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Consideraes Iniciais

Noes Sobre Legislao TrabalhistaEconomia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 1

Contador/Recursos Humanos Relaes de Trabalho atividade geralmente voltada dentro das empresas aos contadores, administradores, advogados e/ou ao setor de RH. No entanto, todo empregador e empregado que se preza, deve buscar conhec-las.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 2

Noes sobre Legislao TrabalhistaConsolidao das Leis Trabalhistas A CLT surgiu pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, sancionada pelo ento presidente Getlio Vargas, unificando toda legislao trabalhista ento existente no Brasil.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 3

CLT Seu principal objetivo a regulamentao das relaes individuais e coletivas do trabalho, nela previstas; CLT, regulamenta as relaes trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 4

CLT Seus principais assuntos so: Registro do Trabalhador/Carteira de Trabalho Jornada de Trabalho Perodo de Descanso Frias Medicina do Trabalho Categorias Especiais de Trabalhadores Proteo do Trabalho da Mulher Contratos Individuais de Trabalho Organizao Sindical Convenes Coletivas Fiscalizao Justia do Trabalho e Processo Trabalhista5

http://www.mte.gov.br/legislacao/default.asp

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http://www.trt02.gov.br/geral/tribunal2/legis/CLT/I NDICE.html

http://www.trt02.gov.br/geral/tribunal2/legis/CLT/I NDICE.html

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Convenes Coletivas de Trabalho A Conveno Coletiva de Trabalho (CCT) o resultado das negociaes entre sindicatos de empregadores e de empregados.

Convenes Coletivas de Trabalho Se os sindicatos, autorizados pelas respectivas assemblias gerais, estiverem de acordo com as condies estipuladas na negociao assinam a Conveno Coletiva de Trabalho, documento que dever ser registrado e homologado no rgo regional do Ministrio do Trabalho (DRT).

Uma vez por ano, na data-base, convocada Assemblia Geral para instalar o processo de negociaes coletivas.

As determinaes da CCT atingem a todos os integrantes da categoria. A Conveno Coletiva entra em vigor trs dias aps a data de entrega (protocolo) no rgo regional do Ministrio do Trabalho.

Isto significa que, nesta data, reajustes, pisos salariais,benefcios, direitos e deveres de patres e empregados sero objeto de negociaes.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 9

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Convenes Coletivas de Trabalho Caso as negociaes trabalhistas no sejam concludas de forma amistosa, pode ser instaurado um processo judicial, encaminhado Justia do Trabalho para que o tribunal decida pelas partes litigantes. A esse processo judicial, d-se o nome de dissdio coletivo.

SINDICATO DO COMRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACUTICOS DE CRICIMA

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SINDFAR - SC

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Exemplo de uma Conveno Coletiva

Carteira de Trabalho A carteira de trabalho e previdncia social (CTPS) um documento obrigatrio para quem venha a prestar algum tipo de servio profissional no Brasil.

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Carteira de Trabalho A carteira de trabalho um dos nicos documentos a reproduzir, esclarecer e comprovar dados sobre a vida funcional do trabalhador; A Carteira de Trabalho garante o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, como: - Seguro-desemprego,- Benefcios previdencirios, - Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS) - Programa de Integrao Social ( PIS).Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 17

Carteira de Trabalho Quem emite as carterias de trabalho: Delegacias Regionais do Trabalho (DRT) e as respectivas subdelegacias regionais; Bem como os Pontos de Atendimento ao Trabalhador (PAT), algumas prefeituras do interior e sindicatos.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 18

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CLT Exame Mdico

2- Documentos de Admisso 2.1 Contrato de Experincia O contrato de experincia feito para um perodo de 30 dias;

1- Exame mdico admissional: Realizado por mdico do trabalho contrato pela empresa ou mdico vinculado ao SUS; Na falta dos 2, o atestado dever ser fornecido por mdico particular de livre escolha do empregador.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 19

Caso, no haja interesse das partes em termos de resciso, este contrato ser automaticamente renovado por mais 60 dias; Aps este perodo de 90 dias, se no houver interesse das partes em termos de resciso, o funcionrio ser automaticamente efetivado, passando o contrato a ser por prazo indeterminado.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 20

2- Documentos de Admisso 2.1 Contrato de Experincia

2- Documentos de Admisso 2.1 Contrato de Experincia Se o funcionrio pede demisso:Ganha 13 salrio proporcional (* aos dias trabalhados); No tem direito a frias proporcionais; No tem direito ao seguro desemprego. http://www.caixa.gov.br/Voce/Social/Beneficios/seguro_desemprego/saiba_mais.asp (Seguro desemprego)

Quando ocorrer resciso antecipada do contrato experimental, por qualquer uma das partes, 50% do restante do contrato de responsabilidade da parte reincidente;

EXEMPLO Contrato de experincia (30 dias) ; Trabalhou 20 dias Deve haver indenizao de 50% dos 10 dias, restantes do perodo de 30 dias pela parte que rescindiu. O critrio o mesmo na renovao dos 60 dias.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 21

Se o empregador demite; o funcionrio tem direito:13 salrio proporcional *; Frias proporcionais*; No tem direito ao seguro desemprego OBS: Se trabalhou mais de 14 dias no ms o pagamento das frias proporcional ao ms (30 dias).Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 22

2- Documentos de Admisso 2.1 Contrato de Experincia O contrato de experincia preenchido em 3 vias:

2- Documentos de Admisso 2.2 Fundo de Garantia por tempo de servio FGTS Todo trabalhador registrado possui uma conta na Caixa Econmica Federal , onde o empregador deve depositar o valor referente a 8% do salrio bruto desse trabalhador referente a data base;

1 Via arquivado no Escritrio de Contabilidade ou equivalente que faz o servio; 2 Via arquivada na empresa;

Por ser categorizada como poupana, essa conta 3 Via entregue ao funcionrio admitido.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 23

recebe no dia 10 de cada ms rendimentos e atualizao monetria. A taxa de juros de 3% ao ano.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 24

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2- Documentos de Admisso 2.2 Fundo de Garantia por tempo de servio FGTS Quando o trabalhador demitido sem justa causa, o empregador obrigado a fazer o depsito a ttulo de multa na conta do trabalhador, essa multa no valor de 40% do saldo total do trabalhador no momento da demisso (levando em conta que todos depsitos mensais tenham sido realizados).Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 25

2- Documentos de Admisso 2.2 Fundo de Garantia por tempo de servio FGTS A movimentao da conta FGTS, poder ser feita somente pelo titular da mesma. Critrios para a movimentao da conta: Em caso de demisso sem justa causa:

- Aps realizada a homologao de demisso junto ao ministrio do trabalhado, quando necessrio. A homologao ser obrigatria no caso de contrato de trabalho que ultrapasse um ano de durao.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 26

2- Documentos de Admisso 2.2 Fundo de Garantia por tempo de servio - FGTS Critrios para a movimentao da conta Com demisso por justa causa:- O trabalhador somente ter direto de saque passados 3 anos da demisso e se o mesmo no tiver tido mais nenhum trabalho registrado. - Ou seja, dever passar por um perodo de trs anos fora do regime do FGTS. - Alm disso, o trabalhador dever procurar a Caixa Econmica Federal a partir do ms de seu aniversrio.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 27

2- Documentos de Admisso 2.2 Fundo de Garantia por tempo de servio - FGTS Critrios para a movimentao da conta Aquisio da casa prpria: - Pode usar o saldo como complemento para compra/quitao de casaprpria, caso o mesmo ainda no possua casa prpria. - O saldo tambm pode ser usado para aquisio de material para construo. - Ateno, esse item possui regras especficas, vale sempre buscar Ateno informaes atualizadas junto a Caixa Econmica Federal.

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2- Documentos de Admisso 2.2 Fundo de Garantia por tempo de servio - FGTS Critrios para a movimentao da conta

2- Documentos de Admisso 2.2 Fundo de Garantia por tempo de servio FGTS Critrios para a movimentao da conta Aposentadoria; Falecimento do empregado (dependente); Em casos de calamidades pblicas como enchentes, tambm pode ser sacado o FGTS, desde que autorizado por Lei.

Portadores de doenas terminais:

- Trabalhadores que portem doenas terminais em estado avanado (como AIDS e Cncer) podem entrar com ao para saque do fundo. Dever o trabalhador comparecer Caixa Econmica Federal com uma srie de documentos, as informaes necessrias consta no site: http://www.caixa.gov.br/fgts/pf_faq_doen.asp

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3 Horrio de Trabalho Jornada de Trabalho = Dia de Trabalho Turno = Manh / Tarde / Noite Segunda a sbado 7 horas e 20 minutos, ou outros limites estabelecidos por lei (outras classes); A durao normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, no exceder de 8 (oito) horas dirias desde que dirias, no seja fixado expressamente outro limite. Total de 44 horas semanais de trabalho 220 horas mensais31

3 Horrio de Trabalho Intervalo de repousoDepois de cumprir as 44 horas semanais o intervalo de repouso no poder ser inferior a 24 horas horas; preferencialmente o domingo;

Nos servios que exijam trabalho aos domingos, com exceo quanto aos elencos teatrais, ser estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito fiscalizao.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 32

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3 Horrio de Trabalho Intervalo de repousoO trabalho em domingo, seja total ou parcial, ser sempre subordinado permisso prvia da autoridade competente em matria de trabalho.

3 Horrio de Trabalho Intervalo entre 2 turnos de trabalho

Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de 6 (seis) horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao, o qual ser, no mnimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrrio*, no poder exceder de 2 (duas) horas.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 34

Escala de revezamentoEm caso de plantes ou trabalho aos domingos; Esta escala dever ser preenchida e elaborada mensalmente; O repouso semanal dever coincidir com pelo menos um domingo por ms.33

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3 Horrio de Trabalho Intervalo entre 2 turnos de trabalho *Acordo de Dilatao de horrio de Trabalho; O acordo dever ser preenchido quando o intervalo entre um turno e outro for dilatado entre um perodo de 2 a 4 horas, no mximo, no podendo exceder este limite (considerando uma jornada de trabalho de + de 6 horas)

3 Horrio de Trabalho Acordo de Compensao Semanal de Horas de Trabalho (Horas extras)Dever ser acordado entre ambas as partes; No podendo ultrapassar 2 horas das 8 horas mximas dirias;

As horas trabalhadas alm da Jornada Normal de Trabalho ( sem o acordo de compensao semanal de horas de trabalho) sero consideradas horas extras e devero ser remuneradas como extras, com um adicional de 50% ou outros percentuais que vierem a ser estipulados por Convenes Coletivas do TrabalhoEconomia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 36

No excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, ser, entretanto, obrigatrio um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a durao ultrapassar 4 (quatro) horas.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 35

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Horrio de Trabalho Art. 59 - A durao normal do trabalho poder seracrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

3 Horrio de Trabalho Intervalo entre 2 jornadas de trabalho Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de 11

1 - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalhodever constar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao da hora suplementar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior da hora normal.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 37

(onze) horas consecutivas para descanso.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 38

3 Horrio de Trabalho Trabalho Noturno Atividades urbanas Trabalho realizado entre

3 Horrio de TrabalhoHora Noturna Atividades urbanas Hora Noturna = 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Cada hora noturna sofre a reduo de 7 minutos e 30 segundos ( 60 min hora normal); Assim sendo, considerando o horrio das 22:00 s 5:00 horas, temos 7 (sete) horas-relgio que correspondem a 8 (oito) horas de trabalho.

as 22:00 horas de um dia s 5:00 horas do dia seguinte.

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3 Horrio de Trabalho Trabalho Noturno INTERVALO Jornada de trabalho de at 4 horas - sem intervalo; Jornada de trabalho superior a 4 horas e no excedente a 6 horas intervalo de 15 minutos; Jornada de trabalho excedente a 6 horas - intervalo de no mnimo 1 (uma) hora e no mximo 2 (duas) horas.

3 Horrio de Trabalho Trabalho Noturno Adicional NoturnoA hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acrscimo de no mnimo 20% (vinte por cento) sobre o valor da 20% hora diurna, exceto condies mais benficas previstas em acordo, conveno coletiva ou sentena normativa.

TRABALHO NOTURNO DO MENORO trabalho noturno dos menores de 18 (dezoito) anos, de ambos os sexos, expressamente proibido pela Constituio Federal e pela CLT.42

Ao intervalo para repouso ou alimentao no se aplica a reduo da hora, prevalecendo para esse efeito a de 60 minutos.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 41

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3 Horrio de Trabalho TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO

3 Horrio de Trabalho TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO Os funcionrios que trabalhem em turno ininterrupto de revezamento, cujo expediente seja realizado em perodo noturno, tero sua jornada diminuda para 5 horas e 15 minutos, face reduo da hora noturna em 52 minutos e 30 segundos. Alm dessa reduo incidir o adicional noturno de 20% sobre as 6 horas noturnas trabalhadas (ou 5 horas e 15 minutos normais).Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 44

O trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento tem durao de 6 horas; Para se caracterizarem os mesmos necessrio:a existncia de turnos (alterao de horrios de trabalhos) revezamentos dos turnos (o funcionrio trabalhe em uma semana, ou quinzena, de dia e em outra noite) que o revezamento seja ininterrupto (continuidade de trabalho no perodo de 24 horas, independentemente de haver, ou no, trabalho aos domingos)Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 43

3 Horrio de Trabalho Turno de Trabalho 12 X 36- Amparo legal: Com a promulgao da atual Constituio Federal, prestigiou-se a Negociao Coletiva. Desse modo, as entidades sindicais

3 Horrio de Trabalho Turno de Trabalho 12 X 36 - Amparo legal:Cumpre lembrar que ACORDO COLETIVO trata-se de acordo de carter normativo realizado entre o Sindicato dos Trabalhadores e uma ou mais empresas (CLT, art. 611). Seus ajustes no se aplicam a toda categoria (como na CONVENO COLETIVA que celebrada entre Sindicatos), tendo validade somente para a(s) empresa(s) estipulante(s). Face ao exposto, entendemos que o respaldo jurdico para que seja regularizada a utilizao desta hiptese de jornada de trabalho (12x36), a formalizao de acordo coletivo entre a empresa e o Sindicato dos Trabalhadores.Fonte:http://www.seta.org.br/restrito/quest_comun2.html

passaram a ter grande poder de Negociao na busca de atender aos anseios da classe trabalhadora. Nessa linha, a jornada normal de trabalho - 8 dia/44 semana - pode ser flexibilizada mediante negociao coletiva. Assim, passou-se a validar os regimes, at ento intocveis, de jornada de trabalho.

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4 Quadros de Horrio de Trabalho O quadro de horrio de trabalho um documento que informa, por funcionrio, o respectivo horrio de trabalho; obrigatrio manter este quadro atualizado; Deve seguir as normas da CLT ou das Convenes Coletivas de Trabalho, pois est sujeito a fiscalizao e autuao pelo Ministrio do Trabalho; Este quadro deve ser atualizado sempre que ocorrer: Admisso, demisso, transferncia definitiva ( no caso de possuir filiais), mudana de horrio do funcionrio ou substituio de funcionrio.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 47

5 Livro Ponto O Controle do horrio de trabalho feito atravs do LivroPonto; Dever ser aberto mensalmente; Uma folha para cada funcionrio, indicando: Nome, Nmero do Funcionrio, horrio do primeiro e segundo turno. O horrio do Livro-Ponto registrado pelo funcionrio dever corresponder ao horrio que consta no Quadro de Horrio de Trabalho

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5 Livro Ponto Quando o funcionrio fizer horas extras, deve ser registrado no livro ponto, indicando o horrio de sada; Os funcionrios com cargo gratificado no assinam livro ponto, porm quando faltarem essas faltas devero ser anotadas em uma planilha de faltas e horas extras. O Livro-Ponto pode ser informatizado ou outros meios disponveis no mercado.

6 Atrasos e Faltas A) Registro de Atraso e\ou Faltas Regime Interno da Empresa, o funcionrio deve conhecer e assinar, que est ciente; Deve ser feito um documento registrando, o fato; Esse registro deve ser arquivado na pasta do funcionrio; Registro por falta do funcionrio, dever ser feito em duas vias, que ter o seguinte destino: 1a. Via ( a original) arquivada na pasta do funcionrio no escritrio de contabilidade; 2a. Via para o prprio funcionrio.

Atraso superior a uma hora, sem licena prvia, o funcionrio dever regressar no turno seguinte, ou seja, perder o turno do atraso.49 Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 50

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6 Atrasos e Faltas B) Falta Legal: Art. 473 - O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio: at 2 (dois) dias consecutivos - em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, viva sob sua dependncia econmica; at 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento; 5 dias - A licena-paternidade de 5 (cinco) dias foi concedida pela Constituio Federal/88 em seu artigo 7, XIX e art. 10, 1, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, o que at ento era de 1 (um) dia conforme estabelecia o artigo 473, III da CLT.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 51

6 Atrasos e Faltas B) Falta Legal: Art. 473 - O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio: por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente comprovada; at 2 (dois) dias consecutivos ou no, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva; no perodo de tempo em que tiver de cumprir as exigncias do Servio Militar referidas na letra c do art. 65 da Lei n. 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Servio Militar).

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6 Atrasos e Faltas B) Falta Legal: Art. 473 - O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio: Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; Pelo tempo que se fizer necessrio, quando tiver que comparecer a juzo; Pelo tempo que se fizer necessrio, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunio oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.53

6 Atrasos e Faltas C) Faltas Justificadas Faltas justificadas so aquelas que, por fora maior, impossibilitam o comparecimento do funcionrio ao trabalho: C1) Faltas por doena atestadas pelo mdico do SUS ou daempresa, se houver.

- Esta falta ser remunerada, ficando sob responsabilidade daempresa o pagamento de no mximo, 15 dias estabelecidos por lei, alm do envio do atestado ao empregador; - Passado 15 dias se assim for necessrio, requer auxlio doena (Previdncia Social).Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 54

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6 Atrasos e Faltas C) Faltas Justificadas Faltas justificadas so aquelas que, por fora maior, impossibilitam o comparecimento do funcionrio ao trabalho: C2) Dispensa so faltas autorizadas pelo empregador para atender assuntos particulares.

7 PIS \ PASEPPIS Programa de Integrao Social PASEP Programa de Assistncia ao Servidor Pblico Contribuintes Pessoal Jurdica A alquota do PIS\PASEP de 0,65% ou 1,65% sobre a receita bruta ou 1% sobre a folha de salrios, nos casos de entidades sem fins lucrativos ( Recolhimento mensal); Todo empregado com Carteira Assinada, deve ter cadastro no PIS\PASEP (Cadastro Nacional), no ato da admisso, verificar.

Estas faltas(C2) no sero remuneradas.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 55

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7 PIS \ PASEP Principais motivos pelos quais o empregado, poder sacar o PIS/PASEP: Aposentadoria; Por Morte do beneficirio os seus dependentes legais; Para quem recebe at 2 salrios mnimos mensais: - Podem sacar os juros e o dcimo quarto salrio, conforme tabelapublicada pela Caixa Econmica Federal.57

8 Acidente de Trabalho O que : Acidentes de trabalho so aqueles que acontecemno exerccio do trabalho prestado empresa e que provocam leses corporais ou perturbaes funcionais que podem resultar em morte ou na perda ou em reduo, permanente ou temporria, das capacidades fsicas ou mentais do trabalhador.

So considerados acidentes de trabalho: Doenas profissionais provocadas pelo trabalho. Ex: problemas de coluna, audio, viso etc;Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 58

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8 Acidente de Trabalho So considerados acidentes de trabalho: Doenas causadas pelas condies de trabalho. Ex.: dermatoses causadas por cal e cimento ou problemas de respirao causadas pela inalao de poeira etc.;

8 Acidente de Trabalho So considerados acidentes de trabalho:Acidentes que ocorram no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa, desde que no haja interrupo ou alterao no trajeto usual, independente do tipo de conduo utilizada;

Acidentes que acontecem na prestao de servios, por ordem da empresa, fora do local de trabalho; Acidentes que acontecem em viagens servio da empresa

Nos perodos destinados as refeies e descanso entre 2 turnos de trabalho ou por ocasio da satisfao de necessidades de ordem fisiolgica, no local de trabalho, o empregado ser considerado a servio da empresa.

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8 Acidente de Trabalho O que fazer: A comunicao de acidente de trabalho ou doena profissional ser feita Previdncia Social por meio do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT - veja aqui como preencher a CAT http://www.previdenciasocial.gov.br/12_04_a.asp), preenchido em seis vias: 1 via (INSS), 2 via (empresa), 3 via (segurado ou dependente), 4 via (sindicato de classe do trabalhador), 5 via (Sistema nico de Sade) e 6 via (Delegacia Regional do Trabalho).Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 61

8 Acidente de Trabalho O que fazer: A empresa tem um prazo de 24 horas para comunicar o Acidente de trabalho; Em caso de morte deve ser comunicado imediatamente; Se a empresa no emitir a CAT, o prprio trabalhador pode procurar assistncia do INSS ou solicitar ao Sindicato que expea este documento. No caso do acidente ocorrer num sbado, domingo ou feriado o empregador conduzir o acidentado at um hospital ou outra entidade equivalente pertencente ao SUS.

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9 Frias

9 Frias O que : Aps um ano de trabalho, todo o trabalhador passa a ter direito a um perodo de at 30 dias para descanso e lazer, sem deixar de receber seu salrio.

Quem tem direito: Todo o trabalhador, inclusive os no efetivados (Contrato de experincia, j conta para as frias). O empregador tem o perodo de um ano, a partir da data que voc adquire este direito, para conceder as friasEconomia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 63 Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 64

9 Frias Deve dar as frias, antes que vena o prazo para as prximas frias; Se isso no acontecer: Receber pelas frias vencidas e notiradas duas vezes o valor da remunerao;

9 Frias Tempo de frias: 30 dias de frias, quando tiver at 5 faltas no ano; 24 dias de frias, quando tiver de 6 a 14 faltas no ano; 18 dias de frias, quando tiver 15 a 23 faltas no ano;

Quem determina o perodo de frias o empregador; O empregado deve ser receber e assinar o Aviso de Frias, 30 dias antes.

12 dias de frias, quando tiver de 24 a 32 faltas em um ano; Com mais de 32 faltas em um ano, o funcionrio no tem direito a frias. ATENO: Estas faltas, dizem respeito as faltas no justificadas.

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9 Frias A partir da constituio de 1980, quando o empregado sai de frias ter direito a mais um tero de remunerao, de acordo com o nmero de dias a que tem direito; O pagamento da remunerao das frias deve ser feito at 48 horas antes da sada do empregado de frias; O incio das frias no poder coincidir com sbado, domingo, feriado ou folga.

9 Frias ABONO PECUNIRIO (Abono de Frias): facultado ao empregado, converter ( vender) um tero do perodo de frias a que tem direito, em abono pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria devida nos dias correspondentes; O Abono de Frias, dever ser requerido formalmente at 15 dias antes, de fechar os 12 meses de trabalho;

Quando a solicitao do abono no ocorrer no prazo estipulado por lei, o empregador analisar o pedido, tendo autonomia para decidir.67 Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 68

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10 Dcimo Terceiro Salrio O que : O dcimo terceiro salrio um direito garantidopelo art.7 da Constituio Federal de 1988. Consiste no pagamento de um salrio extra ao trabalhador no final de cada ano ( Proporcional aos dias e meses trabalhados);

11 Salrio FamliaTodo funcionrio que comprovar a existncia de filhos menores de 14 anos incompletos ou maiores invlidos e receber salrio inferior a 3 salrios mnimo ter direito a receber a quota do Salrio Famlia;

Valor do Salrio Famlia (ano 2009):- Para quem ganha at R$ 500,00 - R$ 25,66, por filho - Para quem ganha entre R$ 500,41 at R$ 752,12 - R$ 18,08 por filho. O pagamento do benefcio ser suspenso se no forem apresentados atestados de vacinao e freqncia escolar dos filhos (este ltimo se os filhos estiverem em idade escolar), e quando os filhos completarem 14 anos de idadeEconomia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 70

Quem tem direito: Todo trabalhador com carteiraassinada, bem como aposentados, pensionistas e trabalhadores avulsos. A partir de quinze dias de servio, o trabalhador j passa ter direito a receber o dcimo terceiro salrio.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 69

12 Licena Maternidade ou Licena Gestante O que : Licena maternidade (ou licena-gestante) benefcio de carter previdencirio, garantido pelo artigo 7, XVII da Constituio Brasileira, que consiste em conceder mulher que deu luz licena remunerada de 120 dias.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 71

12 Licena Maternidade ou Licena Gestante Quem tem direito: Toda mulher trabalhadora empregada, inclusiveas empregadas domsticas. Como Funciona: O salrio, pago pelo empregador e por ele descontado dos recolhimentos habituais devidos Previdncia Social. A trabalhadora pode sair de licena a partir do ltimo ms de gestao. A Constituio tambm garante que, do momento em que se confirma a gravidez at cinco meses aps o parto, a mulher no pode ser demitida. Aps o nascimento do filho, a empregada ter direito para amamentar - a 2 intervalos de 30 minutos cada, at que a criana complete 6 meses de vida.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 72

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13 - Vale Transporte O que : O vale-transporte um benefcio em que o empregadorantecipa o valor gasto com transporte para que o trabalhador se desloque de sua residncia para o local de trabalho e vice-versa.

14 Atualizao da Carteira de Trabalho de competncia da empresa fiscalizar se o contador atualiza a Carteira de Trabalho e Previdncia dos funcionrios afim de evitar contratempos com o Ministrio do Trabalho.

Quem tem direito: Todo os trabalhadores, inclusive osdomsticos, tm direito ao vale-transporte.

Como funciona: O custo do vale transporte e dividido entre otrabalhador e o empregador. Do trabalhador ser descontado 6% de seu salrio e do que o trabalhador gasta com transporte ser pago pelo empregador.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 73

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15 Prestao do Servio Militar Quando um funcionrio tiver que cumprir Servio Militar, a empresa dever solicitar-lhe a Declarao de Incorporao; E remete-la ao contador, para que este tome as devidas providncias; O funcionrio neste perodo, fica afastado da empresa, mas no ser desligado do quadro de funcionrios; Durante o afastamento, o contrato de trabalho fica suspenso, mas a empresa deve recolher o FGTS pelo perodo de um ano.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 75

16 Estabilidade no Emprego O que : Estabilidade no emprego o direito do empregado apermanecer no emprego, mesmo contra a vontade do empregador, s podendo ser dispensado por justa causa.

Casos em que se aplica: Acidente de Trabalho: Tendo o empregado gozado auxlio acidente, tem estabilidade por 1 ano aps o retorno ao trabalho. Art. 118 da Lei 8.213/91. Dirigente Sindical: Desde o registro da candidatura at 1 ano aps o trmino do mandato.

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17 Estabilidade no Emprego Casos em que se aplica: Membro da Comisso Interna de Preveno a Acidentes (CIPA): Desde o registro da candidatura at 1 ano aps o trmino do mandato. Gestante: Desde a confirmao da gravidez at 5 meses aps o parto. H outras hipteses: estabilidade pactuada em negociaes sindicais (ex: alguns meses aps a paralisao por greve); 1 ano antes da aposentadoria; etc. Se dispensado injustamente: o trabalhador estvel pode ser reintegrado ao emprego por meio de ao judicial.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 77

17 Estabilidade no Emprego Art. 492 CLT - O empregado que contar mais de 10(dez) anos de servio na mesma empresa no poder ser despedido seno por motivo de falta grave ou circunstncia de fora maior, devidamente comprovadas.

Art. 499 CLT - No haver estabilidade no exercciodos cargos de diretoria, gerncia ou outros de confiana imediata do empregador, ressalvado o cmputo do tempo de servio para todos os efeitos legais.

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18 - DESLIGAMENTOS 18.1 DEMISSO Acontece quando o funcionrio pede demisso demissionrio; Acontece quando a empresa demite o funcionrio demitido

18 - DESLIGAMENTOS 18.2 AVISO PRVIO O aviso prvio deve ser dado tanto pela empresa que deseja demitir, quanto pelo empregado que deseja sair; Deve ser dado aviso prvio com 30 dias de antecedncia, para ambas as partes;

Quando o aviso for dado pela EMPRESA, o empregado ter direito a reduo de 2 horas dirias na jornada de trabalho ou faltar durante 7 dias no perodo de Aviso sem prejuzo do salrio.

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18 - DESLIGAMENTOS 18.3 Diferentes Tipos de Desligamentos e Procedimentos com eles relacionados. A) Demisso sem justa causa: Dever ser dado o aviso prvio ao funcionrio; Caso, no deseje que ele cumpra o aviso trabalhando, o funcionrio recebe mesmo assim o salrio referente ao ms de aviso; Direitos do trabalhador no ato da demisso: 13 proporcional; Aviso remunerado; Frias proporcionais; Saldo de Salrio; FGTS ( 40% multa que a empresa paga), depois tem direito ao saque total do FGTS.

18 - DESLIGAMENTOS 18.3 Diferentes Tipos de Desligamentos e Procedimentos com eles relacionados. A) Demisso com justa causa: Art. 482 CLT - Constituem justa causa para resciso do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinncia de conduta ou mau procedimento; c) negociao habitual por conta prpria ou alheia sem permisso do empregador, e quando constituir ato de concorrncia empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao servio.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 82

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18 - DESLIGAMENTOS Art. 482 CLT - Constituem justa causa para resciso do contrato de trabalho pelo empregador: d) condenao criminal do empregado, passada em julgado, caso no tenha havido suspenso da execuo da pena; e) desdia no desempenho das respectivas funes; f) embriaguez habitual ou em servio; g) violao de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinao; i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no servio contra qualquer pessoa, ou ofensas fsicas, nas mesmas condies, salvo em caso de legtima defesa, prpria ou de outrem;Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 83

18 - DESLIGAMENTOS Art. 482 CLT - Constituem justa causa para resciso do contrato de trabalho pelo empregador: k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas fsicas praticadas contra o empregador e superiores hierrquicos, salvo em caso de legtima defesa, prpria ou de outrem; l) prtica constante de jogos de azar. Pargrafo nico - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prtica, devidamente comprovada em inqurito administrativo, de atos atentatrios contra a segurana nacional. (Pargrafo includo pelo Decreto-Lei n. 3 , de 27-01-66, DOU 27-0166)

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18 - DESLIGAMENTOS 18.3 Diferentes Tipos de Desligamentos e Procedimentos com eles relacionados. C) Pedido de demisso: Poder ser com Aviso Prvio Trabalhado ou com o Pedido de dispensa de Aviso Prvio formalizado, que o empregador (patro) poder ou no conceder; Se no conceder, o empregado deve trabalhar os dias do aviso ou indenizar a empresa.

18 - DESLIGAMENTOS 18.4 Homologao das demisses:De acordo com o tempo estipulado pelo DISSDIO COLETIVO, geralmente aps um ano de trabalho um uma mesma empresa o funcionrio ter seu processo de demisso assinado junto ao Sindicato de Classe ou Ministrio do Trabalho para ser feito a homologao de toda a documentao.

Quem realiza, os clculos das rescises o Escritrio de contabilidade, ou outro setor que responde pelo RH. A empresa solidria aos servios prestados pelos seus funcionrios e terceiros.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 85

Por ocasio da resciso do contrato de trabalho, o Funcionrio dever ser submetido ao Exame Mdico Demissional.Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 86

19- Equipamentos de Proteo Individual EPI 19 A legislao trabalhista prev que: obrigao do empregador fornecer os EPI adequados ao trabalho instruir e treinar quanto ao uso dos EPI fiscalizar e exigir o uso dos EPI repor os EPI danificados obrigao do trabalhador usar e conservar os EPIEconomia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 87

19- Equipamentos de Proteo Individual EPI 19 recomendado que o fornecimento de EPI, bem como treinamentos ministrados, sejam registrados atravs de documentao apropriada para eventuais esclarecimentos em causas trabalhistas; Os treinamentos devem ser realizados por empresas ou profissionais capacitados.

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19- Equipamentos de Proteo Individual EPI 19 Quem falhar nestas obrigaes poder ser responsabilizado O empregador poder responder na rea criminal ou cvel, alm de ser multado pelo Ministrio do Trabalho. O funcionrio est sujeito a sanes trabalhistas podendo at ser demitido por justa causa.

20 Contribuio de Dissdio uma contribuio em favor do sindicato da categoria econmica do empregado; O valor estipulado em clusula de Dissdio Coletivo desta categoria; Devendo ser observado pela empresa o desconto na remunerao do funcionrio e o recolhimento ao respectivo sindicato da classe.

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21 Livro de Ocorrncia SUGESTO: Toda a empresa deve ter seu Livro de Ocorrncia (particular e no obrigatrio) onde sero registrados todos os fatos relevantes dignos de tal registro, tais como: Visita de fiscalizao do ICMS, Ministrio do Trabalho; CRF; Vigilncia Sanitria, etc.. Ocorrncias com funcionrios, estando este ciente (indisciplinas), etc....Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 91 Economia e Administrao Farmacutica - Noes de Legislao Trabalhista Professora: Angela Rossato Farmcia/UNESC 92

22 Condies de Trabalho Todo empregador, deve dar condies dignas de trabalho aos seus funcionrios.

Empregador e Empregado Conhecer ou procurar conhecer seus direitos e deveres; Antes de agir, procurar informaes ou profissionais capacitados (advogados, contadores, sindicatos, Ministrio e Delegacias do Trabalho, etc..)

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Sejam todos bem vindos ao MUNDO DO TRABALHO

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