lei orgânica do município de barbalha-ce (.pdf)

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  • 7/21/2019 Lei Orgnica do Municpio de Barbalha-CE (.pdf)

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    Legenda:Texto em preto: Redao original (sem modificao)Texto em azul: Redao dos dispositivos alteradosTexto em verde Redao dos dispositivos revogadosTexto em vermelho Redao dos dispositivos includos

    Ttulo 1DA ORGANIZAO MUNICIPAL

    Capitulo 1DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 1- O Municpio de Barbalha uma unidade territorial que integra aorganizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil, dotada de autonomia

    poltica, administrativa, financeira e legislativa, nos termos assegurados pela Constituio daRepblica, pela Constituio do Estado do Cear e por esta Lei Orgnica, votada e aprovada porsua Cmara Municipal.

    Art. 2

    - mantido o atual territrio do Municpio, cujos limites s podemser alterados nos termos da Constituio do Estado.Pargrafo nico - A diviso do Municpio em Distritos ou reas

    administrativas depende de lei precedida de consulta populao da rea do Distrito.Art. 3- So poderesdo Municpio, independentes e harmnicos entre si, o

    Legislativo e o Executivo.Art. 4 - So smbolos do Municpio: sua Bandeira, seu Hino e seu Braso.Pargrafo nico - A lei poder estabelecer outros smbolos, dispondosobre

    seu uso no territrio doMunicpio.Art. 5 - O Municpio pode celebrar convnios com a Unio, o Estado e

    outros Municpios, ad referendum do Poder Legislativo, para execuo de servios e obras abem da comunidade.

    Art. 6- A autonomia do Municpio assegurada:I - pela eleio do Prefeitoe Vice-Prefeito;II - pela eleio dos vereadores que com pem a Cmara Municipal;III - pela administrao prpria, no que respeita o seu peculiar interesse,

    essencialmente quanto;a) decretao e arrecadao de tributos de sua competncia;

    b) aplicao de suas rendas, sem prejuzo da obrigao de prestar contas epublicar balancetes nos termos da Lei;

    c) organizao dos servios pblicos locais.Captulo II

    DO PODER EXECUTIVOSEO I

    DO PREFEITOArt. 7- O Prefeito, eleito simultaneamente com o vice-prefeito e vereadores,

    titular do rgo executivo.Art. 7- O Prefeito, eleito simultaneamente com o vice-prefeito e vereadores,

    para um mandato de quatro anos titular do rgo executivo. 1o. Ao vice-prefeito compete substituir o titular e suceder-lhe em caso de

    vaga.1 2o. A eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores ser

    realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao trmino do mandato dos quedevam suceder.2

    3o. A posse do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores ocorrer no

    1Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/052Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/05

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    dia 1 de janeiro do ano subseqente ao da eleio;3Art. 8 - Ser declarado vago pela Cmara Municipal o cargo de prefeito

    quando:I ocorrer falecimento, renncia ou condenao por crime de

    responsabilidade, transitado em julgado, em ltima instncia;II deixar de tomar posse, sem motivo justo, aceito pela Cmara, dentro do

    prazo de dez dias;III infringir esta Lei Orgnica;IV perder os direitos polticos.Art. 9- Em caso de impedimento do prefeito e do vice-prefeito ou vacncia

    do cargo, assumir a administrao municipal o presidente da Cmara.Pargrafo nico Em caso de recusa do presidente, assumir o vice.Art. 10 - O prefeito no poder afastar-se do Municpio por mais de dez dias

    sem autorizao da Cmara Municipal.Art. 11 - O prefeito no pode exercer outra funo pblica nem participar de

    empresa privada que mantenha contratos ou encargos junto ao Municpio.Art. 12 O prefeito ser obrigado a enviar Cmara Municipal de Barbalha

    e ao Conselho de Contas dos Municpios, at o dia quinze do ms subseqente, prestao decontas relativa aplicao dos recursos, acompanhada da documentao alusiva matria queficar disposio dos vereadores para exame, de acordo com o artigo 42 da Constituio doEstado do Cear e todos os seus pargrafos e incisos.

    Seo IIDAS ATRIBUIES DO PREFEITO

    Art. 13 - Ao prefeito, como chefe da administrao, cabe representar oMunicpio, executar as deliberaes da Cmara Municipal, dirigir, fiscalizar e defenderinteresses do Municpio e adotar, de acordo com a lei, todas as medidas administrativas deutilidade pblica.

    Art. 14 - Cabe ao Poder Executivo Municipal garantir recursosoramentrios para recuperao de habitao da populao de baixa renda, e que estas tenham

    pelo menos cobertas de telha e piso de cimento.Art. 15 - O Poder Executivo criar, delimitar e manter sob todas asfunes o permetro urbano, na sede do Municpio, Distritos e Vilas.

    Art. 16 - Compete ao Poder Executivo conceder licenas para linhas denibus no Municpio, mediante ad referendum da Cmara Municipal.

    Art. 16 - Compete ao Poder Executivo conceder licenas para linhas denibus e de Transporte Alternativo no Municpio, mediante ad referendum da CmaraMunicipal.4

    Art. 17 O Poder Executivo deve governar na sede do Municpio, ondetambm devem funcionar as secretarias municipais.

    Art. 18 - Compete privativamente ao prefeito:I a iniciativa das leis oramentrias, das que versem sobre matria

    financeira e das que criem ou aumentem as despesas pblicas;II a iniciativa das leis que criem ou extinguem cargos e funes e

    aumentem vencimentos, exceto os da secretaria da Cmara;II a iniciativa das leis que criem ou extinguem cargos e funes e

    aumentem vencimentos, exceto os da Cmara;5III prover cargos, funes e empregos municipais, praticar os atos

    administrativos, referentes aos servidores municipais na forma da lei, salvo os casos dasecretaria da Cmara;

    III prover cargos, funes e empregos municipais, praticar os atosadministrativos, referentes aos servidores municipais na forma da lei, salvo os casos Cmara

    3

    Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/054Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/055Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    Municipal;6IV a iniciativa das leis que criem ou suprimam rgos a ele diretamente

    subordinados;V dispor sobre a estruturao, atribuio e funcionamento dos rgos da

    administrao municipal;VI sancionar, promulgar e fazer publicar as leis e expedir decretos e

    regulamentos para sua execuo;VII vetar projetos de lei, nos termos desta Lei Orgnica;VIII apresentar, anualmente, Cmara relatrio sobre o estado das obras e

    dos servios municipais;IX enviar a proposta de oramento Cmara;X prestar dentro de trinta dias as informaes solicitadas pela Cmara

    referentes aos negcios do Municpio;XI convocar extraordinariamente a Cmara, quando o interesse da

    administrao o exigir;XII contrair emprstimos, mediante prvia autorizao da Cmara;XIII decretar a desapropriao, por necessidade ou utilidade pblica ou

    interesse social; XIV administrar os bens e as rendas municipais, promover o lanamento, afiscalizao e a arrecadao de tributos;

    XV propor ad referendum a Cmara Municipal, o arrendamento, oaforamento, a alienao de bens prprios do Municpio, bem como a aquisio de outros;

    XV propor ad referendum a Cmara Municipal, o arrendamento, oaforamento e a alienao de bens prprios do Municpio.7

    XVI planejar e promover a execuo dos servios pblicos municipais;XVII propor convnios, ajustes e contratos de interesse municipal;XVIII conceder auxlios, prmios e subvenes, nos limites das respectivas

    verbas oramentrias e do plano de distribuio prvio, anualmente aprovado pela Cmara;XIX fiscalizar os logradouros pblicos, especialmente no permetro

    urbano, determinar os intinerrios e os pontos de parada obrigatria para veculos, detransportes coletivos e regular a privatizao nas normas de silncio;XX disciplinar os servios de carga e descarga, os de taxmetro e fixar os

    locais de carros de aluguel;XXI arbitrar sobre passagens de canalizao pblica de esgoto e guas

    pluviais, nos fundos dos lotes de residncias, na rea urbana;XXII cuidar para que as obras e os servios, as compras e alienaes sejam

    feitas com licitao, observando-se as indicaes legais, bem como as orientaes dos rgosfiscalizadores de contas.

    Seo IIIDASPROIBIES

    Art. 19 - vedado ao prefeito assumir outro cargo ou funo naadministrao pblica, direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso pblico eobservado o disposto no artigo 38 da Constituio Federal.

    Pargrafo nico Ao prefeito e ao vice, este quando investido no cargo, ficavedado desempenhar funo de diretoria ou de confiana, em empresa pblica, ou privada deeconomia mista, que tenha contratos ou convnios com o Municpio.

    Art. 20 O Poder Executivo no poder fazer doaes de bens quecompem o patrimnio municipal, nem celebrar convnios com associaes ou empresas

    privadas, ainda que juridicamente constitudas, nos noventa dias que antecedem a eleiomunicipal.

    Art. 21 - Havendo municipalizao dos servios pblicos-estaduais, o chefe

    6Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/057Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    do poder executivo no poder transferir funcionrios e professores, a no ser que hajanecessidade comprovada ou atenda os interesses do funcionrio.

    Pargrafo nico O disposto neste artigo extensivo aos servidorespblicos municipais.

    Captulo IIIDO PODER LEGISLATIVO

    DAS ATRIBUIES DA CMARA MUNICIPAL

    Art. 22 - Compete Cmara Municipal, com a sano do prefeito:I legislar sobre todas as matrias atribudas explcita ou implicitamente ao

    Municpio pelas Constituies da Unio e do Estado, as leis em geral, esta Lei Orgnica,especialmente sobre o exerccio dos poderes municipais;

    a) o regimento jurdico dos servidores municipais;b) a denominao de ruas, avenidas, bairros e logradouros pblicos;

    II votar anualmente:a) os oramentos;

    b) o plano de auxlio e subvenes;

    III decretar as leis complementares Lei Orgnica;IV legislar sobre a concesso de servios pblicos do Municpio;V dispor sobre a concesso de servios pblicos do Municpio;VI deliberar sobre emprstimos e operaes de crdito, a forma e os meios

    de seu pagamento e as respectivas aplicaes, respeitada a legislao em vigor;VII cancelar, nos termos da alei, a dvida do Municpio, autorizar a

    suspenso de sua cobrana e a revelao do nus e dos juros;VIII decidir, sobre a criao de empresas pblicas, empresas de economia

    mista, autarquia ou fundaes pblicas;Art. 23 - de competncia exclusiva da Cmara Municipal ;I eleger sua mesa, elaborar seu regimento interno e dispor sobre sua

    organizao poltica;

    II propor a criao e extino de cargos de seu quadro de pessoal eservios, dispor sobre o provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar seus vencimentos evantagens;

    III emendar a Lei Orgnica ou reform-la com aprovao de dois terosdos seus membros;

    IV representar pela maioria dos seus membros, para efeito de intervenodo Municpio, nos termos da legislao federal;

    V exercer a fiscalizao da administrao financeira e oramentaria doMunicpio, com o auxlio do Tribunal de Contas do Estado e julgar as contas do executivo;

    V exercer a fiscalizao da administrao financeira e oramentria doMunicpio, com o auxlio do Tribunal de Contas dos Municpios e julgar as contas de governodo executivo;8

    VI fixar os subsdios de seus membros, do prefeito e Vice-Prefeito, nostermos da legislao Estadual;

    VI fixar os subsdios dos seus membros, do Prefeito, do Vice-Prefeito edos Secretrios Municipais, observado o que dispem os incisos V e VI do art. 29, combinadocom os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I da Constituio Federal.9

    VII autorizar o prefeito a afastar-se do Municpio ou do Estado por mais dedez dias;

    VIII convocar qualquer secretrio, Diretor de autarquia ou de serviodiretamente subordinado ao prefeito, para prestar informaes;

    IX mudar, temporria ou definitivamente, sua sede;X solicitar informaes por escrito ao executivo;

    8Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/059Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    XI dar posse ao prefeito, bem como declarar extinto o seu mandato, nostermos previstos em lei;

    XII conceder licena ao prefeito;XIII suspender a execuo, no todo ou em parte, de qualquer ato,

    resoluo ou regulamento municipal, que haja sido pelo poder judicirio declarado infringenteda constituio, desta Lei Orgnica ou das leis do Estado.

    XIV criar Comisses de inqurito;XV tomar a iniciativa de projetos de leis estaduais, na forma da

    Constituio Estadual;XVI propor ao prefeito a execuo de qualquer obra ou medida que

    interesse a coletividade ou ao servio pblico;XVII decidir, pelo voto de dois teros de seus membros, por iniciativa de

    um tero ou de cinco por cento do eleitorado, sobre censura aos secretrios e Diretores deautarquias do Municpio;

    XVIII ouvir em audincia, em sesso da Cmara ou das comisses, asrepresentaes das entidades civis;

    XIX propor plebiscito ou referendo e dar encaminhamento, na forma da

    lei, s iniciativas populares de lei e s proposies aprovadas em plebiscito ou referendos;XX decidir sobre perda de mandato do prefeito municipal que assumiroutro cargo ou funo na administrao pblica, direta ou indireta, ressalvada a posse emconcurso pblico, com atendimento aos preceitos do artigo 38 da Constituio Federal.

    Ttulo IICaptulo I

    DA ORDEM ECONMICA E SOCIAL

    Art. 24 - O Municpio organizar a ordem econmica e social, conciliando aliberdade de iniciativa com os interesses da coletividade.

    Art. 25 - dever do Municpio criar creches para os filhos dos funcionriosmunicipais.

    Art. 26 - Fica assegurada assistncia integral e gratuita perante a jurisdiomunicipal, atravs de um fundo de recursos, administrado pela Secretaria de Ao Social;a) registro civil;

    b) certido de bito;c) cdula de identidade.d) Casamento Civil10e) Segundas vias de documentos11Art. 27 - Fica implantado um programa municipal de habitao popular,

    atravs de mutiro.Art. 28 - Os direitos e deveres individuais e coletivos, na forma prevista na

    Constituio Federal, integram esta Lei Orgnica e devem ser afixadas em todas as repartiespblicas, escolas, hospitais e demais localidades de fcil acesso, para que todos tomem

    conhecimento deles.Art. 29 - O tempo de servio de empresa particular deve ser averbado ao

    tempo de servio do municpio.Art. 30 - Que o Poder Executivo, quando da construo de casas populares,

    localize, no mnimo vinte por cento (20%) na zona rural.Art. 31 Que sejam incentivados pelo Municpio cursos e treinamentos, a

    fim de estimular os artesos da terra, para o desenvolvimento de sua criatividade.

    Captulo IIPOLTICA AGRCOLA E FUNDIRIA

    10

    Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0511Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/05

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    Art. 32 - O Municpio assistir aos trabalhadores rurais e suas organizaes

    legais, objetivando proporcionar a eles, entre outros benefcios, meios de produo, sade ebem-estar social.

    Art. 33 - Que o Executivo tenha em seus quadros de funcionrios, nomnimo, um agrnomo e um veterinrio para manter a cidade arborizada, acompanhar as hortascomunitrias e fiscalizar a sade animal.

    Art. 34 - O Municpio deve estimular a organizao em associaes dospequenos produtores, visando a facilitar a comercializao, o estreitamento de laos entreconsumidores e produtores, originando possveis compras de produtos para alimentao escolardo Municpio.

    Art. 35 - O Municpio fica autorizado a criar um rgo pata evitar o xodorural, o qual deve colaborar na criao de agrovilas, na energizao e em tudo que favorea odesenvolvimento das atividades agrcolas.

    Art. 36 - O Executivo fica autorizado a criar um espao para o pequenoprodutor, nas feiras livres onde no se cobre imposto dele.

    Art. 37 - O Municpio, em convnio com o Estado e a Unio, valorizar um

    programa de desenvolvimento para aproveitamento social das reservas hdricas, correspondendoao fornecimento dgua potvel, em todo aglomerado rural com mais de duzentos habitantes, eem todos os stios at seis quilmetros das fontes, onde a gua possa chegar por gravidade.

    Captulo IIIDA FISCALIZAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA

    Art. 38 - A fiscalizao oramentria do Municpio exercida mediantecontrole externo da Cmara Municipal e pelos sistemas internos do executivo municipal.

    Art. 39 Compete ao Conselho de Contas dos Municpios realizar, mediantesolicitao da Cmara, de suas comisses permanentes ou especiais de inqurito, inspees eauditorias de natureza contbil, financeira, oramentria e operacional, medidas administrativas

    dos poderes legislativo e executivo, no mbito da administrao pblica municipal.Art. 39 Compete ao Tribunal de Contas dos Municpios realizar, mediantesolicitao da Cmara, de suas comisses permanentes ou especiais de inqurito, inspees eauditorias de natureza contbil, financeira, oramentria e operacional, medidas administrativasdos poderes legislativo e executivo, no mbito da administrao pblica municipal.12

    Art. 40 - Alm de balancete mensal, o poder executivo municipal, dentro doprazo fixado por lei, encaminhar Cmara Municipal a documentao de contas mensais, namesma data em que o fizer ao Conselho de Contas dos Municpios.13

    Captulo IVDA LEI ORAMENTRIA

    Art. 41 - Lei de iniciativa do executivo estabelecer o plano plurianual, as

    diretrizes oramentrias e plano anual.Art. 42 - A lei oramentria, anual, compreende:I oramento fiscal do executivo e do legislativo, seus fundos, rgos da

    administrao direta e indireta, incluindo as funes mantidas pelo poder pblico.II o oramento de investimento das empresas de que participe o Municpio;III o oramento de seguridade social.Art. 43 Nenhuma despesa ser ordenada ou satisfeita, sem que existam

    recursos disponveis e crdito votado pela Cmara Municipal, salvo o que correr por conta decrdito extraordinrio.

    Art. 44 - Nenhuma lei que crie ou aumente despesas ser executada sem que

    12

    Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0513Redao excluda pela Emenda a Lei Orgnica No. 02/2005 de 10/11/05

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    nela exista a indicao do recurso para atendimento ao correspondente encargo.Art. 45 - As disponibilidades de caixa do Municpio, de suas autarquias,

    fundaes e das empresas por ele contratadas sero depositadas em instituies financeirasoficiais, salvo os casos previstos por lei.

    Ttulo IIIDO PROCESSO LEGISLATIVO

    Art. 46 - O processo legislativo compreende a elaborao de :I emendas Lei Orgnica;II leis complementares Lei Orgnica;III leis ordinrias;IV decretos legislativos;V resolues.Art. 47 - So, ainda, entre outros, objetos de deliberao da Cmara

    Municipal, na forma do regimento interno:I autorizao;II indicaes;III requerimentos.

    Art. 48 - A Lei Orgnica pode ser emendada, com observncia do requisitoda maioria do dois teros, com aprovao em (02) dois turnos, conforme o artigo 34, XIV daConstituio Estadual mediante proposta:

    Art. 48 - A Lei Orgnica pode ser emendada, com observncia do requisitoda maioria do dois teros, com aprovao em (02) dois turnos, com intervalo de 10 (dez dias),nos termos do art. 27, combinado com artigo 34, XIV da Constituio Estadual mediante

    proposta:14I dos vereadores, no mnimo um tero (1/3);II do prefeito;III por iniciativa popular.Pargrafo nico A emenda Lei Orgnica ser promulgada pela Mesa da

    Cmara com respectivo nmero de ordem.

    Art. 49 - As leis complementares somente sero aprovadas se obtiveremmaioria absoluta dos votos presentes da Cmara.Art. 50 - A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competncia

    exclusiva, cabe a qualquer membro da Cmara, ao prefeito e aos cidados.Pargrafo nico A iniciativa por parte dos cidados precisa de subscrio

    de cinco por cento (5%) do eleitorado municipal.Art. 51 - O projeto de lei com parecer contrrio de todas as comisses tido

    como rejeitado.Art. 52 - Os projetos de lei aprovados pela Cmara Municipal sero enviados

    ao prefeito que os sancionar ou vetar. 1 - Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte,

    inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, vet-lo- total ou parcialmente, no prazo de

    quinze dias teis, contados da data do recebimento, e comunicar, dentro de quarenta e oitohoras, ao Presidente da Cmara os motivos do veto.15

    2 - O veto parcial somente abranger texto integral de artigo, depargrafo, de inciso ou de alnea.16

    3 - Decorrido o prazo de quinze dias, o silncio do Prefeito importarsano.17

    4 - O veto ser apreciado dentro de trinta dias a contar de seurecebimento, s podendo ser rejeitado pelo de dois teros dos Vereadores, em escrutnio

    14Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0515

    Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0516Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0517Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/05

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    aberto.18 5 - Se o veto no for mantido, ser o projeto enviado, para promulgao,

    ao Prefeito.19 6 Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 4, o veto ser

    colocado na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as demais proposies, at suavotao final.20

    7 - Se a lei no for promulgada dentro de quarenta e oito horas peloPrefeito, nos casos dos 3 e 5, o Presidente da Cmara a promulgar, e, se este no o fizerem igual prazo, caber ao Vice-Presidente da Cmara e demais membros da mesasucessivamente faz-lo.21

    Ttulo IVDO GOVERNO DO MUNICPIO

    Captulo ISeo I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 53 - O poder legislativo de Barbalha exercido pela Cmara Municipal,

    composta de vereadores eleitos em pleito direto para um mandato de quatro anos, regendo-sepor seu regimento interno.Art. 54 - O nmero de vereadores ser fixado pela justia eleitoral, tendo em

    vista a populao do Municpio e observando-se os limites estabelecidos no artigo 29, IV, daConstituio Federal

    Art. 54 - A Cmara Municipal de Barbalha ser composta por 10 (dez)vereadores, tendo em vista a populao do Municpio e observando-se os limites estabelecidosno inciso IV do Art. 29 da Constituio Federal, combinado com as determinaes do SuperiorTribunal Eleitoral.22

    Art. 54 - A Cmara Municipal de Barbalha ser composta por 15 (quinze)vereadores, tendo em vista a populao do Municpio e observando-se os limites estabelecidos

    no inciso IV do Art. 29 da Constituio Federal. (Redao alterada pela Emenda a LeiOrgnica No. 01/2008 de 05 de Maio de 2008, publicada em 06 de maio de 2008)

    Art. 54 - A Cmara Municpal de Barbalha ser composta por 10 (dez)Vereadores, tendo em vista a populao do Municpio e observando-se os limites estabelecidosno inciso IV do artigo 29 da Cosntituio Federal, combinado com as determinaaes doSuperior Tribunal Eleitoral.(Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2009 de01 de setembro de 2009, publicada em 02 de setembro de 2009).

    Art. 55 - A Cmara Municipal reunir-se- anual e ordinariamente, na suasede prpria, de 1de Fevereiro a 30 de maio e de 1de agosto a 30 de novembro.

    Art. 55 - A Cmara Municipal reunir-se- anual e ordinariamente, na sua

    sede prpria, de 1de Fevereiro a 22 de junho e de 1de agosto a 22 de dezembro.23 1- As reunies de cada sesso legislativa, marcadas para as datas que lhes

    correspondem, previstas no caput deste artigo, sero transferido para o primeiro dia tilsubseqente, quando coincidirem com sbados, domingos e feriados, e por deliberao do

    plenrio. 2- A convocao da Cmara feita no perodo e nos termos estabelecidos

    no caput deste artigo, correspondendo a sesso legislativo-ordinria.

    18Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0519Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0520Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0521

    Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0522Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0523Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    3- A convocao extraordinria da Cmara far-se-:I pelo prefeito, quando este entender necessria;II pelo presidente da Cmara para o compromisso e a posse do prefeito e

    do vice-prefeito;III pelo presidente da Cmara ou a requerimento da maioria dos seus

    membros, em casos de emergncia ou interesse pblico relevante.IV pela Comisso Permanente da Cmara. 4- Na sesso extraordinria, a Cmara somente deliberar sobre a matria

    para a qual for convocada.Art. 56 - As deliberaes da Cmara sero tomadas por maioria de seus

    membros, salvo, dispositivo, em contrrio, previsto na Constituio Federal e nesta LeiOrgnica.

    Art. 57 - A sesso legislativo-ordinria no ser interrompida sem adeliberao do projeto de lei oramentria.

    Art. 58 - As sesses da Cmara realizar-se-o em recinto destinado ao seufuncionamento.

    Art. 58 - As Sesses da Cmara realizar-se-o em recinto destinado ao seu

    funcionamento, podendo reunir-se em outros locais da zona urbana ou zona rural do Municpio,mediante proposta de pelo menos 01 (um) dos Vereadores com a aprovao do Plenrio.24 1- O horrio das sesses extraordinrias o estabelecido pelo regimento

    interno; 2 - Podero ser realizadas sesses solenes fora do recinto da Cmara,

    quando autorizadas por dois teros (2/3) dos vereadores e comunicada s autoridadescompetentes.

    3o. Ato da Mesa Diretora regulamentar o funcionamento das SessesOrdinrias fora do recinto da Cmara Municipal;25

    Art. 59 - As sesses sero pblicas, salvo, deliberao, em contrrio de doisteros (2/3) dos vereadores, adotada em razo de motivo relevante.

    Art. 60 - As sesses somente sero abertas com a presena de no mnimo,

    um quinto (1/5) dos vereadores da Cmara. 1 - Aberta a sesso, os trabalhos s prosseguiro mediante a maioriaabsoluta dos membros da Casa.

    1 - Aberta a sesso, os trabalhos s prosseguiro mediante a maioriaabsoluta dos membros da Casa, inclusive para a posse do Prefeito e Vice-Prefeito.26

    2 - Considerar-se- presente sesso o vereador que assinar o livro depresena, at o incio da ordem do dia, e participar dos trabalhos do plenrio e das votaes.

    Art. 61 - A Cmara Municipal obrigada a hastear as bandeiras do Brasil, doEstado e do Municpio, nos dias estabelecidos por lei e nas comemoraes e honrarias, na sededa Casa.

    Pargrafo nico Na morte de personalidades ilustres, as bandeiras serohasteadas a meio pau.

    Art. 62 - O mandato do presidente da Cmara ser de um (01) ano, comdireito a reeleio por mais um (01) ano, por escrutnio secreto.

    Art. 62 - O mandato do presidente da Cmara ser de dois (02) anos, comdireito a reeleio por mais 02 (dois) anos, por escrutnio secreto.27

    Art. 63 - A prestao de contas do prefeito, referente gesto financeira doano anterior, ser apreciada pela Cmara, at sessenta (60) dias aps o recebimento do parecer

    prvio do Conselho de Contas dos Municpios.Art. 63 - A prestao de contas do prefeito, referente gesto financeira do

    ano anterior, ser apreciada pela Cmara, at sessenta (60) dias aps o recebimento do parecer

    24Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0525

    Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0526Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0527Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    prvio do Tribunal de Contas dos Municpios.28Seo II

    DOS VEREADORES

    Art. 64 - Os vereadores sero inviolveis, no exerccio do mandato e nacircunscrio do Municpio, por suas opinies, palavras e votos.

    Art. 65 - Os vereadores no sero obrigados a testemunhar sobreinformaes recebidas ou prestadas, em razo do exerccio do mandato, nem sobre as que lhesconfiram ou deles receberem informaes.

    Art. 66 - Perde o mandato o vereador:I que faltar um tero (1/3) das sesses de cada perodo legislativo;I - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das

    sesses ordinrias da Casa, salvo licena ou misso por esta autorizada;29II que tiver seus direitos cassados ou for condenado por crime de

    responsabilidade ou eleitoral, transitado em julgado, em ltima instncia;III que utilizar seu mandato para a prtica de corrupo.IV - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no 1o. e 2o. do art.

    69;

    30

    V - cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoroparlamentar;31

    VI - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;32VII - que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado.33Pargrafo nico - A renncia de parlamentar submetido a processo que vise

    ou possa levar perda do mandato, nos termos deste artigo, ter seus efeitos suspensos at asdeliberaes finais do processo.34

    Art. 66A No perder o mandato o Vereador:35I - investido no cargo de Secretrio Municipal ou equivalente;36II - licenciado pela Casa por motivo de doena, ou para tratar, sem

    remunerao, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse cento e

    vinte dias por sesso legislativa.37

    Art. 67 - Dar-se- convocao do suplente, nos casos de vaga por morte, porrenncia, por licena de vereador, pelo prazo mnimo de quatro meses e ainda pela perca demandato.

    Art. 67 - Dar-se- convocao imediata do suplente, nos casos de vaga pormorte, por renncia, por licena de vereador, pelo prazo mnimo de quatro meses e ainda pela

    perca de mandato.38 1 - O suplente convocado dever tomar posse no prazo de quinze dias

    contados da data da convocao, salvo motivo justo, aceito pela Cmara, quando se prorrogar oprazo.

    2 - Enquanto a vaga a que se refere o pargrafo anterior no forpreenchida, calcular-se- o quorum dos vereadores remanescentes.

    Art. 68 - No caso de morte do vereador, a viva ficar recebendo seu salrio,at o final da legislatura, e no caso de invalidez, no exerccio do mandato, este percebernormalmente seus vencimentos sem a representao, at a morte.

    28Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0529Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0530Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0531Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0532Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0533Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0534Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0535Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0536

    Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0537Redao includa pela Emenda a Lei Orgnica No. 03/2005 de 10/11/0538Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    Art. 68 - No caso de morte do vereador, a viva ficar recebendo seu salrio,at o final da legislatura, e no caso de invalidez, no exerccio do mandato, este percebernormalmente seus vencimentos, at a morte.

    1- Se o vereador falecido no tiver deixado viva, o seu salrio pertencerao dependente dele.

    2- Fica a Cmara Municipal autorizada, atravs de lei ordinria, indicar osbeneficirios e lapso temporal, aqui incluindo-se vereadores que tenham falecido no exercciodo mandato.

    3- Aplica-se este artigo ao prefeito e vice-prefeito.Art. 69 - Aos vereadores fica facultado o direito de livre acesso a todos os

    lugares de lazer a comunidade, extensivos as casas de diverses e espetculos.

    Art. 69 - Aos vereadores fica garantido o direito de livre acesso a todos oslugares de lazer da comunidade, extensivos as casas de diverses e espetculos.

    1o. - Os Vereadores no podero:I - desde a expedio do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico,autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio

    pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os de

    que sejam demissveis "ad nutum", nas entidades constantes da alnea anterior;

    II - desde a posse:a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor

    decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funoremunerada;

    b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis "ad nutum", nas

    entidades referidas no inciso I, "a";c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que serefere o inciso I, "a";

    d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo.Captulo II

    DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

    Art. 70 - So servidores municipais todos quanto percebam pelos cofresmunicipais, reservando-se o nome de funcionrios aos que integram o sistema classificado decargos.

    Pargrafo nico Lei complementar estabelecer o regime jurdico dosfuncionrios municipais.

    Art. 71 - Aplica-se ao servidor pblico-municipal o disposto no artigo sete(07) da Constituio Federal, exceto o item XI.

    Art. 72 - Ser estvel o servidor que completar cinco anos de trabalho nadata da promulgao desta lei.

    Art. 73 - O ingresso no servio pblico-municipal ser atravs de concursopblico,

    1 - Excetua-se dessa obrigatoriedade, o pessoal contratado em cartertemporrio.

    2- O tempo de servio do pessoal contratado, ser contado para efeito deaposentadoria.

    Art. 74 - A lei reservar percentual de cargos e empregos pblicos parapessoas deficientes e definir critrios de admisso.

    Art. 75 - garantido o direito livre associao sindical.Art. 76 - Os cargos em comisso e funes de confiana, na administrao

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    pblica, sero exercidos, preferencialmente, por servidores de formao de carreira tcnica, noscasos e condies previstos por lei.

    Art. 77 - Aos servidores municipais, aplica-se, no que couber, o artigo 37 daConstituio da Repblica.

    Art. 78 - O servidor pblico municipal ser aposentado, por invalidezpermanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de acidente em servio, demolstia profissional ou de doena contagiosa ou incurvel, especialmente por lei, e

    proporcionais nos demais casos. 1- Compulsoriamente, aos sessenta e cinco anos de idade, com proventos

    proporcionais ao tempo de servio. 2- Voluntariamente;I Aos trinta e cinco anos de servio, se homem e aos trinta, se mulher, com

    proventos integrais.II Aos trinta anos de efetivo exerccio, em funes de magistrio, se

    professor; e aos vinte e cinco anos se professora, com proventos integrais.III Aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se

    mulher, com proventos proporcionais ao tempo de servio.

    IV Os proventos da aposentadoria sero revistos, na mesma proporo edata, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo estendidos aosinativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedido aos servidores ematividade, inclusive quando decorrentes da transformao do cargo ou funo em que se deu aaposentadoria, na forma da lei.

    V O benefcio da penso por morte corresponder a totalidade dosvencimentos ou proventos do servidor falecido, at o limite estabelecido por lei, observando-seo disposto no pargrafo anterior.

    Art. 79 - So estveis, aps dois anos de efetivo exerccio, os servidoresnomeados em virtude de concurso pblico.

    1- O servidor pblico-estvel, s perder o cargo em virtude de sentenajudicial, transitado em julgado, ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada

    ampla defesa. 2 - Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, sereste reintegrado, e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito aindenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

    3 - Extinto o cargo ou declarado sua desnecessidade, o servidor estvelficar em disponibilidade remunerada, at seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    4 - Ao servidor pblico em exerccio de mandato eletivo aplica-se asdisposies do artigo 38 da Constituio Federal.

    Captulo IIIDOS SECRETRIOS E DIRETORES DE AUTARQUIAS

    Art. 80 - Os secretrios e diretores de autarquias do Municpio so de livre

    escolha, nomeao e demisso por parte do prefeito.Art. 81 - So condies essenciais para investidura no cargo de secretrio ou

    diretor:I Ser brasileiro;II Estar no exerccio dos direitos polticos;III Ser maior de vinte e um anos.

    Art. 82 - Alm das atribuies fixadas por lei, compete aos secretrios oudiretores:

    I subscrever atos e regulamentos referentes aos seus rgos;II expedir instrues para a boa execuo das leis, decretos e

    regulamentos;III apresentar ao prefeito relatrio anual dos servios realizados por suas

    secretarias ou rgos;

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    IV comparecer obrigatoriamente Cmara Municipal, sempre queconvocados oficialmente pela mesma, para prestar esclarecimentos sobre atos oficiais de suaresponsabilidade.

    1 - Os decretos, atos e regulamentos aos servios autnomos ouautrquicos sero referendados pelo secretrio ou diretor da administrao.

    2 - A infringncia ao inciso IV deste artigo pelo convocado importar,atravs da Mesa Diretora, ofcio de reprimenda endereado ao Chefe do Executivo Municipal,notificando ainda de que, em caso de nova desobedincia, o convocado ser interpelado

    judicialmente.

    Art. 83 - Compete aos secretrios municipais, alm das atribuies que lhesejam conferidas por lei:

    I orientar, coordenar, dirigir e fazer executar os servios correlacionadoscom a respectiva rea funcional;

    II referendar os atos e decretos assinados pelo prefeito;III expedir atos e instrues para a fiel execuo da Constituio, das leis e

    dos regulamentos; IV fazer, anualmente, a estimativa oramentria de sua secretaria eapresentar relatrio de sua gesto.

    Captulo IVDA COMPETNCIA DO MUNICPIO

    Art. 84 - Cabe ao Municpio, no uso de sua autonomia:I organizar-se juridicamente, decretar as leis, os atos e as medidas do seu

    peculiar interesse;II organizar seus servios administrativos e patrimoniais;III realizar obras e servios de interesse comum, mediante convnio com o

    Estado, a Unio ou entidades particulares, bem assim em consrcio com outros municpios;IV administrar seus bens, adquiri-los e alien-los, aceitar doaes, legados

    e heranas e dispor de sua aplicao;V proibir o trfego de carro de som, em elevado volume, nas proximidadesde hospitais e escolas;

    VI prover sobre a limpeza das vias e logradouros pblicos, ressecao edestino do lixo domiciliar ou no, bem como de outros detritos e resduos de qualquer natureza;

    VII cassar a licena que houver concedido ao estabelecimento cujaatividade venha a ser prejudicial higiene, segurana, ao sossego e aos bons costumes dasociedade;

    VIII fazer saneamento bsico: esgoto, bueiros, e fossas nas comunidades, afim de acabar com locais onde se alojam agentes transmissores de doenas;

    IX incentivar, apoiar e desenvolver campanha de conscientizao e provercursos, junto s associaes, para acelerar o processo de alimentao alternativa, em todas as

    comunidades da zona rural;X fiscalizar o abate de animais para o consumo humano, combatendo os

    abatedouros clandestinos;XI executar um programa de construo de esgotos subterrneos, na rea

    urbana;XII garantir a valorizao dos movimentos de mulheres;XIII criar um rgo de fiscalizao do leite e de tabelamento deste e da

    carne;XIV ajudar na manuteno dos museus, casas e escolas de arte, inclusive a

    musical;XV conceder liberao de linhas rodovirias, abrir ruas, conceder alvar

    para funcionamento de casas comerciais, desapropriar prdios e terrenos de interesse doMunicpio;

    XVI criar fundos e condies para completa assistncia ao menor carente e

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    abandonado;XVII fixar o horrio de estabelecimentos comerciais, industriais e

    bancrios;XVIII agilizar o tombamento dos prdios e logradouros histricos de

    Barbalha;XIX fomentar e apoiar a prtica desportiva das equipes locais e criar um

    fundo de desenvolvimento do esporte amador;XX assumir os deveres que a Constituio Federal lhe confere, juntamente

    com o Estado e a Unio;XXI atravs de lei aprovada pela maioria absoluta da Cmara Municipal,

    outorgar o ttulo de cidado honorrio a pessoas que, ao par de notria idoneidade, tenham-sedestacado na prestao de servios comunidade ou, por seu trabalho social, cultural e artstico,sejam merecedoras de gratido e reconhecimento da sociedade;39

    XXII a famlia, a sociedade, o Estado e o Municpio, tm o dever deamparar as pessoas idosas, assegurando sua participao na comunidade, defendendo suadignidade, bem-estar e direito vida.

    XXIII fica o poder executivo na obrigao de rever os programas

    existentes para idosos, no mbito municipal.Captulo V

    DOS TRIBUTOSArt. 85 - So tributos da competncia municipal:I imposto sobre:a) propriedade predial e territorial, urbana;

    b) transmisso inter-vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bensimveis por natureza, ou sobre a cesso fsica e de direitos reais sobre imveis, exceto degarantia, bem como cesso de direitos e aquisio;

    c) venda a varejo de combustvel lquidos e gasosos, exceto leo diesel;d) servios de qualquer natureza, na forma da legislao federal;

    II taxas;III contribuio de melhoria. 1- O imposto previsto na alnea a dever ser progressivo na forma da lei,

    de modo a assegurar o cumprimento da funo social da propriedade, enquanto o impostoprevisto na alnea b no incide sobre os atos enunciados no inciso I, do pargrafo 2 , do artigo156 da Constituio Federal.

    2- A lei estabelecer as alquotas relativas aos impostos e os valores dastaxas e contribuies de melhoria, estabelecendo os critrios para sua cobrana;

    3- Cabem ainda ao Municpio os tributos e outros recursos que lhe sejamconferidos pela Unio e pelo Estado.

    Art. 86 - Nenhum contribuinte ser obrigado ao pagamento de qualquertributo, lanado pela Prefeitura, sem prvia notificao.

    Pargrafo nico Considera-se notificao a entrega do aviso delanamento no domiclio fiscal do contribuinte, nos termos da lei complementar, no artigo 146da Constituio Federal.

    Art. 87 - Deve ser criado um Conselho de Recursos Fiscais do Municpio.Pargrafo nico Sua implantao dar-se- em prazo de seis meses, a partir

    da promulgao desta Lei Orgnica.Art. 88 - Ao Municpio vedado:I instituir ou aumentar imposto, sem que a lei estabelea;II instituir imposto sobre:a) o patrimnio, a renda ou os servios da Unio, do Estado e das

    autarquias;b) os templos de qualquer culto;

    39Redao excluda pela Emenda a Lei Orgnica No. 02/2005 de 10/11/05

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    c) o patrimnio, a renda ou os servios dos partidos polticos, inclusivesuas funes, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituiesde educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendendo aosrequisitos da lei.

    d) O livro, o jornal e os peridicos, assim como o papel destinado suaimpresso.

    Captulo VIDOS BENS MUNICIPAIS

    Art. 89- Constituem o patrimnio municipal os bens mveis e imveis, osdireitos e as aes que, a qualquer ttulo, pertenam ao Municpio.

    Art. 90- Cabe ao prefeito, a administrao dos bens municipais respeitada acompetncia da Cmara quanto queles utilizados em servio.

    Art. 91 - A alienao dos bens municipais j existentes depender deautorizao legislativa, obedecendo as seguintes normas:

    Art. 91 - A alienao dos bens municipais depender de autorizaolegislativa, obedecendo as seguintes normas:40

    I quando imveis, depender de concorrncia pblica, dispensada esta no

    caso de doao e quando destinados moradia popular;II quando mveis, depender de concorrncia pblica, dispensada esta nocaso de doao.

    Art. 92- A utilizao e a administrao dos bens pblicos de uso especial,como mercados, matadouros, estaes, recinto de espetculos e campos de esporte, sero feitasna forma da lei, mediante regulamentos aprovados pela Cmara Municipal.

    Art. 93- proibida a venda, doao ou concesso de qualquer frao dosparques, das praas, dos jardins ou largos pblicos, salvo pequenos espaos destinados vendade jornais, revistas ou refrigerantes.

    Art. 94- O uso dos bens municipais por terceiros poder ser feito medianteconcesso ou permisso, conforme o interesse pblico o exigir.

    Pargrafo nico A concesso do uso depende de concorrncia pblica e de

    autorizao do legislativo.Art. 95 - Todos os bens municipais devem ser cadastrados coma aidentificao respectiva:

    1- Os bens patrimoniais devem ser classificados pela sua natureza ou emrelao a cada servio.

    2- Anualmente deve ser feita a conferncia da escriturao patrimonial.Captulo VIIDA SADE

    Art. 96 - A sade direito de todos os muncipes e dever do poder pblico,assegurando mediante polticas sociais e econmicas que visem eliminao do risco de doenae de outros agravos e ao aceso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo,

    proteo e recuperao.

    Art. 97 - Para atingir esses objetivos, o Municpio promover em conjuntocom a Unio e o Estado:

    I condies dignas de trabalho, saneamento, moradia, alimentao,educao, transporte e lazer;

    II respeito o meio-ambiente e controle da poluio ambiental;III acesso universal e igualitrio de todos os habitantes do Municpio

    aes e servios de promoo, proteo e recuperao da sade, sem qualquer discriminao.Art. 98 - As aes e servios de sade so de natureza pblica e privada,

    cabendo ao poder pblico sua normalizao e controle, devendo sua execuo ser feita atravsde servios pblicos, privados e filantrpicos.

    1- vedada a cobrana de qualquer importncia ao usurio, pela prestaode servios de assistncia sade mantidos pelo poder pblico.

    40Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    2- A assistncia sade livre iniciativa privada.Art. 99 - So da competncia do Municpio, exercido pelo Conselho

    Municipal de Sade:Art. 99 - So da competncia do Municpio, exercido pela Secretaria

    Municipal de Sade:41I o comando de SUS no mbito Municpio em articulao com a Secretaria

    de Sade do Estado;II a assistncia sade;III a elaborao e atualizao peridica do plano municipal de sade, em

    termo de prioridade e estratgias municipais, em consonncia coma as diretrizes do ConselhoMunicipal de Sade e aprovado por lei;

    IV a elaborao e atualizao da proposta do SUS para o Municpio;V a proposta de projetos de lei municipal que contribuam para a

    viabilizao e concretizao dos SUS no Municpio;VI a administrao do Fundo Municipal de Sade;VII a compatibilizao e complementao das normas tcnicas do

    Ministrio da Sade e da Secretaria de Sade do Estado, de acordo com a realidade municipal;

    VIII o planejamento e a execuo das aes de controle das condies edos problemas de sade;IX a administrao e a execuo das aes e servios de sade e de

    promoo nutricional, de abrangncia municipal ou intermunicipal;X a formulao e implantao da poltica de recursos humanos na esfera

    municipal, de acordo com a nacional e estadual de desenvolvimento de recursos humanos para asade;

    XI a implantao do sistema de informao em sade, no mbitoMunicipal;

    XII - o acompanhamento, a avaliao e divulgao dos indicadores demorbidade e mortalidade, no mbito do Municpio;

    XIII o planejamento e a execuo das aes de vigilncia sanitria e

    epidemiolgica e de sade do trabalhador, no mbito do Municpio;XIV - O planejamento e a execuo das aes de controle do meio-ambientee de saneamento bsico, no mbito Municipal;

    XV a normalizao e a execuo, no mbito do Municpio, da polticanacional de insumos e equipamentos para a sade;

    XVI a execuo, no mbito do Municpio, dos programas e projetosestratgicos para o empreendimento das prioridades, nacionais, estaduais e municipais, assimcomo situaes emergenciais;

    XVII a complementao das normas referentes s relaes com o setorprivado e celebrao de contratos com servios privados de abrangncia municipal;

    XVIII a celebrao de conscios intermunicpais para formao de sistemasde sade, quando houver indicao tcnica e consenso das partes;

    XIX a organizao de sistemas sanitrios com relao a recursos tcnicos eprticos de sade, adequados realidade epidemiolgica, local, observando os princpios deregionalizao e hierarquizao;

    Pargrafo nico Os limites do distrito sanitrio, referido no item XIX dopresente artigo, constaro do plano diretor do Municpio e sero fixados segundo os seguintescritrios:

    a) rea geogrfica de abrangncia;b) descrio de clientela;c) resolutividade dos servios disposio da populao.Art. 100 - Fica criado, no mbito do Municpio de Barbalha: 1 - O Conselho Municipal de Sade, com o objetivo de formular a

    execuo da poltica municipal de sade, inclusive nos aspectos econmicos e financeiros, e

    41Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    composto de acordo com a orientao Interinstitucional de Sade do Estado do Cear. 2 - O Conselho Municipal de Sade indicar trs nomes de pessoas

    ligados sade, para o prefeito escolher o secretrio de sade entre estes nomes.42Art. 101 - O sistema nico de Sade, no mbito do Municpio, ser

    financiado com recursos do oramento do Municpio, de Estado, da Unio, da seguridade social,alm de outras fontes.

    1 - O conjunto dos recursos destinados aos servios de sade doMunicpio constituem o fundo de sade, conforme lei municipal

    2 - O montante das despesas de sade no ser inferior a dez por cento(10%) das despesas globais do oramento anual do Municpio, computadas as transfernciasconstitucionais.

    Art. 102 Fica assegurada a assistncia mdico-odontolgica, oftalmolgicae ambulatorial para todos os alunos da rede municipal de ensino.

    Art. 103 - Os atendimentos de mini-postos de sade devem ser pessoasaltamente treinadas e os mini-postos adequadamente equipados.

    Captulo VIIIDA SOBERANIA E PARTICIPAO POPULAR

    Art. 104 - A soberania popular ser exercida, nos termos do artigo 14 daConstituio Federal, pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual paratodos nos termos da lei, mediante:

    I plebiscito;II referendo;III iniciativa popular de lei ou Lei Orgnica.Pargrafo nico O plebiscito e o referendo podero ser propostos pelo

    prefeito, pela Cmara ou por 51% (cinquenta e um por cento) da populao.Pargrafo nico O plebiscito e o referendo podero ser propostos pelo

    prefeito, pela Cmara ou por 50% mais 01 (cinqenta por cento mais um) da populao.43Art. 105 A partir da promulgao desta Lei Orgnica, fica criada a Tribuna

    Popular na Cmara Municipal.

    1

    - Qualquer pessoa do pblico poder usar da palavra para sugerir,protestar, reivindicar ou elogiar, desde que tenha sido inscrita anteriormente. 2- Quando facultada a palavra ao pblico, s uma pessoa poder us-la

    por sesso. 3- O tempo mximo para cada pessoa do pblico usar a Tribuna Popular

    ser de cinco (05) minutos.Art. 106 A partir desta Lei Orgnica, nenhuma obra municipal ter seu

    servio iniciado, sem o prvio oramento do seu custo divulgado com antecedncia para opblico tomar conhecimento.

    Art. 106 A partir desta Lei Orgnica, nenhuma obra municipal ter seuservio iniciado, sem o prvio oramento do seu custo divulgado com antecedncia para o

    pblico tomar conhecimento, contendo tambm, a origem dos recursos.44

    Captulo IXDA CRIANA E DO ADOLESCENTE

    Art. 107 - dever indelegvel do Municpio assegurar os direitosfundamentais da criana e do adolescente, garantir a participao da sociedade civil na alocaoe fiscalizao dos recursos destinados a esse fim, observados os princpios nas ConstituiesFederal e Estadual.

    Pargrafo nico Para o atendimento e desenvolvimento das aesdestinadas criana e ao adolescente, o Municpio aplicar anualmente o mnimo de 5% (cinco

    por cento) do seu respectivo oramento geral.Art. 108 - Todas as aes de sade e de educao devero contemplar a

    42

    Redao excluda pela Emenda a Lei Orgnica No. 02/2005 de 10/11/0543Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0544Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    criana e o adolescente, dentro de uma viso global e humana, pelas secretarias especficas, noprojeto pertinente.

    Art. 109 - dever do Municpio garantir prioritariamente o ensinofundamental e o atendimento s crianas de 0 a 6 anos, atravs de creches e pr-escolares.

    Art. 110 - O atendimento a criana de 0 a 6 anos dever abranger os aspectosnutricional, de sade, pedaggicos, psicolgicos e sociais.

    Pargrafo nico Com relao ao atendimento criana e ao adolescentefora da faixa escolar criar-se-o programas especficos.

    Art. 111 - dever do Municpio promover e assegurar prticas queestimulem as aes bsicas de sade para a criana, a saber: alimento materno, terapia dereidratao oral, controle das infeces respiratrias-agudas, controle do crescimento edesenvolvimento, imunizao, estimulao essencial, atendimento bsico ao desnutrido.

    1- O Municpio, como parte integrante do sistema nico e descentralizadode sade, dever assegurar prioritariamente o atendimento materno-infantil.

    2- O Municpio, dever promover aes permanentes que objetivem, demodo efetivo, a reduo da mortalidade infantil.

    Art. 112 - dever do Municpio assegurar criana e ao adolescente

    atendimento educacional-especializado aos portadores de deficincia, preferencialmente, narede regular de ensino.Art. 113 - O Municpio dever adequar os logradouros e prdios pblicos,

    bem como os transportes urbanos, para uso de pessoas portadoras de deficincias.Art. 114 - O Municpio dever garantir a execuo de aes, atravs de

    programas, que visem ao atendimento s necessidades bsicas da criana e do adolescenteprivados dos direitos constitucionais, propiciando assistncia, preferencialmente, na prpriacomunidade de origem, evitando a migrao decorrente.

    Pargrafo nico Tal assistncia poder ser efetuada, entre outros, atravsda criao de ncleos de atendimento criana e ao adolescente, que objetivem lazer, a prticade esportes, a atividade profissionalizante e tambm oficinas de trabalho.

    Captulo XEDUCAO, CULTURA E DESPORTOS

    Art. 115 - A educao fundamental para o desenvolvimento de Municpio,cabendo portanto, ao poder executivo municipal, respeitada a lei federal de diretrizes de bases:

    I manter e fazer funcionar a atual rede municipal de ensino e destinarprdios de escolas comprovadamente viveis para utilizao provisria ou permanente emoutras atividades;

    II ampliar, levantadas as carncias da localidade, a rede municipal deensino regular, com recursos prprios ou oriundos de convnios com os governos federal eestadual, ou entidades privadas, dispostas a contribuir com a educao;

    III instituir o ensino integral, que consiste em manter o aluno no recinto da

    escola, por oito (08) horas dirias, recebendo aulas curriculares, alimentao, repouso, educaofsica e estudos em biblioteca;

    IV instituir, a nvel de primeiro e segundo graus, ensino profissionalizantecom a aprendizagem de ocupaes adequadas a realidade do Municpio e da regio;

    V celebrar convnios com entidades educacionais, privadas ou pblicas,para a realizao de cursos de curta e mdia durao, visando capacitao da mo-de-obralocal;

    VI - celebrar convnios com estabelecimentos locais de ensino privado, coma possibilidade de possibilitar mais vagas escolares de primeiro e segundo graus;

    VII patrocinar, sem fins lucrativos, publicao de livros e outros impressosde autoria de professores, escritores, poetas e cientistas da terra;

    VIII introduzir na rede municipal de ensino matrias relativas Histria,Geografia, Organizao Social e Poltica do Municpio;

    IX promover concursos, gincanas e outras manifestaes culturais e

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    educativas;X promover permanentemente a rede escolar-municipal, usando recursos

    prprios ou incentivos conveniados, de merenda compatvel com os costumes com os costumesalimentares do Municpio;

    Art. 116 - Que sejam includas no currculo das escolas do Municpio asdisciplinas: Educao Cultural e Educao Ambiental.

    Pargrafo nico O ensino religioso, de matrcula facultativa, constituir,disciplina dos horrios normais das escolas pblicas de ensino fundamental.

    Art. 117 - Fica o Municpio de Barbalha obrigado a destinar nunca menos devinte por cento (20%) de sua arrecadao para a educao.

    Art. 117 - Fica o Municpio de Barbalha obrigado a destinar nunca menos devinte e cinco por cento (25%) de sua arrecadao para a educao.45

    Art. 118 - Fica criado um Conselho Municipal de Educao.Art. 119 Para o processo de seleo dos cargos de direo da unidades

    escolares, como Diretor, vice-diretor, secretrio e demais especialista do sistema municipal deensino, deve prevalecer o princpio do mrito, compreendendo a qualificao para a funo, odesempenho profissional e prova de conhecimento.

    Art. 120 - dever do Municpio criar um programa contnuo deaperfeioamento pedaggico, conveniado com entidades educativas de nvel superior, para osprofessores municipais.

    Art. 121 - Na zona rural, o 1grau funcionar gradativamente, de acordo coma quantidade de alunos de cada localidade que justifique o funcionamento de cada srie.

    Art. 121 - Na zona rural, o ensino fundamental funcionar de acordo com aquantidade de alunos de cada localidade que justifique o funcionamento de cada srie.46

    Art. 122 - Dever o governo municipal criar escolas municipais,profissionalizantes.

    Art. 122 - Poder o governo municipal criar escolas municipais,profissionalizantes, facilitando o acesso aos nveis mais elevados de ensino, de pesquisa e dacriao artstica, segundo a capacidade de cada um; 47

    Art. 123 O dever do Municpio com a educao ser efetivado mediante agarantia de:I ensino fundamental, obrigatrio e gratuito, inclusive para os que a ele no

    tiverem acesso na idade prpria;II progressiva extenso da obrigatoriedade e gratuidade do ensino mdio;48III atendimento educacional e especializado aos portadores de deficincia,

    preferencialmente na rede regular de ensino;IV acesso aos nveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criao

    artstica, segundo a capacidade de cada um;49V oferta de ensino regular, adequada s condies do educando;VI atendimento ao educando, no ensino fundamental, atravs de programas

    suplementares de material didtico-escolar, transporte, alimentao e assistncia sade.

    Pargrafo nico O no oferecimento de ensino obrigatrio pelo Municpio,ou sua oferta regular, importar responsabilidade da autoridade competente.

    Art. 124 - Fica assegurado aos professores a permanncia na comunidade.Art. 124 - Fica assegurado aos Servidores Municipais a permanncia na

    comunidade.50Art. 125 - O poder pblico-municipal dever fazer funcionar as atividades

    de pesquisa e extenso.

    45Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0546Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0547Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0548

    Redao excluda pela Emenda a Lei Orgnica No. 02/2005 de 10/11/0549Redao excluda pela Emenda a Lei Orgnica No. 02/2005 de 10/11/0550Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    Art. 125 - O poder pblico-municipal poder fazer funcionar as atividadesde pesquisa e extenso.51

    Art. 126 - O executivo municipal, atravs da Secretaria de Cultura,incentivar toda forma de entidade cultural.

    Art. 127 - Fica o poder pblico-municipal obrigado a proteger osdocumentos, as obras os outros bens de valor histrico e cultural, os monumentos, as paisagensnaturais, notveis, e os stios arqueolgicos.

    Pargrafo nico Como parte desta incumbncia far o tombamento dosprdios histricos de Barbalha.

    Art. 128 - dever do Municpio fomentar e apoiar as prticas desportivasamadoras, proporcionando lazer e recreao como direito de todos.

    Pargrafo nico dever do Executivo Municipal assegurar recursoshumanos e financeiros aos clubes amadores filiados entidade local reconhecida estadualmentecomo entidade Oficial amadora do Municpio de Barbalha, bem como o apoio a esta mesmaentidade, e assistir o atleta amador como representante do Municpio em competies esportivasinter-municipais.

    Pargrafo nico dever do Executivo Municipal assegurar recursos

    humanos e financeiros aos clubes amadores e profissionais filiados entidade local reconhecidaestadualmente como entidade Oficial amadora ou profissional do Municpio de Barbalha, bemcomo o apoio a esta mesma entidade, e assistir o atleta amador como representante doMunicpio em competies esportivas inter-municipais.52

    Captulo XIMEIO AMBIENTE

    Art. 129 - Fica criado um catlogo da fauna e flora do Municpio deBarbalha, com todas as espcies catalogadas, de acordo com o trabalho a ser elaborado porambientalistas agrnomos ou profissionais especializados.

    Art. 130 - Fica proibido o desmatamento em reas de preservao ambiental.Pargrafo nico A administrao municipal, pelo contrrio, deve

    incentivar a criao de parques ecolgicos e florestas.Art. 131 Fica terminantemente proibido o comrcio, em todas as formas deaves e animais silvestres de nossa fauna, em casas comerciais e feiras livres do nossoMunicpio, cabendo polcia local fazer batidas, de apreenso, quando acionada por meio dostrs poderes do Municpio de Barbalha, ou por qualquer pessoa comum do povo.

    Art. 132 - Fica proibido o corte de rvores de mdio e grande porte,frutferas ou de corte, para comercializao, em toda rea da zona urbana do Municpio.

    Art. 133 - Todas as rvores que representam a rea verde da sede doMunicpio e de seus Distritos de nenhuma forma podero ser cortadas ou maltratadas, ficandosob a responsabilidade do executivo municipal a manuteno, conservao e preservao.

    Art. 134 - Todas as fbricas, usinas, etc...que emitem agentes poluidores noar, prejudicando o meio-ambiente, e que esto localizadas no permetro urbano da sede do

    Municpio, so obrigadas a usar filtros ou similares em suas chamins, para diminuir a poluiodo meio-ambiente.

    Art. 134 - Todas as fbricas e usinas, que emitem agentes poluidores no ar,prejudicando o meio-ambiente, e que esto localizadas no permetro urbano da sede doMunicpio, so obrigadas a usar filtros ou similares em suas chamins, para diminuir a poluiodo meio-ambiente.53

    Pargrafo nico condio sine quano o estipulado no artigo acima parafuncionar.

    Art. 135 - O poder municipal encarregar-se- de proibir que sejam jogadassubstncias txicas, lixo e dejetos no leito do Rio Salamanca e dos vrios riachos que cortam a

    51

    Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0552Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/0553Redao alterada pela Emenda a Lei Orgnica No. 01/2005 de 10/11/05

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    cidade de Barbalha .Art. 136 - A arborizao de praas e parques ecolgicos deve ser feita com

    espcie vegetais da Chapada do Araripe ameaada de extino.Art. 137 - Esta Lei Orgnica, votada e aprovada pela Assemblia Municipal

    Constituinte, nos termos da Constituio Federal, aps assinada pelos vereadores, entrar emvigor na data de sua publicao.

    Barbalha CE, 05 de Abril de 1990.Jcio Berardo Sampaio Presidente; Francisco Saraiva de Souza- Vice-

    Presidente; Francisco Solano Aires Furtado - 1 Secretrio; Raimundo de S BarretoGrangeiro -2

    Secretrio; Jos Lirsio Rocha - Presidente da Comisso de Sondagens e

    Propostas; Maria Valdnia daCruz - Relatora da Comisso de Sondagens e Propostas;

    Francisco Weliton Sampaio Macdo - Presidente da Comisso de Sistematizao; - AntnioRodrigues da Silva -Relator da Comisso de Sistematizao; Demais Vereadores: Luzia

    Saraiva Rocha, Francisco Honorato dos Santos, Rmulo Sampaio de Arajo, Jos LucioSampaio Rolim, Antnio Marcondes Luna Alencar , Francisco Teixeira de Carvalho,

    Augustinho Jos dos Santos, Antnio Ernani de Freitas, Elisirio Benedito de Souza, AntnioRicardo Torres Quental

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    DISPOSIES GERAIS TRANSITRIAS

    Art. 1 - A Prefeitura a Cmara so obrigadas a fornecer a qualquerinteressado, no prazo mximo de trinta dias, certido dos atos, contratos e decises, desde querequeridas para fins de direito determinados, sob pena de crime de responsabilidade.

    Pargrafo nico No mesmo prazo devero atender s requisies judiciais,se outro no for o prazo fixado pelo juiz.

    Art. 2 Qualquer cidado poder pleitear a declarao de nulidade de atoslesivos ao patrimnio pblico.

    Art. 3 - A pessoa jurdica, em dbito com o sistema de seguridade social,conforme reza a Lei Federal, no poder contratar com o poder pblico municipal, nem delereceber benefcios.

    Art. 4- Fica o poder executivo autorizado, no prazo de cento e vinte (120)dias a partir da promulgao desta Lei Orgnica, a enviar para discusso e aprovao dolegislativo o Plano Diretor de Desenvolvimento do Municpio.

    Art. 5Fica revogada a lei que estabelece a cobrana de Trs por cento (3%)compulsrios sobre o gs de cozinha.

    Art. 6

    - Compete ao Municpio criar uma guarda municipal para proteodos bens e valores pblicos do Municpio.Pargrafo nico Lei Complementar regular seu funcionamento.

    Barbalha CE, 05 de Abril de 1990Jcio Berardo Sampaio Presidente; Francisco Saraiva de Souza- Vice-

    Presidente; Francisco Solano Aires Furtado - 1 Secretrio; Raimundo de S BarretoGrangeiro -2

    Secretrio; Jos Lirsio Rocha - Presidente da Comisso de Sondagens e

    Propostas; Maria Valdnia daCruz - Relatora da Comisso de Sondagens e Propostas;Francisco Weliton Sampaio Macdo - Presidente da Comisso de Sistematizao; - AntnioRodrigues da Silva -Relator da Comisso de Sistematizao; Demais Vereadores: Luzia

    Saraiva Rocha, Francisco Honorato dos Santos, Rmulo Sampaio de Arajo, Jos Lucio

    Sampaio Rolim, Antnio Marcondes Luna Alencar , Francisco Teixeira de Carvalho,Augustinho Jos dos Santos, Antnio Ernani de Freitas, Elisirio Benedito de Souza, AntnioRicardo Torres Quental

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    EMENDA A LEI ORGNICA MUNIIPAL No. 001/2005

    A Mesa Diretora da Cmara Municipal de Barbalhanos termos do itemIII do Art. 23, combinado com o pargrafo nico do art. 48 da Lei Orgnica do Municipal, fazsaber que nas Sesses Ordinrias realizadas nos dias 25 de outubro e 10 de novembro de 2005 oPlenrio soberanamente aprovou e ela promulga a seguinte Emenda Lei Orgnica.

    Art. 1 - Os artigos, incisos, alneas e pargrafos que se seguem da Lei Orgnica doMunicpio passam a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 7 - O Prefeito, eleito simultaneamente com o vice-prefeito evereadores, para um mandato de quatro anos titular do rgo executivo.

    1o. Ao vice-prefeito compete substituir o titular e suceder-lheem caso de vaga.

    Art. 16 - Compete ao Poder Executivo conceder licenas paralinhas de nibus e de Transporte Alternativo no Municpio, mediante adreferendum da Cmara Municipal.

    Art. 18 - ...

    II a iniciativa das leis que criem ou extinguem cargos e funese aumentem vencimentos, exceto os da Cmara;

    III prover cargos, funes e empregos municipais, praticar osatos administrativos, referentes aos servidores municipais na forma da lei,salvo os casos Cmara Municipal;

    XV propor ad referendum a Cmara Municipal, oarrendamento, o aforamento e a alienao de bens prprios do Municpio.

    Art. 23 - ...

    V exercer a fiscalizao da administrao financeira eoramentria do Municpio, com o auxlio do Tribunal de Contas dosMunicpios e julgar as contas de governo do executivo;

    VI fixar os subsdios dos seus membros, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretrios Municipais, observado o que dispem os incisos Ve VI do art. 29, combinado com os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e153, 2, I da Constituio Federal

    Art. 39 Compete ao Tribunal de Contas dos Municpiosrealizar, mediante solicitao da Cmara, de suas comisses permanentes ouespeciais de inqurito, inspees e auditorias de natureza contbil,financeira, oramentria e operacional, medidas administrativas dos podereslegislativo e executivo, no mbito da administrao pblica municipal.

    Art. 48 - A Lei Orgnica pode ser emendada, com observncia dorequisito da maioria do dois teros, com aprovao em (02) dois turnos, comintervalo de 10 (dez dias), nos termos do art. 27, combinado com artigo 34,XIV da Constituio Estadual mediante proposta:

    Art. 54 - A Cmara Municipal de Barbalha ser composta por 10(dez) vereadores, tendo em vista a populao do Municpio e observando-se

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    os limites estabelecidos no inciso IV do Art. 29 da Constituio Federal,combinado com as determinaes do Superior Tribunal Eleitoral.

    Art. 55 - A Cmara Municipal reunir-se- anual e ordinariamente,na sua sede prpria, de 1de Fevereiro a 22 de junho e de 1de agosto a 22de dezembro.

    Art. 58 - As Sesses da Cmara realizar-se-o em recintodestinado ao seu funcionamento, podendo reunir-se em outros locais da zonaurbana ou zona rural do Municpio, mediante proposta de pelo menos 01(um) dos Vereadores com a aprovao do Plenrio.

    Art. 60 - ....

    1 - Aberta a sesso, os trabalhos s prosseguiro mediante amaioria absoluta dos membros da Casa, inclusive para a posse do Prefeito eVice-Prefeito.

    Art. 62 - O mandato do presidente da Cmara ser de dois (02)anos, com direito a reeleio por mais 02 (dois) anos, por escrutnio secreto.

    Art. 63 - A prestao de contas do prefeito, referente gestofinanceira do ano anterior, ser apreciada pela Cmara, at sessenta (60) diasaps o recebimento do parecer prvio do Tribunal de Contas dos Municpios.

    Art. 66 - ...

    I - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, teraparte das sesses ordinrias da Casa, salvo licena ou misso por esta

    autorizada;

    Art. 67 - Dar-se- convocao imediata do suplente, nos casos devaga por morte, por renncia, por licena de vereador, pelo prazo mnimo dequatro meses e ainda pela perca de mandato.

    Art. 68 - No caso de morte do vereador, a viva ficar recebendoseu salrio, at o final da legislatura, e no caso de invalidez, no exerccio domandato, este perceber normalmente seus vencimentos, at a morte.

    Art. 69 - Aos vereadores fica garantido o direito de livre acesso atodos os lugares de lazer a comunidade, extensivos as casas de diverses e

    espetculos.

    Art. 91 - A alienao dos bens municipais depender deautorizao legislativa, obedecendo as seguintes normas:

    Art. 99 - So da competncia do Municpio, exercido pelaSecretaria Municipal de Sade:

    Art. 104 -...

    Pargrafo nico O plebiscito e o referendo podero serpropostos pelo prefeito, pela Cmara ou por 50% mais 01 (cinqenta porcento mais um) da populao.

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    Art. 106 A partir desta Lei Orgnica, nenhuma obra municipalter seu servio iniciado, sem o prvio oramento do seu custo divulgadocom antecedncia para o pblico tomar conhecimento, contendo tambm, aorigem dos recursos.

    Art. 117 - Fica o Municpio de Barbalha obrigado a destinarnunca menos de vinte e cinco por cento (25%) de sua arrecadao para aeducao.

    Art. 121 - Na zona rural, o ensino fundamental funcionar deacordo com a quantidade de alunos de cada localidade que justifique ofuncionamento de cada srie.

    Art. 122 - Poder o governo municipal criar escolas municipais,profissionalizantes, facilitando o acesso aos nveis mais elevados de ensino,de pesquisa e da criao artstica, segundo a capacidade de cada um;

    Art. 124 - Fica assegurado aos Servidores Municipais apermanncia na comunidade.

    Art. 125 - O poder pblico-municipal poder fazer funcionar asatividades de pesquisa e extenso.

    Art. 128 - ...

    Pargrafo nico dever do Executivo Municipal assegurarrecursos humanos e financeiros aos clubes amadores e profissionais filiados entidade local reconhecida estadualmente como entidade Oficial amadoraou profissional do Municpio de Barbalha, bem como o apoio a esta mesmaentidade, e assistir o atleta amador como representante do Municpio em

    competies esportivas inter-municipais.

    Art. 134 - Todas as fbricas e usinas, que emitem agentespoluidores no ar, prejudicando o meio-ambiente, e que esto localizadas nopermetro urbano da sede do Municpio, so obrigadas a usar filtros ousimilares em suas chamins, para diminuir a poluio do meio-ambiente.

    Art. 2 - Esta Emenda entrar em vigor na data de sua promulgao, revogando-se asdisposies em contrrio.

    Sala das Sesses da Cmara Municipal de Barbalha em10 de novembro de 2005

    Antnio Everardo Garcia Siqueira Presidente; Antnio Sampaio vice-Presidente; JosOliveira Garcia Ernandes 1o. Secretrio; Polyana Silva Coimbra Cruz - 2o. Secretria;Antnio Marcondes Luna Alencar Presidente da Comisso Permanente de Constituio,Justia e Legislao Participativa;Jos Elismar de Vasconcelos e S Relator da ComissoPermanente de Constituio, Justia e Legislao Participativa; DEMAIS VEREADORES:Ccera Bertulino de Sousa, Semeo de Macedo, Daniel de S Bareto Cordeiro e Joo FlvioCruz Sampaio.

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    EMENDA A LEI ORGNICA No. 002/2005

    A Mesa Diretora da Cmara Municipal de Barbalhanos termos do itemIII do Art. 23, combinado com o pargrafo nico do art. 48 da Lei Orgnica do Municipal, fazsaber que nas Sesses Ordinrias realizadas nos dias 25 de outubro e 10 de novembro de 2005 oPlenrio soberanamente aprovou e ela promulga a seguinte Emenda Lei Orgnica.

    Art. 1- Ficam excludos os artigos, incisos, alneas e pargrafos que se seguem da LeiOrgnica do Municpio;

    Art. 40 - Alm de balancete mensal, o poder executivomunicipal, dentro do prazo fixado por lei, encaminhar CmaraMunicipal a documentao de contas mensais, na mesma data emque o fizer ao Conselho de Contas dos Municpios.

    Art. 84 -...XXI atravs de lei aprovada pela maioria absoluta da

    Cmara Municipal, outorgar o ttulo de cidado honorrio apessoas que, ao par de notria idoneidade, tenham-se destacadona prestao de servios comunidade ou, por seu trabalhosocial, cultural e artstico, sejam merecedoras de gratido ereconhecimento da sociedade;

    Art. 100 - .... 2 - O Conselho Municipal de Sade indicar trs

    nomes de pessoas ligados sade, para o prefeito escolher o

    secretrio de sade entre estes nomes.

    Art. 123 ....

    II progressiva extenso da obrigatoriedade egratuidade do ensino mdio;

    IV acesso aos nveis mais elevados do ensino, dapesquisa e da criao artstica, segundo a capacidade de cada um;

    Art. 2 - Esta Emenda entrar em vigor na data de sua promulgao, revogando-se asdisposies em contrrio.

    Sala das Sesses da Cmara Municipal de Barbalha em

    10 de novembro de 2005

    Antnio Everardo Garcia Siqueira Presidente; Antnio Sampaio vice-Presidente; JosOliveira Garcia Ernandes 1o. Secretrio; Polyana Silva Coimbra Cruz - 2o. Secretria;Antnio Marcondes Luna Alencar Presidente da Comisso Permanente de Constituio,Justia e Legislao Participativa;Jos Elismar de Vasconcelos e S Relator da ComissoPermanente de Constituio, Justia e Legislao Participativa; DEMAIS VEREADORES:Ccera Bertulino de Sousa, Semeo de Macedo, Daniel de S Bareto Cordeiro e Joo FlvioCruz Sampaio.

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    EMENDA A LEI ORGNICA No. 003/2005

    A Mesa Diretora da Cmara Municipal de Barbalhanos termos do itemIII do Art. 23, combinado com o pargrafo nico do art. 48 da Lei Orgnica do Municipal, fazsaber que nas Sesses Ordinrias realizadas nos dias 25 de outubro e 10 de novembro de 2005 oPlenrio soberanamente aprovou e ela promulga a seguinte Emenda Lei Orgnica.

    Art. 1- Ficam includos os artigos, incisos, alneas e pargrafos que se seguem na LeiOrgnica do Municpio;

    Art. 7 - ...

    2

    o

    . A eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dosVereadores ser realizada no primeiro domingo de outubro do anoanterior ao trmino do mandato dos que devam suceder.

    3o. A posse do Prefeito, do Vice-Prefeito e dosVereadores ocorrer no dia 1 de janeiro do ano subseqente ao daeleio;

    Art. 26 - ...

    c) Casamento Civil;d) Segundas vias de documentos

    Art. 52 - ...

    1 - Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou emparte, inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, vet-lo-total ou parcialmente, no prazo de quinze dias teis, contados dadata do recebimento, e comunicar, dentro de quarenta e oitohoras, ao Presidente da Cmara os motivos do veto.

    2 - O veto parcial somente abranger texto integralde artigo, de pargrafo, de inciso ou de alnea.

    3 - Decorrido o prazo de quinze dias, o silncio doPrefeito importar sano.

    4 - O veto ser apreciado dentro de trinta dias acontar de seu recebimento, s podendo ser rejeitado pelo voto dedois teros dos Vereadores, em escrutnio aberto.

    5 - Se o veto no for mantido, ser o projeto enviado,para promulgao, ao Prefeito.

    6 Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 4, o veto ser colocado na ordem do dia da sesso imediata,sobrestadas as demais proposies, at sua votao final.

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    7 - Se a lei no for promulgada dentro de quarenta eoito horas pelo Prefeito, nos casos dos 3 e 5, o Presidente daCmara a promulgar, e, se este no o fizer em igual prazo, caberao Vice-Presidente da Cmara e demais membros da mesasucessivamente faz-lo.

    Art. 58 - ...

    3o. Ato da Mesa Diretora regulamentar ofuncionamento das Sesses Ordinrias fora do recinto da CmaraMunicipal;

    Art. 66 - ...

    IV - que infringir qualquer das proibies estabelecidasno 1o. E 2o. do art. 69;

    V - cujo procedimento for declarado incompatvel com

    o decoro parlamentar;VI - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;VII - que sofrer condenao criminal em sentena

    transitada em julgado.Pargrafo nico - A renncia de parlamentar submetido

    a processo que vise ou possa levar perda do mandato, nos termosdeste artigo, ter seus efeitos suspensos at as deliberaes finaisdo processo.

    Art. 66A - No perder o mandato o Vereador:

    I - investido no cargo de Secretrio Municipal ou

    equivalente;II - licenciado pela Casa por motivo de doena, ou paratratar, sem remunerao, de interesse particular, desde que, nestecaso, o afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por sessolegislativa.

    Art. 69 - ...

    1o. - Os Vereadores no podero:

    I - desde a expedio do diploma:a) firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de

    direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economiamista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quandoo contrato obedecer a clusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, funo ou empregoremunerado, inclusive os de que sejam demissveis "ad nutum", nasentidades constantes da alnea anterior;

    II - desde a posse:

    a) ser proprietrios, controladores ou diretores deempresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa

    jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada;b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis "ad

    nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

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    c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das

    entidades a que se refere o inciso I, "a";d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pblico

    eletivo.

    Art. 2 - Esta Emenda entrar em vigor na data de sua promulgao, revogando-se asdisposies em contrrio.

    Sala das Sesses da Cmara Municipal de Barbalha em10 de novembro de 2005

    Antnio Everardo Garcia Siqueira Presidente; Antnio Sampaio vice-Presidente; JosOliveira Garcia Ernandes 1o. Secretrio; Polyana Silva Coimbra Cruz - 2o. Secretria;Antnio Marcondes Luna Alencar Presidente da Comisso Permanente de Constituio,Justia e Legislao Participativa;Jos Elismar de Vasconcelos e S Relator da ComissoPermanente de Constituio, Justia e Legislao Participativa; DEMAIS VEREADORES:

    Ccera Bertulino de Sousa, Semeo de Macedo, Daniel de S Bareto Cordeiro e Joo FlvioCruz Sampaio.