leitura e produção textual

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Leitura e Produção Textual Leitura e Produção Textual Prof. Ewerton Rezer Gindri Prof. Ewerton Rezer Gindri

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Page 1: Leitura e produção textual

Leitura e Produção Textual Leitura e Produção Textual

Prof. Ewerton Rezer GindriProf. Ewerton Rezer Gindri

Page 2: Leitura e produção textual

Passado e presente dos verbos ler e escreverPassado e presente dos verbos ler e escrever

“ “Houve uma época, vários séculos atrás, Houve uma época, vários séculos atrás, em que escrever e ler eram atividades em que escrever e ler eram atividades profissionais e aqueles a elas destinados profissionais e aqueles a elas destinados aprendiam-nas como um ofício.”aprendiam-nas como um ofício.”

(E. FERREIRO) (E. FERREIRO)

Page 3: Leitura e produção textual

Nem sempre que escrevia era o mesmo Nem sempre que escrevia era o mesmo que lia;que lia;

Geralmente os que escreviam e liam não Geralmente os que escreviam e liam não eram os donos do discurso;eram os donos do discurso;

Os que escolhiam o ofício passavam por Os que escolhiam o ofício passavam por um rigoroso treinamento e embora alguns um rigoroso treinamento e embora alguns fracassassem não havia o conceito de fracassassem não havia o conceito de fracasso escolar. fracasso escolar.

Muitas vezes escrever significava ter o Muitas vezes escrever significava ter o domínio do suporte;domínio do suporte;

Page 4: Leitura e produção textual

““Ler e escrever são construções sociais. Ler e escrever são construções sociais. Cada época e cada circunstância histórica Cada época e cada circunstância histórica dão novos sentidos a esses verbos.” (E. dão novos sentidos a esses verbos.” (E. Ferreiro)Ferreiro)

Alguns estudiosos sugerem que na Alguns estudiosos sugerem que na antiguidade a leitura era de domínio antiguidade a leitura era de domínio público, mas a escrita restrita. público, mas a escrita restrita.

Hoje escrever não é mais uma profissão, Hoje escrever não é mais uma profissão, mas uma obrigação, e ler não é mais uma mas uma obrigação, e ler não é mais uma marca de sabedoria, mas de cidadania.marca de sabedoria, mas de cidadania.

Page 5: Leitura e produção textual

A Magia do Aprisionamento

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Pinturas Rupestres

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A Representação da Cena

Page 9: Leitura e produção textual

Sistema Hieroglífico

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Page 11: Leitura e produção textual

Escrita CuneiformeEscrita Cuneiforme

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O Uso de Signos Abstratos

Page 13: Leitura e produção textual

Código é um sistema que, por convenção prévia, se destina a representar e a transmitir a informação entre a fonte dos sinais e o ponto de destino.

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Os Mensageiros

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Page 17: Leitura e produção textual
Page 18: Leitura e produção textual

“ “...adquirir um conhecimento apenas técnico, ...adquirir um conhecimento apenas técnico, sem refletir sobre a utilidade de sua aplicação sem refletir sobre a utilidade de sua aplicação ou sobre seu valor estético ou formativo, é um ou sobre seu valor estético ou formativo, é um desperdício da inteligência humana.”desperdício da inteligência humana.”

Salvatore D’OnófrioSalvatore D’Onófrio

Page 19: Leitura e produção textual

O que dizem os PCNs?O que dizem os PCNs?

Page 20: Leitura e produção textual

As práticas educativas devem ser organizadas de As práticas educativas devem ser organizadas de maneira a garantir, progressivamente, que os alunos maneira a garantir, progressivamente, que os alunos

sejam capazes de:sejam capazes de:

• compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto ou indireto, desenvolvendo sensibilidade para reconhecer a intencionalidade implícita e conteúdos discriminatórios ou persuasivos, especialmente nas mensagens veiculadas pelos meios de comunicação;

• ler autonomamente diferentes textos dos gêneros previstos para o ciclo, sabendo identificar aqueles que respondem às suas necessidades imediatas e selecionar estratégias adequadas para abordá-los;

• utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e idéias, acolhendo, interpretando e considerando os das outras pessoas e respeitando os diferentes modos de falar;

Page 21: Leitura e produção textual

• utilizar a linguagem oral com eficácia, começando a adequá-la a intenções e situações comunicativas que requeiram o domínio de registros formais, o planejamento prévio do discurso, a coerência na defesa de pontos de vista e na apresentação de argumentos e o uso de procedimentos de negociação de acordos necessários ou possíveis;

• produzir textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros previstos para o ciclo, ajustados a objetivos e leitores determinados;

• escrever textos com domínio da separação em palavras, estabilidade de palavras de ortografia regular e de irregulares mais freqüentes na escrita e utilização de recursos do sistema de pontuação para dividir o texto em frases;

• revisar seus próprios textos a partir de uma primeira versão e, com ajuda do professor, redigir as versões necessárias até considerá-lo suficientemente bem escrito para o momento.

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GÊNEROS DISCURSIVOSGêneros adequados para o trabalho com a linguagem oral:

• contos (de fadas, de assombração, etc.), mitos e lendas populares;

• poemas, canções, quadrinhas, parlendas, adivinhas, trava-línguas, piadas, provérbios;

• saudações, instruções, relatos;

• entrevistas, debates, notícias, anúncios (via rádio e televisão);

• seminários, palestras.

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Gêneros adequados para o trabalho com a linguagem escrita:

• cartas (formais e informais), bilhetes, postais, cartões (de aniversário, de Natal, etc.), convites, diários (pessoais, da classe, de viagem, etc.); quadrinhos, textos de jornais, revistas e suplementos infantis: títulos, lides, notícias, resenhas, classificados, etc.;

• anúncios, slogans, cartazes, folhetos;

• parlendas, canções, poemas, quadrinhas, adivinhas, trava-línguas, piadas;

Page 24: Leitura e produção textual

• contos (de fadas, de assombração, etc.), mitos e lendaspopulares,folhetos de cordel, fábulas;

• textos teatrais;

• relatos históricos, textos de enciclopédia, verbetes de dicionário, textos expositivos de diferentes fontes (fascículos, revistas, livros de consulta, didáticos, etc.), textos expositivos de outras áreas e textos normativos, tais como estatutos, declarações de direitos, etc.

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LÍNGUA ESCRITA: USOS E FORMASPrática de leitura• Atribuição de sentido, coordenando texto e contexto.• Utilização de indicadores para fazer antecipações e inferências em relação ao conteúdo (tipo de portador, características gráficas, conhecimento do gênero ou do estilo do autor, etc.) e à intencionalidade.• Emprego dos dados obtidos por intermédio da leitura para confirmação ou retificação das suposições de sentido feitas anteriormente.• Uso de recursos variados para resolver dúvidas na leitura: seguir lendo em busca de informação esclarecedora, deduzir do contexto, consultar dicionário, etc.• Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para revisar, para obter informação rápida, etc.

Page 26: Leitura e produção textual

• Uso de acervos e bibliotecas:• busca de informações e consulta a fontes de diferentes tipos (jornais, revistas, enciclopédias, etc.), com orientação do professor;• leitura de livros na classe, na biblioteca e empréstimo de livros para leitura em casa;• socialização das experiências de leitura;• rastreamento da obra de escritores preferidos;• formação de critérios para selecionar leituras e desenvolvimento de padrões de gosto pessoal.

Page 27: Leitura e produção textual

Prática de produção de texto• Produção de textos considerando o destinatário, a sua finalidade e as características do gênero.• Aspectos notacionais:• divisão do texto em frases por meio de recursos do sistema de pontuação: maiúscula inicial e ponto final (exclamação, interrogação e reticências); e reunião das frases em parágrafos;• separação, no texto, entre discurso direto e indireto e entre os turnos do diálogo, utilizando travessão e dois pontos, ou aspas;• indicação, por meio de vírgulas, das listas e enumerações no texto;• estabelecimento das regularidades ortográficas (inferência das regras, inclusive as da acentuação) e constatação de irregularidades (ausência de regras);• acentuação das palavras: regras gerais relacionadas à tonicidade.

Page 28: Leitura e produção textual

• Utilização de dicionário e outras fontes escritas para resolver dúvidas ortográficas.• Produção de textos utilizando estratégias de escrita: planejar o texto, redigir rascunhos, revisar e cuidar da apresentação.• Controle da legibilidade do escrito.• Aspectos discursivos:• organização das idéias de acordo com as características textuais de cada gênero;• utilização de recursos coesivos oferecidos pelo sistema de pontuação e pela introdução de conectivos mais adequados à linguagem escrita, expressões que marcam temporalidade e causalidade, substituições lexicais, manutenção do tempo verbal, etc.;

Page 29: Leitura e produção textual

• emprego de regência verbal e concordância verbal e nominal.• Utilização da escrita como recurso de estudo:• tomar notas a partir de exposição oral;• compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes;• fazer resumos.

Page 30: Leitura e produção textual

Correção de textosCorreção de textos É importante que as estratégias didáticas para o É importante que as estratégias didáticas para o

ensino da ortografia se articulem em torno de dois eixos ensino da ortografia se articulem em torno de dois eixos básicos:básicos:

• • o da distinção entre o que é “produtivo” e o o da distinção entre o que é “produtivo” e o que é “reprodutivo” na notação da ortografia da língua, que é “reprodutivo” na notação da ortografia da língua, permitindo no primeiro caso o descobrimento explícito permitindo no primeiro caso o descobrimento explícito de regras geradoras de notações corretas e, quando de regras geradoras de notações corretas e, quando não, a consciência de que não há regras que justifiquem não, a consciência de que não há regras que justifiquem as formas corretas fixadas pela norma; eas formas corretas fixadas pela norma; e

• • a distinção entre palavras de uso frequente e a distinção entre palavras de uso frequente e infrequente na linguagem escrita impressa.infrequente na linguagem escrita impressa.

Page 31: Leitura e produção textual

O ensino da ortografia deveria organizar-se de modo a favorecer:O ensino da ortografia deveria organizar-se de modo a favorecer:

• • a inferência dos princípios de geração da escrita a inferência dos princípios de geração da escrita convencional, a partir da explicitação das regularidades convencional, a partir da explicitação das regularidades do sistema ortográfico (isso é possível utilizando como do sistema ortográfico (isso é possível utilizando como ponto de partida a exploração ativa e a observação ponto de partida a exploração ativa e a observação dessas regularidades: é preciso fazer com que os dessas regularidades: é preciso fazer com que os alunos explicitem suas suposições de como se alunos explicitem suas suposições de como se escrevem as palavras, reflitam sobre possíveis escrevem as palavras, reflitam sobre possíveis alternativas de grafia, comparem com a escrita alternativas de grafia, comparem com a escrita convencional e tomem progressiva-mente consciência convencional e tomem progressiva-mente consciência do funcionamento da ortografia);do funcionamento da ortografia);

• • a tomada de consciência de que existem palavras cuja a tomada de consciência de que existem palavras cuja ortografia não é definida por regras e exigem, portanto, ortografia não é definida por regras e exigem, portanto, a consulta a fontes autorizadas e o esforço de a consulta a fontes autorizadas e o esforço de memorização.memorização.