lei ordinária 5959 2009 de são bernardo do campo sp

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP https://www.leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-bernardo-do-campo/lei-ordinaria/2009/595/5959/lei-ordinaria-n-5959-2009-dispoe-sobre-as-zonas-especi… 1/35 Versão consolidada, com alterações até o dia 02/06/2014 LEI Nº 5959, DE 13 DE AGOSTO DE 2009 (Vide Decreto nº 16.962 /2009) DISPÕE SOBRE AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS), HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) E HABITAÇÃO DE MERCADO POPULAR (HMP), E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Projeto de Lei nº 31/2009 - Executivo Municipal LUIZ MARINHO, Prefeito do Município de São Bernardo do Campo, faz saber que a Câmara Municipal de São Bernardo do Campo decretou e ele promulga a seguinte lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Esta Lei estabelece os parâmetros para Habitação de Interesse Social (HIS), Habitação de Mercado Popular (HMP) e a regulação urbanística específica para urbanização, parcelamento, uso e ocupação do solo nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), no Município de São Bernardo do Campo, conforme diretrizes contidas na Lei Municipal nº 5.593 , de 5 de outubro de 2006, que aprovou o Plano Diretor do Município. Esta Lei estabelece os parâmetros para Habitação de Interesse Social (HIS), Habitação de Mercado Popular (HMP) e a regulação urbanística específica para urbanização, parcelamento, uso e ocupação do solo nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), no Município de São Bernardo do Campo, conforme diretrizes contidas na Lei Municipal nº 6.184 , de 21 de dezembro de 2011, que aprovou o Plano Diretor do Município. (Redação dada pela Lei nº 6341 /2014) São objetivos desta Lei: I - garantir o direito fundamental à moradia digna, compreendida como a fruição de condições de habitabilidade, mobilidade, acessibilidade e sustentabilidade econômica, social e ambiental; II - reduzir o déficit habitacional; III - garantir a segurança jurídica da posse; IV - ampliar a oferta de áreas urbanizadas para a produção habitacional de interesse social; V - estimular a produção, por parte de associações populares, cooperativas habitacionais e iniciativa privada, de Habitação de Interesse Social e Habitação de Mercado Popular, prioritariamente em zonas dotadas de infraestrutura; VI - viabilizar a sustentabilidade econômico-social baseada em políticas e projetos de geração de trabalho e renda; VII - promover a inclusão da população de baixa renda e de grupos sociais vulneráveis, com especial atenção para crianças e adolescentes, idosos, mulheres e pessoas com deficiência; e www.leismunicipais.com.br Art. 1º. Art. 1º Art. 2º.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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Versão consolidada, com alterações até o dia 02/06/2014

LEI Nº 5959, DE 13 DE AGOSTO DE 2009

(Vide Decreto nº 16.962/2009)

DISPÕE SOBRE AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS),HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) E HABITAÇÃO DE MERCADOPOPULAR (HMP), E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Projeto de Lei nº 31/2009 - Executivo Municipal

LUIZ MARINHO, Prefeito do Município de São Bernardo do Campo, faz saber que a Câmara Municipal deSão Bernardo do Campo decretou e ele promulga a seguinte lei:

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Esta Lei estabelece os parâmetros para Habitação de Interesse Social (HIS), Habitação de MercadoPopular (HMP) e a regulação urbanística específica para urbanização, parcelamento, uso e ocupação dosolo nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), no Município de São Bernardo do Campo, conformediretrizes contidas na Lei Municipal nº 5.593, de 5 de outubro de 2006, que aprovou o Plano Diretor doMunicípio.

Esta Lei estabelece os parâmetros para Habitação de Interesse Social (HIS), Habitação de MercadoPopular (HMP) e a regulação urbanística específica para urbanização, parcelamento, uso e ocupação dosolo nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), no Município de São Bernardo do Campo, conformediretrizes contidas na Lei Municipal nº 6.184, de 21 de dezembro de 2011, que aprovou o Plano Diretor doMunicípio. (Redação dada pela Lei nº 6341/2014)

São objetivos desta Lei:

I - garantir o direito fundamental à moradia digna, compreendida como a fruição de condições dehabitabilidade, mobilidade, acessibilidade e sustentabilidade econômica, social e ambiental;

II - reduzir o déficit habitacional;

III - garantir a segurança jurídica da posse;

IV - ampliar a oferta de áreas urbanizadas para a produção habitacional de interesse social;

V - estimular a produção, por parte de associações populares, cooperativas habitacionais e iniciativaprivada, de Habitação de Interesse Social e Habitação de Mercado Popular, prioritariamente em zonasdotadas de infraestrutura;

VI - viabilizar a sustentabilidade econômico-social baseada em políticas e projetos de geração de trabalhoe renda;

VII - promover a inclusão da população de baixa renda e de grupos sociais vulneráveis, com especialatenção para crianças e adolescentes, idosos, mulheres e pessoas com deficiência; e

www.leismunicipais.com.br

Art. 1º.

Art. 1º

Art. 2º.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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VIII - estabelecer mecanismos que efetivem o planejamento e a gestão participativos.

TÍTULO IIDAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL

CAPÍTULO IDA DEFINIÇÃO E DA CLASSIFICAÇÃO

As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são porções do território, de propriedade pública ouprivada, destinadas prioritariamente à regularização urbanística e fundiária dos assentamentoshabitacionais de baixa renda existentes e consolidados e ao desenvolvimento de programas habitacionaisde interesse social e de mercado popular nas áreas não edificadas, não utilizadas ou subutilizadas, estandosujeitas a critérios especiais de edificação, parcelamento, uso e ocupação do solo.

As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são porções do território, de propriedade pública ouprivada, destinadas prioritariamente à regularização fundiária com titulação dos moradores, requalificaçãourbanística e socioambiental e produção de habitação de interesse social e de mercado popular, estandosujeitas a critérios especiais de edificação, parcelamento, uso e ocupação do solo. (Redação dada pela Leinº 6183/2011)

As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) classificam-se em:I - ZEIS 1: áreas que se encontram na Macrozona Vocacional Urbana (MVU) onde existem ocupaçõesirregulares que necessitam de projetos de requalificação habitacional, urbanística, socioambiental,econômica e de regularização fundiária;II - ZEIS 2: áreas vazias, subutilizadas quanto ao cumprimento da função social da propriedade, as quaisserão destinadas à moradia de interesse social;III - ZEIS 3: áreas vazias, subutilizadas quanto ao cumprimento de sua função social de propriedade, queserão destinadas, prioritariamente para habitação de interesse social;IV - ZEIS 4: áreas que se encontram nas Macrozonas MURA e MOD, onde existem ocupações irregularesque necessitam de projetos de requalificação habitacional, urbanística, socioambiental, econômica e deregularização fundiária; eV - ZEIS 5: assentamentos precários situados em áreas de risco ou de preservação permanente (APPs), asquais necessitam de projetos de reassentamento.Parágrafo Único - As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são aquelas delimitadas no mapa constantedo Anexo Único que integra esta Lei.

As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) classificam-se em:

I - ZEIS 1 - áreas ocupadas predominantemente por população de baixa renda, abrangendo favelas,loteamentos irregulares e empreendimentos habitacionais de interesse social, em que haja interessepúblico em promover recuperação urbanístico-ambiental, regularização fundiária ou produção deHabitação de Interesse Social - HIS; e

II - ZEIS 2 - constituídas por áreas não edificadas ou subutilizadas, destinadas à produção de Habitação deInteresse Social (HIS) e Habitação de Mercado Popular (HMP).

Parágrafo Único - As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são aquelas delimitadas no mapa constanteno Plano Diretor do Município de São Bernardo do Campo. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

CAPÍTULO IIDAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL 1, 4 E 5 - ZEIS 1, 4 E 5DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL 1 (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Nas ZEIS 1, 4 e 5 serão atendidos os seguintes objetivos específicos:I - adequar a propriedade do solo à sua função social;

Art. 3º.

Art. 3º.

Art. 4º.

Art. 4º.

Art. 5º.

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II - integrar os assentamentos habitacionais de baixa renda à cidade, promovendo sua regularizaçãojurídica e urbanística;III - propiciar a recuperação ambiental de áreas degradadas;IV - evitar a expulsão indireta dos moradores, mediante a utilização de instrumentos jurídicos eurbanísticos próprios;V - propiciar o desenvolvimento social e da cidadania dos moradores; eVI - permitir o exercício efetivo do controle do solo urbano.

Nas ZEIS 1 serão atendidos os seguintes objetivos específicos:

I - adequar a propriedade do solo à sua função social;

II - integrar os assentamentos habitacionais de baixa renda à cidade, promovendo sua regularizaçãojurídica e urbanística;

III - propiciar a recuperação ambiental de áreas degradadas;

IV - evitar a expulsão indireta dos moradores, mediante a utilização de instrumentos jurídicos eurbanísticos próprios;

V - propiciar o desenvolvimento social e da cidadania dos moradores; e

VI - permitir o exercício efetivo do controle do solo urbano. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

A regularização fundiária de assentamentos precários nas ZEIS 1, 4 e 5 atenderá as seguintesdiretrizes:I - participação comunitária, assegurando-se o exercício do direito de cidadania;II - respeito à tipicidade e às características da ocupação existente, com a manutenção, sempre quepossível, das edificações e do traçado urbano; eIII - correção de situações de risco à vida humana, decorrentes de ocupações em áreas impróprias àhabitação.

A regularização fundiária de assentamentos precários nas ZEIS 1 atenderá as seguintes diretrizes:

I - participação comunitária, assegurando-se o exercício do direito de cidadania;

II - respeito à tipicidade e às características da ocupação existente, com a manutenção, sempre quepossível, das edificações e do traçado urbano;

III - correção de situações de risco à vida humana, decorrentes de ocupações em áreas impróprias àhabitação;

IV - titulação, preferencialmente à mulher, e

V - prioridade da permanência dos moradores nas ZEIS respectivas. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Em ZEIS 1, 4 e 5 poderão ser regularizadas as ocupações em áreas de preservação permanente(APP) de acordo com os critérios e procedimentos estabelecidos na legislação aplicável.

Em ZEIS 1 poderão ser regularizadas as ocupações em áreas de preservação permanente (APP), deacordo com os critérios e procedimentos estabelecidos na legislação aplicável. (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

As diretrizes urbanísticas, as restrições edilícias, o dimensionamento e os usos dos lotes em ZEIS 1,4 e 5, assim como o sistema viário, serão estabelecidos no âmbito do Plano Integrado de Urbanização eRegularização Fundiária Sustentável, segundo as especificidades próprias de cada área.

As diretrizes urbanísticas, o dimensionamento e os usos dos lotes em ZEIS 1, assim como o sistemaviário, serão estabelecidos no âmbito do Plano Integrado de Urbanização e Regularização FundiáriaSustentável, segundo as especificidades próprias de cada área. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Art. 5º.

Art. 6º.

Art. 6º.

Art. 7º.

Art. 7º.

Art. 8º.

Art. 8º.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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Parágrafo Único - Até que sejam estabelecidos os parâmetros específicos de uso e ocupação do solo nosPlanos Integrados de Regularização Fundiária Sustentável, nas ZEIS 1, os lotes com situação fundiária ecadastral regular, matriculados no registro imobiliário e com frente para via pública, seguirão os seguintesparâmetros:

I - quando na Macrozona Urbana Consolidada - MUC, os parâmetros vigentes para a Zona de UsoDiversificado 1 - ZUD1;

II - quando na Macroárea Urbana em Reestruturação - MURE, os parâmetros vigentes para a Zona de UsoDiversificado 2 - ZUD2; e

III - quando na Macroárea de Manejo Sustentável - MMS, os parâmetros vigentes para esta Macroárea.(Redação acrescida pela Lei nº 6341/2014)

SEÇÃO IDO PLANO INTEGRADO DE URBANIZAÇÃO E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA SUSTENTÁVEL

Para as ZEIS 1, 4 e 5 será elaborado Plano Integrado de Urbanização e Regularização FundiáriaSustentável, entendido como o conjunto de ações integradas que visem o desenvolvimento global da área,abrangendo aspectos urbanísticos, socioeconômicos, jurídicos, ambientais, de regularização fundiária, deinfraestrutura e de mobilidade e acessibilidade urbana.§ 1º O Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável será elaborado eimplementado, de forma participativa, pelo Poder Público em parceria com os ocupantes da área por meioda Comissão de Urbanização e Legalização (COMUL).§ 2º Uma vez proposto pela COMUL, o Plano Integrado de Urbanização e Regularização FundiáriaSustentável seguirá para apreciação da Comissão de Aprovação do Plano Integrado de Urbanização eRegularização Fundiária Sustentável em ZEIS (CAZEIS).§ 3º O Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável poderá ser elaborado poriniciativa própria dos ocupantes ou do proprietário da área demarcada como ZEIS 1, 4 ou 5 paraapreciação da CAZEIS.§ 4º Havendo parecer favorável da CAZEIS, o Plano Integrado de Urbanização e Regularização FundiáriaSustentável será aprovado mediante decreto.§ 5º Enquanto não houver a implantação definitiva da urbanização de toda a área delimitada como ZEIS,caso seja necessário, o Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável poderá serrevisto pela COMUL, com nova análise pela CAZEIS e edição de decreto aprovando as alterações.

Para as ZEIS 1 será elaborado Plano Integrado de Urbanização e Regularização FundiáriaSustentável, entendido como o conjunto de ações integradas que visem o desenvolvimento global da área,abrangendo aspectos urbanísticos, socioeconômicos, jurídicos, ambientais, de regularização fundiária, deinfraestrutura e de mobilidade e acessibilidade urbana, além de aspectos relativos à produçãohabitacional.

§ 1º O Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável poderá ser elaborado poriniciativa do poder público municipal, dos próprios moradores ou pelo proprietário da área demarcadacomo ZEIS 1.

§ 2º O Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável será apreciado pelaComissão de Aprovação do Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável em ZEIS(CAZEIS).

§ 3º Havendo parecer favorável da CAZEIS, o Plano Integrado de Urbanização e Regularização FundiáriaSustentável será aprovado mediante decreto.

§ 4º Enquanto não houver a implantação definitiva da urbanização de toda a área delimitada como ZEIS 1,caso seja necessário, o Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável poderá serrevisto pela CAZEIS. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável deverá conter, no

Art. 9º.

Art. 9º.

Art. 10.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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mínimo:

I - diretrizes urbanísticas, restrições edilícias, bem como a definição de usos e parâmetros de ocupaçãopermitidos, específicos para a respectiva ZEIS;II - memorial descritivo da área;III - projeto de parcelamento, especificando o traçado dos lotes e do sistema viário, as faixas nonaedificandi e as áreas reservadas ao uso público, onde houver;IV - projetos indicativos das obras de urbanização e implantação de equipamentos públicos, incluindoterraplanagem, abastecimento de água, esgotamento sanitário, fornecimento de energia elétrica e deiluminação pública e obras de escoamento de águas pluviais;V - custo estimado das obras de urbanização ainda não implantadas, bem como das demais açõesnecessárias, com a definição da responsabilidade de aporte de tais recursos;VI - projeto arquitetônico das construções, quando houver previsão de entrega de unidades prontas;VII - situação fundiária e instrumentos jurídicos necessários à regularização da área;VIII - indicação de áreas de lazer e convívio da população, onde houver;IX - cadastro das famílias a serem beneficiadas e o projeto de trabalho social a ser desenvolvido ao longoda intervenção para assegurar a participação das mesmas; eX - projeto de reassentamento com as soluções propostas, quando a urbanização ou regularizaçãofundiária implicar em reassentamento de famílias.

I - diretrizes urbanísticas, bem como a definição de usos e parâmetros de ocupação permitidos, específicospara a respectiva ZEIS;

II - projeto de parcelamento, e seus respectivos memoriais, especificando o traçado dos lotes e do sistemaviário, as faixas non aedificandi e as áreas reservadas ao uso público, onde houver;

III - projetos indicativos das obras de urbanização e implantação de equipamentos públicos, incluindoterraplanagem, abastecimento de água, esgotamento sanitário, fornecimento de energia elétrica e deiluminação pública e obras de escoamento de águas pluviais;

IV - custo estimado das obras de urbanização ainda não implantadas, bem como das demais açõesnecessárias, com a definição da responsabilidade de aporte de tais recursos;

V - projeto arquitetônico das construções, quando houver previsão de entrega de unidades prontas;

VI - situação fundiária e instrumentos jurídicos necessários à regularização da área;

VII - indicação de áreas de lazer e convívio da população, onde houver;

VIII - cadastro das famílias a serem beneficiadas e o projeto de trabalho social a ser desenvolvido ao longoda intervenção, para assegurar a participação das mesmas;

IX - projeto de reassentamento com as soluções propostas, quando a urbanização ou regularizaçãofundiária implicar em reassentamento de famílias; e

X - relatório técnico ambiental quando, na área a ser regularizada, houver ocupação de APP. (Redaçãodada pela Lei nº 6183/2011)

§ 1º Os projetos a que se refere o inciso IV do caput deste artigo poderão ser dispensados caso sejacomprovada sua desnecessidade, mediante relatório que ateste as condições adequadas de urbanização ede oferta de serviços, que comporá o Plano Integrado de Urbanização Fundiária Sustentável.§ 1º Em casos de regularização exclusivamente fundiária, as exigências dos incisos IV, V, VI e X deste artigopoderão ser dispensadas, desde que seja comprovada sua desnecessidade, mediante relatório que atesteas condições adequadas de urbanização e de oferta de serviços, que comporá o Plano Integrado deUrbanização e Regularização Fundiária Sustentável. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 1º Em casos de regularização exclusivamente fundiária, as exigências dos incisos III, IV, V, IX e X desteartigo poderão ser dispensadas, desde que seja comprovada sua desnecessidade, mediante relatório queateste as condições adequadas de urbanização e de oferta de serviços, que comporá o Plano Integrado deUrbanização e Regularização Fundiária Sustentável. (Redação dada pela Lei nº 6341/2014)

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§ 2º O Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável poderá ser executado erecebido por etapas, conforme a especificidade do processo de urbanização na ZEIS.

§ 3º A autorização municipal para execução das obras de urbanização e dos serviços de reassentamento,dar-se-á mediante a publicação do decreto de aprovação do Plano Integrado de Urbanização eRegularização Fundiária Sustentável. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

§ 4º Nos casos de áreas a serem consolidadas no processo de urbanização, as plantas e memorialdescritivo do parcelamento, deverão ser elaborados ao final da obra de urbanização. (Redação acrescidapela Lei nº 6183/2011)

§ 5º Caberá à CAZEIS a verificação e a expedição de certidão de conclusão das obras indicadas no PlanoIntegrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável, não sendo exigível qualquer outra licençamunicipal. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

A critério da Administração Municipal poderá ser elaborado mais de um Plano Integrado deUrbanização e Regularização Fundiária Sustentável para uma única área demarcada como ZEIS a serregularizada.

SUBSEÇÃO IDA COMISSÃO DE URBANIZAÇÃO E LEGALIZAÇÃO

Para o acompanhamento do processo de regularização fundiária em ZEIS 1, 4 e 5 o PoderExecutivo constituirá a respectiva Comissão de Urbanização e Legalização (COMUL), vinculada à Secretariade Habitação e Meio Ambiente.§ 1º A composição, organização e funcionamento da COMUL serão disciplinados por decreto, garantindo-se a representatividade do Executivo e da comunidade.§ 2º Os membros da COMUL não farão jus à remuneração e suas funções serão consideradas serviçopúblico relevante.

Para o acompanhamento do processo de regularização fundiária em ZEIS 1, o Poder Executivoconstituirá a respectiva Comissão de Urbanização e Legalização (COMUL), vinculada à Secretaria deHabitação.

§ 1º A composição, organização e funcionamento da COMUL serão disciplinados por decreto, garantindo-se a representatividade do Executivo e da comunidade.

§ 2º Os membros da COMUL não farão jus à remuneração e suas funções serão consideradas serviçopúblico relevante. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

SUBSEÇÃO IIDA APROVAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE URBANIZAÇÃO E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA EM ZEIS

A aprovação do Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável teráprocedimento especial, para o qual fica criada a Comissão de Aprovação do Plano Integrado deUrbanização e Regularização Fundiária Sustentável em ZEIS (CAZEIS), vinculada à Secretaria de Habitação eMeio Ambiente, competente para aprovação do Plano Integrado de Urbanização e Regularização FundiáriaSustentável em ZEIS.

A aprovação do Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável teráprocedimento especial, para o qual fica criada a Comissão de Aprovação do Plano Integrado deUrbanização e Regularização Fundiária Sustentável em ZEIS 1 (CAZEIS), vinculada à Secretaria deHabitação, competente para a emissão de diretrizes e aprovação do Plano Integrado de Urbanização eRegularização Fundiária Sustentável em ZEIS. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Parágrafo Único - A composição, organização, funcionamento da CAZEIS serão disciplinados, em 30 (trinta)

Art. 11.

Art. 12.

Art. 12.

Art. 13.

Art. 13.

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dias a partir da data de publicação desta Lei, por ato do Executivo.

SEÇÃO IIDOS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

A regularização fundiária é compreendida como processo de intervenção pública, sob os aspectosjurídico, urbanístico, territorial, cultural, econômico e socioambiental, com o objetivo de legalizar asocupações de áreas urbanas constituídas em desconformidade com a lei, propiciando a segurança jurídicada posse da população ocupante, melhorias no ambiente urbano do assentamento, promoção dodesenvolvimento humano e resgate da cidadania.

São instrumentos de regularização fundiária:

I - concessão de uso especial para fins de moradia;

II - usucapião especial de imóvel urbano;

III - concessão de direito real de uso;

IV - autorização de uso;

V - cessão de posse;

VI - assistência técnica e jurídica gratuitas;

VII - direito de superfície;

VIII - compra e venda;

IX - legitimação de posse; e

X - demarcação urbanística.

Fica o Poder Executivo autorizado, em áreas públicas municipais classificadas como ZEIS 1 ou 4, aalienar, outorgar concessão de uso especial para fins de moradia, concessão de direito real de uso, cessãode posse, e ainda, constituir o direito de superfície de uso dos imóveis, objeto da respectiva ocupação.Parágrafo Único - A concessão de uso especial para fins de moradia e a concessão de direito real de usoserão outorgadas por meio de contrato ou termo administrativo.

Fica o Poder Executivo autorizado, em áreas públicas municipais classificadas como ZEIS 1 e 2 aalienar, outorgar concessão de uso especial para fins de moradia, concessão de direito real de uso, cessãode posse, e ainda, constituir o direito de superfície de uso dos imóveis, objeto da respectiva ocupação.

Parágrafo Único - A alienação firmada por instrumento de compra e venda poderá ser subsidiada peloPoder Público, de acordo com a capacidade de pagamento da família beneficiada. (Redação dada pela Leinº 6183/2011) (Parágrafo regulamentado pelo Decreto nº 18.709/2013)

A concessão de uso especial para fins de moradia poderá ser outorgada, àquele que residir emárea urbana de até 250,00m² (duzentos e cinquenta metros quadrados), de propriedade pública, por 5(cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, desde que não seja proprietário ou concessionário deoutro imóvel urbano ou rural, de acordo com art. 1º da Medida Provisória nº 2.220, de 4 de setembro de2001.

§ 1º A concessão de uso especial para fins de moradia será outorgada de forma gratuita.

§ 2º É facultado ao Município assegurar o exercício do direito de concessão de uso especial para fins demoradia, individual ou coletivamente, em local diferente daquele que gerou esse direito na hipótese deimóvel:

Art. 14.

Art. 15.

Art. 16.

Art. 16.

Art. 17.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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I - localizado em área de risco cuja condição não possa ser equacionada e resolvida por obras e outrasintervenções;

II - de uso comum do povo;

III - localizado em área destinada a projeto de urbanização ou produção habitacional;

IV - de comprovado interesse da defesa nacional, da preservação ambiental e da proteção dosecossistemas naturais; e

V - situado em via de comunicação.

§ 3º Para atendimento do direito previsto no § 2º deste artigo, a moradia deverá estar localizada,prioritariamente, em área próxima ao local que deu origem ao direito de que trata este artigo.

§ 4º Extinta a concessão de uso especial para fins de moradia, o Município recuperará o domínio pleno dolote.

No caso do ocupante do imóvel não preencher os requisitos para a concessão de uso especial parafins de moradia, e havendo interesse público na regularização fundiária, fica o Município autorizado aoutorgar a concessão de direito real de uso.

Parágrafo Único - O interesse público a que se refere o caput deste artigo se presume de forma absolutapela demarcação da área como ZEIS.

A concessão de direito real de uso poderá ser outorgada a título gratuito ou oneroso, e de formaindividual ou coletiva, quando não for possível individualizar os lotes.

O Município poderá outorgar a autorização de uso nos termos do art. 9º da Medida Provisória nº2.220, de 4 de setembro de 2001.

Parágrafo Único - Na utilização do instrumento referido neste artigo serão respeitadas, quando deinteresse da comunidade, as atividades econômicas locais promovidas pelo próprio morador, vinculadas àmoradia, de acordo com as definições do Plano Integrado de Urbanização e Regularização FundiáriaSustentável.

SEÇÃO IIIDA REGULARIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Poderão ser concedidos alvarás de conservação para as edificações residenciais, situadas em áreasdemarcadas como ZEIS, irregulares ou erigidas clandestinamente, até a publicação desta Lei, desde queapresentem condições mínimas de utilização, observados os requisitos de higiene, segurança,habitabilidade e salubridade, nos termos do estabelecido no Plano Integrado de Urbanização eRegularização Fundiária, devendo o órgão municipal responsável pela execução da política habitacionalidentificar as edificações a serem conservadas e solicitar oficialmente a sua conservação ao Departamentode Obras Particulares.

Poderão ser concedidos alvarás de conservação para as edificações implantadas em ZEIS, emdesconformidade com esta Lei, conforme definido em decreto regulamentador. (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

Dependerá de prévia anuência do órgão competente a regularização das edificações:

I - tombadas, preservadas ou contidas em perímetro de área tombada ou localizadas no raio envoltório dobem tombado, delimitado pelo órgão competente;

II - situadas em área de proteção dos mananciais hídricos; e

Art. 18.

Art. 19.

Art. 20.

Art. 21.

Art. 21.

Art. 22.

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II - situadas em área de proteção dos mananciais hídricos e outras áreas ambientalmente protegidas.(Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

III - situadas nas áreas de proteção ambiental.

Deferida a expedição de alvará de conservação nos termos desta Lei, o interessado serácomunicado para retirar o competente documento ficando isento de qualquer taxa ou compensaçãopecuniária.

CAPÍTULO IIIDAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL 2 E 3 - ZEIS 2 E 3DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL 2 (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Os projetos de parcelamento e edificação para as áreas demarcadas como ZEIS 2 e 3 deverãoobservar os parâmetros construtivos e urbanísticos para HIS e HMP definidos nesta Lei.

Os projetos de parcelamento e edificação para as áreas demarcadas como ZEIS 2, destinadas àprodução habitacional, deverão observar os parâmetros construtivos e urbanísticos para HIS e HMPdefinidos nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Nas áreas delimitadas como ZEIS 3 será admitida a implantação de Habitação de Mercado Popular(HMP) e outros usos não residenciais não incômodos, nos termos do art. 30, § 2º, desta Lei.

Nas áreas delimitadas como ZEIS 2, destinadas à produção habitacional, será admitida aimplantação de Habitação de Mercado Popular (HMP), para a faixa de 3 (três) a 6 (seis) salários mínimos,bem como usos não residenciais não incômodos, nos termos do art. 30, § 2º, desta Lei. (Redação dada pelaLei nº 6183/2011)

TÍTULO IIIDA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - HIS E DA HABITAÇÃO DE MERCADO POPULAR - HMP

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS DA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - HIS

É definida como Habitação de Interesse Social (HIS), para os fins desta Lei, aquela destinada àsfamílias de baixa renda, produzida pelo Município ou em parceria com outros órgãos públicos, agências defomento ou entidades da sociedade civil ou empresas.

É definida como produção de Habitação de Interesse Social (HIS), para os fins desta Lei, aqueladestinada às famílias de baixa renda, bem como ao morador de assentamentos habitacionais irregulares eprecários ou oriundo destes, produzida pelo Município ou em parceria com outros órgãos públicos,agências de fomento ou entidades da sociedade civil ou empresas. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 1º Considera-se baixa renda a renda familiar mensal não superior a 3 (três) salários mínimos.

§ 2º Considera-se família, para os efeitos desta Lei, a unidade nuclear, eventualmente ampliada por outrosindivíduos que com ela possuam laços de parentesco ou de afinidade, que forme um grupo doméstico,vivendo sob o mesmo teto e que se mantém pela contribuição de seus membros.

§ 2º Considera-se família, para os efeitos desta Lei, a unidade nuclear, eventualmente ampliada por outrosindivíduos que com ela possuam laços de parentesco ou de afinidade, que forme um grupo doméstico,vivendo sob o mesmo teto e que se mantém pela contribuição de seus membros. (Redação dada pela Leinº 6183/2011)

§ 3º Considera-se parceria para fins desta Lei qualquer participação do Município com investimento,

Art. 23.

Art. 24.

Art. 24.

Art. 25.

Art. 25.

Art. 26.

Art. 26.

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isenção ou participação na definição das famílias beneficiárias.

§ 4º No caso de HIS produzida por associações habitacionais, cooperativas habitacionais populares emparceria com agentes da iniciativa privada ou não, para a população de baixa renda a demanda poderá serindicada pela entidade responsável pela sua produção, com aprovação do Poder Público, observadas assituações previstas no caput deste artigo.

§ 4º Caracteriza-se como HIS o parcelamento do solo, a construção, a reforma e a adequação de edificaçãoou de conjunto de edificações destinadas aos casos previstos nesta Lei, com ou sem outros usos. (Redaçãodada pela Lei nº 6183/2011)

§ 5º Caracteriza-se como HIS o parcelamento do solo, a construção, a reforma e a adequação de edificaçãoou de conjunto de edificações destinadas aos casos previstos no § 4º deste artigo, com ou sem outrosusos.

§ 5º A produção de HIS poderá se dar em todo o território municipal, excepcionando-se os seguinteslocais:

I - as zonas ou áreas destinadas exclusivamente ao uso empresarial ou residencial restritiva;

II - toda a porção sul do território correspondente à Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão; e

III - a APRM Billings, onde a produção somente poderá ocorrer em ZEIS. (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

§ 6º A produção de HIS apenas será permitida na Macrozona Vocacional Urbana (MVU) ou em áreasdemarcadas como ZEIS.

No caso de HIS, a definição da demanda será feita pelo Poder Público Municipal, mediantecritérios públicos e transparentes previamente definidos por programa ou projeto habitacional, para oatendimento de famílias que compõem o déficit habitacional do Município, com prioridade às famílias quenecessitem de reassentamento.

§ 1º Os beneficiários de HIS terão seus nomes incluídos em Cadastro Único de Beneficiários, não podendoser novamente contemplados em projetos da mesma natureza.

§ 2º Os empreendimentos habitacionais de interesse social realizados por outro ente da Federação emterritório municipal terão a demanda definida em conjunto com o Município de acordo com os critériosdefinidos nesta Lei, respeitadas as necessidades dos demais entes.

§ 3º No caso de HIS produzida por associações habitacionais, cooperativas habitacionais populares, emparceria com agentes da iniciativa privada ou não, para a população de baixa renda a demanda poderá serindicada pela entidade responsável pela sua produção, com aprovação do Poder Público, observadas assituações previstas no caput deste artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

§ 4º A comprovação da destinação das unidades habitacionais para as famílias de que trata o caput doartigo 26 desta Lei, dar-se-á mediante juntada de declaração da Associação empreendedora, no ato daemissão do alvará de construção e na emissão do "habite-se". (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

§ 5º Caso haja desvirtuamento da destinação, a Associação empreendedora deverá ressarcir o PoderPúblico de toda e qualquer isenção tributária ou incentivo construtivo havido em decorrência doenquadramento em HMP. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

A produção de HIS poderá se dar nas tipologias unifamiliar ou multifamiliar, vertical ou horizontal,reabilitação de edificações existentes, para o uso residencial ou misto.

A Habitação Unifamiliar corresponde à produção de uma unidade habitacional por lote, com, nomáximo, 2 (dois) andares ou 6,00m (seis metros) de altura.

A Habitação Multifamiliar corresponde à produção de 2 (duas) ou mais unidades habitacionais por

Art. 27.

Art. 28.

Art. 29.

Art. 30.

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lote, podendo ser:

I - conjunto horizontal, formado por edificações agrupadas horizontalmente ou sobrepostas, total ouparcialmente executadas, com no máximo 3 (três) andares ou 9,00m (nove metros) de altura contados dopiso mais baixo da unidade até a laje de cobertura ou cumeeira, com ou sem acesso comum à via decirculação; e

II - conjunto vertical, formado por 1 (uma) ou mais edificações verticais, com ou sem acesso comum à viade circulação.

§ 1º Nos empreendimentos de HIS será admitido o uso residencial associado ao uso não residencial nãoincômodo na mesma edificação ou lote.

§ 2º Nos empreendimentos de HIS será admitido, no máximo, 30% (trinta por cento) do total de unidadesa implantação de HMP e outros usos não residenciais não incômodos.

§ 2º Os parâmetros de incomodidade, para o uso misto são os da lei de uso e ocupação do solo doMunicípio. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 3º Nos empreendimentos de HIS será admitido, no máximo, 30% (trinta porcento) do total de unidadespara a implantação de HMP e outros usos não residenciais, não incômodos. (Redação acrescida pela Lei nº6183/2011)

A HIS poderá ser produzida pelos seguintes agentes:

I - órgãos da Administração Direta Federal, Estadual e Municipal;

II - entidades da Administração Indireta Federal, Estadual e Municipal;

III - institutos previdenciários estatais;

IV - entidades representativas dos futuros moradores, legalmente constituídas;

V - associações habitacionais;

VI - cooperativas habitacionais populares; e

VII - empresas do setor imobiliário e da construção civil.

SEÇÃO IDOS PARÂMETROS CONSTRUTIVOS E URBANÍSTICOS ESPECÍFICOS DE HIS

Os empreendimentos destinados a HIS deverão atender aos seguintes parâmetros construtivos:

I - área útil mínima de 32,00m2 (trinta e dois metros quadrados) e máxima de 60,00m2 (sessenta metrosquadrados) para unidade habitacional unifamiliar;II - área útil mínima de 32,00m2 (trinta e dois metros quadrados) e máxima de 60,00m2 (sessenta metrosquadrados) para unidade habitacional multifamiliar horizontal;III - área útil mínima de 42,00m2 (quarenta e dois metros quadrados) e máxima de 60,00m2 (sessentametros quadrados) para unidade habitacional multifamiliar vertical;IV - somente 1(um) banheiro;V - dormitórios com área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados), sendo um deles com área mínima de7,00m2 (sete metros quadrados);VI - cozinha com área mínima de 4,00m2 (quatro metros quadrados);VII - sala com área mínima de 8,00m2 (oito metros quadrados);VIII - banheiro com área mínima de 2,50m2 (dois metros e cinquenta centímetros quadrados) com larguramínima de 1,00m (um metro); eIX - pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) na cozinha e banheiro, e 2,40m (doismetros e quarenta centímetros) para os demais compartimentos.

Art. 31.

Art. 32.

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§ 1º Em empreendimentos para unidades habitacionais com 3 (três) dormitórios, promovidosexclusivamente pelo Poder Público, cada unidade poderá ter área útil máxima de 62,00m2 (sessenta e doismetros quadrados).§ 2º Considera-se área útil a área coberta de uso privativo da unidade habitacional, inclusive terraço ouvaranda, calculada de acordo com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),não sendo considerada a área da vaga de estacionamento coberta, quando houver.§ 3º O percentual de unidades habitacionais destinadas às pessoas com deficiência será projetado deacordo com a NBR 9050 da ABNT.

I - para unidade habitacional unifamiliar, a área útil mínima deve ser de 32,00m2 (trinta e dois metrosquadrados);

II - para unidade habitacional multifamiliar horizontal, a área útil mínima deve ser de 32,00m2 (trinta edois metros quadrados);

III - para unidade habitacional multifamiliar vertical, área útil mínima deve ser de 37,00m2 (trinta e setemetros quadrados);

IV - dispor de somente 1 (um) banheiro;

V - contar com área de serviço coletiva ou individual, coberta ou não;

VI - dormitórios, cozinha e sala; e

VII - pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) na cozinha, área de serviço e banheiro,e 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) para os demais compartimentos.

§ 1º A área útil mínima da habitação multifamiliar vertical poderá ser menor do que 37,00m² (trinta e setemetros quadrados), no caso da unidade habitacional contar com apenas um dormitório, cabendo respeitaros demais parâmetros deste artigo.

§ 2º Admitir-se-á unidade residencial evolutiva (embrião), com área útil mínima de 25,00m² (vinte e cincometros quadrados), desde que observadas as seguintes condições:

I - a previsão de, no mínimo, um cômodo de uso múltiplo e um banheiro;

II - demonstração da área projetada para ampliação futura, que deverá atender a área mínimaestabelecida no caput deste artigo;

III - cômputo da área total das unidades no cálculo da taxa de ocupação e do coeficiente deaproveitamento, incluindo aquelas para ampliação horizontal ou vertical, respectivamente; e

IV - instalações elétricas e hidráulico-sanitárias.

§ 3º Área útil é a área individual e particular de cada unidade autônoma, constituída pela superfícielimitada pela linha externa, que contorna as paredes da unidade de uso privativo, que a separam dasdependências de uso comum e pelo eixo das paredes que a separam de outra unidade privativa.

§ 4º Os compartimentos internos referidos nos incisos IV e VI deste artigo deverão ser projetados eexecutados de tal modo que garantam as condições mínimas de habitabilidade e conforto, aferíveis peloórgão municipal competente para aprovação do projeto. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O percentual de unidades habitacionais destinadas às pessoas com deficiência e mobilidadereduzida deverá corresponder à quantidade identificada na demanda cadastrada do empreendimento, eadaptadas de acordo com os parâmetros estabelecidos na NBR9050 e suas atualizações. (Redaçãoacrescida pela Lei nº 6183/2011)

Os empreendimentos destinados a HIS respeitarão o coeficiente de Aproveitamento e Taxa deOcupação constantes nas Tabelas 1 e 2 dos Anexos I e II desta Lei.

§ 1º Para fins do cálculo de coeficiente de aproveitamento não serão computadas:

Art. 32 A -

Art. 32 B -

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I - vagas de estacionamento cobertas;

II - casas de máquinas, caixas d`água e reservatórios;

III - cabines de força, abrigo de gás, guaritas e portarias com até 15,00m² (quinze metros quadrados);

IV - pergolados, sacadas e varandas com até 1,20m (um metro e vinte centímetros) de profundidade; e

V - circulação horizontal e vertical de uso comum dos edifícios residenciais.

§ 2º Considera-se para fins de cálculo de taxa de ocupação, a projeção da edificação ou conjunto deedificações sobre o mesmo lote, excluída a área das vagas de estacionamento coberto. (Redação acrescidapela Lei nº 6183/2011)

SUBSEÇÃO IDA HABITAÇÃO UNIFAMILIARDA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR DE HIS (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para a implantação da modalidade deedificação unifamiliar destinada a HIS:I - taxa de ocupação: 80% (oitenta por cento);II - gabarito máximo será de 2 (dois) pavimentos, desde que não ultrapasse 6,00m (seis metros) de altura,a contar do piso mais baixo da unidade até o ponto mais alto da laje de cobertura ou cumeeira;III - recuos de:a) frente de 5,00m (cinco metros);b) lateral de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), em apenas um dos lados;c) fundos de 2,00m (dois metros); eIV - vagas de garagem, no máximo, 1 (uma) vaga de estacionamento por unidade.Parágrafo Único - Às unidades habitacionais caracterizadas como sobrepostas, desde que implantadas emlote resultante de parcelamento do solo, com testada para via oficial, aplicam-se os parâmetrosurbanísticos definidos nesta subseção para habitação de interesse social unifamiliar.

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para a implantação da modalidadeedificação unifamiliar destinada a HIS, referenciados nas Tabelas 1, 2 e 3 dos Anexos I, II e III:

I - taxa de ocupação: 80% (oitenta porcento);

II - taxa de permeabilidade: em lotes = 125,00m² (cento e vinte e cinco metros quadrados): 5% (cincoporcento);

III - gabarito máximo será de 2 (dois) pavimentos, desde que não ultrapasse 6,00m (seis metros) de altura,a contar do piso mais baixo da unidade até o ponto mais alto da laje de cobertura ou cumeeira;

IV - recuos de:

a) frente de 5,00m (cinco metros); somente para as vias locais ou coletoras;b) lateral de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), em apenas um dos lados;c) fundos de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros); e

V - vagas de garagem, no máximo, 1 (uma) vaga de estacionamento por unidade.

§ 1º Na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais - APRM Billings os parâmetros seguirão o PlanoDiretor.

§ 2º Será admitida a supressão ou a redução dos recuos laterais e de fundos, desde que nas faces comabertura para iluminação e ventilação de ambientes de permanência prolongada sejam atendidas asnormas edilícias vigentes.

§ 3º Será admitida a supressão ou a redução do recuo de frente, desde que atendidas,

Art. 33.

Art. 33.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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concomitantemente, as seguintes condições:

I - lote com frente para via coletora, local, mista, de pedestres ou projetada;

II - edificação que atenda, em vias existentes, ao canto chanfrado de 3,50m (três metros e cinquentacentímetros), previsto na legislação vigente;

III - águas pluviais de telhado captadas e conduzidas ao sistema de drenagem de águas pluviais; e

IV - o sistema de iluminação e ventilação não interferir na rede de energia elétrica do logradouro.(Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Os recuos de frente, lateral e de fundos poderão ser dispensados, salvo quando não houverpossibilidade de ventilação e iluminação, ainda que zenital e desde que respeitada a taxa de ocupação.(Revogado pela Lei nº 6183/2011)

Os elementos construtivos da edificação não devem ultrapassar o alinhamento do lote.

O projeto geral de implantação do empreendimento deve demonstrar todas as situações-tipoprevistas, com as respectivas implantações das edificações nos lotes.

SUBSEÇÃO IIDA HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR HORIZONTALDA HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR HORIZONTAL DE HIS (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O Conjunto Horizontal deverá ser implantado em lote ou gleba com área igual ou inferior a25.000,00m2 (vinte e cinco mil metros quadrados).

Parágrafo Único - Excepcionalmente, em função de condições fisiográficas ou ambientais, admitir-se-áconjuntos horizontais em lote ou gleba com área igual ou inferior a 30.000m² (trinta mil metrosquadrados). (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para o Conjunto Multifamiliar Horizontal deuso residencial ou misto destinado a HIS:

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para o Conjunto Multifamiliar Horizontal deuso residencial ou misto destinado a HIS, referenciados nas Tabelas 1, 2 e 3 dos Anexos I, II e III desta Lei:(Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

I - taxa de ocupação: 70% (setenta por cento);

II - taxa de permeabilidade: 5% (cinco por cento);

III - o gabarito máximo permitido será de 3 (três) pavimentos, desde que não ultrapasse 9,00m (novemetros) de altura, a contar do piso mais baixo da unidade até o ponto mais alto da laje de cobertura oucumeeira;

IV - recuos de:

a) frente de 5,00m (cinco metros);b) lateral de 3,00m (três metros) entre os blocos geminados com extensão máxima de 30,00m (trintametros), sendo permitida a incorporação do passeio de pedestres;b) lateral de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), quando houver abertura; (Redação dada pela Leinº 6183/2011)c) fundo de 2,00m (dois metros); ec) fundo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros); (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)c) fundo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) quando houver abertura; (Redação dada pela Leinº 6341/2014)

Art. 34.

Art. 35.

Art. 36.

Art. 36 A -

Art. 37.

Art. 37.

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V - reserva de áreas para estacionamento de veículos com vagas nas dimensões de 2,30m x 4,50m, naproporção de 1 (uma) vaga para cada 3 (três) unidades habitacionais.V - afastamento de 3,00m (três metros) entre blocos habitacionais geminados; e (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

V - afastamento de 3,00m (três metros) entre blocos habitacionais; e (Redação dada pela Lei nº6341/2014)

VI - reserva de áreas para estacionamento de veículos com vagas, na proporção mínima de 1 (uma) vagapara cada 3 (três) unidades habitacionais e máxima de 1 (uma) vaga para cada unidade habitacional, comárea máxima de 10,00m² (dez metros quadrados) e largura mínima de 2,20m (dois metros e vintecentímetros).

§ 1º Na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais - APRM Billings os parâmetros seguirão o PlanoDiretor.

§ 2º Será admitida a supressão ou a redução dos recuos laterais e de fundos, desde que nas faces daedificação com abertura para iluminação e ventilação de ambientes de permanência prolongada sejamatendidas as normas edilícias vigentes.

§ 3º Será admitida a supressão ou a redução do recuo de frente, desde que atendidas,concomitantemente, as seguintes condições:

I - lote com frente para via coletora, local, mista, de pedestres ou projetada;

II - edificação que atenda, em vias existentes, ao canto chanfrado de 3,50m (três metros e cinquentacentímetros), previsto na legislação vigente;

III - águas pluviais de telhado captadas e conduzidas ao sistema de drenagem de águas pluviais; e

IV - o sistema de iluminação e ventilação não interferir na rede de energia elétrica do logradouro.

§ 4º A localização e a disposição da área permeável deverão priorizar a conservação da vegetação nativaexistente na propriedade e a conectividade com fragmentos no entorno.

§ 5º Quando a propriedade estiver desprovida de vegetação, a área permeável deverá ser arborizada e,para tanto, disposta em bloco único ou, na impossibilidade, distribuída em parcelas com dimensõesmínimas para o recebimento de plantio. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O acesso, por via oficial de circulação ou via interna do empreendimento, às unidadeshabitacionais do conjunto multifamiliar horizontal deverá possuir largura mínima de:

I - 8,00m (oito metros), quando o acesso atender a mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento,observadas as dimensões mínimas de:

a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para as calçadas de cada lado;b) 5,60m (cinco metros e sessenta centímetros) para o leito carroçável;

II - 6,00m (seis metros), quando o acesso atender a até 60 (sessenta) vagas de estacionamento, observadasas dimensões mínimas de:

a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para as calçadas de cada lado; eb) 3,60m (três metros e sessenta centímetros) para o leito carroçável.

Parágrafo Único - Em todas as vias de que trata este artigo devem ser observadas as condições deacessibilidade para as pessoas com deficiência motora e visual, tais como rebaixamento de calçadas comseus correspondentes em todas as esquinas e nas unidades habitacionais destinadas a pessoas comdeficiência.

O Conjunto Horizontal deverá ser implantado em lote ou gleba com área igual ou superior a

Art. 38.

Art. 39.

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2.000,00m² (dois mil metros quadrados) e inferior a 15.000,00m2 (quinze mil metros quadrados).(Revogado pela Lei nº 6222/2012)

Nos conjuntos horizontais em que o plano geral de implantação seja aprovado juntamente com oprojeto das edificações, será admitida a redução ou supressão dos recuos, desde que observadas asseguintes condições:I - garantia das condições de insolação, aeração e iluminação dos compartimentos destinados adormitórios e salas;II - garantia das condições de aeração e iluminação naturais das cozinhas, copas e áreas de serviço;III - o sistema de iluminação e ventilação não interferir na rede de energia elétrica do logradouro; eIV - previsão e definição, em projeto, da captação, condução e disposição das águas pluviais e servidas.Parágrafo Único - Poderá ser adotada, para fins de iluminação e ventilação dos cômodos, a construção depoços de iluminação com dimensão mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros). (Revogadopela Lei nº 6183/2011)

As unidades habitacionais do Conjunto Horizontal deverão ter área útil mínima igual a 32,00m2(trinta e dois metros quadrados).Parágrafo Único - Admitir-se-á a unidade residencial evolutiva (embrião), com área útil inferior àestabelecida neste artigo, desde que observadas as seguintes condições:I - a área útil mínima de 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados);II - a previsão de, no mínimo, um cômodo de uso múltiplo e um banheiro;III - demonstração da área projetada para ampliação futura, que deverá atender a área mínimaestabelecida no caput;IV - cômputo da área total das unidades no cálculo da taxa de ocupação e do coeficiente deaproveitamento, incluindo aquelas para ampliação horizontal ou vertical, respectivamente; eV - instalações elétricas e hidráulico-sanitárias. (Revogado pela Lei nº 6183/2011)

O Conjunto Multifamiliar Horizontal com mais de 20 (vinte) unidades deverá prever espaçosdescobertos de uso comum do condomínio, destinados a lazer, equivalente a 10% (dez por cento) da áreatotal do lote ou gleba.

O Conjunto Multifamiliar Horizontal com mais de 20 (vinte) unidades deverá prever condições deadaptação para pessoas com deficiência física de, no mínimo, 3% (três por cento) das unidadeshabitacionais, preferencialmente naquelas localizadas junto ao acesso do empreendimento e às áreascomuns.

O Conjunto Multifamiliar Horizontal com mais de 20 (vinte) unidades deverá prever condições deadaptação para pessoas com deficiência física, de acordo com a demanda. (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

Deverá ser garantida a acessibilidade às pessoas com deficiência a todas as áreas de uso comumdo conjunto, observada a legislação aplicável à matéria.

SUBSEÇÃO IIIDA HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR VERTICALDA HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR VERTICAL DE HIS (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O Conjunto Vertical somente poderá ser implantado em lote ou gleba com área igual ou inferior a25.000,00m2 (vinte e cinco mil metros quadrados).

Parágrafo Único - Excepcionalmente, em função de condições fisiográficas ou ambientais, admitir-se-áconjuntos verticais em lote ou gleba com área superior a 25.000,00m² (vinte e cinco mil metrosquadrados) até 30.000m² (trinta mil metros quadrados). (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para o conjunto multifamiliar vertical de usoresidencial ou misto destinado a HIS:

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para o conjunto multifamiliar vertical de uso

Art. 40.

Art. 41.

Art. 42.

Art. 43.

Art. 43.

Art. 44.

Art. 45.

Art. 46.

Art. 46.

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residencial ou misto destinado a HIS, referenciados na Tabela 1 do Anexo I desta Lei: (Redação dada pelaLei nº 6183/2011)

I - taxa de ocupação: 70% (setenta por cento);

II - taxa de permeabilidade: 10% (dez por cento);

II - taxa de permeabilidade: 5% (cinco porcento); (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

III - gabarito máximo permitido de 5 (cinco) pavimentos (pavimento térreo acrescido de quatro andares) e,em lotes ou glebas em que haja desnível de até 6,00m (seis metros) entre a cota de nível do fundo doterreno e cota do eixo da via oficial, de no máximo 7 (sete) pavimentos;

III - gabarito máximo permitido de:

a) 2,5 vezes (duas vezes e meia) a largura da via oficial ou projetada somada ao recuo de frente referente àentrada principal da edificação quando na Macrozona Urbana Consolidada - MUC;b) conforme o definido na Lei Estadual nº 13.579, de 13 de julho de 2009, quando na Macrozona deProteção e Recuperação do Manancial - MPRM; (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

IV - recuos de:a) frente de 5,00m (cinco metros);b) laterais de 3,00m (três metros);c) fundo de 3,00m (três metros); e

IV - recuos de:

a) frente de 5,00m (cinco metros);b) laterais e de fundos: R maior-ou-igual h/7 - 3 maior-ou-igual 3, onde o "R" é o recuo e "h" é a altura daedificação; (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

V - reserva de áreas para estacionamento de veículos, com vagas nas dimensões de 2,30m x 4,50m, naproporção de 1 (uma) vaga para cada 3 (três) unidades habitacionais.

V - afastamento entre blocos:

a) para faces com salas e dormitórios: H/6 maior-ou-igual 3m;b) para faces com banheiros, cozinhas e serviços: H/7 - 3 maior-ou-igual 3m; (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

VI - reserva de áreas para estacionamento de veículos, com vagas na proporção mínima de 1 (uma) vagapara cada 3 (três) unidades habitacionais e máxima de 1 (uma) vaga por unidade habitacional, com áreamáxima de 10,00m² (dez metros quadrados) e largura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);e (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

VII - coeficiente de aproveitamento máximo igual a 6, exceto na APRM Billings, onde os coeficientes deaproveitamento básico e máximo serão igual a 2,5. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Parágrafo Único - Nos empreendimentos de HIS promovidos exclusivamente pelo Poder Público o gabaritopoderá ser superior ao estabelecido no inciso III.

§ 1º Na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais - APRM Billings os parâmetros seguirão o PlanoDiretor.

§ 2º Será admitida a supressão ou a redução do recuo de frente, desde que atendidas,concomitantemente, as seguintes condições:

I - lote com frente para via coletora, local, mista, de pedestres ou projetada;

II - edificação que atenda, em vias existentes, ao canto chanfrado de 3,50m (três metros e cinquentacentímetros), previsto na legislação vigente;

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III - águas pluviais de telhado captadas e conduzidas ao sistema de drenagem de águas pluviais;

IV - edificação com altura máxima, contada a partir da cota de nível do acesso da via, até a laje decobertura do último andar ou cumeeira, igual a 2,5 vezes (duas vezes e meia) a largura da via de acesso,somada ao recuo de frente; e

V - o sistema de iluminação e ventilação não interferir na rede de energia elétrica do logradouro.

§ 3º Será permitida a projeção de laje em balanço sobre o recuo e afastamento entre blocos, desde quelimitada a 1,20m (um metro e vinte centímetros) de profundidade e utilizada integralmente por beirais,marquises, sacadas, balcões, terraço ou solário.

§ 4º Os subsolos e sobressolos destinados a estacionamento obedecerão o mesmo recuo frontal definidopara a edificação.

§ 5º A localização e a disposição da área permeável deverão priorizar a conservação da vegetação nativaexistente na propriedade e a conectividade com fragmentos no entorno.

§ 6º Quando a propriedade estiver desprovida de vegetação, a área permeável deverá ser arborizada e,para tanto, disposta em bloco único ou, na impossibilidade, distribuída em parcelas com dimensõesmínimas para o recebimento de plantio. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O acesso às edificações do Conjunto Vertical deverá possuir largura mínima de:

I - 8,00m (oito metros), quando o acesso atender a mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento,observadas as dimensões mínimas de:

a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para as calçadas de cada lado;b) 5,60m (cinco metros e sessenta centímetros) para o leito carroçável;

II - 6,00m (seis metros), quando o acesso atender a até 60 (sessenta) vagas de estacionamento, observadasas dimensões mínimas de:

a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para as calçadas de cada lado; eb) 3,60m (três metros e sessenta centímetros) para o leito carroçável.

As vias mistas serão destinadas, preponderantemente, à circulação de pedestres e deverão serprojetadas de forma a permitir a circulação de veículos leves e de passageiros apenas para acesso aos lotesou poderão, ainda, ser implantadas como calçadão, sem leito carroçável.

O Conjunto Vertical deverá prever espaços de uso comum do condomínio destinados a:I - espaço descoberto para lazer, com área equivalente a 10% (dez por cento) da área total do lote ougleba; eII - espaço coberto para uso comunitário, com área equivalente a 0,50m² (meio metro quadrado) porunidade habitacional, observada a área mínima de 20,00m² (vinte metros quadrados).Parágrafo Único - A área de lazer poderá ser subdividida em mais de 1 (um) perímetro, devendo cadaparcela ter formato que permita a inserção de um círculo com raio de 3,00m (três metros).

O Conjunto Vertical deverá prever espaços de uso comum do condomínio destinados ao lazer,com área equivalente a 5% (cinco porcento) do total do lote ou gleba. (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

As edificações do Conjunto Vertical deverão observar:

I - condições de segurança estabelecidas pela legislação em vigor; e

II - instalação de elevador de acordo com a legislação em vigor, caso necessário.

Art. 47.

Art. 48.

Art. 49.

Art. 49.

Art. 50.

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SUBSEÇÃO IVDA REFORMA E RECUPERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO EXISTENTEDA REFORMA E RECUPERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO EXISTENTE DE HIS (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Admitir-se-á a reforma e a adaptação de edificação existente, com ou sem mudança de uso, com afinalidade de receber HIS, mesmo que não cumpridas integralmente as disposições desta lei, desde que:

I - os projetos sejam submetidos ao órgão colegiado de caráter deliberativo responsável peloacompanhamento da política municipal de habitação; e

II - apresentem condições mínimas de utilização, observados os requisitos de higiene, segurança,habitabilidade e salubridade.

SUBSEÇÃO VDA PRODUÇÃO HABITACIONAL EM REGIME DE MUTIRÃO OU AUTOGESTÃO

A produção habitacional em regime de mutirão ou autogestão deverá obedecer aos parâmetrosconstrutivos e urbanísticos específicos estabelecidos para Habitação de Interesse Social (HIS) nesta Lei.

CAPÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS DA HABITAÇÃO DE MERCADO POPULAR (HMP)

É definida como Habitação de Mercado Popular (HMP) aquela destinada às famílias de rendamédia baixa, produzida pelo Município ou em parceria com outros órgãos públicos, agências de fomento,entidades da sociedade civil ou empresas.§ 1º Considera-se renda média baixa a renda familiar mensal acima de 3 (três) até o equivalente a 10 (dez)salários mínimos.§ 2º Considera-se parceria para fins desta Lei qualquer participação do Município com investimento,isenção ou participação na definição das famílias beneficiárias.§ 3º A produção de Habitação de Mercado Popular (HMP) somente será permitida na MacrozonaVocacional Urbana (MVU) ou em áreas demarcadas como ZEIS de acordo com os critérios definidos nestaLei.

Caracteriza-se como Habitação do Mercado Popular aquela destinada a famílias com rendafamiliar superior a 3 (três) salários mínimos e igual ou inferior a 10 (dez) salários mínimos, assim definidapor ter valor de venda compatível com capacidade de pagamento de tais faixas de renda, nos termosdefinidos pelos programas federais de habitação.

§ 1º Também são abrangidos por esta Lei os imóveis novos não financiados por programas federais, desdeque possuam as mesmas características previstas nos referidos programas, e sejam acessíveis a famíliascom renda familiar superior a 3 (três) salários mínimos, e igual ou inferior a 10 (dez) salários mínimos, emtermos de capacidade de pagamento necessária à aquisição do imóvel.

§ 2º A comprovação do valor final de comercialização dar-se-á mediante juntada de declaração doresponsável pelo empreendimento, no ato da emissão do alvará de construção e na emissão do "habite-se".

§ 3º Caso haja desvirtuamento da destinação, o responsável pelo empreendimento deverá ressarcir oPoder Público de toda e qualquer isenção tributária ou incentivo construtivo, havido em decorrência doenquadramento em HMP.

§ 4º Na APRM Billings a produção de Habitação de Mercado Popular (HMP) somente será permitida emáreas demarcadas como ZEIS.

§ 5º Será admitido o uso residencial associado ao uso não residencial, não incômodo na mesma edificação

Art. 51.

Art. 52.

Art. 53.

Art. 53.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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ou lote. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 6º Os parâmetros de incomodidade, bem como as regras edilícias para o uso misto são objeto dalegislação de uso e ocupação do solo. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 6º Os parâmetros de incomodidade, bem como as condições de instalação para o uso misto são objetoda legislação de uso e ocupação do solo. (Redação dada pela Lei nº 6341/2014)

§ 7º Nos empreendimentos de HMP, quando fora de ZEIS, será admitido, no máximo, 30% (trintaporcento) da área construída total para usos não residenciais não incômodos. (Redação acrescida pela Leinº 6222/2012)

SEÇÃO IDOS PARÂMETROS CONSTRUTIVOS E URBANÍSTICOS ESPECÍFICOS DE HMP

A produção de HMP poderá se dar nas tipologias unifamiliar ou multifamiliar, vertical ouhorizontal, reabilitação de edificações existentes, para o uso residencial ou misto.

A Habitação de Mercado Popular deverá atender os seguintes parâmetros construtivos:

I - área construída da unidade habitacional unifamiliar de, no mínimo, 42,00m2 (quarenta e dois metrosquadrados) e, no máximo, de 70,00m2 (setenta metros quadrados);

I - área útil da unidade habitacional unifamiliar de, no mínimo, 42,00m2 (quarenta e dois metrosquadrados) e, no máximo, de 75,00m2 (setenta e cinco metros quadrados); (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

II - área útil da unidade habitacional multifamiliar horizontal, vertical e reabilitação de edificaçõesexistentes de, no mínimo, 42,00m2 (quarenta e dois metros quadrados) e, no máximo, de 75,00m2(setenta e cinco metros quadrados);

III - somente 1 (um) banheiro;

IV - no máximo 1 (uma) vaga de estacionamento por unidade habitacional;

V - pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) na cozinha e banheiros e 2,40m (doismetros e quarenta centímetros) para os demais compartimentos;

V - pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) na cozinha, área de serviço e banheiros e2,40m (dois metros e quarenta centímetros) para os demais compartimentos; (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

VI - dormitórios com área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados), sendo um deles com área mínimade 7,00m2 (sete metros quadrados);

VII - cozinha com área mínima de 4,00m2 (quatro metros quadrados);

VIII - sala com área mínima de 8,00m2 (oito metros quadrados); e

IX - banheiro com área mínima de 2,50m2 (dois metros e cinquenta centímetros quadrados), com larguramínima de 1,00m (um metro);

X - área de serviço, conjugada ou não à cozinha. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Parágrafo Único - Considera-se área útil somente a área coberta de uso privativo da unidade habitacional,inclusive terraços ou varandas, calculada de acordo com as normas técnicas da ABNT, não sendoconsiderada a área da vaga de estacionamento coberta, quando houver.

§ 1º Caso haja lavatório externo ao banheiro, a área do seu recinto deverá ser computada na área mínima

Art. 54.

Art. 55.

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do banheiro, de que trata o inciso IX deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 2º Área útil é a área individual e particular de cada unidade autônoma, constituída pela superfícielimitada pela linha externa que contorna as paredes da unidade de uso privativo, que a separam dasdependências de uso comum e pelo eixo das paredes que a separam de outra unidade privativa. (Redaçãodada pela Lei nº 6183/2011)

Os empreendimentos destinados a HMP respeitarão o coeficiente de Aproveitamento e Taxa deOcupação constantes nas Tabelas 1 e 2 dos Anexos I e II desta Lei.

§ 1º Para fins do cálculo de coeficiente de aproveitamento não serão computadas:

I - vagas de estacionamento cobertas;

II - subsolos e até 2 (dois) pavimentos acima do nível do andar térreo, desde que destinadosexclusivamente a estacionamento de veículos do empreendimento;

III - casas de máquinas, caixas d`água e reservatórios;

IV - cabines de força, abrigo de gás, guaritas e portarias com até 15,00 m²;

V - pergolados, sacadas e varandas com até 1,20m de profundidade; e

VI - circulação horizontal e vertical de uso comum dos edifícios residenciais.

§ 2º Considera-se para fins de cálculo de taxa de ocupação a projeção da edificação ou o conjunto deedificações sobre o mesmo lote.

§ 3º O subsolo e o sobressolo destinados a estacionamento não poderão ultrapassar a taxa de ocupaçãomáxima permitida no art. 46, inciso I. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

SUBSEÇÃO IDA HABITAÇÃO UNIFAMILIARDA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR DE HMP (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para a implantação da modalidade deedificação unifamiliar destinada a HMP:

I - taxa de ocupação: 70% (setenta por cento);

II - taxa de permeabilidade: 5% (cinco porcento); (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

II - gabarito máximo de 2 (dois) pavimentos, desde que não ultrapasse 6,00m (seis metros) de altura, acontar do piso mais baixo da unidade até o ponto mais alto da laje de cobertura ou cumeeira;

III - recuos de:a) frente de 5,00m (cinco metros);b) lateral de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), em apenas um dos lados;c) fundos de 3,00m (três metros); e

III - gabarito máximo de 2 (dois) pavimentos, desde que não ultrapasse 6,00m (seis metros) de altura, acontar do piso mais baixo da unidade até o ponto mais alto da laje de cobertura ou cumeeira; (Redaçãodada pela Lei nº 6183/2011)

IV - máximo de 1 (uma) vaga de estacionamento por unidade.

IV - recuos de:

a) frente de 5,00m (cinco metros);

Art. 55 A -

Art. 56.

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b) lateral de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), em apenas um dos lados; ec) fundos de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros). (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 1º Na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais - APRM Billings os parâmetros seguirão o PlanoDiretor. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

§ 2º Será admitida a supressão ou a redução dos recuos laterais e de fundos, desde que nas faces comabertura para iluminação e ventilação de ambientes de permanência prolongada sejam atendidas asnormas edilícias vigentes. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

§ 3º Será admitida a supressão ou a redução do recuo de frente, desde que atendidas,concomitantemente, as seguintes condições:

I - lote com frente para via coletora, local, mista, de pedestres ou projetada;

II - edificação que atenda, em vias existentes, ao canto chanfrado de 3,50m (três metros e cinquentacentímetros) previsto na legislação vigente;

III - águas pluviais de telhado captadas e conduzidas ao sistema de drenagem de águas pluviais; e

IV - o sistema de iluminação e ventilação não interferir na rede de energia elétrica do logradouro.(Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Os elementos construtivos da edificação não devem ultrapassar o alinhamento do lote.

SUBSEÇÃO IIDA HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR HORIZONTALDA HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR HORIZONTAL DE HMP (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O Conjunto Multifamiliar Horizontal somente poderá ser implantado em lote ou gleba com áreasuperior ou igual a 2.000,00m2 (dois mil metros quadrados) e inferior ou igual a 15.000,00m2 (quinze milmetros quadrados).

O Conjunto Multifamiliar Horizontal somente poderá ser implantado em lote ou gleba com áreaaté 25.000,00m² (vinte e cinco mil metros quadrados). (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para o Conjunto Multifamiliar Horizontal deuso residencial ou misto destinado a HMP:

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para o Conjunto Multifamiliar Horizontal deuso residencial ou misto destinado a HMP, referenciados nas Tabelas 1, 2 e 3 dos Anexos I, II e III desta Lei:(Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

I - taxa de ocupação: 70% (setenta por cento);

II - taxa de permeabilidade: 10% (dez por cento);

II - taxa de permeabilidade:

a) lote com área até 1.000,00m² (mil metros quadrados) = 5% (cinco porcento);b) lote com área entre 1.000,01m² (mil metros e um decímetro quadrados) e 3.000,00m² (três mil metrosquadrados) = 10% (dez porcento); ec) lote com área acima de 3.000,01m² (três mil metros e um decímetro quadrados) =15% (quinzeporcento). (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

III - gabarito máximo permitido de 3 (três) pavimentos, desde que não ultrapasse 9,00m (nove metros) dealtura, a contar do piso mais baixo da unidade até o ponto mais alto da laje de cobertura ou cumeeira;

Art. 57.

Art. 58.

Art. 58.

Art. 59.

Art. 59.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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IV - recuos de:

a) frente de 5,00m (cinco metros), dispensável quando houver possibilidade de ventilação e iluminação,ainda que zenital;b) lateral de 3,00m (três metros) entre os blocos geminados com extensão máxima de 30,00m (trintametros), sendo permitida, no cômputo, a incorporação do passeio de pedestres;b) lateral de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), quando houver abertura; (Redação dada pela Leinº 6183/2011)c) fundo de 3,00m (três metros); ec) fundo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros); (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

V - reserva de áreas para estacionamento de veículos, com vagas nas dimensões de 2,30m x 4,50m, naproporção máxima de 1 (uma) vaga por unidade habitacional.

V - afastamento de 3,00m (três metros) entre blocos habitacionais geminados, sendo admitidos blocos deunidades habitacionais geminados; e (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

VI - reserva de áreas para estacionamento de veículos, com vagas na proporção de 1 (uma) vaga porunidade habitacional, com área máxima de 10,00m² (dez metros quadrados) e largura mínima de 2,20m(dois metros e vinte centímetros). (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

VI - reserva de áreas para estacionamento de veículos com vagas, na proporção mínima de 1 (uma) vagapara cada 3 (três) unidades habitacionais e máxima de 1 (uma) vaga para cada unidade habitacional, comárea máxima de 10,00m² (dez metros quadrados) e largura mínima de 2,20m (dois metros e vintecentímetros). (Redação dada pela Lei nº 6341/2014)

§ 1º Na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais - APRM Billings os parâmetros seguirão o PlanoDiretor. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

§ 2º A localização e a disposição da área permeável deverão priorizar a conservação da vegetação nativaexistente na propriedade e a conectividade com fragmentos no entorno. (Redação acrescida pela Lei nº6183/2011)

§ 3º Quando a propriedade estiver desprovida de vegetação, a área permeável deverá ser arborizada e,para tanto, disposta em bloco único ou, na impossibilidade, distribuída em parcelas com dimensõesmínimas para o recebimento de plantio. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

O acesso, por via oficial de circulação ou via interna do empreendimento, às unidadeshabitacionais do Conjunto Multifamiliar Horizontal deverá possuir a largura mínima de:

I - 8,00m (oito metros), quando o acesso atender a mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento,observadas as dimensões mínimas de:

a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para as calçadas de cada lado;b) 5,60m (cinco metros e sessenta centímetros) para o leito carroçável;

II - 6,00m (seis metros), quando o acesso atender a até 60 (sessenta) vagas de estacionamento, observadasas dimensões mínimas de:

a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para as calçadas de cada lado; eb) 3,60m (três metros e sessenta centímetros) para o leito carroçável.

Parágrafo Único - Em todas as vias de que trata este artigo devem ser observadas as condições deacessibilidade para as pessoas com deficiência motora e visual, tais como rebaixamento de calçadas comseus correspondentes em todas as esquinas e nas unidades habitacionais destinadas a pessoas comdeficiência.

As unidades habitacionais do Conjunto Multifamiliar Horizontal deverão ter área útil mínima iguala 42,00m2 (quarenta e dois metros quadrados).

O Conjunto Multifamiliar Horizontal com mais de 20 (vinte) unidades deverá prever espaços

Art. 60.

Art. 61.

Art. 62.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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descobertos de uso comum do condomínio, destinados a lazer, equivalente a 15% (quinze por cento) daárea total do lote ou gleba.

O Conjunto Horizontal com mais de 20 (vinte) unidades deverá prever condições de adaptaçãopara pessoas com deficiência física de, no mínimo, 3% (três por cento) das unidades habitacionais,preferencialmente naquelas localizadas junto ao acesso do empreendimento e às áreas comuns.

O Conjunto Horizontal com mais de 20 (vinte) unidades deverá prever condições de adaptaçãopara pessoas com deficiência e mobilidade reduzida física de, no mínimo, 2% (dois porcento) das unidadeshabitacionais, preferencialmente naquelas localizadas junto ao acesso do empreendimento e às áreascomuns. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Deverá ser garantida a acessibilidade às pessoas com deficiência a todas as áreas de uso comumdo conjunto, observada a legislação aplicável à matéria.

SUBSEÇÃO IIIDA HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR VERTICALDA HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR VERTICAL DE HMP (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O Conjunto Multifamiliar Vertical somente poderá ser implantado em lote ou gleba com área igualou inferior a 25.000,00m2 (vinte e cinco mil metros quadrados).

O Conjunto Multifamiliar Vertical somente poderá ser implantado em lote ou gleba com área igualou inferior a 25.000,00m² (vinte e cinco mil metros quadrados). (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para o Conjunto Multifamiliar Vertical deuso residencial ou misto destinado a HMP:

Ficam definidos os seguintes parâmetros urbanísticos para o Conjunto Multifamiliar Vertical deuso residencial ou misto destinado a HMP, referenciados nas Tabelas 1 e 2 dos Anexos I e II desta Lei:(Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

I - taxa de ocupação: 70% (setenta por cento);

II - taxa de permeabilidade: 20% (vinte por cento);

II - taxa de permeabilidade:

a) lote com área até 1.000,00m² (mil metros quadrados) = 5% (cinco porcento);b) lote com área entre 1.000,01m² (mil metros e um decímetro quadrados) e 3.000,00m² (três mil metrosquadrados) = 10% (dez porcento);c) lote com área acima de 3.000,01m² (três mil metros e um decímetro quadrados) =15% (quinzeporcento); (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

III - coeficiente de aproveitamento: 4,0 (quatro);

III - coeficiente de aproveitamento:

a) faixa de 3 (três) a 6 (seis) salários mínimos dentro de ZEIS = 6,00 (seis);b) faixa de 3 (três) a 6 (seis) salários mínimos fora de ZEIS = 4,00 (quatro), podendo chegar a 6,00 (seis)mediante:

1. pagamento de outorga onerosa do direito de construir;

2. outorga não onerosa se destinados, pelo menos, 15% (quinze porcento) do total das unidadeshabitacionais para HIS;

c) faixa de 6 (seis) a 10 (dez) salários mínimos fora de ZEIS = 4,00 (quatro), podendo chegar a 6,00 (seis)

Art. 63.

Art. 63.

Art. 64.

Art. 65.

Art. 65.

Art. 66.

Art. 66.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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mediante:

1. pagamento de outorga onerosa do direito de construir;

2. outorga não onerosa se destinados, pelo menos, 30% (trinta porcento) do total das unidadeshabitacionais para HIS; (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

IV - gabarito máximo não excedente a duas vezes e meia a largura oficial da via pública, somada ao recuode frente à entrada principal da edificação;

IV - gabarito máximo não excedente a duas vezes e meia a largura oficial ou projetada da via pública,somada ao recuo de frente à entrada principal da edificação; (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

V - recuos de frente, laterais e de fundos de 5,00m (cinco metros), no mínimo, para edificação com até 4(quatro) pavimentos ou altura igual ou inferior a 12,00m (doze metros);

V - recuo para edificação com até 4 (quatro) pavimentos ou altura igual ou inferior a 12,00m (dozemetros):

a) de frente de 5,00m (cinco metros);b) laterais e de fundos para edificações de até 6,00m (seis metros) de altura: 1,50m (um metro e cinquentacentímetros);c) laterais e de fundos para edificações com altura superior a 6,00m (seis metros) e máxima de 12,00m(doze metros): 2,00m (dois metros). (Redação dada pela Lei nº 6341/2014)

VI - recuos para edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura superior a 12,00m (doze metros):

a) de frente de 5,00m (cinco metros);b) laterais e de fundos: R = h/7 - 3, onde o `R` é o recuo e `h` é a altura da edificação; eb) laterais e de fundos: R maior-ou-igual h/7 - 3 maior-ou-igual 3, onde o "R" é o recuo e "h" é a altura daedificação; (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

VII - reserva de áreas para estacionamento de veículos, com vagas nas dimensões de 2,30m x 4,50m, naproporção de, no máximo, 1 (uma) vaga para cada unidade habitacional.

VII - afastamento entre blocos:

a) para faces com salas e dormitórios: H/6 maior-ou-igual 3m;b) para faces com banheiros, cozinhas e serviços: H/7 - 3 maior-ou-igual 3m; e (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

VIII - reserva de áreas para estacionamento de veículos com vagas, na proporção mínima de 1 (uma) vagapara cada 3 (três) unidades habitacionais e máxima de 1 (uma) vaga para cada unidade habitacional, comárea máxima de 10,00m² (dez metros quadrados) e largura mínima de 2,20m (dois metros e vintecentímetros). (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Parágrafo Único - As vagas de estacionamento exigidas pela lei, quando cobertas, não serão computadasno cálculo de Coeficiente de Aproveitamento.

§ 1º Na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais - APRM Billings os parâmetros seguirão o PlanoDiretor. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 2º Será permitida a projeção de laje em balanço sobre o recuo e afastamento entre blocos, desde quelimitada a 1,20m (um metro e vinte centímetros) de profundidade e utilizada integralmente por beirais,marquises, sacadas, balcões, terraço ou solário. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 3º A cobrança de outorga onerosa do direito de construir dar-se-á conforme estabelecido no PlanoDiretor. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 4º A localização e a disposição da área permeável deverão priorizar a conservação da vegetação nativaexistente na propriedade e a conectividade com fragmentos no entorno. (Redação dada pela Lei nº

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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6183/2011)

§ 5º Quando a propriedade estiver desprovida de vegetação, a área permeável deverá ser arborizada e,para tanto, disposta em bloco único ou, na impossibilidade, distribuída em parcelas com dimensõesmínimas para o recebimento de plantio. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O acesso às edificações do Conjunto Multifamiliar Vertical, admitido o uso misto, deverá possuirlargura mínima de:

I - 8,00m (oito metros), quando o acesso atender a mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento,observadas as dimensões mínimas de:

a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para as calçadas de cada lado;b) 5,60m (cinco metros e sessenta centímetros) para o leito carroçável;

II - 6,00m (seis metros), quando o acesso atender a até 60 (sessenta) vagas de estacionamento, observadasas dimensões mínimas de:

a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para as calçadas de cada lado; eb) 3,60m (três metros e sessenta centímetros) para o leito carroçável.

O Conjunto Multifamiliar Vertical deverá prever espaços de uso comum do condomínio,destinados a:I - espaço descoberto para lazer, com área equivalente a 15% (quinze por cento) da área total doempreendimento; eII - espaço coberto para uso comunitário, com área equivalente a 2,00m² (dois metros quadrados) porunidade habitacional, observada a área mínima de 80,00m² (oitenta metros quadrados).Parágrafo Único - A área de lazer poderá ser subdividida em mais de 1 (um) perímetro, devendo cadaparcela ter formato que permita a inserção de um círculo com raio de 5,00m (cinco metros).

O Conjunto Multifamiliar Vertical deverá prever espaços de uso comum do condomínio,destinados a espaço descoberto para lazer, com área equivalente a 15% (quinze porcento) da área total doterreno. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

O Conjunto Multifamiliar Vertical com mais de 20 (vinte) unidades deverá prever condições deadaptação para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida física de, no mínimo, 2% (dois porcento)das unidades habitacionais, preferencialmente naquelas localizadas junto ao acesso do empreendimento eàs áreas comuns. (Redação acrescida pela Lei nº 6238/2012)

As edificações do Conjunto Multifamiliar Vertical deverão observar:

I - condições de segurança estabelecidas pela legislação em vigor; e

II - instalação de elevador de acordo com a legislação em vigor, caso necessário.

SUBSEÇÃO IVDA REFORMA E RECUPERAÇÃO DA EDIFICAÇÃO EXISTENTE

Admitir-se-ão a reforma e a adaptação de edificação existente, com ou sem mudança de uso, coma finalidade de receber HMP, mesmo que não cumpridas integralmente as disposições desta Lei, desdeque:

I - os projetos sejam submetidos ao órgão colegiado de caráter deliberativo responsável peloacompanhamento da política municipal de habitação; e

II - apresentem condições mínimas de utilização, observados os requisitos de higiene, segurança,habitabilidade e salubridade.

Art. 67.

Art. 68.

Art. 68.

Art. 68 A -

Art. 69.

Art. 70.

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Todo e qualquer parcelamento do solo que tenha como fim a instalação de HIS ou HMP seráregido por esta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Deverá constar do respectivo Alvará que o parcelamento do solo destina-se, exclusivamente, àfinalidade de implantação de HIS ou HMP. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

CAPÍTULO IIIDO PARCELAMENTO DO SOLO PARA EMPREENDIMENTOS DE HIS E HMP

A produção de HIS e HMP poderá utilizar as seguintes formas de parcelamento do solo:

I - desmembramento, correspondendo à subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação, comaproveitamento do sistema viário existente, não implicando na abertura de novas vias e logradourospúblicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes;

II - loteamento, correspondendo à subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação, com abertura denovas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das viasexistentes;

III - desdobro, correspondendo a parcelamento de lote resultante de loteamento ou desmembramento; e

IV - remembramento de glebas ou lotes, correspondendo ao englobamento das áreas de 2 (duas) ou maisglebas ou lotes, para a formação do loteamento para HIS e HMP;

V - destaque - divisão de lote para incorporação a lotes ou glebas adjacentes, gerando novos lotes e lotesremanescentes. (Redação acrescida pela Lei nº 6341/2014)

O parcelamento do solo resultará, para efeitos do disposto nesta Lei, em lotes urbanizados,dotados de infraestrutura mínima e destinados a HIS e HMP.

Os lotes resultantes de parcelamento destinados a HIS e HMP não poderão ser remembrados.

A implantação de projetos de HIS e de HMP deverá conter soluções relativas ao abastecimento deágua, esgotamento sanitário, drenagem e iluminação pública.

Na implantação das obras de HIS e de HMP, as áreas comuns, de circulação e as instalaçõesdeverão ser realizadas simultaneamente com as obras de cada unidade.

Não será permitido o parcelamento do solo em áreas que apresentem risco à saúde ou à vida, emespecial:

I - em terrenos alagadiços ou sujeitos a inundações;

II - em terrenos aterrados com lixo, resíduos ou matérias nocivas à saúde pública;

III - em terrenos situados fora do alcance das redes públicas de abastecimento de água potável e deenergia elétrica, salvo se atendidas as exigências específicas dos órgãos competentes;

IV - em terrenos em que as condições geológicas e geotécnicas não aconselham a edificação;

V - em áreas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção;

VI - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo aqueles objetos deintervenção que assegure a contenção das encostas e a viabilidade da urbanização, excetuados osambientes naturais de relevante interesse paisagístico e com forte instabilidade do substrato geológico;

VII - nas áreas em que a degradação ambiental impeça condições sanitárias adequadas à moradia digna;

Art. 70 A -

Art. 70 B -

Art. 71.

Art. 72.

Art. 73.

Art. 74.

Art. 75.

Art. 76.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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VIII - nas áreas encravadas, sem acesso à via pública; e

IX - nas áreas contaminadas no subsolo ou lençol freático por infiltrações químicas que causem dano àsaúde.

X - nas áreas de preservação histórica, cultural e ambiental. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Os lotes decorrentes do parcelamento do solo para empreendimentos de HIS para habitaçãounifamiliar e multifamiliar de uso residencial ou misto terão a dimensão mínima de 80,00m2 (oitentametros quadrados) e máxima de 125,00m2 (cento e vinte cinco metros quadrados).

Os lotes decorrentes do parcelamento do solo, para empreendimentos de HIS de uso residencialou misto, terão a dimensão mínima de 60,00m2 (sessenta metros quadrados) e máxima de 25.000,00m²(vinte e cinco mil metros quadrados). (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

A frente mínima do lote de empreendimentos de HIS será:

I - para lote unifamiliar: de 3,80m (três metros e oitenta centímetros); eII - para lote multifamiliar horizontal ou vertical: de 10,00m (dez metros).

I - de 3,60m (três metros e sessenta centímetros) para empreendimento habitacional unifamiliar; e

II - de 6,00m (seis metros) para empreendimento habitacional multifamiliar. (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

Parágrafo Único - Será admitida frente mínima menor ao estabelecido nos incisos deste artigo em lotesregularmente matriculados até a data da publicação desta Lei.

Os lotes resultantes de parcelamento do solo para empreendimentos de HMP terão a dimensãomáxima de 125,00m2 (cento e vinte cinco metros quadrados).

Os lotes resultantes de parcelamento do solo para empreendimentos de HMP terão área mínimade 80,00m² (oitenta metros quadrados) e máxima de 25.000,00m² (vinte e cinco mil metros quadrados).(Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

A frente mínima do lote de empreendimentos de HMP será:

I - para lote unifamiliar: de 3,80m (três metros e oitenta centímetros); e

II - para lote multifamiliar horizontal ou vertical: de 6,00m (seis metros). (Redação acrescida pela Lei nº6183/2011)

Nos casos não excepcionados por esta Lei, poderão ser adotados na implantação de parcelamentodo solo para fins de HMP os mesmos parâmetros de HIS, exclusivamente no que se refere àscaracterísticas e doação das áreas verdes e institucionais públicas e às dimensões estabelecidas para osistema viário.

Parágrafo Único - É obrigatória no parcelamento do solo para fins de HMP a destinação de 5% (cinco porcento) do total da área do loteamento para implantação de programas habitacionais de interesse social.(Revogado pela Lei nº 6222/2012)

Em área superior a 25.000,00m² (vinte e cinco mil metros quadrados) apenas será permitida arealização de loteamento, não sendo permitida a realização de desmembramento. (Redação acrescida pelaLei nº 6183/2011) (Revogado pela Lei nº 6341/2014)

SEÇÃO IDAS ÁREAS A SEREM DOADAS

Art. 77.

Art. 77.

Art. 78.

Art. 79.

Art. 79.

Art. 79 A -

Art. 80.

Art. 80 A -

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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Nos desmembramentos e loteamentos deverão ser destinados, no mínimo, 15% (quinze porcento) da área total da gleba para áreas verdes e institucionais públicas.§ 1º A localização e o dimensionamento das áreas públicas serão definidos na análise técnica préviaelaborada pela CEAHIS.§ 1º A localização e o dimensionamento das áreas públicas serão definidos na análise técnica prévia daCEAHIS. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)§ 2º O dimensionamento das áreas públicas será definido mediante análise físico-ambiental e urbanísticado entorno, podendo o percentual ser destinado total ou parcialmente à área verde ou à áreainstitucional.§ 3º Nos casos em que seja comprovada a inviabilidade técnica de doação de áreas verdes e institucionaisno interior da gleba ou lote objeto do parcelamento, estas poderão ser instituídas em outros locais, desdeque comprovada a existência de equipamentos públicos no entorno, que supram a nova demanda gerada,mediante análise e aprovação da CEAHIS. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Nos desmembramentos e loteamentos deverão ser destinados, no mínimo, 15% (quinze porcento)da área total da gleba para áreas verdes e institucionais públicas.

§ 1º Dos 15% (quinze porcento) de que trata o caput deste artigo, pelo menos 5% (cinco porcento)deverão ser áreas física e ambientalmente adequadas à edificação, sem que se façam necessárias obrasespeciais de engenharia para seu aproveitamento, não sendo aceitas, em nenhuma hipótese, áreasinsalubres, alagáveis e cuja natureza do solo e declividade desaconselhem a implantação de edificações.

§ 2º Os restantes 10% (dez porcento) poderão, a critério das diretrizes, ser demarcados em APP.

§ 3º Os 15% (quinze porcento) mínimos de que trata o caput deste artigo poderão ser destinadosintegralmente a áreas verdes ou institucionais, desde que com base em adequada fundamentação técnica.(Redação dada pela Lei nº 6341/2014)

§ 4º Caberá à CEAHIS, sem prejuízo de suas atribuições gerais:

I - analisar especificamente, a localização e a configuração física das áreas públicas objeto de doação;

II - analisar eventual inviabilidade técnica de doação de áreas verdes e institucionais no interior da glebaou lote objeto do parcelamento, bem como se há disponibilidade de espaços e equipamentos públicos noentorno do empreendimento, que supram a nova demanda, indicando áreas da Cidade onde os 15%(quinze porcento) mínimos possam ser compensados; e

III - fazer exigências adicionais, se devidamente fundamentadas. (Redação acrescida pela Lei nº6341/2014)

No loteamento, o percentual para sistema viário a ser destinado ficará condicionado às soluçõesde projeto, observados os parâmetros desta Lei e exigências constantes da Certidão de Diretrizes.

As áreas verdes, institucionais e sistema viário externo a lotes, resultantes de HIS e HMP queenvolvam parcelamento do solo, passarão ao domínio público por ocasião do registro ou averbação doempreendimento no competente Cartório de Registros de Imóveis.

SEÇÃO IIDA INFRAESTRUTURA, TERRAPLENAGEM E PAISAGISMO

Os loteamentos deverão ser projetados e executados de forma a assegurar as seguintes condiçõesmínimas de infraestrutura:

I - sistema de abastecimento de água e de coleta de esgotos sanitários, projetada e executada de acordocom as normas técnicas em vigor;

I - sistema de abastecimento de água e de coleta de esgotos sanitários, projetados e executados de acordocom as normas técnicas em vigor e com as diretrizes emitidas pela Concessionária competente; (Redação

Art. 81.

Art. 81

Art. 82.

Art. 83.

Art. 84.

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dada pela Lei nº 6183/2011)

II - sistema de drenagem de águas pluviais em todas as vias, atendendo às normas técnicas emanadas peloórgão competente da Prefeitura;

II - sistema de drenagem de águas pluviais do empreendimento, atendendo às normas técnicas emanadaspelo órgão competente da Prefeitura; (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

III - rede de energia elétrica domiciliar;

III - rede de energia elétrica domiciliar e da rede pública; (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

IV - arborização de áreas verdes;

V - pavimentação;

VI - calçamento dos passeios públicos;

VII - guia rebaixada nos passeios, em todos os cruzamentos, para utilização por deficientes físicos, deacordo com as normas técnicas em vigor; e

VIII - terraplanagem, discriminando destino, origem e volume de matéria, e dimensionamento de forma anão alterar definitivamente o sentido dos fluxos hídricos superficiais.

VIII - terraplanagem, discriminando destino, origem e volume de matéria, e dimensionamento de forma anão alterar a contribuição dos fluxos hídricos superficiais à respectiva micro sub-bacia. (Redação dada pelaLei nº 6183/2011)

§ 1º O Município, por ocasião da expedição de diretrizes, poderá exigir condições superiores às mínimasexigidas neste artigo.

§ 2º A gleba não poderá ser ocupada sem a implantação dos serviços de infraestrutura elencados pelocaput deste artigo.

§ 3º A terraplanagem deverá minimizar cortes e aterros, obrigando a estocagem e reutilização, o máximopossível, dos materiais com potencial de uso como recurso mineral.

§ 4º A apresentação do projeto de movimento de terra e de redimensionamento do sistema de declive doterreno será obrigatória nos loteamentos onde a terraplanagem não se limitar à implantação do sistemaviário.

SEÇÃO IIIDAS CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS VERDES E INSTITUCIONAIS PÚBLICAS

A localização e o dimensionamento das áreas verdes observarão os seguintes requisitos técnicos:

I - não estar localizadas em áreas de preservação permanente ou unidades de conservação com restriçãode uso, zonas de servidão de ferrovias, rodovias, linhas de alta tensão, gasodutos, oleodutos eequipamentos similares;

I - não estar localizadas em zonas de servidão de ferrovias, rodovias, linhas de alta tensão, gasodutos,oleodutos e equipamentos similares; (Redação dada pela Lei nº 6341/2014)

II - não estar localizadas em áreas de declividade superior a 20% (vinte por cento); e

II - priorizar a conservação da vegetação nativa existente na gleba e a conectividade com fragmentos noentorno; (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

III - fácil acessibilidade a todos os moradores.

Art. 85.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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IV - nos casos em que a gleba objeto do parcelamento estiver desprovida de vegetação, a área verdedeverá ser disposta de forma não fragmentada, permitindo a recomposição vegetal com espéciesarbóreas. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

As áreas de taludes resultantes de cortes e aterros não poderão ser computadas para atender omínimo estabelecido nesta Lei. (Revogado pela Lei nº 6183/2011)

As áreas institucionais exigidas na Certidão de Diretrizes devem ter acesso por via de circulaçãopública existente ou prevista no projeto de parcelamento, e preferencialmente situadas em terrenos comdeclividade de até 15% (quinze por cento).

Não serão permitidos lotes com fundo para as faixas de drenagem dos fundos de vale.

Não serão permitidos lotes unifamiliares com fundo para as faixas de drenagem dos fundos devale. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

Nenhum curso d`água ou fundo de vale poderá sofrer intervenções técnicas que alterem ascondições e características naturais, principalmente, morfométricas e hidrodinâmicas, sem préviaautorização do Município e dos órgãos estaduais e federais competentes.

Os cruzamentos de transposição de fundo de vale não poderão acarretar em aumento de vazão evelocidade da água nos leitos de rio. (Revogado pela Lei nº 6183/2011)

Nas áreas em que houver corpo d`água, o parcelamento deverá respeitar a Área de PreservaçãoPermanente (APP) e adotar um cinturão urbanístico como zona de tamponamento.

Nas áreas em que houver corpo d`água, o parcelamento deverá adotar uma solução urbanísticaque garanta a manutenção da área de Preservação Permanente (APP). (Redação dada pela Lei nº6183/2011)

Em área superior a 10.000,00m2 (dez mil metros quadrados) apenas será permitida a realizaçãode loteamento, não sendo permitida a realização de desmembramento. (Revogado pela Lei nº 6183/2011)

A quadra máxima será de 12.500,00m2 (doze mil e quinhentos metros quadrados). (Revogadopela Lei nº 6183/2011)

A largura mínima da quadra máxima será de 24,00m (vinte e quatro metros) para HIS e 50,00m(cinquenta metros) para HMP. (Revogado pela Lei nº 6183/2011)

SEÇÃO IVDAS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA VIÁRIO

Nos loteamentos, a abertura de vias deverá garantir a articulação com via oficial de larguramínima de 10,00m (dez metros) e prever a hierarquização do sistema viário, de acordo com a seguinteclassificação;

I - coletora;

II - local;

III - mista; e

IV - pedestre.

§ 1º No caso do loteamento comportar, no máximo, 300 (trezentas) unidades, a articulação poderá serfeita com via oficial de largura mínima de 8,00m (oito metros).

Art. 86.

Art. 87.

Art. 88.

Art. 88.

Art. 89.

Art. 90.

Art. 91.

Art. 91.

Art. 92.

Art. 93.

Art. 94.

Art. 95.

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§ 2º Quando necessário, o Município, por ocasião da emissão da Certidão de Diretrizes, poderá exigir viacom dimensionamento superior ao previsto nesta Lei.

As vias locais poderão dar acesso a, no máximo, 300 (trezentas) unidades habitacionais e deverãoser projetadas para o tráfego de âmbito local, de forma que não possam vir, por seu traçado geométrico, aconstituir alternativa para o tráfego de passagem.

As vias mistas serão destinadas, preponderantemente, à circulação de pedestres e deverãoobservar as seguintes disposições:I - ser projetadas de forma a permitir a circulação de veículos leves e de passageiros apenas para acessoaos lotes e eventual entrada de caminhões e veículos pesados;II - ter extensão máxima de 100,00m (cem metros) e traçado que permita que a distância máxima a serpercorrida entre qualquer edificação e uma via local ou coletora seja de 75,00m (setenta e cinco metros); eIII - dar acesso a, no máximo, 75 (setenta e cinco) unidades habitacionais.Parágrafo Único - Poderão ser implantadas como calçadão, sem leito carroçável, devendo as guias, nessecaso, ser rebaixadas nas interseções com outras vias.

As vias mistas serão destinadas, preponderantemente, à circulação de pedestres e deverão serprojetadas de forma a permitir a circulação de veículos leves e de passageiros, apenas para acesso aoslotes e eventual entrada de caminhões e veículos pesados. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

As vias de pedestres deverão ter traçado que permita que a distância máxima a ser percorridaentre qualquer edificação e uma via local, coletora ou arterial, seja de 50,00m (cinquenta metros).

As vias de circulação deverão observar, ainda, as seguintes disposições:

I - as interseções entre vias de circulação de veículos terão declividade máxima de 5% (cinco por cento) emtrechos com pelo menos 5,00m (cinco metros), medidos a partir dos seus alinhamentos;

II - o raio da curva de concordância horizontal entre alinhamentos de lotes nas interseções terá dimensãomínima de:

a) 5,00m (cinco metros) entre vias locais;b) 9,00m (nove metros) nos demais casos;c) dispensável entre via de pedestre ou via mista e outra categoria de via;

III - as vias sem saída apresentarão geometria que possibilite manobra de retorno de veículos, com raio degiro de, no mínimo, 6,00m (seis metros) nas vias mistas e de 11,00m (onze metros) nas demais vias; e

III - as vias sem saída apresentarão geometria que possibilite manobra de retorno de veículos, com raio degiro de, no mínimo, 6,00m (seis metros) nas vias mistas e de 11,00m (onze metros) nas demais vias; e(Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

IV - o comprimento das quadras não será superior a 300,00m (trezentos metros).

Parágrafo Único - Os projetos das vias de circulação serão feitos de forma a possibilitar o posteamento deacordo com as normas da concessionária e a arborização em, pelo menos, 1 (um) dos lados das viascoletoras.

§ 1º Será admitido comprimento de quadra maior, dependendo da topografia e da inserção do terreno notecido urbano, mediante concordância da CEAHIS. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 2º Os projetos das vias de circulação serão feitos de forma a possibilitar o posteamento, de acordo comas normas da concessionária e a arborização em, pelo menos, 1 (um) dos lados das vias coletoras.(Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

CAPÍTULO IVDA APROVAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Art. 96.

Art. 97.

Art. 97.

Art. 98.

Art. 99.

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26/10/2014 Lei Ordinária 5959 2009 de São Bernardo do Campo SP

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A aprovação de empreendimentos habitacionais de interesse social e de mercado popular teráprocedimento especial, para o qual fica criada a Comissão Especial de Aprovação de EmpreendimentosHabitacionais de Interesse Social (CEAHIS), vinculada à Secretaria de Planejamento e Tecnologia daInformação, competente para aprovação de todo e qualquer empreendimento habitacional eparcelamento do solo de que trata o Título III desta Lei.Parágrafo Único - A composição, organização e funcionamento da CEAHIS serão disciplinados, em 30(trinta) dias a partir da data de publicação desta Lei, por ato do Executivo.

A aprovação de empreendimentos habitacionais de interesse social e de mercado popular teráprocedimento especial, para o qual fica criada a Comissão Especial de Aprovação de EmpreendimentosHabitacionais de Interesse Social (CEAHIS), vinculada à Secretaria de Planejamento, Urbano e AçãoRegional, competente para aprovação de todo e qualquer empreendimento habitacional e parcelamentodo solo de que trata o Título III desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 1º A composição, organização e funcionamento da CEAHIS serão disciplinados por ato do Executivo.(Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

§ 2º Caberá à Comissão Especial de Aprovação de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social(CEAHIS) decidir sobre casos omissos e sobre os casos que apresentem dúvida quanto à aplicação destaLei, mediante parecer ou resolução. (Redação dada pela Lei nº 6183/2011)

TÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

O Executivo poderá garantir assessoria técnica urbanístico-arquitetônica, jurídica e social gratuitaà população de baixa renda, buscando promover a inclusão social, jurídica, ambiental e urbanística, eassegurar a garantia da moradia digna, particularmente para a propositura das ações de usucapiãoespecial de imóvel urbano e para aquelas que visem à regularização fundiária, qualificação dosassentamentos existentes e produção habitacional em regime de mutirão ou autogestão.

Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a celebrar convênios ou termos de parceria comoutros entes federados ou instituições para a prestação de assistência técnica na forma prevista na LeiFederal nº 11.888, de 24 de dezembro de 2008.

O Município poderá proceder à legitimação de posse e a demarcação urbanística de acordo comlegislação federal aplicável.

Será admitida taxa de ocupação de 100% (cem porcento) no subsolo, dispensando-se a taxa depermeabilidade do solo, desde que esta seja compensada pela implantação do sistema previsto na LeiEstadual nº 12.526, de 2 de janeiro de 2007, com ampliação da capacidade do reservatório previsto nestaLei Estadual, para tempo de duração de chuva igual a 2 (duas) horas. (Redação acrescida pela Lei nº6238/2012)

O art. 63 da Lei Municipal nº 5.716, de 23 de agosto de 2007, passa a vigorar com a seguinteredação:

"Art. 63. O limite vertical das construções, nas Zonas Especiais de Interesse Ambiental, nos ProjetosUrbanos e Áreas de Intervenções Urbanas, será estabelecido em conformidade com as leis específicas paracada intervenção." (NR)

Os processos administrativos em andamento poderão observar os parâmetros definidos nestaLei.

Fica o Poder Executivo autorizado a desafetar as áreas públicas ocupadas e demarcadas comode Interesse Social (ZEIS), oriundas de reserva de loteamento, mediante publicação de decreto. (Redaçãoacrescida pela Lei nº 6183/2011)

Art. 100.

Art. 100.

Art. 101.

Art. 102.

Art. 103.

Art. 103 A -

Art. 104.

Art. 105.

Art. 105 A -

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Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial o art. 74 da Lei Municipal nº 5.716, de23 de agosto de 2007 e os arts. 17 a 22 e 36 a 45 da Lei Municipal nº 4.803, de 4 de novembro de 1999.

São Bernardo do Campo, 13 de agosto de 2009

LUIZ MARINHOPrefeito

TARCÍSIO SECOLISecretário Especial de Coordenação de Assessoramento Governamental

GILBERTO LOURENÇO MARSONSecretário Especial de Coordenação de Infra-Estrutura

MARCOS MOREIRA DE CARVALHOSecretário de Assuntos Jurídicos e Cidadania

NILZA APARECIDA DE OLIVEIRASecretária de Planejamento e Tecnologia da Informação

TÁSSIA DE MENEZES REGINOSecretária de Habitação e Meio Ambiente

JOSÉ ROBERTO SILVAProcurador-Geral do Município

Registrada na Seção de Atos Oficiais da Secretaria de Governo, afixada no quadro de editais e publicadaem

CRISTINA PÍCARODiretora do SG-3

ANEXO IPARMETROS URBANÍSTICOS DE IMPLANTAÇÃO

Tabela 1. Coeficiente de Aproveitamento___________________________________________________________________________________________________

| | Faixa de renda| Local |CA básico| CA máximo | Observações |

|===============|===============|===============|=========|====================|====================|

| HIS | 0 - 3 sm. | Em ZEIS e fora| 6| - | Sem outorga onerosa|

| | | de ZEIS | | | |

|---------------|---------------|---------------|---------|--------------------|--------------------|

| HMP | 3 - 6 sm. | em ZEIS | 6| - |Sem outorga onerosa.|

| | |---------------|---------|--------------------|--------------------|

| | | fora de ZEIS | 4| 6| Outorga não onerosa|

| | | | | | se, pelo menos, 15%|

| | | | | | das unidades do |

| | | | | | empreendimento for |

| | | | | | HIS. |

| |---------------|---------------|---------|--------------------|--------------------|

| | 6 - 10 sm. | fora de ZEIS | 4| 6| Outorga não onerosa|

| | | | | | se, pelo menos, 30%|

| | | | | | das unidades do |

| | | | | | empreendimento for |

| | | | | | HIS. |

|---------------|---------------|---------------|---------|--------------------|--------------------|

|APRM - Billings| | Em ZEIS | 2,5| - | |

|_______________|_______________|_______________|_________|____________________|____________________| (Redação acrescida pela Lei nº

ANEXO IIPARMETROS URBANÍSTICOS DE IMPLANTAÇÃO

Art. 106.

Art. 107.

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Tabela 2. Taxa de Ocupação e Taxa de Permeabilidade__________________________________________________________________________________________________

| | HIS | HMP |

|----------------------|-----------------+--------------+--------------| |

| | Unifamiliar | Multifamiliar| Multifamiliar| |

| | | Horizontal | Vertical | |

|======================|=================|==============+==============|===========================|

| Taxa de Ocupação | 80%| 70%| 70%|

|----------------------|-----------------+-----------------------------|---------------------------|

|Taxa de Permeabilidade| 5%|Lote < 1.000m² = 5% 1.000m²|

| | |maior-ou-igual Lote maior-ou-igual 3.000m² = 10% Lote|

| | | > 3.000m² = 15% |

|______________________|_______________________________________________|___________________________|

OBS: Na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Billings os parâmetros urbanísticos seguirão odisposto do Plano Diretor. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

ANEXO IIIPARMETROS URBANÍSTICOS DE IMPLANTAÇÃO

Tabela 3. Recuos e Gabarito____________________________________________________________________________________________________

| | HIS / HMP |

| |----------------------+-----------------------------+-----------------------------|

| | Unifamiliar | Multifamiliar | Multifamiliar Vertical |

| | | Horizontal | |

|=================|======================+=============================+=============================|

| Recuo Frontal | 5,00m* |

|-----------------|----------------------------------------------------+-----------------------------|

| Recuo Lateral | com abertura = 1,50m* | h/7-3maior-ou-igual3,00m |

|-----------------|----------------------------------------------------|-----------------------------|

| Recuo de Fundo | com abertura = 1,50m* | h/7-3maior-ou-igual3,00m |

|-----------------|----------------------+-----------------------------|-----------------------------|

|Afastamento entre| - | 3,00m| h/6maior-ou-igual3,00m ou h/7-3maior-ou-igual3,00m |

| Blocos | | | |

|-----------------|----------------------|-----------------------------|-----------------------------|

| Gabarito | 2 pavimentos Hmaior-ou-igual6,00m | 3 pavimentos Hmaior-ou-igual9,00m | 2,5 x Larg. Via + Recuo |

|_________________|______________________|_____________________________|_____________________________|

* Com possibilidade de redução ou supressão. (Redação acrescida pela Lei nº 6183/2011)

Data de Publicação no LeisMunicipais: 30/06/2014