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Manual SIC

LAI – Lei de Acesso à Informação

Presidenta da República

DILMA VANA ROUSSEFF LINHARES

Ministro de Estado dos Transportes

PAULO SÉRGIO PASSOS Chefe de Gabinete do Ministro

NELIDA ESTER ZACARIAS MADELA Secretaria Executiva

MIGUEL MÁRIO BIANCO MASELLA Subsecretaria de Assuntos Administrativos

MOACYR ROBERTO DE LIMA

Subsecretaria de Planejamento e Orçamento

ANA MARIA ALMEIDA BRITO Consultoria Jurídica

PAULO HENRIQUE KUHN

Secretaria de Gestão de Programas de Transportes

GIULLIANO RENATO MOLINERO Secretaria de Política Nacional de Transportes

MARCELO PERRUPATO E SILVA Secretaria de Fomento para Ações de Transportes

DANIEL SIGELMANN

3

LEI Nº 12.527/2011

Lei de Acesso à Informação

Autoridade Responsável – Portaria GM Nº 35 de 16/02/2012, publicada no DOU de 17/02/2012.

MARCO ANTONIO PRANDINI Grupo de Trabalho SIC – Portaria GM Nº 23 de 10/02/2012, publicada no DOU de 13/02/2012.

Coordenação dos trabalhos: SANELVA MOREIRA RAMOS VASCONCELOS FILHO

Gabinete do Ministro – GM: Titular: LEONARDO CARREIRO ALBUQUERQUE Suplente: ANTONIO GENTIL NETO Titular: LAURA COUTO ALMEIDA Suplente: ROSANI MARIA VECHI DA SILVA

Secretaria Executiva – SE: Titular: ODILON ANTONIO TAVARES ALMEIDA Suplente: CLAUDINE MARIA DINIZ DUARTE

Subsecretaria de Assuntos Administrativos – SAAD/SE: Titular: JOÃO JOSÉ TEIXEIRA VASCONCELOS Suplente: ROBSON DE SOUZA ANDRADE

Subsecretaria de Planejamento e Orçamento – SPO/SE: Titular: MAURO DE MOURA MAGALHÃES Suplente: CLEIDEMARIO LUIZ DE SOUZA

Consultoria Jurídica – Conjur: Titular: GIORDANO DA SILVA ROSSETTO Suplente: CLAUDIO FONTES FARIA E SILVA

Secretaria de Política Nacional de Transportes – SPNT: Titular: PAULO ROBERTO SCHUBNELL DE REZENDE LIMA Suplente: MARCELO SAMPAIO CUNHA FILHO

Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes – SEGES: Titular: MARIA DO PERPETUO SOCORRO ALVES DE SOUZA Suplente: MAGNÓLIA MARIA PINHEIRO DANIEL

Secretaria de Fomento para Ações de Transportes – SFAT: Titular: LARA CARACCIOLO AMORELLI Suplente: CLÁUDIO HERMANN DOMINGOS MAGALHÃES

Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação – CGTI: Titular: MARCUS THADEU DE OLIVEIRA SILVA Suplente: JOSÉ ROMILDO ARAÚJO DE ANDRADE

EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO MANUAL

JOSÉ ROMILDO ARAUJO DE ANDRADE

MARCUS THADEU DE OLIVEIRA SILVA

SAMANTHA ALMEIDA GOMES

ISABELLE VASCONCELOS TORRES

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SUMÁRIO

I. LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................. 5

II. LISTA DE TABELAS .................................................................................................................. 5

III. GLOSSÁRIO: ....................................................................................................................... 6

IV. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 7

V. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 8

VI. UTILIZAÇÃO DO MANUAL SIC .......................................................................................... 10

VII. ONDE BUSCAR INFORMAÇÕES SOBRE A LEI 12.527/2011 .............................................. 11

VIII. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE DEMANDAS DO SIC.............................................................. 12

a. Balcão SIC ........................................................................................................................ 12

b. Representantes SIC das Unidades MT ............................................................................. 13

IX. GOVERNANÇA DO SIC ..................................................................................................... 15

a. Estrutura de Governança ................................................................................................ 15

b. Indicadores SIC ................................................................................................................ 18

X. FLUXOS PARA FUNCIONAMENTO DO SIC............................................................................ 23

a. FLUXO DE DECISÃO – SIC ................................................................................................. 23

b. FLUXO DE GESTÃO – SIC .................................................................................................. 27

c. FLUXO OPERACIONAL – SIC ............................................................................................. 36

I. Tabela de Permanência do Processo SIC Por Unidade MT ......................................... 37

d. FLUXO RECURSAL – SIC .................................................................................................... 58

I. Tabela de Permanência de recursos SIC Por Unidade MT .......................................... 59

XI. RESPONSABILIDADE SOBRE A MANUTENÇÃO DESTE MANUAL ..................................... 78

XII. ANEXOS ........................................................................................................................... 79

a. Anexo I – Lei Nº 12.527/2011 ......................................................................................... 79

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I. LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Estrutura de Governança do SIC no MT

Figura 2: Fluxo de Decisão – SIC

Figura 3: Fluxo de Gestão – SIC

Figura 4: Fluxo de Operação – SIC

Figura 5: Fluxo Recursal – SIC

II. LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Glossário

Tabela 2: Unidades de Utilização do Manual SIC

Tabela 3: Representantes do Balcão SIC

Tabela 4: Responsáveis SIC por Unidade

Tabela 5: Indicadores SIC

Tabela 6: Tempo de Permanência dos Processos SIC nas Unidades

Tabela 7: Tempo de Permanência de Recursos SIC nas Unidades

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III. GLOSSÁRIO:

Glossário

Termo Definição

Balcão SIC Unidade do MT responsável pela operação do Serviço de Informação ao Cidadão - SIC

CGU Controladoria Geral da União

GT-SIC Grupo de Trabalho instituído para implementar o SIC no âmbito do MT

LAI Lei de Acesso à Informação

MT Ministério dos Transportes

Representantes SIC das Unidades

Servidores do MT responsáveis pela recepção e distribuição das demandas de informações nas suas Unidades de competência

SAI Sistema de Acesso à Informação - desenvolvido pela CGU para ser utilizado por todos os Órgãos na aplicação da LAI

SIC Serviço de Informação ao Cidadão

SICAP Sistema de Acompanhamento de Processos e Documentos

Tabela 1. Glossário

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IV. APRESENTAÇÃO

Este Manual tem por objetivo orientar os integrantes do Ministério dos Transportes na execução dos procedimentos relativos à aplicação da Lei de Acesso à Informação – Lei nº 12.527/2011 – no âmbito deste Ministério.

Sancionada em 18 de novembro de 2011, pela Presidenta da República, Dilma Roussef, a Lei nº 12.527, regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas. Nela estão definidos os mecanismos, os prazos e os procedimentos para a solicitação de informações à administração pública e a entrega destas informações aos seus requerentes - cidadãos.

A Lei adota como princípio fundamental que o acesso à informação pública é a regra, e o sigilo é a exceção. Estabelece, ainda, que as informações de interesse coletivo ou geral deverão ser divulgadas de ofício pelos órgãos públicos, espontânea e proativamente, independentemente de solicitações.

O Ministério vem realizando ações no sentido de aumentar a divulgação

espontânea de informações no seu Portal de internet visando, além do atendimento à Lei, aumentar a transparência dos Atos Públicos perante a Sociedade. Os investimentos que vêm sendo feitos nesse sentido proporcionarão ao Órgão e ao Estado significativa redução de custo com o gerenciamento e processamento de pedidos individuais de acesso a informações públicas.

A Lei também regulamenta que, quando o Órgão não conseguir conceder o

acesso imediato à informação, quando for estimulado a fornecê-la com base na Lei 12.527/2011, terá que disponibilizá-la em prazo não superior a 20 (vinte) dias. Esse prazo poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, desde que devidamente justificado e comunicado ao requerente.

Os prazos exíguos para operação dos procedimentos relativos à aplicação da Lei

12.527/2011 e a determinação da alta gestão do Ministério por cumpri-los determinaram a necessidade de elaboração de procedimentos ágeis para atender aos interesses da Sociedade por informações públicas.

Nesse contexto, tornou-se essencial que os procedimentos fossem

documentados e disseminados neste manual, no qual constam os modelos de Gestão e Operação da Lei, no âmbito do Ministério dos Transportes.

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V. INTRODUÇÃO

Este documento tem por finalidade dar visibilidade aos procedimentos a serem

seguidos para o cumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI), Lei nº 12.527/2011, no que concerne ao fornecimento de informações solicitadas pela Sociedade ao Ministério dos Transportes.

Este Manual é produto de um trabalho participativo: o documento foi

elaborado por uma Equipe Técnica de Elaboração do Manual em conjunto com o Grupo de Trabalho nomeado para tratar da LAI e da preparação do Ministério para o cumprimento de seus ditames.

Seu público alvo principal é composto pelos servidores do Ministério dos

Transportes envolvidos com os processos de Acesso à Informação: Autoridades do Ministério, servidores lotados no Balcão SIC, Representantes SIC nas unidades, secretárias das unidades e servidores das áreas de apoio.

As informações deste Manual estão organizadas em seções, cada uma

provendo informações que se complementam. Após as seções de “Apresentação” e de “Introdução”, consta a seção “Utilização do Manual SIC” que elenca as oito unidades deste Ministério e suas respectivas autoridades responsáveis. Em seguida, a seção “Onde buscar mais Informações sobre a Lei” apresenta uma relação de endereços na Internet para a obtenção de mais informações sobre a Lei, sua regulamentação e aplicação.

A seção “Rede de distribuição de demandas do SIC” apresenta os principais agentes deste órgão, responsáveis pela aplicação da Lei internamente. Em seguida, a seção “Estrutura de Governança do SIC” apresenta o modelo de Governança de aplicação da Lei neste Ministério.

Na seção “Governança SIC”, estão descritos a estrutura de governança e a lista

de indicadores de desempenho que serão utilizados para monitorar o funcionamento das ações voltadas ao cumprimento da LAI.

A seção seguinte, “Fluxos de funcionamento do SIC no MT”, apresenta os

fluxos completos dos processos de Decisão, de Gestão e de Operação da LAI no âmbito deste Ministério. Apresenta, também, para cada uma das caixas de processo, uma tabela que contém, dentre outras informações, a descrição das atividades a serem executadas para a boa aplicação das normas relativas ao fornecimento de informações em consonância com a LAI.

A seção “Responsabilidade sobre a manutenção deste Manual” descreve

como e por quem este manual será mantido após entrega da versão inicial pela Coordenação-Geral de Modernização e Informação.

9

Por fim, a seção “Anexos” relaciona materiais que apoiam o entendimento deste Manual e a aplicação das normas aqui estabelecidas.

10

VI. UTILIZAÇÃO DO MANUAL SIC

Este manual foi confeccionado para ser utilizado pelas oito Unidades do Ministério dos Transportes para as quais os Processos SIC serão encaminhados. A Tabela 1 apresenta a relação das Unidades e suas respectivas Autoridades.

Unidade Autoridade Máxima da Unidade

Gabinete do Ministro - GM NÉLIDA ESTER ZACARIAS MADELA

Secretaria Executiva - SE MIGUEL MÁRIO BIANCO MASELLA

Subsecretaria de Assuntos Administrativos - SAAD MOACYR ROBERTO DE LIMA

Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO ANA MARIA ALMEIDA BRITO

Consultoria Jurídica - CONJUR PAULO HENRIQUE KUHN

Secretaria de Política Nacional de Transportes - SPNT MARCELO PERRUPATO E SILVA

Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES GIULLIANO RENATO MOLINERO

Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT DANIEL SIGELMANN

Tabela 2. Unidades de Utilização do Manual SIC

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VII. ONDE BUSCAR INFORMAÇÕES SOBRE A LEI 12.527/2011

No Ministério dos Transportes – MT:

No Portal Internet do Ministério dos Transportes: www.transportes.gov.br/acessoainformacao

Portal Intranet do Ministério dos Transportes: http://intranet/ - este endereço só pode ser acessado quando o usuário estiver nas dependências do Ministério.

Na Controladoria-Geral da União – CGU:

Portal da CGU: http://www.cgu.gov.br/acessoainformacaogov/

http://www.transportes.gov.br/acessoainformacao

http://intranet/

http://www.cgu.gov.br/acessoainformacaogov/

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VIII. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE DEMANDAS DO SIC

a. Balcão SIC O Balcão SIC é a Unidade do Ministério dos Transportes responsável pela

operação do Serviço de Informação ao Cidadão - SIC. Constitui o meio de comunicação da Sociedade com as Unidades Internas do Ministério. É por meio dele que a Sociedade encaminhará suas demandas, acompanhará o atendimento e receberá o que foi solicitado. Compete ao Balcão SIC:

Atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;

Receber documentos e requerimentos de acesso a informações;

Analisar as demandas e encaminhá-las às respectivas unidades competentes;

Monitorar os procedimentos de coleta da informação nas Unidades competentes;

Informar sobre a tramitação de documentos nas respectivas Unidades;

Receber as respostas às perguntas encaminhadas;

Analisar a qualidade das respostas recebidas e adequá-las, se for o caso;

Encaminhar as respostas aos requerentes; e

Receber, acompanhar a tramitação e encaminhar resposta aos recursos apresentados; Para atender os interessados em solicitar informações, o Ministério dos

Transportes nomeou três servidores conforme descrito na Tabela 2.

BALCÃO SIC

Representante Sala Informações de Contato

Jorge Daniel de Barros Lima T-25 [email protected]

2029-7461

Maria José Inácio da Silva Melão T-25 [email protected]

2029-7461

Natália Alves Rodrigues T-25 [email protected]

2029-7461

Tabela 3. Representantes do Balcão SIC

mailto:[email protected]



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b. Representantes SIC das Unidades MT Os Representantes SIC das Unidades MT são servidores nomeados para

receber, acompanhar e encaminhar as respostas das Unidades do Ministério para o Balcão SIC. Compete aos Representantes SIC das Unidades MT:

Receber documentos e requerimentos de acesso a informações encaminhados pelo Balcão SIC;

Analisar as demandas e encaminhá-las aos técnicos responsáveis pela geração das informações requeridas;

Monitorar os procedimentos de coleta da informação junto aos servidores designados a gerar as informações requeridas;

Informar sobre a tramitação de documentos na Unidade de sua responsabilidade;

Apoiar os servidores designados a elaborar as informações requeridas;

Analisar a qualidade das respostas recebidas e adequá-las, se for o caso; e

Encaminhar as respostas ao Balcão SIC.

REPRESENTANTES SIC DAS UNIDADES

Unidade MT Responsáveis

pelo SIC Informações de Contato

Gabinete do Ministro - GM

Dulce Raquel Zanetti Silva

2029-7136 [email protected]

Elaine Araújo dos Santos

2029-7517

[email protected]

Secretaria Executiva - SE

Gerson Clovis Malty 2029-7769

[email protected]

Hercília Maria Caminha Soares

2029-7119 lia.soares @transportes.gov.br

Subsecretaria de Assuntos Administrativos - SAAD

Karla Alves da Silva 2029-7288

[email protected]

Paula Cristina Trannin Melo

2029-7821

Coordenação-Geral de Recursos Humanos - SAAD/CGRH

A SER DEFINIDO

A SER DEFINIDO

Coordenação-Geral de Recursos Logísticos - SAAD/CGRL

A SER DEFINIDO

A SER DEFINIDO

Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação - SAAD/CGTI

Adriana Rocha Carneiro 2029-7378

[email protected]

José Romildo Araújo de Andrade


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REPRESENTANTES SIC DAS UNIDADES

Unidade MT Responsáveis

pelo SIC Informações de Contato

Coordenação-Geral de Modernização e Organização - SAAD/CGMO

A SER DEFINIDO

A SER DEFINIDO

Subsecretaria de Planejamento e Orçamento – SPO

Genilda Barros Araújo Santos


Dalva Maria Carneiro Silva


Consultoria Jurídica - CONJUR

Claudemir Vanceta 2029-7172

[email protected]

Eulenisa Lacerda Barros 2029-7175

[email protected]

Secretaria de Política Nacional de Transportes - SPNT

Jacqueline Dutra de Lima


Reynaldo Araújo da Silva Soares


José Valfrânio Medeiros de Oliveira


Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES

Maria do Perpétuo Socorro Alves


Magnólia Maria Pinheiro Daniel

2029- 7807 magnó[email protected]

Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT

Cláudio Hermann Domingos Magalhães


Luiz Carlos Pereira Rodrigues


Tabela 4. Responsáveis SIC por Unidade

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IX. GOVERNANÇA DO SIC

a. Estrutura de Governança

A implementação da Lei nº 12.527/2011, de forma que os seus objetivos e prazos sejam cumpridos, requer a adoção de uma estratégia diferenciada por parte do Ministério.

Estabelecer uma sistemática por meio da qual as determinações da Lei 12.527/2011

sejam implantadas, dirigidas e monitoradas, envolvendo a Autoridade Responsável, Gestores SIC, Representantes SIC e as Unidades responsáveis pelo fornecimento das informações requeridas pela Sociedade, indicou a necessidade de se estabelecer um modelo de governança projetado especificamente para o SIC. Para tanto, buscou-se analogias à governança corporativa, para criar conceitos e seguir boas práticas com a finalidade de:

Promover avaliações permanentes ao processo ora adotado;

Promover a evolução do processo;

Nivelar os conhecimentos e forma de aplicação da Lei;

Acompanhar, monitorar e gerir as regras estabelecidas para o fornecimento de informações;

Controlar o atendimento às solicitações de informações;

Aumentar o valor agregado à informação gerada para a sociedade, bem como facilitar o acesso; e

Contribuir para a consolidação e perenidade dos processos.

O modelo de governança foi desenhado para funcionar em três dimensões:

Decisão, Gestão e Execução. No âmbito da Decisão, adota-se como atribuições a equalização dos

entendimentos sobre a Lei e sobre a forma de aplicação além de gerar a normatização e regras necessárias às dimensões de Gestão e Execução. Cabe também a esta dimensão, a análise de indicadores de gestão e execução para, com base neles, serem adotadas medidas corretivas e preventivas à aplicação da Lei.

Já no âmbito da Gestão, são atribuídas as responsabilidades de

acompanhamento da aplicação das regras estabelecidas. Seu principal objetivo é supervisionar os procedimentos de execução a fim de garantir a recepção, tratamento e entrega das informações nos prazos legais. É de sua responsabilidade a coleta de informações para geração dos indicadores e a coleta de informações que motivarão a realização de reuniões deliberativas do Grupo de Decisão.

No tocante à dimensão de Execução, atribuiu-se a ela a responsabilidade pela

operacionalização do processo que compreende desde a recepção da demanda até a entrega das informações aos seus requisitantes.

16

O modelo adotado, graficamente representado na Figura 1, apresenta três colunas – Responsabilidade, Atribuição e Operação – que representam, respectivamente, QUEM exerce as competências, O QUE deve ser feito e COMO as atividades devem ser operacionalizadas.

Figura 1. Estrutura de Governança do SIC

Assim sendo, foram elencadas como competências do Comitê Gestor do

Serviço de Informação ao Cidadão - SIC:

Compatibilizar o funcionamento do SIC à legislação em vigor;

Equalizar e harmonizar entendimentos sobre o Serviço de Informação ao Cidadão – SIC;

Elaborar normas e definir regras de gestão e execução do Serviço de Informação ao Cidadão – SIC;

Definir e revisar indicadores de desempenho do Serviço de Informação ao Cidadão – SIC; e

Articular-se com os órgãos e entidades vinculadas ao Ministério, objetivando o intercâmbio de seus respectivos Serviços de Informação ao Cidadão - SIC.

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Como competências da Gerência do Serviço de Informação ao Cidadão – SIC,

foram elencadas:

Monitorar e avaliar o desempenho do Serviço de Informação ao Cidadão- SIC;

Monitorar e controlar os prazos de atendimento das demandas do Serviço de Informação ao Cidadão – SIC;

Gerar alertas e solicitação de atendimento de prazos para as Unidades;

Propor, calcular e analisar indicadores de desempenho;

Gerar relatórios dando publicidade aos indicadores e identificando dificuldades no desempenho do Serviço de Informação ao Cidadão – SIC; e

Propor pauta de reunião do Comitê Gestor do Serviço de Informação ao Cidadão.

Por sua vez, ao Serviço de Informação ao Cidadão – SIC compete:

Atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;

Receber documentos e requerimentos de acesso a informações;

Analisar as demandas e encaminhá-las às respectivas unidades competentes;

Monitorar os procedimentos de coleta da informação nas Unidades competentes;

Informar sobre a tramitação de documentos nas respectivas Unidades;

Receber as respostas às perguntas encaminhadas;

Analisar a qualidade das respostas recebidas e adequá-las, se for o caso;

Encaminhar as respostas aos requerentes; e

Receber, acompanhar a tramitação e encaminhar resposta aos recursos apresentados.

Os demais fluxos operacionais – Fluxos de Decisão, de Gestão e operacional –

estão detalhados em seções específicas constantes deste manual.

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b. Indicadores SIC

Para o acompanhamento das ações vinculadas ao cumprimento da Lei 12.527/2011, foi criado um mecanismo de avaliação baseado em indicadores de desempenho. O mecanismo elaborado é capaz de medir o desempenho da aplicação dos normativos estabelecidos de forma a serem adotadas medidas preventivas e corretivas no sentido de se atingir as metas de prazo e qualidade das informações requeridas ao Ministério.

Pode-se definir indicadores como sendo uma medida, calculada a partir de

parâmetros, geralmente quantitativa, que revela, dá evidência e fornece indicações sobre o estado de um fenômeno. São, portanto, uma expressão de valores que expressam sinais que torna algo conhecível com um razoável grau de certeza. Indicadores podem ser usados para ilustrar e comunicar um conjunto de fenômenos complexos, de uma forma simples, incluindo tendências e progressos ao longo de um tempo preestabelecido.

Por sintetizarem e simplificarem fenômenos complexos a partir de uma medida

ou sinal, os indicadores permitirão, por meio do modelo de Governança adotado, a avaliação dos fenômenos que influenciam o processo de fornecimento de informações à Sociedade, permitindo a tomada de decisões e a adoção de direcionamentos necessários ao cumprimento do que determina a Lei 12.527/2011, à evolução e consolidação das ações ligadas à transparência pública e ao fornecimento de informações à Sociedade.

Como ponto de partida, foram enumerados os indicadores constantes da

Tabela 4 que, dada a complexidade de registro, coleta de informações e cálculo dos índices, podem, a critério do Comitê Gestor e da Gerência do SIC, serem adotados dentro de cronograma a ser definido quando da realização das reuniões do Comitê Gestor do SIC.

Os indicadores de desempenho foram divididos em grupos conforme abaixo:

D – Demanda: quantitativo de demanda de solicitação;

T – Tempo: tempo de entrega das informações;

Q – Qualidade: qualidade da resposta;

N – Natureza: origem ou natureza da demanda;

M – Melhoria Contínua: melhoria do processo ou disponibilização de informações.

Os relatórios de acompanhamento dos indicadores serão montados a partir

deste agrupamento de forma a proporcionar maior facilidade no entendimento e tomadas de decisões acerca dos temas tratados.

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INDICADORES SIC

Indicador Descrição Objetivo Coleta de Dados Forma de Calculo Armazenagem Periodicidade de cálculo

Publicação

01 SOLREC

Grupo: D

Solicitações de informação recebidas

Medir a quantidade de solicitações de informações solicitadas ao MT

Recuperar as informações por meio de consulta no SICAP

Soma da quantidade de solicitações

Planilha Excel Semanal Internet

02 SOLRESPBAL

Grupo: D

Solicitações respondidas no Balcão

Medir a quantidade de solicitações de informações respondidas diretamente pelo Balcão SIC sem a necessidade do processo tramitar nas Unidades do MT




03 SOLRESPUNID

Grupo: D

Solicitações respondidas pelas Unidades do MT

Medir a quantidade de solicitações de informações respondidas por Unidades do MT




04 SOLREDVINC

Grupo: D

Solicitações redirecionadas para Órgãos Vinculados

Medir a quantidade de solicitações de informações redirecionadas para Órgãos Vinculados ao MT




05 SOLREDEXT

Grupo: D

Solicitações redirecionadas a Órgãos externos ao MT e aos Vinculados

Medir a quantidade de solicitações de informações redirecionadas para Órgãos externos ao MT e aos seus Vinculados pela solicitação não dizer respeito ao Sistema de Transportes




06 SOLATEND Grupo: Q

Solicitações atendidas

Medir a quantidade de solicitações de informações cuja resposta foi positiva para o seu requisitante

SICAP – VERSÃO II Soma da quantidade de solicitações


07 Solicitações negadas Medir a quantidade de Recuperar as Soma da Planilha Excel Semanal Internet

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INDICADORES SIC


Publicação

SOLNEGADA Grupo: Q

solicitações de informações negadas para o seu requisitante

informações por meio de consulta no SICAP

quantidade de solicitações

08 CATJUSTPRORROG

Grupo: T

Categoria de justificativa de prorrogação de prazo de resposta

Medir a quantidade de solicitações de prorrogação de prazo para entrega de resposta por categoria de justificativa

SICAP – VERSÃO II

Somar a quantidade de justificativas por categoria de resposta

Planilha Excel Mensal Internet

09 RESPMULTUNID

Grupo: Q

Solicitações de informações cujas Respostas foram elaboradas por mais de uma Unidade MT

Medir a quantidade de solicitações de informações cuja resposta foi elaborada por mais de uma Unidade do MT


Planilha Excel Mensal Intranet

10 SOLCATDEMAN

Grupo: N

Solicitações por categoria de demandante

Contabilizar origem das demandas de solicitações de informações por categoria dos seus requisitantes. Tais como: Pessoa física, pessoa jurídica, imprensa, internacional, servidores, órgãos federais, estaduais, municipais, associações, conselhos, etc.



11 TEMPMEDUNID

Grupo: T

Tempo médio de resposta por Unidade do MT

Medir o tempo médio de resposta de cada uma das unidades do MT

Recuperar as informações por meio de consulta no SICAP por Unidade MT

Calcular a média aritmética do somatório dos tempos de resposta pela quantidade de solicitações

Planilha Excel Semanal Intranet

12 Tempo médio de Medir o tempo médio de Recuperar as Calcular a média Planilha Excel Semanal Internet

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INDICADORES SIC


Publicação

TEMPMEDMT Grupo: T

resposta do MT resposta das solicitações de informações respondidas pelo MT

informações por meio de consulta no SICAP

aritmética do somatório dos tempos de resposta pela quantidade de solicitações

13 RESPNOPRAZO

Grupo: T

Respostas entregues no prazo

Medir o quantitativo de respostas entregues aos seus requisitantes dentro dos prazos estabelecidos pela Lei




14 RESPFORAPRAZO

Grupo: T

Respostas entregues fora do prazo

Medir o quantitativo de respostas entregues aos seus requisitantes fora dos prazos estabelecidos pela Lei




15 SOLNATASSUNT

Grupo: N

Solicitações por natureza do assunto tratado

Medir a quantidade de solicitações de informações requisitadas ao MT por natureza do assunto tratado


Soma da quantidade de solicitações por natureza do assunto tratado


16 TRANSINFOATIV

Grupo:

Transformação em informação ativa

Medir a quantidade de informações e tipos de informações transformadas de informação passiva para informação ativa

Registros manuais em planilha Excel

Soma da quantidade de temas transformados de informação passiva para informação ativa


17 SOLCANALSOL

Grupo: N Canal de Solicitação

Medir o quantitativo de solicitações por canal de solicitação - Balcão, Sistema

SICAP – VERSÃO II Soma da quantidade de solicitações por


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INDICADORES SIC


Publicação

CGU, outros. canal de solicitação

18 RECURSO Grupo: Q

Solicitações de recurso ao MT

Medir a quantidade de recursos solicitados ao MT em virtude de respostas não acatadas pelos requisitantes


Soma da quantidade de recursos registrados no MT


19 RECATEND Grupo: Q

Recursos Atendidos Medir a quantidade de recursos atendidos – respostas refeitas e encaminhadas aos requisitantes


Soma da quantidade de recursos atendidos pelo MT


20 RECNEGADO

Grupo: Q Recursos Negados

Medir a quantidade de recursos negados – respostas mantidas e justificativas encaminhadas aos requisitantes


Soma da quantidade de recursos negados pelo MT


Tabela 5: Indicadores SIC

OBSERVAÇÃO: os indicadores de tempo de resposta também se aplicam às solicitações de recursos.

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X. FLUXOS PARA FUNCIONAMENTO DO SIC

a. FLUXO DE DECISÃO – SIC A figura abaixo apresenta o fluxo de operação das atribuições do Grupo de

Decisão responsável por garantir a aplicação dos ditames da Lei 12.527/2011 no âmbito do Ministério dos Transportes.

Na sequencia, são descritas, para cada caixa do processo o detalhamento das

atividades a serem seguidas bem como os responsáveis pelas execuções.

Figura 2: Fluxo de Decisão - SIC

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Fluxo de Decisão do SIC

Apura e Divulga Pautar para Reunião do Comitê do SIC

Objetivo: Preparar e convocar reuniões do Comitê do SIC.

Responsável: Secretária do Comitê do SIC.

Evento Anterior:

Fluxo de Gestão do SIC - Prepara Pauta de Reunião do Comitê do SIC.

Entradas:

Matéria para Pauta de Reunião do Comitê do SIC.

Descrição da Atividade:

Avaliar matéria de pauta quanto à pertinência dos assuntos propostos;

Levantar informações adicionais e coletar documentos e informações relativas a cada assunto para serem distribuídos ao Comitê;

Convocar reunião do Comitê do SIC com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis;

Enviar pauta e demais documentos por e-mail para os membros do Comitê de SIC.

Saídas:

Pauta de Reunião do Comitê do SIC;

Documentos adicionais aos temas a serem debatidos;

Convocação de reunião;

E-mail para membros do Comitê de SIC.

Observações: não se aplica.

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Realiza Reunião do Comitê do SIC

Objetivo: Realizar reunião do Comitê do SIC.

Responsável: Presidente do Comitê do SIC.

Evento Anterior:

Fluxo de Decisão do SIC - Apura e Divulga Pautar para Reunião do Comitê do SIC.

Entradas:

Pauta de Reunião do Comitê do SIC;


Convocação de reunião.


Determinar relator para Reunião do Comitê do SIC;

Efetuar leitura da Pauta;

Efetuar leitura de documentos correlatos aos assuntos a serem debatidos;

Debater sobre assuntos em Pauta;

Elaborar Ata de Reunião do Comitê do SIC;

Preparar Lista de Presença.

Saídas:

Ata de Reunião do Comitê do SIC;

Lista de Presença.


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Delibera Assuntos da Pauta

Objetivo: Votar, deliberar, documentar e dar publicidade às deliberações de Reuniões do Comitê do SIC.

Responsável: Presidente do Comitê do SIC ou quem ele nomear para tal.

Evento Anterior:

Fluxo de Decisão do SIC - Realiza Reunião do Comitê do SIC.

Entradas:

Pauta de Reunião do Comitê de SIC;


Debates sobre temas em pauta.


Deliberar sobre assuntos em Pauta;

Realizar votação sobre temas em pauta;

Documentar deliberações;

Publicar deliberações.

Saídas:

Lista de deliberações;

Outros documentos / expedientes necessário ao cumprimento das deliberações.


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b. FLUXO DE GESTÃO – SIC A figura abaixo apresenta o fluxo de operação das atribuições da Gerência do

SIC, responsável pelo monitoramento da aplicação da Lei nº 12.527/2011 no âmbito deste Ministério. Da mesma forma que no Fluxo de Decisão, são descritas, para cada caixa do processo, o detalhamento das atividades a serem seguidas bem como os responsáveis pelas execuções.

Figura 3: Fluxo de Gestão – SIC

28

Fluxo de Gestão - SIC

Avalia e Monitora a Aplicação e Cumprimento da Lei

Objetivo: Coletar informações acerca da aplicação da Lei no âmbito do MT, monitorar e avaliar o seu atendimento.

Responsável: Gerência do SIC.

Evento Anterior:

Não se aplica.

Entradas:

Lei nº 12.527/2011;

Sistema de Acesso à Informação - SAI, desenvolvido pela CGU;

Sistema de Controle Interno – Sistema de Acompanhamento de Processos e Documentos - SICAP.


Monitorar alterações na LAI;

Coletar informações dos sistemas da CGU e Interno;

Avaliar Informações coletadas para cálculo de indicadores;

Avaliar informações coletadas para monitorar cumprimento de prazos.

Saídas:

Informações coletadas dos sistemas da CGU e Interno;

Resultado da Avaliação;

Informações para cálculo de indicadores;


29


Calcula Indicadores

Objetivo: Calcular valores de indicadores de acompanhamento da aplicação da Lei com base em informações coletadas nos sistemas de monitoramento.


Evento Anterior:

Avalia e Monitora a Aplicação e Cumprimento da Lei.

Entradas:

Informações coletadas nos sistemas: o Sistema de Acesso à Informação - SAI, desenvolvido pela CGU; o Sistema de Controle Interno – Sistema de Acompanhamento de Processos e

Documentos – SICAP;

Prazos de atendimento às solicitações de informações.


Coletar informações nos sistemas da CGU e Interno;

Coletar informações de prazos de atendimento a solicitações de informações;

Calcular valores para indicadores.

Saídas:

Valores para Indicadores.

Observações:

A forma de cálculo dos indicadores deve ser observada na Tabela 4 deste Manual.

30


Analisa Indicadores

Objetivo: Analisar valores de indicadores de acompanhamento da aplicação da Lei.


Evento Anterior:

Calcula Indicadores.

Entradas:

Resultado do cálculo de indicadores.


Analisar valores dos indicadores;

Realizar reuniões com as Unidades para identificar possíveis desvios;

Gerar lista de ações sugeridas para solução de desvios;

Elaborar relatório de indicadores do período avaliado.

Saídas:

Lista de ações para solução de desvios;

Relatório de Indicadores do Período.


31


Publica Indicadores

Objetivo: Publicar Relatório de Indicadores do Período.

Responsável: Gerência do SIC

Evento Anterior:

Analisa Indicadores.

Entradas:



Publicar Relatório de Indicadores do Período.

Saídas:

Publicação do Relatório de Indicadores do Período.

Observações:

1. A periodicidade de publicação deve ser observada na Tabela 4 deste Manual.

32


Acompanha Prazos de Respostas

Objetivo: Acompanhar prazos de respostas das Unidades às Solicitações de Informações SIC.


Evento Anterior:

Monitora e Avalia a Aplicação e Cumprimento da Lei.

Entradas:

Informações coletadas nos sistemas: o Sistema de Acesso à Informação - SAI, desenvolvido pela CGU; o Sistema de Controle Interno – Sistema de Acompanhamento de Processos e

Documentos – SICAP;

Prazos de atendimento às solicitações de informações.


Coletar informações nos sistemas da CGU e Interno;

Coletar informações de prazos de atendimento a solicitações de informações;

Avaliar cumprimento de prazos;

Gerar relatório de Solicitações com prazo vencido e solicitações com vencimento em menos de 5 dias.

Saídas:

Relatório de Avaliações de Cumprimento de Prazo;

Relação de Unidades com Solicitações de Informações com prazo vencido;

Relação de Solicitações de Informações com Prazo a Vencer em menos de 5 dias.


33


Gera Alertas e Solicitação de Atendimento de Prazo para as Unidades

Objetivo: Alertar as Unidades quanto a Solicitações de Informações com prazo vencido e com prazo a vencer.


Evento Anterior:

Acompanha Prazos de Respostas.

Entradas:

Relação de Unidades com Solicitações de Informações com prazo vencido;

Relação de Solicitações de Informações com Prazo a Vencer em menos de 5 dias.


Encaminhar aviso às unidades para atendimento a solicitações em atraso;

Encaminhar alerta para Unidades sobre solicitações com prazo a vencer;

Solicitar às Unidades justificativas para atrasos de atendimento.

Saídas:

Aviso às Unidades sobre Solicitações em atraso;

Alerta às Unidades sobre Solicitações a vencer;

Justificativas para atrasos;

Pedido de Prorrogação de Prazo de Resposta.


34


Identifica Dificuldades na Aplicação das Normas

Objetivo: Identificar dificuldades na Aplicação das Normas com base nos Indicadores e atuação das Unidades no atendimento das Solicitações de Informações.


Evento Anterior:

Gera Alertas e Solicitação de Atendimento de Prazo para as Unidades.

Entradas:

Aviso às Unidades sobre Solicitações em atraso;

Alerta às Unidades sobre Solicitações a vencer;





Analisar informações contidas nos relatórios e demais documentos recebidos;

Identificar necessidades de ajustes no processo e em sistemas;

Identificar necessidades de capacitações, ampliação ou mudanças na equipe envolvida com o SIC;

Sugerir, quando pertinente, indicações de necessidade de ajustes ou mudanças na Lei e regulamentações que instituem o SIC.

Saídas:

Lista de necessidades de ajustes no processo e em sistemas;

Lista de necessidades de capacitações, ampliação ou mudanças na equipe envolvida com o SIC;

Sugestões de ajustes ou mudanças na Lei e regulamentações que instituem o SIC.

Observações: não se aplica

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Prepara Matéria para Pauta de Reunião do Comitê

Objetivo: Preparar Matéria para Pauta de Reunião do Comitê SIC.

Responsável: Gerência do SIC

Evento Anterior:

Publica Indicadores; e

Identifica Dificuldades na Aplicação das Normas.

Entradas:



Lista de necessidades de ajustes no processo e em sistemas;

Lista de necessidades de capacitações, ampliação ou mudanças na equipe envolvida com o SIC;

Sugestões de ajustes ou mudanças na Lei e regulamentações que instituem o SIC.



Analisar informações contidas nos relatórios e demais documentos recebidos;

Consolidar informações;

Coletar informações e documentos adicionais a serem submetidos ao Comitê SIC;

Saídas:

Pauta para Reunião do Comitê SIC.

Observações: não se aplica

36

c. FLUXO OPERACIONAL – SIC A figura 4 apresenta o fluxo de operação das atribuições do Grupo de Execução

responsável pela operação dos procedimentos necessários à aplicação da Lei 12.527/2011 no âmbito do Ministério. Da mesma forma que nos demais fluxos, são descritas, para cada caixa do processo o detalhamento das atividades a serem seguidas bem como os responsáveis pelas execuções.

Figura 4: Fluxo de Operação – SIC

37

I. TABELA DE PERMANÊNCIA DO PROCESSO SIC POR UNIDADE MT

Tempo de Permanência dos Processos SIC nas Unidades MT

Evento Inicial Evento Final Responsável Tempo

Máximo de Permanência

Recebe Solicitação de Informação

Gera Registro de Tramitação de Processo para Unidade MT

Balcão SIC 0,5 dias

Realiza Triagem na Unidade MT


Unidade MT 0,5 dias

Responde Demanda de Informação SIC

Gera Registro de Tramitação para a Resposta Final

Unidade MT 18 dias

Encaminha Resposta ao Solicitante

Gera Registro de Entrega de Informações

Balcão SIC 1 dia

Tabela 6: Tempo de Permanência dos Processos SIC nas Unidades MT

38

Fluxo Operacional - SIC


Objetivo: Receber solicitações de informações relativas ao SIC.

Responsável: Balcão SIC.

Evento Anterior:

Não se aplica.

Entradas:

Solicitação de Informação via: o Documento escrito; o E-mail; o Contato presencial; o Sistema da CGU.

Identificação completa do requerente.


Receber solicitação de informação;

Avaliar se texto recebido é inteligível;

Coletar informações de identificação completa do requerente e documentos adicionais a serem utilizadas no processo e cadastramento da solicitação no Sistema CGU.

Saídas:

Ocorrências no recebimento de solicitações de informações SIC.

Observações:

1. Entende-se por “Identificação completa do requerente” a. Pessoa Física

i. Nome completo; ii. CPF;

iii. Endereço completo; iv. Fones e e-mails para contato; v. Endereço para envio de resposta.

b. Pessoa Jurídica i. Razão social;

ii. CNPJ;

39



Objetivo: Receber solicitações de informações relativas ao SIC.


iii. Pessoa de contato; iv. Endereço completo; v. Fones e e-mails para contato;

vi. Endereço para envio de resposta.

2. Entende-se por “texto recebido é inteligível” um texto que pode ser facilmente compreendido, claro, escrito, preferencialmente, com frases curtas e que não gere dupla interpretação;

3. Quando o texto apresentado não estiver inteligível, cabe ao servidor que recebeu a demanda providenciar contato com o requerente para solicitar ajustes no texto;

4. Solicitações de Informações com dados incompletos:

a. Providenciar, por meio de contato com o requerente, a complementação das informações faltantes;

b. Caso na solicitação não exista informações de contato (fone, e-mail, endereço) a solicitação deve ser aceita e devidamente registrada no sistema da CGU inserindo observações pertinentes no referido sistema;

c. Registrar em campo de observação do sistema da CGU qualquer ocorrência

no recebimento da solicitação tais como informações incompletas, texto não inteligível, dentre outras. Registrar o tempo que a Solicitação ficou pendente de tramitação em virtude destas ocorrências.

40


Cadastra Solicitação de Informação no Sistema da CGU

Objetivo: Efetuar o cadastramento das solicitações de informações no sistema da CGU sempre que a solicitação não tiver como origem o próprio sistema da CGU.


Evento Anterior:

Recebe Solicitação de Informação.

Entradas:

Documento de Solicitação de Informação;

Ocorrências no recebimento de solicitações de informações SIC.


Acessar o Sistema da CGU por meio de usuário e senha do servidor que está efetuando o cadastramento;

Cadastrar solicitação de informações contemplando, além das informações obrigatórias à abertura, o preenchimento de campo de observações com as ocorrências no Recebimento de solicitações de Informações SIC;

Saídas:

Espelho do cadastro de Solicitação de Informações no Sistema da CGU;

Número de Único de Processo.

Observações:

1. Solicitações de Informações recebidas por meio do Sistema da CGU não devem ser cadastradas novamente neste Sistema.

41


Gera Registro de Recebimento

Objetivo: Formalizar a abertura de processo no âmbito do Ministério.

Responsável: Unidade de Protocolo MT.

Evento Anterior:

Recebe Solicitação de Informação.

Entradas:

Documento de Solicitação de Informação;

Ocorrências no recebimento de solicitações de informações SIC;

Espelho do cadastro de Solicitação de Informações no Sistema da CGU;



Abrir pasta de processo utilizando carimbo específico para identificação visual de processo SIC;

Acessar o Sistema SICAP por meio de usuário e senha do servidor que está efetuando o cadastramento;

Cadastrar processo no Sistema SICAP.

Saídas:

Pasta de Processo SIC;

Processo cadastrado no Sistema SICAP e apto a ser tramitado.

Observações:

1. O registro da solicitação de informação no Ministério deve ser feita em consonância com a Lei . 9.784/99 que trata do Processo Administrativo Federal;

2. O Número de Único de Processo deve ser registrado no Sistema SICAP a fim de viabilizar o rastreamento das Solicitações de Informação por identificador comum entre o MT, CGU e demais Instituições interessadas no Processo.

42


Realiza Triagem

Objetivo: Analisar Solicitação de Informação previamente, verificar competência e fazer encaminhamento de acordo com competência.

Responsável: Balcão SIC

Evento Anterior:

Gera Registro de Recebimento

Entradas:


Processo cadastrado no Sistema SICAP e apto a ser tramitado.


Realizar análise da solicitação em conformidade com a Lei nº 12.527/2011;

Avaliar se a informação é de competência do MT;

Gerar resposta ao solicitante caso a competência não seja do MT ou Vinculadas;

Quando necessário, verificar junto aos representantes SIC das Unidades MT, por meio telefônico, se a competência da Unidade consultada;

Tratar processo o Se a competência for do MT ou Vinculada, tramitar processo; o Se a competência não for do MT ou Vinculadas, elaborar resposta para o

Solicitante da Informação;

Saídas:

Tramitação do processo – apenas quando não for possível responder à solicitação de informação diretamente no Balcão SIC;

Resposta para o Solicitante da Informação – apenas quando a Solicitação de Informação não for de competência do MT ou Vinculadas.

Observações:

1. O contato telefônico prévio com os representantes SIC das Unidades MT é opcional e deverá ser feito quando houver alguma dúvida sobre o tratamento do tema abordado pela Solicitação de Informação. Essa ação tem por objetivo agilizar as tramitações – reduzir a quantidade de devoluções para a Triagem em virtude da Unidade que recebeu o processo não ter a competência para responder ao questionamento;

2. O carimbo SIC só deve ser utilizado nos processos relativos à Lei nº 12.527/2011.

43


Gera Registro de Tramitação de Processo para Unidade MT

Objetivo: Efetuar tramitação do Processo SIC por meio do Sistema SICAP.

Responsável: Sistema SICAP.

Evento Anterior:

Realiza Triagem.

Entradas:

Pasta de Processo SIC.


Realizar o registro da tramitação do Processo SIC no sistema SICAP.

Saídas:

Não se aplica;

Observações:

1. Ao tramitar o processo para a Unidade MT, o Sistema SICAP estabelece automaticamente a data de retorno do processo para o Balcão SIC.

44


Verifica Recebimento do Processo pela Unidade MT

Objetivo: Monitorar o recebimento do processo pela Unidade MT de destino.


Evento Anterior:

Gera Registro de Tramitação de Processo para Unidade MT.

Entradas:

Consulta a tramitação do processo no Sistema SICAP.


Realizar consulta no sistema SICAP e identificar processos que não foram recebidos pelas Unidades do MT de destino;

Caso a Unidade de destino não tenha registrado recebimento do processo no Sistema SICAP, identificar localização do processo e solicitar à Unidade MT que efetue o registro de recebimento no Sistema SICAP. Pode-se proceder das formas abaixo:

o Contato telefônico com a Unidade MT; o Envio de e-mail para os representantes SIC da Unidade MT; o Busca física do processo.

Saídas:

E-mail para os representantes SIC da Unidade MT – quando for identificado que a Unidade MT não acusou recebimento do processo.

Observações:

1. Este procedimento visa evitar atrasos no início do tratamento dos processos relativos ao SIC.

45



Objetivo: Realizar análise dos processos recebidos, identificar competências e fazer encaminhamento de acordo com competência.

Responsável: Representante SIC de Unidade MT.

Evento Anterior:

Verifica Recebimento do Processo pela Unidade MT.

Entradas:



Realizar análise de competência da Unidade MT que recebeu o processo; o Se o processo for de competência de um Órgão Vinculado, elaborar

encaminhamento para Órgão Vinculado e tramitar o processo para a TRIAGEM;

o Se o processo não for de competência da Unidade MT recebedora, elaborar encaminhamento para outra Unidade MT e tramitar o processo para a TRIAGEM – Balcão SIC;

o Se a resposta a ser concedida ao processo for de duas ou mais Unidades MT, tirar cópia do processo, elaborar encaminhamento para outra Unidade MT e tramitar o processo para a TRIAGEM – Balcão SIC;

o Se a resposta, ou parte da resposta, for de competência da Unidade MT, acatar processo e dar encaminhamento à resposta;

Identificar Servidor, ou grupo de Servidores, para elaboração da resposta;

Encaminhar processo para Servidor, ou grupo de Servidores registrando no SICAP a tramitação devida;

Monitorar tempo de resposta para que o prazo de permanência do processo na Unidade MT não seja extrapolado.

Saídas:

Encaminhamento para Órgão Vinculado via Balcão SIC – quando o processo for de competência de Órgão Vinculado;

Encaminhamento para outra Unidade MT via Balcão SIC – quando o processo não for de competência da Unidade MT recebedora ou quando a resposta a ser concedida ao processo for de duas ou mais Unidades MT;

Cópia do processo – quando a resposta a ser concedida ao processo for de duas ou mais Unidades MT;

Apensar documento(s) de Encaminhamento ao Processo SIC;

46



Objetivo: Realizar análise dos processos recebidos, identificar competências e fazer encaminhamento de acordo com competência.

Responsável: Representante SIC de Unidade MT.

E-mail de cobrança de resposta a Processo SIC para o Servidor, ou grupo de Servidores, com cópia para autoridade máxima da Unidade.

Observações:

1. Nos casos em que o processo for de competência de um Órgão Vinculado, é recomendável que a Unidade MT detentora do processo, antes de elaborar o documento de encaminhamento para a Unidade Vinculada, realize contato telefônico e por e-mail com a Unidade SIC do Órgão Vinculado;

2. Nos casos em que o processo não for de competência da Unidade MT recebedora ou a resposta a ser concedida for de duas ou mais Unidades MT, é recomendável que se estabeleça contato telefônico e por e-mail com os Representantes SIC das demais Unidades MT;

3. Nos casos de respostas elaboradas por mais de uma Unidade, é recomendável que os Representantes SIC das Unidades MT estabeleçam acordos para alinhamento e junção/consolidação das respostas em resposta única a ser encaminhada ao Solicitante.

47


Gera Registro de Tramitação de Encaminhamento de Processo SIC

Objetivo: Efetuar tramitação de encaminhamento de Processo SIC, por meio do Sistema SICAP, para ser enviado para outra Unidade MT ou Órgão Vinculado.

Responsável: Unidade MT.

Evento Anterior:

Realiza Triagem na Unidade MT.

Entradas:




Saídas:

Guia de Tramitação.

Observações:

Não se aplica.

48


Verifica Recebimento do Processo pela Unidade de Triagem

Objetivo: Monitorar o recebimento do processo pela Unidade Triagem.

Responsável: Unidade MT.

Evento Anterior:

Gera Registro de Tramitação de Encaminhamento de Processo SIC.

Entradas:



Realizar consulta no sistema SICAP e identificar processos que não foram recebidos pela Unidade de Triagem;

Caso a Unidade de Triagem não tenha registrado recebimento do processo no Sistema SICAP, identificar localização do processo e solicitar à Unidade de Triagem que efetue o registro de recebimento no Sistema SICAP. Pode-se proceder das formas abaixo:

o Contato telefônico com a Unidade de Triagem; o Envio de e-mail para os representantes SIC da Unidade de Triagem; o Busca física do processo.

Saídas:

E-mail para os representantes SIC da Unidade de Triagem – quando for identificado que a Unidade de Triagem não acusou recebimento do processo.

Observações:


49


Responde Demanda de Informação SIC

Objetivo: Responder à Solicitação de Informação em consonância com a classificação da informação e dispositivos legais que regem a guarda de informação no âmbito das instituições públicas do Brasil.

Responsável: Servidor da Unidade MT.

Evento Anterior:

Realiza Triagem na Unidade MT.

Entradas:



Realizar análise da Solicitação de Informação;

Coletar informações necessárias à elaboração da resposta à solicitação;

Verificar se a informação requerida está classificada;

Caso a informação não esteja classificada, providenciar a sua classificação juntamente com o Representante SIC e autoridade máxima da Unidade MT;

Avaliar se informação solicitada pode ser fornecida ao requerente – em conformidade com classificação do nível de segurança da informação;

Elaborar Resposta Técnica;

Elaborar justificativa técnica nos casos em que a resposta à solicitação venha a ser negada – apenas nos casos em que reservada, secreta ou ultra-secreta.

Saídas:

Classificação da Informação – quando a informação requerida não estiver classificada;

Resposta Técnica;

Justificativa para negação de fornecimento de informações – apenas quando a informação for negada ao requerente.

Observações:

1. Ao avaliar o nível de sigilo da informação, levar em consideração que “O acesso à Informação é a regra. O sigilo é a exceção”;

2. Qualquer informação não classificada, deve ser classificada. Caso não seja classificada a tempo da resposta, ela deve ser fornecida ao requerente;

3. Quando da elaboração de uma Justificativa para negação de fornecimento de informações, deve-se ater e registrar na justificativa os embasamentos legais pertinentes.

50


Elabora Justificativa de Requisição de Prazo Adicional para Recurso

Objetivo: Elaborar justificativa para não entrega de resposta no prazo e solicitar adiamento de prazo de entrega.

Responsável: Servidor da Unidade MT.

Evento Anterior:

Responde Demanda de Informação SIC.

Entradas:



Elaborar justificativa para acréscimo de prazo para fornecimento de resposta ao requisitante.

Saídas:

Solicitação de Prazo Adicional.

Observações:

Observar o que a Lei determina em termos de prazo adicional.

51


Elabora Resposta Final

Objetivo: Avaliar se resposta técnica fornecida foi elaborada de forma

transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão, fazendo os ajustes necessários; Revisar a resposta e, nos casos de negação, aprovar a justificativa apresentada.

Responsável: Autoridade Máxima da Unidade MT.

Evento Anterior:

Responde Demanda de Informação SIC; ou

Elabora Justificativa de Requisição de Prazo Adicional para Recurso.

Entradas:

Resposta Técnica;



Realizar análise da Solicitação de Informação;

Realizar análise da Resposta Técnica;

Realizar análise da justificativa para negação de fornecimento de informações – apenas quando a informação for negada ao requerente;

Realizar ajustes necessários para atender à necessidade da resposta ser fornecida de forma clara e em linguagem de fácil compreensão – linguagem cidadã;

Gerar resposta em papel – quando o tipo de informação comportar este meio; Gravar resposta em área específica da Rede de Computadores do Ministério dos

Transportes; Encaminhar justificativa para negação de fornecimento de informações para a

Autoridade Responsável – apenas quando a informação for negada ao requerente.

Saídas:

Resposta à Solicitação de Informação – podendo ser a resposta à solicitação de informação ou a justificativa para negação de fornecimento;

Endereço, na Rede de Computadores do Ministério dos Transportes, onde se encontram os arquivos em formato digital.

Observações:

1. Atentar à necessidade da informação ser fornecida de forma clara e em linguagem de

fácil compreensão – linguagem cidadã; 2. É recomendável que antes de se negar o fornecimento de uma informação, a

52


Elabora Resposta Final

Objetivo: Avaliar se resposta técnica fornecida foi elaborada de forma

transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão, fazendo os ajustes necessários; Revisar a resposta e, nos casos de negação, aprovar a justificativa apresentada.

Responsável: Autoridade Máxima da Unidade MT.

motivação seja avaliada pela Consultoria Jurídica e pela Autoridade Responsável pelo SIC;

3. A resposta final deve ser fornecida em arquivos que possam ser abertos por

tecnologias não proprietárias. Nos casos de: a. Textos: dar preferência ao formato PDF, podem ser salvos no formato de

“Documento Aberto – ODT” disponível nas máquinas do Ministério tanto para usuários que utilizam o Microsoft Office quanto para aqueles que utilizam o BR Office.

b. Planilhas: dar preferência ao formato PDF, podem ser salvos no formato de “Documento Aberto – ODS” disponível nas máquinas do Ministério tanto para usuários que utilizam o Microsoft Office quanto para aqueles que utilizam o BR Office.

4. Sempre que houver dúvida sobre como salvar os documentos em PDF ou formatos abertos, deve-se buscar apoio junto ao Serviço de Helpdesk do Ministério;

5. Caso haja solicitação por fornecimento da informação em outros formatos, deve-se abrir chamado no Helpdesk para que a Unidade MT obtenha o apoio necessário à formatação da resposta.

53



Objetivo: Efetuar tramitação de resposta final de Processo SIC, por meio do Sistema SICAP, para Unidade MT responsável pelo encaminhamento da resposta ao requerente.

Responsável: Área de Apoio da Unidade MT.

Evento Anterior:

Elabora Resposta Final.

Entradas:




Saídas:

Guia de tramitação do processo.

Observações:

Não se aplica.

54


Verifica Recebimento do Processo pela Unidade de Respostas

Objetivo: Monitorar o recebimento do processo pela Unidade MT responsável pelo encaminhamento das respostas às Solicitações de Informações aos requerentes.

Responsável: Área de Apoio da Unidade MT.

Evento Anterior:

Gera Registro de Tramitação para a Resposta Final.

Entradas:

Consulta a tramitação do processo no Sistema SICAP;


Realizar consulta no sistema SICAP e identificar processos que não foram recebidos pela Unidade de Encaminhamento de Respostas;

Caso a Unidade de Encaminhamento de Respostas não tenha registrado recebimento do processo no Sistema SICAP, identificar localização do processo e solicitar à Unidade de Encaminhamento de Respostas que efetue o registro de recebimento no Sistema SICAP. Pode-se proceder das formas abaixo:

o Contato telefônico com a Unidade de Triagem; o Envio de e-mail para os representantes SIC da Unidade de Encaminhamento de

Respostas; o Busca física do processo.

Saídas:

E-mail para os representantes SIC da Unidade de Encaminhamento de Respostas – quando for identificado que a Unidade de Triagem não acusou recebimento do processo.

Observações:


55



Objetivo: Encaminhar a respostada Solicitação de Informação ao requerente.


Evento Anterior:

Verifica Recebimento do Processo pela Unidade de Respostas.

Entradas:




Realizar postagem das informações em conformidade com o meio e endereço para envio de resposta definidos pelo requerente;

Enviar ao Solicitante de Informações pedido de prorrogação de prazo para atendimento de solicitação;

Gerar evidências do envio das informações para o requerente;

Juntar as evidências de envio/entrega no Processo SIC.

Saídas:

Evidência de envio, ou entrega, das informações ao requerente.

Observações:

1. Caso o canal de entrega da informação seja: o Presencial: criar protocolo de entrega da informação, coletar a assinatura do

solicitante no e juntar protocolo de entrega ao Processo SIC; o Por meio de e-mail: imprimir o e-mail enviado ao solicitante e juntar ao

Processo SIC; o Por meio dos Correios: encaminhar a resposta para a área de apoio

responsável pela postagem, receber da área de apoio o Aviso de Recebimento e juntar ao Processo SIC. É recomendável que se junte ao Processo SIC a evidência da entrega da resposta à área de apoio. Esta ação evidenciará que o Balcão SIC fez a entrega dentro do seu prazo estipulado. Cabe ao Balcão SIC gerar informação de entrega da informação à área de apoio para que a Gerência do SIC monitore o recebimento pelo cidadão.

56


Efetua Baixa no Sistema da CGU

Objetivo: Registrar no Sistema da CGU as informações requeridas ao processo de entrega de informações SIC ao seu requerente.


Evento Anterior:

Encaminha Resposta ao Solicitante.

Entradas:


Evidências de Entrega de Informações.


Acessar o Sistema da CGU por meio de usuário e senha do servidor que está efetuando a baixa no Sistema;

Cadastrar as informações requeridas para baixa.

Saídas:

Espelho da baixa da Solicitação de Informações no Sistema da CGU.

Observações:

Não se aplica.

57



Objetivo: Registrar no Sistema da CGU as informações requeridas ao processo de baixa das pendências de entrega de informações SIC para o seu requerente.


Evento Anterior:

Efetua Baixa no Sistema da CGU.

Entradas:




Realizar a baixa do Processo SIC no sistema SICAP - opção “Finalizar”;

Arquivar a Pasta do Processo SIC.

Saídas:

Não se aplica.

Observações:

Não se aplica.

58

d. FLUXO RECURSAL – SIC

Figura 5: Fluxo Recursal – SIC

59

I. TABELA DE PERMANÊNCIA DE RECURSOS SIC POR UNIDADE MT

Tempo de Permanência de Recursos SIC nas Unidades MT

Evento Inicial Evento Final Responsável Tempo

Máximo de Permanência

Recebe Solicitação de Recurso

Gera Registro de Tramitação de Processo para Autoridade Responsável OU Encaminha Resposta ao Solicitante

Balcão SIC 2 horas

Analisa Solicitação de Recurso


Autoridade Responsável

4 dias



Balcão SIC 2 horas

Tabela 7: Tempo de Permanência de Recursos SIC nas Unidades MT

60

Fluxo Recursal - SIC


Objetivo: Receber solicitações de recursos relativos a informações fornecidas em processos SIC.


Evento Anterior:

Não se aplica.

Entradas:

Solicitação de recurso via: o Documento escrito; o E-mail; o Contato presencial; o Sistema da CGU.

Identificação completa do requerente.


Receber solicitação de recurso;

Avaliar se texto recebido é inteligível;

Coletar informações de identificação completa do requerente e documentos adicionais a serem utilizadas no processo e cadastramento da solicitação no Sistema CGU.

Saídas:

Ocorrências no recebimento de Recursos SIC.

Observações:

1. Entende-se por “Identificação completa do requerente” a. Pessoa Física:

i. Nome completo; ii. CPF;

iii. Endereço completo; iv. Fones e e-mails para contato; v. Endereço para envio de resposta.

b. Pessoa Jurídica: i. Razão social;

ii. CNPJ; iii. Pessoa de contato; iv. Endereço completo;

61



Objetivo: Receber solicitações de recursos relativos a informações fornecidas em processos SIC.


v. Fones e e-mails para contato; vi. Endereço para envio de resposta.

2. Entende-se por “texto recebido é inteligível” um texto que pode ser facilmente

compreendido, claro, escrito, preferencialmente, com frases curtas e que não gere dupla interpretação.

3. Quando o texto apresentado não estiver inteligível, cabe ao servidor que recebeu a

demanda providenciar contato com o requerente para solicitar ajustes no texto;

4. Solicitações de Informações com dados incompletos: a. Providenciar, por meio de contato com o requerente, a complementação das

informações faltantes; b. Caso na solicitação não exista informações de contato (fone, e-mail,

endereço) a solicitação deve ser aceita e devidamente registrada no sistema da CGU inserindo observações pertinentes no referido sistema;

c. Registrar em campo de observação do sistema da CGU qualquer ocorrência

no recebimento da solicitação de recursos tais como informações incompletas, texto não inteligível, dentre outras. Registrar o tempo que a Solicitação ficou pendente de tramitação em virtude destas ocorrências.

62


Cadastra Solicitação de Recurso no Sistema da CGU

Objetivo: Efetuar o cadastramento das solicitações de recursos no sistema da CGU sempre que a solicitação não tiver como origem o próprio sistema da CGU.


Evento Anterior:

Recebe Solicitação de Recurso.

Entradas:

Documento de Solicitação de Recurso;

Ocorrências no recebimento de solicitações de Recursos SIC.


Acessar o Sistema da CGU por meio de usuário e senha do servidor que está efetuando o cadastramento;

Cadastrar solicitação de recurso contemplando, além das informações obrigatórias à abertura, o preenchimento de campo de observações com as ocorrências no Recebimento de Recursos SIC.

Saídas:

Espelho do cadastro de Solicitação de Recurso no Sistema da CGU.

Observações:

1. Solicitações de recursos recebidas por meio do Sistema da CGU não devem ser cadastradas novamente neste Sistema.

63


Recupera a Pasta de Processo SIC no Arquivo

Objetivo: Desarquivar a pasta do Processo SIC relativa à Solicitação de Recurso apresentada.


Evento Anterior:

Cadastra Solicitação de Recurso no Sistema da CGU.

Entradas:

Solicitação de Recurso;

Espelho do cadastro de Solicitação de Recurso no Sistema da CGU;



Acessar o Sistema SICAP e efetuar consulta a partir do Número Único de Processo;

Identificar, pelo número do Processo SIC, a localização do processo dentro do MT – verificar se está no arquivo geral ou em alguma Unidade interna – buscar, por meio do SICAP, no item “SIC – Finalizados”;

Solicitar o processo por meio de tramitação ou desarquivamento da Pasta do Processo SIC.

Saídas:


Observações:

Não se Aplica.

64


Gera Registro de Recebimento e Incluir Solicitação de Recurso no Processo

Objetivo: Formalizar a abertura de processo no âmbito do Ministério.


Evento Anterior:

Recupera a Pasta de Processo SIC no Arquivo.

Entradas:

Solicitação de Recurso SIC;



Juntar a Solicitação de Recurso SIC na pasta do Processo SIC utilizando carimbo específico para identificação visual de Recurso a Processo SIC;

Acessar o Sistema SICAP por meio de usuário e senha do servidor que está efetuando o cadastramento;

Gerar a reabertura do Processo SIC no Sistema SICAP.

Saídas:


Processo reabertura de processo no Sistema SICAP realizado. Processo apto a ser tramitado.

Observações:

1. O registro da solicitação de recurso no Ministério deve ser feita em consonância com a Lei . 9.784/99 que trata do Processo Administrativo Federal.

65


Realiza Triagem

Objetivo: Analisar Solicitação de Recurso previamente, verificar prazo de recurso e fazer encaminhamento de acordo com análise realizada.


Evento Anterior:

Gera Registro de Recebimento e Incluir Solicitação de Recurso no Processo.

Entradas:



Realizar análise da solicitação de recurso em conformidade com a Lei 12.527/2011;

Verificar se ao Processo SIC ainda cabe recurso em função das datas: data de recebimento da informação pelo requerente e data atual;

Gerar resposta ao solicitante caso o prazo de recurso já tenha vencido;

Quando necessário, verificar junto à Autoridade Responsável SIC, por meio telefônico, a viabilidade de recebimento do recurso;

Bater carimbo Recurso SIC na pasta do Processo SIC;

Tratar processo: o Se ao Processo SIC couber recurso, tramitar processo; o Se ao Processo SIC não couber recurso, elaborar resposta para o Solicitante da

Informação.

Saídas:

Tramitação do processo;

Resposta para o Solicitante da Informação – apenas quando a Solicitação de recurso estiver fora do prazo de recurso regulamentado em Lei 12.527/2011.

Observações:

1. O contato telefônico prévio com a Autoridade Responsável SIC é opcional e deverá ser feito quando houver alguma dúvida a viabilidade de recebimento do Recurso;

2. O carimbo Recurso SIC só deve ser utilizado nos processos relativos à Lei 12.527/2011 quando da solicitação de recurso por parte do interessado.

66


Gera Registro de Tramitação de Processo para Autoridade Responsável

Objetivo: Efetuar tramitação de recurso relativo a Processo SIC, por meio do Sistema SICAP, para a Autoridade Responsável.


Evento Anterior:

Realiza Triagem.

Entradas:

Pasta de Processo SIC contendo documentos relativos ao Recurso.



Saídas:

Não se aplica.

Observações:

1. Ao tramitar o processo para a Unidade MT, o SICAP, automaticamente, estabelece a data de retorno do processo para o Balcão SIC.

2. ALERTA: Atentar que os prazos para recursos previstos na Legislação relativa ao SIC são extremamente curtos.

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Verifica Recebimento do Processo pela Autoridade Responsável

Objetivo: Monitorar o recebimento do processo pela Autoridade Responsável.


Evento Anterior:

Gera Registro de Tramitação de Processo para Autoridade Responsável.

Entradas:



Realizar consulta no sistema SICAP e identificar processos que não foram recebidos pela Autoridade Responsável;

Caso a Autoridade Responsável não tenha registrado recebimento do processo no Sistema SICAP, identificar localização do processo e solicitar à Autoridade Responsável que efetue o registro de recebimento no Sistema SICAP. Pode-se proceder das formas abaixo:

o Contato telefônico com a Autoridade Responsável; o Envio de e-mail para a Autoridade Responsável; o Busca física do processo.

Saídas:

E-mail para a Autoridade Responsável – quando for identificado que a Autoridade Responsável não acusou recebimento do processo.

Observações:


2. ALERTA: Atentar que os prazos para recursos previstos na Legislação relativa ao SIC são extremamente curtos.

68


Analisa Solicitação de Recurso

Objetivo: Analisar a Solicitação de Recurso quanto à sua pertinência diante das regras atuais vigentes no Ministério, diante da possibilidade de reclassificação da informação – caso a solicitação tenha sido originalmente negada – quanto à completude da resposta e com relação a quaisquer aspectos explicitados no Recurso.

Responsável: Autoridade Responsável.

Evento Anterior:

Verifica Recebimento do Processo pela Autoridade Responsável.

Entradas:

Pasta de Processo SIC contendo documentos relativos ao Recurso.


Realizar análise da solicitação de recurso quanto a qualquer aspecto possa alterar, ou não, a resposta originalmente fornecida;

Convocar qualquer autoridade do MT, Representantes SIC, equipe que forneceu a resposta à Solicitação de Informação e qualquer servidor do órgão que julgar necessário ao tratamento do Recurso;

Consultar, na forma que julgar mais adequada, qualquer instituição ou ente externo ao MT, a fim de buscar embasamento para posicionamento diante do Recurso impetrado;

Adotar as providências necessárias pertinentes ao atendimento do Recurso;

Realizar estudo e agrupar informações necessárias à resposta ao Recurso.

Saídas:

Providências necessárias pertinentes ao atendimento do Recurso;

Resultado do estudo e agrupamento de informações necessárias à resposta ao Recurso.

Observações:

1. Sobre “providências necessárias pertinentes ao atendimento do Recurso”, dentre outras, podem ser adotadas:

a. Reclassificação da Informação; b. Complementação da resposta fornecida; c. Fornecimento de documentos; d. Revisão da resposta; e. Entre outras.

69


Elabora Resposta para Solicitação de Recurso

Objetivo: Responder à Solicitação de Informação em consonância com a classificação da informação e dispositivos legais que regem a guarda de informação no âmbito das instituições públicas do Brasil.


Evento Anterior:

Analisa Solicitação de Recurso.

Entradas:




Caso haja revisão na resposta originalmente fornecida, elaborar nova resposta em atendimento às conclusões obtidas durante a fase de Análise da Solicitação de Recurso, juntando à nova resposta toda a documentação necessária;

Caso o entendimento seja por manter a resposta anterior, elaborar justificativa e demais instrumentos negando o que foi solicitado no Recurso;

Em caso de revisão parcial: o Realizar a primeira ação descrita no item “Descrição da Atividade” para o que

for concedido; o Realizar a ação que está descrita no segundo ponto, para o que for negado.

Saídas:

Nova resposta e documentação pertinente;

Justificativa para manutenção da resposta inicialmente fornecida.


70



Objetivo: Elaborar justificativa para não entrega de resposta no prazo e solicitar adiamento de prazo de entrega.


Evento Anterior:

Elabora Resposta para Solicitação de Recurso.

Entradas:




Elaborar justificativa para acréscimo de prazo para fornecimento de resposta ao requisitante.

Saídas:

Solicitação de Prazo Adicional.

Observações:

Observar o que a Lei determina em termos de prazo adicional.

71


Elabora Resposta Final à Solicitação de Recurso

Objetivo: Apresentar o resultado do Recurso aos integrantes do Ministério e promover os ajustes necessários ao envio da resposta ao Recurso.

Responsável: Autoridade Responsável

Evento Anterior:

Elabora Resposta para Solicitação de Recurso; ou


Entradas:

Nova resposta e documentação pertinente;

Justificativa para manutenção da resposta inicialmente fornecida;

Pasta do Processo SIC.


Convocar qualquer autoridade do MT, Representantes SIC, equipe que forneceu a resposta à Solicitação de Informação, equipe que trabalhou na elaboração da resposta ao Recurso e qualquer servidor do órgão que julgar necessário à análise da proposta de resposta ao Recurso;

Efetuar os ajustes necessários.

Gerar resposta final do Recurso em papel – quando o tipo de informação comportar este meio;

Gravar resposta final do Recurso em área específica da Rede de Computadores do Ministério dos Transportes;

Apensar documentos necessários na Pasta do Processo SIC.

Saídas:

Resposta da Solicitação de Recurso – podendo ser a resposta do recurso propriamente dita, a justificativa para negação do recurso ou ambas;


Observações:

1. Atentar à necessidade da informação ser fornecida de forma clara e em linguagem de

fácil compreensão – linguagem cidadã; 2. A resposta final deve ser fornecida em arquivos que possam ser abertos por

tecnologias não proprietárias. Nos casos de: a. Textos: dar preferência ao formato PDF, podem ser salvos no formato de

“Documento Aberto – ODT” disponível nas máquinas do Ministério tanto para usuários que utilizam o Microsoft Office quanto para aqueles que utilizam o BR Office;

72


Elabora Resposta Final à Solicitação de Recurso

Objetivo: Apresentar o resultado do Recurso aos integrantes do Ministério e promover os ajustes necessários ao envio da resposta ao Recurso.

Responsável: Autoridade Responsável

b. Planilhas: dar preferência ao formato PDF, podem ser salvos no formato de “Documento Aberto – ODS” disponível nas máquinas do Ministério tanto para usuários que utilizam o Microsoft Office quanto para aqueles que utilizam o BR Office.

3. Sempre que possível, digitalizar os documentos que serão fornecidos juntamente com a resposta ao Recurso;

4. Sempre que houver dúvida sobre como salvar os documentos em PDF ou formatos abertos, deve-se buscar apoio junto ao Serviço de Helpdesk do Ministério;

5. Caso haja solicitação por fornecimento da informação em outros formatos, deve-se abrir chamado no Helpdesk para que a Unidade MT obtenha o apoio necessário à formatação da resposta.

73



Objetivo: Efetuar tramitação de resposta final de Recurso a Processo SIC, por meio do Sistema SICAP, para Unidade MT responsável pelo encaminhamento da resposta ao requerente.

Responsável: Área de Apoio que atende à Autoridade Responsável.

Evento Anterior:

Elabora Resposta Final à Solicitação de Recurso.

Entradas:




Saídas:

Guia de movimentação de processo.

Observações:

Não se aplica;

74


Verifica Recebimento do Processo pela Unidade de Respostas

Objetivo: Monitorar o recebimento do processo pela Unidade MT responsável pelo encaminhamento das respostas às Solicitações de Informações aos requerentes.

Responsável: Área de Apoio que atende à Autoridade Responsável.

Evento Anterior:

Gera Registro de Tramitação para a Resposta Final.

Entradas:



Realizar consulta no sistema SICAP e identificar processos que não foram recebidos pela Unidade de Encaminhamento de Respostas;

Caso a Unidade de Encaminhamento de Respostas não tenha registrado recebimento do processo no Sistema SICAP, identificar localização do processo e solicitar à Unidade de Encaminhamento de Respostas que efetue o registro de recebimento no Sistema SICAP. Pode-se proceder das formas abaixo:

o Contato telefônico com a Unidade de Triagem; o Envio de e-mail para os representantes SIC da Unidade de Encaminhamento

de Respostas; o Busca física do processo.

Saídas:

E-mail para os representantes SIC da Unidade de Encaminhamento de Respostas – quando for identificado que a Unidade de Triagem não acusou recebimento do processo.

Observações:


75



Objetivo: Encaminhar a resposta do Recurso relativo a Solicitação de Informação SIC, ao requerente.

Responsável: Balcão SIC .

Evento Anterior:

Verifica Recebimento do Processo pela Unidade de Respostas.

Entradas:




Realizar postagem das informações em conformidade com o meio e endereço para envio de resposta definidos pelo requerente;

Gerar evidências do envio das informações para o requerente;

Juntar as evidências de envio/entrega no Processo SIC.

Saídas:

Evidência de envio, ou entrega, das informações ao requerente.

Observações:

1. Caso o canal de entrega da informação seja: o Presencial: criar protocolo de entrega da informação, coletar a assinatura do

solicitante no e juntar protocolo de entrega ao Processo SIC; o Por meio de e-mail: imprimir o e-mail enviado ao solicitante e juntar ao

Processo SIC; o Por meio dos Correios: encaminhar a resposta para a área de apoio

responsável pela postagem, receber da área de apoio o Aviso de Recebimento e juntar ao Processo SIC. É recomendável que se junte ao Processo SIC a evidência da entrega da resposta à área de apoio. Esta ação evidenciará que o Balcão SIC fez a entrega dentro do seu prazo estipulado. Cabe ao Balcão SIC gerar informação de entrega da informação à área de apoio para que a Gerência do SIC monitore o recebimento pelo cidadão.

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Efetua Baixa no Sistema da CGU

Objetivo: Registrar no Sistema da CGU as informações requeridas ao processo de entrega de resposta a Recurso relativo a solicitações de informações SIC ao seu requerente.


Evento Anterior:

Encaminha Resposta ao Solicitante.

Entradas:

Pasta de Processo SICAP;

Evidências de Entrega de Informações.


Acessar o Sistema da CGU por meio de usuário e senha do servidor que está efetuando a baixa no Sistema;

Cadastrar as informações requeridas para baixa do recurso;

Saídas:


Observações:

Não se aplica.

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Objetivo: Registrar no Sistema da CGU as informações requeridas ao processo de baixa das pendências de entrega de informações SIC para o seu requerente.


Evento Anterior:

Efetua Baixa no Sistema da CGU.

Entradas:

Pasta de Processo SICAP;

Espelho da baixa da Solicitação de Baixa no Sistema da CGU.


Realizar a baixa do Processo SIC no sistema SICAP;

Juntar o espelho da baixa da Solicitação de Recurso do SAI ao processo SIC;

Arquivar o a Pasta do Processo SIC.

Saídas:

Arquivamento do processo no SIC ou no Arquivo geral.

Observações:

Não se aplica.

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XI. RESPONSABILIDADE SOBRE A MANUTENÇÃO DESTE MANUAL

A manutenção deste manual é de responsabilidade do Grupo de Gestão do SIC

do Ministério dos Transportes. Caberá a esta equipe as atividades de ampliação, modificação e

complementação do seu conteúdo. Para tanto, é importante que cada um dos usuários deste manual leve à Equipe

SIC suas impressões e sugestões de melhorias e ampliações.

79

XII. ANEXOS

a. Anexo I – Lei Nº 12.527/2011

Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011

Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37

e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de

1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de

janeiro de 1991; e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a

seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Trata sobre aplicabilidade, diretrizes para assegurar o direito de acesso, principais conceitos e

dever do Estado de garantia do acesso.

Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados,

Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso

XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,

incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia

mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito

Federal e Municípios.

Art. 2o Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins

lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos

diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de

parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se

à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de

contas a que estejam legalmente obrigadas.

Art. 3o Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de

acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da

administração pública e com as seguintes diretrizes:

80

I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;

II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;

IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;

V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

Art. 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e

transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;

III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em

razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;

V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção,

classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição,

arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por

indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou

modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito

e destino;

IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de

detalhamento possível, sem modificações.

Art. 5o É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada,

mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de

fácil compreensão.

CAPÍTULO II

DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO

Estabelece obrigações para os órgãos e entidades do poder público quanto à gestão da

informação; define os tipos de informação que podem ser solicitadas; estabelece obrigações

de divulgação espontânea de informações pelos órgãos da Administração Pública e medidas

que devem ser adotadas para assegurar o acesso a informações.

81

Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos

específicos aplicáveis, assegurar a:

I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;

II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e

III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade,

autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

Art. 7o O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de

obter:

I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local

onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus

órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de

qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;

IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;

V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua

política, organização e serviços;

VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos

públicos, licitação, contratos administrativos; e

VII - informação relativa:

a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos

órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;

b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos

órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios

anteriores.

§ 1o O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a

projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja

imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

§ 2o Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa,

é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com

ocultação da parte sob sigilo.

§ 3o O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como

fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do

ato decisório respectivo.

82

§ 4o A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado aos órgãos e entidades

referidas no art. 1o, quando não fundamentada, sujeitará o responsável a medidas

disciplinares, nos termos do art. 32 desta Lei.

§ 5o Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à

autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da

respectiva documentação.

§ 6o Verificada a hipótese prevista no § 5o deste artigo, o responsável pela guarda da

informação extraviada deverá, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar testemunhas

que comprovem sua alegação.

Art. 8o É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de

requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de

informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

§ 1o Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:

I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas

unidades e horários de atendimento ao público;

II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;

III - registros das despesas;

IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e

resultados, bem como a todos os contratos celebrados;

V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e

entidades; e

VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.

§ 2o Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar

todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação

em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

§ 3o Os sítios de que trata o § 2o deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros,

aos seguintes requisitos:

I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma

objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;

II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e

não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;

III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos,

estruturados e legíveis por máquina;

IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;

83

V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso;

VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;

VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou

telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e

VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas

com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art.

9o da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto

Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008.

§ 4o Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da

divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2o, mantida a obrigatoriedade de

divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos

critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000

(Lei de Responsabilidade Fiscal).

Art. 9o O acesso a informações públicas será assegurado mediante:

I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do poder público, em

local com condições apropriadas para:

a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;

b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;

c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e

II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular ou a outras

formas de divulgação.

CAPÍTULO III

DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Define como deve ser feito o pedido de informações e como devem ser apresentados os

recursos contra a decisão negativa de acesso.

Seção I

Do Pedido de Acesso

Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e

entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter

a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

§ 1o Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode

conter exigências que inviabilizem a solicitação.

84

§ 2o Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento

de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.

§ 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de

informações de interesse público.

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à

informação disponível.

§ 1o Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou

entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:

I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a

certidão;

II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou

III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a

entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade,

cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.

§ 2o O prazo referido no § 1o poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante

justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.

§ 3o Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da

legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente

possa pesquisar a informação de que necessitar.

§ 4o Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente

sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e

condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente

para sua apreciação.

§ 5o A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja

anuência do requerente.

§ 6o Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico

ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito,

o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação,

procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu

fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si

mesmo tais procedimentos.

Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de

reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que

poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços

e dos materiais utilizados.

85

Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja

situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família,

declarada nos termos da Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983.

Art. 13. Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manipulação

possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de

que esta confere com o original.

Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, o interessado poderá solicitar que,

a suas expensas e sob supervisão de servidor público, a reprodução seja feita por outro meio

que não ponha em risco a conservação do documento original.

Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por

certidão ou cópia.

Seção II

Dos Recursos

Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do

acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a

contar da sua ciência.

Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou

a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal,

o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5

(cinco) dias se:

I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;

II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como

sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa

ser dirigido pedido de acesso ou desclassificação;

III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não

tiverem sido observados; e

IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei.

§ 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da

União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente

superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.

§ 2o Verificada a procedência das razões do recurso, a Controladoria-Geral da União

determinará ao órgão ou entidade que adote as providências necessárias para dar

cumprimento ao disposto nesta Lei.

§ 3o Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto

recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.

86

Art. 17. No caso de indeferimento de pedido de desclassificação de informação protocolado

em órgão da administração pública federal, poderá o requerente recorrer ao Ministro de

Estado da área, sem prejuízo das competências da Comissão Mista de Reavaliação de

Informações, previstas no art. 35, e do disposto no art. 16.

§ 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido às autoridades mencionadas

depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior à

autoridade que exarou a decisão impugnada e, no caso das Forças Armadas, ao respectivo

Comando.

§ 2o Indeferido o recurso previsto no caput que tenha como objeto a desclassificação de

informação secreta ou ultrassecreta, caberá recurso à Comissão Mista de Reavaliação de

Informações prevista no art. 35.

Art. 18. Os procedimentos de revisão de decisões denegatórias proferidas no recurso previsto

no art. 15 e de revisão de classificação de documentos sigilosos serão objeto de

regulamentação própria dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, em seus

respectivos âmbitos, assegurado ao solicitante, em qualquer caso, o direito de ser informado

sobre o andamento de seu pedido.

Art. 19. (VETADO).

§ 1o (VETADO).

§ 2o Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público informarão ao Conselho Nacional de

Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público, respectivamente, as decisões que, em

grau de recurso, negarem acesso a informações de interesse público.

Art. 20. Aplica-se subsidiariamente, no que couber, a Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999,

ao procedimento de que trata este Capítulo.

CAPÍTULO IV

DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Trata da impossibilidade de negativa de informações necessárias à proteção de direitos

individuais; estabelece critérios, graus e prazos de sigilo para classificação de informações;

institui o dever do Estado de proteção e controle de informações sigilosas; define

procedimentos de classificação, reclassificação e desclassificação de informações e trata das

informações pessoais.

Seção I

Disposições Gerais

Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou

administrativa de direitos fundamentais.

87

Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem

violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades

públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.

Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de

justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade

econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo

com o poder público.

Seção II

Da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazos de Sigilo

Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto,

passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:

I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;

II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do

País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos

internacionais;

III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;

IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;

V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;

VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou

tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico

nacional;

VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras

e seus familiares; ou

VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em

andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em

razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser

classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista

no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

II - secreta: 15 (quinze) anos; e

III - reservada: 5 (cinco) anos.

88

§ 2o As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-

Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas

e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de

reeleição.

§ 3o Alternativamente aos prazos previstos no § 1o, poderá ser estabelecida como termo final

de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do

transcurso do prazo máximo de classificação.

§ 4o Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo

final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

§ 5o Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o

interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados:

I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e

II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.

Seção III

Da Proteção e do Controle de Informações Sigilosas

Art. 25. É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas

produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando a sua proteção.

§ 1o O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classificada como sigilosa ficarão

restritos a pessoas que tenham necessidade de conhecê-la e que sejam devidamente

credenciadas na forma do regulamento, sem prejuízo das atribuições dos agentes públicos

autorizados por lei.

§ 2o O acesso à informação classificada como sigilosa cria a obrigação para aquele que a

obteve de resguardar o sigilo.

§ 3o Regulamento disporá sobre procedimentos e medidas a serem adotados para o

tratamento de informação sigilosa, de modo a protegê-la contra perda, alteração indevida,

acesso, transmissão e divulgação não autorizados.

Art. 26. As autoridades públicas adotarão as providências necessárias para que o pessoal a elas

subordinado hierarquicamente conheça as normas e observe as medidas e procedimentos de

segurança para tratamento de informações sigilosas.

Parágrafo único. A pessoa física ou entidade privada que, em razão de qualquer vínculo com o

poder público, executar atividades de tratamento de informações sigilosas adotará as

providências necessárias para que seus empregados, prepostos ou representantes observem

as medidas e procedimentos de segurança das informações resultantes da aplicação desta Lei.

Seção IV

Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e Desclassificação

89

Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é

de competência:

I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

a) Presidente da República;

b) Vice-Presidente da República;

c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias,

fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e

III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam

funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e

Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação

específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.

§ 1o A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como

ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público,

inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.

§ 2o A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas

nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no

prazo previsto em regulamento.

§ 3o A autoridade ou outro agente público que classificar informação como ultrassecreta

deverá encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão Mista de Reavaliação de

Informações, a que se refere o art. 35, no prazo previsto em regulamento.

Art. 28. A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em

decisão que conterá, no mínimo, os seguintes elementos:

I - assunto sobre o qual versa a informação;

II - fundamento da classificação, observados os critérios estabelecidos no art. 24;

III - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que defina o

seu termo final, conforme limites previstos no art. 24; e

IV - identificação da autoridade que a classificou.

Parágrafo único. A decisão referida no caput será mantida no mesmo grau de sigilo da

informação classificada.

90

Art. 29. A classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou por

autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, nos termos e prazos

previstos em regulamento, com vistas à sua desclassificação ou à redução do prazo de sigilo,

observado o disposto no art. 24.

§ 1o O regulamento a que se refere o caput deverá considerar as peculiaridades das

informações produzidas no exterior por autoridades ou agentes públicos.

§ 2o Na reavaliação a que se refere o caput, deverão ser examinadas a permanência dos

motivos do sigilo e a possibilidade de danos decorrentes do acesso ou da divulgação da

informação.

§ 3o Na hipótese de redução do prazo de sigilo da informação, o novo prazo de restrição

manterá como termo inicial a data da sua produção.

Art. 30. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade publicará, anualmente, em sítio à

disposição na internet e destinado à veiculação de dados e informações administrativas, nos

termos de regulamento:

I - rol das informações que tenham sido desclassificadas nos últimos 12 (doze) meses;

II - rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, com identificação para referência

futura;

III - relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos

e indeferidos, bem como informações genéricas sobre os solicitantes.

§ 1o Os órgãos e entidades deverão manter exemplar da publicação prevista no caput para

consulta pública em suas sedes.

§ 2o Os órgãos e entidades manterão extrato com a lista de informações classificadas,

acompanhadas da data, do grau de sigilo e dos fundamentos da classificação.

Seção V

Das Informações Pessoais

Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com

respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e

garantias individuais.

§ 1o As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada,

honra e imagem:

I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo

de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente

autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou

consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

91

§ 2o Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado

por seu uso indevido.

§ 3o O consentimento referido no inciso II do § 1o não será exigido quando as informações

forem necessárias:

I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e

para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;

II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral,

previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;

III - ao cumprimento de ordem judicial;

IV - à defesa de direitos humanos; ou

V - à proteção do interesse público e geral preponderante.

§ 4o A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não

poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em

que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a

recuperação de fatos históricos de maior relevância.

§ 5o Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de informação pessoal.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Define condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar; define

possíveis sanções; trata da responsabilidade pelos danos causados pela divulgação não

autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou pessoais.

Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou

militar:

I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente

o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou

imprecisa;

II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou

ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou a que tenha

acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função

pública;

III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;

IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informação

sigilosa ou informação pessoal;

92

V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de

ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;

VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para beneficiar

a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e

VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis violações

de direitos humanos por parte de agentes do Estado.

§ 1o Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as

condutas descritas no caput serão consideradas:

I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, transgressões militares médias

ou graves, segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em lei como

crime ou contravenção penal; ou

II - para fins do disposto na Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações,

infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os

critérios nela estabelecidos.

§ 2o Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente público responder,

também, por improbidade administrativa, conforme o disposto nas Leis nos 1.079, de 10 de

abril de 1950, e 8.429, de 2 de junho de 1992.

Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de

qualquer natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita

às seguintes sanções:

I - advertência;

II - multa;

III - rescisão do vínculo com o poder público;

IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a

administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e

V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que

seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

§ 1o As sanções previstas nos incisos I, III e IV poderão ser aplicadas juntamente com a do

inciso II, assegurado o direito de defesa do interessado, no respectivo processo, no prazo de 10

(dez) dias.

§ 2o A reabilitação referida no inciso V será autorizada somente quando o interessado efetivar

o ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da

sanção aplicada com base no inciso IV.

93

§ 3o A aplicação da sanção prevista no inciso V é de competência exclusiva da autoridade

máxima do órgão ou entidade pública, facultada a defesa do interessado, no respectivo

processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista.

Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em

decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou

informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou

culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade privada que, em

virtude de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a informação

sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Institui a Comissão Mista de Reavaliação de Informações e o Núcleo de Segurança e

Credenciamento; define prazos para reavaliação de informações ultrassecretas e secretas;

dispõe sobre a designação de autoridade responsável pelo acompanhamento da

implementação da Lei em cada órgão ou entidade e sobre a designação de órgão da

administração pública federal com atribuições relacionadas à implementação da lei; estipula o

prazo de vigência e de regulamentação e trata da alteração e revogação de outros dispositivos

legais.

Art. 35. (VETADO).

§ 1o É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, que decidirá, no âmbito da

administração pública federal, sobre o tratamento e a classificação de informações sigilosas e

terá competência para:

I - requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecreta e secreta

esclarecimento ou conteúdo, parcial ou integral da informação;

II - rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, de ofício ou mediante

provocação de pessoa interessada, observado o disposto no art. 7o e demais dispositivos desta

Lei; e

III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por

prazo determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à

soberania nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às relações

internacionais do País, observado o prazo previsto no § 1o do art. 24.

§ 2o O prazo referido no inciso III é limitado a uma única renovação.

§ 3o A revisão de ofício a que se refere o inciso II do § 1o deverá ocorrer, no máximo, a cada 4

(quatro) anos, após a reavaliação prevista no art. 39, quando se tratar de documentos

ultrassecretos ou secretos.

94

§ 4o A não deliberação sobre a revisão pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações

nos prazos previstos no § 3o implicará a desclassificação automática das informações.

§ 5o Regulamento disporá sobre a composição, organização e funcionamento da Comissão

Mista de Reavaliação de Informações, observado o mandato de 2 (dois) anos para seus

integrantes e demais disposições desta Lei.

Art. 36. O tratamento de informação sigilosa resultante de tratados, acordos ou atos

internacionais atenderá às normas e recomendações constantes desses instrumentos.

Art. 37. É instituído, no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da

República, o Núcleo de Segurança e Credenciamento (NSC), que tem por objetivos:

I - promover e propor a regulamentação do credenciamento de segurança de pessoas físicas,

empresas, órgãos e entidades para tratamento de informações sigilosas; e

II - garantir a segurança de informações sigilosas, inclusive aquelas provenientes de países ou

organizações internacionais com os quais a República Federativa do Brasil tenha firmado

tratado, acordo, contrato ou qualquer outro ato internacional, sem prejuízo das atribuições do

Ministério das Relações Exteriores e dos demais órgãos competentes.

Parágrafo único. Regulamento disporá sobre a composição, organização e funcionamento do

NSC.

Art. 38. Aplica-se, no que couber, a Lei no 9.507, de 12 de novembro de 1997, em relação à

informação de pessoa, física ou jurídica, constante de registro ou banco de dados de entidades

governamentais ou de caráter público.

Art. 39. Os órgãos e entidades públicas deverão proceder à reavaliação das informações

classificadas como ultrassecretas e secretas no prazo máximo de 2 (dois) anos, contado do

termo inicial de vigência desta Lei.

§ 1o A restrição de acesso a informações, em razão da reavaliação prevista no caput, deverá

observar os prazos e condições previstos nesta Lei.

§ 2o No âmbito da administração pública federal, a reavaliação prevista no caput poderá ser

revista, a qualquer tempo, pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações, observados os

termos desta Lei.

§ 3o Enquanto não transcorrido o prazo de reavaliação previsto no caput, será mantida a

classificação da informação nos termos da legislação precedente.

§ 4o As informações classificadas como secretas e ultrassecretas não reavaliadas no prazo

previsto no caput serão consideradas, automaticamente, de acesso público.

Art. 40. No prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da vigência desta Lei, o dirigente máximo de

cada órgão ou entidade da administração pública federal direta e indireta designará

autoridade que lhe seja diretamente subordinada para, no âmbito do respectivo órgão ou

entidade, exercer as seguintes atribuições:

95

I - assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso a informação, de forma eficiente e

adequada aos objetivos desta Lei;

II - monitorar a implementação do disposto nesta Lei e apresentar relatórios periódicos sobre

o seu cumprimento;

III - recomendar as medidas indispensáveis à implementação e ao aperfeiçoamento das

normas e procedimentos necessários ao correto cumprimento do disposto nesta Lei; e

IV - orientar as respectivas unidades no que se refere ao cumprimento do disposto nesta Lei e

seus regulamentos.

Art. 41. O Poder Executivo Federal designará órgão da administração pública federal

responsável:

I - pela promoção de campanha de abrangência nacional de fomento à cultura da

transparência na administração pública e conscientização do direito fundamental de acesso à

informação;

II - pelo treinamento de agentes públicos no que se refere ao desenvolvimento de práticas

relacionadas à transparência na administração pública;

III - pelo monitoramento da aplicação da lei no âmbito da administração pública federal,

concentrando e consolidando a publicação de informações estatísticas relacionadas no art. 30;

IV - pelo encaminhamento ao Congresso Nacional de relatório anual com informações

atinentes à implementação desta Lei.

Art. 42. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei no prazo de 180 (cento e

oitenta) dias a contar da data de sua publicação.

Art. 43. O inciso VI do art. 116 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 116. ...................................................................

............................................................................................

VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da

autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de

outra autoridade competente para apuração;

.................................................................................” (NR)

Art. 44. O Capítulo IV do Título IV da Lei no 8.112, de 1990, passa a vigorar acrescido do

seguinte art. 126-A:

“Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente

por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a

outra autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de crimes

96

ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo,

emprego ou função pública.”

Art. 45. Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, em legislação própria,

obedecidas as normas gerais estabelecidas nesta Lei, definir regras específicas, especialmente

quanto ao disposto no art. 9o e na Seção II do Capítulo III.

Art. 46. Revogam-se:

I - a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005; e

II - os arts. 22 a 24 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991.

Art. 47. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação.

Brasília, 18 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.

DILMA ROUSSEFF

José Eduardo Cardoso

Celso Luiz Nunes Amorim

Antonio de Aguiar Patriota

Miriam Belchior

Paulo Bernardo Silva

Gleisi Hoffmann

José Elito Carvalho Siqueira

Helena Chagas

Luís Inácio Lucena Adams

Jorge Hage Sobrinho

Maria do Rosário Nunes

Este texto não substitui o publicado no DOU de 18.11.2011 - Edição extra

lei nº 12.527/2011 - transportes.gov.brtransportes.gov.br/images/2014/12/sic/manual.pdf · 3 lei...

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