjuntivo;

Grupo V – Transtornos mentais e do Grupo V – Transtornos mentais e do comportamento;comportamento;

Page 40: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Diagnóstico da doença do paciente: Diagnóstico da doença do paciente: anamnese, exame físico, exames anamnese, exame físico, exames complementares; anamnese ocupacional;complementares; anamnese ocupacional;

Diagnóstico etiológico – Existe nexo?Diagnóstico etiológico – Existe nexo? Direcionar o raciocínio baseado na Direcionar o raciocínio baseado na

história clínica, e busca de fatores história clínica, e busca de fatores propiciadores da ocorrência das propiciadores da ocorrência das LER/DORT, na organização do trabalho e LER/DORT, na organização do trabalho e na avaliação de como o trabalhador na avaliação de como o trabalhador executa suas tarefas.executa suas tarefas.

Page 41: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Diagnóstico da DoençaDiagnóstico da Doença

Diagnóstico é clínico e o exame Diagnóstico é clínico e o exame físico é fundamental.físico é fundamental.

Sintomas mais comuns: dores, Sintomas mais comuns: dores, parestesia, edema, fadiga, perda parestesia, edema, fadiga, perda de força e/ou perda do controle de força e/ou perda do controle do movimento, sudorese do movimento, sudorese excessiva, alodínea.excessiva, alodínea.

Geralmente queixas múltiplas.Geralmente queixas múltiplas.

Page 42: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

O início dos sintomas é insidioso, O início dos sintomas é insidioso, predominando no final da jornada de predominando no final da jornada de trabalho e intermitentes.trabalho e intermitentes.

Posteriormente dor intermitente Posteriormente dor intermitente durante a jornada de trabalho.durante a jornada de trabalho.

Evolui para dor durante a jornada de Evolui para dor durante a jornada de trabalho e que permanece mesmo no trabalho e que permanece mesmo no fim da jornada e nos períodos de fim da jornada e nos períodos de descanso entre as jornadas e com descanso entre as jornadas e com esforços físicos mínimos no trabalho esforços físicos mínimos no trabalho e/ou na residência ou atividades lúdicas.e/ou na residência ou atividades lúdicas.

Page 43: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

A dor pode se manifestar com episódios A dor pode se manifestar com episódios agudos ou como dor crônica.agudos ou como dor crônica.

Pode ser localizada, referida ou Pode ser localizada, referida ou generalizada, superficial ou profunda, de generalizada, superficial ou profunda, de origem somática, neuropática e/ou origem somática, neuropática e/ou psicogênica.psicogênica.

Se resultante de estruturas profundas, é Se resultante de estruturas profundas, é vaga e descrita como peso, pressão, vaga e descrita como peso, pressão, queimor, latejamento ou tensão queimor, latejamento ou tensão exagerada.exagerada.

Page 44: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Exame físico:Exame físico: Avaliar existência de doenças Avaliar existência de doenças

sistêmicas associadas;sistêmicas associadas; Avaliar estado psíquico;Avaliar estado psíquico; Pedir ao paciente para simular o Pedir ao paciente para simular o

movimento ou movimentos durante a movimento ou movimentos durante a jornada de trabalho, dando-se ênfase jornada de trabalho, dando-se ênfase aos movimentos que possivelmente aos movimentos que possivelmente gerem o quadro clínico referido;gerem o quadro clínico referido;

Page 45: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Realizar testes irritativos mio-Realizar testes irritativos mio-tendinosos e pesquisa específica para tendinosos e pesquisa específica para quadros sugestivos de síndromes quadros sugestivos de síndromes compressivas dos nervos periféricos.compressivas dos nervos periféricos.

Avaliação de edemas, sinovites, Avaliação de edemas, sinovites, amplitude de movimentos, amplitude de movimentos, contraturas musculares, atitudes contraturas musculares, atitudes antálgicas, sudorese, pontos gatilho...antálgicas, sudorese, pontos gatilho...

Page 46: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Exames complementares:Exames complementares: RadiografiasRadiografias Ultra-sonografiaUltra-sonografia Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada Ressonância magnéticaRessonância magnética Cintilografia ósseaCintilografia óssea EletroneuromiografiaEletroneuromiografia

Page 47: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Lembrar que a clínica continua Lembrar que a clínica continua sendo soberana. Não se substitui sendo soberana. Não se substitui a análise clínica cuidadosa por a análise clínica cuidadosa por nenhum exame complementar.nenhum exame complementar.

Procurar fazer diagnóstico Procurar fazer diagnóstico preciso, evitando-se os preciso, evitando-se os inespecíficos.inespecíficos.

Page 48: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Diagnóstico Diagnóstico OcupacionalOcupacional Correlacionar o diagnóstico clínico com as Correlacionar o diagnóstico clínico com as

atividades do trabalho como força, posturas atividades do trabalho como força, posturas inadequadas, vibração, repetitividade. inadequadas, vibração, repetitividade.

Quanto de força um indivíduo pode suportar? Quanto de força um indivíduo pode suportar? Qual o critério de repetitividade? Quanto Qual o critério de repetitividade? Quanto tempo o indivíduo suporta posturas tempo o indivíduo suporta posturas inadequadas?inadequadas?

Avaliação de fatores psicossociais relacionados Avaliação de fatores psicossociais relacionados ao trabalho como monotonia, metas a serem ao trabalho como monotonia, metas a serem cumpridas, pressão da chefia, competição cumpridas, pressão da chefia, competição entre colegas de trabalho, relacionamento com entre colegas de trabalho, relacionamento com clientes...clientes...

Correlacionar com fatores ergonômicos, Correlacionar com fatores ergonômicos, organizacionais e psicossociais.organizacionais e psicossociais.

Page 49: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

TRATAMENTOTRATAMENTO

Quanto mais precoce o diagnóstico, Quanto mais precoce o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento. mais eficaz será o tratamento.

Deverá o paciente se afastar do Deverá o paciente se afastar do trabalho, ou somente troca de trabalho, ou somente troca de função?função?

Avaliar possíveis mudanças Avaliar possíveis mudanças ergonômicas e organizacionais.ergonômicas e organizacionais.

Evitar que evolua para quadro de dor Evitar que evolua para quadro de dor crônica e quadros psíquicos crônicos.crônica e quadros psíquicos crônicos.

Page 50: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Participação de equipe Participação de equipe multidisciplinar, inclusive dos multidisciplinar, inclusive dos profissionais da empresa.profissionais da empresa.

Realizar o tratamento específico.Realizar o tratamento específico. Tratamento cirúrgico está indicado?Tratamento cirúrgico está indicado? Retornar ao trabalho o mais precoce Retornar ao trabalho o mais precoce

possível, evitando-se o agravamento possível, evitando-se o agravamento de danos psicossociais.de danos psicossociais.

Page 51: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

REABILITAÇÃOREABILITAÇÃO

Baseada na capacidade funcional após Baseada na capacidade funcional após a realização do tratamento.a realização do tratamento.

Ajudar o paciente quanto às sua Ajudar o paciente quanto às sua inseguranças, incertezas e medos.inseguranças, incertezas e medos.

Ressocialização familiar e no trabalho.Ressocialização familiar e no trabalho. Retorno gradual às atividades Retorno gradual às atividades

laborais, segundo sua capacidade laborais, segundo sua capacidade laboral.laboral.

Page 52: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

PROFILAXIAPROFILAXIA

Preparar o trabalhador para a tarefa;Preparar o trabalhador para a tarefa; Eliminar fatores de dificuldade na Eliminar fatores de dificuldade na

realização de tarefas;realização de tarefas; Reduzir o esforço manual na execução Reduzir o esforço manual na execução

da tarefa;da tarefa; Acertar a postura do trabalhador ao Acertar a postura do trabalhador ao

executar a tarefa;executar a tarefa; Eliminar as fontes de compressão Eliminar as fontes de compressão

mecânica de estruturas delicadas;mecânica de estruturas delicadas;

Page 53: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Eliminar movimentos desnecessários: Eliminar movimentos desnecessários: automatizar as tarefas de altíssima automatizar as tarefas de altíssima frequência com padrão único de frequência com padrão único de movimento;movimento;

Promover rodízio de tarefas;Promover rodízio de tarefas; Instituir pausas de recuperação;Instituir pausas de recuperação; Reduzir a vibração das ferramentas Reduzir a vibração das ferramentas

e/ou controlar o tempo de ação de e/ou controlar o tempo de ação de ferramentas vibratórias;ferramentas vibratórias;

Page 54: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

Ginásticas de distensionamento e Ginásticas de distensionamento e compensatórias;compensatórias;

Seleção médica, de robustez, Seleção médica, de robustez, antropométrica e de habilidade;antropométrica e de habilidade;

Preparação muscular;Preparação muscular; Exames periódicos criteriosos;Exames periódicos criteriosos; Eliminar fatores organizacionais que Eliminar fatores organizacionais que

poderiam a levar a agressões poderiam a levar a agressões psicossociais.psicossociais.

Page 55: LER/DORT Centro de Estudos Departamento de Saúde do Trabalhador – DSAT 17/02/2009 Vinícius Moreira Coelho da Silva

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

Ergonomia Aplicada ao Trabalho – Hudson de Araújo Ergonomia Aplicada ao Trabalho – Hudson de Araújo CoutoCouto

Diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e Diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e fisiopatologia das LER/DORT – Ministério da Saúde.fisiopatologia das LER/DORT – Ministério da Saúde.

LER/DORT – Dilemas, polêmicas e dúvidas – Ministério LER/DORT – Dilemas, polêmicas e dúvidas – Ministério da Saúdeda Saúde

Doenças Ósteo-musculares Relacionadas com o Doenças Ósteo-musculares Relacionadas com o Trabalho: Membro superior e Pescoço – Alda Ávila Trabalho: Membro superior e Pescoço – Alda Ávila Assunção e Ildeberto Muniz deAlmeida -in Patologia do Assunção e Ildeberto Muniz deAlmeida -in Patologia do Trabalho – René MendesTrabalho – René Mendes

Doenças relacionadas ao trabalho – Manual de Doenças relacionadas ao trabalho – Manual de procedimentos para os Serviços de Saúde – Ministério procedimentos para os Serviços de Saúde – Ministério da Saúdeda Saúde

Distúrbios ósteo-musculares relacionados ao trabalho Distúrbios ósteo-musculares relacionados ao trabalho Cumulative trauma disorders – Yeng, L.T. et al – in Dor Cumulative trauma disorders – Yeng, L.T. et al – in Dor músculo-esquelética Revista de Medicina.músculo-esquelética Revista de Medicina.