leis mineiras - 1889-1890 (parte 2)

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Coleção de leis mineiras, republicanas

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  • BELO - HORIZONTEIMPRENSA OFICIAL

    1933

    EXPEDIDOS DESDE 3 DE DEZEMBRODE 1889 A 31 DE DEZEMBRO DE 1890

    COLEO DOS DECRETOS DOGOVRNO PROVISORIO DOESTADO DE MINAS - GERAIS'

  • --_-....~......._.-. Assessoria . "'.~f \Ia

    ~(f'J w. L, .~t.----.~...~-..::'

    OLtEAo DOS. DECRETOS DO GOVERNO PROVISORIO

    . ~. -... ,- ......-.. ..... . \ " .

    -" - ,"... . .

  • Decreto n. 1-de 3 de Dezembro de 1889

    Manda sobrrstllr na eJabOI"llo de contl"atos para construo decstradas de ferro

    o Governadol' do Estado de :\Iinas-Gerais:Considera:Hlo que, nas ultimas sesses da extin:a as-

    , en bla pl'ovincial, decretar::m_se concesses de cstradasdi' ferro, com gnr:Intia ,do Govrno, em ;:Igarismo :l'.Jro.ximado de 200,000 :000$000 de capital;

    Considerando, e v-se das discusses e outros docu-It1en:os consultados, que no ,presidiram a csses aios le-gi ..hti\'os a precisa pondera'iio, que,r quanto s foras dooramcnto do Estado, que no se pOc!l'ria desempcnhardos compromissos a quc o sujeitar:lIIl, qucr quanto dire-o das linhas frreas decl'clada!', um:lS para zonas jsuficientemente servidas e out.:lS em manifes.a cancur-rncia com as tmfegadas e em construo; lodas comgdr:mtia de juros:

    Hesolve sohrestar na elahorao de quaisquer contra-tos, at que seja estudado e resolvido um plano geral de,iao frrea do Estado; fil':1!Hlo aos atuais ,concessio-I arios desses servios, ainda no contratado!;, prcfel"n-Ci:l 'Ilal"a execul-Ios, quando considerados necessal'ios,UlIJa vez que SI' sujeitem s condies repuladas impres-indiveis ~)elo ,Govrno do Estado epor quaisquer outros

    aceitas, dado o de'jlosito nunca in,ferior de 20 :000$000,

    PaI:l('jo do Govrno do Estado de l\linas-Gerais, emOuro-Prelo, :{ de dezemhro de ISSa,

    .JOSE' CESAIIIO DE FAllIA AI.\'Il\1,

    D ECH ETO ~, 2 - DE 5 DE DEZEl\IIIllO DE ISS!)

    Manda prover O eargo de inspetor geral da instruo pblicapor meio de concurso

    o d r. Governador do Eslado de ~I inas-Gerais:Considerando que, em maleria de instruo ,popular

    Lilu m, invaria,'elmente todos os governos de povos

  • -6cullos o pl'indpio altamento moralizador e eficaz dosconcursos para os que pretendem o elevado mister deeducadores;

    , C~lI1sidera,:(lo que semelhante pI"ncipio deve, commaIOria de razao, ser observado, quando sc trata ,dos di-rctores supremosdsse iml}()f'lanle ramo ,da ,1dminis-[rao publica;, ,Resolvc qu~, at ultel'ior deliberao do ]Jodel' cons-!llull1te. ,d~sl,e !~s1ado, seja o cargo de diretor geral da1I1~[l'lIao publica provido mediante concurso, no qual,:i1ern de dOCU!llenlos abonadores de sua conduta civicae ,I,\loral, eXIbam os conculTentes 1)('O\'as escritas eOJ:~~s ?e, ,~uas aptidiies, para a, rcorganizao e direod,css~ seI \ IO, t,cndo mUllo em nsta a urgencia do ensinolecnlco e IJ)f'oflssional,

    t dE porquc seja momen losa lal reforma para esle Es-a o:, ': Resol~'e. mais ma!'car. o pr'azo de 30 dias, que cor-11'1,1 da d,~t,l d!1 '1JlJbl1caao do presente alo na impren-sada C:"PltaJ-!'ef1eral da Repuhlica dos EsI,ldos-Unidosdo Brasil, paJ~a a exibio de 'pro\'as ,dos concurrentesque as prestaI'a? perante a congrcgao da Escola de ?Ili:nas, ncsta Capllal, soh a presidencia do respectivo di-retor,

    Vencel':i o diJ'clor ,preferido e nomeado o ordenadorle 5 :0,00$000 e a gratificao de :l :000$000, ficando~lhegaranlIdo o 'prazo de 4 anos para o exercicio do car"odo qua! ~ po~ler ser privado por sentena em pr~c~s:so admllllstrallvo.

    Palacio do Govl'llo elo Estado de ~Iinas-Gerais, emOuro-Preto, 5 de dezembro de 1889,

    JOSE' CESARIO DE FARIA ALVIM.

    DECRETO N, 3 - DE 6 DE DEZEMBRODE 1889

    Determina que a ci,dad!: e o municpio dc S, .Tos /Del-Rei passema ler dellomlllaao de cidade e municipio de Tiradentes

    , O Governad?,: (~O Estado resolve delemninar que aCIdade e o mUllIclplO de S, Jos Del-Rei passem a tera denominao de cidade e municipio ele - Tiradentes,

    Palacio do Govrno do Eslarlo de Minas-Gerais emOUI'o-Prelo, 6 de dezembro de 1889, '

    JOSE' CESARlO DE FA~IA ALVIl\t.

    -7-DECRETO ',4 - DE 7 DE IlEZEMBHODI. 1889

    SUPl'illl~ a Illsp~tol'ia Ge,'al de Imlgrailo

    Governador do Eslado:

    Con:idcrando que o servio de imigraiio nl-sle.'srado deu, pela sua defeituosa organizao, resullados(IH ..i negativos par:l o fim que liver:1I1l em visla os po-(lr s I blicos, qual o do ,povo:lm('1l10 do nosso slo e!IxiliQ induslria agricola, custando, entretanto, SQm-

    1I1'IS vulladissilJl:ls :lOS cofres do Estado, que nem ,pderi uar hoje COIllO for:lm lais somas aplica~!;.s, alen- falta dl' eS:'J'itur:lo, IlIl'SllIo irregular, n;1 ins-

    !'lI ria ger:ll de imigrao, COIll sde na cid;;,dc dcI iz de Fra;

    Considerando que illlerTolllpida cOlllplelalllcnte,COlll) S eacha, a corrcnle illligr:'lria para t'ste Estado,1 IlhUllla razo de ser tem a exislencia do nUll1croso pes-[):\l esti,pendi:ldo de que se comp

  • -8-l\
  • -10-

    , - COl:sidcrando quc mandar ndi-los a outras repar-11~'ocs fora 1lcrturhar o scrvi'o phlico que j conta n-las, elll geral, funcionalismo demasiado-, Considl'rando que lhes concedcr a;)osentadoria sc_

    na aumentar o ,pessoal inalivo do Estado, sobrecarrc-gando o seu Or~:Illle~lto de despesas improdutivas, quan-do esses flll~cl()nal'lospodem e devem ser oportuna-mente apro\'el!ados nos servios das assembJas, qne io-rem decl'etados p~I:~ constituinte, ou, antes, em quais-quer novas r~partlocs a sc criarem, para :)s quais tc-.ao pl'cferncla, ,provada a SU:l idoneidade e aplid:1o.

    .Hesolve, quc os funcionarios que faziam o ser\"iona Se(:retarw, da e~tlnta assembJa pl'Ovinciai dsle Es-t,:,',do fl~I~I,~m ,1.lcCneIados, com os vencimentos a que te-Ild~lI dll CIto se aposentados fossem, sendo-Ihcs Ic\':](IounIcamente em conta o tempo do S('rvi~o 'PllbJko que le-nham na reparti:1o extinta ou em outras.

    Palado do Gorrno, em Ouro-Preto 11 de janeirode 1/l!!0. '

    .JOSE' CESAHIO DE FAlIlA :\I.VIM,

    DECRETO N. 8-A - DE 11 DE ,IANEmo DE 1890

    Eleva os VCnCiI11("I~tos do 'porteiro da diretoria de obl'~'" pblicase suprune o lugar de M'r,"en1c da 111csnla

    O doutor Governardor do Estado dc J!inns-(;erais:shre proposta da dir~tOi'i.l geral d,; o!tr:l~ pll!tli:'a, I e-solve promover: '

    :A porteiro. o continuo da Illesma diretoria. .Jos,lusllno dos Santos, com o vencimento mensal de 80~OOO'

    A continuo, o correio servente, Jos Luiz Tei~eira',tamb.cn~ CO~lI o ,"e!lcimento mensnl de 00$000, ficandosupl'lml(lo este UllllllO lugar,

    P:llacio (lo GO\'rno, em Ouro-Preto, 11 de janeirode lS!!O.

    JOSE' CES,\HIO DE FAIIlA :\LVIl\I,

    DECIlETO N. 9 - DE 15 DE .IANEIIIO DE 18!JOSuspende a entrega :do~ 1I11xilios volados pela exlinl., assclJlhl~a

    prO"IJJClal para Illatrlzcs C cupclns

    O dou'?r Governador do Estndo de :\/iIws-Gl'rais,tendo em \'Ista o que lhe representou a dirt'!ori~ "eraldas Obras Pblicas, respectivamente disposio d~ n.

    -11-

    rfI", aro fi . , artigo 2 . , da lei n. 3.711, de 13 deo de 1889, e,onsiderando a improficuirlade do ('mprl'go de pc-

    11' s quotns ali consignadas, algumas alI' de 100$000,10 ~uxilios a matrizes e capelas, quolas que rcpre-

    s Uh ai 1. antes, um carl:1o de lembran'as dos l'x.deputa-'1; 'lOS vigarios das suas regiiies, do quI' a sa'isfa~':1o real

    ~ sada de uma necessidade phlica;,onsi(jl'rando que. al{'m disso, faltalll atU:1Jmeilte

    III 'ios de fiscaliza~:1o do dispendio de tais auxilios,qu' ns respeet\'ns contas, scgundo li p:n':'lgrafo 1fi,

    arti "0 4,. da lei n. :-I.56!!, de ~5 de agosto de 1R8R>ria~11 ser ~presta(las assemhla legislativa provincial,

    I'C xtinta;CousideI':lIHlo mais qUl' a imIJortaneia desses peque-auxilios, alil}gindo I'levada soma dl' ISO':1:)7::;710,ser mais util e convenienlemenl,~ aplicada a ou-

    0. ervios c melhoramentos urgentes dc que carece o. rtarl0 que consu!taI" mais eficazmente as Illatrizes e:l )ela~ que I'calmente carecem de auxilios:

    Hesoh"e determinar que fique suSpcnsa a entrega dos~e ridos auxilios. expedindo-se para esse fim as neces-aL'ias comunicaes,

    do GO\'CI'nO, em Ouro-PI't'to, l:i de jaueico

    .TOSE' CESAHIO DE FAnIA "LVIM.

    DECRETO N. 10 - DE 21 DE JANEIIIO DE 18DO

    Crea lima repartio de cstallsli

  • - 12-

    . Considerando que tambem de imprecindive! nc-ce:~sldade conhecer o que j existe em materia de indus-tnas, artes, ofieios, ngrLu1tura e comrcio de modo aque o .poder Pl~!J!ico possa ncssas largas /eas de mani-festa()~s. d.a atIvidade humana saher o que deve ampa-nu' e dU'lglI';

    CO~siderando que a populao

  • 0_ po~cr .pl.hlico maisampaI'o C pl"Olco lais os ;faos, 1/l1.crullos, clc" abandonados nallll:al' '" 0:-~a~~~,I'~~I~~~d~u~~fr~}~~~e~lu,arios unicos que, ~abe~~r;'lI;S~quanlo mais c:J)cilai~ 'ac~I\:~~l~~;~~ lanlo mcnos expeditos

    Resolvc dividi!' cm d '. I d ' .V'"'rcs (I 'f-' OIS' o os os ofIcIOs de cscri-,. e OI' aos do Eshdo "1 d 'J'uizo '.,' . , .' SUJCI an o a disll"buio do.os SCIVIOS rcspcclJvos,

    SCn(Io urgentc o provimcnlo dos' '" " dvalcccr .pal'a sua efetividadc o dis:' C~I"OS cIJa ~s, pre-regulamento n (H de 28 d . PIoS o no art, .l,", do

    , A I I - .. .'. e novem lI'O de 1881" o aao sera ,por mcladc da (U , " 'lllulda, c'a!lI'JHlo aos cidados . ,1' ~ .01 a se .lcha IllS.em tais car'" d',' . P!O~J(_()S, ,I menos de ano,la confol~mid~d~. 11 ello de reslJlulao proporcional, nes-

    O Pl~l,acio do GO\:l'n? do Eslauo dc Minas-Gerais, CIUuro. J cio, 22 dc JanCll'O dc 11l!JU.Comuniquc-sc,

    JOSE' CESARIO DE FARIA ALVIM.

    DECRETO N. 13 - DE 23 DE JANEIRO DE 18!JOGarante o ,juro de 6 % shre o ca ilal .1

    que se formar l!Psla Ca ital P (e 1.000 :.000$.000 cmpresapresa Industrial-Agrcola ~le Vd~~Ri~adenonlJ,naao de - Em-

    O doulor Govcrnador do Esla(Io (Ic 1\II'lla G . . ( t: 5.1 JcrflS:

    ConsJ(Icrando quc noS 'quando alcndidos llCla Pr'o,PI' a1:scs. nOD':o~ c dcspovoados,lo .' I '. ( enCla IVJlIa com el' ,s VaI.la( os c sobejos I .' cmen-como slc 'Esla'do co'rr~ ca Ilquera. c, lel~~(l'and,ccimcnlo,devcr de no deix:u' (UC' opOC ~I pu )IJco o Impcriosozoavcl e fecundo :~mpall'o ~~ iln[lqlllJem, falta de ra-

    . .' " "I an( es m'ISS'IS' de '1'quenlllltas gera(ies cncravara . 1"'" ,capl aIs.bcrba;s coystl'uese obras d~ ll~/Il~, SO o por meIO de so-

    ConSIderando que a inl '.. ! I ' misler no ipode seI' ain'da ?I' enao (O (,overno em lalIcram de improviso il'lbito dl;pe.nsr(~a, P~)J'qucno se aJ-de um povo nascido e 'cduc';' (e .J1Ho ~ncI:! e passividadcdcgradao (lllC el"\ '0 ,do soh o Influxo. da suprema, ,- eSCI"lVO IJegio, quc era _ o ll"Ono' . , ,'e (O supremo privi-

    Considcrando pOr c~elll 1 'a cida(lc dc Our~-Prelo . (l i~lo,, e ~~ara ~plJcao, qucmcnlc, a indusiria do fun~!e Cfplol a h,oJc.. cxclusiva-~. dcprimcnlc, quando no S/I~ll1a l~mo publl~O, prccriaJa Icvc quando Vila-Rica . blcslllcn.le mclO, mas fim,sc viol~ntava, no C'0ITOI;111h S?j o l..ehl'llll~n colonial que,

    " ( lOcas ( c gl aJlIIc desenvol_

    15 -

    ufo cconomico c f1orescimcnlo induslrial, quc de-r uascer luz clara c firmc c ao calor vivificantc

    instituies democralicas;Considerando que no simplesmcntc por suas tradi-gl riosas que a constiluem cm pagina brilhante da

    os~ bistl'ia, que estar, pcrencmente, aberla neslas. 'Slm,IS scrrallias, onde as patriolicas aguias da auda-I como Tiradentcs, l;onzaga, Claudio ~Ianoel da Costaoulros, sonhando junto figura viva c efetiva do des-!islllo a miragem fl~itiva da liberdade, dcferiram o

  • -16-

    JOSE' CESAIlO DE FAHlA AI.\'I.M.

    =.. 17 -

    1fi - DE 28 nE JANEIRO DE 1890E

    , d S Joio Del-Heil. .' do nneleo colonial e , '.li'l 'l"e o terrlto~ 10 f' nesla ,

  • Govrno O,em uro.Preto li d ', e feverell'o

    JOSE' CESARIO DE FAR/A AI,VIM.

    - 18, 'Considerando que a I' -

    CI3I dessas fre"ueshs '( ,P o~Uao agricol1 e Com{,~r,me Ul!1 mUI~icj'pio ~~))~ J~~j~~ qU,e s~ficientc P;U'a q~'"t os ,filas, de um mod ,'11 1)) oP:w, e aumenh Iso o c as iJlligl'aiies dcI o rI~pl( o, r1cndo uhcnhd~ f

    C ' lU JJtanles do 1 ,(, . ,onslrlcrando quc , " . s uga/'cs viziuho.;:~!l,/~1 frcgucsi,l do CHl'alin~~ns~~eraveI a sUperficie rioUd,S ,d? comprimcnto c 1(j0d' \ Isto como tem ela 30 I,P?11CI[~lS dc Entl'c-Folhas e',largul'a, e que os disfl"itsu cstao nas condies (./ c S,lJllo-Anlonio do ~hnhu'lo

    (' " ,e sercm elev'l / . " s,0nsHlerllndo (Il ' ' (Os a fre"uesh'SU'j i le o '11"''11'11 d C o ., ,',' '. m'j)ol'laneia comercial e" ,o ,a,ralinga, j pehS/ao e popuh ~ ' agnCola, j peh .do Jl?vo ,mun;ciI~~)~ o tlalura1Jucnle indicado ~)a~~\J~fc'

    Consulerando (Ue '~~~~e~~I~l:I,I)J'O~'irICi:~1 d:,::I~ 1;~e~~UI~,j,

    lfoi ~olicilada ria

    ,1\ el:~,ls rllscusses; , en( o SIdo a.1))'o\'adaConSiderando que 'I ,- '.

    f,u~ldada cm intel'esse : I~,~Ocl'laao dcsta vila n"" 'Illlcas atcntatrias' 'd~~~b//I~~' ma,s em convcninci~~ I;Oo~

    Con" I esmo Inlel'csse' ,~ Sl( e/'[lndo (lU" , " ,ucnclU, cadei' . e os predJOs IHII'a o' ,I'am ofcrecido':; a~scG~[~~r~~I:a instruo p/~~~;~I"i~~:1j~lt~~=

    Decl'eta; ,

    Art 1 o I"(' " ' ' , 'ICa criado o.aI dtlllga, cuja sde se" nlUnicipio de S J'

    nome. ' la a da f/'C"uesi'l ',' oao doo '. (O mesmoA'rt ') o F'

    'd' ',-' 'lcam ele\'ado 'o,s IsII'/tos polichis I T S a categoria de fl'e 'r.Jltrc.Folhas e dc' , (e l Ossa Senhora do R ,~Ieslamesmo' 1" SantO-Antonio I 'I OSdllO de' s ImItes do (O II anhuasslmelllhl'ados d' ;, s, atuais distritos ' 'I: ,', com os

    \ ,a I eguesla do C'lI'ali po IClals, des-li'!. 3, o O nov ' ,', nga,'eguesias da sde o munlClplO SC comPor ',~e Sauto-Antonio d~ tls d,ua,s no\'amente c'/ia~I,~~n (dl:,~cnnelho e f\' o .0sc'Pedro S l' . .lS

    . j Ossa Senhol'a d'l C .' .' 'rancisco do, ,Art, 4,0 O no\, ' ,', oncClao do CUiet,}l~S!la criados por? ,mU!lICljJlO tel' lodos os ofi "su, enquanlo no f ,el: }Icando anxo ao do :\1clfs .de

    A ! I CIlado o IUtJ'lI' cl " an IU,IS-. I': 5, o Ficam J'eVOlIssa (!UCnl da chacal'a de Adriano l\leznser, c portI, cor rego al ao morro alm da chacara do cidado

    r. Las Casas.P 'lo sul, a comear do referido mOITO, POI' uma li-

    1 11 sinuosa, II':1Ilspondo os mOlTos verlentes, s I'uas de. ateus e Capim, at ao morro que fica pouco alm

    'hacal'a do Lamaal, ficando csla c a que foi de Hen-J'iqllc ,'avicr denlro do perimetro da cidade, c conli-D: 1 n lo )lor aguas verlcnles al ao cOlTcgo da Saude,])OUCO alm da fabrica de Fl'izz & Irmo, e da, pelo'io P lrai!Juna, al ponle da eslrada de ferro, ponto

    partida desla inscrio,C munique-se.

    P'dacio, cm Ouro-Prcto, 11 de fevereiro de 1890.

    Jolio Pinheiro da Silva, 1,o vice-Governador emexercicio.

  • ,-- 21 -

    ,"ula dc tlulo inll'~ns: 'I 4 A ccrtido dc malt 11~'lr:1scmprc quc CSIIVCI",I" d lar quca I, ,ri ,; para o eon u , " ,In s rvio, . _ ondulorcs ou cocheu os,

    ' -I r) Os distinln'os ~os I~' s dcvcro scr dcelara-,.., . " 'I I IJarllcu .11e,. . (I.. 'l!u"uc. OI I' ' . 'TO ~'" t ar .. , _

    ~1( lilulo dc quc Ira a o, :os vcculos dc cOIHlua~ 'I 6" Os calTos ou OIU~I, . com cxcc.o dos cm-"J., UCI' dc coc lC!r.l, _ Ic luxo c apa-

    IIC1' ele praa" (~las destinados a fun~,cs t'\I'es . sero lo- de !I

    l

    ,Jalro, ~do~' mcnsaln~cnlc a par I~~~~'ei~: 'pinladosI lo c os ~h(II~S com algal'lsmos I?e~ns ~~silll lambcm nonUllle) ,I. slcrior das caIX,I. , , .. I, rlc {'xlcrna e po. _ cr

    n~I:'o das Janlcl'nas, '1(IUCr veculo de condu,ao, (~~a,\ 'I 7" Todo C qU,1 'I ,'''ado a Imzcl, cm ,

    1bJ Ic'o: !I1;CI' pal:\i~ula~:;I'~I~;~:~ ~ ):ll;C, salvo naquclas deI I rn 'IS accsas ( ,'JIl, ali e " _ stinados a mais

    luar "::1'08" Os veculos d~ con,d~ll:\~lo~c'na ~ccrclar .daAI. ' "'IS dcvcrao sei o, 'I cxlcrna, a nu-li. qualro pes,so'I" o II'nzcrem, na Pat, c :' ,.1

    0

    vcCu-" obl'l"a( os" " (j no II1ICIIOI u , .(lO]~('I,!~'CI' qu~ Imla o nrlIgo, I, ,; pOdcro scr adm!ll-

    1r.lt'1 'I~.~O,e fOl'lO alm dn qU.l,1 n,~o I )Jclo abuso scm o1 dI' SI,I.) ,.', "ciros, O respons~vcos llIalS y'~s~" .. sua falia, o cochelro.;- qucr dc pnla',' 'e\e~OI l) ~ ,~,~:ld~o vcculo ~c CO~~h~~,:,~I'O, puxado po~

    : ~ ' '"iu"ucl dcvc SCI', alem ,( c' s'i"'os c cmbl'dadosIU~I' .c,~ 'o "adcstrados, mansos ,..nlllIaIS bem , nsil'\I'pcla

    ,'( 1I\'clliclll110'm~!~\~~ e qualqucr vcc.u,I?I(~I~ ~::~ss'o ;las cn-Arl, , , 'otc curto do anUlI,1 ,

    'iria le, o fara a II I vcculoTuzilhada1st d:~C~~I;~~I;l cochciro ou C.?I~(~I~~I~I(l~e1ll, scm

    Arl., I' ou dcsam)Jm,\1 , _ !'SP'I-I"L dormil' lia bo ea", s' 0nimais parn nao (I. .(I A le VlftlC O. lt

    ' n fi-I(~():~t'.~~~~()~Il~~no'" scjam ela:r~~!~n(f~'~;I;al!lUel'. ve-lITNl1, ( t')' O I)OSSa"cl'o quc se s tos csl'lbelecldos,'" 'I ,. '" a"amcn . ,. AI(,lIlo rlc 'pr;a, ohl;ig~~?Cl~I~~ ~~; "dos animais penlcr c cI '(' 1)01' cflusa (O t. 1\ vo s I ou cm par c, " I) 'lOS paga-I 'ifl~CIll el~~1lo" assim scr tamb~m Obl'l:"~II(l(lo "10;' culpa'"1'1 ,1 .,... '] "Jusle qu" .

    ios '11'1' flJl'llla da lablc a OI;It;IO;' cie,' ocasio a 1l1Con-111('11o'.' lirfl a vontade (o. COJ~, "li;), ( (OI , inJlo c anImaiS, . I no veIculo denicl1,les tl}O Q~lalqucr objl~ eSI~luec~~c~a pclo respccti-Ali, , ' 'I ',sccrclana (a po1 I s{'ra ICV.ll o " I' '. _li" le ", lcnlro dc 24 101 a,s. I sta provldencl~,) ('ol'hclI O, ( cumpl'llllento (c. , do CI'I-

    O que demorar 05 I"',' incolTcJ' nas )Jcnns' I' dc t (I,IS,)I' 'spao maIO " nrt, 260),

    I o I{) furto (cod, Cllm, ,

    -Regula o servi~'o de v{'lculos nesla CaJlital

    DECHETO N. 18 - VE 15 DE FEVEHEJIlODE 1890

    DECRETO N, 19 - DE 18 VE FEVEHEIHO /)E 1890

    Manda alJexur freguesia da cidade da Campanha u fazenda dellO_lIlinad"l - Ba'Vista, trallsfel"Jda da do Cambllf!lIira

    O dI'. vice-Govel'l1ador do ESlado dc Minas-Gerai.s,atcn dendo ao que lhe rcquereu o dI'. l~lcxundre Stocylel'Pinto dc Menczes, par si c por d, .l\f.arin Elvira Stocklcl',dc Menczes, como IH'OPl'ietrio.s du fnzendu dcnomin:lda-Da-Vista, sita nu frcgucsin do CmnhuqUira, munic.pio dc Tr.s-Coracs do HioVcl'dc, rcsolvc delcl'lllinarquc fique a nludida fazendn de.smcmbraua daqucla fre-guesia e municpio e anexuda fregucsia da cidade daCamj)anha, lllunicpio do me.sIlIO 1I0me,

    Comunique_sc.

    Palcio, em OUI'O-Prcto, 15 dc fCVCI'Cl'o de 1890.

    Jo,\O P!NHEIHO IlA SII.\'A

    o dI', GOvcrnadol' do Estado dc Min'as-Gcrais, tcndoem vsta a IH'Oposta do consclho de in tClldncia do 11111-nicipio da Cal)ital, dalada de 11 do COlTcntc ms, resol.vc dctcrminal' que Se observc o scguintc regulamenlo, 01'-ganizado em 26 dc outubro .do ano pnssado, para o SCI'-vio de vccu,los:

    REGULAMENTO

    - 20-

    AI'!. 1.0 Ncnhum cocheiro ser ndmitido ao seniodc carros, carrungcm ou qualquer outro vcculo dc Con-duo, sem que se achc dcvidamcnte matl'iculado na "e-partio da POliCia; compl'cendem_sc neste nlllero oscarrocciros,

    Ar!. 2. Haver na secretaJ'a da polcia um lnoPat'a as malrculas dc que trata o artigo 1." com a leda-rao do nome, idade, nntul'alidade, estado, rcsidncia ccondio do matriculado, hcm corno sc ou no n pri-mcira vcz qUe vai servil' de cochciro ou coudutor dcvCcU,lo, o nmcI'o dstc, o nomc e oumero da casa dodono, caso n:lO scja do prprio ontdutol'.

    Ar!, 3. Para Scr matriculado, de\'c o condutor dovcculo apresentar documento dc percia c idoneidade lijuizo dc llIna CO/J1issonomcnda pelo chcfc dc Polcia,alm da rcspcctiva liccna da c:l/J1ara municipal,

  • - 23-

    z de g-durar a escassc' . )io enquanto .' ostura:naqucle n"I~I,IlI:1~c ~bsel've a segu;nt;iOo'o sbrc cada& alilllentFI~lOs~;'hdO o imposto ~Ic,_ c'lda cabca deA'1. 1.0 Jca , I ')$000 SO)l e , ,'I Ic ban la, e, '"

    .'lo qm os I 't do do mUIllCJI?IO, 1 'o' e ser pagoo gordo cXPO!, a lo Y"oram des( e j.l.' 'J" Este lI11pOS. , '" , "

    \1 I. -, 'de lais gencl o~, ,_ em contrallO,vende.dol s dlSPOS1OCS ,'Al't 3 o Revogam-sc a I d l\linas-Ger::us, cm' , I EsI'llo calcio do Gov;~~oci~'~ d~ 890,

    O,-Frelo 20 dc fc ' J _ PINHEIRO DA SILVA.00\0

    I'EVEHEIRODE 189021 - DE 26 DEDECRETO N, , e eleva esta f,"egllesia ' Santa-Rita de Cas~la

    ' o 1II11nicipIOde, categoria de VIla 'Gcrais

    E tado dc l\llllas- i'vice-Govcrnado)' do ~~;'c O decrelo n, 7, ( eO dI', " Idade quc lhe ~~ 1" c tcndo cm ,vlst?

    . udo da faclI 1889 'li'!. 2, ~ " sl'as de SanLIlbro dc , ' d'ls fl'e"uc,. 'lI(e noven ,- , dos habitante~ ," s' to da ForqUl lU," 'c 'csenlaoes I co FS)lll'lto- ,1I1' ,,', AtclTa( o..... _.

    I' de CaSSl.l, "f' , I C ssh do mu-la .. quais se v.e,r~,lc~ia de Sanla Hi_at( e a~~; 'de 7,000

    1," Quc na f Ie"'~~~'n U1na pO)lul,aao d~~~lvimcnlo no]lio de Past~s"v'l exlraordinl'lO tesclmente na cria-

    li ' s, j se o JS~I,' e industria, no ave conta os ne-sl)eclivo COITI..C1CIO "ado vacum, pelo q~ee vila'

    c expol'taao de I~'lra "OZHI' dos forol,s I 1')0 (iuilome-':11')'0' elemcntos :

  • - 24-

    IlE. l\lAHO DE 18!IO- DE 4

    de 11i{loteas d

    - 25 -

    M \/1('0 DE 18902!i - DE 4 DE , .'

    contrll outros UIC-

    I)(;('HETO N. 24L' " , gerul"ia! d'e rcglstlO. lUl1'ur de ,ofl(, PiraciC'uha

    {lI'i\'1I1I\'o o "eollllu-ca de 1\" 'Is-Gerais,E t do de 1111,. r-

    o 'n'ulor do ~s a . " aI e de r aos() dr. vice-C,ovel ',:- do juiz mun.lcIP. IU"ar ded jlresenla,1Q I pnva!Jvo o "I PiItl visla . a rfl lira resolve ~orn~l" s na comarca (O _lo tlll"fllO da "~'o "~l'al de lupolecafieial (lo regls I " " " Ouro

    . I, I 1\1"I1'ls-Gel .\1S,r[H'lea lU , d Eslado l e I,d GovJ'no o .I'aleio o , de 1890.Preto, 4 d,~ IIHU'O Joo PINlIEJIIO DA SlI.vA

    . t ndnCa OU. \yIO .da 111e ,. ara. ',os pura cadeIa,. ' 'uio primal'lu pJ)r ;llins p! e,cls escolas de IIlS ImunIcipal e ' .

    ' I)!ara G IS elll)I)os' sexos. I te Minus- el'a"- I Esla( o (< "I Govrno (O

    l'alaclO 1l:: de maro de 1890, IlA SILVAur()-PI"I~lo, ' ) _ PINJlEInO

    ,OAO

    DECHETO N.

    . . cuteJ.{oriu de ~jdade e.'1' de PnlulIt"H {! l~, de estati,s1H.'a 'I",,, " \I .1 d" as , de Minas-GeraIs,

    'la(lor do bslado. I 'lo de alender,'ce.Govell, " no JI1 UI .O dI'. ~ I lidade pblica, e T lade de comu~lca-

    ulendendn a lon:~( lerritrio e a. f~c! J((e Pa,lmira, LlIlla-'i 'onligiiida( el l 't nles do mU~lclplO." h'was, resolve,'.c

    lOentre os ha li a e suas c/l"CUnVIZlIl

    t'n 7 de 20 de~ I e l3'lrbacena, '.~ 1" do decre o .nUaI' e "'l'J o arl. 2,0 ~ '

    I 'no, IIlll/1lClPIO

    -

    d'Os !uga"es de Bcgundos 'Ofieiuis da seereJar!Govrno

    DECRETO N. 22 - DE L" DE MARo DE 1890

    DECRETO N, 23 - DE L" DE MARODE 1890

    Suprime um

    O dI'. vice-Govel'l1ador do Estado de l\finas-GersUprime o lugar que se acha vago de segundo oficialsecretaria do Govrno,

    Palcio do GOvrno do Estado de Minas-Gerais,Ouro-Preto, L" de Illaro de 1890.

    ,loo PINHEIRO DA SILVA

    Cr" o JUuniclpio de S, D'Olllingos do Prllla e

    li categoria de vila

    o dI'. vice-Governador rio Estado de ]\finas-Geraiusando da faculdade que lhe confl'e o decreto n, 7,20 de novembro de 1889, art. 2," ~ 1.", e aten den do qna freguesia de S. Domingos do Prata, municpioS, ilarbara, Com urna populao aproxamada de 7,00a,lrnas, j Se observa extl'aoNlinrio desenvoliveIllenlno seu cOIllrcio e not.avel/IJen te na agricultura, pelo qPossue elementos para gOZar dos fros de vila e sde (um novo municpio, e considerando:

    L" Que a freguesia de S. Miguel do Piracicaba dist,4 leguas da de S. Domingos do Prata e 6 da cidadeSanta-BarhUl'a;

    2," Que a freguesia de Sant'Ana do A)fi distandoleguas da de S. Domingos do Prata, est{l a 11 da Itabira

    ,3.0

    Que a POVoao de Dionisio se acha situa(1:I nleguas de S. Domingos do Prata, e a 13 de Itabra;

    4." Que a freguesia de Santo-Antonio da VadgcnA,legl"e, distando apenas duas leguas de Siio-Domingos doPrata, est a 17 de Mariana.

    Resolve, conSUltando os intersses dos ha1Jitantt'sdessas localidades, criar o municpio de S, Domingos elop/'ata, sem fro especial, composto da referida fregue.sia, qUe fica sendo a sde, e elevada categoria de l'ila,da de S. Miguel do P/'acicaha, SaSnf' Ana do A)fi, ,dn poviao do Dionisio e freguesia de Santo Antonio dn VaI'.gem-Alegre, desmemhI'adas a L, e 2," do municpio dSanta-ilarbara, a 3.' e 4,' do da Itahira e a 5" do de Mariana.

    A nova vj,]a ser nstalada depois qUe os /"espectivo,habitantes ofeream e transfiram ao dominio do Estad

  • 26 -

    3. Transfel"ir panl o mUnIclpio e cidade de Lima-Duarle as fazendas de Vicenle CO/Ta e Filhos dos Gar.cias, de Anlonio Jos de Almeida, que ficam ddsmembra-da fl'eguesia de Rosario, municpio de Juiz de Fra'

    4." Transfel'ir do municipio rle Tiradentes para ~ denal"!Jacena a freguesia de Cm'andai.

    Palcio do Govrno do Eslado de Minas-Gerais, emOuro-Prelo, 4 de maro de 1890.

    .Joo PINHEmo DA SILVA

    DECRETO N, 26 - DE 26 DE MARODE 1890

    C"a o lIlunidpio de S. Jos do Chopot e ele"a ('sta fr~gucsia calegOl'in de ,'i!a. com a dcnollliniro

    dI'. vice-Governadol' do Es.lado resolve s.uprimirI I' de arquivisla da Secrelal'la da Inspetona .Gera,]Ilslruo Phlica, qu~ acaba de. vagar 'por fa!e~l~en~

    cid:Jdo que exercw; tlelerlTunando ql~e as I espec. funes fiquem f1nex;iHlas s tio pOI'lell'o daq~.e~a

    ,. l- ria, o qual percehera POI' esse aumenl? ~e sen !~.oporl:lncia lia gratificao tio iugar supnlllldo.

    p. l'l('io do Govrno do Eslado de Minas-Gerais,Iru-Prelo, li dc maro de 1890.

    .Joo PINHEIRO DA SILVA

    DECHETO ! '. '27 - DE H DE MARODE 1890

    'ln'a que em!"r,'s.. induslria! (~e Vila-Rir est compreendidaI i. f'n\'no Iep;al de direitos, qu{'r st'lhre seus conl.ralos, quer em-I"iio 'li 'Iuaisquer objtos 'lue lhe venham deslmados.

    O Ir, \'icl'-fio\'el'llador do Esl~d~ de lJ\[i.nas-.Gel'ais:Considerando llue a ltima lei sohre o Ill/poslo re-

    t menle decrelarla, a de n. 3.714, tle 13 de ago~to delU seu al'l. 9." ~li3." e 4.", reconhece e expressa. ,a

    II~' nj('ncia de exoner:lr de quaisquer di,:eil?s os obJe-. lIe se deslinam aos melhol'nmenlos publIcas da ca-

    itl dsle Estacio; \C nsiderando que lia ordem dos aludi(~os melll.Ol'a-

    'lI/os ncnhulll :Jvulta com elevada }a~guesa de. vls!as(11 inspirou o alo dI' 23 ,de ja!lei~o ultllno, a CUJOS II~'IIUo: p:llrilicos deve-se a cl'laao da El11pI'esa Indus-U'ial de \'ila-Ric-n; A.

    Considerando que deixar essa el11pr~sa exclUld.a dosde iscno consign~dos. nos I'e~endos lili sena d~.

    tal' a Jll'o\'idncia leglslaltva e fel'lr de frente o eSJlI-prolecionisl~ _Illlll1!fe~tado I)(~los representantes de\ '1 ciJ'cunscl'lao IIllnelra;

  • - 28 -

    Considcrando quc a mcsma Elllprsa sc distinguc dquaisqucr outras, cspccialmcntc -pela sua origem quc niivciu dc iuiciativa particular estimulad':! pela pcrspcctiva dc lucros a aurcl'ir, mas puramcntc dc esponlant'idadc cvica do Govl'no do Estado, quc assim te\'c cm vist,dcscmpcnhar-se do gravc cncargo -dc provr a manulcllo prspcra da antiga cidadc, cm ClUCtcm tido scu asscnto o (;ovl'llo da capitania da provincia c atualmcntdo Estado;

    Rcsolve, por todos esscs fundamentos, firmar a eI'clarat10 dc CJuc a Emprsa Industrial dc Vila-Bica, esl'comprccndida na iscno ,lcgal dc dircitos, clucr sbros seus contratos, qUCI' em rclao a quaisqucr ohjloque lhc vcnham dcstinados, Comuniquc-sc,

    Pal,cio do Govl'no, cm OUI'o-Prcto, 14 .ele maJ'o1890,

    .10.\0 PINlIEIlIO DA SII.VA

    DECH ETO N, 28 - DE 17 DE MAHODE 1890

    Creao oficio pr'i"al!"o do rcirii.o do Ervas, c as .l)crteJlCel~tes nos cl;du-I O~ Ca .los dc S Ladeira c JoaqullIl Calld,do du Silva

    I 'lho

    li ulor vicc-Governaelor elo Estado de Minas-G~-I 'I).do l'IU vista as pctics dos. ?idado~ Antolll~

    . :\quino, Manoel Lopes da Silva, .1~ao Antun~~,t (U 'ira, Antonio Boclrigucs dc Souza, Carlos dc Sa'r' .Joaquim Canclicio da Silva Vcrmclho, usan,cloil)Ui~'-o CJuc Ihc confcrc o pargrafo 1., arlIgo

    'crclo n. 7, clc 20dc novcmbro dc 1888, rcsolvc:Transfcrir as fazendas dcnomina-elas :\IOJ"ccgo,

    L Loureno Pinto, Canla Galo c Flihcir:io dopl~ojJrieclaelcs cios cidados Anlon~' Gomcs d.c

    1'):l0 1\1; noel Lopcs da Silva, .Ioo AnlonlOcle C~I'C(I,ICI-\(Illnio Hoclrigucs clc "Souza, siluadas nos dlsll'ltos. c Barroso, llIunicipio dc BaJ'!)accna, para a frc

    1 rados, IIlunicipio elc Tira(lcntcs,

    Deslllembrar ela sdc do municipio dc. '~'il:a.I 'll'a a freguesia clc Prados, do mesmo mUfllcll~JO,

    :I. 11 las pcrtcncenlcs aos cidados Carlos S LadclI"a(llilll Canelielo ela Silva VCI'lllClho,

    Ouro-Prclo, 22 elc mar~~o de 1890,

    .10,\0 I'INIIEIIIO DA SILVA,

  • 30 - 31-

    33 - DE 29 DE l\IARODE 1890

    Instrucs a quc se refere o decreto acima

    dI', vice-Governador do Eslado de Minas-Gerais,e delerminar que as comisses e' mais funciona-

    dI', vice-Governador do Estado de ;\finas-Gerais:n 'idcrando o rigoroso de\'el' de se observar a, "1' cconomia dos dinheiros phlicos pal'a a rea-dc todos os servios da administrao do Estado;nsirlcrando que uma das seces do servio de

    111 lica, cl'cado ,por ato dc 21 de janciro do corrente, n que se rl'fel'e ao conhecimento do sI o, tem ca-I' Iransitrio e se cxtinguir em prazo limitado comn 'lu !io dos respectivos trabalhos;, n, idcl'ando que, colhidos os dados estatisticos con_

    11 nlt's POPllla:iO, rcduziI'-se- gl'andelllente o sel'-O (~1I' lhe fOI' cUITespondcnte;

    .on "idcrando que, pela cxtino de uma das sc-'s . pela redu~':io da outra, os t]'abalhos podero sertiuuad{Js pela passagem de partc do pessoal para ser-em reparti:io j existente, sem a necessidade dn[I dcspesa de se Cl'em' uma nova;Considerando, pOI'm, de ahsoluta c inadiavel neces_

    : 1\ adopo de providencias que ,habilitem a ml-' i "tr I:io li 1('1' base positiva para agir, no sentido de1,'( , ilar os imensos recuros natul'ais que possuimos

    tt'JT'1 IIheJTima e riquissima, providencias que cons-'l m em Se aproximar o quanto

  • d's encarregados do servio de estatistica, neste Estado,ohservem as seguintes instrues:

    Arl. 1. U Os trahalhos da estatistica so divididos em[rs classes e com:pl'een delJ1 :

    I. Os dados que se referem ao territol"io;I!. OS dados relativos populao c scu estado po-

    litico, intclcctual c morl;111. Os dados que se refel"em agt'icultura, co-

    mercio e inl!ustria;AI.t. 2." Os trahalhos concerncntes ao territorio

    compreendcm:r. A diviso administrativa e judiciaria;lI. A dclimitao do tcrritorio do Estado, dos mu-

    nicipios e distritos, determinao de sua extcnso eposio, de suas condies climatolgicas, da direo desuas lIlnntanhas, rios c estradas;

    IH. O cstudo das rochas, minerais, telTas c cultu-ra, de sua composio e fertilidade;

    IV. Determinao da altitude dos pontos mais im-portantes;

    V. Correo da carta geogrfica do Estado.Art. 3. o Os trabalhos concel'l1entes populao, seu

    estado politico, intelectual c moral com,pl'cendcm:I. O numcro de pcssoas existentes no Estado, divi-

    dido em municipios e distritos, em relao S l"aaS, na-cionalidades, sexos, idades, cstado, domicilio, fogos oufamilias, religio, seu movimento interno c externo;

    lI. O numero de cidados qualificados em cada dis-trito de ,paz do mun ici:pio;

    nI. A divida ativa e passiva do Eslado e dos IIIU-niC'ipios;

    IV. O numero, a natureza, o v~lor e a situao dosimoveis do dominio do Estado e dos municipios;

    V. A receita e despesa do Estado e municipios;VI. O numero de empregados pblicos e retribuidos

    pelo Estado e .pelas municipalidades ou intendnciascOm especHicao de seus vencim0ntos; ,

    VII. A fra pblic3 e respecliva despesa;VIII. O numero das escolas ,pblicas e paI"ticulares,

    numero de alunos e sua frequencia;IX. O ,numero de escolas de instruo ,primria,

    destinadas a adultos;X. O numero das escolas normais 'pam o professo-

    rado e dos alunos;.XI. O numero dos colegios, liceus, ginsios e

    q~l:1~sque!, ~utros estab

  • - 34

    XI, O comrcio interior do Estado, dos municipioe rios distI'itos, compl'eendendo os pl'odutos da agl"',cultura, da industria, das artes e oficios, em valol'qU;l/lHdade;

    XII, O comrcio interiol' dos pl"odutos iml)or'taelos de frira do Estado, com indicao de Slla ol"igem, Sl'lIvalor e quanli dade;

    XIII, Os meios de ohter sse comrcio, a sahl'l"ar'mazens, feil"as, mel"cados, depositas, transpor'te pe/:Isvias fluviais, frreas, estradas de rodugem, e os rcirll-los empregudos,

    XIV, O comrcio cxtcrior, u sabcr:c cxportao dos produtos do srilo, dalcs, oficios, matcrias primas,

    Art, 5, o A comisso encarrcgada dos lrubalhos d,pl"imeiru classe, fcita a aquisio dos instnrmentos nc_cessarios, iniciar o scnio pelo mllnicipio que fOI" de-signado pelo presidcnte da mcsma comisso,

    g 1, o O lll'esidcnte dcsta comisso cscolhel' o lIIe-lhor mtodo para execular os trabalhos, dir'igi-Ios_:i nocampo, 1ll:Il"car a sde das operacs dc cada municipio,ou distrito, dc nlO'do Cjuc se obtenham .]JaI'a cada UHI-nicipio;

    I, Os dados necessarios Pal'a se formar uma id{'iasuficicntemcnte cxta dc sua geografia, afim dc seI'etificar os mapas existcntcs, fixar os limitcs do muni.cipio, direo das montanhas, dos rios, das estradas defcrro c de rodagem, c as posics dos principais ccntro:de populao;

    II, As altitudes dos pontos mais importantes;.IH, O valor em quilornctros Cjuadl'ados da sUpcrfieiedc cada lJIun iCipio; .IV, Suas condics

  • _. :36 -- Arl: 11, O secretario far: a

    IJalhos das comisscs, segundo asdos presidentes,

    S 1," No desempenho des'l) dever ser: '0 secretarioauxiliado pelas escriturarias, dividindo por eles o ser-vio,

    ~ 2, o Para apurao final da estalistica e levanta-mento dos quadros respectivos, sendo necessario, proce-dendo autol'izao do govrno, .podel" o presidente d:lsmesmas comisses nomear colaboradores queham uma gratificao igual l dos escritural'ios,

    Al'I. 12, O continuo farl entrega da conesponden_cia, zelm'fI pela Iimpesa d:l repaTlio e executarl em ge-raI as ordens dos presiden tes das comisses,

    Da poca do levantamento dos' boletins, das pessoas qllos devem encher e das multas em que incorrerem

    Art, 13, O primeiro levantamcnto comcrcia] e in-dustl'ial serl feito em todo o Eslado de :\Iinaf.Serais de1 a :H dc ngsto de 1890 c depois anualmcnte ,de 1 a 31de janeiJ'o,

    Al't, li, O primeiro levantamento da agricultura.scr feito de 1 a 31 de agsto de 18!J0 e depois anual-mente, de 1 a 30 de setembro,

    Art, 15, O levantamento industrial, comercial e'lgricola, ser feito POI' meio dc boletins de estabeleci-mentos comerciais, industriais e agricolas, que serodistribuidos pelas pessoas encalTcg:ldas desse sen-io,

    ~ 1,0 Constitue um est:lbe!ecimento comercial,para os efeitos do le\':lntamento, toda casa onde se COIIJ-pnl para vendei' (IUa,lquer mercadoria, par lllenOl' queseja a quantidade,

    ~ 2, o Constituc um estabelecimento industri:l! todaa LilJrica, oficina ou estabelccimcnto, ondc sc exerc.itcum oficio ou arte,

    ~ 3, o Constitue um estabelecir:H'nto agricola, paraos cfeitos do levantamento, aqule em que se cultivaIlJm terreno, qualquer que seja a especie .de cultura eaiucL, mesmo que s se cu-ltive pa.ra o consumo pro.pl'io,

    AI'1. 1G, A obrigao de recebcr, en~her, respon~ as prrguntas feitas e en.tregar ao agente do levantamentoQ boletim, inculllbe ao proprietario do estabelccimen:Jou agricultor, de que lI'ala o artigo prccedente (paragra-fos 1, o, 2, o e :-1,O), ou quem suas vezcs fizer,

    Art. 17. As pessoas que rccusarem I'eceber, encher,respondel' ou entregar CIII tempo ao agente do le\'anta-mento ou recensealllento os holetins, ou que na reduiiodos mesmos alteraram cientemente a verdade dos fato"pagaro a multa de 20$ a 100$, imposla pela comisso

    iVnntamento ali pelo presidente da respcctiv~ ~?:cohrada executivamente pelC?s agsnt.e~ fISCaIS

    , t.' I f'lzenl!'! elo Eslado de :\[lI1as-(,el aIS,In' ol'la (C ,.,. ,.)'1 18 Par'l exccutar, fnzer excrutar, 1.nspe~clOn.ar

    il'iO'j'r o: tn~b~J1lOs do !evantalllento com~rc~a~, ,1Jl:.' I e a"ricola, haver: na sde de cnda mun.lclp~O,

    1. o Uma comisso, cem posta de c:lco cIdn'llaos" 'd 'nles, nomeada pelo governador. .,

    o deveres dc todos os funcionll"os PUbJI~,~S, deadio, reki hu idos ou no pelos cofres ~esLe I~~t,l~o,

    il r"' e exercer o emprego, e os que nao ~CCl a:em,10 o e~crccn'm ficaro su.ieitos .ls. pe!1as o.a:s lCI~I~)l'menlos respcctivos, que lhes s~rao I:TIPOS,1.1S,p~nador do Estado de :\lina~-Gerals, POI pro,Josta doidcnte da ('omisso respecllva,

    . 's t'11110s a"entes do levantamento,2 o lIavera mal., . 'o. , , .. alld' 'I olllml'ss;"IO (la sde do munlClpIO, lU, -)S pc 'I C ,., ., . , ,

    I . )S 'lIislrits de paz do mesmo munlClplO, .rem (. .' , . - d 'de do mUIll-rt, 19. Compele COllllssao a s

    '0: o 'olllcar os agenles do levanlamenlo e1cnt,r,e. '~;IS

  • 38prirmu cscrupulosamentc scus de\'el'es, c daslIIultmlas,

    AI'I, :W, Aos agcntes (lo Je\':Inl:lmc/lto ilH'UJulie:I'adgral'o lnieo, Vistl'ibuil' os boletins, pl'esidil

    :to alo do le'"'IIl!;lIucnlo, recolh-los c entreg:ll' :'1 ('"miss:io da sde rio JIIunicipio dentro do prazo de queIl'atam os :I1'tS, 1:-1 e 1,',

    Da c;poca tio recenceWllcllto c/a pOfJlI/aclo, c/os /Jo/dil/,c/IIS Pl'SSOIlS qlle os del/cm cncher e c/IIS //I 11lias C'I/qlle incorrerem

    Art, 21, O 1," I'cccnsc:amclllo da popula~'io ser;\fpilo simultanealllente em lodo Estado de l\linas-(;Pl'ais./lO di;1 '2,' de sctemhro delll!IO, e depois, dc 10 l'/11 10anos,

    'Ar\. ~ 1," O mo\'iJllcnlo intcl'Ilo da pOjlula~~o ser:'1 feilo,'jlol'm, POI' meio rle holelins de pal'oquia ou (Ie distri,tos, conforme o modelo e seus detalhes.

    ~ 2." Conslitue lima familia, para os efeitos do re-ccnseamcnlo, lima ou mais pessoas, vi\'endo, em lima 11:1_bila~'o 011 pnrte dn hnbita~'o, soh a diJ'eo de um I:h(,i'('ou no.

    ~ :-1." Tambcm sero inclllidos nos boletins os llOs-\)edcs de cnda casa, com a declara:io de _ hospede,

    Arl. 24, A ohl-igaiio de receber, enehel', respondcrJodas as pergunlas e enlregar ao agenlc recenseador nlwletim incumbe ao chcfe dc fmnilia, dil'elol' 011 adlJli-nistl':ll1or (Ia casa, e no caso de nio ha\'er chefc, dire-tor 011 ndmin:istrador, n pessa que o agente designar,

    Pm'/{rafo lnieo, As mesmas obJ'ignes, /lIJJ'l:nl,I'elati\'ns aos holctins pal'Oquiais ou dislril:lis, CO!llp\',lcm em eada pnl'Oquia aos emprcgados do I egislro, civilde nas(,imentos, easamentos e obitos.

    Das pessoas encarregadas dos /rabal1lOs do recenseamento

    AJ't. 25. PaI~a cxecutar, fazcr executar,nm' c dirigir os trnbalhos do I-ecenseamcnlo~~de qe cada municpio;

    - 39-

    I 'ICO ('idndilOs' - cnmpnsln (C r11, r1 n T ma ('OJIIISS:IO, . f :. "1'1 Ilelo jrll/' dI! ' 1_, \' I I' 1II'e ell'lI( \' '1'' '1111's 1)I'l'SII 11:\ I c , " 'li 11'1 f:t1I:1 (eS II', I '111. mU1l1l ., '

    1 I f't1I:1 di'slt, pe o Jl, III lle\o "o\'cl'lI:1dul',, I' ,', e nOJllc:\( "I, '.1110 di' po 1(1.1, , , ,~ re('ells.!:I', 'I ,'I uIIIa comlSS.lO , , "

    ~," EUI c:ld:~ dls 1,1~'l~ ' 'nollleada pelo 111('SI-,\, \' I:lnl:O cld,Hdos, e'OIIlIHIS ,I ( c, " _II'lqlll'ln COIIII,S,S:~.o.., al'ti"o pl'ecedelllc eslao su-:"I " As ('OIllISSOCS d~) 180 l'II"'I"r,li'o 1,", ,~' , disposi

  • -40"':"

    8:000$000-3'(;00$000(;;000$000(;:000$0008:800$0001:000$000

    800$000

    - 41-

    2"' e 3.' comisses

    Observaes. . Ia de aleslaesser10 .pagos a VIS, em folhas por(),. \ encimenlos. 'elos j)residenles, 11'SS10 em

    " 'al!'Js)J, i l' con .. , ,Xl'lTicio pass,O ' . 'lUxiliares (a. :, le 5$000, e oslI.'silladas. s,:;- mais a dran,\ (. I ('am po, leI dO d 2$500. I esta-I~'O (e . "em a e , pa"o pe asnrios ('m v~~'"1 .' 'comisso s~ra '",

    pessoal (,I :ci:pio onde esll\'er" 890fiscais do mUni 29 de maro de 1 ,

    Ouro-Preto, S VAP'II'lcio, cm J - ]lINHEIllO DA 11. ( ~ .OAO

    , 1890- nE 2 DE ABHIL DhDECm':TO N. 34 . ,

    Jarca de Varglllha . G _Cra a ,(011 I 1lJl1as- e

    ' I Eslado (e 1 7 de'"'-Govel'l1a(iOl (O dccreto n. , !Ioutor \ Ice fO'l'midadc com o "a comal'ca da

    ni resol\'c, rle c7~ ano ,passado, crc~ ~omc, desmeJn-< de no\'cmbro ( d~ lel'l110 do mcsm

    "inllH, composla 1 Tres Pontas.I' .do da comarca (e ') d abril dc 1890.

    Ouro P,reto, ~ e S 'APalacio, cm _ ])INlII'1II0 DA 11.\.

    JOAO ,

    I DE 1890DF 4 DE ABRI DECRETO N, 35 - , parn _ cOJnnrca

    lo Hio Doce- tia COlnnrN& (GlIanhiicsf ld I a ,lt'"omi"na~e S. :llIgucl de dc ~Iinas-Gerais,

    nador do Estado o art 2., doO doutor Go\'e~. :ta o pargrafo 1i8'89 determinar

    c'olve, lendo em') \I~C novcmbro de leIa {ei n .. 3:1~4,r 'l"clo n. 7, deI ~~io Doce, cread\ I dos mUIllClplOS

    11 a comnrca ,( od 1889, e COI~lpO~.a. hoje Sanlo An-~L 18 de. ollt~ll~eo (~uanhes, e Suas~:~ da do Rio San-e . :\IlgllC I desmcmbrados aq. do Pean la,t 111Q

    7:000$00035:000$0004:000$0003:000$000

    ~

    -1.' comisso

    ......

    1, Presidente .'...7 Auxl1iarcs, a 5 :000$000 .1 Qunico .1 DesenhistaAJudantes~ - diarias dc 2$ a 5$

    g 3. o Designar pessoa que deva encher o IJole!i

    em caso de no lwvel' um chefe, direto ou admilJisldor da casa (art. 24).

    g 4. o Proccder, nos quinze dias posteriul'c; no (/signado para o recenseamento, ao recolhnento dos hlelins distribui dos, devendo verificUl' o bol~tirn Comchefe da casa ou pessa qUe o encher, afilll de sereCOl'l'igidos os erros e inexalides. A' mesma comiso incumbe encher os l)olelins dos chefes de familiapessoas encanegadns de enchel-os qUe n:l0 souberem ler.Ou escrevel', ou qUe tivel'em recusado n enel:e-10~.

    g 5. o Entregar, at Irinta dias depois do designa riopara o recenseamento, comisso da sde do muni ipio, os hOle(j.ns recolhidos, acolllpanllndos de uma relao nominal das pessoas que Se recusarem receber, en.cher ou entregar os boletins, afim de lhes ser aplica

  • - 42-- 43-

    CAPITULO I T

    Ser;) rOlllpnsln dr lodo o cidado que p;].quiz(T pn'slar scrvi~'os :1 causa l'epuhli.

    :.I." T"do o ('idad:lo alislallo ler:. uni lillllo pas-I'l','pl'l'li\'o l'olllandnnle e visndo pelo gllvcr-

    do ~sl:Hlo,1'. L" .\ (~II:lrda Hepuhlkalla rIo Eslndu dl' :\Iinas-ser: di\'idida l'1II halalhiil's, que tOIlJal'io a dellll-

    fi' JO do 10g:lr 1'11Iqlle forelll criados, fil'ando, .porlll,'I S

  • - 44Scis suballcI'nos, scndo: dous com as

    quatro com as dc alfcrcs,

    ,ArL lO, Cada batalho .tcr .numero ilimitadopraas, 'nunca exccdente a cem (100) por companhjtcndo alm dc um sal'gcnto ajudantc e um sargcnto quatel-mestre, que fOl'manio o estado menor, seis inferiorpor companhia, com as seguintes gl'aduaes, a saher:

    'Um primeiro sargento, quatro segundos e nm forrieArt, 11, Todo o cidado que desejar alistar_se de

    ver: a']lresentar_se ao comando do batalho a que sdestinar, exibindo 'para tal fim Pl'Ovas de:

    ~ 1.0 Termais de 15 anos,~ 2,0 Consentimento de seu tutor on pai,menOl' ,S :{, o Ter con duta excmplar,~ 4, o Sabel' ler e escrevcr, pelo menos,AI'L 12, O annamcnto das IJl'aas ser

    pelo governo e bem assim as munies,Art, 13, O governo fornecer um local destinado

    aITecndao do nnnamcnt c ao aqunrtelamento, quan ..do fI' necessaI'io,

    , ,Art, 14, -O al"lnamcntodos oficiais e sargentos njudantes e quartel-mestre ser custn dos mcsmos, que otero sob sua guarda,

    ArL 15, O armamento das Ill'aas dc\'el': ser re_colhido :s nl'1'ecadai)es das companhias, logo aps asforma.turas,

    Par':grnfo lnico, O al'mllmento, uma Vez recehi,do, 'fican sob a guarda c imcdintar1oscomandnntes das 'companhias,

    Deveres, direitos e penasAr!. 1(i, Todo o cidad:io ter:'l ]lor dcver,perlena a essa gual'da:

    S 1, o Cumpl'ir e exccutar fielmente todns ns dispo-sies do presente regulamento, .~ 2, o Compnrecer no qunrtel no dia e hora designa_dos, com o fm'dnmen lo marcado,~ 3, o Ter em ,visla o trntamenlo relativo nos dife-

    'rentes postos, rendendo desta frma obediencia ao de-ver.

    Ar!, 17, Todo o cidado alistado ter direito aconservn/' todas as suns 'j)l'CITogalivas civis e ']Joliticas,sem restries.

    - 45-t d est sujcito 1s sc-t, 18, Todo o cidado alis a o

    1 nas: t 'dndes 'competcntcs, cmc 't liio pclas nu Ol'l ,

    "~I 1', - prcsena dos companheirosI loestal1o em , _

    " l' 'cnso vel'hal, I do din do batalha0.a '., scritoem Ol'(em , ,p 'p 'nsao 1101' e. 't I dc sua residcncHI,tl'niio simples no quar e " do corpo,L niio simples no ,estndo ~n~lOr

    ris'lO no estado 111nlOr do cOI po,

    li Iina~'::io do Gorpo ~ articulnr no circulo1, As admoestaocs endl p, SCI' feit~s pclo fiscal' 'verh't\ po emO)))]Janhelros, e , "

    , n I mlcs de COlllPaI~~llns~s batalhes e o gera!,'.I o Os comandantes d, pelentes ]larn n1111--, I - 's s'o os comI1 admocs aoe., "'d': 'dinnte parte com asI 'mais penas estatUl dS: ,1~1e,_ os inibiro de,

    ' f - cs ns qUdlS nao , 'I ILi HS In ormao ., ~', ,'shre a vcrac(( a( ei I 1'0 'edel' a uma slndlcancJa ,

    lllas, -] r, Il'ts cometidas, assIm3, o A :~Pl'ecia~~,ao, (,~;~r '}i~:;lI1 ao juizo das al.!-'I. ']JcnalHladps ,I, ,l]l!ICj .. 'competncia IpnI'a, HI!I1-I.s 11 qUl'lll H'qUI. s~ '~,.; LI- s ']leIa mxima Jushad \'(,IHio sempre sei (I a .I.

    PI t'iaiio, - der'o exc'cdel' o pmzo" As delcnes n~~ po I,' l'i 'e' a eliminao,ele Il dias e as prrsoe~ , (C .,( cOll1portamento o cXlglr,

    CAPITULO I V

    Escusas e licenas ,]' t ]0 poder eximir-se!\ ri HI, Todo o cidado a IS ac d batalho, PI'O-'Ilt~ 'pctii'io ao comnndante o

    : ',' 'cernentes ao inleresse' 1 o :\Inlivos ImpellOSOS c~n, 'ue a ausentar-se da'I' ul:'lr ;Ie cada IIIII que ? dll'I~I" meses

    I t 11~o }lOr maIS' c se s ",le seu Ja a 1,1 , ,,'bilile de contllluar em~ o !lloleslia que o Iml10SS1 .

    -,' 'd d~ o alist'ldo dever obler li-.t ')0 Todo o CI a.l .: .I , - , t d batalh'lo'do cOlllandan e o , " . d sde do seu bata-11'111(10tenha de ausentar-se a' I (j nescs

    POI' espaollllcn~r ~~otivlo dc' ;l1oles'lia no possa ,o Quan( o po , 's formaturas,

    )> I' lriamcnle ~'oJ)JJ~:J1ecel , 'im n'o proceder incor- "I O cHladao que ass , I L,~rl, . , . 'd' ' presente regu'amen o.' /)S penns estatul .lS no

  • encHI'lIado,ll'apt"sio dI'

    46'-

    CAPITULO V

    Disposies {Jerais

    AI'I, 22, O regulamenlo do servio 'inlel'no dos co)1os do exercilo, nssim como os demais l"egulnllJenl(que niio fo/'em incompaliveis com esla Col'eaiio cSJ)('('i:seriio ohservndos nesla gunrda, no que .lhes fl' aplcllvel.

    AI'!, 2:i, A escrilul'3o sel' .feita segundo ns pr,xes seguidas no cxel'cito ou sob modelo espe('ial, qlle ,comandanle apresenlar ao governl)(\O/', quando ll1emo I'cqu isilnr seu exame.

    A1'1, 24, O comando gernl fornecer o modloo titulo de a);slnmenlo,

    Palacio do Govl'no, em 'ul'O-Pl'elo, 12de, 1890,

    PLi\!NO DE UNIFORMES A QUE SE REFERE O AIl'/', i,DO /',HESENTE HEOULA\\I ENTO

    OficiaisBonele,Dolman,'l'nlim,Espnda,FindO/' de COUl'O,

    ,c;ala un mesma fazcndn do dolmnn Oll dcbranco,

    Luvas de camura,

    lJONET

    Dc pano azul fenele, rcdondo, Com 11)[Iln inelinad:1sobl'e os olhos, 0,10 dc allura; cinla .de fita de IIi pn'l:t('0111 U,UO,' de lnrgu/"a; cO/'d:io de oum O,UlI!j (Ie dia/lll"11'0 pl'eso lias eXII'l'midadcsda pnla pOI" dous PI'

  • 48o fi.scnl usar 4 gales dourndos

    tiadoO nJUdanle Usar tl's galcs, sendo o

    Os dcmais capites, 3 douradosOs len,cntcs usaro 2 dourados .Os ~Ifcr~s usaro 1 dOlll'ado, .Os InfcrlOrcs usaro:Os sargcntos ajuci'lntcs

    unifnncs dos ofichis', c, quartcl.mcs!l'c, os mCSllldc mctal branco, o l;ritn~ir~r~\o Ic~mo d.ivi~a Ullla esf'do, no esqucrdo. o )J ao dJl'CIlo, c o segu

    Os pl'imciros sar"cnl 1-cslrlas de casin;ira CJ~Icar~~' er~o. como divisa, 3 (tI'"angular na altura da carcl.u~a, I ~~lsPoslas CIII forlllB I Os scgun dos sar"cn tos.l ,~ )J .IOcsqucr'dC?as precedenles c disPostas lel.l? 2 (duas) eslrelas igllaga do hrao esqucl'do, , " aos ados da carcla da 1IIt1

    Os forriis tcro 1 (') carc!a da ma;Iga, 'lamhe~:;ll~ fS,lrela colocada

    l~' ,permitido lodas "IS o ~Iao csquerdo.uS,aI'cm os unfrmcs CSI:;h~icCi~1aas, quand~ ~n~ passeiJJlldas as passadeil'as do do1 I os para os OfICJaIS,sllprforriis, ncslc unifl:me d I~:l~~,usando os sal'gcnloscomo as CllC':lI'IJadas do' ull~fes, Ie,las, dou~'adas, coloctld'a banda, olme, de hl'1m, e SUIJl'illlid

    Pal:icio do GO\'rno, 1'~ I- (e ahril de 18fJO.

    JOo PINIIEllIO DA SILVA-DECRETO N. 38 - DE 15 DEAlmll. DE 1890

    l\fn'na 0),""1'\'111' o 1'eglllalllenlo 'deneia de Lavra's puna o ser~r~31~Il3do pelo, conselho de inl"

    o o ""nllterlO daquela cid",feO dou lar vice.Govel'llad d r '

    tendo em vista a 'lJl'oPosl 01' o ~slado de i\~inas-GeraLdo municpio de Lanas, ad~ol ~os~ep>l? ,d.c lll~endnciaparecer do dI', procurado/' fi ~,e, CICU'!? fmdo, e (da, dalado de 10 do cOITcnlscnl .(~,l lesoural'1a da f:!Zenque seja obsen"\do o se" . e mcs, resolve delcrminar.pelo referido cO;lselho 'p;:~:-nleregu.lal11enlo, OI'gnllizar!rquela cidade. ' " o serVIo do cemilcrio da.

    SECO I

    SepulLuras e divises ela rea elo cemiterio

    I Ar!. 1: A rca do ccmilcrio ser dividl'da ellI (111apar cs iguais, sej)a dI',ra as pc a alameda ou rua CCIIII'~1,

    - 49-:linada 1s donzelas e aos mcnores, e outra

    11 'nle, 1);II'a lodos os cadvcrcs.2. Cada uma dcstas divises ser repartida cmI IT 'no dc 3 mclros dc largo, em que sero ali-o sepulturas, que lero para as designar um pe-t, le ferro e o nmero respectivo, em uma l-

    {'ITO ou zinco, na sua cxtrcmidade.iH, :-1,0 N \ mesma sepultura no sc far oulro enter-ot s 'uo depois de passados seis anos do antc-

    J:Ilo ahertas as sepulturas sucessivamcnte pclad' sua numcl'ao, salvo as quc (orcm jazigos per-011 oncedidas por 'Prazo maior de seis anos..0 'IInca tcro as sepulturas mcnos dc lm,70 dedidadc e o inlcrvlo de uma a outra ser de um

    ,. j fundo das covas sero lanados 10 litros elern .. i dos pcla adminish'ao.

    SECO I I

    Do pessoal

    1'1. 4,. Ficam criados os lugares de administrador,IIplcnle e o de zelador do cemiterio, que Ger

    In coveiro.rt. 5: O administrador servir gratuitamcnte eatrihUles scguintes:

    o) 1 rovidencial' para que o cemiterio e a capla sen 'lU ~elOpre no maior asscio e decncia possiveis;

    ] Fazer os assenlamentos nos livros de bitos, men-1 nc1o-se o nmero da sepultura, dia, ms e ano do,'In '!lI), nOllle, idade e eslado do falecido c a causa

    rie,e livro, fornecido pelo conselho de intendncia,vidalllenlc rubricado pelo scu preside'nte;

    ) ,\prrsenlnr semestralmenle ao conselho de inten-i. relatrio conlendo a estatstica da rnortalidarlei 'ando as medidas que julgar convenientcs;

    ~ianler' no cemitcrio a necessria fiscalizao,( parle ao procurador do consclho ou -ao fiscal de

    1 11 r infr'ao ou ocurrncia que reclame provi-1 ia delcs.

    OeOlTer s despesas para o forncci~~nto de ~~,IDlllluras, compra de objtos nccessanos, aqmsl-I planlns para arbori?;ao e jardinagem do cemi-

    rI. 6: O zelador ler o ordcnado de 360$000 anuaisS l11ensalmcnle; ser:'\ conservado smcnte enquanto

    ~' I el11e ler as seguintes atribuies e devres:1889

  • '- 50-a) Abrir fodas as COvas e proceder a inullla:1

    fodos os oadvel'cs, sem qUe POssa cxigi!' por isso gfica.10 dos jJal'liculal'('s;

    h) Manter no mnis rigoroso asscio o cemileriocapla, zclar convenientemcnte as plantas c cumpri,delel'lllinaes que lhe fOI'em dadas pclo ad

    ruinislrat1

    c) Proceder ft cxtrao dc fOrllligueiros, mioInenlc no ccmiterio. COlllo tamhem dcntro do espaofiO mcll'Os, Contados do 1lluro divisrio c cxistenll'lerreno lJlhlico;

    ti) No IJl'occdcr a nenhum entel'l'.(l/lH~nto scmconslar Cs/arcm pagos os impostos municIpais, Silquando forem pcssas I'cconhccid:lmcnle indigl~nle,~;

    e) Conservar :Ihcr/a, selllprc qUe fill' nccess

  • 2-- 53-

    caminhos pblicos, estradas municipaispolicia rllral

    .Joo-Ncpomuceno, e tendo em vista o art.CI' to n, 218, de 25 de fcvcreiro do corrcnte

    r V!lr para os devidos efeitos, as seguintes instru-r' llizadas pelo mesmo conselho, sbrc estradas e

    nlos municipais e policia rural.

    1, fatul'a e a conservao das estradas e caminhosul1i 'ipa is, pcrtence exclusivamente municipalidade,

    ,. So consideradas estradas municipais aquelasdo transito phlico c que se dirigem para qualquerInuniripios confinantes ou pam qualquer das esta-

    s da ('stracIn (le ferro que atravessa o municlpio,:to Tamhelll sero declaradas municipais as estl'adas

    'rtitulares que, dirigindo-se aos referidos lugares, de- 1 transito n flez ou mnis pessas, pertencentes a outros

    t nlos fogos,4,. A intendncia a competente para declarar mu-

    , . ipal torla e qualquel' estrada e julgar da sua necessi-I le,

    rI,. So considerados caminhos de servid1'opblicatravessias que servem de transito a trs moradores

    inlla quc sejam stes agregados ou arrendatl'ios.6, A conservao dstes caminhos pertencem aos

    pel'! ivos interessados, em partes iguais, isto . se a(Tavessia servir a trs moradores, a cada um caher aonservao da 3.- parte do caminho, no senrlo nenhum

    obrigado ao mais, emhora s6 terras de sua propriedadetl'avessar ela.

    7,. A municipalidade nomear um empregado espe-ial para o servio da conservao das estradas e cami-

    nhos. sob a flenominao de - inspetor de estradas -,ue vencer um ordenado anual determinado pela inten-1 ncin.

    R,. Esse empregado far a fiscalizao qUotidiana e("ontinua das estradas em todas as parquias, providen-'iando 110 sentido das posturas, recehendo dos proprie-t:'1rios ou interessados as reclamaes e entendendo-serom a intendncia shre as mesmas, nos casos de dvi-dn suscitada,

    9,. Aos inspetores dns estradas compete a aplicaodas multas, no caso de infraes rIas posturas, e tero apercentagem de 10 .1. sbre ns mesmas arrecadadns, almrIo nuto polo qual cohrar 2$000,

    10, Quando julgar conveniente, a municipalidadepoder nomear inspetores paroquiais, e sempre que aurgncia e necessidade do servio o exigir.

    do Governo, el11 Ouro Preto, 15 de ahril de

    ,Joo -PINllEIHO \lA SILVA

    DECRETO N, 39 - \lI' 15 nE ABRIL DE 1890

    "nslru"es orglln;,.,adas pelo conselho de intcnduc!ahdO~pro\'a as . > _ sbre estradas, camm os1111111ieipiode S, Joao-NepOllll1CenO,

    municipais e policia rural.

    O dI'. vice-Governador do Estad,o de l\1in?-s-Gerais,resolve, soh pro)losta do conselho de mtellltncla do 11111-

    , D cada enterramento que n,le sejazigo, e conJuges, efizer de pessas cstranhas ou parcntes colateraIS, pa-"ar-se- a espol,tula de 100$000, ," .Art, 17, O prazo das sepultUl~as taxadas no ar,t}go8,0 pde ser modificado para menos de 1,0 anos, POl ~m,nunc'\ menos de 6, quando houver pedido de e~te! ra-mcnt~ de pessa da mcsma fal~llia I:e~se m~sm,o Ja,~lgo:_A esport~la para cssa concessao sera IgUal a da IJllmelra concesso, , t

    Al'I. 18, Para iseno de e,sP,ortula peJo enten ~men ..ode in(li "cntes em caso de dUVida opos~a, pelo ))1OCUla-dor da intendncia ou do z?lador, ~e!'vll'a o atestado do)'troco ou de qualqucr autorldade CIVIl.I' Art. 19, ,Si, para a subtrao do pag~mento d~ e~~p rtul' morlll'lria al"um cadaver for lan.ado nas lmcdfads do ce;nitdrio "ou furtivamente dent~'o do mel~n!oi() ZCl'ldor IJrovidcneiar para que a autondade po lCIa. , - 'lutor e 'lOS quetome conhecimento do fato, e ao seu , d 30$000 dehouverem auxiliado ser imposta a pena e , f' ;-0multa e 8 dias de I)riso, lavrando-se o at~to de m, I aeac_de postura e seguindo-se a ordem do )llocesso I espUvo, d ' f tArt 20 So igualmente considera os m ra orcsdcsta dispos'iflO todos os que ordenarem ou derem ~au-sa i n frao . . I ' I' -, noA't 21 A falta de cUm))r1l11cnto (as o )ngao~s ,

    I" , -t' eladOl' do cemltenoprescntc re"ulamento 1Inpos a ao z O I 'sel";t )Ilnida" com a multa de 10$000 a 30$00, pe _a prl-, ~ I d 30$000 ]'untamente com a denussao, namelra vez, e e, 'SC"UlHla, 't ' se. " Art, 22, Si sc houvel' de fazer outro ceml :1'10, ,atendcr a que fique em terrenodelevado ?bqt~eJ1~m'~~~h Jara 'lS fontes, Ser cercado e uma. se ,e ,;e\nl vez ~Ie muralha ou parcdc, O cenll~no ~~~~u~~:oaconvertido em um parque de arvores, , e c ,.' ~que pertencer intendencia, sem preJUlzo dos JazIgosperpetuos,

    Palacio1890,

  • - 54-

    11. E' prOlhido atravancar, por qualquer fl'lua, ascstradas municipais e os caminhos de servido .pblica:multa dc ~O$OOO e a obrigao de restitu-los ao antigocslado, no prazo de 24 homs, e passado ste pel'iodo, de-pois da intimao, a multa ser dobrada c o fiscal man-dal" dcsatravancar custa do infrator.

    12. Ninguem podcr mudar as cstradas ou caminhosdc scrddo pblica, sem ordem da municipalidade mul-la dc :~O$OOOc obrigao de restituir a antiga esIJ'ada oucaminho ao seu primitivo estado, salvo, no segundo caso,dc PI'via combinao cntre os interessados.

    13, Os valos que se fizerem a par das estradas ou ca-minhos dc servido, distaro do meio da estrada 10 me-tl'OS, pelo menos; multa rle 30$000 e obrigao de d esfa-z-Ios ou serem desfeitos sua custa.

    14, E' proIbido abril' caminhos e lirar madeirasem tenas alheias, sem consentimento dos propl'ietrios:nmlta de 30$000 alm das penas criminais cm que o in-fmtor achm'-se incurso.

    l!i. As cstradas municipais devero ter, pclo menos,trs metros do leito vivel e um metro roado para cadalado, sero abauladas e com os competentes csgotos doslados, dan do-sc sada s aguas para os valos ou terrenosarljacentes.

    16, Os .donos dos valos ou terrenos ,adjaccntcs nriopodcro ohstar por qualqucr frma a servido para asada das aguas, de fl'lna que no danifique a cstrada,sob pcna dc multa dc 30$000 c de colocar cm SCII antigocstado.

    17. Os proprictarios 011 arrendatrios dc tClTcnosmarginais {IS eslradas, no podel'o fazer ahertura dc cx-glos 011 valos que deitem agua de modo a danifid-Iamulta rlc 30$000

    18. Os propriet:rios de telTcnos POI' ondc passarcmas cstradas no podero impcdir a sua fartum c ncm 11l'rlc dc madeiras e o quc mais necess:rio fr par;1 afarlura das eslivas, ponfi,lhcs, pontcs, ou atrl'Os, de-vendo scr indenizados pclo justo valr, quando o l't'c,l:i--l1Iarcm,

    1!l. Todas as crcas, em geral, beira rIas csIJ'adas,SCI'o fcitas distancia de dous metros pelo menos doJeito da mesma.

    20. E' proibido:T. Dcixar abertas de propsito as portciras quc v-

    II:lIn entradas cle animais nas fazcnclas c plantacs:l1Iulla de !iSOOOa 20$000.

    Ir. 'Pr tranquciras nas cslnHlas c caminhos de scr-vido, devcndo-se 'cmpregar apenas, quando nccessrio,porteiras, de b!iter, que tero pclo mcnos trs metros de

    55 -

    I t com pron lo cscoamcn-l, 111':1c' altura COlTCSPOIH cn c cP:II'[] as []gll:lS. _ ' . f 'ilas as cstradas muni-::!I. A' pl'oporao qlle fOI.em)el:1 n;unicipalidade, pro-

    ipais, ou reformadas as at~I~ls I co'locadas linhas tclP.f-. , . '1' )'lr'l (lue sCJam . t - sirien('wra es ,I " ", lo municpIO e cs ao en('as par:\ as divcrsas paroqulas (

    a eslrada de ferro, ,"a ser o cncancgado do')::!. O fiscal, em ca(~a pm Y!lI:I~, p'lra uso graluito dc

    I oslc~ Il'lcfI~ i~o c scrYII'a a In I ",I elos os IlIUI1lClpCS. llIunicpio c quc nflo

    ')'\ .\s pcssas estranhas ao ",' I)aaarflo por-' . . . "nd'ls lIlI1lClP,lIS ~ I(,OIH'OI'l'ereIII para as I e '.'. (lue US'\I' em favor ( e

    I 2~000' o lIIunlCIpe " , Ido ocaela recac o '. .t'",. I (h 'Iinh" telefnica, PI'O\':lerceiro nrio conIn Hlln eO$OOO '1',:II(),Ilaaar a multa de 1, '.

    " I ligar as suas ca-'),1 Os proprielrios que qU1~cre;l fazcr, pagando a"IS '-I Il'ualquer posto ccntral o 1)0 cr,1O", : ')O~OOO . ,an\l\(\;ulc dc ~'" . , CSII"I"ar dClllohr ou COl-

    2;). E' proi,bil~o all~~~anl~l\iniHl 'I~lefn iea: multa del'Ir q\lalqucr poste ou ._~O:';OOOc oilo dias dc pnsao,. . " o cfetivo uma- . ., l' h lI' ICI"I cm SCI\ I , .

    ')ll. A mUllICI\HI I( ,( t', I s c linhas tclcfolllcas,- , " dorcs clas cs I a( a, - I . . ctort\lrllla clc consCl ~ ,I ' .. ', soh a tlireao (O IIlSPos de cInco PCSSO,IS,pelo llIen . " . "

    das eslradas. "slc scrYio a inlenclencla nlllllllC!-::!7. Pa,ra prover a ~', ~ntrihiiio .de 114 de 1 o o .s~-

    I'al cobrara anlH~lmcnt~, ,I, c .... , urbanos de seu nlllnl.cl-1))'(' o \'alor do~ ImOYCls. IU,I~~ \ontos, isto , por ll!ai OI'llio, at o m~IIIIo v.alol .dle, inlcndncia no pod,cra co"

    . '1101' do Imo\ c , ,I 'I v'llorque se,pl o \:' , , lo quc sbrc aq\lc c, '. ,IJr:l1' porccnlagcm l.n~lol c \lC )de scr (Iaclo a um III,I~)-

    ')R O valor mlllIIIIC?, (1 I., o de um conto de rCIS,\"1'11~\I:a a cohrana do ,lInPt~I~~I;I\bre csta ltima, qum~-islo i', pagaro essa pO.Ic~n. Y" 'Iin~la q\le scu yalor sCJalia lodo c qualqucr Imo\ e, ' . ,IIU'IlOI'. . . . "oslo todo c qualqner ,lIn~)-

    'lI) Fica sUJcllo a esle un., . (lo 011 n710 pclo propl'lO-' .' . , '0 ocupa ' _ I\'el existcnte no mUlllcIPle~, t'erras prprias ou n,ao:- (CS-dono arrenda(lo, dO~ldOi I fo"'io por conta propl la.de III;e o morador nc e ,en 'u'm ;~sto ser cxecut~da no

    :10. A cobrana ~est~ull'~namento quinzc (!Jas de-pl'l'scnlc ano, co~neaJ1( ~,s . n~adol' do Estado,. e sua co-pois lia aprova~;ao pclo ."o~ e afixaflo do rcfendo lan~~-hrana lrinta dl~s d~pols ~ ~l'OV'lo ]lcla imprensa I?,C,I .llIel1lo c (Ia P\lhlICaa~,(~~1 'lmpo~lo nos anos subsegued-:11. A cohrana (cs c I" {{Uimo dia do mcs eI ' . sCI' feita sem multa a c o(s. .junho,

  • - 56 .:.-

    32. 1.0'0",,, o rendo munic;pol, P", "''''"'''' m,i"linio o 50 con,,, a",,,;,, ''' modUicodo, ",b'IiI"",ou """imido ""c impo"o, b,,,, COmo ''' 'O"""',, di.IOinu;do d,dc que '< lim .P'OCOdido foi"" d" ""0'.das ncCcSsrias.

    Palcio cm Ouro-Preto, 15 de abril de 1890.

    JOo PI1'HIElno DA SILVA

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    - 57-

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  • - 60-

    Cr-a UIll disirHo de jl

  • ?lIEDIDAS I'HEVENTI\"AS

    .Jo,\O PINIlEIIIO liA SILVA

    DECHETO N. 4,1 -IlE 17 DE AIIIIII. 111'18!IO

    -----------------. ,

    til' li; til' IIbril tI('18!1I1

    - 63 ---'

    I>I~nl~WI'O j', 1';1

    pro\'n as dispnsi~';)l's dt' posturas ol')I;ullizatl:ts 1)(':0 ('OIlSI'lho li .iJlI'~lId('IH'ia tio IIItlllicipio ;

  • 1889

    - 64-~e~n I~cein~n da i'I~!endellloCia, pela ,qual pagaro 2(}$OOO

    t,l!~m, dn h~eln~~a lm'petmda das autori'daides competen~es. :,lu1ta I'~ll,al 'ao val'I' da licena e o dup'!o n " .

    dCI1Cl'1 aI "I Id a.lelllCI-" < e n . as pemas ICl'imina'is estabele'cidas na I i

    ~, A,:,t. 2. o Ell1!bora sem HC~lla da ill1,tenrdencia, pOi~e~1',10 usar dns al'lUas COI1Cell1l1entes a seus misteres da vidquando em exel'ci'cio: _ '

  • 66..h!. 20. E' Iproibido ter-se ISOltOS'nas lruas, praa's e

    estradas, ~\>lliln1ai!Sbr.avos, que IJOISi.~,amofender os trasellHl.tes: lIlultn de 5000, nlm ,do :da,no causado.

    A,"l. 21. E' 'P'roibi:do deixar as porteiras .abertas naseslra'c1:us, pOI(\cndo da p,'ov,iJr ,p"ejll'iw aos p,roprietavios:I1IUJt:l de 5$000, alm do dano causado.

    Art. 22. rSerproihhlo .c'nSCI'\'ar-se edifidhs, murosO~I ce"cas (Iue 3I11C'ltC'C'lllperigo aos vi:umlan tes, pe'la suaruina.

    S 1. n 'Depois de um exame 'por pe"ilos e 'auto feitopelo fiseaI, ('Ies sero dcmoli'dos, 'quando no se 'prestema clnccrto, ou apcnas concertados, quan~l/o '1' prestem;concel"lo.

    A,,!. 23. A obl".~ao dedesfaz'er ou reedificar per.tence ao 'plio'p,'ietal"io ou ao seu procurador.

    A,'!. 24 Havendo i'nf,raio ,dOIS'aJ'tigs antecedentes,sl"r a .dcrnoli(lo ,feitn 'por onlcm ,do fiscal, fi custa liPI"O'pl'i'ctario, scgun do 3' c'()Inta do'cument'Ulda que ofereceo fiscal,

    Em briagar/ osA'I't. 25 . .o emhr'iagado ellcol1ltt~ado !NUS mas, estJ1acta

    e outrns lugares 'publicas ser IpTeso e enkegue sua fa-milia, 'qu:l11'do 'a te1nJw: ougu:nid.ado em CJulStodia, enqu,tndurnr n emb,"ia,gus, quando no n tenha.

    Art. 26. elllbriagUldo cn'coubrado segun1da vez seril]l'"eso e ,nio sair da cadeia :sem ass'i'nar tel1mo .de absterse da elJ1briagus, sob pena de BO$ooo de multa e 30 diasde priso e o dobro na reincidencia.

    Repl'es,sclo da vagabundagem

    Art. 27. So proihidos nas ruas, praas e tavcrna~'agahundos ou pessoas desempregadas ou ociosas.

    Ar!. 28 . .o fiscal ou autoridade policial marcarTJrazo de 8 dias para essas pessoas se mostmrem emprgadas, e, caso elas no o faam, ficam sujeitas a 10$000 dIIllllta ou a 8 dias de priso, se no puderem pagar a ,milta. Na reincidel1cia, multa dobrada.

    AI"t. 2!J. O fiscal ou o pl"Ocumdor da intendcnciaeUl' sujeito multa de 10$000, se no der execuo ao arligo antecedente, por incuria ou negligencia.

    Art. 30. Ficam sujeitas mesma multa as pessomenores de 21 anos e maiol"es de 14, Ique viverem na vabundagem, recaindo a multa sobre seus pais ou tutore.

    Art. 31. Incorrer na mesma multa a pessoa qudentro das povoaes deste municipio, bem assim em sediversos quarteires, consentir por mais de 24 horas e

    67 -

    S'lH1Srasns pessoas ociosas ou vagahundas,. que estejamn I condies de se C1npregar'el1l 1'111servIo domestico,(, IIlO ('riados, ou na lavoura COl1l0 jornaleiros,

    Jogo.sAr!. ;{2, Sio pl'Oibidos 'os jogos de parada em casas

    Ih] iC;ls, lavem as, lojas, eLc, : lI1ulta de 30$000 ao dono da. (, 5$000 a cada UIII dos infratores e o duplo na rein-

    i lenda.ArL. ;{;l. O l1Ienor de vinte e um anos, achado na ruanelo, sed preso e levado a seu pai ou tutor, o qual

    , lI1ultaldo C'lll :>$000: se fr em casa de outmm, serl 1I111ltado e!ll 30$000 e o dobro na reincidencia.

    11. :l-l. Que!ll fr encontl'ud'o jo.g.:tno oo.m menor:'1 . nos sc" !IIullado em 20$000 e quatro dias de

    1'[. :{:l. E' pl"Oibido pedir' esmolas pelas ruas ou es-,. III lic'el1a das auLoridades competentes, provan-. il1l'apncidade fisica, estado valetudinario, ou mor-

    , \ 's Pl'ssoa.s a,~,sim Clncol1ltl':~d:l's~mu'Ha de 5$000\l'0 dias de priso: o duplo na reincidencia.

    Incentivo para educao

    , . li. Os pais, tutores, protetores que residirem nod.as povoarJcs c no mandarem seus filhos, tu-

    11 pl'otl'gidos, mel10res de 14 anos, para as esco.ujeitos !IIu1La de 10$000, depois de marcado o

    . di

  • "'- 68 -

    Art. 40, Nas escolas urbanas, estabelecidas nus diversas povoaes deste municipio, ficaro sujeitas -s lIIesmas nll~llas as pessoas que residirem na cil'cunferenciade 3 -qUllometl'os da escola,

    ~ ~,o A zelar sbre o cumpr,imonto dOiS diev,erdos pa,ls! tutores, ou protetores, cada inspetor em se

  • -- 70 -

    acima das cachoeiras; aplicando a garantia de jut"Os con-cedida pelo 'contrato de 27 de dezembro de 1888 ao trechd'a linha Id'a 'cLtLa1de,de OH

  • - 72- - 73-

    as obras pub) icas, e o lerceiro ser remetido aofiscal.

    .., n io modi ficar o lraado, depois de aprovndo,un cOlllpreen d ida enlre doisquilomelros parado eixo dns Jinhns, sem

  • - 74-

    ~ 13. A 'transportar tambem gratuitamente, em car-ro especia,lmente adotado, quando isso se torne preciso,as malas do correio e seus condutores, os funcionriosencan'egados pelo Govrno do servio da linha telegr-fica, bem como quaisquer somas dcdinhciro, pertencentesao tesouro nacional ou deste Estado.

    ~ 14. A expedir tambem gratuitamente os telegra.mas do Govrno, que poder realizar em toda a extensodas linhas as construes necessarias ao estabelecimen-to de uma linha telegraficade sua propriedade, usandoou nio, corno melhor lhe parecer, dos mesmos postesdas linhas telegraficas que a companhia obrigada aconstruir em toda a extenso das estradas, responsabili-zando-se a mesma companhia pela guarda dos postese aparelhos eltricos que pertencerem ao Govrno.

    ~ 15, A exiLir, sempre que lhe forem exigido~, oslivros de receita e despesa do custeio da estrada, bemcomo quaisquer outros, e a prestar todos os esclareci-mentos e informaes que lhe forem reclamados pe,loGovr'no, pelos fiscais deste ou outros agentes competen-temente autorizados:

    Ao engenheiro fiscal franquear mais todas as plan-tas, perfis e respectivos desenhos.

    ~ 16. A ,remeter ao Govrno dste Estado:I. Um ano depois da terminao dos trabalhos, uma

    planta cadastral de todas as linhas, bem como uma re-lao das estaes e obras d'arte e um quadro demons-trativo do custo ,das mesmas linhas.

    De toda e qualquer alterao ou aquisio ulteriorser tambem enviada planta ao mesmo Govrno.

    11. No fim do ms de janeiro de c'ada ano, um rc-lataria circunsta'nciado, relativo ao ano antecedente, delodas as ocurTencias, movimento de passageiros e mer-cadorias, receita e despesa, estado ,das linhas e condi-es financeil-as da companhia, durante o semestre an-terior e da estatistica do trfego.

    Esse 'relataria, que poder ser entregue ao engenhei-ro fiscal; abranger as despesas de custeio conveniente-mente especificadas, e o pso, volume, naturza, e qua-lidade ,das mercadorias transportadas, com declaraodas distancias mdias por las percorridas, da receitade cada uma das estaes e da estatistica de passageIros,sendo estes devidamente classifica aos .

    1I1. Em julho e dezembro de cada ano, um outro re-!atorio, igualmente circunstanciado, do estado dos tra-balhos em construo.

    ~ 17. A encarregar-se da cobrana dos direitos ds-te Estado, adic'ionando nas guias de despacho uma coluna

    - 75-

    ara a respectiva verba, das quais enviar trio1 I' um exemplar em duplicata dil'etol'ia de'u'()mpanhado do balancte da renda pblica

    (ll'la companhia; fazendo entrega a qualquerTI limites (La linha, do balano pertencente ao(li ois de deduzida a comisso de quatro por") Il'la alTecadao, ou ento fazendo a remes-

    ') d trinta (lias, dirtamente a quem pela mesmaf Ir determinado.,I ini ino da cobrana, a diretoria de fazenda

    jn "Irues necessal'ias aos prepostos ou empre-; eOlllpanhia, _ri rao aqui imposta cessar, quando o Governo

    ni nte; mas nesse caso no poder a com-. usar-se de presta'!' todo o auxilio, a bem de1)6a arrecadao das rendas pblicas.

    Iw' scmpre o trem rodante necessario para'ulllcntando-o na razo do acrscimo de pas-'ar 'a" a transporla.r, de modo a haver em todo

    (lanLidade suficiente para a satisfao de todasi des do scrvio.I' 11 J'otlante compr-se- de locomotivas, alimen-

    IIILers), de carTaS de primeira e segunda elas-",'1geiros, carros especiais para o servio doI nduiio de presos, vagons de mercadorins,s d' gado, lastro e freio, finalmente, de car-

    n(lu'iio dc ferro, madeira, etc. 'I :aI rial rodante ser construido de modo qu~I', n a nos Ira-nsportes e -comodidade parn os'0 .l'rn ) poder:'! proibir o emprego de material que'ba lais l'OIHlies.Ih 'rlura de todas as linhas ao trfego, o mate-I '.lwrl'ado Jlelo mesmo Govrno, de acrdo com11 .~ pagar as seguintes muItas, que sero exclu-

    il lI) slas pelo governadol' do Estado:dois contos de ,ris, pelo excesso dos prazosI os p~lr:'!grafos 1 . a 4,., desta clusula,tl6bro esta multa, si o excesso fI' alm de

    '~.UI I a doi:; contos de ris, .semprc que se re-

    n-n lerem as linhas o trem l'Odante necessrio,pargrafo antecedente. Imposta essa multa,

    pelo Govrn.o um prazo razoavel, de 4 aJ ')1"1 a ('ompanlua apresentar o trem rodante, m dianle parecer de profissiona,l sobre sua

  • - 76-

    !No caso de reincidencia, depois de cominada a primeira multa, findo o prazo marcado, a multa ser do tripIo, e ass-im progressivamente, at que a companhia apr-sente o trem rodante exigido.

    TIl. De quantia igual renda liquida da estrada, dodia anterior .ao em que se dr qualquer interrupo dotrfego, se o mesmo trfego fr, por motivo no justifL.cado, interrompido por mais de trinta dias consecutivos.

    Esta multa ser por dia de interrupo, e cominarIala, o Gov.rno mandar restabelecer o tr:fego,correndas despesas por conta da companhia.

    IV. De duzentos mil .ris a dois contos, conforme agl'avidade do caso, pela infrao de qualquel" das clitu-suJas presentes para as quais no estejam estabelecidapenas especiais ou no se tenha declarado qual a importancia da multa.

    IDo pagamento das multas acima especificadas sr po-der a companhia ser aliviada, provando a existencia dcaso de f6ra maiol', que motivasse a falta.

    Sua reclamao, porm, no ser atendida, se rapresentada depois de sessenta dias, contados da dataem que tiver recebido notificao da multa imposta.

    ~ 20. A .no solicitar prol'rogao dos prazos esli-pulados nesta clusula, pargrafos 1. a 4., se no pro-vando a existncia de caso de fora maior, que delerminasse a falta.

    A inda assim, o Govrno poder prorrogar qualqlJ('ndesses prazos, por mais um ano smente, precedendopagamento dos devidos direitos.

    ~ 21. A observar os decretos, regulamentos e intrues que forem expedidos para segurana e polieiadas estradas de ferro, ullla vez que no contrariem apresentes clusulas.

    ~ 22. A aceitar como ddinit-iva, e sem recurso,deciso do Govl'no sbre as questes que se suscilal'l"relativamente ao uso Teciproco das estl'adas de feITo [(11perlencerem a ste Eslado ou a outra companhia.

    'Fica enten(lido que qualqueracrdo que a companhia Oste e Minas celebrar, no prejudicar o direi!do Govrno ao exame (las respectivas esUpulaes emodificao rl('sta". se enlender que so ofensivas no.interesses do Eslado.

    ~ 23. A submeler aprovao do govrno (mies rIcomeo do trfego, o quadro dos empregados e a lablidos Tespectivos vencimentos, dependendo igualnH'n!qualquer alterao 'posterior de autorizao eapl"Ova~'do mesmo Govl'no,

    ~77-(lLo - A companhia poder ter sua sde no pas'Ie, conlauto que lenha, tanto em uma como em

    'J tese, na capital dste Estado um representa~lt~.d' plenos poderes par.a tratar de .resolver dlre-[)lU o Govrno quaisquer questes emergentes,nt ndido que as questes, ou sejam com o Go-

    U 0111 particulares, sero -todas discutidas e re-le conformidade com a legislao do pais, sema;ra tribunais estrangeiros.

    ta - A garantia de juros concedida pela clusulagr,lfos 3. o e 4., recair sobre o capital 9ue frrecunhecido 'Pelo Govrno como .necessano e su-para:Construo de todas as obraspo prolongame1lto

    Aqui:io do material f}xo, 'rodante, e. outros,E:labelecimento das linhas telegrafIcas,lllllenizao de benfeitorias, antes ou depois de

    ( s trabalhos de construo da eslmda, e quals-sa: feitas at sua concluso e aceitao d::l-'er la aberta ao lJ"fego pblico,Em qualquer hiptese, porm, nunca poder

    'aranlido exceder da soma que fr fixada, Sl'-'1'llIsula 7,",

    , Se em qualquer lempo li companhia precisarr apitaI, dever obt-lo por sua conta e risco, eu gal"antia,

    V'rificaua a hiptese de ter sido esgolado oIr mlido, sem ter sido construi da a linha don 'nt), ser retida nos cofres, C~)J1lOcauo em'\ illlporlancia equivalente aos Juros calculados

    qumtia necessria para a concluso das obras,. bases do oramento geral. Se, porm, a com-

    ular lodos os trabalhos denlro de um ano,oncediuos no pUl'grafo 4,, da clausula quarta,rcstituidos lodos os juros relidos; mas se ex-um ano, s terdil'eito a receber juros pro-i: uu capital garantido e efetivamente empre-

    ma - O Govrno fixar o capital garantido, emramento, fundado nos planos e mais desenhosr geral, documentos e requisitos .necessrios de todos os trabalhos, quer digam respeito aoIr da, quer s suas obras de arte e edificios deatul'cza, quer se refiram ao material fixo e ro-

    li linha telegl'fica.s esses planos e mais desenhos, documentos e, nua vez definitivamente aprovados, no po-

  • 78

    dero ser alterados no todo ou em parte, sem preVIa atorizao do Govrno, salvo a faculdade concedida pelpargrafo 8. o,da clusula quarla,

    Oitava - A garantia de juros far-se- efetiva ua tiado real emprego do capital, ou sobre o capital depositacom autorizao do Govrno.

    O pagamento ser feito dentro de 90 dias,depois ~entregues as contas do Govl"nO, em aplices do Esladse a companhia qui s r receb-las, ou em dinheiro, sc covir ao mesmo Estauo. Se a companhia, porm, no ]lder aceitar o pagamento em aplices, ser le efeluae.m -dinheiro, denlro de qualro mses.

    ~ 1.o Nos capitais levantados durante a construno ser incluido o cuslo do malerial rodante, nem omquinas e aparelhos de qualquer natureza, nccessilriao seu reparo e conservao, o qual s ter lanado cconta para garantia dos juros, seis mses antes de ser'empregados no lrfego da estrada. Excetua-se o malrial rodanle indispensavel para o lransporte dos m:riais da linha (lastro).

    ~ 2. o Entregue a linha ou parte d6la ao transito Iblico, os juros correspondentes ao respectivo capital sro pagos em presena dos balanos da liquidaoreceita e despesa do custeio, exibidos pela com]JalllTie devidamente examinados por agenles do Govrno,

    Sero compreendidas nas despesas do custeio as quse fizerem:

    I. Com o trfego de passageims e mercadorias.lI. Com a renovao, aumento, reparos e conser

    o do material 'rodante.IlI. Com os reparos e conservao das oficinns,

    taes e,todas as dependncias da via fr,rea, tais comarmazens, oficinas e depsitos de qualquer natureza.

    IV. Com os reparos e conservao do leito da linne todas as obl'as de arte a la pertencentes.

    V. Com a administrao da linha, depois de seI' 'aberta ao transito pblico,

    ~ 3. o Alm da quantia ,necessaria construo daobras em cada ano, a companhia poder fazer uma cltmada de capitais no principio do primeiro ano, no vaIde dez POI' cenlo do capital garantido pam atendcr 'despesas preliminares que tiver feito antes de encelarese os trabalhos de construo.

    ~ 4. o No caso de havei' o engenheiro fiscal exigidmodificao dos planos e mais desenhos que tem de ssujeitos sua aprovao e de no t .las feito, a compnhia, ser deduzida do capital garantido a soma gasta nobra executada sem a modificao exigida.

    - 79-

    Se 'I!guma alterao fr feita em um ou maislohos, documentos e .requisitos j aprovados

    I'IIU sem o consentimento dste, salva a facul-Iida pl'lo pargrafo 8.", da clausula qUal'ta aJ rdel" o direito garantia dos juros sbl"~ o

    u. se tiver despendido na obra execulada, peloseJl lias alterados.

    1"11I, a allel'ao fr feita com aprovno doesla alt'l'ao resultar economia na execu-

    'a, n melade da SOlJla resultante desta economiaIlzirla do capilal garantido,1: fias as demais economias que por qualquer

    flzeI"l'JIl na execuo da linha, resultaro em1 Estado, dando lugar a unia I'eduo COITes-

    ('apitaI gal'antido,.I rl'SSO e enl~ll(lido que, cm caso a,lgum, o Es-

    nga II palfar Juros sbre quantias que no te-, I spendldas com obl'as e material da linhaos que, a juizo do Govrno, a la inleressa-

    !lentc,QuaIquCI' alterao que possa ser necessaralas oh~as depois de concluidas ser feita portllpanllln, e seu custo no ser levado contalue lem a ganllltia de juros.

    'I companhia sofrer a,lgum prejuzo, por des-Iral alhos (salvo fI'a maior), compreendi-de sua prpria resl?onsabilidade, por paga-1I1l1l', ('ustas de arlHlramentos, ou por fale-J) 'ss.as ()l~c. com la tenham tI'llnsao, a m-I ,lals preJulZos tambem no ser levada em

    , I !tnl que lem a garantia de juros.. '11I qll:l!cluel' tempo, depois de construi da e{l", ~. 'o plblico tOI~a a estrada ou parte dla,n J)It\O o 1II('SIllO lI'llfego por II1olivon1io justi-rup lIlhia dpixar de receber os jU1'OS garan-I!' o .tl'/I1P(~ da interrupo, at quc atinja o

    ." 111('Sl'S, fllld.o o qual, perder o privilegio,ladc .t'om o c!Ispos!o na clusula dcima sex-lC'I'CCII'lI,I ndil.lo que semelhante perda de juros no

    111:'II,Jhla do pagamento da multa cominada noI 'ragr!lgo 1!l~ da clusula qunrta, quando ado trafego fOI' por mais de trinta dias con-

    \l dois m~ses depois de findo o semestre;:IJ resental'a ao governo, para o pagamento'onlas de sua I'cceita e despesa, quer comda linha, quer com custeio da mesma,

  • 80 ~

    Se o no fizer, ou se em qualquer oc~sio deixar dfranquear os seus livros para os respectlv?s exam.es,Govrno poder demorar o pagamento dos Juros, ate lIUa companhia cumpra o seu dever.

    O exame, bem como o ajuste daquelas contas p~ra_pagamento dos juros, sero incumbidos a uma comissacomposta do engenheiro fiscal, de um agente .da compa.nhia e de um empregado designado pelo Governo.

    Dcimll _ A fiscalizao da estrada e do serviser incumbida a um engenheiro fiscal, nomeado p IGovI'no vencendo o ordenado que oportunamente fmarcado' pelo mesmo Govrno e pago por ste, que Jlder mandar, em qualquer tempo, engenheiro de sua co fiana acompanhar os estudos e os trabalhos da constI~'o, afim de veI'ficarem se so executados com prolacincia, mtodo e precisa atividade.

    Undcimll - Antes de resolver sobre os projlos Sllmetidos sua aprovao, poder o Govmo mandar prceder a expensas da companhia s operaes grficas 11cessrias ao exame dos mesmos projtos, e igualmclImodific-los como julgar conveniente.

    Duodcimll - O Govmo reserva-se o direito dezer executar pela companhia ou por conta dla, duranto prazo da concesso, alteraes ou novas obras, cuja 11cessidade a experiencia haja indicado em relao sgurana pblica, ,policia da estr.ada ou trfego.

    Dcimll terceira - Se, durante a execuo, ou aindepois da terminao dos ~rabalhos, verificar-se ((11qualquer obra no foi executada conforme as regrasarte, o Govrno poder exigir da companhia a sua d.molio e .reconstruilO total ou parcial, ~u faz.la poadministrao custa da mesmacompanhw.

    Dcimll qUllrta - Em qualquer poca, depois de dcorridos vinte anos de dUI'ao do privHegio, poderGovI'no resgatar a 'presente concesso, se o julgar coveniente.

    Em falta de acrdo o preo do resgate ser fixadpor dois arbitros, um nomeado pelo Govrno e outro pcompanhia. .

    Na avaliao se tomaro em considerao no simIlortancia das obras no estado em que estiverem, sateno ao seu custo primitivo, mas tambem a renda mquida da Itstra(ia, nos cinco anos anteriores.

    Em nenhum caso, .porm, o preo do resgate quesultar do arbitramento, ser superior a uma soma, crenda anual de seis por cento seja equiva,lente relquida mdia dos dois anos anteriores"

    ~ quinta - Se, depois de haver adquirido fida estrada, resolver o Govrno arrend-lannh ia preferida em igualdade de condies:o me. mo pI'ocesso estabelecido .na clusulaf 3. 0.I S{'.rla - Caducar a presente concess nasi 't 'ses, salvo o caso de fora maior, julgado

    iJrq ostas as multas de que trata a 1.' parte1!l, lia c1lIsula quarta, e, passado mais seisIIlpletar um ano, ainda assim no fr apre-ljto llefinitivo, no tiverem comeo os tra-trnrla, ou no forem conclui dos . .'ollleada a construo da estrada; ficarem

    u"ld:IS por mais de tl"s mses, sem prviolt do (;ovrno., aberta a linha ao trfego, ser a circula-

    mpida por mais (le Irs mses.. er a companhia, 1)01" qualquer motivo, de-

    "I Jaz de COnliIllIaI' na gerencia dos trabalhos.'a os :lcima expressos ler lugal' a caducida-I s io, prcl'edendo lo molivado do Govt:rno

    para II suprcmo tribunal de justia, como'1I acordado pelas parles. ..\ \(i111/1 - - Realizadas as hipteses da clu~

    I uI!', e no caso UI' existirem obras feitas, ans{'rvar seus direitos sbre as mesmas

    r' aS pl'Opl"iedades que hOllvr adquirido.t porm, ,de todas as ten'as .pblicas, mndeirasIlcri:lis, que tiverem sido cedidos pelo Esta-m 1 I tolal da garantia de juros que o tesouro

    ( h U\'CI"pago, e bem assim os .juros de fi 1luanlias, ser:io reslituidos.

    iI(/lI(/ -- Fica a companhia autorizada aIlstrllir o !'amai de llapcce.rica; cOlTendo,

    lu i\amentc por sua conta, todas e quaisquerj:1 hou ver fci to com o mesmo.

    a /lona - Obriga-se mais a companhia, se o I: do o exigir, a estabelecer .a bitla de umh do Paranaba, logo que o movinlento anualr'ls atingir a 200 mil tOlwladas, ou logo d~-n . de t l'fego; assim como eslabelecer Ir-om ns eslradas de ferro que se encon trarem

    nh '.ma Fica a companhia autorizada a entrar

    om n eslrada de ferro de Pitangu a Patose transferir esla o respectivo entroncamett1

    . lide para a li nha do Paranaba, no Porto-RealL 1689 '

  • - 2--Ou Suas imediaes, sob as mesmas condies tcnicasclusulas do prolongamento, ora concedido, conformcondio precedente, e o determinado quanto ao lei!bitla estipulados, dependente esse acrdo de assentimeto do Govrno,

    Vigsima 'primeira - Findo o prazo do privilpassaro as linhas frreas, com tudo o que lhes percer, ao dominio do Estado, em perfeito estado de consvao, independente de qualquer indenizao por pdo mesmo Estado.

    Ao ato da aceitao da estrada, proceder examfeito pelo engenheiro fiscal ou por outro ao servioEstado.

    Qualquer falta ou estrago importante que seja nddo, a companhia sanar dCll11'0 de prazo razoavel, IIIcada pelo Govrno.

    Se, no ltimo quinqunio da concesso, a conservao da estrada fr dcscurada, o Govrno ter o dire tde confiscar a receita respectiva para empreg-laqule scrvio.

    Vigsima segunda - A companhia poder em C/Uquer tempo isentar-se de nus da primeira parle da clusula antecedente, logo que restitua aos cofres do Est:a importancia recebida em gar:mtia de juros, caso jno lenha feito em virlude da clusula trigsima ter i.ra, bem como indenize o mesmo Estado de quaiSC/ll;despesas que haja feito para Ocorrer os pagamentos etua dos .

    INesta hiptese cessar a ingerncia do Estado nnegociosda companhia.Fica-lhe, prm, salvo o direito de regula.r de aeo;

    do com a companhia, a tarifa dos lransporles, bem code mantel" a policia e segurana da estrada.

    Vigsima terceira - As vias frreas de que se Ira.te suas obras no impediro em tempo algum o livre Iransito das estradas atuais e de outras que para comodiuapblica, no fulu.ro se abrirem .

    .Pelo cruzamento da mesma esl-r:ada por outras, ah 'xo, acima, ou ao nivel, no poder a companhia exi .encn-go, imposto ou taxa de qualquer natureza.

    Vigsima quarta - A companhia, de acrdo comGovrno, para facilitar o transito de generos e passage.!'Os, bem como chamar eoncurrncia sua linha, pder:

    I. Conslruir estradas vicinais, de ferro, de madeiroou de qualquer outro materi,ll conveniente, especbJlllete a que fr desUnada a pr em comunicao o PorIa dAndorinhas com o de Burits,

    - j-d' . dentro dai "mais e estradas 01' marIas,

    hel:.!. " 'I' .) S porm no goz:II"o, nem do pnn eglO,nias e v::ntagens estipuladas nas presentes

    ~inha principal. _quinta - Os preos de. transp_ortes serao

    l-if,l::;aprovadas pelo Govern_o,nao podendoios ortlinarios de conduao ~o temp.o da

    I: . mesmas larifas. Estas serao reVIstas,I los os cinl'o anos. .

    li Si' -la - Pelos preos fixados nessas tarI-nhia ser:'! ohrigada a transportar, constan.te-I:idado exatido e presteza, as mercadOrIas,J!un:z.;I, os passageiros e suas bagagens, osli 'os e outros, e os valores que lhes forem

    s lima - A companhia poder fa,zer todosp r preos infel"ores aos das !arIfas apro-

    1111 modo geral e sem excea?, quer em11 favor de quem quel" q~1CseJa.de J)lCOse faro ef~tI vas c?m o con-

    Govrno, sendo o phlIco ~vlsado, porios, afixados nas estaes e IJ1sertos nos

    p nhia fizcl'll'ansportes por lH"e?s inferio-j 'IS. s\'m aqule prvio copsentllnento, oI'" aplicar a mesma reduao a lod~s osi tal calegol'ia, isto , pertencent~s a m~s-la iras; e os preos assim redu7;l~os nao.0 'levados, ('omo no caso de pr.evlO co~-'!lI llJlnrizao eXJlI'essa do Governo, aVI-

    1 J ic I, com um ms, pelo menos, de ante-

    concedidas a indigent-es no poderoplil'a:io desla clusula. _

    ilaul/ - Quaisquer questoe~ ~ntre o. Go-l Ilnhia ser:io decididas por JUlzoarbllral,hi arbitl"OS. .

    II nOllll'ar o seu arhHro, e, se ?s. dOIS as-I n~o concol"darmn nas suas. declsoes, com-

    1'1' na escolha de um terceIro, que des.em-

    ') ')lese de no haver acndo nesta ~sclha,11 t'ar:" outro arbitro, e denh'L os dOIS o quel:.h sorll', deci dir a questo. .

    ilros scro nOllleados engenh~lros, se -as 'I rn sobre conhecimentos tcnICOS de en-uens formados em direito, quanto tratar-

  • Se dci direitos, obrigaes e respectivos interessespartes,

    Vigsima n/ia - Quando houver desintelignciatre o Govrno e a companhia, para deciso da qual snecessario juizo arbitral, uma das partes dar avisoutra, dessa necessidade e do nome do arbitl'olhido,

    Se, dentro do prazo de trinta dias, da data do rbimento do aviso, a outra parte deixar de nomear oarbitro, e de intimar a sua nomeao primeira, o IJto em questo ser considerado como cedido e abannado pela parte assim em falta,

    Trigsima - O atado sorteamento de arbitros sfeito na Capital dste Estado sob a presidncia dovernador, ou na Capital-Federal, sob a de pessa denomeao, e em presena do representante ou pro'dor da companhia, que assinar com o referido govnadar ou seu delegado o termo que se lavrar.

    Trigsima primeira - Em todos os casos em qutenham de recorrei' a juizo arbitral, a parte contra aos arbitras decidirem, pagm' todas as despesas do artramento,

    Nos casos em que possa sei' duvidoso para que Ipende a deciso dos arbitras, perlence a stes adirde resolver quem pagar as despesas,

    T