lÊnin - sua vida e sua obra (13)

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  • 8/3/2019 LNIN - SUA VIDA E SUA OBRA (13)

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    importantes questes era a da unio das Repblicas ; que , "dacorreta soluo dste' pro blem a depen dia a organiz ao ul ter iorde nosso apa relho de E st ad o" . E m f i n s d e d e z e m b r o d e 1 9 2 2 , n o X C o n g r e s s o d o sS o vi et es d a R s si a e n o I C o n g r e s s o d o s S o v ie te s da U . R . S . S . ,foi adotada , por proposta de Lnin e Stl in , a resoluo his -tr ica sobre a unio voluntria dos povos sovit icos num sE s t a d o : a U n i o d a s R e p b l i c a s S o ci a li st a s S o v i ti c a s ( U . R .S . S . ) .

    Lnin no assis t iu a sses congressos . Preparava suainterveno para o X Congresso dos Sovietes da Rssia ; redigirao p l a n o d o i n f o r m e s o b r e a a t i v i d a d e d o G o v e r n o e p l a n t i n h ac o r r e s p o n d n c i a s o b r e a s s u n t o s d e E s t a d o . M a s , p o u c o d e p o i s ,n o v a m e n t e s e a g r a v o u s u a s a d e .

    1 2 d e d e z e m b r o d e 1 9 2 2 f o i o l t i m o d i a e m q u e L n i nt r a b a l h o u n o g a b i n e t e q u e o c u p a v a n o K r e m l i n .Na agenda de seus secretr ios consta , sbre este dia :" E m 1 2 d e d e z e m b r o , p e l a m a n h , V l a d i m i r I l i t c h c h e g a d eGo rki e passa em seu gab inete de t rabalho, s 1 1 ;1 5 hs . N odem ora mu ito e entra nos ' seus apose ntos . V ol ta ao m eio dia ,recebe Tsiu rup a e f ica com le a t s 2 horas d a tard e . s2 horas deixa o gabinete , sem dar nenhuma determinao paraa tard e . ta rde : Vlad im ir I l i tch est no seu gabinete desde s 5 ; 3 0 h s . F a l o u p e l o t e l e f o n e d u r a n t e a l g u n s m i n u t o s . s6 ; 4 5 h s v e m D z e r j i n s k i . s 7 ; 4 5 h s , u m c o l a b o r a d o r d oC o m i s s a r i a d o d o C o m r c i o E x t e r i o r ; V l a d i m i r I l i t c h v o l t a p a r ac a s a s 8 ; 1 5 h s " .A e n f e r m i d a d e n o e n f r a q u e c e r a a v o n t a d e d e L n i n ,sua energia , sede inext inguvel de t rabalho. So numerosasas questes que o apaixonam. No dia 13 de dezembro di ta

    uma carta a Stlin para a assemblia plenria do ComitCentral , car ta onde se pronuncia resolutamente pela manutenod o m o n o p l i o d o c o m r c i o e x t e r i o r . A B u c r i n , q u e p r o p u n h aa supresso de ta l monoplio , le es t igmatiza como um defen-sor dos especuladores , dos "nepmen" , dos culaques .() Lnin, t. XXVII, pg. 378, ed. russa.

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    A assemblia plenria do Comit Central, que se realizavasbre a direo de Stlin adotou uma resoluo de acordo comas indicaes de Lnin e repeliu resolutamente os ataques contraa in tegr id ad e d o mon op l io d o comrcio exter ior .

    Tendo-se agravado o estado de sade de Lnin, os mdi-cos prescreveram-lhe repouso absoluto. Nos dois ou trs diasanteriores sua partida eventual de Moscou, recebe em casaos camaradas; dita cartas, expede ordens, toma diversas provi-dncias para que lhe sejam enviados l ivros. Lnin no gostavade falar de sua doena e quase nunca se queixav a d ela. M as,desta feita, diz que se sente pior, que no tinha dormido noite . Ele se dava conta da gravidade de seu estado de sade.Em 15 de dezembro, escreveu a Stl in : "Acabei de l iquidarmeus negcios, e agora posso partir tranquilo. . . Resta um, quemuito me inquieta: a impossibilidade em que me encontrode intervir no Congresso dos Sovietes, Tera-feira terei a visitados mdicos e ento decidiremos se haver a menor "chance"de eu poder usar da palavra. Renunciar a isto seria, para mim,muito incmodo, para no dizer outra coisa. O plano de meudiscurso, j o tenho pronto h vrios dias. Proponho, por-tanto, sem que se interrompam os preparativos tendo em vistaoutro informante, me seja reservada, at quarta-feira, a possi-bilidade de eu mesmo intervir, possivelmente com um discursosensivelmente me nor que o de hbito, por exem plo, umdiscurso de trs quartos de ho ra . Este discurso no pre judicarem nada o de meu suplente (quem quer que seja o informanteque vocs tenham des ign ado ), e creio seria 'til do po ntode vista poltico, como tambm do ponto de vista pessoal, jque afastaria o pretexto de uma grande agitao" .

    Mas nova crise no permitiu que Lnin usasse da palavrano Congresso dos Sovietes. Sua partida para Gorki foi adiada.O Partido, todos os trabalhadores sentiram a enfermidadede Lnin como uma grande dor pessoal . Todos viviam naangstia, temendo pelos dias do chefe to querido.

    Mas, mesmo gravemente enfermo, Lnin continuou atrabalhar pela revoluo, em benefcio da ptria socialista, qual dera tdas as suas foras, toda a sua vida..323

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    Nos dois primeiros meses de 1923 fz-se sentir uma certamelhora no estado de sade de Lnin. Foi ento, que escreveuuma srie de art 'gos de grande importncia: no dia 2 dejaneiro dita as "Pginas de Dirio"; em 4 e 6 de janeiro,"D a Coo pera o" ; em 9, 13, 19, 22 e 23 de janeiro, "C om oReorganizar a Inspeo Operria e Camponesa" ; em 16 e 17de janeiro, "A Propsito de No ssa Rev olu o" ; em 2 , 4 , 5 ,6, 1 9 de fevereiro, "Mais Vale Menos, Porm Melhor" .Lnin tinha o hbito de escrever, le mesmo, seus artigos.A estcngrafa a quem ditou o art igo "Mais Vale Menos,Porm Melhor" , consignava, a 6 de fevereiro: "Ao percorrero artigo, Vladimir Ilitch fz digresses; falou de seu velhohbito de escrever, em vez de ditar; disse que, agora, compre-endia porque os estengrafos no o satisfaziam: estava habi-tuado a ver seu manuscrito, a deter-se, a refletir nos trechosdifceis onde "se enredava" , a andar pelo quarto ou, mesmo,a sair para uma volta na rua; que ainda agora era tentado,muitas vzes, a pegar o lpise, le prprio, escrever, ou corri-gir os originais . Reco rdou um dia de 1 9 1 8 quando tentavaditar um art igo ao taqugrafo; lembrou como, sentindo que"se enredava" e , tomado de emoo, havia "precipitado suaconcluso" a uma velocidade "incrvel" , o que o levou aqueimar todo o manuscri to. Depois , escreveu de prprio punho" O R enega do Kau tski" , obra que o d eixou sat isfei to" .

    Em seus ltimos artigos Lnin fz o balano do trabalhorealizado durante os anos da revoluo. Todas as questesessenciais da revo luo ditadura do proletariado, apa relhodo Estado, poltica econmica, atitude diante dos camponeses,defesa do pas , pol tica exterior , unidade do Part ido sonovamente analisadas por le .Ainda uma vez assinala, com nfase, nesses artigos, apossibilidade do tr iunfo do socialismo em nosso pa s . ARepblica* sovitica, declara, tem "tudo o que necessriopara construir a sociedade socialista integral". Indica ainda,e mais uma vez, a importncia que se deve atribuir indstriapesada como base material fundamental do socialismo. A tarefado Partido a de "saltar do miservel cavalo do campons,do "mujique" , do cavalo das economias adaptadas a um pas.324

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    agrrio arruinado, para o cavalo que o proletariado procura eno pode deixar de procurar para le, o da grande indstriamecnica, da eletrificao, da central hidreltrica do Volcov,etc . " OLnin ensinava *que so men te uma p odero sa indstriapesada podia ser base slida para assegurar a independnciae aumentar a capacidade defensiva do Estado sovitico.Diversas vzes Lnin indicou, e o Partido bolcheviquesempre se ateve a essas indicaes, que a classe operria podee deve construir o socialismo em aliana com o campesinato.A N . E . P . foi insti tuda, justamente, para assegurar , a parti -cipao do camp esinato na construo do socialism o. Ficav apor decidir um problema de grande envergadura terica eprtica, a saber: como, por que caminhos e me ;os se pode,em aliana com o campesinato, construir o socialismo? A quedevemos apegarmo-nos para assegurar a participao do cam-pesinato na construo da sociedade socialista? Nos seus lti-mos artigos, d Lnin soluo genial questo, formulandoo plano cooperativo para jazer o campesinato participar daconstruo do socialismo.

    Nos quadros do regime sovit ico, a cooperao, emgeral, e a cooperao agrcola, em particular, que constitui,segundo Lnin, o meio de passagem das pequenas exploraesindividuais s grandes associaes camponesas de produo.A implantao dos princpios cooperativos, inicialmenteno domnio da venda, depois no da produo agrcola: tal o caminho acessvel e compreensvel aos milhes de camponesespara faz-los participar da construo socialista."O poder do Estado sobre os principais meios de produ-o, o, po der do Est ado em mos- do proletariado , a aliana

    dste proletariado com os milhes e milhes de pequenos enfimos camponeses, assegurada a direo do campesinato porste proletariado, no est a escrevia Lnin tudo o que necessrio para que possamos, com a cooperao, unicamentecom a cooperao, que chamvamos anteriormente de mercanti le que, em certos aspectos, temos o direito de cham-la, assim,() Lijin, t. XXVII, pig. 417, ed. russa.

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    a i n da h o j e, so b a N . E . P . , n o e st a t u d o o q u e necessi io para que possamos construir a sociedade social is taintegral ? N o a inda a construo da so ciedade socialis ta, mas tudo o que se faz necessrio e sufic iente para constru - la . " e 'a unidade de nosso Part ido, for ta lecer a discipl inano Pr t ;do e no Estado, aperfeioar , por todos os meios , oa p a r e l h o d o E s t a d o s o v i t i c o .(*) Lnin, t. XXVII, pg. 392, ed. russa.

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    At o ms de maio, no se fez sentir nenhuma melhorasensvel na sade de Lnin. Em meados dsse ms, foi letransferido para Gorki . A , na segunda metade de julho,comeou n ovamen te a melh orar .A 19 de outubro de 1923, Lnin estve, por algumas horas,em Moscou. Veio a seus aposentos, passou os olhos pela saladas reunies, entrou em seu gabinete de trabalho, no Kremlin,percorreu de automvel as ruas centrais da capital, visitou aExposio Agrcola e regressou a Gorki .Foi a lt ima viagem de Lnin a Moscou.A 21 de janeiro de 1924, s 6 horas da noite, sem queningum o esperasse, declarou-se uma crise aguda de suamolstia. Lnin ficou inconsciente. s 6;50 hs da noite, morriaem Gorki , vi t imado por uma hemorragia cerebral .Tinha morrido aqule "que encarnava tda a RevoluoRussa, que a havia trazido na cabea, que a preparara, que arealizara e salvara: Lnin, um dos maiores conquistadores daHistria , e sem dvida e de longe, o mais puro; o homemque, at agora, mais fz pelos ho m ens " . (Ba rbu sse. )A morte de Lnin, chefe e educador, foi um golpe terrvelpara o Partido, a classe operria, as massas populares de nossopas , os t rabalhadores de todo o mundo.A morte de Lnin despertou a alegria no campo dosimperialistas: pensavam que, sem Lnin, pereceria a ditadurado proletariado. A morte de Lnin deu asas, tambm, quelesque desejavam desviar o Part ido do caminho que le t raara:acreditavam que, morto Lnin, poderiam desbolchevizar oP ar t id o d e L n in .Os inimigos equivocaram-se cruelmente. No levavamem conta que Lnin colocara em mos de seu Part ido umaarma invencvel seu pensamento intrpido e luminoso, aarma do leninismo. Lnin inculcara no Part ido seu dioardente ao regime burgus, sua vontade de ferro que visava d estruio dste regim e e a funda r o com unis m o. Ln*nensinara ao Partido a no temer as dificuldades, a no ceder fadiga, ao desnimo, s hesitaes. noite de 21 para 22 de janeiro reuniu-se em assembliaplenria o Comit Central . No dia 22, o Comit Central

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    dirigiu ao Partido, a todos os trabalhadores, um comunicadoanunciando a, mo rte de Lnin .Dizia-se, nesta mensagem:

    "A 21 de janeiro o camarada Lnin chegou ao termo desua existncia. morto o homem que fundou o nosso Partido, temperadocomo ao; que o edificou, ano a ano, que o dirigiu, sob os golpesd tzarismo, que o instruiu e tornou aguerrida na luta semquartel contra o r traidores da classe operria, contra os inde-cisos, os hesitantes, os trnsfugas. morto o hom em sob cujadireo os bolcheviques, formad os em colunas indestrutveis,bat

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    > mesmo tempo, apon tar e aproveitar o menor detalhe; sabiaatacar furiosamente, quand o necessrio, e recitar, se fosse pre-ciso, a fim de preparar nova ofensiva. Ignorava as frmulasestratificadas: no havia anteparos diante de seus olhos inteli-gentes, a os quais nada escapava, porque foi um chefe nascidodo exrcito do proletariado,m o gnio da classe operria".De 21 a 23 de janeiro, os membros do Comit Centraldo Partido, com Stlin frente, os membros do Governo, asd elegaes ao I I Con gresso d os S ovietes da U . R . S . S . e d asorganizaes operrias de Moscou vieram a Gorki . A chega-

    vam, tambm, os camponeses das aldeias vizinhas.N o dia 23 de janeiro, s 10 hs da ma nh, levou-se oesquife, com os despojos de Lnin, para a estao de Gerassi-movo, e a 1 hora da tarde o comboio fnebre chegava estaod e M o s c o u .Nos ombros de seus mais prximos amigos e camaradas,atravs de filas de bandeiras e de centenas de milhares dehomens formando alas , o esquife de Lnin foi t ransportado Sala das Colunas na Casa dos Sindicatos. D ura nte quatro dias,de 23 a 27 de janeiro, apesar do frio rigoroso, centenas demilhares de operrios e camponeses, soldados vermelhos e* empregados, delegaes de Moscou e outras cidades e delega-es operrias dos pases capitalistas, desfilaram na Sala dasColunas para prestar as lt imas homenagens ao chefe.

    s 9 horas da manh de 27 de janeiro, o cadver deLnin foi transferido da Casa dos Sindicatos para a PraaVerm elha, ond e o po vo deu o lt imo adeus a seu chef e. s4 horas da tarde, ao som de uma marcha fnebre e dos milharesde sirenes das fbricas, do rimbombar dos canhes, o esquifede Lnin era depositado no Mausolu.Para al i , para a Praa Vermelha, para o Mausolu, quede todas as partes do mundo afluem milhes de homens paragravar na memria e no corao, a gloriosa imagem do gniod a h u man id ad e L n in .

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    N o dia das exquias, o prole tariado internacional decidiuparalisar o t rabalho, durante cinco minutos. Automveis etrens detiveram-se, o trabalho foi interrompido nas fbricas.Foi assim que os trabalhadores do mundo inteiro, em suasuprema afl io, homenagearam o pai e educador, seu melhoramigo e d efen sor L n in . /A classe operria da Unio Sovitica reagiu morte deLnin agrupando-se ainda mais estrei tamente em torno doPart ido leninista .A morte do chefe mostrou quanto o nosso Part ido seencontrava prximo das massas operrias, quanto lhes era caroo P ar t id o d e L n in . Novamen te se viu af lu rem p ara o P ar t id odezenas de milhares de operrios . Num curto perodo, maisd e 240 . 000 op err ios in corp oraram-se s f i le i ras d o P ar t id obolchevique. Para elas se dirigiam todos os que estavam dis-postos a dar a vida pela causa do Partido, pela causa de Lnin.Foi o recru tamen to L n in . ago ra Stlin quem conduz .a band eira de Lnin pa ralev-la mais longe: Stlin, o melhor filho do Partido bolche-vique, o digno sucessor, e grande continuador da obra deL n in . I

    E m 26 de janeiro de 1924 realizou-se a sesso fnebre doII Congresso dos Sovietes da U . R . S . S . difci l expressar, em palavras, a ateno emocionante com a qual o Congresso ouviuas palavras de Stlin. J na aurora da funda o do Parti dobolchevique, a vida e a atividade de Lnin e de Stlin setinham fundido na luta pela causa 3 a Revoluo. Stlin, fieldiscpulo e companheiro de armas de Lnin, continua a obraimortal de Lnin.O discurso de Stlin foi de um excepcional poder deexpresso . Em n om e do Part ido, Stl in fz ste juram ento:"Ns, comunistas, somos pessoas de uma tmpera espe-cial . Somos feitos de uma trama especial . Somos os que for-mam o exrcito do grande estrategista proletrio, o exrcito docamarada Ln in. N ad a h mais elevado que a honra de per-tencer a sse exrcito. Nada h mais elevado que o ttulo demembro do Part ido, cujo fundador e chefe o camaradaLnin. . . .530

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    Ao deixar-nos, o camarada Lnin legou-nos o dever deconservar bem alto e manter em tda a sua pureza o grandettulo de membro do Partido. Ns te juramos, camarada Lnin,que cump riremos com honra Jste teu man dato!...Ao deixar-nos, o camarada Lnin legou-nos o dever dezelar pela unidade de nosso Partido como pelas pupilas denossos olhos. Ns te juramo s,' cama rada Lnin, que cump ri-remos com honra tambm ste teu mandato!...Ao deixar-nos, o camarada Lnin legou-nos o dever desalvaguard ar e fortalecer a ditadura do proletariado. Ns tejuramos, camarada Lnin, que no pouparemos esforos paracumprir com honra tambm ste teu mandato!...Ao deixar-nos, o cama rada Lnin legou-n os o dever deconsolidar, com to das as nossas foras, a aliana dos operriose camp oneses... Ns te juramo s, cama rada Lnin, que cum-priremos com honra, igualm ente, ste teu man dato!...O Camarada Lnin falava-nos insistentemente na neces-sidade de uma aliana voluntria e livre entre os povos denosso,-pas, da necessidade da colaborao fraternal entre lesdentro do marco da Unio Sovitica.Ao deixar-nos, camarada Lnin legou-nos o dever dereforar e estender a Unio das Repb licas Soviticas. Nste juramos, camarada Lnin, que cumpriremos com honratamb m ste teu ma ndato!...Muitas vzes Lnin nos indicou que o fortalecimento doExrci to Vermelho e seu aperfeioamento so uma das tarefasmais importantes de nosso Partido. . . Juramos, poi$, camarada,no jpoupar esforos para fortalecer nosso Exrci to Vermelho,n ossa M arin h a Vermelh a . . .Ao deixar-nos, o camarada Lnin legou-nos o dever deperma necermos fiis aos princpios da Internacional Com u-nista. Ns te juramos, camarada Lnin, que no pouparemosnossas vidas para fortalecer e amp liar a unio d.os trabalhadoresde todo o mundo, a Internacional Comunista."

    Tal foi o juramento do Part ido bolchevique a seu chefe,Lnin, que viver pelos sculos afora . Ao olh arem o camin h o() Lnin: Obras Escolhidas, t. I, pgs. 23-28, Rio, EditorialVitria, 1955. .331

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    percorrido, os bolcheviques podem declarar com orgulho: stejuramento foi cumprido com honra.* * *

    Lnin consagrou sua vida, tda ela, at o ltimo dia, libertao dos operrios e camponeses do jugo do capital, dopoder dos capitalistas e dos grandes latifundirios cons-truo do social ismo.A vida e a atividade de Lnin confundem-se com a ativi-dade do grande e herico Part ido*bolchevique, do qual of u n d a d o r .Lnin era o gnio da revoluo. Nas batalhas sociais maisagudas da nova poca, poca das guerras e das comoes revo-lucionrias, Lnin marchava frente das massas populares.Foi sob sua direo que a Grande Revoluo Socialista deO u t u b ro t ri u nf o u na U . R . S . S . E s ta r e vo l u o m a r c o u um areviravolta radical na Histria universal da humanidade, umareviravolta do velho mundo, do mundo capitalista, para onovo mundo, o mundo social ista .A revoluo bolchevique foi a primeira a arrancar aprimeira centena de milhes de homens das tenazes da primeiraguerra imperial ista mundial , do inferno do imperial ismo . Asrevolues futuras, indicava Lnin, retiraro tda a huma-nidade das guerras imperialistas e do mundo capitalista."T em os o direito de ser orgulh osos e felizes, escreviaLnin ppis somos os primeiros a enterrar, num canto doglobo, esta bsta feroz que o capitalismo, que inundou terra de sangue, reduziu a humanidade fome e selvageria,e que morrer infal ivelmente e muito em breve, por maismonstruosamente ferozes que sejam as manifestaes do exter-ior que acompanha sua agonia."Lnin o genial dirigente do Partido bolchevique, o chefee o educador da classe operria. D irige nte de rvo tipo, sim-ples e modesto, intimamente ligado s massas por milhares devnculos, chefe das novas massas simples e comuns que formamas "baixas camadas" mais profundas da humanidade, camadasque se levantaram em luta por sua libertao. , tambm, o

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    maior gnio de todos os tempos e de todos os povos, apetre-chado de toda a riqueza da cincia e da Cultura humanas eque manejou com perfeio a arma todo-poderosa do prole-tariado, o marxismo revolucionrio.Lnin fazia repousar sua atividade revolucionria para areorganizao da sociedade humana sobre a base grantica domarxismo. Ele assimilara tda a r ica substncia do marxismo."Lnin foi e continua a ser disse Stlin o discpulo maisfiel e mais conseqente de Marx e Engels, que se apia intei-ramente e sem reservas nos princpios do marxismo."Com piedoso carinho foi que Lnin estudou cada palavra

    e cada pensamento dos fundadores do comunismo cientfico.Est igmatizou com fra e paixo os que queriam pregar a"l iberdade de cr t ica" em referncia teoria marxista , parafazer passar, sob esta bandeira, as idias burgu esas. De nun ciouinplacvelmente os que, em palavras, juravam fidelidade aM arx e Engels , mas que, na prtica, t raam o ma rxism o. Lnindefendeu e restabeleceu, honrando-as, as concepes autnticasde Marx e Engels, depurando as idias marxistas de todas asfalsificaes oportuhistas.Ao mesmo tempo, Lnin assinalou diversas vzes, que omarxismo no um dogma, mas um guia para a ao; que" necessrio impulsionar a teoria marxista, desenvolv-la emtodas as direes. Dizia que era necessria uma elaboraoindependente da teoria de Marx, gois esta teoria oferece, to--smente, teses diretoras de ordem geral, que so aplicadas,n o 'particular, de modo diverso na Inglaterra e na Frana, naFrana de outro mo do que na Alemanha, na Ale m anh a diferen-temente que na Rssia". No preciso defender-se as velhassolues do marxismo, ensinava, quando a situao se modi-

    ficou e reclama novas solues. necessrio saber-se empregaros processos marxistas de investigao para se analisarem asnovas condies histricas, a situao nova.E Ln in ste corifeu da cincia, ste m estre insuperadoda dialtica materialista derrubava deliberadamente as velhasconcepes limitadas, formulava e resolvia as questes novas,suscitadas pela vida.

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    No houve um nico ramo da cincia e da at ividadeprtica elacionado com a luta da classe operria por sua liber-tao, que Lnin no enriquecesse das mais elevadas idias.No se poderia ci tar um s acontecimento mais ou menosimportante da vida dos povos, em fins do sculo X I X e nop rimeiro q u ar to d o scu lo X X , u m n ico fen men o mais oumenos marcante no domnio da cincia ou da luta revolucio-nria das massas laboriosas, que no fsse esclarecido pelogn io d e L n in .Lnin multiplicou a riqueza ideolgica do marxismoapoiando-se na experincia da nova poca. Lnin desenvolveuo marxism o, elevando-o a um grau m ais alto, superior.Ele o criador do leninismo. Stlin deu uma definioclssica do leninismo: " O leninismo o marxismo da pocado imperial ismo e da revoluo proletria . Mais exatamente:o leninismo a teoria e a ttica da revoluo proletria, emgeral, a teoria e a ttica da ditadura do proletariado, em par-ticular". Stlin mostrou a jinidade e 'a continuidade existenteentre a doutrina de Marx e a de Lnin. E destacou, genial-mente, a contribuio pessoal de Lnin ao tesouro ideolgicod o m a r x i s m o .

    A doutrina de Lnin um,farol que i lumina o caminhoda luta vitoriosa dos trabalhadores po r sua . l iberta o . Asidias de Lnin, ao penetrarem nas massas, tornaram-se umafora irresistvel para a transformao da sociedade de acrdocom os princpios do socialismo. O leninismo a bandeirade milhes de proletrios e de trabalhadores de todo o mundo.Lnin foi o filho fiel do puvo russo. Estava imbudo deum sentimento de orgulho nacional pelo povo que criou umEstado de grande potncia vi tal , que o salvaguardou numaluta secular contra os invasores estrangeiros, que gerou umarica e florescente cultura, uma cincia e uma arte avanadas.Lnin estava imbudo de um sentimento de orgulho nacionalpelo povo russo que engendrou a classe operria mais revolu-cionria do mundo, aquela que concebeu o dio mais profundocontra tda opresso nacional, fundou o primeiro Estado socia-lista, a Unio das Repblicas Socialistas Soviticas, baseadana colaborao fraternal de todos os povos..334

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    Fortalecido com a doutrina de Lnin, o Partido bolche-vique consolidou suas fileiras, levantou a classe operria e ocampesinato para a luta contra a autocracia e o capitalismo.Sul) a bandeira de Lnin, a classe operria de nosso pasmarchou para o assalto contra a cidadela do capital e venceunas batalhas pela grande Revoluo Socialista de Outubro,Nos anos da guerra civil , o povo sovitico, unido sob a ban-deira de Lnin, derrotou e aniquilou as hordas de guardas--brancos e invasores estrangeiros. Ao nome de Lnin l igam-seas vitrias do povo sovitico em todas as frentes de luta: militar,econmica, diplomtica, cultural . Ao nome de Lnin l igam-sea criao e a consolidao do Estado sovitico,-a criao e aexecuo do grande plano de construo socialista em nossopas. com seu nome nos lbios que os trabalhadores daU . R . S . S . se en camin h am p ara os cu mes lu minosos d o comu -nismo, triunfando sbre todos os obstculos que se levantamem seu caminho e repelindo para longe todos os inimigos dosocial ismo.

    A vida, a atividade e a obra imensa de Lnin nos ensinama lutar com xito pela causa do com unism o. "Re corda i , amai ,estudai Ilitch, nosso educador, nosso chefe", diz Stlin, quenos recomenda a "aconselharmo-nos" com Lnin, a interrog-lopara resolver os grandes e pequenos problemas r.

    N o discurso que pronun ciou na reunio elei toral de 11de dezembro de 19 37 , Stlin traou a al ta f ig ura do . hom emde Estado de t ipo leninista ,O povo deve exigir de seus deputados, disse Stlin, "quepermaneam no seu psto de estadistas, de tipo leninista; que

    sejam homens pol t icos to lcidos e determinados como oera Lnin; que sejam to intrpidos no combate, to implacveiscom os inimigos do povo, como o era Lnin; que sejam isentosde pnico, de qualquer sombra de pnico, quando as coisascom eam a com plicar-se e qualquer .perigo se desenha n ohorizonte; que sejam to isentos de qualquer sombra de pnicocom o o era Lni n. Qu e sejam to prudentes e to estranhos

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    precipitao, como o era Lnin quando se tratava de resolverproblemas complexos, sobre os quais mister estar largamenteinformado e ter amplamente em conta todas as vantagens edesvantagens. Que sejam to corretos e honestos como o eraLnin; que amem seu povo quanto Lnin o amava" .Nosso glorioso Part i f bolchevique herdou de Lninsua doutrina genial, sua poderosa, sua indomvel vontade, seuardente amor ao povo. Temos vencido graas a nossa f ideli -dade, causa de Lnin, ao leninismo!O nome de Lnin, sua obra e doutrina sobrevivero aossculos, aos milnios.As idias de Ln ; n tm sua expresso viva na Unio dasRepblicas Socialistas Soviticas, no herico Partido bolche-vique, na Internacio nal Com unista . Elas esto encarnadas nostrabalhos e na at ividade do grande companheiro de armas deLn in, o fiel continu ado r de sua obra Stlin.Lnin vive no crebro e no corao dos trabalhadores daU . R . S . S . e d as m a s sa s o p ri m id a s d o m u n d o i n te i ro . O n o m ede Lnin ressoa, para a classe operria e os trabalhadores detodos os pases , como um aplo vibrante luta sem quartelcontra os opressores, por u m a vida l ivre e ' fel iz , peloc o m u n i s m o .Neste ano de terrveis provaes, no momento em quenossa Ptria se encontra empenhada num combate mortal contrao imperialismo dos bandidos hitleristas, a mscula figura dogrande Lnin exalta os povos hericos da Unio Sovitica realizao de feitos imortais, para a glria da Ptria socialista.Todo o povo sovit ico levantou-se nesta grande guerra pelasalvao da Ptria, contra os invasores fascistas alemes que,prfidamente, atacaram nosso pacfico pas . Sob a bandeirade Lnin e guiado pelo grande Stlin, o povo sovitico constri,com seu corpo, um baluarte para a defesa da Ptria contra ainvaso das hordas estrangeiras; defende as conquistas daRevoluo socialista, o regime socialista, a Cultura socialista.Geraes de heris soviticos foram formadas e educa-das nas idias universalmente triunfantes de Lnin; esto

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    imbudas de seu gra nde esp rito. Os milhes de filhos e filhasdo povo sovitico, indefectivelmente devotados me-ptria,que praticam atos imortais e realizam faanhas hericas naguerra pela salvao da Ptrk , t razem no corao a imagemd o gran d e L n in .

    A obra de Lnin invencvel !

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