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SUMARIO

TÍTULO 1 5 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 5 CAPITULO! 5 DO REGIME JURÍDICO 5 CAPITULOU 6 DO PROVIMENTO 6 SEÇÃO 1 6 DISPOSIÇÕES GERAIS 6 SEÇÃO II 7 DO CONCURSO PÚBLICO 7 SEÇÃOIII 9 DA NOMEAÇÃO 9 SUBSEÇÃO! 9 DA POSSE E DO EXERCÍCIO 9 SUBSEÇÃO!! 11 DO ESTÁGIO PROBATÓRIO 11 SUBSEÇÃO II! 15 DA ESTABILIDADE 15

SEÇÃO IV 16' DA PROMOÇÃO 16 SEÇÃO V 16 DA REVERSÃO 16 SEÇÃO V! ". 17 DA REINTEGRAÇÃO 17 SEÇÃO VII 17 DA RECONDUÇÃO 17 SEÇÃO VIM 18 DA DISPONIBILIDADE EDO APROVEITAMENTO 18

CAPITULO III 19 DO TEMPO DE SERVIÇO 19 CAPITULO IV 20 DA VACÂNCIA 20 CAPITULO V 22 DA SUBSTITUIÇÃO 22

TÍTULO 11 22 DOS DIREITOS E VANTAGENS 22 CAPÍTULO 1 22 DA JORNADA DE TRABALHO 22 CAPITULOU 24, DA REMUNERAÇÃO 24 SEÇÃO 1 24 DISPOSIÇÕES GERAIS 24 SEÇÃO II 26 DO VENCIMENTO 26

CAPÍTULO III 26 DAS VANTAGENS 26 SEÇÃO I 26 DISPOSIÇÕES GERAIS 26 SEÇÃO II 27 DAS GRATIFICAÇÕES E DOS ADICIONAIS 27 SUBSEÇÃO 1 28

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ABONO FAMILIAR 28 SUBSEÇÃO II 28 DA GRATIFICAÇÃO NATALINA 28 SUBSEÇÃO III 29 DA GRATIFICAÇÃO POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO 29 SUBSEÇÃO IV 30 DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO 30. SUBSEÇÃO V 30 DOS ADICIONAIS PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE INSALUBRE, PERIGOSA OU PENOSA 30 SUBSEÇÃO VI 32 DO ADICIONAL NOTURNO 32 SUBSEÇÃO VII 32 DO ADICIONAL DE FÉRIAS 32 SUBSEÇÃO VIII 32 DO "PRÓ-LABORE" 32

Q SEÇÃOIII 33 DAS INDENIZAÇÕES 33 SUBSEÇÃO 1 33 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 33 SUBSEÇÃO II 33 DAS DIÁRIAS PARA VIAGEM 33 SUBSEÇÃO III 34 DO VALE-TRANSPORTE 34

SEÇÃO IV 35 DO APOSTILAMENTO 35 SEÇÃO V 35 DOAUXÍLIO-FUNERAL 35 SEÇÃO VI 36 ' DOAUXÍLIO-RECLUSÃO 36

CAPÍTULO IV 36 DAS LICENÇAS 36 SEÇÃO 1 36

Q DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 36 ^ ^ SEÇÃO II 38

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE 38 SEÇÃOIII 39 DA LICENÇA À GESTANTE, Á ADOTANTE E À PATERNIDADE 39 SEÇÃO IV 40 DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR 40 SEÇÃO V 40 DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO 40 SEÇÃO VI 41 DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA 41 SEÇÃO VII 41 DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO 41 SEÇÃO VIM 42 DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR 42 SEÇÃO IX 42. DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA 42 SEÇÃO X 43 DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO 43

SEÇÃO XI 43

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DALICENÇA-PRÊMIO 43 CAPITULO V 45 DOS AFASTAMENTOS 45 SEÇÃO I 45 DO AFASTAMENTO PARA SERVIR EM OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE 45 SEÇÃO II 45 DO AFASTAMENTO PARA ESTUDO 45 SEÇÃOIII 46 DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO 46

CAPÍTULO VI 46 DAS FÉRIAS 46 CAPÍTULO VII 48 DAS CONCESSÕES 48 CAPÍTULO VIII 49-DO DIREITO DE PETIÇÃO 49 CAPÍTULO IX 51 DA READAPTAÇÃO 51 CAPÍTULO X 51 DA APOSENTADORIA EDA PENSÃO 51

TÍTULO lll 54 DO REGIME DISCIPLINAR 54 CAPÍTULO 1 54 DOS DEVERES 54 CAPITULOU 55 DAS PROIBIÇÕES 55 CAPÍTULO III 57 DA ACUMULAÇÃO 57 CAPÍTULO IV 58 DA RESPONSABILIDADE 58 CAPÍTULO V 59 DAS PENALIDADES 59

TÍTULO IV 62 DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 62 CAPÍTULO 1 62^ DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 62 CAPÍTULO II 64 DO AFASTAMENTO PREVENTIVO 64 CAPÍTULO III 64 DO PROCESSO DISCIPLINAR 64 SEÇÃO I 64 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 64 SEÇÃO II 65 DO INQUÉRITO 65 SEÇÃOIII 68 DO JULGAMENTO 68 SEÇÃO IV 69 DA REVISÃO DO PROCESSO 69

TÍTULO V 71 DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS 71

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LEI N'' 4.056, DE 16 DE ABRIL DE 2007.

Dispõe sobra o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Itabira e dá outras' providências.

A Câmara Municipal de Itabira, por seus vereadores, aprovou e eu, prefeito municipal, sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DO REGIME JURÍDICO

Art. 1°. O regime jurídico dos servidores públicos da Administração Direta, de sua Autarquia e da Fundação Pública do Município de Itabira^ é o Estatutário.

Parágrafo único. O disposto no presente Estatuto nâo se aplica:

( 3 i - aos servidores investidos em empregos públicos;

11 - aos empregados de empresas públicas, sociedades de economia mista que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços.

Art. 2°. Para os efeitos desta Lei, são sen/idores aqueles legalmente investidos em cargo público de provimento efetivo ou de provimento em comissão.

Art. 3°. Cargo público é aquele instituído por Lei com número certo e denominação própria e com atribuições e responsabilidades confiadas a determinados servidores.

§ 1°. Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, e aos estrangeiros, na forma da Lei, para provimento em caráter efetivo ou em comissão, "-^^^^^gsZ— _ ^

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§ 2°. Os cargos efetivos são aqueies ocupados por servidores admitidos mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

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Art. 4°. Os cargos de provimento efetivo da. Administração Direta, da Autarquia e da Fundação Pública serão organizados em carreira, admitindo-se, se necessário, a criação de cargos isolados.

Parágrafo único. As carreiras serão organizadas em classes de cargos, observadas a escolaridade e a qualificação profissional exigidas, bem como a natureza e a complexidade das respectivas atribuições, na forma prevista na legislação específica.

Art. 5°. Quadro de pessoal é o conjunto de cargos de carreiras e isolados de uma determinada entidade da Administração Municipal.

Art. 6°. Fica vedado cometer ao servidor atribuições diversas das de seu cargo, exceto as de cargo em comissão e outras funções legalmente estabelecidas.

Art. 7°. Fica proibido o exercício gratuito de cargos públicos, salvo nos casos previstos em Lei.

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CAPITULO II DO PROVIMENTO

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

cargo público:

eleitorais;

cargo; •

sessenta e cinco anos;

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Art. B°. São requisitos básicos para a investidura em

I - nacionalidade brasileira;

II - gozo dos direitos políticos;

III - regularidade com as obrigações militares e

IV - nível de escolaridade exigido para exercício do'

V - idade mínima de dezoito anos e máxima de

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VI - condições de saúde física e mentai compatíveis com o exercício do cargo ou função, de acordo com prévia inspeção médica oficial;

Vil - idoneidade moral.

§ ^°. As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em Lei, dentre os quais o nível mínimo de escolaridade.

§ 2°. Lei específica, observada a Lei federal, poderá definir os crítérios para admissão de estrangeiros no sen/iço público.

Art. 9°. O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada poder e do dirigente superior de autarquia ou fundação pública, na fonna da Lei.

posse. Art. 10. A investidura em cargo público ocorrerá com a

Art. 11. São formas de provimento em cargo público:

I - nomeação;

II - promoção;

III - reversão;

IV - reintegração;

V - recondução;

VI - aproveitamento.

SEÇAO II DO CONCURSO PÚBLICO

Art. 12. O concurso público para investidura em cargo público de provimento efetivo será de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo.

Parágrafo único. A admissão dos profissionais da educação e de nível superior far-se-á, exclusivamente, por concurso público de provas e títulos.

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Art. 13. O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser pronrogado, uma única vez, por igual período.

§ 1°. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial do Estado e em periódico de grande circulação no município, com antecedência mínima de trinta dias à data de sua realização.

§ 2°. Não se abrirá novo concurso público enquanto o cargo puder ser ocupado por sen/idor em disponibilidade ou por candidato aprovado em concurso anterior cujo prazo de validade não tenha expirado.

§ 3°. A aprovação em concurso não cria direito à nomeação.

§ 4°. A nomeação será feita em ordem rigorosa de classificação dos candidatos, após prévia inspeção médica oficial.

Art. 14. Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o direito de inscreverem-se em concurso público para provimento de cargos cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras.

§ 1°. São reservadas ás pessoas portadoras de deficiência 10% (dez por cento) das vagas oferecidas no concurso.

§ 2°. Quando a aplicação do percentual de reserva de vagas resultar em número fracionado, este será elevado ao primeiro número inteiro subseqüente.

Ç ) Art. 15. As normas gerais para a realização do concurso serâo estabelecidas em regulamento ou edital.

Art. 16. O edital do concurso estabelecerá os requisitos a serem satisfeitos pelos candidatos.

Parágrafo único. Do edital do concurso deverão constar, entre outros, os seguintes requisitos:

I - grau de instrução exigivel, a ser comprovado, no momento da posse, mediante apresentação de documentação competente;

II - número e vagas a serem preenchidas, distribuídas por especiaiização ou disciplina, quando for o caso, com o respectivo vencimento do cargo;

- jornada de trabalho.

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Art. 17. Aos candidatos será assegurado o direito de recurso nas fases de homologação das inscrições, publicação de resultados parciais ou globais, homologação do concurso e nomeação.

Art. 18. Será garantida a participação de um membro de entidade representativa dos sen/ldores no processo de fiscalização do concurso.

SEÇÃO lll DA NOMEAÇÃO

Art. 19. A nomeação far-se-á:

1 - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado ou de carreira;

11 - em comissão, para cargos assim definidos em Lei de livre nomeação e exoneração.

Art. 20. A nomeação para cargo efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a. ordem de classificação e o prazo de sua validade.

Parágrafo único. Os demais requisitos para ingresso na can^íra serão estabelecidos por Lei específica.

Art. 21. Os cargos em comissão, destinados apenas ás Ç ) atribuições de direção, chefia e assessoramento, serão providos mediante livre escolha

da autoridade competente de cada poder, preferencialmente entre os sen/idores ocupantes de cargo de carreira, nos casos e condições previstas em Lei.

Parágrafo único. O exercício do cargo em comissão é de dedicação integral e exclusiva.

SUBSEÇÃO I DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 22. A posse dar-se-á com a assinatura, pela* autoridade competente e pelo empossado, do respectivo termo, do qual constará compromisso de fiel execução dos deveres da função pública e se consignará a apresentação de declaração de bens do empossado, incluídos os de seu cônjuge, se for o caso.

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§ 1°. A posse oconerá no prazo de até trinta dias contados da publicação do ato de provimento, ressalvados os casos de urgência, a crítério da Administração, hipótese em que o prazo será reduzido a até dez dias.

§ 2°. Os termos de posse e as correspondentes declarações de bens serão arquivados na pasta funcional do servidor.

§ 3°. A posse poderá ocorrer mediante a apresentação de procuração específica, por instrumento público.

§ 4* . No ato da posse, o servidor apresentará, obrigatoríamente, além da declaração dos bens e valores que constituem seu patrimônio:

I - declaração de exercício de outro cargo, emprego ou função púbílca, especificando-o, quando foro caso;

II - documentos necessáríos a seu assentamento.

§ 5°. Será tornado, automaticamente, sem efeito o ato de provimento quando a posse não ocorrer nos prazos previstos no § 1° deste artigo.

Art. 23. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial, que conclua pelo atendimento à exigência contida no inciso VI do art. 8°.

Art. 24. Exercício é o efetivo desempenho das, atríbuições do cargo.

§ 1°. Será de até quinze dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados:

I - da posse;

II - da publicação oficial do ato, no caso de reintegração e reversão.

§ 2°. O prazo a que se refere o § 1'' deste artigo será de cinco dias diante de urgência no atendimento do sen/iço, a critérío da Administração.

§ 3°. A promoção e a recondução não intenompem o exercício.

§ 4°. Será exonerado o sen/idor empossado que não entrar em exercício nos prazos previstos nos §§ 1° e 2° deste artigo.

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§ 5°. A autorídade competente do órgão ou entidade para onde for designado o sen/idor compete dar-lhe o exercício.

§ 6°. O servidor que deva exercer cargo efetivo em órgão ou entidade da Administração, distante da sede do município, terá acrescido cinco dias ao prazo de que trata o capuf deste artigo.

Art. 25. O início, a suspensão, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor.

Art. 26. O sen/idor somente poderá ter exercício na secretaría ou no órgão em que tiver sido lotado.

Parágrafo único. Obsen/ada a conveniência do serviço, será facultado ao dirígente do poder, autarquia ou fundação pública alterar a lotação do servidor, de ofício ou a pedido, exceto durante o estágio probatórío.

SUBSEÇÃO II DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 27. Ao entrar em exercício, o sen/idor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatórío por um período de trínta e seis meses, durante o qual sua aptidão e capacidade serão avaliadas para o desempenho do cargo.

§ 1°. Como condição para a aquisição de estabilidade, toma-se obrígatóría a avaliação de desempenho, a ser procedida nos termos

( 3 estabelecidos nesta Subseção pelas comissões instituídas para essa finalidade.

§ 2°. O órgão competente de cada poder e das entidades da Administração Indireta dará prévio conhecimento aos sen/idores dos-crítérios, normas e padrões a serem utilizados para a avaliação de desempenho de que trata o presente Estatuto.

Art. 28. A avaliação de desempenho será desdobrada em seis avaliações parciais, a serem realizadas a cada seis meses durante o período de estágio probatórío, mediante a observância dos seguintes crítérios de julgamento:

I - produtividade no trabalho: refere-se ao volume de trabalho executado, dentro dos padrões exigidos, em determinado espaço de tempo;

II - qualidade e eficiência no sen/iço: refere-se à exatidão, apresentação, ordem e esmero nas atividades, bem assim habilidade e capacidade de desenvolvimento normal das atividades de seu cargo;

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III - iniciativa: refere-se à ação independente na execução de suas atividades, apresentação de sugestões objetivando a melhoría do serviço e inclusive quanto á comunicação a respeito de situações de interesse do serviço que se encontrem dentro ou fora de sua alçada;

IV - assiduidade/freqüência ao serviço: refere-se á maneira como cumpre o expediente, exercendo o respectivo cargo sem faltas injustificadas;

V - pontualidade: refere-se à maneira como observa os horáríos de trabalho, evitando atrasos injustificados;

VI - administração do tempo: refere-se à capacidade de execução das respectivas atríbuições com qualidade, ordem e esmero, na

/ ^ quantidade suficiente ás necessidades de prazo do serviço;

Vil - relacionamento: refere-se à habilidade para. interagir com os usuáríos do serviço, ou órgãos externos, demonstrando tato, respeito, compreensão, buscando a convivência hamrioniosa, evitando atrítos e influenciando positivamente para a obtenção de bons resultados;

VIII - interação com a equipe: refere-se ao espírito de cooperação, colaboração na execução dos trabalhos, e á atitude aberta para os trabalhos em equipe, contribuindo para o alcance de resultados, bem como prontidão para colaborar com o grupo;

IX - interesse: refere-se à ação no sentido de desenvolver e progredir profissionalmente, buscando meios para adquirír novos conhecimentos dentro de seu campo de atuação, bem como sendo receptivo a críticas construtivas, oríentações e ações;

O X - disciplina/idoneidade: refere-se ao atendimento às normas legais, reguiamentares e sociais e aos procedimentos da unidade de sen/iço de sua lotação;

XI - críativldade: refere-se à capacidade de desenvolver novas idéias e propor soluções altemãtivas aos problemas da-Administração;

XII - zelo pelo patrímônio público: avalia o uso dos recursos que o servidor dispõe para a execução de suas tarefas, bem como aos cuidados com a sua conservação.

Parágrafo único. A aplicação dos critéríos de julgamento pode ser diferenciada, estabelecendo graduação, conforme o grupo ocupacional a que pertença o servidor, ressalvados os incisos IV e V deste artigo.

Art. 29. A avaliação parcial de desempenho será realizada pela Comissão Avaliadora, composta peta chefia mediata e imediata do servidor a ser avaliado.

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Parágrafo único. Não poderá participar da Comissão Avaliadora cônjuge, convivente ou parente, consangüíneo ou afim, do servidor em estágio probatórío em linha reta ou colateral, até o segundo grau, caso em que será substituído por sen/idor estável designado pelo prefeito, com nível hierárquico igual ou-superíor ao do servidor a ser avaliado.

Art. 30. Os conceitos de avaliação parcial de desempenho serão conferídos com base na aferíção dos critéríos previstos nesta Lei, assim como em regulamentos própríos.

§ 1°. O resultado da avaliação será afixado no mural da Prefeitura Municipal, de fomria resumida, com menção, apenas, do cargo, número de matrícula e lotação do sen/idor, no prazo de vinte dias, a contar do término da avaliação parcial oonespondente.

§ 2°. O servidor poderá requerer, à Comissão Coordenadora, reconsideração do resultado da avaliação, no prazo de dez dias, com igual prazo para a decisão.

§ 3°. A Comissão Coordenadora será composta por sete membros efetivos e dois suplentes, designados pelo prefeito municipal, com as seguintes atríbuições:

I - proceder à apuração do desempenho dos servidores em estágio probatórío, mediante os resultados apresentados, nos termos do § 4° do art. 41 da Constituição Federal e do presente Estatuto;

II - avaliar, períodicamente, os resultados do desempenho dos sen/idores para efeito da aplicação dos Institutos da progressão e

Q promoção;

III - determinar a aplicação de provas, testes e outros instrumentos seletivos destinados a selecionar sen/idores ocupantes de cargos que se constituem em carreiras para a promoção;

IV - emitir parecer sobre a pertinência dos cursos de qualificação, tendo em vista a participação em programas e cursos de capacitação profissional.

Art. 31. Fica assegurado ao servidor o direito de acompanhar todos os atos de instrução do processo que tenham por objeto a avaliação de seu desempenho.

Parágrafo único. Todo o procedimento de avaliação de servidor em estágio probatórío será arquivado em pasta ou base de dados individual, permitida a consulta pelo servidor, a qualquer tempo.

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Art. 32. Observados os critéríos estabelecidos no art. 28, a Comissão Avaliadora adotará os seguintes conceitos de avaliação:

I - excelente;

II - bom;

lll-regular;

IV - insatisfatórío.

Art. 33. Será exonerado o servidor em estágio probatórío que receber, ao final das avaliações parciais:

I - três conceitos de desempenho insatisfatórío; ou

II - quatro conceitos de desempenho regular.

§ 1**. Finda a última avaliação parcial de desempenho, a Comissão Avaliadora emitirá, no prazo de quinze dias, parecer conclusivo, aprovando ou reprovando o servidor no estágio probatórío, considerando e indicando, exclusivamente, os crítéríos e nonnas estabelecidas nesta Subseção.

§ 2°. O servidor reprovado no estágio probatórío terá conhecimento desse fato, em cinco dias úteis, a partir da emissão do parecer, conclusivo, para efeito de apresentação de defesa escríta à Comissão Coordenadora, no prazo de dez dias úteis, a contar da ciência.

§ 3°. Se a Comissão Coordenadora considerar cabível Q a exoneração do servidor, determinará lhe seja encaminhado o respectivo ato; caso

contrárío. ratificará o ato de nomeação.

Art. 34. Comprovada, administrativamente, a incapacidade ou inadequação do servidor para o serviço público, será ele exonerado, ou, se estável, reconduzido ao cargo anteríormente ocupado, na forma do art. 49.

Parágrafo único. O ato de exoneração do sen/idor municipal em estágio probatórío será afixado no mural da Prefeitura Municipal, de forma resumida, com menção, apenas, do cargo, número da matrícula e lotação do servidor.

Art. 35. A avaliação de desempenho será objeto de regulamentação própría, podendo ser diferenciada de acordo com as características do cargo e da unidade da respectiva lotação.

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Art. 36. Aos servidores em estágio probatórío na data da publicação desta Lei aplicam-se, para fins de exoneração, os crítérios estabelecidos no art. 33 desta Lei.

Art. 37. O sen/idor em estágio probatórío será submetido ao regime disciplinar previsto nesta Lei.

% ^°. Suspender-se-á o estágio probatórío no período em que o servidor encontrar-se nos seguintes casos:

I - licenças previstas nos arts. 116 e 117, obsen/ado o disposto no § 4° do art. 117;

II - cessão prevista no inciso 1 do art. 150;

III - afastamento para o exercício de cargo em comissão no município ou em outro ente estatal;

IV - afastamento para ocupar cargo de secretárío municipal ou equivalente;

V -- afastamento para exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrítal ou municipal, ressalvada a hipótese de acumulação do cargo com o mandato.

§ 2°. Os afastamentos legais de até trínta dias não suspendem o estágio probatório.

§ 3°. Retomando o sen/idor ao exercício do cargo, será Q retomada a contagem do período restante do estágio probatórío.

SUBSEÇÃO lll DA ESTABILIDADE

Art. 38. São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso público.

Parágrafo único. A aquisição da estabilidade está condicionada à aprovação em estágio probatório, mediante avaliação especial de desempenho, na forma prevista no art. 27 e seguintes.

Art. 39. O sen/idor estável só perderá o cargo:

1 - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

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II - mediante processo administrativo disciplinar, em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na fonna da Lei Complementar Federal, assegurada ampla defesa;

IV - quando houver a necessidade de redução de pessoal, em cumprímento ao limite de despesa estabelecido em Lei Complementar Federal.

§ 1°. O sen/idor que perder o cargo, na forma do inciso IV deste artigo, fará jus à indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

§ 2°. A perda do cargo, nos termos do inciso IV deste artigo, dar-se-á na fonna da Lei federal pertinente.

SEÇÃO IV DA PROMOÇÃO

Art. 40. Promoção é a elevação do sen/idor ao cargo imediatamente superíor na mesma carreira, desde que comprovada, mediante avaliação prévia, sua capacidade para o exercício das atríbuições do cargo oonespondente e a existência de vagas.

Art. 41. A promoção não interrompe nem suspende o tempo de exercício, contado no novo posicionamento na carreira a partir da data da

Q publicação do ato que promover o servidor.

Art. 42. Os crítéríos de avaliação do servidor para efeito de promoção serão estabelecidos pela Lei que instituir o sistema de carreiras.

SEÇÃO V DA REVERSÃO

Art. 43. Reversão é o retomo à atividade de servidor aposentado por invalidez quando declarados, por junta médica oficial, Insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria.

Art. 44. Se o servidor não retornar ao sen/iço público no prazo previsto no inciso 11 do § 1° do art. 24, sua ausência será considerada falta injustificada, salvo em caso de doença comprovada em inspeção médica oficial.

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Parágrafo único. A hipótese prevista no caput deste artigo configurará abandono de cargo, apurado mediante processo administrativo, na forma desta Lei.

Art. 45. A reversão far-se-á no mesmo cargo anterionnente ocupado ou em outro de atribuições iguais ou assemelhadas e de igual vencimento.

Art. 46. Para que a reversão possa efetivar-se, toma-se necessárío que o aposentado não haja completado setenta anos de idade.

SEÇÃO VI DA REINTEGRAÇÃO

Art. 47. Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteríormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens e reconhecimento dos direitos inerentes ao cargo.

§ 1°. Na hipótese do cargo ter sido extinto, o sen/idor' ficará em disponibilidade, obsen/ado o disposto no art. 50 e seguintes.

§ 2°. Encontrando-se provido o cargo, seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de orígem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo de atríbuições e vencimentos compatíveis ou, ainda, posto em disponibiiidade remunerada.

Art. 48. Se o servidor não entrar em exercício no prazo previsto no inciso 11 do § 1° do art. 24, sua ausência será considerada falta injustificada, salvo em caso de doença comprovada em inspeção médica oficial.

SEÇÃO VII DA RECONDUÇÃO

Art. 49. Recondução é o retorno do sen/idor estável ao cargo por ele anteriormente ocupado.

§ 1**. A recondução oconBrá em casos de:

I - inabilitação em estágio probatórío relativo a outro cargo;

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11 - reintegração do anteríor ocupante.

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§ 2°. Encontrando-se provido o cargo anteríor, o servidor será aproveitado em outro de atríbuições e vencimentos compatíveis ou colocado em disponibilidade, obsen/ado, em qualquer das hipóteses, o disposto no art. 50 e seguintes.

SEÇÃO Vlll DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

Art. 50. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o sen/idor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

§ 1°. O tempo de serviço público federal, estadual, distrital ou municipal será contado para efeito de disponibilidade.

§ 2°. O cálculo da remuneração a que se refere o caput deste artigo far-se-á na razão de 1/35 (um trínta e cinco avós) por ano de sen/iço, se homem, e de 1/30 (um trínta avós) por ano de serviço, se mulher.

§ 3°. A proporcionalidade de que trata o § 2° deste artigo será reduzida em cinco anos para professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de magistérío.

Art. 51. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á, mediante aproveitamento obrígatórío, em caso de vacância de cargo de atríbuições e vencimento compatíveis com o anteríormente ocupado.

§ 1°. O órgão de pessoal determinará o imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Municipal.

§ 2°. No aproveitamento terá preferência o servidor que estiver a mais tempo em disponibilidade e, no caso de empate, o que contar mais tempo de serviço público municipal.

Art. 52. O aproveitamento de sen/idor que se encontre em disponibilidade dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, mediante inspeção por junta médica oficial.

§ 1°. Se julgado apto, o sen/idor assumirá o exercício do cargo no prazo de trínta dias, contados da publicação do ato de aproveitamento.

§ 2". Verificando-se a redução de sua capacidade física ou mental que inviabilize o exercício das atríbuições antes desempenhadas, observar-se-á o disposto no art. 180.

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§ 3°. Constatada a incapacidade definitiva para o exercício de qualquer atividade no serviço público, o servidor em disponibilidade será aposentado.

Art. 53. Será tomado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o sen/idor não entrar em exercício no prazo estabelecido no § 1° do art. 52, salvo em caso de doença comprovada em inspeção por junta médica oficial.

Parágrafo único. A hipótese prevista no caput deste artigo configurará abandono de cargo, apurado mediante processo administrativo, na forma desta Leí.

CAPITULO lll DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 54. Será contado para todos os efeitos o tempo de sen/iço público prestado aos poderes do município, bem como a entidade autárquica e fundacíonal, ressalvada a licença-prêmio, cujo tempo de sen/iço será computado, única e exclusivamente, no cargo.

Art. 55. A apuração do tempo de sen/iço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano de trezentos e sessenta e cinco dias.

r \ Art. 56. Além das ausências ao serviço previstas no

art. 167, serão considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

I - férías;

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente em outro órgão;

treinamento ou capacitação; - participação autorízada em programas de

IV - júrí e outras obrígações legais;

V - missão ou estudo, quando o afastamento houver sido autorizado pela autorídade competente;

VI - participação em provas de competições esportivas, quando o afastamento houver sido autorízado pela autoríaade competente;

p^ ~ VII - luto:

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Vlll-l icenças: a) para tratamento de saúde; b) à gestante, à adotante e à patemidade; c) por acidente em sen/iço; d) para prestar o serviço militar; e) para concorrer a cargo eletivo, observado o disposto

no art. 134; e f) exercício de mandato ciassista, exceto para efeito de

promoção por merecimento;

IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 168.

Art. 57. Contar-se-á apenas para efeito de disponibilidade e aposentadoría:

I - o tempo de sen/iço público prestado à União, aos estados, ao Distríto Federal e a outros municípios;

il - a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do sen/idor, com remuneração;

III - a licença para concorrer a cargo eletivo, no caso do art. 134;

IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrítal, anteríor ao ingresso no sen/iço público municipal;

(2) V - o tempo de serviço em atividade prívada, vinculada^ ao Regime Geral de Previdência Social;

VI - o tempo de serviço correspondente a tiro de guerra.

Art. 58. Fica vedada a contagem cumulativa de tempo de sen/iço prestado, concomitantemente, em mais de um cargo ou função de órgãos ou entidades dos poderes da União, do Estado, do Distrito Federal e dos municípios.

CAPÍTULO IV DA VACÂNCIA

Art. 59. A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;

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11 - demissão;

lll-promoção;

IV - aposentadoría;

V - posse em outro cargo inacumulável;

VI-falecimento.

Art. 60. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício.

§ 1°. A exoneração de ofício ocorrerá:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatórío;

II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido;

III - quando o servidor não for aprovado na avaliação períódica de desempenho prevista no inciso lll do art. 39;

IV - quando houver a necessidade de redução de pessoal, em cumprímento ao limite de despesa estabelecido em Lei Complementar Federal.

§ 2°. A exoneração do cargo em comissão dar-se-á:

I - a juízo da autorídade competente;

II - a pedido do próprío sen/idor.

Art. 61. Quando do desligamento por motivo de exoneração, demissão ou aposentadoría, o sen/idor deverá apresentar declaração de bens, sob pena de retenção das veriDas devidas por ocasião do desligamento do servidor.

Art. 62. A vaga ocorrerá na data:

I - do falecimento do ocupante do cargo;

II - imediata àquela em que o sen/idor completar setenta anos de idade;

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tll - da publicação da Leí que críar o cargo e conceder dotação para o seu provimento ou da Lei que determinar esta última medida, se o cargo já estiver criado;

IV - da publicação do ato que aposentar, exonerar, demitir ou conceder promoção;

V - da posse em outro cargo de acumulação proibida.

CAPITULO V DA SUBSTITUIÇÃO

O Art. 63. Os servidores ocupantes de cargo em

comissão terão substitutos indicados por ato nonnativo da Administração, ou^ previamente designados pela autorídade competente.

§ 1°. Será indicado como substituto o sen/idor efetivo ou ocupante de função pública do poder ou entidade descentralizada a que pertence o servidor substituído.

§ 2 . O sen/idor substituto fará jus à retribuição peio exercício do cargo a que se refere o caput deste artigo, quando a substituição ocorrer por prazo superior a cinco dias.

§ 3°. O sen/idor substituto poderá optar pela remuneração do seu cargo efetivo, acrescido de gratificação de 30% (trinta por cento) de seu vaior.

§ 4°. Em caso excepcionai, observada a conveniência r ^ da Administração, titular de cargo em comissão poderá ser nomeado, cumulativamente,

como substituto, caso em que somente perceberá o vencimento correspondente a um cargo.

§ 5°. A substituição dar-se-á nos afastamentos ou. impedimentos regulares do titular.

TÍTULO II DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 64. A jomada nonnal de trabalho dos sen/idores municipais será fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta e quatro horas e

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obsen/ados os limites mínimos e máximos de quatro horas e oito horas diárías, respectivamente.

§ l**. O disposto no caput deste artigo nâo se aplica:

I - à jomada de trabalho diferenciada estabelecida em Lei federal regulamentadora da profissão que o sen/idor exerce;

II - à jornada de trabalho fixada em regime de escalonamento de trabalho, quando necessáría para assegurar o funcionamento dos serviços públicos Inintenuptos, respeitado o limite semanal;

III - ao sen/idor ocupante de cargo em comissão, submetido ao regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado a critérío da Administração;

IV - aos profissionais do magistérío.

§ 2°. Será concedido horárío especial ao servidor estudante quando comprovada a incompatibilidade entre o horárío escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

§ 3°. Para efeito do disposto no § 2° deste artigo, será exigida a compensação de horário na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.

§ 4°. Haverá uma tolerância mensal de sessenta minutos para os quais não haverá critéríos específicos quanto à sua distríbuição, podendo o servidor deles se utilizar de uma só vez ou de várías, conforme lhe convier.

Art. 65. O servidor terá direito a repouso remunerado, aos sábados e domingos, bem como nos dias de feríado civil e religioso, ressalvada a hipótese dos incisos II e lll do § 1° do art. 64.

§ ^°. A remuneração do dia de repouso corresponderá, a um dia normal de trabalho para cada semana trabalhada.

§ 2°. Perderá a remuneração do repouso de que trata este artigo o servidor que, durante a semana, não comparecer ao serviço sem motivo justificado, obsen/ado, ainda, o disposto no inciso I do art. 76.

Art. 66. O período extraordinárío não está compreendido nos limites previstos no art. 64, devendo ser remunerado com a gratificação prevista no art. 91.

§ 1°. O periodo extraordinárío somente será assim considerado quando requisitado justificadamente pela chefia imediata, não podendo

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exceder o limite máximo de duas horas diárías ou, excepcionalmente, até quatro horas, com autorízação expressa da autorídade competente.

§ 2°. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá o período extraordinárío exceder o limite máximo previsto no § 1° deste artigo, para atender à realização de sen/iços inadiáveis, ou cuja inexecução possa acanetar prejuízo manifesto à Administração, observado o disposto no art. 91.

§ 3°. Poderá ser adotado o sistema de compensação de horáríos, pela necessidade do sen/iço, mediante acordo entre a Administração e o sen/idor, conforme regulamento próprío.

§ 4°. A compensação a que se refere o § 3° deste artigo será de uma hora e meia para cada hora trabalhada, ou em dobro, quando se tratar de serviço extraordinárío realizado aos domingos e feríados.

Art. 67. O horárío do expediente nas repartições e o controle da freqüência do sen/idor serão estabelecidos em regulamento expedido pela autorídade competente.

Art. 68. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda a seis horas, conceder-se-á um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora, não podendo exceder duas horas.

CAPITULO II DA REMUNERAÇÃO

SEÇÃO I Q DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 69. Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas em-Lei.

Art. 70. Nenhum servidor poderá receber, mensalmente, a título de remuneração, importância superíor aos limites estabelecidos pela Constituição da República.

Art. 71. A revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos municipais far-se-á sempre na mesma data e sem distinção de índices.

Art. 72. Nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou os proventos, salvo por Imposição legal ou mandado judicial.

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Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, por meio de celebração de convênio, a critério da Administração, na forma definida em regulamento, até o limite de 30% (trinta por cento) da remuneração ou proventos e com reposição de custos ao erárío, na forma definida em regulamento.

Art. 73. A remuneração e os proventos nâo serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de decisão judicial.

Art. 74. As reposições e indenizações ao erárío poderâo ser descontadas, após negociado com o servidor, em parcelas mensais nâo excedentes a 10% (dez por cento) da remuneração ou dos proventos do servidor, em valores atualizados.

§ 1°. As reposições e indenizações ao erárío têm preferência sobre os descontos e consignações em folha de pagamento citados no art. 72 e seu parágrafo único.

§ 2°. Independe de autorízação do sen/idor o desconto em folha das reposições e indenizações de que trata o caput deste artigo, devendo o mesmo ser comunicado com antecedência mínima de trínta dias acerca daquelas que não constituam dedução habitual ou regulamentar.

§ 3**. O sen/idor que, em débito com o erárío, for demitido, exonerado ou tiver sua aposentadoría ou disponibilidade cassada, terá retido das vertsas a receber do erárío o valor de seu débito e, sendo o seu crédito insuficiente, terá o prazo de sessenta dias para quitar a diferença.

Q § 4°. Será inscríto em divida ativa, para cobrança judicial, o débito que nâo tenha sido quitado no prazo previsto no § 2° deste artigo.

Art. 75. O recebimento de quantias indevidas poderá ensejar processo administrativo disciplinar, para apuração de responsabilidades e aplicação das penalidades cabíveis.

Art. 76. O servidor perderá:

I - a remuneração do dia, se não comparecer ao serviço, salvo por motivo iegal ou por moléstia devidamente comprovada nos tennos do presente Estatuto;

II - a parcela da remuneração diáría proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas, exceto nos casos de compensação de horáríos ou quando devidamente autorízados ou justificados pela autorídade competente;

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III - a remuneração, quando afastado por motivo de prísão em fiagrante, temporáría ou preventiva, detenninada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prísão e durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda do cargo;

IV - 50% (cinqüenta por cento) da remuneração do cargo que estiver ocupando o servidor, na hipótese do § 2° do art. 209;

V - a parcela da remuneração correspondente quando faltar injustificadamente em dias imediatamente anteríores ou posteríores a feriados ou repousos semanais.

Art. 77. O servidor efetivo nomeado para exercer cargo em comissão poderá optar pela remuneração do cargo de orígem, acrescida de 30% (trínta por cento) do valor do cargo em comissão, ficando estabelecido que a sua percepção somente se dará enquanto perdurar o comissionamento, vedado o apostilamento sobre esta gratificação, devendo o mesmo oconer confonne o art. 111.

SEÇAO II DO VENCIMENTO

Art. 78. Vencimento é a retríbuição pecuniáría pelo exercício de cargo público, com valor fixado em Lei, sendo vedada sua vinculação.

Art. 79. O vencimento, acrescido das vantagens de caráter permanente, é inedutível, desde que obsen/ados os limites dispostos na Constituição da República.

Art. 80. O menor vencimento pago no município não será inferíor a um salárío mínimo vigente no país, e o maior não poderá ser superíor a trínta vezes o menor.

CAPÍTULO lll DAS VANTAGENS

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 81. Por vantagem compreende-se todo estipêndio diverso do vencimento recebido pelo servidor ou seu dependente e que represente efetivo proveito econômico.

pT- Art. 82. São vantagens a serem pagas:

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I - aos sen/idores: a) gratificações e adicionais; b) indenizações; e c) apostilamento;

II - aos dependentes do servidor: a) auxílio funeral; e b) auxílio-reclusão.

Art. 83. As vantagens previstas nesta Seção não serão computadas nem acumuladas para efeito de concessão de acréscimos pecuniáríos ulteriores.

SEÇÃO II DAS GRATIFICAÇÕES E DOS ADICIONAIS

O

Art. 84. Além dos vencimentos e vantagens previstos nesta Lei, serão deferídos as gratificações e os adicionais seguintes:

I - abono familiar;

II - gratificação natalina;

III - gratificação pela prestação de serviço extraordinárío;

perígosas ou penosas;

IV - adicional por tempo de sen/iço;

V - adicional pelo exercício de atividades insalubres,

VI - adicional notumo;

Vil - adicional de férias;

Vlll - "pró-labore";

§1 °. As gratificações e adicionais somente se incorporarão aos vencimentos ou proventos nos casos indicados em Lei.

§ 2°. Os servidores ocupantes, exclusivamente, de cargos em comissão somente farão jus às vantagens previstas nos incisos 1,11, V e Vil deste artigo e nas alíneas V e "b" do inciso 11 do art. 82.

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SUBSEÇÃO I ABONO FAMILIAR

Art. 85. O abono-família será devido em razão do dependente do sen/idor de baixa renda.

§ ^°. Consideram-se dependentes, para efeito deste artigo:

I - os filhos e equiparados, menores de quatorze anos de idade;

11-0 inválido de qualquer idade.

§ 2°. Equiparam-se a filho, o enteado e o menor tutelado com idade inferíor a quatorze anos, desde que declarados pelo sen/idor e comprovada a dependência econômica.

SUBSEÇÃO II DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

Art. 86. A gratificação natalina será paga, anualmente, a todo sen/idor municipal, inclusive aos ocupantes de cargo em comissão, independentemente da remuneração a que fizerem jus.

§ 1°. A gratificação natalina corresponderá a 1/12 (um doze avós), por mês de efetivo exercício, da remuneração devida em dezembro do ano oonespondente.

§ 2°. A fração igual ou superíor a quinze dias de exercício será tomada como mês integral, para efeito do § 1* deste artigo.

Art. 87. A gratificação natalina poderá ser paga em duas parcelas, devendo ser integralizado seu pagamento até o dia 20 de dezembro de cada ano.

§ 1^. A prímeira parcela poderá ser paga no mês de aniversárío ou de férías do servidor, desde que este a requeira no quadro de marcação de férias.

§ 2°. Caso não se verifique a hipótese prevista no § 1° deste artigo, a prímeira parcela será paga no mês de novembro.

§ 3°. A segunda parcela será calculada com base na remuneração em vigor, no mês de dezembro, abatida a importância da prímeira parcela pelo valor pago.

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§ 4°. O pagamento da segunda parcela far-se-á tomando por base a remuneração devida no mês de dezembro, acrescida da média mensal dos demais acréscimos pecuniáríos percebidos durante o oonespondente período aquisitivo.

Art. 88. Caso o servidor deixe o serviço público municipai, a gratificação natalina ser-lhe-á paga proporcionalmente ao número de' meses de exercício no ano, com base na remuneração do mês em que oconrer a exoneração ou demissão, obsen/ando-se o § 4° do art. 87 desta Lei.

Art. 89. A gratificação natalina será estendida a inativos e pensionistas, com base nos proventos e na pensão que perceberem na data do pagamento respectivo.

Art. 90. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniáría.

SUBSEÇÃO lll DA GRATIFICAÇÃO POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 91. O sen/iço extraordinárío será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, e de 100% (cem por cento), quando for executado aos domingos e feríados, exceto nos' casos em que a escala de trabalho seja exigência do cargo que o sen/idor ocupa ou em que haja legislação específica.

Q remuneração do servidor. § 1°. O cálculo da hora será efetuado sobre a

§ 2°. O serviço extraordinárío realizado no horárío previsto no art. 102 será acrescido do percentual relativo ao serviço notumo, em função de cada hora extra.

Art. 92. Somente será permitido serviço extraordinárío para atender a situações excepcionais e temporárías, respeitado o limite máximo de duas horas diárías e observado o disposto nos §§ 1° e 2° do art. 65.

§ 1°. Havendo a compensação de horáríos prevista nos §§ 3° e Af do art. 66, não será concedida a gratificação de que trata esta seção.

§ 2^. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a. duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de sen/iços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

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Art. 93. O exercício de cargo em comissão exclui a gratificação por sen/iço extraordinárío.

Art. 94. Fica vedado conceder gratificação por sen/iço extraordinárío com o objetivo deremunerar outros serviços ou encargos.

SUBSEÇÃO IV DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 95. A cada qüinqüênio de efetivo exercício no sen/iço púbíico municipal, será concedido ao sen/idor um adicional conrespondente a 10% (dez por cento) do vencimento de seu cargo efetivo, sendo devido a partir da prímeira remuneração a ser paga depois de completado o período aquisitivo.

§ 1°. O servidor que acumular licitamente dois cargos, perceberá o adicionai de que trata este artigo em relação a cada qual.

§ 2°. A concessão do adicional de que trata este artigo será automática e independe de requerímento do sen/idor.

§ 3°. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, investido em cargo de provimento em comissão, continuará a perceber o adicional de que trata este artigo calculado sobre o vencimento do cargo que tiver optado.

§ 4°. Na data de aposentadoría ou falecimento do-servidor, o qüinqüênio do último período aquisitivo será devido proporcionalmente á razão de 2% (dois por cento) ao ano ou fração superíor a seis meses.

Art. 96. Serão considerados como tempo de serviço, para concessão do benefício previsto no art. 95:

I - os afastamentos computados como de efetivo exercício, conforme estabelecido no art. 56;

11-0 serviço prestado ao município sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho e às entidades da Administração Indireta.

SUBSEÇÃO V DOS ADICIONAIS PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE INSALUBRE, PERIGOSA OU PENOSA

Art. 97. Os sen/idores que trabalham com habitualidade' em locais insalubres ou em contato pennanente com substância tóxica, radioativa ou

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com rísco de perda da vida fazem jus a um adicional, especificado em regulamento, calculado sobre o menor valor da tat)ela de vencimento.

§ ^°. Considera-se atividade insalubre, perígosa ou penosa aquela declarada em regulamento próprío.

§ 2°. Diante de dúvida quanto à caracterização da nocivldade da atividade, a concessão dos adicionais de que trata o caput deste artigo submeter-se-á à perícia do médico do trabalho ou engenheiro do trabalho que comprove a existência do rísco à saúde do trabalhador.

§ 3°. Os adicionais tratados neste artigo não se. incorporam à remuneração do servidor.

§ 4°. O direito ao adicional de insalubrídade, perículosidade ou penosidade cessa com a eliminação das condições ou dos ríscos que deram causa à sua concessão.

§ 5 . No caso da incidência de mais de um fator de insalubrídade ou de um fator de insalubrídade e perículosidade ou de penosidade, o sen/idor deve optar por um deles, sendo vedado o recebimento cumulativo dessas vantagens.

§ 6°. Comprovada a existência de condições de insalubrídade, o adicional será devido de fonna integral, ainda que a atividade seja intermitente.

Art. 98. Haverá permanente controle da atividade do servidor em operações ou locais considerados insalubres, perigosos ou penosos, visando a redução dos ríscos inerentes ao trabalho, por meio de procedimentos e

Q normas de saúde, higiene e segurança.

Parágrafo único. A sen/idora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local saiubre e em serviço não penoso e não perígoso.

Art. 99. Na concessão dos adicionais de insalubrídade, perículosidade ou penosidade, serão observadas as situações especificadas na legislação municipal.

Art. 100. Os locais de trabalho e os sen/idores que operam com Raios X ou substâncias radioativas devem ser mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante nâo ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própría.

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Parágrafo único. Todo servidor exposto a condições de insalubrídade, perículosidade e penosidade deve ser submetido a exame médico, observados os crítéríos e a períodicidade da legislação federal específica.

Art. 101. O adicionai de insalubrídade, perículosidade ou penosidade será estendido aos estagiáríos que se submeterem às condições de trabalho estabelecidas nesta Subseção.

SUBSEÇÃO VI DO ADICIONAL NOTURNO

Art. 102. O serviço notumo prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia a cinco horas do dia seguinte terá o valor/hora acrescido de mais 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como 52' 30" (cinqüenta e dois minutos e trínta segundos).

§ 1°. Em se tratando de sen/iço extraordinárío, o-acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre o valor da hora nonnal de trabalho, acrescido do percentual relativo à hora extraordináría.

§ 2°. Nos casos em que a jornada de trabalho diáría compreender um horárío entre os períodos diurno e noturno, o adicional será pago proporcionalmente às horas de trabalho noturno.

SUBSEÇÃO VII DO ADICIONAL DE FÉRIAS

Art. 103. independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férías, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período de férías.

Parágrafo único. No caso de o servidor ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de férías.

SUBSEÇÃO Vlll DO "PRÓ-LABORE"

Art. 104. Ao servidor que, por sua fonnação técnica e pedagógica, ministrar cursos ou atividades de treinamento para o servidor público, não constantes nas atríbuições de seu cargo ou função, será devido um adicional a título de "pró-labore".

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§ 1°. Não farão jus ao adicional de "pró-labore" os casos de simples repasse de conhecimentos práticos ou teórícos adquirídos através de cursos ou palestras custeadas por cada poder, autarquia e fundação pública ou. exercício das atividades inerentes ao cargo/emprego.

§ 2°. O valor do adicional a que se refere o caput deste artigo será o oonespondente a Ih/a (uma hora aula) do vencimento do professor municipal das séries finais do ensino fundamental.

§ 3°. Sendo o curso ou treinamento ministrado em horário de trabalho diverso ao do servidor, o valor-hora a que se refere o § 1° deste artigo será acrescido em 50% (cinqüenta por cento).

SEÇÃO lll DAS INDENIZAÇÕES

SUBSEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 105. Constituem indenizações pagas ao sen/idor:

I - diárias para viagem;

II - de transporte;

lll-vale-transporte.

Parágrafo único. As indenizações não sofrerão desconto de qualquer natureza, nem poderão ser computadas para percepção de qualquer vantagem.

SUBSEÇÃO II DAS DIÁRIAS PARA VIAGEM

Art. 106. Ao sen/idor, inclusive o ocupante de cargo em comissão, que for designado para serviço, curso ou outra atividade, nos distritos ou fora dos limites do município, em caráter eventual ou transitório, serâo concedidas diárias para custeio das despesas de alimentação e locomoção urbana.

§ 1°. Não se incluem nas diárias as despesas com passagens rodoviárias ou aéreas e hospedagem, que conrerão às expensas do município.

§ 2°. A diáría será concedida por dia de afastamento, sendo devida peia metade, quando o deslocamento encenar-se até às quatorze horas ou Iniciar-se após este horárío.

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§ 3°. Serão considerados para efeito de concessão de diárías, os servidores que prestam sen/iços nos distritos, quando designados para atividades situadas na sede do município.

§ 4°. Ao servidor referído no § 3° deste artigo, quando não for fomecido transporte pelo respectivo poder, será concedida diáría integral, independente da duração da atividade para a qual foi designado.

Art. 107. O sen/idor que receber diárias e não participar do sen/iço, curso ou outra atividade à qual foi designado, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las, integralmente, no prazo de dois dias úteis.

Parágrafo único. Na hipótese de o sen/idor retornar ao município em prazo menor do que o previsto para seu afastamento, deverá restituir as diárías recebidas em excesso, no prazo estabelecido no caput.

Art. 108. Os valores das diárías serão fixados em regulamento.

SUBSEÇÃO lll DO VALE-TRANSPORTE

Art. 109. Ao sen/idor que dependa de transporte coletivo público no trajeto residência-sen/iço e vice-versa, será concedido, antecipadamente, vale-transporte, custeado pelo município, segundo as seguintes proporções:

Ç ) 1 - de fonna integral, para os sen/idores que percebam o menor vencimento da tabela;

II - 70% (setenta por cento), para os demais casos.

§ 1°. A participação do servidor no custeio de seu transporte não poderá ultrapassar 6% (seis por cento) de seu vencimento base.

§ 2°. O subsídio estender-se-á ao sen/idor que utilize duas passagens no trajeto de ida e duas passagens no trajeto de volta do sen/iço, obsen/ado o § 1° deste artigo.

Art. 110. Para fazer jus ao subsídio, o servidor deverá-apresentar ao órgão responsável do poder ou entidade à qual pertença, requerímento próprío e comprovante de residência.

§ 1°. Nos casos de transporte intramunicipal, nos locais onde não houver transporte coíetivo, além dos requisitos a que se refere o caput deste

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artigo, o sen/idor deverá apresentar a passagem do último dia útil do mês anteríor ao processo de pagamento.

§ 2°. O órgão responsável poderá solicitar ao sen/idor, a qualquer tempo e se julgar necessárío, a comprovação da residência permanente de fato do sen/idor.

SEÇAO IV DO APOSTILAMENTO

Art. 111. O sen/idor efetivo, que tiver ocupado cargo em comissão no município, terá incorporado ao seu vencimento 10% (dez por cento) da diferença entre o valor do vencimento do cargo efetivo e o do cargo em comissão, por ano de exercício, até o limite de 100% (cem por cento).

§ 1°. O sen/idor que, no período de doze meses, exercer mais de um cargo em comissão, ininteniiptamente, terá incorporado ao seu vencimento 10% (dez por cento) do vaior do cargo no quai ficou provido por mais tempo, OU, havendo igualdade de tempos, daquele de maior valor.

§ 2°. Ocorrendo o exercício de cargo comissionado de nívei mais elevado, por período de doze meses, após a incorporação do limite de 100% (cem por cento) de que trata o caput deste artigo, proceder-se-á à atualização gradual das parcelas já incorporadas.

§ 3°. Se o cargo em comissão for objeto de extinção, reestruturação ou reclassificação, posteríor à exoneração ou aposentadoría, o valor da. parcela do apostilamento será recalculado, tomando-se como referência o vencimento atríbuído ao cargo comissionado situado no mesmo nível hierárquico e remuneratórío

Q daquele no qual oconeu a constituição do direito ao apostilamento.

SEÇÃO V DO AUXÍLIO-FUNERAL

Art. 112. O auxíiiò-funeral será devido à família do servidor falecido na atividade ou na inatívídade, em valor equivalente a um mês de remuneração ou provento.

§ 1^ No caso de acumulação lícita de cargos, o auxílio de que trata este artigo será pago em razão do cargo com remuneração de maior valor.

§ 2 . O auxílio-funeral será pago no prazo de cinco dias úteis à pessoa da família ou terceiro que houver, comprovadamente, custeado o funeral.

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Art. 113. Em caso de falecimento do servidor em sen/iço, fora do local de trabalho, mesmo no exteríor, as despesas de transporte serão da responsabilidade do município.

SEÇÃO VI DO AUXÍLIO-RECLUSÃO

Art. 114. Aos dependentes do servidor ativo recolhido à prísão será devido o auxílio-reclusão nos seguintes valores:

I - dois terços da remuneração, quando afastado por motivo de prísão em fiagrante, temporáría ou preventiva, detenninada pela autorídade competente, enquanto perdurar a prísão;

II - metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença transitada em julgado, a pena que não implique a perda do cargo.

§ 1°. Consideram-se dependentes, para efeito deste artigo, aqueles definidos na legislação previdenciáría federal.

§ 2°. O auxílio-reclusão será pago observando-se o limite fixado na legislação previdenciária federal.

Art. 115. O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediatamente àquele em que o sen/idor for posto em liberdade, ainda que condicional.

CAPITULO IV DAS LICENÇAS

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 116. O servidor terá direito à licença:

I - para tratamento de saúde;

II - à gestante, à adotante e à patemidade;

l l l -ao serviço militar;

IV - para conconer a cargo eletivo;

V - para desempenho de mandato ciassista;

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VI - prêmio;

Vil - por motivo de acidente em sen/iço.

Art. 117. Ao servidor poderá ser concedida licença:

I - para acompanhar cônjuge ou companheiro;

II - para tratar de interesse particular;

III - por motivo de doença em pessoa da família.

§ 1°. O sen/idor somente poderá pennanecer em licença da mesma espécie, por período superior a vinte e quatro meses, nos casos dos incisos I e lll do art. 117.

§ 2°. Findo o período de licença, o servidor deverá retomar ao seu cargo no primeiro dia útil subseqüente, sob pena de ser considerado como faltoso neste e nos demais dias em que não comparecer, salvo justificação prevista nesta Lei.

§ 3°. Fica vedado o exercício de atividade remunerada durante o período das iicenças previstas nos incisos I a 111 do art. 116.

§ 4°. Ao sen/idor que se encontre no período de estágio probatório, só poderão ser concedidas as licenças previstas nos incisos 1,11, lll, IV e Vil doart. I lõel l ldoart . 117.

§ 5°. Ao ocupante de cargo, exclusivamente, em Q comissão somente poderâo ser concedidas as iicenças previstas nos incisos 1, II, lll e

VII do art. 116.

Art. 118. O pedido de pronogação de qualquer licença deverá ser apresentado, no mínimo, três dias úteis antes de findo o prazo respectivo.

Parágrafo único. Indeferido o pedido, contar-se-á como licença o período compreendido entre a data da conclusão desta e a do conhecimento do despacho denegatório da prorrogação pretendida.

Art. 119. As licenças concedidas dentro de trinta dias após o término de outra da mesma espécie serão consideradas como prorrogação.

Art. 120. Somente admitem pronogações as licenças previstas no inciso 1 e Vil do art. 116, e nos incisos I e 111 do art. 117.

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SEÇÃO II DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 121. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica oficial, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

Art. 122. Para licença de até quinze dias, a inspeção será feita por médico indicado pelo município e, por prazo superíor, por junta médica oficial.

§ 1°. Sempre que necessáría, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar intemado.

§ 2°. Inexlstlndo médico do órgão ou entidade do município no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, que deverá ser ratificado por médico do municipio.

§ 3°. O atestado médico e o laudo da junta médica não se referírão ao nome ou à natureza da doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em sen/iço, doença profissional ou qualquer das doenças especificadas no art. 184 desta Lei.

Art. 123. Findo o prazo da licença, o servidor poderá ser submetido a nova inspeção médica, dentro de, no mínimo, cinco dias antes de seu ténnino, que poderá concluir peia volta ao serviço, pela pronogação da licença ou pela

Q aposentadoría.

§ 1°. No curso da licença, poderá o sen/idor requerer inspeção médica, caso se julgue em condições de reassumir o exercício ou com direito à aposentadoria.

§ 2°. O lapso de tempo compreendido entre o ténnino da licença e a publicação do ato de aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.

Art. 124. O servidor não poderá recusar a inspeção médica, aplicando-se-lhe o disposto no art. 274.

Art. 1.25. Caso fique comprovado que o sen/idor gozou, indevidamente, de licença para tratamento de saúde, o mesmo estará sujeito à penalidade de suspensão, pelo período de sessenta dias, observado o disposto no art. 220 e seguintes desta Lei.

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Art. 126. O servidor segurado obrígatórío do Regime Geral de Providência Social gozará de licença para tratamento de saúde na forma da legislação previdenciáría federal.

SEÇÃO lll DA LICENÇA Á GESTANTE, Á ADOTANTE E Á PATERNIDADE

Art. 127. Será concedida licença á sen/ldora gestante, por cento e vinte dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.

§ 1°. A licença poderá iniciar-se a partir do prímeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescríção médica.

§ 2°. No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3' . No caso de natimorto, decorrídos trínta dias do evento, a sen/idora reassumirá o exercício.

§ 4°. No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a quinze dias de repouso remunerado.

Art. 128. Para amamentar o próprío filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a jomada de trabalho, a dispor de uma hora, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.

Art. 129. À sen/idora que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção de críança de até um ano de idade, será concedida licença-matemidade, na fonna do caput do art. 127, a contar da obtenção da guarda judicial do adotando.

§ 1°. No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de um ano até quatro anos de idade, o período de licença será de sessenta dias.

§ 2°. No caso de adoção ou guarda judicial de críança a partir de quatro até oito anos de idade, o período de licença será de trínta dias.

§ 3°. A licença-maternidade sõ será concedida mediante apresentação do tenno judicial de guarda à adotante ou guardiã.

Art. 130. Pelo nascimento de filho ou adoção, o servidor terá direito à licença-patemidade de cinco dias consecutivos.

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Art. 131. No caso de acumulação lícita de cargos, a servidora fará jus à licença maternidade relativa a cada cargo.

SEÇÃO IV DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR

Art. 132. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença sem remuneração, à vista de documento oficial que comprove a obrígatoríedade de Incorporação ou a matrícula em curso de formação da reserva.

Art. 133. Ao sen/idor desíncorporado será concedido / ^ prazo não excedente a sete dias para reassumir o exercício, sem perda do vencimento.

Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo terá início na data de deslncorporação do servidor.

SEÇÃO V DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO

Art. 134. O servidor efetivo terá direito à licença, sem remuneração, durante o período entre a sua escolha, em convenção partidáría, como candidato a cargo eletivo e à véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

§ 1°. A partir do registro da candidatura e até o Ç ) quinto dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença como se em efetivo

exercício estivesse, sem prejuízo de sua remuneração, mediante comunicação, por escríto, do afastamento, acompanhado de documento comprobatórío.

§ 2?. Não será considerado como de efetivo exercício o período de licença sem remuneração previsto no caput deste artigo.

§ 3°. O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções, e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo quinto dia seguinte ao do pleito.

Art. 135. Tratando-se de ocupante de cargo em comissão, titular de üm cargo efetivo, ficará exonerado daquele e licenciado deste.

Parágrafo único. Tratando-se de sen/idor efetivo, investido em função gratificada, será destituído desta no momento em que se licenciar do cargo efetivo.

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Art. 136. Não se aplica a licença de que trata o art. 134 aos ocupantes de cargo em comissão que não pertençam aos quadros permanentes do município.

SEÇÃO VI DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 137. Será assegurado ao servidor o direito à licença remunerada para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoría ou entidade fiscalizadora da profissão.

§ 1°. Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representação, nas referídas entidades, até o máximo de três por entidade.

§ 2°. A licença terá dureção igual à do mandato, podendo ser pronxjgada, no caso de reeleição, e por uma única vez.

§ 3**. A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou por interesse da Administroção, sempre atendidas as. normas estabeiecidas por esta úitima.

§ 4°. A licença de que trata este artigo não será concedida aos ocupantes de cargo em comissão.

SEÇÃO VII DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art. 138. Será licenciado, com direito á respectiva remuneração, o servidor acidentado em serviço.

Art. 139. Configurará acidente em sen/iço o dano físico ou mental sofrido pelo sen/idor que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atríbuições do cargo exercido.

Parágrefò único. Equipara-se ao acidente em sen/iço o dano:

I - deconente de agressão sofrída e não provocada pelo sen/idor, no exercício do cargo;

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11 - sofrído no percurso de ida ou de volta do trabalho.

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Art. 140. O servidor acidentado em serviço que necessitar de tratamento especializado, recomendado por junta médica oficial e não disponível na rede pública de saúde, poderá ser tratado em instituição prívada de saúde, com ônus para os cofres públicos.

Art. 141. A comprovação do acidente e dos danos-sofrídos será feita no prazo de dez dias, prorrogável segundo as circunstâncias.

SEÇÃO Vlll DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR

Art. 142. A crítérío da Administroção, poderá ser concedida, mediante requerimento do servidor estável, licença sem remuneração para o trato de assunto particular, por período consecutivo de, no mínimo, seis meses e de, no máximo, dois anos.

§ 1°. O requerente aguardará, em exercício, a concessão da licença, configurando falta os dias em que ele não trabalhar.

§ 2°. A licença poderá ser inten^mpida a qualquer tempo, a pedido do sen/idor ou por interesse da Administração, salvo no caso do Magistérío, que será tratado em estatuto próprío, sempre atendidas as nonnas estabelecidas por este último.

§ 3°. A licença será negada quando o afastamento do Q servidor for inconveniente ao interesse da Administração.

Art. 143. Não se concederá nova licença de igual natureza, antes de deconidos dois anos do ténnino ou da intenxipçâo da anteríor.

Art. 144. Ao sen/idor ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença de que trata o art. 142.

SEÇÃO IX DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 145. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consangüíneo ou afim até o segundo grau civil.

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§ 1°. A licença somente será deferída se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado por órgão da assistência social da Administração.

§ 2°. A licença de que trata este artigo será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo, até sessenta dias, podendo ser pronogada, sucessivamente e mediante atestado médico, pelos seguintes períodos:

I - de sessenta e um a cento e vinte dias: com 50% (cinqüenta por cento) da remuneração;

II - de cento e vinte e um a trezentos e sessenta e cinco dias: com 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração;

III - acima de trezentos e sessenta e cinco dias: sem remuneração.

SEÇÃO X DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO

Art. 146. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que, sendo titular em caráter efetivo, de cargo público estadual, federal ou distrítal, passar a exercê-lo em outro ponto do terrítórío nacional.

§ 1°. A licença de que trata este artigo poderá ser concedida quando o cônjuge ou companheiro do sen/idor se deslocar do município'

Ç ) para o exercício de mandato eletivo municipal, estadual, federal ou distrital.

§ 2°. A licença de que trata este artigo será concedida, em qualquer caso, sèm remuneração.

§ 3°. Aplicam-se à licença de que trata este artigo os prazos do art. 142, salvo quando se tratar de mandato eletivo, hipótese em que o prazo será o do mandato.

SEÇÃO XI DA LICENÇA-PRÊMIO

Art. 147. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício no serviço público municipal de Itabira, o sen/idor efetivo fará jus a noventa dias de licença, a título de prêmio por assiduidade, com os direitos e vantagens permanentes do cargo efetivo.

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§ 1°. Tratando-se de sen/idor afastado do cargo efetivo e provido em cargo comissionado, a licença-prêmio será calculada com base no vencimento do cargo efetivo.

§ 2°. O servidor provido em novo cargo efetivo somente poderá fruira licença-prêmio, após concluído o período de estágio probatórío.

§ 3°. A licença-prêmio poderá ser gozada em três períodos de igual duração, mediante requerímento do sen/idor, apresentado até trínta dias antes do seu início, negociados anteríormente com a chefia imediata.

§ 4°. A licença-prêmio, observada a situação econômica do município e o interesse do serviço, poderá ser convertida em pecúnia, parcial, de no máximo até três vezes de igual valor, ou integralmente, mediante requerímento do servidor, apresentado até trínta dias antes do seu início.

§ 5°. Nos casos de exoneração, aposentadoría ou morte, fica autorizada a conversão do direito à licença-prêmio nâo gozada em pecúnia, à razão de 1/5 (um quinto) por ano completado, considerando como um ano as frações de tempo superíores a seis meses.

que, no período aquisitivo: Art. 148. Não se concederá licença-prêmio ao servidor

I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão;

II - afastar-se do cargo em virtude de: a) licença por motivo de doença em pessoa da família.

sem remuneração; b) licença para tratar de interesses particulares;

Q c) condenação a pena prívativa de liberdade por sentença definitiva; e

companheiro. d) afastamento para acompanhar cônjuge ou.

Parágrafo único. Durante o período aquisitivo, as faltas injustificadas ao serviço reduzirão os dias de licença-prêmio, obsen/ada a seguinte prcporção:

I - de três a cinco faltas: redução de dez dias;

II - de seis a dez faltas: redução de vinte dias;

III - de onze a quinze faltas: redução de trinta dias;

IV - de dezesseis a vinte faltas: redução de sessenta dias;

V - acima de vinte faltas: perde-se o direito à licença-prêmio, Inlciando-se a contagem de um novo periodo aquisitivo.

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Art. 149. O servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão hão fará jus à licença-prêmio.

CAPITULO V DOS AFASTAMENTOS

SEÇÃO I DO AFASTAMENTO PARA SERVIR EM OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE

Art. 150. O servidor poderá, mediante solicitação, ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal ou de outro município, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

II - em casos previstos em Leis específicas;

III - em razão de cumprímento de convênios ou acordos.

§ 1°. O ônus da remuneração será do órgão ou entidade roquisitante, salvo nos casos previstos em Lei, convênio ou acordo.

§ 2°. A cessão será feita mediante decreto ou outro ato nonnativo em se tratando do Poder Legislativo ou da Administração Indireta.

O SEÇÃO II DO AFASTAMENTO PARA ESTUDO

Art. 151. O servidor poderá afastar-se do cargo para estudo fora do município, desde que o curso se relacione com as atríbuições do cargo.

§ 1°. A ausência não excederá a dois anos e, fíndo o estudo, somente decomdo iguai período será permitida nova ausência.

§ 2°. O afastamento de que trata este artigo não será remunerado, ressalvada a hipótese de cursos com duração não superíor a trínta dias.

§ 3°. O afastamento de que trata este artigo somente será concedido mediante expressa autorização da autorídade máxima do poder ou entidade à qual pertença o servidor, que avaliará o requerímento segundo a conveniência e oportunidade da Administração.

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Art. 152. O sen/idor estável designado para estudo ou aperíeiçoamento em qualquer localidade, com ônus para os cofres públicos, ficará' obrigado a prestar serviço ao poder ou à entidade descentralizada pelo dobro do período de afastamento, o que deve constar de tenno de compromisso previamente assinado.

§ 1°. Comprovado o descumprímento do disposto neste artigo, o servidor indenizará o poder ou entidade à qual pertença a quantia total despendida com a viagem, incluídos os vencimentos e as vantagens.

§ 2°. O servidor só poderá sair novamente para estudo ou aperfeiçoamento, após cumprído o disposto no caput deste artigo.

SEÇÃO lll DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

Art. 153. Ao servidor municipal investido em mandato eletivo aplica-se o disposto no art. 38 da Constituição da República.

§ l*'. No caso de afastamento do cargo, o sen^íor-pemnanecerá contribuindo para o Fundo para Complementação de Aposentadoría e Pensão do Sen/idor Público Municipal de Itabira (FUNCAPI), como se em exercícb estivesse.

§ 2°. O sen/idor investido em mandato eletivo municipal será Inamovível e nâo poderá ser exonerado de ofício pelo tempo de duração de seu mandato.

CAPÍTULO VI Q DAS FÉRIAS

Art. 154. Todo servidor, inclusive o ocupante de cargo em comissão, terá direito, após cada período de doze meses de exercício, ao gozo de um período de trinta dias de férías remuneradas, ressalvados casos específicos disciplinados em legislação federal.

§ 1°. Será vedado levar á conta de férías qualquer falta ao serviço.

§ 2°. O pagamento da remuneração relativa ao período de férías será feito até dois dias antes do início do respectivo período.

§ 3°. Será fácuitado ao sen/idor converter 1/3 (um terço) das férías em abono pecuniárío, desde que o requeira com, pelo menos, sessenta dias de antecedência.

§ 4°. O início das férías não poderá coincidir com sábado, domingo, feríado, recesso ou ponto facultativo total ou parcial no município.

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Art. 155. No cálculo da remuneração de férías, observar-se-á a média do período aquisitivo.

Art. 156. O servidor não poderá marcar novas férias enquanto não fruído o período a que faz jus.

Art. 157. Após cada período de doze meses de efetivo exercício, o sen/idor terá direito a férías, na seguinte proporção:

I - trínta dias corrídos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco vezes;

II - vinte e quatro dias corrídos, quando houver tido de seis a quatorze faltas injustificadas;

III ~ dezoito dias conidos, quando houver tido de quinze a vinte e três faltas injustificadas;

IV - doze dias corrídos, quando houver tido de vinte e quatro a trínta e duas faltas injustificadas;

V - sem férías, quando houver tido faltas injustificadas, superíores a trínta e duas.

Art. 158. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férías, adicional de 1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período de férías.

Q § 1°. Durante as férías, o servidor terá direito, além do vencimento, a todas as vantagens que percebia no momento em que passou a fruí-las.

§ 2°. No caso do servidor exercer função gratificada ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.

Art. 159. Atendendo à conveniência e á necessidade do serviço, as férías poderão ser concedidas em dois períodos, não podendo um deles ser inferior a dez dias.

Art. 160. As férias serão concedidas de acordo com a escala organizada pela chefia imediata, sempre que possível, em comum acordo com o' servidor, nos doze meses subseqüentes à data em que o servidor adquiriu o direito, na fonna do art. 154.

§ 1°. Será proibida a acumulação de férías, salvo por imperíosa necessidade do serviço e pelo máximo de dois períodos, atestada a

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necessidade pelo secretárío municipal, ou autoridade equivalente, a que estiver submetido o servidor.

§ 2°. O acúmulo de férías superíor ao permitido implicará na marcação e fruição compulsóría do direito, após sessenta dias da comunicação.

Art. 161. O servidor que opera direta e pennanentemente com Raios X ou substâncias radioativas fmirá, obrígatoríamente, vinte dias consecutivos de férías, por semestre de atividade profissional, proibida, em qualquer hipótese, a acumulação ou a sua conversão em pecúnia.

Art. 162. As férías dos servidoros do Magistérío serão reguladas por normas específicas.

Art. 163. No caso de exoneração, aposentadoría ou falecimento, será devida ao sen/idor, inclusive ao ocupante de cargo em comissão, a remuneração correspondente ao período de férías cujo direito tenha adquirido.

Parágrafo único. O seividor exonerado antes de doze meses de serviço terá direito à remuneração relativa ao período aquisitivo incompleto, na proporção de 1/12 (um doze avós) por mês de serviço ou fração superíor a quatorze dias.

Art. 164. O sen/idor em regime de acumulação lícita perceberá o adicional de férías em função de cada cargo por ele exercido.

Art. 165. As férías somente poderão ser intenompidas por motivo de calamidade pública, comoção intema, convocação para o júrí, serviço militar ou eleitoral ou por imperíosa necessidade de serviço devidamente comprovada.

Art. 166. O servidor casado ou convivente com servidora do município e vice-versa poderá fruir férías no mesmo período desta, desde que não haja prejuízo para o serviço.

CAPITULO VII DAS CONCESSÕES

ausentar-se do serviço:

sangue;

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Art. 167. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor

1 - por um dia, em cada seis meses, para doação de'

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II - por um dia: a) para se alistar como eleitor; e b) por mês, a título de abono da falta injustificada,

confonne regulamento intemo;

III - por oito dias consecutivos, em razão de: a) falecimento de cônjuge, convivente, pais, padrasto,

madrasta, filhos, menor adotado ou sob tutela e irmãos; e b) casamento, civil ou religioso, excludentemente,

contados da realização do ato;

IV - por um dia útil, em razão do falecimento de tios, sobrínhos, cunhados, enteados, genros, noras, sogro, sogra, avôs e avós.

Art. 168. Ao sen/idor estudante que mudar de sede no interesse da Administração será assegurada, na localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga.

Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou companheiro, aos filhos ou enteados do sen/idor que vivam sob sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorízação judicial.

CAPITULO Vlll DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 169. Será assegurado ao servidor requerer ao Q poder público em defesa de direito ou de interesse legítimo, sendo isento de qualquer

pagamento.

Art. 170. O requerímento será dirigido à autorídade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

Art. 171. Cabe pedido de reconsideração à autorídade imediatamente superíor que houver expedido o ato ou proferído a prímeira decisão denegatóría.

§ 1°. O pedido de reconsideração deverá ser decidido no prazo máximo de trínta dias.

§ 2°. Não se admitirá mais de um pedido de reconsideração.

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Art. 172. Caberá recurso:

I - do indeferímento do pedido de reconsideração;

II ~ das decisões administrativas e dos recursos contra elas, sucessivamente, interpostos.

Parágrafo único. O recurso será dirígido à autorídade imediatamente superíor àquela que tiver expedido o ato ou proferído a decisão e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autorídades.

Art. 173. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso será de trínta dias, a contar da publicação ou ciência pelo interessado da decisão reconida.

Parágrafo único. As decisões mencionadas neste capítulo serão consideradas publicadas quando afixadas no quadro próprío de avisos-do prédio sede da Prefeitura, da Câmara ou da entidade da Administração Indireta a que se vincule o servidor requerente, ou através da ciência, pelo interessado, comprovada no respectivo processo.

Art. 174. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, mediante fundamentação.

Parágrafo único. Em caso de provimento de pedido de reconsideração ou recurso, os efeitos da decisão retroagírão à data do ato impugnado.

Art. 175.0 direito de requerer prescreve:

I - em cinco anos, quanto aos atos de demissão, de cassação de aposentadoría, aos que coloquem o servidor em disponibilidade ou que afetem interesse patrímonial;

II - em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em Lei.

Parágrafo único. O prazo de prescríção será contado da data da publicação do ato Impugnado ou da data da ciência, pelo Interessado, quando o ato não for publicado.

Art. 176. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, suspendem a prescríção.

Art. 177. A prescríção não pode ser relevada pela Administração e deve ser suscitada de ofício a qualquer tempo.

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Art. 178. Para o exercício do direito de petição, será. assegurada vista do processo ou documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.

Art. 179. A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade.

CAPITULO IX DA READAPTAÇÃO

Art. 180. Readaptação constitui a alocação do servidor em cargo de atríbuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrído em sua capacidade física ou mental, veríficada em inspeção médica.

§ ^°. Sendo julgado incapaz para o sen/iço público, o readaptando será aposentado.

§ 2°. A readaptação será efetivada em atividades de-cargo de caneira de atríbuições afins àquelas do cargo ocupado, respeitada a habilitação exigida.

§ 3°. Em qualquer hipótese, a readaptação não poderá acarretar aumento ou redução dos vencimentos do servidor.

CAPÍTULO X DA APOSENTADORIA E DA PENSÃO

Art. 181. Os servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo serão aposentados:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contríbuição, exceto se decorrente de acidente em sen/iço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, observados os arts. 183 e 184 desta Lei;

II - compulsoríamente, aos setenta anos de idade, com' proventos proporcionais ao tempo de contríbuição;

III - voluntaríamente, desde que cumprído tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoría, observadas as seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trínta e cinco de contríbuição, se homem; cinqüenta e cinco anos de idade e trínta de contríbuição, se mulher; e

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b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contríbuição.

§ 1°. Os proventos de aposentadoría e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoría ou que serviu de referência^ para a concessão da pensão.

§ 2°. Os proventos de aposentadoría, por ocasião de sua concessão, serão calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoría e, na fomria da Lei, conesponderão à totalidade da remuneração, nesta compreendidos o vencimento e as vantagens incorporadas.

§ 3°. Será vedada a adoção de requisitos e crítéríos diferenciados para a concessão de aposentadoría aos servidores a que se refere este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas, exclusivamente, sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integrídade física, definidos em Lei Complementar Federal.

§ 4°. Os requisitos de idade e de tempo de contríbuição serão reduzidos em cinco anos em relação ao disposto nas alíneas "a" e "b" do Inciso lll deste artigo para o professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de Magistérío na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

Art. 182. O tempo de contríbuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoría.

Parágrafo único. Na contagem do tempo de Q contríbuição não serão computados:

I - qualquer forma de tempo fictício;

11-0 tempo prestado concomitantemente com outro cargo, emprego ou função;

III - o tempo já computado para a concessão de aposentadoria;

IV - o tempo que exceder o exigido para a obtenção de aposentadoría com proventos Integrais.

Art. 183. Entende-se por doença profissional a que decorrer das condições do serviço, assim caracterízada, expressamente, em laudo da' junta médica municipal.^

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Art. 184. Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posteríor ao ingresso no serviço público, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parí inson, nefropatia grave, espondiloartrose anquilosante, estado avançado da doença de Paget (osteíte defonnante), síndrome da imunodeficiêncla adquirída - AIDS, contaminação por radiação e outras previstas em Lei federal, com base nas conclusões da Medicina especializada.

Art. 185. A aposentadoría compulsóría será automática e declarada por ato da autorídade competente, devendo ser requerída pela-Administração ao regime de previdência do qual o servidor é segurado.

Art. 186. A aposentadoría por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, obsen/ando-se o art. 121 e seguintes desta Lei.

Art. 187. Cessados os motivos da aposentadoria por invalidez, o sen/idor retornará à atividade, computando, para todos os fins, o período de afastamento, exceto para promoção e férías.

Art. 188. Para os efeitos de aposentadoría, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contríbuição na administração pública e na atividade prívada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critéríos estabelecidos em Lei.

Art. 189. A pensão por morte será devida aos' dependentes do sen/idor que falecer e terá valor igual aos dos seus proventos ou ao valor dos proventos a que tería direito o servidor em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no § 2° do art. 181 desta Lel.

Parágrafo único. Consideram-se dependentes, para efeito deste artigo, aqueles definidos na legislação previdenciáría federal.

Art. 190. Os proventos de aposentadoría e as pensões não poderão ter valor inferíor a um salárío mínimo vigente no país, nem superíor aos limites estabelecidos na Constituição da República.

Art. 191. Os proventos de aposentadoría e as pensões serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteríonnente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decon'entes da transformação ou

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reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoría ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da Lei.

Art. 192. O disposto nesta Seção não se aplica aos servidores ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão e aos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

TITULO lll DO REGIME DISCIPLINAR

O CAPITULO I DOS DEVERES

cargo;

manifestamente ilegais;

Art. 193. São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atríbuições do

II - ser leal às instituições a que sen/ir;

III - observar as normas legais e reguiamentares;

IV - cumprír as ordens superíores, exceto quando

V - atender com presteza: r ^ a) ao público em geral, prestando as informações

requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; b) à expedição de certidões requeridas para defesa de

direito ou esclarecimento de situação de interesse pessoal; e c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

VI - levar ao conhecimento da autorídade superíor as irregularídades de que tiver ciência em razão do cargo que exerce;

VII - zelar pela economia do material e pela conservação do patrímônio público;

administrativa;

n ^

VIII - manter conduta compatível com a moralidade

IX - ser assíduo e pontual no sen/iço;

X - tratar com urbanidade as pessoas;

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XI - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;

XII - apresentar-se ao sen/iço em boas condições de asseio e convenientemente trajado ou com o unífonne que for detemninado;

XIII - seguir as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho;

XIV - freqüentar programas de treinamento ou capacitação instituídos ou financiados pela Administração;

XV - colaborar para o aperfeiçoamento dos serviços, sugeríndo à Administração as medidas que julgar necessárías;

XVI - providenciar para que esteja sempre atualizado o seu assentamento individual, bem como sua declaração de família;

XVII - submeter-se à inspeção médica determinada por autorídade competente.

§ 1°. A representação de que trata o inciso XI deste artigo será apreciada pela autorídade superíor àquela contra a qual é fonnulada, assegurando-se ao representado o direito de defesa.

§ 2°. Será considerado como co-autor o superior hierárquico que, recebendo denúncia ou representação verbal ou escrita a respeito de inegularidades no serviço ou de falta cometida por servidor seu subordinado, deixar de tomar as providências necessárías á sua apuração.

CAPITULO U DAS PROIBIÇÕES

Art. 194. Ao servidor fica proibido:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorízação do chefe imediato;

II - recusar fé a documentos públicos;

III - opor resistência Injustificada ao andamento de documento e processo ou á execução de sen/iço;

IV - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

V - atender a pessoas na repartição, para tratar de. assuntos particulares;

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VI - referír-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do poder público, mediante manifestação escrita ou oral, podendo, porém, criticar ato do poder público, do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço, vedado o anonimato;

Vil - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em Lel, o desempenho de atribuições que sejam de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

Vlll - coagir ou aliciar outro sen/idor no sentido de fílíar-se a associação profissional ou sindical ou a partido político;

IX - retirar, modificar ou substituir, sem prévia anuência' da autorídade competente, qualquer documento ou objeto da repartição, com o fim de críar direitos ou obrígações ou de alterar a verdade dos fatos;

X - recusar-se ao uso de equipamento de proteção individual destinado à proteção de sua saúde ou integrídade física, ou à redução dos riscos inerentes ao trabaího;

XI - ingerir bebida alcoólica ou fazer uso de substância entorpecente durante o horário do trabalho ou apresentar-se, habitualmente, sob sua influência ao serviço;

XII - coagir ou assediar outro servidor para receber favores de qualquer espécie;

XIII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem em detrimento da dignidade da função pública;

r ^ XIV - participar de gerência ou de administração de empresa prívada, de sociedade civil, ou exercer comércio e, nessa qualidade, transacionar com o município;

XV - atuar como procurador ou intermediárío junto a repartições públicas municipais, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou convivente;

XVI - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atríbuições;

XVII - praticar usura sob quaisquer de suas formas;

XVIII - proceder de fonna desldiosa;

XiX - utilizar pessoal, vefculos e demais recursos materíais de repartição em serviços ou atividades particulares;

XX - cometer a outro sen/idor atríbuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações transitórías de emergência;

f M ^ 56-

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XXI - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horárío de trabalho;

XXII - praticar atos de sabotagem contra o serviço público.

CAPÍTULO lll DA ACUMULAÇÃO

Art. 195. Ressalvados os casos previstos no art. 37, XVl, da Constituição da República, com a redação dada pela Emenda n.*' 34, de 2001, será vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

§ l'*. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções em autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárías e sociedades controladas direta ou indiretamente pela União, pelo Distríto Federal, pelos estados e pelos municípios.

§ 2°. A compatibilidade de horáríos será reconhecida quando houver possibilidade de exercício dos dois cargos, em horáríos diversos, sem prejuizo do número regulamentar de horas de trabalho, determinado para cada um.

§ 3°. A veríficação da compatibilidade de horárío far-se-á tendo em vista o horárío do servidor na unidade administrativa em que estiver lotado, ainda que ocona a hipótese de estar dela legalmente afóstado, ressalvada a hipótese de licenciamento para cumprír período de estágio probatórío.

§ 4°. No caso de cargos exercidos em localidades Ç \ diferentes, levar-se-á em conta a necessidade de tempo para locomoção entre um e

outro.

Art. 196. Será vedada a percepção simultânea de' proventos de aposentadoría no sen/iço público com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na fonna do art. 195, os cargos eletivos e os cargos em comissão, observado o disposto na legislação pertinente.

Art. 197. O servidor nâo poderá exercer mais de um cargo em comissão nem mais de um cargo em órgão de deliberação coletiva.

Art. 198. O servidor que acumular licitamente dois cargos de carreira, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos.

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Parágrafo único. O servidor de que trata este artigo poderá optar pela remuneração do cargo efetivo de maior valor, acrescida de gratificação fixada em 70% (setenta por cento) sobre o vencimento deste.

Art. 199. Verificada em processo administrativo a acumulação proibida e nâo havendo prova de má-fé, o servidor optará pela romuneraçâo de um dos cargos.

§ 1°. Provada a má-fé, perderá o cargo que exercia a menos tempo e será obrígado a restituir o que tiver percebido indevidamente, sem prejuízo do procedimento penal cabível.

§ 2°. Na hipótese do § ^° deste artigo, sendo um dos cargos, empregos ou funções exercido em outro órgão ou entidade, a demissão ser-lhe-á comunicada.

§ 3°. O inativo que 'mcorrer em acumulação proibida, se apurada a má-fé, sofrerá cassação de sua aposentadoría.

Art. 200. As autoridades e os chefes de serviço que tiverem conhecimento de que qualquer de seus subordinados acumula. Indevidamente, cargos ou funções públicas, comunicarão o fato ao órgão de pessoal, para os fins indicados no art. 201, sob pena de co-responsabilidade.

CAPÍTULO IV DA RESPONSABIUDADE

r ^ Art. 201. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

Parágrafo único. As responsabilidades civil e penal serão apuradas e punidas na forma da legislação federal pertinente e constituem instâncias independentes da administrativa, que também delas independe.

Art. 202. A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somer te será reparada na forma prevista no art. 74, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

§ 1°. Tratando-se de dano causado a terceiros, o servidor responderá em ação regressiva.

§ 2°. A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada até os limites da herança, nos tennos da legislação civil.

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Art. 203. A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

Art. 204. As sanções civis, penais e administrativas poderão ser aplicadas cumulativamente, sendo independentes entre si.

Art. 205. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPITULO V DAS PENALIDADES

Art. 206. São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoría ou disponibilidade;

V - destituição de cargo em comissão;

VI - multa.

Art. 207. Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como os antecedentes funcionais.

§ ^°. As penas impostas aos sen/idores serão registradas em seus assentamentos funcionais.

§ 2°. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

Art. 208. A advertência será aplicada, por escrito, nos casos de violação da proibição constante do art. 194. Incisos 1 a V, e de inobservância de dever funcional previsto no art. 193 e nas demais Leis, regulamentos ou normas internas, desde que nâo justifique imposição de penalidade mais grave.

p ^ ^iSStoi.

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Art. 209. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com a advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder a noventa dias.

§ 1**. O sen/idor suspenso perderá, durante o período' de suspensão, todas as vantagens e direitos do cargo.

§ 2°. Quando houver conveniência para o serviço público, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da remuneração do dia de trabalho, ficando o servidor obrígado a permanecer em serviço.

Art. 210. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados após o decurso de cinco e dez anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

surtirá efeito retroativo. Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não

Art. 211. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - críme contra a Administração Pública;

fl - abandono de cargo;

lll - inassiduidade habitual;

Ç \ fV - Improbidade administrativa;

V - incontinência pública e conduta escandalosa;

VI - insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa ou defesa de outrem;

VIII - aplicação irregular de dinheiro público;

IX - revelação de segredo apropríado em razão do cargo;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do^

XI - corrupção;

patrímônio municipal;

Xll - acumulação ilegal de cargos, funções ou empregos públicos, inclusive de proventos deles decorrentes, quando eivados de má-fé;

Ofídol t x ^ 60

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XIII - transgressão ao art. 194. Incisos XI a XXI;

XIV - reincidência de faltas punidas com suspensão, observado o disposto no art. 210.

Art. 212. Será cassada a aposentadoría ou disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, fálta punível com a demissão.

Art. 213. A destituição de servidor comissionado, não ocupante de cargo efetivo, será aplicada nos casos de infração sujeita à penalidade de demissão.

Art. 214. A demissão de cargo efetivo ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, Vlll e X do art. 211, implica o ressarcimento ao erário, sem prejuízo de ação penal cabível.

Art. 215. A demissão do cargo efetivo ou a destituição de cargo em comissão por infríngência aos incisos V, IX e Xlll do art. 211, Incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público do município, pelo prazo mínimo de cinco anos.

§ 1**. O prazo a que se refere o caput deste artigo será de quinze anos, nos casos de infríngência aos incisos 1, Vlll, X e XI do art. 211.

§ 2°. Ainda que haja transcorrído o prazo a que se refere o caput deste artigo, a nova Investidura somente poderá ocon-er após o

Ç^ ressarcimento, com valor atualizado, dos danos ou prejuízos decorrentes das faltas em razão das quais foram as penas aplicadas.

Art. 216. Configura abandono de cargo a ausência injustificada do servidor ao serviço, por mais de trínta dias consecutivos.

Art. 217. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

Art. 218. As penalidades disciplinares serâo aplicadas:

1 - pelo prefeito, pelo presidente da Câmara Municipal e pelo dirigente superíor de autarquia e fundação, quando se tratar de demissão, cassação de aposentadoría ou disponibilidade e suspensão superíor a trínta dias de sen/idor vinculado ao respectivo poder, órgão ou entidade;

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11 - pela autorídade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão de não ocupante de cargo efetivo;

iil - pelas autorídades administrativas de hierarquia Imediatamente inferíor àquelas mencionadas no Inciso 1 deste artigo, quando se tratar de suspensão inferíor a trínta dias;

IV - pelas chefias e direções competentes, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, em casos de advertência.

Art. 219. A ação disciplinar prescreverá em:

f - cinco anos, quanto ás infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

II - dois anos, quanto à suspensão;

III - cento e oitenta dias, quanto à advertência.

§ 1°. O prazo de prescrição começa a coner da data em que o fato se tomou conhecido pela autorídade competente, para aplicação da pena.

§ 2°. Os prazos de prescríção previstos na Lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como críme.

§ 3°. A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar intenompe a prescríção.

TITULO IV DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 220. O processo administrativo é o instrumento destinado a apurar as responsabilidades do servidor, por infração praticada no exercício de suas atríbuições ou relacionada com o cargo que ocupa.

Art. 221. A autorídade que tiver ciência de Írregularídade no sen/iço público será obrígada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância, ou diretamente, por melo de processo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

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Art. 222. As denúncias sobre inegularídades deverão ser feitas por escríto e, sendo fundadas, serão objeto de apuração.

Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada por falta de objeto.

Art. 223. A crítérío da autorídade competente, considerando a denúncia de írregularídade a ser apurada, poderá detemninar a realização de sindicância por um servidor ou uma comissão composta de três servidores.

Art. 224. Da sindicância poderá resultar:

I - arquivamento dos autos;

II - instauração de procedimento sumárío, na hipótese de eventual aplicação da penalidade de advertência ou suspensão de até trínta dias;

III - instauração de processo disciplinar, nos termos do Capitulo iU do Titulo IV.

§ 1°. Fica vedada a utilização da sindicância para punir qualquer falta disciplinar.

§ 2°. O procedimento sumárío previsto no inciso II deste artigo será iniciado pela autorídade competente com a expedição de portaría que indique:

Q l-ofato;

11-a tipificação;

III - o servidor que conduzirá o procedimento;

IV - a determinação de intimação do servidor faltoso para exercer o direito de defesa em dez dias;

V - a determinação de prazo para decisão, que não poderá exceder a trínta dias da efetivação da defesa, admitida a sua prorrogação por até sessenta dias, quando as circunstâncias o exigirem ou, ainda, por prazo superíor em razão da ocon-ência de fatos que independam de ato ou decorram de omissão da Administração.

§ 3°. Se necessárío, a instaiaçâo do procedimento sumárío obsen/ará, subsidjaríamente, as normas do Capítulo lll do Título IV, no que couber.

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Art. 225. Sempre que o Ilícito praticado pelo sen/idor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trínta dias, demissão, cassação de aposentadoría ou disponibilidade, ou ainda destituição de cargo em comissão, será obrígatóría a instauração de processo disciplinar.

CAPITULO II DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 226. Como medida cautelar, e a fím de que o sen/idor nâo venha a influir na apuração da írregularídade, a autorídade ínstauradora do processo disciplinar poderá ordenar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo único. O afastamento poderá ser pron-ogado. por até sessenta dias, flndos os quais cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

CAPÍTULO lll DO PROCESSO DISCIPLINAR

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 227. O processo disciplinar será conduzido por Comissão Pennanente composta de três servidores estáveis, de hierarquia igual ou superíor à do acusado, sendo um deles designado para exercer a Presidência.

Q § 1°. Os integrantes da Comissão serão designados pela autorídade competente.

§ 2°. O presidente da Comissão designará um de seus membros para secretaríar os trabalhos.

§ 3°. Não poderá participar de Comissão de Sindicância, ou de tnquéríto, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afím, em linha reta ou colateral, até o segundo grau.

Art. 228. A comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessárío à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da Administração.

Art. 229. O processo disciplinar desenvolve-se nas seguintes fases:

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comissão;

defesa e relatórío;

I - instauração, com a publicação do ato que constitui a

II - ínquéríto administrativo, que compreende Instrução,

lll-julgamento.

Art. 230. O prazo para a conclusão do processo disciplinar nâo excederá a sessenta dias, contados da publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até sessenta dias, quando as circunstâncias o exigirem, ou por prazo superíor em razão da ocorrência de fatos que independam de ato ou deconam de omissão da Administração.

§ 1°. Sempre que necessárío, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos.

§ 2^ As reuniões da comissão serão registradas em, atas que deverão detalhar o oconido e as deliberações adotadas.

SEÇÃO II DO INQUÉRITO

Art. 231. O inquérito administrativo obedecerá ao príncípio do contraditórío, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

Q Art. 232. Os autos da sindicância, se esta tiver oconido, integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da ínstmção.

Parágrafo único. Na hipótese de o relatórío da sindicância concluir que a Infração está capitulada como ilícito penal, a autorídade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministérío Público, independentemente de imediata instrução do processo disciplinar.

Art. 233. Na fase do ínquéríto, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coieta de prova, reconendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir completa elucidação dos fatos.

Art. 234. Será assegurado ao sen/idor o direito de acompanhar o processo, pessoalmente ou por intennédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e fomnularquesitos, quando se tratar de prova pericial.

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§ l'*. o presidente da Comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios ou de nenhum Interesse para o esclarecimento dos fatos.

§ 2°. Será indeferido o pedido de prova pericial quando a comprovação do fato independer de conhecimento especial de perito.

Art. 235. Após a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o IntenDgatório do acusado, obsen/ados os procedimentos previstos nos arts. 237 e 238.

§ 1°. No caso de haver mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e, se houver divergência em suas declarações

/ ^ sobre fatos ou circunstâncias, poderá ser promovida acareação entre eles.

§ 2°. O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório.

§ 3°. O acusado e seu procurador poderão assistir à inquirição das testemunhas, sendo-lhes vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhes, poróm, reinquiri-las, por intennédio do presidente da comissão.

Art. 236. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos.

Parágrafo único. Se a testemunha fòr servidor público municipai, a expedição do mandado será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, enquanto os sen/idores públicos federais, distritais e estaduais

Q serâo notificados por intennédio das repartições ou unidades a que pertencem.

Art. 237. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo.

§ 1°. As testemunhas serão inquiridas separadamente, de modo a evitar que uma ouça o depoimento da outra.

§ 2°. Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se ínflrmem, proceder-se-á á acareação entre os depoentes, quando necessária para o. esclarecimento dos fatos.

Art. 238. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autorídade competente que ele seja submetido a exame, por junta médica ofícial, da qual partícipe pelo menos um médico psiquiatra.

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Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo príndpal, após a expedição do laudo perícial.

Art. 239. Constatada a Infração disciplinar e sua' autoría, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.

§ 1°. A comissão detenninará, dentro de quarenta e oito horas, a citação do indiciado, por mandado expedido pelo presidente da comissão, juntando cópia do tenno inicial, para apresentar defesa escríta no prazo de dez dias, assegurando-ihe vista dos autos do processo r a repartição.

§ 2°. Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de vinte dias.

§ 3°. O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro para diligências reputadas indispensáveis, a crítérío da comissão.

§ 4°. No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada em tenno próprío pelo membro da comissão que fez a citação.

Art. 240. O indiciado que mudar de residência fica obrígado a comunicar à comissão o lugar onde poderá ser encontrado.

Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o indiciado será citado via postal, em carta registrada, juntando-se ao processo o comprovante do registro e aviso de recebimento.

Art. 241. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado por duas vezes, com intervalo de oito dlas, em órgão de imprensa oficial ou em períódico de circulação no município, para apresentar defesa.

Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de quinze dias a partir da última publicação do edital.

Art. 242. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

§ 1°. A revelia será declarada por tenno nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.

§ 2®. Para defender o indiciado revel, a autorídade ínstauradora do processo designará um sen/idor, de cargo de nível igual ou superíor ao do indiciado, como defensor dativo.

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Art. 243. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatórío minucioso, onde resumirá as peças príncipais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.

§ 1**. O relatórío será conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do sen/idor.

§ 2°. Reconhecida a responsabilidade do servidor, a-comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.

Art. 244. O processo disciplinar, com o relatórío da comissão, será remetido à autorídade que determinou sua instauração, para julgamento.

SEÇÃO lll DO JULGAMENTO

Art. 245. No prazo de trínta dias, prorrogáveis por até trínta dias, contados do recebimento do processo, a autorídade julgadora proferírá a sua decisão.

§ 1°. Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autorídade ínstauradora do processo, este será encaminhado à autorídade competente, que decidirá em igual prazo.

§ 2°. Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autorídade competente para a imposição da pena mais

O grave.

§ 3°. Se a penalidade prevista for a de demissão ou cassação de aposentadoría ou disponibilidade, o julgamento caberá às autorídades de que trata o inciso I do art. 218.

Art. 246. A autorídade julgadora decidirá à vista dos fatos apurados pela comissão, não ficando vinculada às conclusões do relatórío, podendo, motivadamente, agravar a pena/idade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

Art. 247. Quando a autorídade julgadora entender que os fatos não foram apurados devidamente, determinará o reexame do processo.

§ 1°. Na hipótese do caput deste artigo, os autos' retomarão à comissão para cumprímento das diligências expressamente determinadas e consideradas indispensáveis à decisão da autorídade julgadora.

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§ Tf. As diligências detenninadas na forma do § 1" deste artigo serão cumprídas no prazo máximo de trínta dias.

§ 3°. Veríficado o caso tratado no caput deste artigo, o prazo de julgamento será contado da data do novo recebimento do processo.

§ 4°. O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.

Art. 248. A autorídade que tiver ciência da in^egularídade no sen/iço público e der causa à prescríção de que trata o art. 219 será responsabilizada na fonna desta Lei.

Art. 249. Extinta a punibilidade pela prescríção, a autorídade julgadora detenninará o registro do processo nos assentamentos individuais do servidor.

Parágrafo único. Ao lado da anotação, consignar-se-á a ocorrência da prescríção.

Art. 250. Quando a infração estiver capitulada como críme, o processo disciplinar será remetido ao Ministério Público, para eventual instauração de ação penal, flcando um traslado na repartição.

Art. 251. O servidor que responde a processo disciplinar somente poderá ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente,, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

Art. 252. Serão assegurados transporte e alimentação:

I - aos membros da comissão, quando obrigados a se deslocarem da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial para esclarecimento dos fatos;

II - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de testemunha, denunciado ou indiciado.

SEÇÃO IV DA REVISÃO DO PROCESSO

Art. 253. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificarem a inocência do punido e/ou a inadequação da. penalidade aplicada.

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§ 1°. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da famíiia poderá requerer a revisão do processo.

§ 2°. Em caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

Art. 254. A simples alegação da Injustiça da penalidade não constituí fundamento para a revisão, que requer elementos novos ainda não apreciados no processo originário.

Art. 255. O requerímento da revisão do processo será encaminhado ao dirígente do órgão ou entidade onde se oríginou o processo disciplinar.

Parágrafo único. Recebida a petição, o dirígente do órgão ou entidade providenciará a constituição de nova comissão, na fonna do art. 227.

Art. 256. A revisão correrá em apenso ao processo oríginárío.

Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e a inquirição das testemunhas que arrolar.

Art. 257. A Comissão Revisora terá até trínta dlas para Q a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por até trínta dias, quando as circunstâncias o

exigirem.

Art. 258. Aplicam-se aos trabalhos da Comissão Revisora, no que couber, as normas e os procedimentos própríos da comissão do processo disciplinar.

Art. 259. O julgamento caberá à autorídade que aplicou a penalidade.

Parágrafo único. O prazo para julgamento será de até dez dias contados do recebimento do processo, no curso do qual a autorídade julgadora poderá detemiínar diligências.

Art. 260. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do sen/idor, exceto em relação à destituição de cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

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Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da penalidade já aplicada.

TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 261. O Prefeito Municipal baixará, por decreto, os regulamentos necessáríos á flei execução da presente Lei.

§ 1**. Aplica-se este Estatuto aos sen/idores da Câmara Municipal, cabendo ao seu presidente as atríbuições reservadas ao prefeito municipal.

§ 2°. Em relação aos servidores de fundações e autarquias, aplícar-se-á o disposto neste Estatuto, cabendo à sua autorídade máxima exercer as atríbuições reservadas ao prefeito municipai, se isto estiver previsto nas normas instituidoras e organizadoras da entidade.

Art. 262. Poderão ser instituídos, no âmbito dos poderes Executivo e Legislativo e da Administração Autárquica e Fundacional, os seguintes incentivos:

I - prêmios pela apresentação de sugestões, inventos ou trabalhos que fóvoreçam o aumento da produtividade e a redução dos custos operacionais;

II - concessão de medalhas, diplomas de honra ao méríto, condecorações e elogios.

Art. 263. Aos ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão, alheios aos quadros de pessoal permanente do municfpio, aplicam-se os direitos e vantagens para eles, expressamente, previstos neste Estatuto e que não. sejam incompatíveis com a natureza transitóría e precáría do cargo.

Art. 264. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superíores aos pagos pelo Poder Executivo.

Art. 265. Para efeito das Leis que disponham sobre sen/idores públicos, consideram-se dependentes do servidor, além do cônjuge e dos filhos, quaisquer pessoas que comprovadamente vivam às suas expensas e constem de seu assentamento individual.

Parágrafo único. Equipara-se ao cônjuge o convivente que comprove união estável como entidade familiar.

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Art. 266. Os Instrumentos de procuração utilizados para recebimento de direitos ou vantagens de servidores municipais terão validade por seis meses, devendo ser renovados após fíndo esse prazo.

Art. 267. Para os efeitos previstos neste Estatuto e nas demais Leis municipais, os exames médicos serão, obrigatoríamente, realizados por Médico pertencente aos quadros do município ou, na falta deste, por Médico credenciado pela Administração Municipal.

§ 1°. Em casos especiais, atendendo à natureza da enfermidade, a autorídade municipal poderá designar junta médica para proceder ao exame, dela fazendo parte, quando for o caso, o Médico credenciado pelo município.

§ 2°. Os atestados médicos concedidos aos servidores municipais, quando em tratamento fora do município, terão sua validade condicionada à ratifícaçao posterior por médico pertencente aos quadros do município ou, na falta deste, por médico credenciado pela Administração Municipal, ressalvados as hipóteses em que o servidor for segurado obrigatório do Regime Geral da Previdência Social.

Art. 268. Na contagem dos prazos previstos nesta Leí, não se computará o dia inicial, prorrogando-se para o primeiro dia útil o vencimento que incidir em sábado, domingo, feriado, ponto facultativo ou que por qualquer motivo, não houver expediente na repartição pública.

§ 1°. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos.

§ 2°. Os prazos dependentes de publicação serão dilatados em tantos dias quantos forem os relativos ao ati^so na circulação do órgão oficial.

Art. 269. O dia 28 de outubro será consagrado ao sen/idor público municipal.

Art. 270. Fica assegurada a concessão de^ aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos servidores municipais, bem como a seus dependentes que, até a data da publicação da Emenda Constitucional n.° 20, de 15 de dezembro de 1998, tenham cumprido os requisitos para a obtenção destes benefícios, com base nos critéríos da legislação então vigente.

§ l'*. O servidor de que trata o caput deste artigo, que tenha completado as exigências para aposentadoría integral e que opte por pemianecer em atividade, fará jus à isenção da contríbuição previdenciáría, até completar as exigências para aposentadoría contidas na legislação própría.

§ 2°. Os proventos de aposentadoria a serem concedidos aos servidores referidos no caput deste artigo, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido até a data de publicação da Emenda

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Constitucional n.° 20, de 1998, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as' prescrições neia estabelecidas para a concessão desses benefícios.

§ 3°. Serão mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições constitucionais vigentes à data de publicação da Emenda Constitucional n.° 20, de 1998, aos sen/idores inativos e pensionistas, assim como àqueles que já tiverem cumprido, até aquela data, os requisitos para usufruírem tais direitos, observados os limites previstos na legislação própria.

Art. 271. O tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, até que seja expedida a legislação que discipline a matéria, será computado como tempo de contribuição, vedada a contagem de qualquer forma de tempo fíctfcio.

Art. 272. Observado o disposto no art. 271, será assegurado o direito de opção pela aposentadoría voluntáría com proventos integrais ou proporcionais, na fonna da Constituição da República e suas emendas, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo da Administração Pública Direta, Autárquica ou Fundacional.

Art. 273. As vantagens permanentes, adquirídas anteríonnente à vigência deste Estatuto, integrarão a remuneração dos sen/idores, nos termos das respectivas Leis que as concediam.

Art. 274. O sen/idor que, sem justa causa, deixar de atender a qualquer exigência para cujo cumprímento seja assinado prazo certo submeter-se-á à medida cautelar de suspensão do pagamento dos vencimentos, até que satisfaça essa exigência, sem prejuízo das sanções disciplinares cabíveis.

Art. 275. Enquanto não for editada a Lei Complementar Federal a que se refere o § 4° do art. 40 da Constituição da República, aplicar-se-á, por analogia, a legislação federal existente sobre a matéria.

Art. 276. Os benefícios previdenciáríos serão custeados^ pelo Regime Geral de Previdência Social e serão complementados, pelo FUNCAPI, ao servidor ocupante de cargo efetivo, na forma de Lei municipai específíca.

Art. 277. Aos sen/idores municipais regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, que tenham sido admitidos entre 05/10/1983 e 05/10/1988, sem concurso público, fícam estendidos os seguintes direitos:

I - licença para tratar de interesse particular, mediante a suspensão do contrato de trabalho;

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arts. 77 e i 98 desta Lei;

refere o art. 63 desta Lei.

II-licença-prêmio;

Ilf - adicional por tempo de serviço;

IV - opção pela gratificação a que se referem os

V - apostilamento;

VI - substituição de cargo comissionado a que se

O Art. 278. A contratação temporáría por excepcional

interesse núhl í rn renep-se-á nnr I ei esner í f í ra interesse público reger-se-á por Lei específíca.

Art. 279. Para fazer face às despesas decorrentes da aplicação desta Lei, serão utilizados recursos orçamentáríos própríos em cada exercício.

Art. 280. Constitui fontes subsidiárías desta Lei, para soiução dos casos omissos, o disposto nos estatutos dos Servidores Públicos Civis da. União e do Estado de Minas Gerais, respeitada a ordem de precedência ora enunciada.

Art. 281. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 282. Revogam-se as disposições em contrárío, em r > especial as Leis Municipais n.** 2.758, de 1** de novembro de 1991; 2.775, de 30 de ^ ^ dezembro de 1991; 2.800, de 21 de maio de 1992; 2.959, de 21 de setembro de 1993;

3.448, de 1° de outubro de 1998; e 3.567, de 26 de abríl de 2000.

Prefeitura Municipal de Itabira, 16 de abríl de 2007.

159°Ar}0 da Emancipação Política do Município

JOAO IZAEL QUERINO COELHO PREFEITO MUNICIPAL

CÂNDIDA IZABEL DE CAMPOS MORAES CHEFE DE GABINETE

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inriMTifífô oíKfiM terça-feira 01 de maio de 2007

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LEI N! 4.056, DE 16 DE ABRIL DE 2007. Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Itabira e d& outras provkidncias. A CAmara Municipal de Itabira, por seus vereadoras, aprovou e eu, preteito munidpal, sanciono e promulgo a seguinte Lai: TTTULOI Disposições PREUMWARES CAPfTUOI DO REGIME JUFtolCO Art. 1". O regime jurídico dos senMores públicos da Administração Direta, de sua Autarq&ia e da Fundaç&o Pública do Município de Itablm é 0 Estatutário. Parágrafo único, o disposto no presente Estatuto nao se aplica: 1 • aos servidoras Investidos em empregos públicos; II - aos 8mpre(^dos da empresas públicas, sociedades de economia mista que explorem atMdade econõntica de p r o d u f ou comertíaliza-çAo de bens ou de prestaçfio de senriços. Art 2". Para o« efeitos desta Lai, afio servidores aqueles iegalmenta investidos em cargo público de provimento efetivo ou de pro^rnanto em comissfio. Ar l 3". Cargo público é aquele instituído por L^ com número certo e denomlnaçfio própría e oom atrbuições a reaponsabilldades confiadas a determinados servidores. § 1". Os cargos públicos s&o acessíveis a todos os brasileiros, e aoe estrangeiros, na fomw da Lel, para provimento em caráter efetivo ou em comissfio. § 2". Os cargos efetivos sfio aqueles ocupadoa por servidores adnXA-dos mediante prôvia aprovação em concurso público de proves ou de provas e títulos. ArL 4*. Os cargos de provimento efetivo da AdmlnlatraçSo Direta, da Autarquia e da Fundaçfio Pública serfio organizados em carreira, admi­tindo-se, se necessário, a criaçfio de cargos Isolados. Parágrafo único. As carreiras serfio organizadas em classes de car^ gos, obsenradas a escolaridade a a quailficaçfio profissional exigidas, bem como a natureza a a compleridade daa respectivas atribulçOM, na fomia pre^sta na leglslaçfio especfrica. Art. 5". Quadro de pessoa é o conjunto de cargos da carreiras e Isolados de uma determinada entidade da Administraçfio Munidpal. Art. 6". Pica vedado cometer ao senridor atribuiçOea diversas daa de seu cargo, exceto as de cargo em comissfio e outras funções legal­mente estabeiecidas. Art. 7*. Pica proibido o exercido gratuito de cargos públicos, salvo nos casos previsto» em Lel.

CAPÍTULO U DO PROVIMENTO

SEÇAOI DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 8". Sfio requisitos básicos para a Investtdura em cargo público: I - nacionalidade brasüalra: II • gozo dos direitos polfticos; lli • regularidade oom as obrigações muharas e eleitorais: IV • nlvei de escolaridade exigido para exardclo do cargo; V • idade mínima de dezoito anos e máxima de sessenta e dnco anos; VI - condlçfies de saúde física e mental compatíveis com o exercido do cargo ou funçfto, de aeordo eom prdvia inspeçSo médica oficiai; VII - idon^ade morai. § 1*. As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros I requisitos estabelecidos em LAI, dentre os quais o nfvel minimo de esco­laridade. § 2*. Lel específica, obsen/ada a Lel federal, podará definir os crttdrios • para admissfio de estrangeiros no serviço público. Aít. 9". O provimento dos cargos púbiloos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada poder e do dirigente superior de autB^ quIa ou fundaçfio pública, na forma da Lel. Art 10. A investidura em cargo público ocorerá com a posse. ArL 11. Sfio fomias de provimoito em cargo público: I - nonfwaçflo; II • promoç&o; llt • reversfio; IV - retntegraçAo; V - reconduçáo; VI • aproveitamento.

SEÇAOII DO CONCURSO PIJBUCO

Art 12. O concurso público para Inveitidura em cargo público da provi­mento efetivo será de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a cxxnplaxidBde do cargo. Parágrafo único. A adn^ssfio dos profissionais da educação e de nlvel superior far-se-á, exclusivamente, por concurso público de provas e títulos. Ar t 13. O concurso púUioo terá validade de atá dois ams, podendo ser prorrogado, uma única vez, por Igual periodo. § 1*. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realizB' çfio serfio fixados em editai, que será publicado no Diário Oficiai do • Estado a em periódico da grande cfrcuiaçfio m munic l i^ , com antece-dfincla-mlnlma de trinta dias à data de sua realização. § 2". Nfio se abrirá novo ooncurso público enquanto o cargo puder ser ocupado por aeraidor em disponibilidade ou por candidato aprovado em concurso anterior cujo prazo de validada nfio tenha expirado.

^ 3". A aprovaçfio am concurso nfio cria direito & mmèaçfio. § 4^ A nomeãçfio será feita em ordem rigorosa de dassiticação dos candidatoa. apite próvia inspeçfio médica ofidal. Art. 14. Fica assegurado ás pessoas portadoras de defldfinda o direito de Inscreverem-se em concurso público para provimento de cargos cujas atribuições safam compatíveis com a deflcifinda de que sfio por­tadoras.

§ 1*. Sfio resenndss ás pessoas portadoras de deflciencia 10% (dez por cento) das vagas oferecidas no corxnirso. § 2". Quando a apllcaçfio do percentual de reserva de vagas residlar em número fracionado, este será elevado ao primeiro número Inteiro subseqüente. ArL 15. As normas gerais para a realização do concurso aerlo estabe­lecidas em regulamento ou editai. Art 16. O editai do ooncurso estabelecerá os requisitos a serem satis­feitos pelos candídatoe. Parãgialo único. Do editai do concurso deverfio constar, entre outnas, oa seguintes requisitos: I - grau de instruçfio eidglvel, e ser comprovado, no momento da posso, mediante apresentação de documentaçfto confietente; ii - númaro e vagas a serem preenchldaa, dlslribuídaa por especializa­ção ou disciplina, quando for o caso, com o respectivo vencimento do oargo; 111 • tomada de trabalho. ArL 17. Aos cancÃdatos será assegurado o dfralto de recurso nas fases de homologaçfio das inscrições, puUicação de resuliBdos pard­als ou globais, iiomologaçfio do corxairao e nomeãçfio. Art 16. Será garanUda a partldpaçfio de um membro de entidade repre­sentativa dos senridores no processo de flscaiiza^ do ooncurso.

SEÇAOIII DA NOMEAÇÃO

Art 19. A nomeãçfio far-se-á: I • em caráter efetivo, quando se tratar de cargo Isolado ou de carreira; II • em comissfio, para cargos assim deflnidos em L.e1 de livra nomeãçfio e exdneraçfio, An. 20. A nomeaçfic para cargo efetivo daperxle de prévia habllltaçfio em concurso público de provas ou de provas e títulos, obededdcs a ordem de daswficaçfio e o prazo de sua vslldade. Perágrafo único. Oe demais requisitos para Ingresso na canvlrs serfio estabeleddos por L^I específica. Alt. 21. Os cargos em comtasAo, destinados apenas ãs atribuiçOes de diração, chefia e assessoramento, serflo providos mediante livre esco­lha da autoridade competente de cada poder, preferendaimento entre os ser^ridores ocupantes de cargo de carreira, nos casos e oondlçOes previstas em Lei. • Parágrato único. O exercido do cargo em comissfio ó de dedicação Integrei e exdusiva.

SUBSEÇÃO 1 DA POSSE E DO EXERCfCIO

An. 22. A posse dar-se-á com a assinatura, pela autoridade competen­te e pelo empossado, do respectivo ternio, do qual constará compromis­so de fiel execuçfio dos deveres ds funçfio pública e se consignará a apresentação de declaraçfio de bens do empossado, induldos os de seu cOnjuge, se for o caso. § 1". A posse ocorrerá no prazo de até trinta dias contados dq publica-çfio do ato de provimento, resaalvados os casos de urgfincia, a crítério da Administraçfio, hipótese am que o prazo SOTA reduzido a até dez dias. § 2". Os temws de posse e es correspondentes dedaraçoes de bens serfio arquivados na pasta funcional do senrtdor. § 3". A posse podera ocorrer mediante a apresentaçfio de procuracfio específica, por 4natTumento público.

§ 4>. No ato da posse, o senridor apresentará, obrigatoriamente, aiém da dedaração dos bens e vaiores que constituem aeu patrimônio: i - declaraçfio de exercido de outro cargo, emprego ou funçfio pública, espedficando-o, quando for o caso; II • documentos necessários a seu assentamento. § 5*. Será tomado, automaticamente, sem efeito o ato de provimento quan­do a posse nfio ocorrer m s prazos-pravislos no § 1" desta artigo. Art 23. A posse em cargo públioo dependerá de prévia inspeçfio médica ofidal, que condua pelo atendimento á exigência contida nc hdso VI do art. & . Art. 24. Exercido é o efetivo desempenho das atribuiçOes do cargo. § 1>. Será de até quinze diaa o pra»} para o senridor entrar em exercício, contados: I - da posse; II - da publlcaçfio oficial do ato, no caso de'reintegraçfio e reversfio. § 2*. O prazo a que se refere o § 1 " deste artigo será de cinco dlas diante de urgénda no atendimento do serviço, a critério da Administração. § 3". 4 promoção e a recondução não interrompem o exercícb. § 4>. Será exonerado o senridor empossado que não entaar em exercício nos prazos previstos noa S§ 1" e 2 ' desto artigo. S 5". A autoridade competente do órgão ou entidade para onde for desig­nado o servidor conipete da^lhe o exercício. § 6>. O servidor que deva exercer cargo eletivo em órgão ou entidade da Administração, distante da sede do municipio, terá acresddo dnoo dias ao prazo de que trata, o caput desto artigo. Art 25. O inldo, a su^ierafio, a Interrupçfio e o relnldo do exercido serfio registradoa no asaantáinenta hdMduai do aenMor. ArL 26. O servidor somente poderá ter exercido na secretaria ou no órgfio em que tiver sido lotado. Parágrafo úrioo. Observada a conveniência do serviço, será facultado ao

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dirigente dó poder, autarqüiã^ú lünãáçfio pública alterar a iotaçfio do senndor, da offdo ou a pedido, exceto durante ò estágio prcAatório.

SUBSEÇÃO II DO ESTAGIO PROBATÓRIO

M . 27. Ao entrar em exercido, o sen/idor nomeado para cargo de provi­mento efetivo ficará sujeito e estágio probatório por um período de trinta e seis meses, durante o qual sua aptidfio e capacidade serfio avaliadas para 0 desempenho do cargo. § 1>. Gomo condição para a aquisição de estal^ldade, torru-se obrigatória

'a avaliação de desempenho, a ser procedida nos-tennos estabeleddos nesta Subseção pelas comissOes instituídas para essa finalidade. § 2". O órgfio competente de cada poder e das entidades da Administração indireta dará prévio conhecimento aos aen/idorsa dos critérios, normas e padrOes a serem utilizados para a availaçfio de desempenho de que traia o presente Estatoto. Art 2B. A availaçfio de desempenho será desdobrada em seis avaliações pardals, a serem realizadas a cada seia meses durante o perfodo de estágio probatorio, mediante a observAnda doa seguintes critérios de jul­gamento: 1 - produtivldáJde no trabalho: retore-se ao volume de trabalho executado, dentro dos padrOes exigidos, em determinado espaço de tempo; 11 • quaiidade e efidãncia rw serviço: refere-se A exatidão, apresentação, ordam e esmero nas atividades, bem assim habilidade e capacidads de desenvolvimento nonnal das atividades de seu cargo; ill - Iniciativa: refere-se A açAo independente na execução de suas ativida­des, apresentação de augestfies objetivando a melhoria do sen/iço e Indu­sive quanto A comunicação a respeito de eituaçOes de interesse do senri­ço que se encontrem dentro ou fora de sua alçada; iV - assIduidade/freqQArKte ao serviço: retera-se A maneira como cumpre 0 expediente, exercendo o respectivo cargo sem faltes irijustificadas; V - pontualidade: refere-se A maneira como observa os horários de traba­lho, evitendo-atrasos Injustificados; Vi - administração do tempo: refere-se A capacidade de execuçfio das respectivas atribuições com qualidade, ordem e esmero, na quantídade suficiente As necessidades de prazo do serviço; Vil - relacionamento: refsre-se A habilidade para interagir com os usuários do serviço, ou õrgfios externos, demonstrando teto, respeito, compreen­são, buscando a .con\^ãnda hannonlosa, evitando atritos e influenciando positivamente para a obtençfio de tMns resultedos; VIM - interaçfio com a equipe; refere-se ao espírito de cooperação, cdabo-raçflo na execuçfio dos trabalhos, e A atitude aberte pera os trabalhos em equipe, contribuindo para o alcance de resultedos, bem como prontidão para colaborar com o grupo;

', IX - interesse: refere-se A açfio no sentido de desenvolver e progredir :profissíonaImente, buscando meioa pára adquirir novos conhecimentos dentro de seu-capipo de atuação, bem como sendo receptivo a crfticas construtivas, crienteçOes e açOes; X - dlsclpuna/ldoneldade: retere-se ao atendimento As nonnas legais, ragu­lamentares a sociais e aos procedimentos de unidade ds sen/iço de sua ioteçfio; XI - criatividade; refere-se A capacidade de desenvolver novas Idéias e propor sduçOas alternativas aos problemas da Administração; Xil - zelo pelo petrimónío público: avalia o uso dos recursos que o servidor dlspOe para a execução ds suas terefas, bem como aos cuidados com a sua conservaçfio. Parágrato único. A apllcaçfio dos critérios de Julgamento pode ser diteren-ciada, estebeiecendo graduação, conforme o grupo ocupactonal a que-perteriçá o senridor, ressalvados os indsos IV e V deste artigo. Ari. 29. A avaliação parcial da desempenho será realizada pela Comissão Avaliadora, composta pda chefia medlate e imediata do sanMor a ser avaliado. Parágrafo único. Não poderá partidpar da Comissão Avaliadora cônjuge, convivente ou parente, consangQínso ou afim, do sen/idor em estágio pro­batório em Ihiha reta ou coialerai, até o segundo grau, .caso em que será substituído por sen/idor estável designado peJo prefeito, com nível hierár­quico Igual ou superior ao do servidor a ser avaliado. Art. 30. Os conceitos de availaçfio pareial de desempenho serfio conferi­dos com tiaae na aferiçfio dos crKérioa previstos neste L^i, esdm como' em ' regulamentos próprios. § 1". O resultado da a v a l i a ^ será afixado no mural da Prefeitora Munid­pal, de fomia resumida, com menção, apenas, do cargo, número de matri*

'cuia e lotação do senridor, no prazo de vinte dias, a contar do término da lavaliaçfio pardal correspondente. .§ 2". O senridor poderá requerer, A Comissfio Coordenadora, reconsidera-çfio do resultado da availaçfio, no prazo da dez dlas, com igual prazo para a dedsfio. § 3". A Comissfio Coordenadora será composta por sete membros efetlvoe e dois suplentes, designados pelo prefeito munlcipai, com as seguintes atribuiçOes: 1 - proceder A apuração do desempenho dos sen/idores em estágio pnaba-tório, mediante os residtados apresentados, nos termos do § 4" do art. 41 da Constituição Federal e do presente Estatuto; II - avaliar, periodicamente, os resultados do desempenho dos senridores para efeito da aplioação dos Institutos da progressfio e promoçfio; lli • detemiinar a apUcação de provas, testea e outros instrumentos seleU-vos destinados a selecionar servidores ocupantes de cargos que ae cons­tituem em carreiras para a promoção; IV - emitir parecer sobre a pertinência dos cursos de qualificação, tendo em viste a partidpação em programas e cursos de capacitação profissional. Art. 31 . Fica assegurado ao senridor o direto da acompanhar todos os. atos de instrução do processo que tenham por objeto a avaliação de seu desempenho. Parágrafo únk». Todo o procedimento de avaliação de sen/idor em estágio probatório será arquivado am pasta ou base de dedos individual, pennitida a consulta pelo ser^dor, a qualquer tempo. Art 32. Obsen/ados os critertos estatielecidos no ^rt. 28, a Comissão Avaliadora adotará os seguintes conceitos de avoliapfio: I • excelente; l i-bom;

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lli-regular; . • IV - insatisfatório. Art. 33. Será exonerado o servidor em asitàifio probatório que racetMr, 'ao final das avaiiaçOes pardals: I - trêa conceitM de desempenho Inaatistatório; ou II - quatro conceitos de desempenho regular. § 1*. Rnda a última avaliação pardal de desempenho, a Comissão Avalia­dora emitirá, no prazo de quinze dias, parecer condusivo, aprovando ou reprovando o servidor no estágio prc^tório, considerarxlo e Indicando, exduslvamente, os critéríos .e normas estabelecidas nesta Subseção. § 2*. O servidor reprovado no estágio probatório terá conhecimento desse lato, em cinco dias úteis, a partir da emissão do parecer condusivo, para efeito de apresentação de defesa escrita A Comissão Coordenadora, no prazo de dez dias úteis, a contar da ciént^. § 3". Se e Comissão Coordenadora considerar cabível a exoneração do san/ldor, determinará lhe seja encaminhado o respectivo ato; caso contni-rto, ratificará o ato de nomeação. Art. 34. Comprovada, administrativamente, a incapaddade ou inadequação do sen/idor para o senriço público, será ele exonerado, ou, se estavei, reconduzido ao cargo antericmwnta ocupado, na forma do art 49. Parágrafo único. O ato de exoneração do aervldor municipal em e s t á ^ probatório será afixado no murai da Pref^ura M u n i t ^ , de forma resumi­da, com menção, apenas, do cargo, númaro da matrícula e lotação do servidor. Art. 35. A availaçfio de desempenho será otjeto de regutamentaçfio pró­pria, podendo ser diferenciada de acorde com aa características do cargo e da unidade da respectiva lotação. Art. 36. Aos senridorés em .está(}lo probatório r u data da publicação dasta . Lei apltcanv^e, para fins de exoneração, os críterios estabelecidos no art. 33 deste Lei. ArL 37. O ssnHdor em estágio probatorio será submetido ao regime disciplinar previsto nesta Lel. § 1*. Suspender-se-á o estáfj^ probatório no período em qua o servidor encontrar-se nos seguintes casos: I - licenças previstas nos arts. 116 e 117, observado o disposto no § 4" do art. 117; I I . cesBfio prevista no Indso l do art. 150; III - efastamento para o exercido de cargo em comissfio m municípk. em outro ente estatal;, IV - afastamento para ocupar cargo de secretário municipal ou equivalente; V - afastamento para exerddo de mandato eletivo federai, estadual, distrital ou munidpal, ressalvada a hipótese de acumulaçfio do cargo com o mandato. § 2". Os afastementoa legais de ata tilnta dias nfio suspendem o esta­gio probatório. I 3". Retomando o servidor ao exerddo do cargo, será retomada a contagem do perfodo restante do estágio probatório.

SUBSEÇÃO tH DA ESTABIUDADE

ArL 38. São estáveis, após três anos de efetivo exercido, os senMo-res nomeados em virtude de concurso público. Parágrato único. A aquisição de eBtet)illdade esta condicionada A apro­vação em estagio probatório, mediante avaliação espedal de desempe­nho, na forma previste no art 27 e seguintes. Art 38. O senridor estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judidal transitada em julgado; II - mediante processo administrativo disdplinar, em qüe lhe seja asse­gurada ampla defesa; iil - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na fomia da Lei Complementar Federai, assegurada ampta defesa; ^ ^ ^ IV - quando houver a necessidade de redução de pessoal, em cumpri- ( \ mento ao limite de despasa estabelecido em Lei Cornplamentar Federai. V ^ & 1*. O senador que perder o cargo, ru forma do Indso IV deste a r ^ " fará jus A indenização correspondente a um mês de remuneração ano de senriço. — § 2'. A perda do cargo, nos termos do Incbo IV deste artigo, dar-se-á na fonna da Lei federal pertinente

SEÇAOIV DA PROMOÇÃO

Art 40. Promoçfio é a elevaiçfio do servidor ao cargo imediatamente superior na mesma carreira, desde que comprovada, mediante availa­çfio prévia, sua capaddade para o exerddo das atribuiçOes do cargo conBspondente e a exlstfinda de vagas. Art 41. A promoçfio nfio Interrompe nem suspende o tempo de exerci­do, contado no novo posicionamento na carreira a partir da data da publicação do ato que promover o senridor. Art. 42. Os critéríos de avaltaçfio do senridor para eletto de pronx)ção serfio estabeleddos peta Lei que Instituir o sistema de carreiras.

SEÇAO V Í3A REVERSÃO

Art. 43. Reversfio é o retomo A atividade de senridor aposentado por invalidez quando dedarados, por junta médica ofidal, insubsistentes os motivos determinantes da aposentedoria. Art. 44. Se o aervldor nfio retomar ao serviço público rw prazo previsto nc ^idso 11 do § 1* do art. 24, sua ausência será considerada falta injustlfícada, salvo em caso de doença comprovada em in^Mçfio ntédi-ca ofíctal. Parágrafo único. A hipótese prevista no caput deste artigo configurará abandono de cargo, apurado mediante processo administrativo, na for­ma desta Lei. Art. 45. A reversfio far-se-á rw mesmo cargo anterionnente ocupado . ou em outro de etribulçOes Iguais ou assemelhadas e de igual vend­mento. Art 46. Para que a reversfio possa efetivar-se, toma-se necessárto que o aposentado nfio haja oompletado setente anos de Idade.

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SEÇAO VI DARSNTEGRAÇAO

ArL 47. Relntejira^o é a reinvestidura do servidor está^nI.no cacgo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando Invalidada sua demissão por dedsfio administrativa ou JudidU, com ressarcimento de todas as vantagens e reconhecimento dos dlrel-Utf Inerentes ao cargo. § 1". Na hipótese do cargo ter sido extinto, o senridor ficará em dlsponí-Uildade, observado o disposto m art. 50 e seguintes. § 2^ Encontrando-se provido o cargo, seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origsm, ssm direito a indenização, aproveitado end outro cargo de atríbuIçOes e vendmantos compatíveis ou, ainda, posto em dbponlbilidade remunerada. Art. 4S. Se o senridor não entrar em exercido no prazo previsto no Indso II do § 1" do art. 24, sua ausAnda será considerada talta iniustificada, s ^ em caso de doença comprovada am inspeção médica ofidal.

t SEÇAO Vil DARECONDUÇAO

ArL 49. Recondução é o retomo do servidor estavel ao cargo por ele anteriormente ocupado. § I". A recondução ocorrerá em casos de: I - inabilitação em estagio probatório relativo a outro cargo; II • reintegração do anterior ocupante. § ^ . BicontrarxJchfie provido o cargo anterior, o servidor será aproveita­do em outro de atribiüçOes e vendmentos compativ A ou colocado em dlspombüidBde, observado, em qualquer das hipóteses, o disposto no ail- 50 e seguintes.

SEçAo Vlll OA DISPONIBIUDADE E DO APROVErTAMENTO

ArL 50. Extinto o cargo ou dedarada a sua desnecessidade, o senridor estável fieerá em disponibilidade, com remuneração propordonal ao tempo de serviço. § 1". O tempo de senriço público federal, estadual, distrital ou municipal será contado para efeito de disponibilidade. § 2". O cálculo da remuneração a que se retare o caput deste artigo tar-Sft-á na razfio de 1/35 (um trinta e cinco avós) por arw de serviço, se homem, e de 1/30 (um trinta avós) por ano da sen/)ço, se mulher. § 3". A proporcionalidade de que trate o § 2" deete artigo será reduzida em dnco anos para pnafeasor que comprove, exduslvamente, tempo de afetivo exercício das funçOes de rrugisterío. ArL 51. O retomo A atividade de servidor em disponibilidade far-ae-á, mediante aproveitamento cÃrigatório, em caso de vacãnda de cergo da atribuiçOes e vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado. § 1". O órgão de pessoal determinará o imediato aproveitamento do senridor em disponibilidede em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidadea da Adminiatração Púbiiea Munidpal. § 2". No aproveitamento terá prelerênda o servidor que estivei a mais lempo em disponiblldade e, no caso da empate, O que conter mais tempo de serviço público munidpal. Art 52. O aproveitamento de senridor que se encontre em disponlbllIdB-de dependerá de prévia comprovação de aua oapaddade ffalca e men­tal, mediante Inqieçfio por junta médica oficiai. § 1". Se julgado apto, o servidor assumirá o exercido do cargo no prazo de trinta dias, contados da publicação do ato de aproveitamento. § 2". Verificando-se a redução de sua capaddade física ou mental que inviabilize o exercício das atribulçOee antes desempenhadas, observar-se-á o disposto nú art 180. § 3". Constatsda a incapacidade definitiva para o exercfdo de qualquer atividade no serviço público, o senridor em dlsponblidade será eposenlada Art. 53. Será tornado sem efoito o aproveitamento e cassada a disponi--büldade se o servidor nfio entrar em exercício no prazo estabelecido no § 1" do art. 52, salvo em caso de doença comprovada em inspeção por Junta médica oficiai. Perágrafo único. A hipótese prevista no cc^nít deste artigo configurará abandono de cargo, apurado mediante processo administrativo, na for­ma desta Lti .

CAPfTULOn DO TEMPO DE SERVIÇO

ArL 54. Será contado para todos os efdtos o tempo ds senriço pübilco prestado aos poderes do município, bem conx> a entidade autárquica e fun-dBdonel, ressalvada a lloença-prenf*i, cujo tempo de senriço será computa­do, única e nedusivamante, no cargo. Alt 55. A apuração do tanpo de senriço será fefia em dtas. que seiflo oonverii-doB em anos, considsrBdo o ano de trezentos e sessenta e dnco das. Art. 66. Além das ausêrK las ao senriço previstas no art tS7. serão considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude ds: l-tèrtas; l i ' exenído de cargo am comissão ou equivalente em outro órgfio; lli - partlc^sação autorizada em programas de treinamento ou capadtaçfio; IV - júri e outras obrigações legais;

V - mlssfio ou estudo, quando o- afastamento houvbr sido autorízado pela autorídade competente: Vi - partidpação em provas de competições esportivas, quando o afas­tamento houver sido autorizado pela autoridade competente; Vil - luto; vm • licenças: a) para tratamento de saúde: b) A gestante, A adotante e A patemidade: c) por acidente em serviço; d) para prestar o serviço miiiter; ej para concorrer a cargo eletivo, observado o disposto rw art. 134: e f) exercício de mandato dasdsta, exceto para efeito de promoçfio por merecimento; IX - deslocamento pera a nova sede de que trata o art. 168.

Art 57. Contar-sei apenas pan'(ilãlíb'ãe dbponOiaidade e aposentadoria: I - o tempo de serviço publico prestado A Unlfio, aos estados, ao Distríto Federal e a outros munid(A»; II - a iconça para tratamento de saúde de pessoa da lamina do senridor. oom remuneração; III - a liceriça pera ooncorrer a cargo eieiivo, no caso do art. 134; IV - o tampo oocrenondentt ao desenpsnho de mandato elalivo federal, esta­dual, niunidpd ou dsMlal, anterior ao h^esso no serviço púlaGoo rriiiiicfxd; V - o tampo de serviço ern atividade privada, vinculada eo ftegime Gerai de Previdênde Sodal; Vi - o tempo de senriço correspondente a tire de guerra. Art. 58. Fica vedada a contagem cumulativa de tempo ds senriço prestado, concomitantemente, em mais de um cargo ou função de drgfioa ou entidades dos poderes da Unifió, do Eslado,.do Distrito Federal e dos munldpios.

CAPÍTULO IV DA VACÂNCIA

Art 59. A vacãnda do caigo público decorrerá de: I - exoneração; II - demiss&o; III - prorzKjçáo; IV • aposentadoría; V - posse em outro cargo inacumulável; VI - talednwnto. Art. 60. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do s e r ^ o r ou de oficio. § 1". A exoneração de ofida ocorrará: I - quando nfio satisfeitas as condições do estagio probatório; II • quando, tendo tomado posse, o servidor não enbBr em exercfdo rw prazo estabelecido;-11) - quando o senUcr ÍAO tor aprovado ne avelação periúdka de desempenho prmists no indso 111 do art 39; IV - quando houvsr a necessidade de reduçfto de pessoal, em amprtnento ao nmte de despesa ostQboiocIdQ em Lai CooTtementer Federal. § 2". A exoneração do cargo em comissfio dar-se-á: I • a Juízo da autoridade competente; II - a pedido do pnSprío senridor. Alt 61. Querxto do desügãmsnto por nxAivo de exoneração; demissão ou apo­sentadoria, o senidor deverA apresentar dedaração de bens, scb pena de retenção das verbas devidas por ocasião do desUgartiento do servidor. Art. 62. A vaga ocorrerá na data:' ) - do falecimento do ocupante do cargo; II - imediata Aquela em que o senridor completar setenta anos de idade; III • da publlcaçfio da Lel que criar o cargo e conceder dotação pêra o seu p r o v e n t o ou da Lei que detennirur esta últinu medida, se o cargo já estiver criado; IV - da publicação do ato que aposentar, exonerar, dentitir ou conceder promoção; V - da posse em outro cargo de acumulação proQAía.

CAPÍTULO V DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 63. Os senridorss ocupantes de cargo em oomiasfio teAi substitutos indicados por ato nonnativo da Administraçfio, ou previamente desi^iados pela autorídade competente. § 1'. Será inclcado COTIO Bilislj&ito o serador etalto OJ oc^^anta da função püt ta do poder ou entidade descentralizada a que pertence o senridor substito^. § 2". O senridor subsllluto fere Jus A refai iu i^ peto exerdcío do canao e que se refere o ceput desta artigo, quando e substituição ocorrer por prazo superior s cinco dias. § 3". O senridor substituto poderá optar pela remuneraçfio do seu cargo eletivo, acresddo de gratificação de 30% (trinta por cento) de-Aeu vfiW. § 4". Em caso excepcional, Obaenada a oonlnhiêrtia da MilrÍstrá;U;'-ÚtJét • de caigo em comissfio podará ser nomeado, cumiIsthBrrtfntei como sitettuto, caso em que somente perceberá o vercimento corrâspondsnto a um cerga § 5". A substituiçfio dar-se-á nos atastamentos ou impedimentos regu-tares do titular.

TfrULOII DOS OIRETTOS E VANTAGENS

CAPTTULO I DA JORNADA DE TRABALHO

Art 64. A jonwda nonrial de trabalho dos ser^rido^0s munidpaís será fixada em razfio das atribuiçOes pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do búbeiho semanal de quarenta e quatro horas e obsen/ados os limites mínimos e máj^mos de quatro horas e dto horas diárias, respectivamente. § 1". O disposto no caput deste artigo não ae aplica: I - A Jornada de trabalho dltersndada estabeleeida em Lei federal regu­lamentadora da profissão que o senridor exerce; II - A jomada de trabalho fixada em regime de escatonamento de traba­lho, quando necessária para assegurar o furKlonsníento dos serviços púbiloos ininterruptos, respeitado o limite semanal; III - ao servidor ocupante de cargo em combsfio, submetido ao reglrne de Integral dedicação ao senriço, podendo ser convocado a criterio da Administraçfio: IV • aos prefissionais do magistério. § 2". Será corwedldo horário especial ao ser\ridor estudante quando comprovada a InoompatibQldads entre o horário escolar e o da raparti-rò, sem prejuízo do exercido do cargo.

3". Para deito do disposto no § z* deste artigo, será eidgida a oompen-saçfio de horário na rsparilçflo, reqieltada a durafÁo semanal do trabeíw. § 4". Haverá uma tderflnda mensal de sessenta mlnutoa para os quais não haverá critérios específicos quanto A sus distribuição, jpodendo o senridor deles se utilizar de uma aó vaz ou de vAriaa, corAxme lhe conuler. Art. 65. O senridor terá direito a repouso remunerado, aos sábados e domingos, bem como noe dias de feriado olvil e religkáo, ressalvada a hipótese dos incisos i l e l l i do § i> do ert 64. § 1*. A remuneração do dia de repouso corresponderá a um dta normai de trabalho para cada semana trabalhada. § 2*. Perderá a remuneração do repouso de que trata este artigo o senridor que, durante-a semana, nfio comparecer ao serviço sem moti­vo luslmcado, observado, ainda, o disposto rw Inciso 1 do art 76.

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l i l L Í L ^ poriocto «çtraordinário não está compreendido nos limites 5Sa r?art.°9T^ devendo ser remunerado com a gratificaçfio pre-

L i . ^ J L S " ^ ' ^ » ^ * " " " " * * somente será assim considerado quando requisitado Justificadamente pela chefia Imedtata, nfio podendo exceder o limite máximo de duas horas diárías ou, excepcionalmente, até quatro noras, com autonzação expressa de autorídade competente 5 2». Ocorrendo necessidade imperíosa, poderá o perfodo extraortíiná-no exceder o Umlta máximo previsto no § 1" deste artigo, para atender A rea inçf io de sen/iços Inadiáveis, ou cuja Inexecuçfio possa acarretar g r ^ u ' ^ manifesto A Administração, obsen/ado o disposto no art 91 . § 3». Poderá ser adotado o sistema de compensação ds horáríos, pela necessidade do serviço, madtante acoidO'entre a Administração e o servidor, confomie raguiarrunto próprio. § 4". A compensação a que se refere o § 3> deste artigo será de uma hora e meia para cada hora trabalhada, tíu em dobro, quando se tratar os sen/iço extraordlriário realizado aos domingos e feriados Art. S7. O horárío do expediente nas repert^es e o controle de fre­qüência do senridor serão estabelecidos em regulamento exoecMc oeia autoridade oompetenta. Art. 66. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda a seis horas, ccnceder-se-á um Inten/elo para repouso ou alimentação o quai será, no mínimo, de uma hora, não podendo exceder duas horas.

CAPÍTULO II DA REMUNERAÇÃO

SEÇAOI DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 69. Remuneraçfio ó o vencimento do cargo, acrescido das vanta­gens pecuniárías, pennenentos ou temporárías, estabelecidas em Lei. Art 70. Nenhum senridor poderá rsceber, mensalmente, a tituio da lemunBfscfia hvxxtAncta si43erior aos irnltas estabelecidos peta Constituição da R e p ú U ^ ^ Art. 71. A revisão geral anual da remuneração dos senridores públicos muniopBis ter-se-á sempre na mesma data e sem (fiBttnçflo da índices. Art 72. Nenhum desconto Incidirá sobre a remunerecflo ou os orovonlos. salvo por imposição legal ou mandado Judicial. K- —.

Parágrato único. Mediante autorização do servidor, poderá Ivver consknaçfio • em Ictia de pagamento em tavor de tarceims, por meio de cstobração de axivêno, a crUério da Attninisíraçfia na fbrma deflr^da em reoiiamonto, até o limite da 30% (trinta por canto) da ramunóração ou pnventra e com reposi­ção de custos ao erário, na forma definida em regulamento Ari. 7a A remuneração e os proventos nfio serfio objeto de airesto se­qüestro ou penhora, eicceto nos casos de dscísflo judicial ArL 74. As r^nsipões 0 indenizaçOea ao erário podofio ser dscenbttas^ JBOÓS

1 negodado oom d seividõr em'par«ras mensais não excedentes a 10% (dez por cento) da remuneração ou dos proventos do senidor, em vaiores atuallzadcs. § 1". As reposições e indenizações ao erário têm preferência sobre õs descontos e consIgnsçOes em Idha de pagamento dtados no art. 72 e seu parágrafo üntoo.

§ 2». independe de autortaãçãc do sen/idor >o desconto em folhs das repo­sições e indenizações de que trate o oeput deste artigo, devendo o mesmo ser comunicado com antecedência mínima de frlnta dtas eceica daquelas que não constituam dedução habitual ou regulamentar. § 3>. O senridor que, em débito com o erário, for demitido, exonerado ou tiver sua aposentadoria .ou disponibilidade cassada, terá retido das verbas a receber do erárío o valor de seu débito e, sendo o seu crédKo Insuficien­te, terá o prazo de sessenta dlas para quitar a diferença. § 4<. Será insono em dívida ativa, para cobrança Judidal. o débito que r«o tariia sido quitado no prazo previsto no § 2" des» aríiga Art. 75. O recebimento de quantias indevidas poderá ensejar processo adminis-tratiw {fladplinar. para apuraçfio de responsabilidades e aplicaçfio das penülida-dss cabíveis. Art. 76. O servidor perderá: I • a remuneração do dia, se não oomparecer ao serviço, salvo por motivo legal ou por nrxiiãstla devidamente comprovada rws ternxis do presente Estatuto; II • B parcela da remuneração dUria prapordonal aos atrasos, ausêndas e saldas antecjpedas, exceto nos cesoe de compensação de horários ou quEvvto devida­mente autorizados ou {ustificadcapeia autoridade compelHile; lli - e remuneraçãa quando afastado por motfw de prisflo em flagrante, terrvoiá-ria ou preventiva, deurminada pela autoridade competente, enquanto penjurar a prisfio e durante o alastamento, em virtude de oondanaçfio, por sentençe defini­tiva, a pena que não detainiiB a perda dç dargo; IV - 50% (ciriqQenta'por cento) da remmeraçfio do cargo que estivar ocupan­do o senridor, na hipótese do § 2" do art. 209; V • a parceta ds remuneraçfio coneqxmdente quando faltar i^ifiiificattamente em dias imediatamento anteriores ou posteriores a feriados ou rBpoLOos senenals. Ari. 77 .0 senridor efetivo nomeadü para eieroer cargo em combsfio podará optar peia remuneração do cargo da orígem, acrescida da 30% (trinta por cento) do valor do cargo em coinissão, fictmdo estabeleddo que a jsua percepção so­mente se dará enquento perdurar o coRdssionamento, vedado o apostilamento sobre esta gratificação, devendo o mesmo ocorrer oonfòime o art: 111.

SEÇAOH DOVENOMENTD

Art. 78. Vendmento é a rebtudcSo pecuniárta peto exerddo de caigo púUico, com wior fixado em Lei, sendo vedada sua vinculaçãa Alt 79 .0 venernento. ecrssddo das vantagens de caráter permanente, é inedutí­vel, desde que obaenados os biAas dispostas na Consflluiçfio dfl RepÚbfica. Alt 80.0 menor vencTTtinto pago no rruilcipto nfio será inferior e t in salário rnír*n^ vigente no país, a o maior não poderá eer superior a trinta vezes o nenor.

CAPfTULOn DAS VANTAGENS

SBÇAOI IGERAIS

Art. 81. Por ventagem compreendeee todo esl^ianifti dKieiBO do vencfcnenb TBce-bicto poto senidor ou ssu dependerte e que represente etetlw) proveito eoonOmloa Art. 82. São vantagens a serem pagas: I - aos servidores; a) gratificações e adicionats; b) Indenizações; e

c) apostilamento; 11 - Bos-dependentas do servidor: a) auxilio funeral; e b) auxflio-rechjsflo.

.Art. 63. As vantagens previstas nesta Seção não serão computadas nem acumutadas para efeito de concessão de acrásdmos pecuniários uiteríores.

SEÇAOI DAS GRAimCAÇ&ES EDOS ADiaONNS

Art. 84. Alam dos vendmanios a vantagens previstos nesta Lei. serão deieridos as gratificações e 06 addonais seguntes: I-abono fanilar; 11-gratificaçfio nataHna; lli - gratificaçfio pela prestação da aeniço extraordháric^ IV - adUonel por terrpo de seivlpo; V - addorul peto exGiddo de envidados insalubres, perigosas ou penosas; VI-adicional noturno; Vil-addoruldeléilas; Vlil-lprótíMrar; '.§^'. As grotübaçOes a adidonâb aomento ss roorpaaifto aos vendmsntos ou proventos nos casos indicados em Ld. § 2«. Os senidores ooqiantBs, exdusiwrtisnte, de cargos em comissão somente laião jus às vantagens pietrislas nos indsos 1,11. V e VH deste artigo e nas aKnaas V B V do inciso 11 do art. 82.

SUBSEÇÃOI ABONO FAMILIAR

Art. 65. O abono-famíita seiü devido em razão do dependente do senridor de baixa renda. § 1*. Consideram-se dependentes, para efeito deste artigo: i - 08 filhos e equiparados, menores de quatorze anos de idade; 11 - o Inválido de qualquer idade. § 2". Equiparam-se a filho, o enteado e o nwnor tutelado com Idade Inferior a quatorze anos, desde que dedarados peio servidor e comprovada a

' dependência econômica.

SUBSEÇÃOa DA GRATIFICAÇÃO NATAUNA

Art. 86. A gratificação natalina será paga, anualmente, a todo servidor munidpal, Induslvaaos Ocupantes de cargo em comissão, independente­mente da remuneraçãoa que fizerem jus. § 1". A gnlificeção rtatalina ooneeponderá a 1/12 (um doze avoe), por mês de efetivo èxeiddo, da ramuneraçfio devida em dozembro do ano ccrreapcndente § 2". A fração igual ou superior a quinze dlaa de exercido será tomada como mês integrai, para efeito do § 1 > deste artigo. Art 87. A gratificação natalina poderá ser paga em duas parcetas, devendo ser integralizado seu pagamento ata o dta 20 de dezembro de ceda am. § 1*. A primeira paiceta podÃA ser paga no mSa de anhersário ou de Mrias do senridor, desde que esto a requefra no quadre de marcação de férias. § 2". Caso não se verifique d: hipótese prevista no § 1" deste artigo, a primeira parceta sara-paga no mãs de novembra. § 7 . A segunda parceta ssnA calculada oom bese na remuneraçfio em vigor, no mãs de dezembiD, abatida a'bhpòrtBnda da primdna parceta peto valor paga § 4". O pagamento da segundã-pareeta 1ar-»é tomando por base a remunera-

' çfio devida no mês de dezembrot acrescida da médta mensal dos demais acrés-ctowe pecuniários percebidos tHiranto o corrsspondentaperiòdoaquisHIvo. Art. 88. Caso o senridor deixe o senriço público munidpal, a gratificação natafina ser-lhe-á paga propordondmenta ao número de meses de exerddo no arx), oom base na remuneração do mês em que ocorrer a exoneração ou demtasfio, obsenwxto-se o § 4" do art. 87 desta Lai. Art. 89. A gradücação natalina será estendda a hativos e pensionistas, com base noe proventos a na pensfio que perceberem na data do pagamento respectivo.

Art. 90. A gratificação natalfru não será considerada para cáicuto de qualquer ,vantagem pecunUria.

SUBSEÇAODl DA GRATinCAÇAO POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 91. O senriço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (dnqOenta por cento) em relação A hora nonnal de trabalho, e de 100% (cem por cento), quando for executado aos domingos e foriados, exceto nos casos em que a escata de trabalho seja exlgênda do cargo que o senridor ocupa ou em que haja leglslaçfio especfflca. § 1". O cáicuto da hora seié efetuado sobra a remuneraçfio do servidor. § 2". O senri^ exbHORlinário naaizado no horário previsto no art 102 seré acresci­do do peicenlual retaflvo ao senrips noturno, em furição de cada hora extra Art. 92. Somente será pem^tido senriço extraordinário para atender a situa­ções excepdonais e temporárias, respeitado o ümita' máximo de duas horas diárias e obsenndo o disposto nos §§ 1 ' e 2^ do art. 65. '§ ^*. Havendo a oompensaçfio de horárioe prevista noa §§ 39 a 4" do art. 66, não seiá concedida a gratificaçfio de que trata esta seção. § 2". Ocorrendo neceüidade imperiosa, poderá a duraçSo do trabalho .exce­der do Emite legal ou conyetidonado, seja para lazer tece a motivo da força maior, seja para aterxlér A realização ou condusAo de serviços hodlAveis ou cuja inexecução possa acarretar pr^uízo manifesto. Art. 93. O exercfdo de cargo em comissão exdul a gratWcação por sonfço extraordlnãrio. Art. 94. Fica vedado conceder grattficação por senriço extraordinário com o efetivo de remunerar outros sennços ou encargos.

SUBSEÇÃO iV DO ADICIONAL POR TEMPO DE SEHVIÇO

Art. 95. A cada qOinqQfinto de efetivo exen:icto no senriço púUico munidpel. será ccnoedUo ao servidor um edidonsl eorraspondenta a 10% (daz por cerÃ^ do vencimento de seu oargo ef etiw, sendo devido a partir da primeira remuneraçfio a ser paga d » d s de completado o período aquisitivo. § 1>. O senridor que acumular Ndlamento dois cargos, percetiera o adidonal de

rs trata esto artigo em reiBçfio a cada qital. Z". A concessão do adidonal de qué trata este artigo será automática e

indeperxte da requerimento do senridor.

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§ 7 . 0 genidor ocuparte de caigs de pcoAriento efeftn, Investido em caigo de provinwnto em comlssfto, ocnfruará a pereeber o addonsl de que «ata este aríigo caioiado sobre o vencknerto do cargo que tiver optada § 4". Na data de aposentadoria ou talechiento do eenridor, o qüinqúênto do Clfrno periodo aquisItiM) será devido prepordonalmento A lazfio de 2% (dota por cento) ao ano ou fnaçAo ai^tarior a seis mesea. Art. 96. Seião considerados como tanpo ds ssnriça para concessão do benelF-do previsto no art. 96: I • os afastansnlos ccrrpulados como de etatíA exeRida ccrrfomia estabeleci­do no arl 56; II - o serviço prestado ao mridpto sob o rei^me da Consolidação das Leis do Trabaho e As entidades ds AcMnisbaçao hdMa.

SUBSEÇÃO V OOS ADICIONAIS PELO EXERCJCIO DE ATIVIDADE

INSALUBRE, PERIGOSA OU PENOSA

Art 97. Os senridores qua trabatiam dom habftuaUade em locais hsalubraa ou em contato pemianente oom Bubstfinda tóxica, radioativa ou oom risco de perde da rida fazem Jus e u n adfcional, eapeclfleado em regulanwnto, calcu­lado sobra o menor vaior da tatiete.de vencknento § 1". Considera-se atividade Inealubre, perigosa ou penosa aqueta dedarada em regulamento próprto. § 2". I ^n to de dúvida quanto A caracterização da nocivldade'da attvldatta, a concessão dos adidonais da que bsta o caput deste artigo submetar-se-á A perfda do médico do trabalho ou engenhebo do trabalho que comprove a exlstAnoâ do risoo A saúde do tralielhador. § 39. Os adicionais tratados neste artigo não se incorporam A remuneração • do senridor. § 4". O dirdto ao adidonal de insalubridade, periculosidade ou penosidade cessa com a efimlnação des condições ou dos risoos que deram causa A sua concessão. § ? . Ite caso da toddfincta de rrels de i m tator de ksBàtoridade ou de u n taior de rsBlubridBde e pericUosidade ou de pencsldada, o servidor deve cptar por irn deles, sendo vedado o rscebhisnto cumulatfvo dessas vantagerm § 6". CcmpiDvada a exisldnda de condiçOBS de InselUiridada, o edkAxial aeiá devido de toma intagnl. ainda que a atividade seja intemtftente. Art. ga htaverá pemenente oontrde da atividade do senridor em operações ou locais considerados insalUbrss, perigosos ou penosos, visendo a redu­ção dos riscos inerentes ao trabalho, por meto de procedimentos e nomus de saúda, higiene e segurança. ParAgrafo úríkx). A eenridora gestante ou lactante será ataâada, enquanto durar a gestação e a lactaçfio, das operaçOes e locais prevletos neste sitigo, exercendo suas ativUades em local saiubre e em serviço nfio peno­so e nfio perigoso. Art. 99. Na conoassão dos addonsls de insalubridade, perioiosUada ou peno­sidade, serfio obsenades as eituaçOes especJBcadas na toffalaçfio m u n l c ^ Art. 100. Os locais de trabalho e oe senridores que ope'ram com Ralos X ou substâncias radioativas devem eer mantidos sob controle permanente, de nmfo que as doses de radiação Ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação próprta. Paráirato úrdoo. Todo senridor eifXtab a ccndçfles de tosslubridade, pariculo-sidBde e penosidade deve eer submetido a eieme mêdtoa cbsen/ados os criários e a pertodtoidadB de legislação federal especifica. Art. 101. O adidonal de hsaMxIdade, pericuiosidBde ou penosidade será estendido aos estagiários que sa submeterem As condigOes de trabatu estabelecidas nesta Subseção.

SUBSEÇÃO VI DÒ ADICIONAL NOTURNO

Art. 102. O senriço noturrw prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia a cbKO horas do dta seguinte tara o vator/hora ' acrescido de mais 25% (vinte e dnco por cento), computando-se cada hora como 52* 30" (dnqoenta e dois minutos e trinta segundos). § 1*. Em se tratando de serviço extraordinArio, o acrósdmo de que trata este artigo incidira 5ot>re o vator da hora normal de trabalho, acresddo do percentual relativo A hora extraordinária. g 2". Nos casos em que a jomada de trabalho diária compreender um horário entre os períodos diurrw e rwtumo, o adicional será pago propord-onalrrtente As horas de tratwlho noturno.

SUBSEÇAOVn DO ADiaONAL DE FÉRIAS

ArL 103. Independentemente de solicitação, sêiá pago ao servidor, por ocasião das férias, um arfidonal conBspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do periodo de ferias. Parágrafo único. No caso de o senridor ocupar cargo em comissão, e rsspeetlvB vantagem será considerada no cálãíto do adidonal de férias.

SUBSEÇÃO VIO DO-PRÓJJ^BORET

Art. 104. Ao senridor que, por sua formação lécnica e pedagógica, minis­trar cursos ou atividades de treinamento para o servidor público, não constantes nas atribuiçOes de seu ctfgo ou função, será devido um adicional a tíluto de "pr^tabore'. § 1". Não farfio Jus ao adidonal de "pró-tabore" oe casos de simples' repaase ds conhecimentos práticos ou teórícos adquiridos atisvés de cursos ou palestras custeadas por cada poder, autarquta e fundaçfio púbfica ou exerddo das atividades Inerentes ao cargo/èmprega § ? . O valor do adidonal a que se refere o caput deste artigo será o correspondente a IhA (uma hora auta) do vendmento do proferâor muni­c i das sériss finab do ensino fundarnentaL § 3". Sendo o curso ou irtinarrunto ministrado em horário de traballw dhmrso ao do servidor, o vator-hora a que se retere o § 1" desta arilgo sera acresddo em 50% (dnqOenta por cento).

SEÇAOUt DAS INDENIZAÇÕES

DAS DISPfSlÇOES GERAIS

Art 105. Constituam indenizações pagas ao servidor. I - diárias para viagem; II - de transporte; lli - vale-transporte. Paiágmfo único. As indenizações nfio sotrerfio desconto de quslquer natu­reza, nem poderfio ser computadas para percepção de qualquer vantagem.

SUBSEÇÃO II DAS D I A R I A S PARA VIAGEM

An. 106.' Ao servidor, Indusive o ocupente de cargo em comissfio, que for designado para serviço, curso ou outra atividade, noa distritos ou fora dos limites do muntofpto, em caráter eventual ou transitório, serflo coTKadldas diárias para custefo das deapésaa de ailmentáçfio e loc» móçfio urbana. § 1". Nfio se incluem nas diárias as despesas com pasaagena rodovlá-riaa ou aéreas e hospedagem, que oorrerfio As expensas do muntoff^ § 2*. A diáría será concedida por dia de afastamento, sendo d«rida p ^ metade, quando o deslocamento erwerrar-sa até As quatorze ho­ras ou bilctar-ea após este horário. § 3*. Serão considerados pare efeito de concessão de dtarias, os servidores que prestam serviços nos ifistritos, quando designadc» para atividades situadas na sede do muntoípto. § 4". Ao servidor referido no § 3" deste artigo, quando não for forneci­do transporte peto respectivo poder, será comedida dIArta Integral, in­dependente da duração da atividade para a quai foi designado. ArL 107. O sanridor que receber diárias e nfio paritolpar do serviço, curso ou outra atividade A qual foi designado, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las, integralmente, rw prazo de dois dias útcris. Parágrafo único. Na hipótese de o serrfdor retomar ao muntoípto em prazo menor do que o pr«risto para seu afastamento, deverá restituir as dtarias recebides em excesso, rw prazo estabtiecido no ceput Art 108. Os vaiores das dtarias serão fixados em regulamento.

SUBSEÇAOn DO VAL£-TTtANSPORTE

Art 109. Ao servtoor que depertda de transporte coletivo púUtoo no trajeto resldênda-seivlço e vtoe-versa, será ooncedldo, antadpadamante, vale-Iranaporte, custeado pefo muntofpto. segundo as seguintes proporções: I - de forme Integrei, para os senridores que percebam o manor vend­mento de tabeta; II - 70% (setsnte por canto), para os demab casos. § 1 ' . A participação do senridor no custeto de seu transporte nfio poderá ultrapassar 6% (seis por cento) da seu veneimento base. § 2". O subsídto estender-se-á ao servidor que utilize duas passagens no trajeto de tos e duas passagens rw trajeto de volte do sen/iço, obser­vado o § 1 ' desto artigo. Art 110. Para fazer Jus eo subsídto, o servidor deverá apresentar ao órgão responsável do poder ou entidade A qual pertença, requerimento pniprto e cwiprovante de reeidênda. § 1'. Nca casos de transporte intramunldpal, rwe locais onde não houver ' transporte cdetivo. além dos reqirisltos a que se refere o caput desto artigo, o servidor deverá apresentar e passagem do úllbm dta útil do mês anterior ao processo de pagamento. § ? . O õigfio responsável poderá aondtar w senridor, a qualquer tempo e GB julgar necesaârto, a comprovação da residáncta pemianente de feto •do senridor.

SEÇAO IV DO APOSTILAMENTO

Art. 111. O servidor efetivo, que tiver ocupedo cargo am comissão no municipto, terá Incorporado ao seu vencimento 10% (dez por cento) da dferença entre o valor do vencimento do cargo efetivo e o do cargo em comissAo, poi ano de sxerdcto, até o llmtte de 1W% (cam por cento). § 1*. O seividor que. no período de doze meses, exercer méis de um cargo em comissfio, ininterruptamente, terá incorporado ao seu vendmento 10% (dez por cento) dc valor do cargo no qual ficou provido por mais tempo, ou, havendo Igualdade de tempos, daquete de maior vator. § 2>. Oconendo o axercícto de cargo conrissionado de ntvel mais eleva­do, por perfodo de doze meses, após a incorporação dc limiie de ioo% (cem por cento) de que trata o caput deste artigo, proceder-se-á A atualização gradual das parcetas Já Irworporadas. § 3P. Se o cargo em oomisafio tor otjeto de eidnção, reesfeirturação ou redassHtoação, postEHtor A exoneração ou aposentadoria, o valor da paroeta do apostlamento será rscaicutado. tomando-se como referenda o vencinanto atribuído ao cargo comissionado situado rw nwsmo nfvel hlarárqirioo e remu-neratório daqueta no qual ocorreu a constituição do direito ao aposfltamento

SEÇAOV DO AUXfUOfUNERAL

Ari. 11^ O auKfkvtuneral será devido A tamdlB do senridor taiscido na atMdade ou na kfudAtade, em wtor eqiivdente a u n rn&s de rerrutaiaçãD ou pnwento. § 1« l fo caso de acumulação Ifdta de cargos, o auxfito de que trata este artigo será pego em razão do cargo com remuneração de mator vator. § 2>. O auxltlo-funerai será pago no prazo de dnco dias úteis â pessoa da lamRla ou tereeira qus hcuver, compravadannnte, custeado o funeraL Art. 113. Em caso de talecimento do sen/kfor em sen/iço, fora do locai de trabalho, mesmo no extertor, as despesas de transporte serfio da responsabHidade do municipto.

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SEÇAOVI DOAUXÉJOflECLUSAO

Art. 114. Aos dependentes do servidor ativo recolhido A prisão será devido o aunSo-rechisão nos seguintes valores: I - dois taiços da remineraçao, quando afastado por motivo de prisão em flagrante, temporária cu preventiva, determlnBda peta eutoridade corrpetGnte, enquanto peidurai a prisfio; II • metade da ramuneração, durante o afastamento, em virtude da oondenaçãa por sentença transitaúB em julgado, a pana que nSo Implique a peide do cargo. § 1". Consideram-se dependentes, para eteito deste artigo, aqueles deíintoos na leglslaçfio previdenciáría federai. § 2*. O auxíiio-redusão serA pago observando-se o limite fixado ne iegistaçfio previdenciária federai. Art. 115 O pagamento do auxíBofBclusfio cessa/ã a partir do da Imediatamenie Aquele em que o servidor for posto em Iberdade, ainda que condctonal.

CAPfrULO IV DAS LICENÇAS

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 116. O servtoor terá direito A licença; I - para tratamento de saúde; II - A gestante, A adotante a A patemidade; lli • ao sen/iço militar; IV - para concon-er a cargo eletivo: V - para desempenho de mandato ctesslsta; VI - prõmio; VU • por motivo de acidente em sen/iço. Art. 117. Ao serxridor poderá ser concedida licença: I - para acompanhar cônjuge ou companheiro; II - para fretar de interesse particular; III • por motivo de doença em pessoa da famlite. § 1". O senridor sonwnta podeiá pemianecar em ficença da mesma espécie, por periodo siperior a vMe e quatro meses, nos casos dos hdsos I e 111 do arí. 117. § 2". Findo o perfodo de licença, o servtoor deverá retomar ao seu cergo no prineito dta úH subseqüente, sob pena de ser considerado como faltoso neste e nos demais dias em que nfio comparecer, salvo justlflcaçfio prevista nesta LeL § 3*. Fica vedado o exercicto de etlvldade remunerada durante o perfo­do das licenças previstas nos incisos 1 a 111 do art. 116. § 4'. Ao senridor que se encontre no período de estAgto probatórío, aó poderAo ser concedidas aâ licenças prevista^ nos incisos 1,11, ill, iV e Vil doart. t fãe lKdcar t . Tt7.

§ 5>. Ao ocupante de cargo, exduslvamente, em comissfio somente poderfio ser concedidas as licenças previstas nos indsos 1,11,111 e Vil do art 116. Art. 118. O pedido de prorrogaçfio de qualquer licença deverá ser apre­sentado, no mínimo, trãs dias úteis antes de findo o prazo respetílvo. Parágrafo único, indefarído o pedtoo, contar^se-á como licença o periodo comFxeendido entra a data da condusfio desta e a do conhedmento do des^wcho denegatório da prorrogação pretendida. Art 119. As licenças concedidas dentro de binta dias após o témtino de outra da mesma espécie sarfio consideradas corrw pronogação. Art. 120. Somente admitem prorrogações as licenças previstes no inci­so 1 e Vil do art. 116, e nos incisos I e lll do k t t 117.

SEÇAOI DA UCENÇA PARATRATAMENTO DESAt)DE

Art. 121. Seiá concedida ao senridor licença para fratamento de saúda, a pedUo ou de dfcto. com base em parida médica clidal, sem pr^ízo da remfieração a qua fizer jus. Art. 12Z Para licença de alA CMnze das, a hspeção seiá fdta por mãdtoo Indicetoo peto murndpto e, por prazo superior, porjunta mãdtoa ofldal. § 1". Sempra que necessária, a inspeção médks será reafizada na residência do senridor ou no estabdedmento hosfXlaiar oncto se encontrar intemado. § 2". Inexfsiindo médico do órgão ou entidade do muildpto no local cnde se ' encontra o senridor, será aceib atestado passado por médco pariloiar. que < deverá ser ratificado por médto do munidpla § a*. O atestado médco e o laudo da junta mádta nfio sa referirão ao noma ou A natureza da doença, sotvo quando se tratar de toaOes produddas por acidento em senriço. doença profissional ou qudquer des doenças eapecflicadas no art. 184 desta LeL Art, 123. Findo o prazo da loença, o servidor podará ser submetido a noM inspeção médica, dento de, no rra'rHmo, dnco dasanlss de seu ténrvx}, que poderá concUr

rta vdta ao senriço, peta pranogoção da Bcençe Qu peta aposentadoria. 1". No curso da ficença, podera o senridor requerer iispeção médica, caso se

julgue em condiçOBS ds reassumir o exerddo ou com direito A aposentadoria. § 2». O lapso de tempo compreenddo enlre o téimtoo da licença e a publicação do ato de aposentadoria será conaderado como de pronogação da licença Art. 124. O servidor nfio poderá recusar a inspeçfio médica, apficendo«e4n o disposto m EvL 274. Art. 125. Coso fique oompiovado que o servidor gozou, indevidamente, de licença para tratamento de saúde, o mesmo estará siijelto A penaldade de suspensão, peto perfodo de sessenta dtas, obsenado o disposto no art 220 e segutoiBs desta LeL Art. 126. O servidor segurado obrigatório do Regkna Gerai de PrevUênda Sodal gozará da fcença para tratamento da saúde na forrm da tagistação prevUendária federai.

SEÇAO Iil DA LICENÇA Ã GESTANTE, A ADOTANTE E À PATERNIDADE

M . 127. Será oancedda licença A serridora geslsnte, por cento e vinte dtas consecutivos, sem prejuizo da remuieraçãa § 1". A icença poderá iniotar-se a partir do primeiro dta do nono mês de goeta-Oo. satvo antedpaçfio por prescrição mádca. 12". No caso de naactnento premáluD, a Icença terá toldo a partir do parto. 13". No caso de nattoxxta decontooe trinta d«s do evento, a aanridora reassu­mira o exartAA}. § 4". No caso de aborto atestado por médlDO ofidal. a senridoiB terá direto a quinze das de repouso remunerada Art. 12a Para amamenter o pióprio Hw, até a uade de seis meses, a servidora taclante terá direto, durante a Jornada de trabalho, a ttspor de uma hora, que poderá ser parcelada am doto periodoe ds meta hora.

§ li No caao de adoção ou guaiija juactí ds cránca a oaiir ite m i . m MA

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DA UCENÇA PARA SERVIÇO MUTAR

M l f f i ^ Ao servida convocado para o senriço/Tiiar será ojncodida 1 ^

00 rxaqxaraçao ou a motrioia am curso de fbmiacfio ds rasena

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SEÇÃO V DA UCENÇA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO

Art 134. O senridor efetivb terá drsto A ficença, sem remuneração, durante o perfodo entra à sua escotia, em convenção pertidAria, como candidato a cargo detiuo e A vóGpera do regtairo de sua canddotura perante a Justiça adtoial. § 1*. A partir do registro da candidatura e até o quinto dta aegulnta ao da etoiçfio, o ser Ator faié jua A doença como se em sfdíN> exerddo estivesse, sem prejiÁo de sua remuneração, medtanto oortunicaçãa por eacrto, do afastamento, acompanhado de documento comprobatória § 2". Não será consldeiado como de efetKn exerddo o perfodo de licença sem remuneração prevteto no c^xjt deste àríiga § 3P. O senridor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas finçOas, e que eiterça cergo de direçãa chefia, assessoramento, «reoadação ou fiscailzaçãa dele será efastado a fÁrtir do dta bnedtato ao do ragisiro de sua canddHtura perante a Justiça QaitoiBi, ata o décimo quinto dta seguhtt ao do pteto. Art 135. Tratsndoee de ocupante de cargo em oombsfio, iHutar de um cargo efetiva üosrá exonerado daquele e licenciado desta. PanSigrato único. Tretandose de servktor efeSvc, iivésBdo em lunçSo gratiflceda, será destituído desta no mdmento em que se Itoendár do cargo efetivo.' ArL 136. Não se aplica a licença ds que frata o ' art. 134 aos ocupames dè cargo em comissão que não pertençam aos quadros permanentes do muntoípto.

SEÇAOVI OA UCENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 137. Será asseguado ao senidor o dkejto A licença rsnwwrada para o desem­penho da mandato em confederaçfia fadetaçfia assoçtaçfio de desse de flnnbto nadonaL lAdcato nprassntalho da categoria ou erddada fíBssIizBdan da fxcfiBsfio. § IB. Somente poderfio ser Boenctadoa senridores e l ^ i p a r e cargos de dreção ou raprestfiiBçãa nes referidas entidades, eiA o máxlmtf de frfis por entidsda § 2>. A licença terá duração iguai A do mandato,' podendo aer prorrogada, no caso de reeleição, e por uma única vez. § 3«. A licença poderá ser Intwromplda a qualquer tempo, a pedido do senridor ou por toteresse da Admlnisbação, sempre atendidas aa nonnas estabeleddas por esta última. § 4". A Itoença de que frata este artigo não será concedUa aos ocupames

' de cargo em combsfio.

SEÇÃO Vtl DA UCENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art. 138. Será licenciado, com direito A respectiva remuneração, o servidor actoentado em serviço. ..r, Art. 139. Configurai^ addente em sen/iço o danojplco.ou mental sofrido peio servidor que se reiadone; mediata ou Imedtat^mente, com as atríbui­ções do cargo exerctoo. Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em sen/iço, o danoi I - decorrente de agrassfio sofrida e nfio provocada pelo servidor, no exercício do cargo; ' ; II • sofrido no pereurao de ida ou de volta do trabalho. Art. 140. O sen/toor acidentado em sen/iço'que necessitar de fratamento espsdaiizado, recomendado por junta médtoa ofidal e não disponível na rede pública de saúde, poderá ser tratado em instibilção prívada de saúde, com ônus para os cofres públicos. Art. 141. A comprovação do acidente e dos danos sofrídos sara felte no prazo de dez dias, prorrogável segundo as draunstAncias.

SEÇÃO VIU DA UCENÇA PARA TRATAR OE INTERESSE PARTICULAR

Art. 142. A critério da AdrMsiraçao, poderá ser concedida, madarta requerknento do seràtoT eslârel, fcsnça sam remuneração para o trato de assunto paitato, por periodo oonsecutívo de, no minh», sete meses e de, no máximo, dois anos. § 1'. O raquerenta aguanfivá,- em otsrcfato, a oonosssfio da fcença, confi^jrando falta os dias em que efe não trabalhar. § ;•, A licença poderá ser htenorplda a r^üquer tampo, a pedtoo do aervldor ou por htaíBsae da AdrrMsiiBÇão, salvo no caso do Mogtaiâria que será tratado em estatoto piúprio, sempra atendidas aa normas estabetoOUss por este iJitton. § 3". A licença seiá negada quando o atastamento do sen/Mor for Inconve­niente ao Interesse da Admtoistraçfio. Art. 143. Não se concederá nova licença de igual natureza, antes de decor­ridos dois artos do lénnlno ou da mienupçflo da anterior.

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An. 144. Ao servidor ocupante da cargo em corrAsão não se corMiedeiá a ilceriça de qtie frata o art. 142.

SEÇAOIX OA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍUA

Art. 145. Poderá ser concecfida ficença ao senridor por moiiw) de doen;a do Cônjuge ou ccmpenhrto, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enieedo e cota-teral consangüíneo ou aftoi até o segmto crau dvL § 1'. A licença somente será deferida se a'as&l8tãncta direta do servidor fisr hdtapensávd e não puder ser prestada sinuUaneamente com o exerddo do carga 0 que deverá ser apuado por órgfio da assistãncta sodal da Adminisbaçãa § 2". A ficença de que trata esta artigo será ocncedide sem preiulzo da remunera­ção do carga ata sessenta dtas, podendo ser prorrogada, sucessivamente e med-ante afastado médico, petos segiintee períodos; 1 • de sessenta e um a cento e vinte dtas; com S0% (dnqOenta por cento) da remuneração; II - de cento e vrita e un a irazertios e sessenta e dnco dtas: com 25% (vinte e dnoo por cento) da remuneração; in - acína de trezentos e sessenta e dnoo dtas: ssm remuieraçãa

SEÇÃO X DA UCENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO

Art. 14a Poderá ser oonoedUa licença ao servidor para acompanhar oârjuge ou GompartteirD que, serxio tilUar em caráter efetiva de cargo púbico estadud, federal cudisbital. paesar a oxoroê-to em outro porito do terrtiúrio nedortaL § 1". A Hoença de que trata este artigo poderá ser ccnoedda quando o oOrijuge ou compartieiro do senridor se deslocar do rrwiidpto para o exeicfcto de mandato eletivo munldpd, estadual, tedsral ou dtatrüal. § 2". A licença de que trata esta artigo será concedida, em qualquer ceso, sem remuttraçfia § 3". Aplicam-se A licença de que frate este artigo os prazos do art. • 142, salvo quando se tratar de mandato eletivo, hipótese em que o prazo será o do mandato.

SEÇÃO XI DA UCENÇA-PRÊMIO

Art. 147. Após cada qüinqOênto de efetivo exereícto no serviço público I muntoipal de itabira, o sen/idor efetivo fará jus a noventa dias de itoença, a titulo de prêmfo por assiduidade, com os direltoB e vantagens pennanentes do cargo efetivo. § 1". Tratendo-se de ser^ridor afastado do cargo efetivo e provido em cargo comissionado, a iicença-prêntio será calcutada oom base no venci­mento do cargo efetivo. § 2". O senridor provido em novo cargo efetivo aomeme poderá truir a licença-prêmtor após cohduído o periodo de estagio probabirio. § 3*. A licença-prAmto podera ser gozada em fr^ períodos de iguai dura-çfio, medtanto requerimento do servidor, apresentado ate frinte d i u antes do seu Inícto, negociados anteriormente oom a chefia Imedtata. § 4". A iicança-prémto, observada a situação econômica do muntoípto s o interesse do serviço, poderá ser convertida em pecúnia, pardal, da no máxinw ate três vezes de Igual vaior, ou Integralmente, mediante requeri­mento do senridor. aprasentedo até trfrite dias antes do seu Inldo. § 5". Nos casos de exoneração, aposentadoria ou Rwrte, fica autorizada a converafio do direito A licença-prãmfo não gozada em pecúnia, A razão de 1/S (um quinto) por ano completado, considerando como um ano as fra­ções de tempo superiores a seta meses.

Art. 148. Não se concederá ücsnça-prêmlo ao sanridor que, no período aquisitivo: I - sofrer penalidade disdplinar de suspensão; II - afaster-se do cargo em virtude de: a) licença por motivo de doença am pessoa da família, sem remuneração; _ b) licença para trater de interesses particulares; c) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva; e d) afastenwnto para acompanhar cônjuge ou companheiro. Parágrafo único. Durante o período equtaltivo, as feitos injustificadas ao serviço reduzirão os dtas de licença-prêmto, obsenrada a seguíito proporção: I • de três a cinco feitas: redução de dez dtas; II - de seis a dez faltas; redução de vinte dtas; ill - de onze a quinze faltas: redução de trinta dtas; IV . de dezesseis a vinte faltes: redução de sessenta c^as; V - adma de vinte faltas: perde-sa o direito A licença-prêmio, inlctando-se a contagem de um novo período aquisitivo. Art. 149. O servidor ocupante, exduslvamente, de cargo em comissão não fará jus A licença-prêmto.

CAPITULO V DOSAFASTAMEftrTOS

SEÇÃO I DO AFASTAMENTO PARA SERVIR EM OUTRO ÕRGÃO OU ENTIDADE

Art. 150. O sen/idor poderá, medtante sdteltação, ser cedido para ter exerci­do em outro órgfio ou entidade dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal ou de outra munlcipto, rvas seguinfee hipóteses: I - para exercido de cargo em comissão ou função de confiança; II - em casos previstos em Leta espedScas: iil - em razão de cumprimento de convênios ou acordos. § 1*. O ônus da remuneração será do órgfio ou entidade reqdsltanto, salvo nos casos previstos em Lei, convento ou acordo. § 2". A cessão será feita médtonte decreto ou outro ato normativo em se fretando do Poder Legislativo ou da Administração indireta.

SEÇÃO II DO AFASTAMENTO PARA ESTUDO

Art 151. O senridor poderá átastar-se do cargo para estudo tora do muHdpto, desde que o curso se relacione oom as atribuições do carga § 1". A ausfinda nfio excedeiá a dds anoe e, lindo o esbdo, scmerts decorrida igual pertodo sera pamttta nova auséndo. § 2*. O alastamento da que trata esta artigo nfio será remunerado, res-sidvada a hipótese de cursos com duração não superíor e

"frlnta dias. § 3". O'afastamento de que trata este artigo somente será concedido mediante expressa auttjrizàçfio da autoridade máxima do poder ou enti­dade A quai pertença o séhridor, que avaliará o requerímento áegundo a convenlénda e oportuntoade da Admtolsfraçfio.

' Art. 152. O sanridor estável desigiado para estudo ou epertsiçoammD em qualquer InfTilidBde, com Ônus para cs cofres púbiloos, ficaiá-ofarigado a prsstsr serviço ao podar ou A enttdçylB deaceniraHzada-peto dobro do periodo de etasta-menta o que deve oonstaràé tanno de camprornlsso piBvtamenta esdnada § 1 ' . Comprovado o descurpimento do disposto neste artlga o senridor Indsfi-zará o podar ou entidade A quef pertença a quantia total deqwndida com a vieganv hduktoa os vendmentos e as vantagens. $ ? . O ser>ridor só podera sair novamente pare estudo ou aperfeiçoa­mento, após cumprído o dtaposto no caput desta artigo.

SEÇÃO lll DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

Art. 153. Ao senridor munldpel investido em mandato etattvo apficBW o dqwsto no art. 38 da Constttuiçfio da RspúUica. § 1". No caao de etastsrnento do carga o ser\ridor permanecerá oonMxAido pera o Rjndo para Coniiãmentação de Aposentadoria e Peneão do Senridor i jUloo Mmicipal de l&Ura'{FUNCAPO, como se em exsrddo esfiveasa § ? . O senridor Investido m mendato etattw mfftdpel aerá toamovM e nfio poderá ser exonerado de ofldo peto tempo de duração de seu mandBta

CAPfrULO VI DAS FÉRIAS

Art. 154. Todo senridor; indusive o ocupante de cargo em comissão, teiá direito,-após cada período de doze meses de exenrícto, ao gozo de um período de trínta dtas de férías remuneradas, ressalvados casos eaped-ficoB disdplinados em leglslBçflc federal. § 1". Será vedado levar a conta de férias qualquer falta ao senriça § 2*. O pagamento da remuneração rotativa ao período de .fértas será

• feito até doia dias antes do inldo do respectivo penodo. § 3". Será fecuttado ao sanridor converter 1/3 (um terço) das fértas em abono pecuniário, desde que o requeira com, peto menos, sessenta dtas de antecedênda. § 4>. O Inlcto das lérias não poderá cotoddir com sábado, domingo, feriado, recesso ou ponto tacultattvo fritai ou pardal no múnidiÃ). ArL 155. No cUcuto da remuneraçfio de férias, obsenrar-se-á a média do psríodo aquisitivo. Art. 156. O sanridor não poderá marcarnovas ferias enquanto não fnjfdo 0 período a que faz jus. Art. 167. Após cada período de doze meses de efetivo exen;fdo, o servidor terá drelto a'férías, na seguinte proporção: 1 - trinte dlas corridos, quando nfio houver teitado ao senriço mata de cinco vezes; 11 - vinte e quatro dias corridos, quando houver tido de seta a quattxze feitas inlustiflcadas; iil - dezoito dtas corridos, quando houver tido de quinze a vinte e três faltes injustificadas; IV • doze dias corridos, quando houver tido de vinte a quatro a uinta e duas faltas injusUficadea; V • sem férías, quando houver tido faltas injustificadas, superíores a trinta e duas. Art. 158. Independentemente de soücitaçfio, será pago ao servidor, por ocasifio daa férias, adicional de 1/3 (um terço) da remuneração corres-

rndente ao período de férias. I>. Durante as férías, o senridor terá direito, além do vencimento, a

todas as vantagens que percebia no momento em que passou a frof-tas. § 2". No caso do senridor exercer função gratiflcade ou ocupar cargo em comissfio, a respetiva vantagem será considerada no cálçufo do adtoio-nai da que, trata esta artigo. Art. iSé. Atarulendò A conveniêncta e A necessidade do serviço, es '^rías Doderão ser concedidas em dois períodos, nfio podendo um deles ser inferior a dez dlas. Art. 160. As férias serão concedidas de acordo com a escata organizada pata chefia imetfiata, sempre que possível, ém comum acordo oom o senridor, nos doze meses subseqüentes A data em que o senridor adqui­riu o direito, na fomu do art 154. § 1". Será proibida a acumulação de férias, salvo por imperíosa necessi­dade do senriço e pelo máidmo de dota períodos, atestada a necessUade pefo secretário munidpal, ou aubxidade equivalente, a que estiver 8ut>-msddo o sen/toor. § 2°. O acúmulo de Mrtaa superior ao permitido Impltoerá na marcação e fruiçflo compulsória do direito, após sessente diaa da comunicação. Art 161. O servidor que opera direta e peimanentemente com Ralos X ou Bubatfinctas radioativas fruirá, ol)rigatoriamente, vinto dias consecutivos de ferias, por semesbe de atividade profisalonal, proibida, em qualquer hipótese, a acumulaçfio ou a sua conversão em pecúnia. Art 162. Aa férias dos senridores do Magistério serfio reguladas por nonnas específicas. Art. 163. No caso de exoneração, apoaentadorta ou faledmento, será dB\rida ao servidor, indusive ao ocupante de cargo em comissão, a remu­neração conuqxmdente ao período de ferias ci^o dfrelto tenha adqirirido. Parágrato único. O senridor exonerado entes de doze mesee de senrtço terá direito A remuneração retative ao periodo aqubltivo Incorrtotato, ru proporção de 1/12 (um doze avós) por mês de senriço ou fração supert­or a quatorze dias. Art. 164. O servtoor em regime de acumulação lícita perceberá o adidonal de férias em funçfio de cada cargo por ele exerddo. ArL 165. As férias sonwnte poderão eer taterrompidaa por motivo da catamidada púbBca, conwçfio interru, convocação para o Júri, serviço militar ou eleitoral ou por imperiosa necessidade da senriço devidamente oomprovada. Art. 166. O aenridor casado ou convivente oom servidora do muntoípto e viee-versa podará fnilr férias no mearm perfodo deata, desde que não haja prejuízo para o serviço.

CAPfrULO VII DAS CONCESSÕES

Art 187. Sem qualquer prejuízo, podera o servidor ausentsree do senriço: I - por um dta, em cada seto meses, para doaçflo de aengue; II-por um dta:

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a) para se aitatar como eleitor; e b) por més, a titulo de abono da falte ir^usUflcoda, conforme regiriamen-to totemo; tll - por oito dtas consecutivos, em razão de: s) falecimento de cOnjuge, comrivente, pais, padrasto, madrasta, filhos, menor adotado ou sob tutela e irmãos: e b) casamento, dvl ou reU^oso, excludentemente, contados da rsslbaçao do ato; rv . por um dta úti, em razão do taiectaiento da tios, aobrHws, curhados, enteados, genros, noras, sogra, sogra, avfis e avós. Art. 168. Ao servtoor estudante que mudar de sede no interesse da Admintafração sera assegurada, na looalldade da nova resUêncta ou na mata próxima, matrfci^ em instituição de ensino congênere, em qualquer época, Independentemente de vaga. Parágrato única O dtaposto nesta artigo estende-se ao cônjuge ou compa- * nheiro, aos fahos ou enteados do servidor qua vivam sob aua oompanhta, bem como aos menores sob sua guanta, oom autorização Judidal.

CAPfrULO Vlll DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 169. Será assegurado ao servidor requerer ao poder público em defe­sa de direito ou de interesse legitimo, sendo taento de qualquer pagamento. Art. 170. O requerimento será d i r i j o A auUKidade competente para ded-d-to e encaminhado por fniennédto daquele a que estiver imedtatamente subordinado o requerente. Art. 171. Cabe pedido de reconstoeração A autoridade Imedtatamente supe­rior que houver expedido o ato ou proferido a prímeira decisão denegatóría. § i r O pedtoo de reoonâlaiacão devera ser dedddo no piBZD mA)éiio de «t t t das. S Z". Nfio se admitirá maiS de um pedido de reconsideração. Art. 172. Caberá recurso: I - do indeferímento do pedUo de reconsideração; II - das dedsões adminisfrativas e dos recursos confra etas, sucessiva­mente, interpcratos. Parágrafo único. O recurso será dirigido A autoridade imediatamente superíor Aqueta que tiver expedido o ato ou proferido a decisfio e, sucessivamente, em escata ascendente. As demata autoridades. Art. 173. O prazo para interposição de pedido de reconstoeração ou de recurso será de trinta dtas, a contar da pubKcaç&o ou d&ncta peto Inte­ressado da dectafio recorrida. Paragrafo único. As dedsões mendonadas neste caplfrito serfio consi­deradas publicadas quando afixadas no quadro próprío de avisos do prédio sede da Prefeitura, da CAnrura ou da entidade da Admlnls&açfio Indireta a qua sa vincule o servidor requerente, ou através da clfinda, peio toteressado, comprovada no respectivo processo. Art 174. O recurso poderá sar recebtoo com efeito suspensivo, medtanta fundamentação. Paiágrato único. Em caso de provimento de pedido de rsconadereção ou lecu-30, oa efdtos da dedsSo rabcèi^iao A data do Bto Impugnado. M. M5.0 direto de requerer presoBíS I - em dnco anos, qusnb aos aias de dsmbsãa de cassação da apoaentadoria, aos que coloquem o senridor em dJaporaüdade ou que afetem hteressepatrtnnonBl: II • em cento e vinte dtas, nos demata casos, salvo quando outro prazo for lixado em Lei. Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publi­cação do ato impugnado ou da data da dénda, pelo interessado, quan­do o ato nfio for publicado. Art. 176. O pedido de reconsideração e o recursa quando cabíveta, euepen-dem a prescriçfia Art 177. A prescrição nfio pode ser retavada peta Adnftfattaçfio e deva ser suedtada de oflcto a qualquer tampa Art 178. Para o exeroldo do dlr«to de petição, será assobrada vteta do processo ou documento, na repartição, ao senridor ou a procurador por ete constituído. Art 179. A A(*ninIstração deverá rever seus atos, a qudquer tampa quando eirados de legalidade.

CAPfrULO IX DA READAPTAÇÃO

Art. 180. Readaptação constitui a alocação do servtoor em cargo ds a t r i b i i ^ e responsablidades compatfvete com a fimitação que tenha scMdo em sua capaddade flsice ou mental vBrtfloads em tospegão mécfica. § 1". Sendo julgado incapaz para o senriço püUca o raadeplando será apoeentada § 2". A fàadapfriçfio será efetivada em atividades ds cargo de csrrdra de afrtxjições afins Aquelas do cargo ocupada, respeRada a habOltação exigMa. § 3". Em quatouer hipótese, e readaptação não poderá acanetar aumento ou redução dos vemimentos dO'SenridDr.

CAPfrULOX DA APOSENTADORIA E DA PB4SA0

Art. 181. Os servidores ocupantes de cargo de protrimento efetivo serão aposentados: I - por Invalidez pecmonenta, seitoo os proventos proporcionais ao tempo de confrtbulçfio, exceto se decorrente de addente em senriço, rrwléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou Incurável, obsen/ados os arts. 183 e i 84 desta Lei; II - compulsoriamente, aos setenta anos de idede, com pRiventos propor-docrals ao tampo de contribuição; ill • voluntariamente, desde que cumprído tempo mlrümo de dez anos de efetivo exercido no senriço público e dnco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, obsenradas as seguintes condlçOes: a) sessenta anos de idade e trínta e cinco de contrbidçfio, se homem; dnqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; e b) sessenta e dnco anos de Mede, se homem, e sessenta anos de toade, se mulher, cem proventos proporcionata eo tempo de contribuiçfio. § 1". Os provsntos de aposentadoría e as pensOes, por ocesifio de sua concessão, não poderfio exceder a remuneraçfio do re^iecttvo servtoor, no catgo steüvo em qua u deu e aposenudoria ou que serviu de refe­renda para a concessão ds pensfio. § 2*. & proventos de aposentadoria, por ocasifio de sua ooncessfio, serão calculados com base na remuneração do senridor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, ne forma da Lel. correspcniderão A totalidade da remuneroção, nesta compreendidos o vendmento e as van­tagens incorporadas. § 3*. Será vedada a adoção de requisitos e critàríos diferendados para a

tsncessSo de eposentadorie aos servidores a que se refere este aitlgo, ressalvados os casos de atividades exercidas, exclusivamente, sob condições espectata que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em Lei Complementar Federai. § 4*. Os requisitos de Idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em dnco anos em relação ao dtaposto nas alíneas ' a ' e l i ' do Indso Mi deste artigo para o professor que comprove, exclusivamente, lempo de efetivo exercfdo das funções de Magistério na educação tofantil e no ensino lundamentai e médio. Art. 182. O tempo de confrlbuição federai, estadual ou munidpal será contado para efeito de aposentadoría. ParAgrafo único. Na contagem do tempo de contríbuição nfio serfio com­putados: I • qualquer fonna de tempo fícticto; II - o tempo prestado concomttanterrwnte com oufro cargo, emprego ou função; III - o tempo já computado para a concessfio de aposentadoria; IV -. o tempp'qu» exceder' o exigtoo para' a iMérí^(r''a^<áfi^&tílÍitàríi-í com proventos totegrais. '••• Art. 183. Entende-se por doença profissionaf e que decorrer das condi­ções do sen/iço, assim caracterizada, expressamente, em laudo da junu médica munidpal. Art. 184. Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa, aiiwuçfio mental, esclerose múltipla, neoplasta maligna, cegueira posterior ao ingresso no senriço púUico, hanseníase, paralista irreverafvei e incapadtente, cardtopetia grave, doença de Paritinson, ne-fropetie grave, espondiloartrose anquOosanta, estado avançado da doen­ça de Paget (osteíte deformante), síndrome da imunodefldêncta adquirida - MOS, contaminação por radiando e oufras prevtetes em Lei federai, com base nas condusões da Medtotoa espadailada. ArL 185. A aposentadoria compulsória será automática e dedarada por ato da autoridade competente, devendo ser requeride peta Admintafração BO reglrra da prevtoêncta do qual o servidor é segurado. Art. 186. A aposentadoría por invalidez será precedtoa de licença para frBtojmnto de saúde, obssrvando-se o art. 121 e seguntas desta Lei. Art. 167. Cessados os motivos da aposentadoria por inveUdez, o senridor retomará A ativMade, corr^tando, para todos os flns, o pertodo de afas-"tamento, exceto para pronioção e férías.

Art 188. Para os efeitos de aposentadoría, será assegurada a contagem redproca do tempo de confrlbuição na-admintafração púUlca e na ativida­de privada, rural e urbana, hipótese em qua os. diversos regimes de previdênda sodal se comperwarão riruncelramente, segundo críferíos estabeleddos em Lei, Art 169. A pensão por morte sera devida aos deperxfentes do aenridor que falecer e terá valor igual aos dos seus proventos ou ao vaior dos proventos a qua tería direito o senridor em atividade na data de seu faledmento. observado o dtaposto no § 2" do art 181 desta Lei. Parágrafo único. Consideram-ae dependentes, para efeito deste ertlgo, aqueies definidos ne legtaioçfio prevMendárie federai. Art.190. Os proventos de aposentadoria e aa pensOes nfio poderão ter vator Inferior a um salário mínimo vigente no país, nem superior aos limites estabetaddos na ConstiUJiçfio da República. Art. 191. Os provenu» de aposentadoria e as pensOes serfio revtetos na mesma proporção e na mesrru data, sempre que se modificar a remune­ração dos senridores em atividade, sendo também estsrxJidos aos apo­sentados e aoa pen^onistaa quaisquer beneÜctos ou vantagens posteri­ormente concedidos aos servktoree em at i^ade, indusive querido de­conentes da fransfoirração ou redasdficação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que seiviu de referência para a conces­são da pensfio, na fornia da Lei.

Art. 192. O dtaposto nesta Seçfio nfio se apltoa aos set^ridores ocupan­tes, exduslvamente, de cargo em oomtasfio e aos regidos p ^ Corwdi-daçfio das Lata do Tratwlho.

TfrULOlII DO REGIME DISCIPUNAR

CAPfrULO I DOSDE\^RES

Art 193. São deveres do senridor. I - exercer com zefo e dedtoação as atribuiçOes do cargo; II - ser leal As instituições a que servir; III - obsenrar es normas legata e reggtamentares; iV - cumprir aa ordens superiores, exceto quando manifestamente Uegeta; V - atender com presteza: a) ao púHtoo em geral, prestando as informaçOes requeridas, ressalva­das ss protefiFdas por ^ n o ; b) A expeefição de certUÓes requeridas para defesa de direito ou esclarsdmento de situação de interesse pessoal; e c) As rsqutaiçõss para a defesa da f azsnda Pública; VI - levar ao conhedmenio da autoridade superior as Inmguiaridades de que tiver dênda em laz&o do cargo que GDterce; Vil - zetar peta eoonomta do rnatertal e peta consenoçâo do petrfcnflnto púbfico; VIII - manter cortouta competivei com a nKHaiidade adminisfrativa; IX - ser assíduo e pontuei no serviço; X - tratar com urtunidade as pessoas; XI-representar contra legalidade, emissfio ou abuso de poder, Xil • apresentar-se ao senriço am boas concfiçôas de assato e conventarteman-te iFajado ou com o uiHorme que tor determinado; XIII - segLír as normas de saúde, higtane e segurança do Irobatio: XIV - freqüentar programas de trdfiamento ou capacitação instítuidos ou finsncí-odas peta AdnMstraçfio; XV - odaborar para o aperfeiçoamenta dos senriços, sugertodo A Administraçfio as medidas que iJgar neceséártas; XVI - provtoenclar para que esteja sempre atualizado o seu assentamento Individual, bem corro sua declaraçfio de femflla; XVfi - submeter-se A hspegfio rnãdica deieniilneda por autoridade competente. § 1". A representa^ de que frata o Inciso Xl deste srtigo será apredada P ^ autoridade superior Aquda confra a quai é fonnuiada, assegurando-se ao representado o direito de defesa. § 2>. Será oonsiderado conw co^Uor asiserior htorfiiqulco qua recebendo danúncta ou representação verbal ou escríta a respeito de inegutaridades no senriço ou de falta cometida por senridor seu subordtoado, deixar de temer as prcnridênctas necessárias A sua apuração.

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CAPfTULOII DASPRoeiçães

Art. 134. Ao saivtoor fica probido: I - au8enta^sa do serviço durante o expediente, sem prévta autorização do (ítefe imediato; II - raoser fe a docuruntos públicas; III - opor reslstAncta injustificeda ao andamento de docunento e processo ou A execução de serviço; IV - promover manifestaçãade epreço ou desapreço no recMo da repartição; V - ettndsr a pessoas na rspOrtiçfla pera tratar de assuntas particxjlarBs; VI • referir-se de modo dapredativo ou dssrespeitoeo As autoridades púbGoas ou aos atos do poder pinica medtanto manHastaçfio escrita ou orai, podeiido, porém, oriticar ato do podar pübico, do ponto de vtata doutrinário ou da organização do senriça vedado o anonhiato; Vil - comelBr a pessoa estarÉB A repaitiçãa tora dos cssos preMStos em há, o . dBBerrpenho de ottouiçOaB qus BEjam da sua iBBponaabldBde ou de seu sitodhado; VIM - ocegir ou aUctar cubo servidor no sentido de flfiar-ee a asBodação prefiBGiarial ou sindcal ou a partido pdídco: iX -retirar, nxxfficar ou subetilutr, sem próvta anuênda da autoridade ocmpetante, qualquer documento ou objeto da rspertiçãa com o fin ds criar diretos ou obriga­ções cu de alterar a verdade doe fetos; X • recusai^e ao uso de eqdpamento de proteção individual destinado A pmteçBo de aua saúde ou integridade fídca, ou A redução dos riscos Inerentes ao babalio; XI - ingerir bebida atooólca ou fazer uso de subetAncta entorpecente durante o horário do iiabetw ou apresentar-se, habHuatoiente, sob sua tofluêncta ao senriço; XII - coagb' ou essedtar outro servidor pera receber tevorss de qualquer aspecto; XIII • valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outiwn em defrlmen-to da dignidade de fen^ publica; XIV - pertlctoar de gerêricta ou de adminbDaçfio de empress privada, de sodedade dvl, ou exercer comércto e, nessa quafidade, transacionar com o munidpio; XV - atuar como procuBdor ou-lntemiediário Junto a repartições públicas mxiidpata, sdvo quando se fralar de behefictoe prevUendárioe ou asstatenciata de parentes ata segundo grau e de ofln|uge ou convlvgnte; XVI - receber profana, comissfio, presente ou vantagem de qualquer espé­cie, em razfio de suas atribuiçOes: XVII - praticar usura sob quaisquer de auss-formas; XVIII • proceder de fonna desidiosa; XiX - utfiizar pessosi, veículos e demais recursos nuteriata de repartição em sen/iços ou atividades particulares; XX - cometer a outro servidor atribuiçÔBS estranhas As do cargo que ocupa, exceto em sihraçOes transitórías de emergêncta; XXi - exercer quaisquer atividades que sejam fncompatfveta com o exercí­cio do cargo ou função e com o horário de trabalho; XXll - praticar atos da sabotagem confra o serviço público.

CAPÍTULO Dl DA ACUMULAÇÃO

Art. 195. Ressalvados os cosos prevtatos no art. 37, XVl, da Constitolçfio da República, .com a redação dada pela Emenda n." 34, de 2001, será vedada a acuniuiaçfio remunerada de cargos pútriicos. § 1*. A prolblçfio de ecumuier estende-se a empregos e funções em autar­quias, fundações, empresas - públicas, sodedades de ecorwmia mista, suas subsldiártas e sodedades confrotadas direta ou indiretamente peta Unlfio, pelo Otsfrito Federai, peios estados e pelos munldpios. § 2>, A compatibBldade de horários será reconhedda quando houver pos-sibUktade de exeroldo dos dois cargos, em horários diversos, sem prejuízo do número regulamentar de horas de trabalho, determinado para cada um. S 3'. A veriflcaçfio da compatibütoade de horárío far-se-á tendo em vtata o horárío do senridor na unidade administrativa em que estiver lotado, ainda que ocona a hipótese de estar dela legalmente afastado, ressalvada a hipótese de licenctamento para cumprír perfodo de estagio probatorio.

§ 4' . No caso de cargos exercidos em localidades diferentes, levar-se-á em conta a necessidade de tempo para iocomoçfio entre um e outro. Art. 196. Será vededa a percepção simultânea de proventos de aposenta­doría no serviço público com a remuneraçfio de cargo, emprego ou funçfio pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forme do art. 195, os car­gos eletivos e os cargos em comissfio, obsenrado o disposto ru iegtalaçfio pertinente. Art. 197. O senridor nfio poderá exercer mais de um cargo em comtasfio •ram mais de um cargo am órgão de deliberação coletiva. Art. 198. O servidor que acumular licitamente dota cargas de carreira, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos. Parágrafo único. O servidor de que trata este artigo poderá optar pela remuneraçfio do cargo efetivo ds nuior vaior, acrescida de graUflcaçfio fixada em 70% (setenta por ceoto) sobre o vencimento deste. Art 199. VerifkudAHerT! EKPPgs^fije^rplQJfflfl^Rrfr^ infio h a y e n d ò l í ^ ^ è nta^^.ò,saMdprt^}tar4vpela/emuneraçBat^^ dos ca r^s . § l*. Provada a má-fé, perderá o cargo que exerda a menos tempo e será obrigado a restituir o que tiver percebido Indevidamente, sem prejuízo do procedimento penai cabível. § 2'. Na hipótese do § i> deste artigo, sendo um dos corgos, empregos ou funções exercido em oufro órgão ou entidade, a demissão ser-lhe-á comunicada. § 3'. O- InaQvo que incorrer em acumulaçfio proibida, se apurada a má-fé, sofrerá cassação de sua aposentadoria. M . 200. As autoridades e os chefes de serviço aue tiverem conheclnunto de que qualquer de seus subonlinados acumula. Indevidamente, cargos ou funçOes públicas, comunicarão o tato ao órgão de pessoal, pare os fins indicados no an. 201, sob pena de co-responsabiitoade.

CAPfrULO IV DA RESPONSABIUDADE

Art. 201. O ser\ridor responde civD, penal e admintefrativamente pelo exer­cicto irregular de suas atribuições. Parágrafo único. As responsatilidades civil e perui serão apuradas e puni­das na fonna da legtataçflo federal pertinente e constitoem fristfinctas inde­pendentes da administrativa, que também detae independe.

Art. 202. A todenização 'de jar^üízo dotosamente causado ao erarto somen­te será reparada na forma, prevtate no art. 74, na farta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judidal. § 1". Tratando-se de dano causado a torcelros, o servidor responderá em ação regressiva. _ _ , § 2". A Obrigação da japater o dano estendera acs sucessores e confra des sera executada ate os Urnltes da herança, nos tennos da legldaçfio dvil. Art. 203. A responsabnídade adminisfrativa resulta de ato omissivo ou co­missivo praticado no desempenho do cargo ou funçfio. M . 204. AS sançOea chris, penais e adnwilsfrativas poderfio ser apitoadas cumulativamente, sendO'Independentes enfre al. Art. 205. A responsabUktade. adminisfrativa do senridor será afastada no caso de absdviçfio criminal que negue a exietfinda do fato ou a sue autoria.

• CAPÍTULO V DASPENAUDADES

Art. 206. Sfio penalidadas discipIlnareB: I - advertêncta; II • suspensfio; Iil - demissfio; iV - csssaçfio de aposentadoria ou disponibilidade; V - destitoiçfio de cargo ern comissfio; Vi - muita. Art. 207. Na apllcaçfio das penalidades, serfio consneradaa a natureza e a gravidade da infração oomedda, os danos que dela pnnrierem para o serviço pútriico, as circunstfinctas agravantes e atenuantes, bem conw os antecedentes funcioruta. § 1". As penas Impostas aoa senridores serflo registradas em seus as­sentamentos fundonata. § 2". O ato de Imposição da'penalidade menctonará sempre o fondamento legal e a causa da sançfio dtadpiinar. Art. 206. A advertflnde- será aplicada, por escrito, nos casos de vtoleçfio da proibição constante' do ort. 194, Indsos 1 a V, e de Irwbaen/finda da dever fundonal prevtato nó art.M93 e nas d e m ^ Leta, regutantentos ou nor­mas internos, desde que lião Justifique imposição de penaTidade mote grave. Art. 200. A su^iensão será aplicada em caao de reincidênda das feitas punidas com a advertêncta e de victaçáo das d e m ^ proibições que não tipifiquem tofração sujeita A penaiUade de demissão, nfio podendo exceder a noventa dtas. § 1". O servidor suspenso perderá, durante o periodo de suspensfio, frxlas as vantagens e direitos do cargo. § 2". Quando houver conveniêncta para o serviço pübilco, a penalidade de suspensão poderá aer convertida em multe, equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da remuneração' do dta de frabaiho, ftoendo o servidor obrigado a permanecer em senriçb. Art. 210. As penalidades de advertêncta e de su^wnsão terão seus regta-tros cancelados após o decurso de dnco e dez anos de efetivo exercicto, respectivamente, ae o senridor não houver, nesse perfodo. praticado nova Infração disciplirur. Parágrafo única O cancelamento da penalUade nfio surtirá eft fu refroativo. Art. 211. A demissão será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a Admintatfação Pública; II - abandono de cargo; Mi - inasstouidada habitual; IV • improbidade adminisfrativa; V - Incontinêncta pública e coriduta escandalosa; VI - insubordlnaçfio gravarem senriça; Vil - ofensa física, em eenriço, a senridor ou a parttoular, salvo em legitima defesa ou defesa de outaem; VIII - aplicação irregular de dinheiro públtoo; IX - revetação de segredo apropriado em razão do cargo; X - lesão aos cofres públicos e dBapidação do pafrlmOnto muntoipal; XI - cormpção; Xil - acumutação Kegal de (arg^,.fur)çOes ou empregoe púUtoos, Indusive de proveniQB deles deoorreintM, quando eivados de má-fé; Xlll - fransgressão ao art 1B4, indsos XI a XXI; XiV - rtínddênde de laltas pu^das com suspensão, obsenado o dtaposto no art 210. Art. 212. Será cassada a aposentadoria ou dtaponUidede do Inativo que houver praticado, na atividade, talta punível com a demtasão. Art. 213. A dBEtituic&> de servidor comtasionBda não ocupante de cargo efad-vo, sera eplcada noe casce de infração sujeita A penalidade de demtasfia Art 214, A demissfio de cargo efetivo ou a destitiiçfio de cargo em comtasfio. nos casos dos indBos IV, Vlfi e X do art. 211, impnca o resaaiciiiento eo erária sem prejuízo de ação perisl csbfvd. Art 215. A demissão do cargo efetivo ou a destitutçfio de cargo em comissão por infringênda aos incisos V, IX e Xlll do art. 211, ineompatl-tMIza o ex-servidor para rwva investidura em cargo púbUco do muntof­pto, pelo prazo mfnirno de dnco arws. § 1 ' . O prazo a que se retare o caput deste artigo será de quinze anos, noa casos de infringêncta aoe Inctoos I, Vlll, X e Xl do art. 211. § ? . Atoda que hs4a transcorrido o prazo a que se refere o capu deste artiga a nova investidura somente poderá oconer após o rBssardmento, com valor atualizada dos dsnos ou prejuízos deocnentes dos faltas em laifio das quata toran as penas apitoadas. Art. 2 i a ConfiguB abandono de cargo a ausãnda k^ustificoda do senridor ao serviço, poí mata de trinta das conseõjttwos. Art 217. Entandeee por inaasiduidadB habitoal a bita ao senriça sem causa justncBda, por SGGsenta 4BS, htanxladaniente. duante o perfodo de doze meses. Alt 216. As parufidades diadpOnaras serfio apTcadas: I • pato prefeito, peto prsaldsnte ds Cfimara Munic^ a peto drigenta siperior de auJarquta èfUidaEfio, quando se t i t íu de demissão^ cassaçSo de aposentado­ria ou dtapanblidade e suspensão superior a tanta dtas de senridor vhoutado ao respecdw poder, órgEto ou entidade; II - peta autoridade que houver feito a nomeeçãa quando se balar de dsetiUção de cargo em oomtasão da não ocLftante de cargo efetivo; ifi - petas autoridades actráifenfiMS de Heraitfjta imedbBmsnta iftisrtar Aifctas mGnc orndas rto hciso I dedB arfiga qusndo sa (atar ds suspensão Merior a Mnta das; IV - petas diefias e dreçOes conpetentas, na fuma dos respectiM» regímentoe ou rB^uiamenias, em casos de advertflnda Art 219. A ação dsdpOnar prescreverá ene 1 - dnoo anos, quanto As infiaçOSB punheb oom demtasfia caesaçfio de epo-sertadoria ou dtapcnUidade e destituição de cargo em comtasão: N - dota anos, qusnto A suspensão: III - certo e denta dtas, qusnto A advertãnda.

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5 1». o prazo da prascri^fio começa a correr da data em que o tato se tomou conhecido peta autoridade competente, para apGcaçfio da pera § 2 ^ 0 8 prazos da prescrição prevtatos na I t í parti apncanvsa As infraçOee dbdpmares capItUadas também como ci nrw. § 3". A abertura da sindicãnda ou a hÜBuação de processo dscipliiiar toter* rompe a ptesorlçãa

TfTULOW DO PROCESSO ADMINBTRATIVO

CAPÍTULO I DAS DGPOSIÇOES GBUUS

Art. 220. O processo adminisfratlvo é o instmmento destinado a apurar as responsabíltoades do servtoor. por infreçfio prattoada no exercido de suas atribuições ou reladonada com o cargo que ocupa. Art 221. A autoridade qua tiver dênde de iiregiiaridKfe no senriço púbüao será' obrigada a promover a suo apuaçfic toiedtata, medtanta stodoAnda, ou dreta-mento, por meto de processo dtadpGner, assegurada eo acusado ampta defesa. Art. 222. As deniretas scbra irregiieridades deverão ser feitas por eecrtto e, sendo fundadas, seifio objeto de epuraçte. Parágrafo única Quando o fato nanado nfio configurar infiaçfio dtadpbiar ou Itoto penai, a danúncta seré arquivada por taHa de d ^ . Art. 223. A critério da autoridade ccn^ietenta, considerando a denúnda de hegutaridade a ser apuada, poderá detemrinar a radizeçfio de sindicãncta por um senridor ou uma comissão compo&ta de três senridores. Art. 224. LM sindteãncta poderá resultar I - arquivamento dos autos; II - instauração de piocedto»nto sumário, na hipótese de eventud apicação da penaldade de adverffincta ou susperefio de ata frlnta dtas; III - instauraçfio de processo disdpttoar, nos temios do Capítuto lll do Tíluto IV. § 1". Fica vedada a utRzação da sindicãrxda para punir qualquer feita dtadpfinar. § 2". O procedvnartt} sumário previsto no ÍTKÍBO II deste a r t ^ eara hiiriado peta autoridade competente ocm a expedição de portaria que irxlique; l-ofato: ll-atipificaçfio; Ifi - o senridor que conduzirá o procedimento; IV . a detamtinaçao de intimaçBo do servidor taltoBo para exercer o diralto de defesa em dez dtas; V - a deiem*Bção de prazo pais-dadsflatque nãopodGta-exceder a t t i A ' ^ ita lefetivaçfiD da defesa, admUda a sua prorrò^ção por ata sessertârlÉfil^qUffeblãâ cicunstandas o enqirem cu, anda, por prazo superior em razêú ds-ooonênda da taios que independam de ato ou deconam da cmtasfio da Admtotatação' § ? . Se'necessária s instalação do procedimento sumário obsenorá, subsida-riamenta, as nonnas do Capitito Ml do Tltuto IV, no que couber. Art. 225. Sempre que o üfcto praticado peto senridor ensejar a impoação de penafidade da suspensão por meta de Irtota das, demtasfia cassação ds apo­sentadoria ou dtaponibfidade, ou ainda destituição de cargo em comtasfia será obrigatória a instauração de processo disdpltar.

CAPfTOLOn . DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 225 Ccmo medtoa cautetar, e a fim de que o servidor nfio venha a tofiuir r« apuração da inegutaridade, a utoridatto ínstauradora do processo dtadpOnar pcderá ordenar o seu atastamento do exsRícto do carga peto praas da aU

- eesaenta dtas, sem prejuízo da remmsraçãa Parágrafo única O atastamento poderá ser pronogado por eté sessenta das, lindos os quata oasaerfio os seus efeito^, ainda que nfio conduldoo processo.

CAPfTULODI DO PROCESSO DISOPUNAR

SEÇAOI DASDISPOSM^QERAS

Art. 227.0 processo dtadplnar será ooriduâfo por Comtasfio Pemanente com­posta de toes senridores estávata. de h l ^ r a n ^ Igual ou superior ã do acusada sendo um datos designado para exercer a Preddãnda. § 1 ' . Os Irfcgtrites de Oomtasão serão deaionados peta autoridade ooriipetenta; § 2«. O presidente da Condasfio deslgnuá um de seus membros para secretari­ar oe trsbdhOL

§ 3». Não poderá partidper de Combsfio de Shdtofinda, ou de Inquéri», conjuga oompanhsini ou parente do acusada Consangüíneo ou allm, em Inha reta ou cdataral, ata o segundo grau. Art. 22a A comissfio exercerá suas ativtoades com IndependAncta e ImpardaV-dade, as8egurBdo'o sigio necessário A duddaçfio do tato ou máfí&j peto interesse de Admtotatraçfio. Art. 229. O processo disdplinar desenvdve-se nas seguintes fases: I - instauração, com a publlcaçfio do ato que constitui a comissfio; II - Inquérito administrativo, que compreende Insttuçfio. defesa a relatorio: IM -Julgamento. Art 230. O prazo para a conciusfio do processo dbc^siktar não excederá a sessenta dtas, contados da putücação do ato que constituir a oomtasãa admiti­da a sua pronogaçfio por ata sessenta dtas, quando as drcunstãnctas o exigi­rem, ou por prazo s^terior em razão da ooorrencfa de tetaa que independam de ato ou deoonam de omtasfio da Admhlgtração. § 1". Sempre que necessário, a comissfio dedicará tempo integral aos seus tratulhos. § 2*. As reuilõBS da comiss&o ssrfio regisfradas em atas que deverão detafiur o oconido e es dsOberaçOes adotades.

SEÇAOI DOMOuÉnnO

Art. 231. O Inquérito adminisfrativa obedecera ao prínclpto do confraditô-rio, assegurada ao acusado ampla defesa, com s utilização dos meios e recursos admitidos em direito. Arí. 232. Os autt» da slndtofincta, se esu tiver ocontoo, totegrarfio o processo disciplinar, como peça toformativa da insfruçfio. Paragrafo üntoo. Na hipótese de o relatorio da sindicãncta conduir que a Intraçfio esta capitutada como llldto penal, a outoridade competente enca­minhara cópta dos autos eo Mlntatérío Público, independentemente de imediata instrução do orocesso diadollnar.

Art. 233. Na fase do Inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoi- ' mentes, acareações. Investigações e diiigêndas cabíveta, ot^etivando a cdeta de prova, recorrendo, quando necessárío, a técnicos e perítos, de modo a peimhlr completa elucidação dos fatos. Ari. 234. Será assegurado ao sen/idor o direito de acompanhar o proces­so, pessoalmente ou por intonnédlo de procurador, errotar é reinquirir testemunhas, produzir provas e fonnutar quesitos, quando se tratar de prova perictai. § 1*. O piestoente da Comtasfio poderá denegar pedidos constosrados impertinentes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. § 2'. Será Indeferido o pedido de prova perteiai quando a comprovação do feto independer de conhedmento especial de perito. Art. 235. Após a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 237 e 236. § 1". No caso de haver mata de um acusado, cada um deles será ourâto separadamente, e, se houver dlvergêncta em suaa dedarações sobra fetos ou drcunstándas, poderá ser promovida acareação enfre eles. § 2". O procuredor do acusado poderá assistir ao Interrogatório. 8 9 . 0 acusado e seu procurador-poderfio asstetir A Inquirição das teste­munhas. asndo4ies vedado Interferir na4 perguntas e respostas, tacdtan-do4e-ihes, porém, reinqdri-tas, por.1ntenri»dto do presidente da comtasfia Art 238 As testemunhas serffo intimadas a depor nudiante mondado expedido peto prasUsnte de comtasfio, devendo a segunda vta, com o dente do toteressado, ser anexada aos autos. Parágrafo único. Ss a testemunha for senridor púUico municpal, a expedl-çfio do mandado será imedtatamenta comunicada ao chefe da repartição onde senre, enquanto os senridores púUicos federata, disfrltata e estadu-ata serfio notificados por intermédto das rapsriiçOes ou unidades a que pertencem. Art 237.0 depoimento será prestado oralmente e reduzido a tenro. § 1". As testemunhas serfio inqdridas separadamente, de modo a evitar que uma ouça c depoimento da outra. § 2" Na r^iótese de depoimentos confradUórios ou que se inflmum, pRX»-der-ss-á A acareeçfio entra os depoentes, quando necessária pera o esdarodmento dos fett». Art. 23a Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusada s comtasfio proporá A auttxldade competente que de seja submetido a exame, por lunta médica oficial, da qual participe peto.nwnos um médicD palqutafra., Parágrafo único. O Inddente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo prindpal, após a expedlçfio do taudo pericial. Art 239. Constatada a Urtraçfio dtadpiinar e sua autoria, será torniuiada a Indtolação oo senridor, com a especificação dos fetos a de Imputadce e das respectivas proves. • , S 1*. A contesão dstenninará, denbo de quarenta e oito horas, a citação do indtolada,.por mandado expedido peto presidente da comtosão, jurtando cópia do tenro inidal, para apresentar defesa escrita no prazo dedez dtas. assegurando-ihe vtata doe auto» do pnweaso na repartição. § 2". Ttavendo dota ou waia indidados, o prazo será comum e de vlntt dtas. § 3*. O prazo de defesa poderá ser pronjogado peto dobra paradHgênòtas reputadas Indtapeneáveb, a critério da còmtaaão. § ^ . No cmo dé recina do indidado em apor o ciente na cópta da dtaç&a o prazo pará.defesa contar^e^ da data dedarada em tenno prápriO'peto membro dà comissfio que tez. a dtaçfio. •_ , ^ _ ^ ^ ^ . Art..240.0.indidado que mudar de resUêncta flca obrigado a comuntoar-A comtasfio ó lugsr onda poderá ser enconfrado. Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o Indldado será dtado ^ pos­tal, em carta regtafrads, juntando^a ao processo o comprovante do m ^ ' froeavtoo derecebimenta ^ , , . Art 241. Achando-se o Indiciado em lugar Incerto enfio sabida será dtoop-por edital, publicado por duas vezes, com Intervato de cHo dlas, em «gão de bnprensa ofidal ou em periódico de drculaçfio no muntoípto, para apre­sentar defesa. _ ^ , _.' j ^ Parágrato úrítao. Na hipótese deste aitigo, o prazo para defesa será.ds qutoze dtaa a partir da última pubOcaçfio do edital. Art.'242. ConsUerar-se-á revd o todidado que, regutannente dtado, nfio apresentar defesa no prazo iegal. § 1". A revelta será dedarada por tem» nos autos do processo e devolve­rá o prazo para a defesa. § 2" Para defender o indldado revel, a autoridade ínstauradora do proces­so designará um senridor, de cargo de nlvel Igual ou superior ao do Indlda­do, como defensor dativo. , ^ ,_. , , Art. 243. /apredada a defesa, a comissfio elaborará rdatório mlnudoeo, onde resumirá as peças prlncipato dos autos e mencionará ae provas em* que se baseou para forniar a sua ccnvtoçfio. § 1*. O relatório' sdrá condusivo quanto A inocêneta cu A responsaoll-dade do 'servtoor. . , ^, ^ § 2". Reconhecida a responsaMldade do sen/idor, a comissfio Iridlcará o dispositivo legal ou reguianwntar fransgredUo, bem como as drcuns-tfindas agravantes ou atenuantes.-Art 244. O processo dtadpltoar, com o relatorio da comissfio, serárenwtt-do A autoridade que detenninou sua Instauraçfio. para Julgamento.

SEÇÁO U DO JULGAMENTO

/Vt 245. No prazo da frlnta dtas, pronogáveta por ata trinta dias, contados do ntofftíVnftr^ do processo, a autoridade jiJgadora proferirá a sua dedsfia § 1*. Se a pertaltoade a ser aplicada exceder a dçada da autoridade ínstaurado­ra do processa este será encaminhado A autorUade oompetarte, que deddirá a n Igual praza § 2f. Havendo mata da u n indldado e diversidade de sanções, o julgsmsrao caberá A autoridade oompetenta para a kipoaição da pena mata grave. § 3i>. Se a psrdidede prevista tor a de denfesão ou cessação da apossntadoria ou dbpuislictade, o jJgamoib catierA As autaridsdss de que M a o ixtao 1 do art 21 a Art. 24a A autoridade jiigadora deddbá A vtata dos fatos apurados peta comta­sfia rA) fcatía vtooiada As ooridusOes do rstatúria podanda mobwxtamerite, mavar a perddede prcpQsta, abrandfrta cu isentar o sarador da lesponsabfiçtada Art. 247. Quarxfo a autoridade jdgedora entender que os tatos não foram apuados devidamenta, dstenninará o reexame do processa § 1". Na htoútese do caput deste artiga os autos retomarão A comtasfio para cuiprrnento das dUgêndaB eiprassamente detenninadas e corsiderBdas Indta-pensáveb A dectafio da auoridade jtigadora

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'§?.AsdligenclBSdatBnTánBdasnatarmadDS 1'deoto artigo serfio cumpridaa no prszo máxjrro de Binta dos.

§ 7 , Verificado o caao tratado no caput deste arilga o prazo de jdgamonto seré contado da data do novo recebimento do processa j§ 4>. O hjgEtfnento Iora do prezólenl nfio hrvlla nUidpde do prpcessa Iû='!M4; A'^úi6ridaae^-lMr'dêridB'da lifregiiaÃBde'no'serVÍçb púbõoo e dsr 'Art causa A prescrição de qije trata o art. 2 i9 sera lesponsabfizada na'forma desta LeL Art. 249. Extinta a punit^Mode peta prescríçfio, a autoridade julgadora deter­minará o regtafro do processo nos assentamentos individuais do sanridor. Psriigrato único. Ao tado da anottçfio, oond(^r-e»4 a ooonflncta da prescriçfia Art. 250. Quando a tofraçfio estiver capitulada conw crime, o processo dlsdpl-ner será remetido ao Ministério Públioo, para eventual instauração de ação penal, flcando um traslado na repartição. Art. 251. O sen/idor que resportde a processo disdplinar somente poderá ser exotwrado a pedido ou eposontado voluntariamente, apte e oorwlusfio do processo e o cun^mehto da penaitoade, acaso apiteada. Art. 252. Serão assegurados traruporte e ailmenteção: I - aoa msntoroada oonteãa quando ofarigadoa a ae durfucarsm da sede dos HBbaffws pera a realização de mtasfio essendal para esdaredmento dos tabu; II - ao senridor convocado para prestar depdnwnto fora da sede de sua raparti-^ , na condição de twtemunha, denundodo ou Indldado.

SEÇÃO IV DA REVBAO DO PROCESSO

Art. 253.0 processo dtacfitaar podeiá ser retrista a qualquer tempQ, a pedUo oii de cfida quando se aduzirem tetos ttovoe ou chcwdêndes auscelfvdB de Jusãft-corem a inooênda do pu4do etau a Inadequação da penalidade OFiicada. § 1*. Bn caao de tatedmenla aififincta ou dasaparsctounto do senridor, quakijer pessoa de tamflta poderá requerer a revtafio do proceeea § 2>. Em caso de tocapaddade mental do aenridor, a re\risSo será requerida peto respectivo curador. Art. 254. A simples alegação da Ir^usfiça da penalidade não constitui funda­mento para a revisão, que requer elementtta novos ainda rifio aprectados rw processo originário. Art 255. O requerimento da revisfio do processo será encaminhado ao dirigente do órgfio ou entidade onde se originou o processo disdplinar. Paragrafo único. Recebida a pefiçfio, o dirigente do órgfio ou entidade provl-denctará a constitulçflo de nova comissfio. na fonna do art 227. Art. A revtafio ciinerá em apenso ao processo originária Parágrafo única Na petiçfio inictai, o requsranta pediá dta e hora para a produção de provas e a inqulitefio das testartunhas que anotar. Art. 257. A Combsfio Rsvtaore tsrá att trhta ctios pera a oondusão dos babalva, pnnmáMta por até biita dlaa, quando es dtcunslãnctaa o ericMn^ Art. 2Sa ApGcam-se aoa babdhos da Oombsão Revisora, no que couber, as nonnas e os procedimentos própríos da comissão da processo'dtadpHnar. Art. 259.0 Julgamento caberá A aufr)rldadB que apitoou a penalidade, parágrafo único. O prazo para Julganiento será de até dez dias contados do recebimento do pnwesso, no curso do quai a autorídade julgadora poderá determinar tUHgênctas. Art. 2ea .tolgada procedente a retrisãa será dedarada sem efeto a penaldade eplcada, restabelecando-se todos os direitos do senridor, exceto em ralaçfio A desHbjiçfio da cargo em corrrisefio, que aerá convertida em exoneraçfio. Parágrafo único. Da re^risáo do processo nfio poderá resultar agravamento da Ftanalidadejá apitooda.

.T fTULOV DAS DISPOSIÇÕES TRANSTTÕRIAS E RNAIS

Art. 261.0 Prefeito Municipal balxará,.por decreto, oe regutamentos neoeeeários A fid execução da presente Lel. • § 1' . ApDca-se esta Estatuto aos senridores da Câmara M u n l c ^ , cabendo oo seu presidente as atiiiulções resenrades ao prefeito muntoipal. § 2". Bn retaçfio aos senridores de- fundações e autarquias, aplícar-se-á o dtaposto neste EstahJto, cabendo & sus autorídade máxima exercer as afrlbuí-çOes rasenradas ao prefeito munidpal, se tato estiver preiristo nas nonnas InsdfrJldoras e organizadoras da entidade. Art. 262. Poderfio ser instituídos, no fimbi» dos poderes Executivo e LeglsIoUvo e da Admintatração Autárquica e Fundadorul, os seigutotes incentivos: _ I - prêmios peta epressntaçfio de sugestões, tovenfr» ou frabalhos que tavore-çsm o aumento da produtividade e a reduçfio dos cuaicta operadoncds;

- B-ooncessfio dsmsdatias,dptomBS de honra ao márhaoóndaooraçBeseetogioa Art. 263. Aos ocupantes, exduslvanunta, de caroo em oomiasão, alh^os aos quadros de pessoal penrunente do muntofpio, apHoanHe oa direitos e vanta­gens para eles, expressamente, previstos neste â l i i l i A i BI que não s^em inoompatfvete com a natajreza fronsltórta • prseárta do carga Art 264. Os vendmentos dos cargos do m e r LagÜatlvo não poderão ser superiores oos pagos peto Poder BteoiUvo. Art. 265. Pera efeito das Leis que dtaponhem sobre senridores públioos, consideram-se dependentes do servidor, além do cúr^uge a dos filhos, quataquer pessoas que comprovadarmme vhram As suas expensas e cons­tem de seu assentamento individual. Parágrafo único. Equipara-se ao cônjuge o oomrivento que comprove união estavei como entUade famnior. Art. 266. Os Instrumentos de procuração utIHzadt» .pare recabimento de direitos ou vantegeru de senridorea mun ic^ to tarfio validade pòr seis meses, devendo ser renovedoe após findo-esse prazo. Art. 267. Para os efeitos prevtatos neeto Estatuto e nas demais Leis munldpata, os exames médicos serfio, obrigatoriamente, reallzadòe por Médico perten­cente aos quadros do muntoípto ou, na feita deste, por Médico credenciado r i ta Administração Muntoipal.

I". Em casos espedata, atendendo A rutureza da enfermidade, a autorida-• de munidpal pixisrá designar junta médica para proceder ao exame, dela

fazendo parte, quando for o caso, o Médico credenciado peio murticípio. § 2*. Os atestados médicos concedidos eos servidores municipais, quando em tratonunto fora do muntoípto, terão sua vtildade condicionada A,reUlieaçaapo8Wfler4»r.inádlco pertencente aos quedros do municipto ou, na falta desta, por médico credenciado peia Adminisfração Muntoipal, ressalvados as hipóteses em que o servidor for segurado obrígatóifo do R s ^ e Geral da Previdêncta Soctal.

Art. zea Na contagem dos prazos prsvistt» nesta Lel, nfio se computará o dta Inidal, prorrogando-ae para o primeiro dta útil o vencimento que Incidir em sábado, domingo, feríado, ponto facultaUvo ou que por qualquer motivo, nfio houver expediente na repartição púbtica: § 1 ' . Os prazos prevtak» nesta Lsi serfio contados em dtas corridos. >..-' § 2". Os prazos dependentes ds publloaçfio serão dfiatados em tanbnd^v quantos forem os rotativos ao atraso na drculaçfio do órgfio ondai. ^ ^ ^ ^

Art. 269. O dta 26 de outubro será consagrado ao senridor pút)ltoo munidpal. Art. 270. Ftoa ossegurada a ooncessfio de aposentadoria e pensfio, e qualquer tempo, aos senridores muntolpata, bem como a seus dependen­tes que, ete a data da publtoaçfio da Emenda Constitucional n." 20, de 15 de'dezembro de 1908, tenham cumprido os requisitos para a obtenção destes benefícios, com base nos critéríos da Isgtatação então vigente. § 1". O senridor de que trata o caput deste artigo, que tenha conectado as exlgêndas pars opqsentadoria Integrai e qus opto por peimanecer em atividade, fará jus A taetiçfio da oonfribuiç&o pcmUendéita, etâ oomplemr as exlgêndas para apoasntadoria contidas na ietfslação prúprifi. 5 2". (% proventos de aposentedoria a serem concedidos aos senridores referidos no caput deate artigo, em temws Integrato ou pr^XMcionata ao tempo de senriço já exercido até a data de.publicação da Enwnda Constttajcionai n." 20, de 1998, bem oomo es perüOes de seus dependen­tes, serfio calculados de acordo oom a legtalaçãb sm vigor A época em -que foram.atendldM ae prescrições neta estabeleddae para a concsta' sfio desses benefícios. •

§ 3*. Serfio mantidtie frxlos os direitos e garantias assegurados nas disposiçOes constitudonab vigentes A data de publtoaçfio da Emenda Constitudonai n." 20. de 1998, aos senridores Inativos e pBns.lontatss, assim como Aqueles que já tiverem cumprido, eté aquela dat i , 09'requtai-los pare usufrtjlrém tab direitos, obsenradoe oe limites- previstos na leglslaçfio próprta. -* ArL 271. O t è n ^ da senriço ooneiderado pela legbtàção i^génta para eleito de aposentadoria, até qua s^a expedida a Isglslaçáo que dtaclpilne a matéria, será computado c o r » tempo de cmbttxiiç&o, vedada a conta-

r de qualquer forma de tetrq» ficUdo. 272. Observado o dtaposto no art. 271, será assegurado o direito de

opção pela eposentadorfe volunferia com proventos Integrato ou proporci­onais, ne fonna da Constituição da RapúUlca e suas emendas. Aquele que tenha Ingrassedo regulamwnte sm cargo efetivo da Adminisfração Públi­ca Direta, Autaniuic^ ou Fundacfonai. Art 273. As vantagens pemunentes, adquiridas antertonnante A vlgêncta deste Estatuto, integrarão e remuneração dos servidores, nos temxis das respectivas Leta que as corwedtam. Art Z74. O senridor que, sem Justa causa, deixar de atender a qualquer exlg&nda pera cujo curr^rimento seja assinado prazo cario submater-se-á A medida cautelar de suspensão do psgamento doe vencimentos, até que satisfaça essa exlgênda, sem prejuízo dos sançOes dbcipitoaras cabíveta. Art 275. Enquento não for editada a Lei Complementar Federal a que se refere o § 4* do art. 40 da Constituição da RepúUtoa, aplicar-se-á, por analogta, a fegtalação federai extatonte sobre a matéria. Art. Z7a Os benefídoa previdenciários serfio custeados pefo Re^me Gera) de PravUênda SodaT e eerão compiemantados, peto FUNCAPI, ao senridor ocupanta de cargo efetivo, na fomu de Lel muntoipal sspscífica. Art. 277. Aos ssrvidores municipais regtoos pela Consolidaçfio das Lata do Trabalho, que tenham skto admitidos enfre 05/10^983 e 05A10/ig88, sem oonouráQ pútilloo, ficam estsndktoa oa asgulntea dlreittta:

I • licença para fratar de interesse particular, medtame a auspensfio do oontrato de frebelho: II - llconça-prêmto; Iil - adictonal por tempo de serviço; IV • qpçfio p ^ gratificaçfio a que se referem os arts. 77 e 198 desta U/f, V - apostilamento; VI - subsUhJlção de cargo comteslonado a que se refere o art. 63 desta Lef. Art. 278. A contratoçÃo temporária por excepdorul interesse público reger-se-á por Lei específica. Art 279. Para fazer face As despesas decorrentes da apitoação desta Lei, serfio utilizados recursos orçamsntarios pnipríos em coda exercido. Art. 260. Constitui fontes subsidiárías desta Lei, para solução dos casos omissos, o dtaposto nos estaUitos dos Sen/idores Públicos Civta da Unlfio e do Estado de Mlnas Gerais, respeitado a ordem de precedendo ora enunciada. Art. 281. Esta Lel entra em vigor ru data de sua puUlcaçfio. Art. 262. Revogam-se as dtaposiçOes em confrário, em especial as Lata Munldpais n.os 2.758, ds 1 ' de novembro de 1981; 2.775, de 30 de dezembro de 1991; 2.600, de 21 denufode 1992; 2.959. de 21 de setembro de 1993; 3.446, da 1 ' de oufrjbro ds 1998; e 3.567, de 26 de abril de 2000.

Prefeitura Munldpat de Itabira, 16 de abril da 2007. 159" Ano da Emandpaçfio Pollttoa do Muntoípto

(a) Jofio Izael Querino Coelho Prefeito Munidpal

(a) Cândida taabel de Campos Moraes Chefe de Gabinete

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