lei nº 11.408

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  • 8/18/2019 LEI Nº 11.408

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    25/6/2014 https://www.sefaz.pe.gov.br/Legislacao/Tributaria/Documents/Legislacao/Leis_Tributarias/1996/Lei11408_96.htm

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    LEI Nº 11.408, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996

    ·  Publicada no DOE de 21.12.1996;

    ·   Alterada pelas Leis nos. 11.518/1997, 11.739/1999, 11.846/2000, 12.026/2001, 12.335/2003, 12.673/2004,

    13.110/2006, 13.367/2007, 13.910/2009, 14.230/2010, 14.294/2011 e 14.810/2012;

    ·  Ver Arts. 2º e 3º da Lei n° 12.335/2003.

    ·  Ver Lei 11.408/96 original.

    Estabelece, com base na Lei Complementar nº 87, de 13 desetembro de 1996, normas referentes ao Imposto sobreOperações relativas à Circulação de Mercadorias e sobrePrestações de Serviços de Transporte Interestadual eIntermunicipal e de Comunicação - ICMS, e dá outrasprovidências.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

    Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1º O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviçosde Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS incide sobre :

    I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas embares, restaurantes e estabelecimentos similares;

    II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,mercadorias ou valores;

    III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão,a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

    IV - serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

    V - fornecimento de mercadoria com prestação de serviço não compreendido na competência tributária dosMunicípios;

    VI - fornecimento de mercadoria com prestação de serviço sujeito ao imposto sobre serviços, decompetência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável à matéria expressamente o sujeitar àincidência do imposto estadual;

    VII - entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, para qualquer finalidade,inclusive, em se tratando de pessoa física ou jurídica titular de estabelecimento, quando a mercadoria importadase destine ao uso ou consumo ou ativo permanente do respectivo estabelecimento;

    Nota: O disposto nos artigos 1º, VII; 3º, parágrafo único, I e III; 4º, I, "f"; 5º, XI; 17, I, e 18, § 3º, I, da Lei nº 11.408, de 20 de

    dezembro de 1996, e alterações, aplica-se inclusive a bens, conforme estabelecido na Lei Complementar Federal nº 114, de 16 de

    dezembro de 2002. (Art. 2º da Lei n° 12.335/20 03)

    VIII -  entrada, no território do Estado destinatário, de energia elétrica e petr óleo, inclusive lubrificantes ecombustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização,decorrente de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

    Parágrafo único. A caracterização do fato gerador do imposto independe da natureza jurídica da operaçãoou prestação que o constitua.

    Art. 2º O imposto não incide sobre :

    I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;

    II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtosindustrializados semi-elaborados, ou serviços, equiparando-se às referidas operações a saída de mercadoriarealizada com o fim específico de exportação para o exterior, quando destinada a :

    a) empresa comercial exportadora, inclusive “trading” ou outro estabelecimento da mesma empresa;

    b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro;

    III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis

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    líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização;

    IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;

    V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação,pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito aoimposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma leicomplementar;

    VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento

    industrial, comercial ou de outra espécie;VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor 

    em decorrência do inadimplemento do devedor;

    VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário;

    IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistropara companhias seguradoras.

    Art. 3º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume quecaracterize intuito comercial, operações relativas à circulação de mercadoria ou prestações de serviço detransporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciemno exterior.

    Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ouintuito comercial: (Lei nº 12.335/2003 – EFEITOS A PARTIR DE 01.01.2003)

    I - importe mercadorias do exterior para qualquer finalidade, inclusive, em se tratando de pessoa física ou jurídica titular de estabelecimento, quando a mercadoria importada se destine ao uso ou consumo ou ativopermanente do respectivo estabelecimento;

    II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

    III - adquira em licitação pública mercadoria, inclusive importada do exterior, apreendida ou abandonada;

    IV - adquira, em outro Estado, lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e, apartir de 01 de agosto de 2000, energia elétrica, oriundos de outro Estado, quando não destinados à

    comercialização ou industrialização. (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)Nota: O disposto nos artigos 1º, VII; 3º, parágrafo único, I e III; 4º, I, "f"; 5º, XI; 17, I, e 18, § 3º, I, da Lei nº 11.408, de 20 de

    dezembro de 1996, e alterações, aplica-se inclusive a bens, conforme estabelecido na Lei Complementar Federal nº 114, de 16 de

    dezembro de 2002. (Art. 2º da Lei n° 12.335/2003)

    Art. 4º  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:

    a) o do estabelecimento onde se encontre no momento da ocorrência do fato gerador;

    b) o local onde se encontre, quando em situação irregular, pela falta de documentação fiscal ou quandocom documentação inidônea, nos termos da legislação tributária;

    c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por eleadquirida no País e que por ele não tenha transitado, não se aplicando esta regra às mercadorias recebidas emregime de depósito de contribuinte de Estado que não o do depositário;

    d) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, no caso de mercadoria ou bem importado doexterior;

    e) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso de mercadoria ou bem importado doexterior;

    f) aquele onde seja realizada a licitação pública, no caso de arrematação de mercadoria, inclusiveimportada do exterior, apreendida ou abandonada;

    g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operaçõesinterestaduais com energia elétrica e petróleo, bem como lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos delederivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização;

    h) o do Estado onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ouinstrumento cambial, devendo, para este efeito, a referida mercadoria ter sua origem identificada;

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    i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

     j) o do estabelecimento destinatário da mercadoria adquirida em outro Estado, destinada a integrar orespectivo ativo permanente ou ao seu próprio uso ou consumo, para efeito do pagamento do diferencial dealíquota, nos termos do art. 6º, IX;

    II - tratando-se de prestação de serviço de transporte :

    a) onde tenha início a prestação;

    b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular, pela falta de documentação fiscal ou

    quando com documentação inidônea, nos termos da legislação tributária;

    c) o do estabelecimento destinatário do serviço, cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e nãoesteja vinculada a operação ou prestação subseqüente, para efeito do pagamento do diferencial de alíquota, nostermos do art. 6º, IX;

    III - tratando-se de prestação onerosa, por qualquer meio, de serviço de comunicação :

    a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração,emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;

    b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão ouassemelhados com que o serviço é pago;

    c) o do estabelecimento destinatário do serviço, cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e nãoesteja vinculada a operação ou prestação subseqüente, para efeito do pagamento do diferencial de alíquota, nostermos do art. 6º, IX;

    d) os seguintes locais: (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    1. a partir de 01 de agosto de 2000, o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quandoprestado por meio de satélite; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    2. onde seja cobrado o serviço, nos demais casos; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domicílio dodestinatário.

    § 1º Para efeito desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou deterceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bemcomo onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado ainda o seguinte :

    I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenhasido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação;

    II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;

    III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante ou nacaptura de pescado;

    IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular.

    § 2º Quando a mercadoria for remetida para armazém-geral ou para depósito fechado do própriocontribuinte no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante,salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.

    § 3º Na hipótese do inciso III do "caput", tratando-se de serviços não medidos, que envolvam localidadessituadas em diferentes Estados e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhidoem partes iguais para aqueles onde estiverem localizados o prestador e o tomador. (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS APARTIR DE 01.08.2000)

    Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento :

    I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento domesmo titular;

    II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;

    III - da transmissão, a terceiro, de propriedade de mercadoria depositada em armazém-geral ou emdepósito fechado localizado no Estado do transmitente;

    IV - da transmissão, a terceiro, de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a

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    mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

    V - do início da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal de qualquer natureza;

    VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

    VII - da prestação onerosa de serviço de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, aemissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza, observando-se que, quando o serviço for prestado mediante o pagamento em ficha, cartão ouassemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao

    usuário;VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviço :

    a) não compreendido na competência tributária dos Municípios;

    b) compreendido na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência doimposto de competência estadual, conforme definido na lei complementar aplicável à matéria;

    IX - do desembaraço aduaneiro da mercadoria ou bem importados do exterior, observando-se (NR LeiComplementar Federal nº 114, de 16.12.2002): (Lei n° 12.335/2003 – EFEITOS A PARTIR DE 01.01.2003)

    a) após o desembaraço aduaneiro, a entrega , pelo depositário, de mercadoria ou bem importado doexterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo respectivo desembaraço;

    b) o desembaraço referido na alínea anterior somente se fará mediante a exibição do comprovante depagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário estabelecida emdecreto do Poder Executivo;

    c) na hipótese de a entrega da mercadoria ou bem importados do exterior ocorrer antes do desembaraçoaduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador no momento do mencionado desembaraço, devendo a autoridaderesponsável, salvo disposição em contrário estabelecida em decreto do Poder Executivo, exigir a comprovação dopagamento do imposto (ACR Lei Complementar Federal nº 114, de 16.12.2002); (Lei n° 12.335/2003 – EFEITOS APARTIR DE 01.01.2003)

    X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

    XI - da aquisição, em licitação pública, de mercadoria, inclusive importada do exterior, apreendida ou

    abandonada;Nota: O disposto nos artigos 1º, VII; 3º, parágrafo único, I e III; 4º, I, "f"; 5º, XI; 17, I, e 18, § 3º, I, da Lei nº 11.408, de 20 de

    dezembro de 1996, e alterações, aplica-se inclusive a bens, conforme estabelecido na Lei Complementar Federal nº 114, de 16 de

    dezembro de 2002. (Art. 2º da Lei n° 12.335/2003)

    XII - da entrada, no território do Estado, de energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveislíquidos e gasosos dele derivados, oriundos de outro Estado, quando não destinados à industrialização ou àcomercialização;

    XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e nãoesteja vinculada a operação ou prestação subseqüente;

    XIV - da entrada da mercadoria no estabelecimento do adquirente, quando procedente de outro Estado e

    destinada a integrar o respectivo ativo permanente ou ao seu próprio uso ou consumo.Art. 6º A base de cálculo do imposto é :

    I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do “caput” do artigo anterior, o valor da operação;

    II - no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento, o valor daoperação, compreendendo mercadoria e serviço;

    III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço doserviço;

    IV - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviço :

    a) o valor da operação, quando o serviço não estiver compreendido na competência tributária dos

    Municípios;

    b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, quando o serviço estiver compreendido nacompetência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competênciaestadual, conforme definido na lei complementar aplicável à matéria;

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    V - na hipótese de mercadoria ou bem importados do exterior, a soma das seguintes parcelas (NR LeiComplementar Federal nº 114, de 16.12.2002): (Lei n° 12.335/2003 – EFEITOS A PARTIR DE 01.01.2003)

    a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, observando-se :

    1. o preço da mercadoria expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesmataxa de câmbio utilizada no cálculo do Imposto de Importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior,se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento do efetivo preço;

    2. o valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da

    lei aplicável à matéria, substituirá o preço declarado;b) o Imposto de Importação;

    c) o Imposto sobre Produtos Industrializados;

    d) o Imposto sobre Operações de Câmbio;

    e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras, assim consideradas asimportâncias devidas às repartições alfandegárias (NR Lei Complementar Federal nº 114, de 16.12.2002); (Lei n°12.335/2003 – EFEITOS A PARTIR DE 01.01.2003)

    VI - no recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado ou iniciado no exterior, o valor da prestação doserviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização;

    VII - na aquisição, em licitação pública, de mercadoria, inclusive importada do exterior, apreendida ouabandonada, o valor da operação, acrescido do valor do Imposto de Importação e do Imposto sobre ProdutosIndustrializados, quando for o caso, e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;

    VIII - na entrada, no território do Estado, de energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes ecombustíveis líquidos e gasosos dele derivados, oriundos de outro Estado, quando não destinados àindustrialização ou à comercialização, o valor da operação de que decorrer a entrada;

    IX - na hipótese de utilização de serviço com prestação iniciada em outro Estado, que não esteja vinculadaa operação ou prestação subseqüente, e de aquisição de mercadoria, também em outro Estado, para o ativopermanente ou uso ou consumo do próprio adquirente, o valor da prestação ou da operação no Estado de origem,sendo o imposto a pagar o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquotainterna e a interestadual sobre o mencionado valor;

    X - na aquisição, pelo arrendatário, do bem objeto de contrato de arrendamento mercantil, o valor de vendada operação no Estado de origem.

    § 1º Integra a base de cálculo do imposto :

    I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fim de controle;

    II - o valor correspondente a :

    a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidossob condição;

    b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado

    em separado.§ 2º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados,

    quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou àcomercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

    § 3º Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmotitular, a base de cálculo do imposto é :

    I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

    II - o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matéria-prima, materialsecundário, mão-de-obra e acondicionamento;

    III - tratando-se de mercadoria não-industrializada, o seu preço corrente no mercado atacadista doestabelecimento remetente.

    § 4º Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos que não pertençam ao mesmotitular, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto noestabelecimento do remetente ou do prestador.

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    § 5º Quando o preço declarado pelo contribuinte for inferior ao do mercado, a base de cálculo poderá ser determinada pela autoridade administrativa, mediante ato normativo, ressalvados os descontos incondicionais.

    § 6º Para fim do disposto no parágrafo anterior, o preço de mercado será, segundo a ordem:

    I - produto tabelado ou com preço máximo de venda, fixado pela autoridade competente, ou pelo fabricante,o respectivo preço;

    II - o valor constante em publicação ou correspondência oficial de órgão ou entidade privada;

    III - o valor mínimo entre os coletados nas regiões fiscais do Estado.

    § 7º Relativamente ao disposto no parágrafo anterior, observar-se-á:

    I - quando o valor da operação for superior ao fixado em pauta, prevalecerá aquele como valor da base decálculo;

    II - quando o valor da operação for inferior ao fixado em pauta, havendo discordância do contribuinte emrelação ao valor da pauta, a ele caberá comprovar a exatidão do valor que tenha indicado para a operação;

    III - efetivada a comprovação prevista no inciso anterior, o valor real da operação prevalecerá como base decálculo do imposto, devendo-se proceder às correções que se fizerem necessárias;

    IV - nas operações interestaduais, a aplicação do disposto neste parágrafo e nos §§ 5º e 6º dependerá dacelebração de acordo entre os Estados envolvidos fixando os valores e estabelecendo os critérios.

    Art. 7º Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do artigo anterior, a base de cálculo do impostoé :

    I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operação ou, nasua falta, do mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive deenergia;

    II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;

    III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso oremetente seja comerciante, ou ainda o valor equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço de vendacorrente no varejo, nesta hipótese quando o estabelecimento remetente não efetuar vendas a outroscomerciantes ou industriais, ou, em qualquer caso, quando não houver mercadoria similar.

    Parágrafo único. Para aplicação do disposto nos incisos II e III do “caput”, adotar-se-á sucessivamente :

    I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente;

    II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de seusimilar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.

    Art. 8º Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor corrente do serviçono local da prestação.

    Art. 9º Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoriaou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder osníveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradaspelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.

    Parágrafo único. Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando :

    I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular demais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra;

    II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com função de gerência,ainda que exercidas sob outra denominação;

    III - uma delas locar ou transferir à outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadoria.

    Art. 10.  Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço demercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor 

    ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ouos documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso decontestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

    Parágrafo único. Considera-se atendida a avaliação contraditória o direito de o contribuinte impugnar olançamento durante o curso do processo administrativo - tributário.

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    25/6/2014 https://www.sefaz.pe.gov.br/Legislacao/Tributaria/Documents/Legislacao/Leis_Tributarias/1996/Lei11408_96.htm

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    Art. 11.  O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa àcirculação de mercadoria ou prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicaçãocom o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

    Art. 12.  Para a compensação a que se refere o art. 1º, é assegurado ao sujeito passivo o direito decreditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, realou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou orecebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação, observando-se: (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc1] 

    I - relativamente a energia elétrica: (Lei nº 14.294/2011)Vejamais[msc2] 

    a) no período de 1º de agosto de 2000 a 31 de dezembro de 2019, a respectiva entrada noestabelecimento somente dará direito a crédito: (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc3] 

    1. quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    2. quando consumida no processo de industrialização; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    3. quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destassobre as saídas ou prestações totais; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    b) no período de 1º de março de 1989 a 31 de julho de 2000 e a partir de 1º de janeiro de 2020, o direito ao

    crédito referido na alínea .a. ocorrerá sem as restrições ali previstas, observado o disposto em decreto do Poder Executivo; (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc4] 

    II - relativamente a serviço de comunicação:  (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc5] 

    a) no período de 1º de agosto de 2000 a 31 de dezembro de 2019, a respectiva utilização peloestabelecimento somente dará direito a crédito: (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc6] 

    1. quando tenham sido prestados ao mencionado estabelecimento na execução de serviços da mesmanatureza; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    2. quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destasobre as saídas ou prestações totais; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    b) no período de 1º de março de 1989 a 31 de julho de 2000 e a partir de 1º de janeiro de 2020, o direito aocrédito referido na alínea “a” ocorrerá sem as restrições ali previstas, observado o disposto em decreto do Poder Executivo; (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc7] 

    III - relativamente a mercadoria destinada a uso ou consumo do estabelecimento adquirente, o mencionadodireito ao crédito ocorrerá no prazo previsto no art. 21, IV (Lei n° 12.335/2003 – EFEITOS A PARTIR DE 01.01.2003)

    § 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes deoperações ou prestações isentas ou não-tributadas ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios àatividade do estabelecimento.

    § 2º Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento, além de outrashipóteses, os veículos de transporte pessoal, as aquisições para o ativo permanente-investimento e os casos que

    forem definidos em portaria do Secretário de Fazenda.§ 3º É vedado o crédito relativo à mercadoria que tenha entrado no estabelecimento ou à prestação de

    serviço a ele feita:

    I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída doproduto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, bem como quando a referida operação for beneficiada com redução de alíquota ou de base de cálculo, hipótese em que a vedação ao crédito é proporcionalà mencionada redução, exceto, em qualquer hipótese, quando se tratar de saída para o exterior;

    II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a operação ou a prestação subseqüente não for tributada ou estiver isenta do imposto, bem como quando a referida operação ou prestação for beneficiada comredução de alíquota ou de base de cálculo, hipótese em que a vedação ao crédito é proporcional à mencionada

    redução, exceto, em qualquer hipótese, quando se tratar de saída para o exterior.§ 4º O Poder Executivo, mediante decreto, poderá dispor que não se aplique, no todo ou em parte, a

    vedação prevista no parágrafo anterior,desde que estabelecida em acordo, na forma do art. 155, § 2º, XII, “g“, daConstituição Federal.

    § 5o Para efeito do disposto no "caput", relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias

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    no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado o seguinte: (Lei nº 11.846/2000 –EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    I - até 31 de julho de 2000, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, serão objeto deoutro lançamento, em livro próprio ou de outra forma que a legislação determinar, para aplicação do disposto noartigo 13, §§ 5º, 6º e 7º; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    II - a partir de 01 de agosto de 2000: (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    a) a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser 

    apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;(Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 

    01.08.2000)

    b) em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata o inciso I, emrelação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total dasoperações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    c) para aplicação do disposto nas alíneas “a” e “b”, o montante do crédito a ser apropriado será o obtidomultiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relação entre ovalor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas e prestações doperíodo, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com destino ao exterior ou,a partir de 1º de janeiro de 2006, as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos (Lei

    Complementar Federal nº 120, de 29 de dezembro de 2005); (Lei nº 14.810/2012) Vejamais[c8] d) o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, "pro rata die",

    caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    e) na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anoscontado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de que trataeste parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS APARTIR DE 01.08.2000)

    f) serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para efeitoda compensação prevista neste artigo e no artigo anterior, em livro próprio ou de outra forma que a legislaçãodeterminar, para aplicação do disposto nos incisos I a V; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    g) ao final do quadragésimo oitavo mês, contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldoremanescente do crédito será cancelado. (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    III - a partir de 1º de agosto de 2012, o Poder Executivo, por meio de Decreto, poderá determinar que aapropriação dos mencionados créditos, observada a forma prevista no inciso II, ocorra em prazo inferior a 4(quatro) anos. (Lei nº 14.810/2012)

    § 6º Operações tributadas ou sem redução de base de cálculo, posteriores às saídas de que trata o § 3º,dão ao estabelecimento que as praticar direito a creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores àsisentas ou não-tributadas, ou do imposto proporcional, no caso de redução de alíquota ou de base de cálculo,sempre que a saída isenta, não-tributada ou com redução de alíquota ou de base de cálculo seja relativa a :

    I - produtos agropecuários;II - outras mercadorias indicadas em decreto do Poder Executivo.

    Art. 13.  O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que oserviço tomado ou a mercadoria que tenha entrado no estabelecimento :

    I - for objeto de saída ou prestação de serviço não-tributada, isenta ou beneficiada com redução de alíquotaou de base de cálculo, sendo o estorno, neste caso, proporcional à redução, e esta circunstância imprevisível nadata da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;

    II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante nãofor tributada, estiver com isenção do imposto ou beneficiada com redução de alíquota ou de base de cálculo,sendo o estorno, neste caso, proporcional à redução.

    III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento, presumindo-se nestas condições,salvo prova em contrário, além de outras hipóteses, os veículos de transporte pessoal, as aquisições para o ativopermanente - investimento e os casos que forem definidos em portaria do Secretário da Fazenda;

    IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

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    § 1º Devem ser também estornados os créditos referentes a bens do ativo permanente adquiridos até 31de julho de 2000 e alienados antes de decorrido o prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de sua aquisição,hipótese em que o estorno será de 20% (vinte por cento) por ano ou fração que faltar para completar oqüinqüênio. (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    § 2º Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operaçõesou prestações destinadas ao exterior ou, a partir de 1º de janeiro de 2006, de operações com o papel destinado àimpressão de livros, jornais e periódicos (Lei Complementar Federal nº 120, de 29 de dezembro de 2005). (Lei nº 14.810/2012) Vejamais[c9] 

    § 3º O não-creditamento ou o estorno a que se referem o §3º do artigo anterior e o “caput” deste artigo nãoimpedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesmamercadoria.

    § 4º Em qualquer período de apuração do imposto, se bens do ativo permanente, adquiridos até 31 de julho de 2000 forem utilizados para produção de mercadorias cuja saída resulte de operações ou prestaçõesisentas ou não tributadas ou beneficiadas com redução de alíquota ou de base de cálculo, haverá estorno doscréditos escriturados, conforme o § 5º do artigo anterior. (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    § 5º Em cada período de apuração do imposto, o montante do estorno previsto no § 4º será o que seobtiver multiplicando-se o respectivo crédito original pelo fator igual a um sessenta avos da relação entre a somadas saídas e prestações isentas e não-tributadas e o total das saídas e prestações no mesmo período,

    observando-se:(Lei nº 14.810/2012) Vejamais

    [c10] I - para efeito do disposto neste parágrafo, as saídas e prestações com destino ao exterior, bem como, a

    partir de 1º de janeiro de 2006, as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos,equiparam-se às tributadas (Lei Complementar Federal nº 120, de 29 de dezembro de 2005); (Lei nº 14.810/2012)Vejamais[c11] 

    II - o quociente de um sessenta avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, “pro rata die”, casoo período de apuração seja superior ou inferior a um mês.

    § 6º O montante que resultar da aplicação dos §§ 4º e 5º será lançado no livro próprio como estorno decrédito.

    § 7º Ao fim do quinto ano contado da data do lançamento a que se refere o §5º do artigo anterior, o saldo

    remanescente do crédito será cancelado de modo a não mais ocasionar estornos.Art. 14.  O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto, reconhecido ao

    estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, estácondicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e condiçõesestabelecidos na legislação tributária.

    Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos contados dadata de emissão do documento.

    Art. 15. O período de apuração do imposto obedecerá ao previsto na legislação tributária, considerando-seas obrigações vencidas na data em que termina o mencionado período de apuração e podendo ser liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro, conforme disposições a seguir :

    I - as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados nomesmo período mais o saldo credor de período ou períodos anteriores, se for o caso;

    II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será liquidada dentro do prazofixado em decreto do Poder Executivo;

    III - se o montante dos créditos do período superar o dos débitos, a diferença será transportada para operíodo seguinte.

    Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, observar-se-á :

    I - os débitos e créditos devem ser apurados: (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    a) até 31 de julho de 2000, em cada estabelecimento do sujeito passivo; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS APARTIR DE 01.08.2000)

    b) a partir de 01 de agosto de 2000, em cada estabelecimento, podendo ser compensados os saldoscredores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados neste Estado ; (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    II - saldos credores acumulados a partir de 16 de setembro de 1996 por estabelecimento que realize

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    operações e prestações destinadas ao exterior, nos termos estabelecidos no art. 2º, II, podem ser, na proporçãoque tais saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento :

    a) imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu localizado neste Estado;

    b) transferidos pelo sujeito passivo, havendo saldo remanescente, para outros contribuintes deste Estado,mediante a emissão, pela autoridade competente, de documento que reconheça o crédito, conforme previsto emportaria do Secretário da Fazenda.

    c) alternativamente ao disposto na alínea “b”, esgotando-se sucessivamente, cada possibilidade e

    respeitando-se a exigência contida na parte final da mencionada alínea, utilizados para pagamento:1. de débito do imposto do próprio contribuinte, objeto de confissão de dívida ou apurado em procedimento

    fiscal de ofício, inclusive notificação de débito desde que transitado em julgado na esfera Administrativa.

    2. no respectivo prazo de recolhimento, de débito do imposto de responsabilidade direta do contribuinte.

    3. por contribuinte devidamente credenciado pela Secretaria da Fazenda nos termos da legislaçãopertinente, no respectivo prazo de recolhimento de débito do imposto devido como contribuinte substituto,relativamente às operações com insumos agropecuários.

    Art. 16.  Em substituição ao regime de apuração mencionado no artigo anterior, decreto do Poder Executivo poderá estabelecer:

    I - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de determinado período;II - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço em cada operação ou

    prestação;

    III - que, em função do porte ou da atividade do estabelecimento, o imposto seja pago em parcelasperiódicas e calculado por estimativa, para um determinado período, assegurado ao sujeito passivo o direito deimpugná-la e instaurar processo contraditório, observando-se :

    a) ao fim do período, será feito o ajuste, com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará adiferença apurada, se positiva;

    b) se a diferença referida na alínea anterior for negativa, será compensada com o pagamento referente aoperíodo ou períodos imediatamente seguintes;

    c) a inclusão do estabelecimento no regime não dispensa o sujeito passivo do cumprimento de obrigaçõesacessórias.

    Art. 17. É responsável pelo pagamento do imposto:

    I - o contribuinte do imposto ou depositário, a qualquer título, relativamente a serviços ou mercadorias,conforme estabelecido em lei específica, hipótese em que assumirá a condição de contribuinte - substituto;

    Nota: O disposto nos artigos 1º, VII; 3º, parágrafo único, I e III; 4º, I, "f"; 5º, XI; 17, I, e 18, § 3º, I, da Lei nº 11.408, de 20 de

    dezembro de 1996, e alterações, aplica-se inclusive a bens, conforme estabelecido na Lei Complementar Federal nº 114, de 16 de

    dezembro de 2002. (Art. 2º da Lei n° 12.335/2003)

    II - o contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveislíquidos e gasosos dele derivados, em relação às operações subseqüentes, observado o disposto no § 2º;

    III - as empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas e interestaduais,na condição de contribuinte ou de contribuinte-substituto, pelo pagamento do imposto desde a produção ouimportação até a última operação, assegurado seu recolhimento ao Estado onde deva ocorrer essa operação,observado o disposto nos §§ 2º e 5º; (Lei nº 13.367/2007)

    IV- terceiros cujos atos ou omissões concorrerem para o não-recolhimento do imposto e acréscimosdevidos pelo contribuinte ou responsável.

    § 1º A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordoespecífico celebrado pelos Estados interessados.

    § 2º Nas operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis

    líquidos e gasosos dele derivados, de que tratam os incisos II e III do “caput”, que tenham como destinatárioconsumidor final, o imposto total incidente na operação será devido ao Estado onde estiver localizado oadquirente e será pago pelo remetente.

    § 3º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou maisoperações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao valor decorrente da

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    diferença entre alíquotas interna e interestadual, nas operações que destinem bens e serviços a consumidor finallocalizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

    § 4º Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se como fato gerador a entradade mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.

    § 5º Relativamente ao imposto previsto no inciso III do "caput", nos termos estabelecidos em decreto doPoder Executivo: (Lei nº 13.367/2007)

    I – o respectivo cálculo será efetuado, de forma alternativa, com base:  (Lei nº 13.367/2007)

    a) no preço praticado na operação final; (Lei nº 13.367/2007)

    b) em valor estabelecido nos termos do inciso II, "d", do art. 18;  (Lei nº 13.367/2007)

    II – será excluída do respectivo cálculo a parcela correspondente às operações isentas do ICMSdestinadas a consumidor final, bem como a parcela relativa a perdas técnicas e comerciais, inerentes aoprocesso de distribuição. (Lei nº 13.367/2007)

    Art. 17-A.  Na entrada de mercadoria procedente de outra Unidade da Federação, poderá ser exigido dodestinatário o recolhimento antecipado do imposto, nos seguintes termos: (Lei nº 14.230/2010)

    I - relativamente à base de cálculo do imposto antecipado: (Lei nº 14.230/2010)

    a) deve corresponder ao valor da operação constante da respectiva Nota Fiscal, excluídos aqueles

    referentes às operações de que trata o parágrafo único; (Lei nº 14.230/2010)

    b) em substituição ao disposto na alínea “a”, podem ser utilizados como base de cálculo: (Lei nº 14.230/2010)

    1. o valor obtido nos termos do art. 18, II, “d”; (Lei nº 14.230/2010)

    2. o valor da operação constante da respectiva Nota Fiscal, acrescido de percentual obtido nos termos doart. 18, II, “c”, 3, considerando-se a mercadoria, a atividade econômica do contribuinte ou a respectiva situaçãono CACEPE; (Lei nº 14.230/2010)

    II - o imposto antecipado deve ser calculado mediante a aplicação: (Lei nº 14.230/2010)

    a) do percentual correspondente à diferença entre a alíquota do ICMS vigente para as operações internas e

    aquela prevista para as operações interestaduais sobre a base de cálculo definida no inciso I, “a”; (Lei nº 14.230/2010)

    b) em substituição ao disposto na alínea “a”, do percentual correspondente à alíquota do ICMS vigentepara as operações internas, sobre a respectiva base de cálculo, deduzindo-se do resultado obtido o valor docrédito fiscal destacado na correspondente Nota Fiscal de aquisição. (Lei nº 14.230/2010)

    Parágrafo único. A antecipação prevista no caput não se aplica: (Lei nº 14.230/2010)

    I - a mercadorias cujas operações internas sejam beneficiadas com isenção ou não-incidência; (Lei nº 14.230/2010)

    II - a outras hipóteses previstas em portaria da Secretaria da Fazenda. (Lei nº 14.230/2010)

    Art. 18. A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será :

    I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ouprestação praticado pelo contribuinte-substituído;

    II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, esgotada sucessivamente cada hipótese :

    a) tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão ou entidade competente da Administração Pública, o mencionado preço;

    b) existindo preço final a consumidor, sugerido pelo fabricante ou importador, o mencionado preço;

    c) nos demais casos, observado o disposto na alínea "d", obtida pelo somatório das parcelas seguintes:(Lei nº 12.673/2004)

    1. o valor da operação ou prestação própria realizada pelo contribuinte-substituto ou pelo contribuinte-substituído intermediário;

    2. o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aosadquirentes ou tomadores de serviço;

    3. a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subseqüentes, que

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    atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.

    § 3º Na hipótese do parágrafo anterior, sobrevindo decisão administrativa contrária irrecorrível, ocontribuinte-substituído, no prazo de 15 (quinze) dias da respectiva ciência, procederá ao estorno dos créditoslançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis.

    Art. 20. As referências feitas aos Estados nesta Lei entendem-se feitas também ao Distrito Federal.

    Art. 21.  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 01 denovembro de 1996, e, com referência aos dispositivos seguintes, apenas nas datas respectivamente indicadas :

    I - a partir de 16 de setembro de 1996, relativamente :

    a) à não-incidência do imposto sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtosprimários e produtos industrializados semi-elaborados, bem como sobre prestações de serviço para o exterior;

    b) ao direito de crédito, que não será objeto de estorno, quanto às mercadorias que entrem noestabelecimento, a partir da mencionada data, para integração ou consumo em processo de produção demercadorias industrializadas, inclusive semi-elaboradas, destinadas ao exterior;

    II - a partir de 01 de novembro de 1996, quanto às normas do art.12, relativamente ao direito de créditocorrespondente:

    a) à energia elétrica usada ou consumida no estabelecimento, a partir da mencionada data, observado o

    disposto no inciso V;(Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    b) à entrada de mercadoria, a partir da mencionada data, destinada ao ativo permanente doestabelecimento;

    c) à entrada de mercadoria, a partir da mencionada data, para a produção de produtos primáriosdestinados ao exterior;

    d) à entrada de mercadoria, a partir da mencionada data, para a prestação que destine serviço ao exterior;

    e) à entrada de serviços relativos a produto primário, produto industrializado, inclusive semi-elaborado, e aserviço destinados ao exterior;

    III - a partir de 01 de janeiro de 1997, relativamente à cobrança do imposto sobre a prestação de serviço detransporte aéreo;

    IV - a partir de 1º de janeiro de 2020, relativamente ao direito de crédito correspondente à entrada demercadoria, a partir da mencionada data, destinada ao uso ou consumo do estabelecimento adquirente; (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc13] 

    V - quanto à extensão do uso do crédito relativo a energia elétrica e serviço de comunicação:   (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc14] 

    a) no período de 1º de novembro de 1996 a 31 de julho de 2000 e a partir de 1º de janeiro de 2020, sem asrestrições previstas no art. 12, I, .a., e II, .a.; (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc15] 

    b) no período de 01 de agosto de 2000 a 31 de dezembro de 2019, com as restrições previstas no art. 12,I, .a., e II, .a. (Lei nº 14.294/2011) Vejamais[msc16] 

    Art. 22.  Permanecem em vigor as disposições da legislação estadual relativa ao ICMS, em especialaquelas previstas na Lei nº 10.259, de 27 de janeiro de 1989, e alterações, na parte não disciplinada na presenteLei.

    Art. 23. Revogam-se as disposições em contrário.

    PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 20 de dezembro de 1996

    MIGUEL ARRAES DE ALENCARGovernador do Estado

    Eduardo Henrique Accioly Campos

    Marcelo Augusto Albuquerque Aires da Costa

    Nota:  O contribuinte que não tenha procedido nos termos desta Lei, no período de 01 de janeiro de 2003 até a data darespectiva publicação, deverá promover o ajuste às disposições contidas nos artigos 1º e 2º, no prazo de 30 (trinta) dias contados da

    data da mencionada publicação, sem que haja incidência de quaisquer acréscimos, inclusive penalidades. (Art. 3º da Lei n°

    12.335/2003)

    http://c/Legislacao/Tributaria/Documents/legislacao/Leis_Tributarias/1989/Lei10259_89.htmhttp://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-

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    ANEXO ÚNICO DA LEI Nº 11.408/96Limites Percentuais Máximos de Agregação

    (art. 18, § 1º)

    PRODUTOS  Percentual

    máximo (%)

     Açúcar de cana 20

    Cerveja, refrigerante, chope, concentrado, xarope, extrato e pré-mix e água

    mineral potável ou gelo 

     Água mineral, potável ou gelo 300

      Chope 140

      Extrato concentrado ou xarope destinado ao preparo de refrigerante 140

     Refrigerante acondicionado em garrafa com capacidade igual ousuperior a 600ml

    140

      Outros 140

      Cigarros , outros produtos derivados do fum o e papel de cigarro 50

     Cimento de qualquer espécie(Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    30

    Combustíveis Álcool Hidratado 92,29

      Gasolina automotiva e álcool anidro 117,17

      Lubrificantes 30

      Óleo diesel 13

      Demais Produtos 30

      Disco fonográfico, fita virgem ou gravata 25

     Filmes fotográficos ou cinematográficos e "slides"(Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    40

      Farinha de trigo 200

      Madeira, seus derivados e laminados melamínicos 50  Pilhas e baterias elétricas 40

      Pneus, câmaras de ar e protetores 45

      Produtos farmacêuticos 60,07

     Produtos de perfumaria, de higiene pessoal e cosméticos (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

    35

      Sorvete 30

      Tintas e vernizes 35

      Veículos automotores 34

      Demais hipóteses de antecipação tributária 30

      Aguardente 60  Artefatos de uso doméstico 81

      Artigos de papelaria 37,50

      Bicicletas e outros ciclos e acessórios 45

      Brinquedos 44

      Ferramentas 49,47

      Instrumentos musicais 62

      Material de construção, acabamento, bricolagem e adorno 81,49

      Material de limpeza 80

      Material elétrico 73,34

      Peças, componentes e acessórios para autopropulsados e outros fins 40  Produtos alimentícios 85,98

      Produtos de informática 70

     Produtos de perfumaria, cosméticos, artigos de higiene pessoal e detoucador 

    81,02

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      Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos 70

      Produtos óticos

    Lentes de contato 73

      Lentes para óculos 124

      Armações para óculos, artigos semelhantes e suas partes e vidrospara lentes corretivas

    135

      Óculos de sol e óculos para correção 147

      Sucos de frutas e outras bebidas não alcoólicas 43

      Suportes elásticos para cama, colchões, inclusive do tipo box,travesseiros e pillow 

    65,86

      Bebidas quentes 123,87

    (Lei nº 13.910,de 18/11/2009)

     [msc1]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    Art. 12. Para a compensação a que se refere o art. 1º, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se doimposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ousimbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou orecebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação, observando-se: (NR

    Lei nº 11.846, de 22.09.2000 / NR) (Lei nº 13.110/2006)

     

    [msc2]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    I - relativamente a energia elétrica: (ACR Lei nº 11.846, de 22.09.2000)  (Lei nº 13.110/2006)

     

    [msc3]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    a) no período de 01 de agosto de 2000 a 31 de dezembro de 2010, a respectiva entrada no estabelecimento

    somente dará direito a crédito: (ACR Lei nº 11.846, de 22.09.2000 / NR Lei nº 12.335, de 23.01.2003 / NR)  (Lei nº 13.110/2006)

     

    [msc4]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    b) no período de 01 de novembro de 1996 a 31 de julho de 2000 e a partir de 01 de janeiro de 2011, odireito ao crédito referido na alínea "a" ocorrerá sem as restrições ali previstas; (ACR Lei nº 11.846, de22.09.2000 / NR Lei nº 12.335, de 23.01.2003 / NR) (Lei nº 13.110/2006)

     

    [msc5]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    II - relativamente a serviço de comunicação: (ACR Lei nº 11.846, de 22.09.2000) (Lei nº 13.110/2006)

     

    [msc6]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    a) no período de 01 de agosto de 2000 a 31 de dezembro de 2010, a respectiva utilização peloestabelecimento somente dará direito a crédito: (ACR Lei nº 11.846, de 22.09.2000 / NR Lei nº 12.335,de 23.01.2003 / NR) (Lei nº 13.110/2006)

     

    [msc7]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    b) no período de 01 de março de 1989 a 31 de julho de 2000 e a partir de 01 de janeiro de 2011, o direitoao crédito referido na alínea "a" ocorrerá sem as restrições ali previstas, observado o disposto emdecreto do Poder Executivo; (ACR Lei nº 11.846, de 22.09.2000 / NR Lei nº 12.335, de 23.01.2003 /

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    25/6/2014 https://www.sefaz.pe.gov.br/Legislacao/Tributaria/Documents/Legislacao/Leis_Tributarias/1996/Lei11408_96.htm

    NR) (Lei nº 13.110/2006)

     

    [c8]Redação anterior, em vigor até 31.10.2012:

    c) para aplicação do disposto nas alíneas "a" e "b", o montante do crédito a ser apropriado será o obtidomultiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relação entre ovalor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas e prestações doperíodo, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com destino ao exterior;(15) (Lei nº 11.846/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 01.08.2000)

     [c9]Redação original, em vigor até 31.10.2012: § 2º Não se estornam créditos referentes a mercadorias eserviços que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior.

     [c10]Redação original, em vigor até 31.10.2012: § 5º Em cada período de apuração do imposto, o montante doestorno previsto no parágrafo anterior será o que se obtiver multiplicando-se o respectivo crédito original pelofator igual a um sessenta avos da relação entre a soma das saídas e prestações isentas e não-tributadas e ototal das saídas e prestações no mesmo período, observando-se :

     [c11]Redação original, em vigor até 31.10.2012: I - para efeito do disposto neste parágrafo, as saídas eprestações com destino ao exterior equiparam-se às tributadas;

     [mfbsc12]Redação original em vigor até 18/11/2009.

    § 1º Para efeito de determinação da margem de valor agregado, além dos critérios previstos no inciso II, "c", 3, do"caput", serão observados os percentuais de agregação fixados em decreto do Poder Executivo, respeitadosos limites estabelecidos no Anexo Único desta Lei ou aqueles fixados em convênios ou protocolos celebradosentre Unidades da Federação. (NR) (Lei n° 12.673/2004)

     

    [msc13]Redação original em vigor até 03/05/2011.

     IV - a partir de 01 de janeiro de 2011, relativamente ao direito de crédito correspondente à entrada de

    mercadoria, a partir da mencionada data, destinada ao uso ou consumo do estabelecimento adquirente;(NR Lei nº 11.518, de 30.12.97 / NR Lei nº 11.739, de 30.12.99 / NR Lei nº 12.335, de 23.01.2003 / NR)(Lei nº 13.110/2006)

     

    [msc14]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    V - quanto à extensão do uso do crédito relativo a energia elétrica e serviço de comunicação: (ACR Lei nº11.846, de 22.09.2000 / NR Lei nº 12.335, de 23.01.2003) (Lei nº 13.110/2006)

     

    [msc15]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    a) no período de 01 de novembro de 1996 a 31 de julho de 2000 e a partir de 01 de janeiro de 2011, sem asrestrições previstas no art. 12, I, "a", e II, "a"; (ACR Lei nº 12.335, de 23.01.2003 / NR) (Lei nº 13.110/2006)

     

    [msc16]Redação original em vigor até 03/05/2011.

    b) no período de 01 de agosto de 2000 a 31 de dezembro de 2010, com as restrições previstas no art. 12,I, "a", e II, "a". (ACR Lei nº 12.335, de 23.01.2003 / NR) (Lei nº 13.110/2006)