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LEI N. 10.024. Autoria: Poder Executivo. Aprova 0 Plano Municipal de Educa9ao - PME e da outras providencias. A CAMARA MUNICIPAL DE MARINGA, ESTADO DO PARANA, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte LEI: Art. 1.° Fica aprovado 0 Plano Municipal de Educayao - PME, com vigencia por 10 (dez) anos, a contar da publicayao desta Lei, com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituiyao Federal e ao art. 8.° da Lei Federal n. 13.005/2014, que aprovou 0 Plano Nacional de Educayao - PNE. Art. 2.° Sao diretrizes do PME: I - erradicayao do analfabetismo; II - universalizayao do atendimento escolar; III - superayao das desigualdades educacionais, com enfase na promoyao da cidadania e na erradicayao de todas as formas de discriminayao; IV - melhoria da qualidade da educayao; V- formayao para 0 trabalho e para a cidadania, com enfase nos valores morais e eticos em que se fundamenta a sociedade; VI - promoyao do principio da gestao democratica da educayao publica; VII - promoyao humanistica, cienlific2, cultural e tecnol6gica do Pais; VIII - estabelecimento de meta de aplicayao de recursos publicos em educayao, que assegure atendimento as necessidades de expansao, com padrao qualidade e equidade;

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Page 1: LEI N. 10.024.LEI N. 10.024. § 3.0 0 Municipio criara mecanismos para 0 acompanhamento local da consecuyao das metas do PNE e deste PME. § 4.0 Havera regime de colaborayao especifico

LEI N. 10.024.

Autoria: Poder Executivo.

Aprova 0 Plano Municipal de Educa9ao - PME e daoutras providencias.

A CAMARA MUNICIPAL DE MARINGA, ESTADODO PARANA, aprovou e eu, PREFEITOMUNICIPAL, sanciono a seguinte

LEI:

Art. 1.° Fica aprovado 0 Plano Municipal de Educayao - PME, comvigencia por 10 (dez) anos, a contar da publicayao desta Lei, com vistas ao cumprimentodo disposto no art. 214 da Constituiyao Federal e ao art. 8.° da Lei Federal n.13.005/2014, que aprovou 0 Plano Nacional de Educayao - PNE.

Art. 2.° Sao diretrizes do PME:

I - erradicayao do analfabetismo;

II - universalizayao do atendimento escolar;

III - superayao das desigualdades educacionais, com enfase napromoyao da cidadania e na erradicayao de todas as formas de discriminayao;

IV - melhoria da qualidade da educayao;

V - formayao para 0 trabalho e para a cidadania, com enfase nosvalores morais e eticos em que se fundamenta a sociedade;

VI - promoyao do principio da gestao democratica da educayao publica;

VII - promoyao humanistica, cienlific2, cultural e tecnol6gica do Pais;

VIII - estabelecimento de meta de aplicayao de recursos publicos emeducayao, que assegure atendimento as necessidades de expansao, com padrao d(~1

qualidade e equidade; ~

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~ ESTADO DO PARANA

LEI N. 10.024.

IX - valorizayao dos profissionais da educayao;

X - promoyao dos principios do respeito aos direitos humanos, adiversidade e a sustentabilidade socioambiental.

Art. 3.° As metas e estrategias previstas no Anexo sao principiol6gicas euniversais, devendo ser envidados esforyos para sua persecuyao pelo ente ou entidaderesponsavel no ambito de sua competencia, na forma da lei, dentro do prazo de vigenciadeste PME, desde que nao haja prazo inferior definido para as metas e estrategiasespecificas.

§ 1.° As metas sao originarias do PNE e as estrategias foram trayadas apartir da conferencia municipal de educayao, como meio para a concretizayao do PNE,nao importando em nenhum tipo de transferencia de responsabilidade entre entes.

§ 2.° Em relayao as metas e estrategias cuja atribuiyao seja de outroente ou entidade, compete ao Municipio de Maringa apoiar sua concretizayao.

Art. 4.° As metas previstas no Anexo desta Lei deverao ter comoreferencia a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios - PNAD, 0 censo demograficoe os censos nacionais da educayao basica e superior mais atualizados, disponiveis nadata da publicayao desta Lei.

Paragrafo unico. 0 poder publico buscara ampliar 0 escopo daspesquisas com fins estatisticos de forma a incluir informayao detalhada sobre 0 perfil daspopulayoes de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiencia.

Art. 5.° A execuyao do PME e 0 cumprimento de suas metas seraoobjeto de monitoramento continuo e de avaliayoes peri6dicas, realizados pelas seguintesinstancias:

I - Secretaria Municipal de Educayao;

II - Comissao de Educayao da Camara Municipal de Vereadores;

III - Conselho Municipal de Educayao - CME;

IV - Forum Municipal de Educayao;

V - Nucleo Regional de Educayao - NRE.

§ 1.° Cabe a Secretaria Municipal de Educayao, a partir da vigenciadesta Lei, dar suporte as unidades escolares municipais, em seus respectivos niveis emodalidades de ensino, na organizayao de seus planejamentos para desenvolverepDlsuas ayoes educativas, com base nas metas e estrategias do PME. {"

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LEI N. 10.024.

§ 2.° Compete, ainda, as instancias referidas no caput:

I - divulgar os resultados do monitoramento e das avaliac;:6es nosrespectivos sitios institucionais;

II - analisar e propor politicas publicas para assegurar a implementac;:aodas estrategias e 0 cumprimento das metas;

III - analisar e propor a revisao do percentual de investimento pUblicoem educac;:ao.

§ 3.° A meta progressiva do investimento publico em educac;:ao seraavaliada no quarto ana de vigencia do PME e podera ser ampliada por meio de lei, paraatender as necessidades financeiras do cumprimento das demais metas.

Art. 6.° 0 Municipio devera promover a realizac;:ao de pelo menos 2(duas) conferencias municipais de educac;:ao ate 0 final do decenio, articuladas ecoordenadas pelo Forum Municipal de Educac;:ao, instituido nesta Lei, no ambito daSecretaria Municipal de Educac;:ao.

§ 1.° 0 Forum Municipal de Educac;:ao, alem da atribuic;:ao referida nocaput:

1- acompanhara a execuc;:ao do PME e 0 cumprimento de suas metas;

11- promovera a articulac;:ao da Conferencia Municipal de Educac;:ao comas conferencias regionais, estaduais e nacionais que as sucederam.

§ 2.° As conferencias municipais de educac;:ao realizar-se-ao comintervalo de ate 4 (quatro) anos entre elas, com 0 objetivo de avaliar a execuc;:ao do PMEe subsidiar a elaborac;:ao do plano municipal de educac;:ao para 0 decenio subsequente.

Art. 7.° 0 Municipio atuara em regime de colaborac;:ao com 0 Estado e aUniao, visando ao alcance das metas e a implementac;:ao das estrategias objeto destePlano.

§ 1.° Cabera ao gestor municipal a adoc;:ao das medidas governamentaisnecessarias ao alcance das metas previstas neste PME.

§ 2.° As estrategias definidas no Anexo desta Lei nao elidem a adoc;:aode medidas adicionais em ambito local ou de instrumentos jurldicos que formalizem acooperac;:ao entre os entes federados, podendo ser complementadas por mecanismosnacionais e locais de coordenac;:ao e colaborac;:ao reciproca.

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LEI N. 10.024.

§ 3.0 0 Municipio criara mecanismos para 0 acompanhamento local daconsecuyao das metas do PNE e deste PME.

§ 4.0 Havera regime de colaborayao especifico para a implementayaode modalidades de educayao escolar que necessitem considerar territorios etnico­educacionais e a utilizayao de estrategias que levem em conta as identidades eespecificidades socioculturais e Iinguisticas de cada comunidade envolvida, asseguradaa consulta previa e informada a essa comunidade.

§ 5.0 Sera criada uma instancia permanente de negociayao ecooperayao entre a Uniao, os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios.

Art. B.o 0 processo de adequayao deste PME, realizado com a amplaparticipayao de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil, emconsonancia com as diretrizes, metas e estrategias previstas no PNE, com base narealidade presente no Municipio, observara estrategias que:

I - assegurem a articulayao das politicas educacionais com as demaispoliticas sociais, particularmente as culturais;

II - considerem as necessidades especificas das populayoes do campoe das comunidades indigenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e adiversidade cultural;

III - garantam 0 atendimento das necessidades especificas naeducayao especial, assegurado 0 sistema educacional inclusivo em todos os niveis,etapas e modalidades;

IV - promovam a articulayao interfederativa na implementayao daspoliticas educacionais.

Art. 9.0 0 Municipio devera aprovar leis especificas disciplinando agestao democratica da educayao publica, garantindo a participayao da comunidadeescolar, nos respectivos ambitos de atuayao, no prazo de 2 (dois) anos, contado dapublicayao desta Lei, adequando, quando for 0 caso, a legislayao local ja adotada comessa finalidade.

Art. 10. 0 plano plurianual, as diretrizes oryamentarias e os oryamentosanuais do Municipio deverao ser formulados de maneira a assegurar a consignayao dedotayoes oryamentarias compativeis com as diretrizes, metas e estrategias, de suacompetencia, no PNE e neste PME, a fim de viabilizar sua execuyao.

Art. 11. A Secreta ria Municipal de Educayao utilizara 0 SistemaNacional de Avaliayao da Educayao Basica como fonte de informayao para a avaliayaoda qualidade e para orientayao das politicas pUblicas do Ensino Fundamen I. \ (

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LEI N. 10.024.

Art. 12. Ate 0 final da vigencia deste Plano Municipal de Educa<;:ao, 0

Poder Executivo encaminhara a Camara Municipal, sem prejuizo das prerrogativas destePoder, projeto de lei referente ao Plano Municipal de Educa<;:ao a vigorar no periodosubsequente, que incluira diagn6stico, diretrizes, metas e estrategias para 0 pr6ximodecenio.

Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publica<;:ao, revogando­se as disposi<;:6es em contrario.

Jose 'zJ3ovoSecretario Municipal de Gestao

~~~M~O'A" = ~.Secretaria Municipal de ducagao

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ANEXO I

METAS E ESTRATEGIAS

META 1: UNIVERSALIZAR, ATE 2016, A EDUCAr,:Ao INFANTIL NA PRE-ESCOLAPARA AS CRIAN<;AS DE 4 (QUATRO) E 5 (CINCO) ANOS DE IDADE E AMPLIAR AOFERTA DE EDUCA<;AO INFANTIL EM CRECHES DE FORMA A ATENDER, NOMiNIMO, 50% (CIt'lQUENTA POR CENTO)DAS CRIAN<;AS DE ATE 3(TRES) ANOS ATEo FINAL DA VIGENCIA DESTE PME.

ESTRATEGIAS:

1.1) Ampliar a oferta de Educayao Infantil de forma a atender, ate 0 ano de 2016 (dois mil edezesseis), 100% da populayao entre 4 e 5 anos;

1.2) Ampliar 0 acesso a Educayao Infantil em tempo integral para todas as crianyas de 0(zero) a 5 (cinco) anos, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para aEducayao Infantil;

1.3) Coletar, anualmente, junto a Secretaria de Saude do Municipio, 0 numero decrianyas nascidas e residentes em Maringa visando a detectar a demanda de crianyas emidade correspondente aEducayao Infantil;

1.4) Fortalecer 0 acompanhamento e 0 monitoramento do acesso e permanencia dascrianyas em idade correspondente aEducayao Infantil;

1.5) Construir, gradativamente, instituiyoes para abrigar os novos Centros Municipais deEducayao Infantil;

1.6) Preservar as especificidades da Educayao Infantil na organizayao das redesescolares, garantindo 0 atendimento da crianya de 0 (zero) a 5 (cinco) anos emestabelecimentos que atendam a parametros nacionais de qualidade e a articulayao com aetapa seguinte, visando ao ingresso do (a) aluno (a) de 6 (seis) anos de idade no ensinofundamental;

1.7) Ofertar, anualmente, palestras, cursos, f6runs e plenarias para discutir e analisar comas familias as questoes relativas ao trabalho desenvolvido na rede, de forma a integra-losno processo pedag6gico;

1.8) Garantir, progressivamente, 0 atendimento na Educayao Infantil por profissionais comformayao em nivel superior de ensino;

1.9) Ofertar, mensalmente, palestras, cursos e f6runs para capacitayao continuada dosprofissionais da educayao;

1.10) Estimular a articulayao entre programas de p6s-graduayao, nucleos de pesquisa e (cursos de formayao para profissionais da educayao de modo a garantir a elaborayao decurriculos e propostas pedag6gicas que incorporem os avanyos de .. (luis Iigadas ao

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processo ensino-aprendizagem e as teorias educacionais no atendimento da populayao deo(zero) a 5 (cinco) anos;

1.11) Acompanhar e avaliar, periodicamente, 0 trabalho desenvolvido nas instituiyoes,oferecendo-Ihes espayos para discussao e reflexao de subsidios te6ricos e pniticos;

1.12) Elaborar, anualmente, um plano de ayao para a Educayao Infantil visando suprir asnecessidades das instituiyoes, no que se refere a estrutura, a saude, ao material de apoioe formayao continuada dos profissionais;

1.13) Garantir 0 padrao de qualidade da alimentayao escolar por meio da fiscalizayao dos6rgaos competentes junto a mantenedora;

1.14) Adquirir, anualmente, material (livros e brinquedos) que atenda as necessidades eaos interesses das diferentes faixas etarias;

1.15) Prover, periodicamente, as instituiyoes de educayao infantil de material pedag6gicoque atenda as necessidades de desenvolvimento fisico, cognitivo, emocional e de lazer;

1.16) Reservar recursos para favorecer a ampliayao do universe cultural das crianyas daEducayao Infantil por meio do transporte a locais que favoreyam essas aprendizagens;

1.17) Prever em todas as novas construyoes e, gradativamente nos estabelecimentos jaexistentes: barras horizontais nas salas de Infantil 1 para que as crianyas tenham apoio aoficar em pe; area coberta para dias chuvosos com espayo para brincar, jogar e correr; areaverde (grama, jardim, arvores); mobiliario, equipamento e materiais pedag6gicos;adequayao as caracteristicas das crianyas especiais; dispositivo de seguranya para asportas;

1.18) Ampliar as ayoes visando ao atendimento a educayao inciusiva;

1.19) Observar, nos predios escolares (rede fisica), se 0 numero de salas e compativei aonumero de crianyas, se os sanitarios estao em numero suficiente para 0 atendimento aosalunos, se 0 numero de carteiras, cadeiras, mesas, quadro de giz sao suficientes para apnitica pedag6gica e se a conservayao do predio atende as exig€mcias legais;

1.20) Garantir a efetiva pralica do planejamento anual por meio de acompanhamento pelaequipe pedag6gica e seus gestores;

1.21) Manter, periodicamente, a articulayao entre as Instituiyoes de Educayao Infantil, aSaude e Ayao Social, para uma ayao conjunta no atendimento a educayao da crianya de 0a 5 anos;

1.22) Promover ayoes educativas e/ou de lazer que visem a prevenyao da vioiE§nciadomestica, com programas de apoio dirigidos as familias das crianyas que frequentam OSpCentros de Educayao Infantil; "\.

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1.23) Levantar sugestoes com a comunidade escolar antes de executar obras deconstrw;:ao ou reforma;

1.24) Adequar 0 numero de alunos por sala de acordo com 0 espago fisico, considerandoas normas da legislagao vigente;

1.25) Promover a articulagao entre as unidades, conselho escolar e APMF, visando amelhorias para a instituigao escolar e 0 desenvolvimento das criangas.

META 2: UNIVERS£>.L1ZAR 0 ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 (NOVE) ANOS PARATODA A POPULA~AO DE 6 (SEIS) A 14 (QUATORZE) ANOS E GARANTIR QUE PELOMENOS 95% (NOVENTA E CINCO POR CENTO) DOS ALUNOS CONCLUAM ESSAETAPA NA IDADE RECOMENDADA, ATE 0 ULTIMO ANO DE VIGENCIA DESTE PME.

ESTRATEGIAS:

2.1) 0 Ministerio da Educagao, em articulagao e colaboragao com os Estados, 0 DistritoFederal e os Municipios, devera, ate 0 final do 2° (segundo) ana de vigencia do PNE,elaborar e encaminhar ao Conselho Nacional de Educagao, precedida de consulta publicanacional, proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os (as)alunos (as) do ensino fundamental;

2.2) Pactuar entre Uniao, Estados, Distrito Federal e Municipios, no ambito da instanciapermanente de que trata 0 § 5° do art. 7° desta Lei, a implantagao dos direitos e objetivosde aprendizagem e desenvolvimento que configurarao a base nacional comum curriculardo ensino fundamental;

2.3) Garantir mecanismos para 0 acompanhamento individualizado dos (as) alunos (as) doensino fundamental, formalizados por avaliagoes bimestrais sobre 0 rendimentopedag6gico e assessoramento as escolas;

2.4) Fortalecer 0 acompanhamento e 0 monitoramento do acesso, da permanencia e doaproveitamento escolar dos beneficiarios de programas de transferencia de renda, bemcomo das situagoes de discriminagao, preconceitos e violencias na escola, visando aoestabelecimento de condigoes adequadas para 0 sucesso escolar dos (as) alunos (as), emcolaboragao com as familias e com 6rgaos pUblicos de assistencia social, de saude e deprotegao a infancia, adolescencia e juventude;

2.5) Promover a busca ativa de criangas e adolescentes fora da escola, em parceria com6rgaos publicos de assistencia social, saude e protegao a infancia, adolescencia ejuventude;

2.6) Desenvolver tecnologias pedag6gicas que combinem, de maneira articulada, aorganizagao do tempo e das atividades didaticas entre a escola e 0 ambiente comunitario,considerando as especificidades da educagao especial, das escolas do campo e das ~comunidades indigenas e quilombolas; ~

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2.7) Disciplinar, no ambito dos sistemas de ensino, a organiza9aO flexivel do trabalhopedag6gico, incluindo adequa9ao do calendario escolar de acordo com a realidade local aidentidade cultural e as condi90es climaticas da regiao; ,

2.8) Promover a rela9ao das escolas com institui90es e movimentos culturais, a fim degarantir a oferta regular de atividades culturais para a livre frui9ao dos (as) alunos (as)dentro e fora dos espa90s escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem polosde cria9ao e difusao cultural;

2.9) Incentivar a participa9ao dos pais ou responsaveis no acompanhamento dasatividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das rela90es entre as escolas eas familias, promovendo durante todo 0 ana letivo palestras, reunioes e apresenta90esculturais;

2.10) Estimular a oferta do ensino fundamental, em especial dos anos iniciais, para aspopula90es do campo, indigenas e quilombolas, nas pr6prias comunidades;

2.11) Oferecer formas alternativas de oferta do ensino fundamental, garantida a qualidade,para atender aos filhos e as filhas de profissionais que se dedicam a atividades de carateritinerante;

2.12) Assegurar a universaliza9ao do atendimento a todas as crian9as em fase escolar nomunicipio de Maringa, garantindo 0 acesso a escola e permanencia de todas as crian9asnessa institui9ao de ensino;

2.13) Buscar, em parceria com a assistencia social, as crian9as e adolescentes que estaofora da escola, reinserindo-os e trabalhando para a sua permanencia e aproveitamentoescolar;

2.14) Elaborar propostas de atendimento no processo de transi9ao do aluno que passa dosanos iniciais para os anos finais do ensino fundamental, ou seja, do 5° para 0 6° ano;

2.15) Incentivar a participa9ao dos pais ou responsaveis no acompanhamento dasatividades escolares, estreitando 0 la90 entre escola e familia, criando estrategias paraavaliar a participa9ao dos mesmos;

2.16) Promover atividades de desenvolvimento e estimulo a habilidades esportivas,artisticas e culturais no ambiente escolar;

2.17) Realizar capacita90es aos profissionais da educa9ao atraves de cursos, seminarios,oficinas, grupos de estudos e palestras.

META 3: UNIVERSALIZAR, ATE 2016, 0 ATENDIMENTO ESCOLAR PARA TODA APOPULA9AO DE 15 (QUINZE) A 17 (DEZESSETE) ANOS E ELEVAR, ATE 0 FINAL DOPERioDO DE VIGENCIA DO PNE, A TAXA LiQUIDA DE MATRicULAS NO ENSINOMEDIO PARA 85% (OITENTA E CINCO POR CENTO). ~

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ESTRATEGIAS:

3.1) Ofertar e garantir a alfabetiza~ao de jovens e adultos, na rede municipal de ensino, demodo a reduzir a taxa de analfabetismo para indices abaixo de 1% ate 2024;

3.2) Desenvolver politicas com a~6es que assegurem 0 direito ao acesso e a permanenciado aluno da EJA na escola, estabelecendo mecanismos preventivos a evasao, ofertandovagas nos periodos diurno e noturno;

3.3) Ampliar as oportunidades profissionais dos jovens e adultos com deficiencia e baixonivel de escolaridade, por meio do acesso a educa~ao de jovens e adultos;

3.4) Fortalecer 0 atendimento, por meio das diretrizes e orientac;:6es emanadas daSecretaria de Estado da Educac;:ao, para 0 acesso a escolarizac;:ao por meio das politicas eprogramas para a Educac;:ao de Jovens e Adultos;

3.5) Ampliar a oferta da Modalidade de Ensino Educac;:ao de jovens e Adultos conforme 0

aumento de demanda para essa Modalidade;

3.6) Acompanhar em consonancia com 0 Estado a institucionalizac;:ao do programanacional de renovac;:ao do ensino medio, a fim de incentivar praticas pedagogicas comabordagens interdisciplinares estruturadas pela relac;:ao entre teoria e pratica, por meio decurriculos escolares que organizem, de maneira flexivel e diversificada, conteudosobrigatorios e eletivos articulados em dimens6es como ciencia, trabalho, linguagens,tecnologia, cultura e esporte, garantindo-se a aquisic;:ao de equipamentos e laboratorios, aproduc;:ao de material didatico especifico, a forma~ao continuada de professores e aarticulac;:ao com instituic;:6es academicas, esportivas e culturais;

3.7) Garantir, a partir da vigencia do PME, formac;:ao continuada para os professores a fimde implantar propostas de aprendizagem e desenvolvimento para os(as) alunos(as) deensino medio, a serem atingidas nos tempos e etapas de organizac;:ao deste nivel deensino, com vistas a garantir formac;:ao basica comum;

3.8) Garantir a fruic;:ao de bens e espac;:os culturais, de forma regular, bem como aampliac;:ao da pratica desportiva, integrada ao curriculo escolar;

3.9) Manter e ampliar programas e a~6es de correc;:ao de fluxo do ensino fundamental, pormeio do acompanhamento individualizado do aluno com rendimento escolar defasado epela adoc;:ao de praticas como aulas de refor~o no turno complementar, estudos derecuperac;:ao e progressao parcial, de forma a reposiciona-Io no cicio escolar de maneiracompativel com sua idade;

3.10) Fomentar a expansao das matriculas gratuitas de ensino medio integrado aEducac;:ao profissional, observando-se as peculiaridades das populac;:6es do campo, dascomunidades indigenas e quilombolas e das pessoas com deficiencia;

3.11) Estruturar e fortalecer 0 acompanhamento e 0 monitoramento do acesso e da rvpermanencia dos jovens beneficiarios de programas de transferencia de renda, no ensino C--

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medio, quanto a frequencia, ao aproveitamento escolar e a interagao com 0 coletivo, bemcomo das situagoes de discriminagao, de preconceitos e violencias, de praticas irregularesde exploragao do trabalho, de consumo de drogas, de gravidez precoce, em colaboragaocom as familias e com 6rgaos publicos de assistencia social, saude e protegao aadolescencia e juventude;

3.12) Promover a busca ativa da populagao de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora daescola, encaminhar a rede estadual e acompanhar sua permanencia, em articulagao comos servigos de assistencia social, de saude e de protegao a adolescencia e a juventude;

3.13) Fomentar programas de educagao, cultura e esporte para a populagao urbana e docampo, de jovens na faixa etaria de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos, e de adultos, comqualificagao social e profissional para aqueles que estejam fora da escola e comdefasagem no fluxo escolar;

3.14) Acompanhar a oferta de ensino medio nos turnos diurno e noturno, bem como adistribuigao territorial das escolas de ensino medio, de forma a atender a toda a demanda,de acordo com as necessidades especificas dos alunos;

3.15) Desenvolver formas alternativas de oferta do ensino medio, garantida a qualidade,para atender aos filhos e as filhas de profissionais que se dedicam a atividades de carateritinerante;

3.16) Implementar politicas de prevengao a evasao motivada por preconceito ediscriminagao, atraves de politicas publicas contra formas associadas de exclusao.

META 4: UNIVERSALIZAR, PARA A POPULAr;:Ao DE 4 (QUATRO) A 17 (DEZESSETE)ANOS COM DEFICIENCIA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO EALTAS HABILIDADES au SUPERDOTAr;:Ao, a ACESSO A EDUCAr;:Ao BAslCA EAO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO, PREFERENCIALMENTE NAREDE REGULAR DE ENSINO, COM A GARANTIA DE SISTEMA EDUCACIONALINCLUSIVO, DE SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS, CLASSES, ESCOLASau SERVIr;:OS ESPECIALIZADOS, PUBLICOS au CONVENIADOS.

ESTRATEGIAS:

4.1) Promover, no prazo de vigencia deste PME, a universalizagao do atendimento escolara demanda manifesta pelas familias de criangas de 0 (zero) a 3 (tres) anos comdeficiencia, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Alias Habilidades/Superdotagao,considerando a real necessidade do aluno, observado 0 que disp6e a Lei nO 9.394/96, queestabelece as diretrizes e bases da educagao nacional;

4.2) Implantar, ao longo deste PME, Salas de Recursos Multifuncionais e fomentar aformagao continuada de Professores, Tradutores/lnterpretes de LIBRAS e Pedagogos parao Atendimento Educacional Especializado nas escolas urbanas, no campo, e tambem pazindigenas e comunidades quilombolas; '\

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4.3) Garantir atendimento educacional especializado em Salas de RecursosMultifuncionais, classes, escolas ou servi<;:os especializados publicos ou conveniados, nasformas complementar e suplementar, a todos (as) alunos (as) com deficiencia, TranstornosGlobais do Desenvolvimento, Altas Habilidades/Superdota<;:ao e Transtornos FuncionaisEspecificos da Aprendizagem, matriculados na rede publica de educa<;:ao basica, conformenecessidade identificada por meio de avalia<;:ao, de relatos da familia e do aluno;

4.4) Criar centros multidisciplinares de apoio, pesquisa e assessoria, articulados cominstitui<;:6es academicas e integrados por profissionais das areas da saude, educa<;:ao, eassistencia social, para apoiar 0 trabalho dos (as) professores da educa<;:ao basica com os(as) alunos (as) com deficiencia, Transtornos Globais do Desenvolvimento, TranstornosFuncionais Especificos e Altas Habilidades ou Superdota<;:ao;

4.5) Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nasinstitui<;:6es publicas, para garantir 0 acesso e a permanencia dos (as) alunos (as) comdeficiencia, Transtornos Globais do Desenvolvimento, Transtornos Funcionais Especificosda Aprendizagem, Altas Habilidades/Superdota<;:ao, por meio da adequa<;:ao arquitetonica,da oferta de transporte acessivel em estrutura fisica e humana e da disponibiliza<;:ao dematerial didatico pr6prio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, nocontexto escolar, em todas as etapas, niveis e modalidades de ensino, a identifica<;:ao eatendimento dos (as) alunos (as) com Altas Habilidades/ Superdota<;:ao;

4.6) Garantir a oferta de educa<;:ao bilingue, em Lingua Brasileira de Sinais- LIBRAS comoprimeira lingua e na modalidade escrita da Lingua Portuguesa como segunda lingua, aos(as) alunos (as) surdos e com deficiencia auditiva de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos, emescolas e classes bilingues e em escolas inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto nO5.626/2005, e dos arts. 24 e 30 da Conven<;:ao sobre os Direitos das Pessoas comDeficiencia, bem como a ado<;:ao do Sistema Braille de leitura e escrita para cegos esurdos-cegos;

4.7) Garantir a oferta de educa<;:ao inclusiva, vedada a exclusao no ensino regular sobalega<;:ao de Necessidade Educacional Especializada, promovendo a articula<;:aopedag6gica entre 0 ensino regular e 0 Atendimento Educacional Especializado e Escolasde Educa<;:ao Basica - Modalidade Educa<;:ao Especial;

4.8) Fortalecer 0 acompanhamento e 0 monitoramento do acesso a escola e aoatendimento educacional especializado, bem como da permanencia e do desenvolvimentoescolar dos (as) alunos (as) com deficiencia, transtornos globais do desenvolvimento ealtas habilidades/superdota<;:ao beneficiarios (as) de programas de transferencia de renda,juntamente com 0 combate as situa<;:6es de discrimina<;:ao, preconceito e violencia, comvistas ao estabelecimento de condi<;:6es adequadas para 0 sucesso educacional, emcolabora<;:ao com as familias e com os 6rgaos publicos de assistencia social, saude eprote<;:ao a infancia, a adolescencia e a juventude;

4.9) Promover estudos e forma<;:ao continuada voltados para 0 desenvolvimento demetodologias, materiais didaticos, equipamentos e recursos de tecnologia assistiva, comvistas a promo<;:ao do ensino e da aprendizagem, bem como das condi<;:6es de rIacessibilidade dos (as) estudantes com deficiencia, Transtornos Funcionais Es cificos dV

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Aprendizagem, TranstornosHabilidades/Superdotagao;

Globais do Desenvolvimento e Altas

4.10) Possibilitar 0 desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares para subsidiar aformulagao de politicas publicas intersetoriais que atendam as especificidadeseducacionais de estudantes com deficiencia, Transtornos Globais do Desenvolvimento eAltas Habilidades/Superdotagao que requeiram medidas de atendimento especializado;

4.11) Promover a articulagao intersetorial entre 6rgaos e politicas publicas de saude,assistencia social e direitos humanos, em parceria com as familias, com 0 fim dedesenvolver modelos de atendimento voilados a continuidade do atendimento escolar aosalunos com idade superior a faixa etaria de escolarizagao obrigat6ria, seja na Educagao deJovens e Adultos ou na continuidade de sua vida escolar, as pessoas com deficiencia eTranstornos Globais do Desenvolvimento de forma a assegurar a atengao integral ao langeda vida;

4.12) Ampliar as equipes de profissionais da educagao para atender a demanda doprocesso de escolarizagao dos (das) estudantes com deficiencia, Transtornos Globais doDesenvolvimento, Transtornos Funcionais Especificos da Aprendizagem e AltasHabilidades/Superdotagao, estabelecendo criterios na selegao de professores (as) doAtendimento Educacional Especializado, profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores(as) e interpretes de Libras (de acordo com 0 Decreto nO 5626/05), guias-interprete parasurdos-cegos, professores de Libras (prioritariamente surdos), e professores bilingues comformagao especifica e comprovada na area de atuagao;

4.13) Disponibilizar aos 6rgaos oficiais competentes, quando solicitado, dados quecontribuam com a pesquisa, demografia e estatistica, a obtengao de informagao detalhadasobre 0 perfil das pessoas com deficiencias, Transtornos Globais do Desenvolvimento eAltas Habilidades/Superdotagao e Transtornos Funcionais Especificos da Aprendizagemmatriculados na Rede Publica de Ensino;

4.14) Estabelecer parcerias com escolas de educagao basica e Servigo de Atendimento aRede de Escolarizagao Hospitalar (Sareh) na modalidade da educagao especial,instituigoes e Centros de Apoio Especializados (CAP), ampliar as condigoes de apoio aoatendimento escolar integral das pessoas com deficiencia, Transtornos Globais doDesenvolvimento, Transtornos Funcionais Especificos da Aprendizagem, e AltasHabilidades/Superdotagao matriculadas nas redes publicas de ensino;

4.15) Estabelecer parcerias com instituigoes comunitarias, confessionais ou filantr6picassem fins lucrativos, conveniadas com 0 poder publico, visando a ampliar a oferta deformagao continuada e a produgao de material didatico acessivel, assim como os servigosde acessibilidade necessarios ao pleno acesso, participagao e aprendizagem dosestudantes com deficiencia, Transtornos Globais do Desenvolvimento, TranstornosFuncionais Especificos da Aprendizagem e Altas Habilidades/Superdotagao matriculadosna rede publica de ensino;

4.16) Promover a participagao das familias e da sociedade na construgao do sistema Veducacional inclusivo, por meio de palestras, reunioes, encontros e debates; /v

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4.17) Continuar a oferecer 0 Servi<;:o de Atendimento a Rede de Escolariza<;:ao Hospitalar(Sareh) por meio de convenio entre as Secretaria de Educa<;:ao do Estado do Parana(Seed/Pr), Prefeitura Municipal de Maringa / Secretaria de Educa<;:ao de Maringa e aUniversidade Estadual de Maringa / Hospital Universitario Regional de Maringa;

4.18) Promover forma<;:6es especificas, na area da Educa<;:ao Especial, para professores edemais profissionais que atendam as pessoas com necessidades especiais;

4.19) Ampliar a<;:6es a Educa<;:ao Inclusiva, apoiando os profissionais desta area, a fim deque 0 aprendizado se tome algo efetivo;

4.20) Garantir a terminalidade especifica, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases daEduca<;:ao Nacional, para alunos com Deficiencia Intelectual e Multiplas deficiencias queapresentam altas especificidades e/ou comprometimentos acentuados.

META 5: ALFABETIZAR TODAS AS CRIAN<;AS, NO MAxIMO, ATE 0 FINAL DO 3°(TERCEIRO) ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.

ESTRATEGIAS:

5.1) Estruturar os processos pedag6gicos de alfabetiza<;:ao, nos Anos Iniciais do EnsinoFundamental, articulando-os com as estrategias desenvolvidas na educa<;:ao infantil, comqualifica<;:ao e valoriza<;:ao dos (as) professores (as) alfabetizadores e com apoiopedag6gico especifico, a fim de garantir a alfabetiza<;:ao plena de todas as crian<;:as;

5.2) Aplicar, anualmente, instrumentos de avalia<;:ao nacional peri6dicos e especificos paraaferir a alfabetiza<;:ao das crian<;:as, implementando medidas pedag6gicas para alfabetizartodos os alunos ate 0 final do terceiro ana do ensino fundamental;

5.3) Assegurar a diversidade de metodos e propostas pedag6gicas, bem como 0

acompanhamento dos resultados na alfabetiza<;:ao dos alunos ate 0 final do 3° ano doensino fundamental;

5.4) Aplicar bimestralmente instrumentos de avalia<;:ao elaborados pela SEDUC para aferira aprendizagem e fortalecer a<;:6es para a melhoria do ensino e das forma<;:6es continuadasjunto aos professores;

5.5) Participar do Programa Nacional do Livro Didatico - PNLD, de iniciativa do GovernoFederal, propiciando a todos os professores e alunos do Ensino Fundamental 0

recebimento gratuito de livros didaticos e paradidaticos;

5.6) Implementar a<;:6es de acompanhamento de Ensino Fundamental a utiliza<;:ao doslivros recebidos do Governo Federal, por meio do Programa Nacional do Livro Didatico;

5.7) Fomentar 0 desenvolvimento de tecnologias educacionais e de praticas pedag6gicas Vinovadoras que assegurem a alfabetiza<;:ao e favore<;:am a melhoria do fluxo escolar e a~

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ESTAOO DO PARANA

aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens metodol6gicas esua efetividade;

5.8) Apoiar a alfabetizagao de criangas do campo, indigenas, qui10mbolas e de populagoesitinerantes, com a produgao de materiais didaticos especificos;

5.9) Promover e estimular a formagao continuada de professores (as) para a alfabetizagaode criangas, com 0 conhecimento de novas tecnologias educacionais e praticaspedag6gicas inovadoras;

5.10) Apoiar a alfabetizagao das pessoas com deficiencia, considerando as suasespecificidades, inclusive a alfabetizagao bilingue de pessoas surdas, semestabelecimento de terminalidade temporal;

5.11) Corrigir, anualmente, com medidas pedag6gicas orientadas, 0 desequilibrio geradopor repetencias sucessivas, entre os anos de permanencia do aluno na escola e a duragaodo pr6prio nivel de ensino;

5.12) Implantar politicas pedag6gicas e administrativas de superagao do indice de evasaoe repetencia, ainda existente, a partir da aprovagao deste PME.

META 6: OFERECER EDUCAl;Ao EM TEMPO INTEGRAL EM, NO MiNIMO, 50%(CINQUENTA POR CENTO) DAS ESCOLAS PUSLICAS, DE FORMA A ATENDER,PELO MENOS, 25% (VINTE E CINCO POR CENTO) DOS (AS) ALUNOS (AS) DAEDUCAl;Ao SASICA.

ESTRATEGIAS:

6.1) Promover em conjunto com a Secretaria de Educagao do Estado, Municipio e demaissegmentos afetos ao ensino, estudos sobre 0 atendimento integral e seu impacto naaprendizagem e desenvolvimento do aluno, a fim de que a qualidade no tempo e espagodestinado ao mesmo seja aproveitada de forma llidica e criativa;

6.2) Trazer a comunidade escolar para 0 cenario educacional, apresentando a novaproposta de trabalho, para que possam com suas vivencias colaborar com 0 apoio efiscalizagao junto aos 6rgaos competentes na efetivagao progressiva deste atendimento;

6.3) Articular agoes para que os 6rgaos competentes (Corpo de Bombeiros, ConselhoMunicipal de Educagao, fiscais da prefeitura, entre outros) efetuem vistorias, analises eadequagoes quando necessarias das unidades escolares do municipio e do estado, deforma efetiva para um atendimento segura e de qualidade ao aluno assistido integralmente;

6.4) Manter atualizado os dados do SERE (Sistema Estadual de Registro Escolar), a fim deque as verbas e os Programas ofertados pelos governos Federal e Estadual possam serrecebidos e implantados, colaborando na ampliagao e na reestruturagao da escola para 0 viatendimento de qualidade ao aluno; ~

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6.5) Realizar a adesao e a presta~ao de contas seguindo todos os encaminhamentosoferecidos no manual operacional para que a escola possa ter 0 beneficio renovado;

6.6) Promover parcerias entre a escola e a comunidade, possibilitando 0 desenvolvimentode atividades nos espa~os culturais e esportivos existentes;

6.7) Promover a participa~ao das Instancias Colegiadas (Conselho Escolar, APMF,Conselho de Ciasse e Gremio Estudantil), Conselho Tutelar e Ministerio Publico na cria~ao

e efetiva~ao de um protocolo de a~6es para 0 acesso e a permanencia do aluno,minimizando a evasao nos Programas de Atividades em Contraturno;

6.8) Promover a cultura da utiliza~ao dos espa~os no entorno da escola;

6.9) Promover a amplia~ao da jornada escolar conforme a demanda e necessidade decada mantenedora dos estabelecimentos de ensino;

6.10) Promover a~6es a favor da educa~ao inclusiva integrando 0 aluno nas atividadesoferecidas pelo ensino integral;

6.11) Cobrar dos 6rgaos competentes a fiscaliza~ao das condi~6es de atendimento dascrian~as nestas unidades;

6.12) Assegurar no planejamento atividades adequadas e dinamicas, respeitando asdiretrizes curriculares que atendam as necessidades de aprendizagem e desenvolvimentodo aluno;

6.13) Suprir a demanda de recursos humanos para organiza~ao e operacionaliza~ao dohonirio intermediario;

6.14) Garantir a forma~ao continuada especifica dos profissionais que atendem naEduca~ao Integral;

6.15) Planejar junto ao Poder Executivo Municipal a~6es para a amplia~ao de jornadaescolar conforme a demanda e orienta~6es emanadas da Secretaria Municipal deEduca~ao.

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META 7: FOMENTAR A QUALIDADE DA EDUCA<;:Ao BAslCA EM TODAS AS ETAPASE MODALIDADES, COM MELHORIA DO FLUXO ESCOLAR E DA APRENDIZAGEM DEMODO A ATINGIR AS SEGUINTES MEDIAS NACIONAIS PARA 0 IDEB:

lOEB 2015 2017 2019 2021

ANOS INICIAIS DOENSINO FUNDAMENTAL 5,2 5,5 5,7 6,0

ANOS FINAlS DO 4,7 5,0 5,2 5,5ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO MEDIO 4,3 4,7 5,0 5,2

ESTRATEGIAS:

7.1) Estabelecer e implantar, mediante pactua9ao interfederativa, diretrizes pedag6gicaspara a educa9ao basica e a base nacional comum dos curriculos, com direitos e objetivosde aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do ensinofundamental e medio, respeitada a diversidade regional, estadual e local;

7.2) Assegurar que:

a) No quinto ana de vigencia do PNE, pelo menos 70% (setenta por cento) dos (as) alunos(as) do ensino fundamental e do ensino medio tenham alcan9ado nivel suficiente deaprendizado em rela9ao aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento deseu ana de estudo, e 50% (cinquenta por cento), pelo menos, 0 nivel desejavel;

b) No ultimo ana de vigencia do PNE, todos os (as) estudantes do ensino fundamental e doensino medio tenham alcan9ado nivel suficiente de aprendizado em rela9ao aos direitos eobjetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ana de estudo, e 80% (oitenta parcento), pelo menos, 0 nivel desejavel;

7.3) Constituir, em colabora9ao entre a Uniao, os Estados, 0 Distrito Federal e osMunicipios, um conjunto nacional de indicadores de avalia9ao institucional com base noperfil do alunado e do corpo de profissionais da educa9ao, nas condi96es de infraestruturadas escolas, nos recursos pedag6gicos disponiveis, nas caracteristicas da gestao e em. /outras dimens6es relevantes, considerando as especificidades das modalidades de ensino; 0

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7.4) Induzir processo continuo de autoavaliayao das escolas de educayao basica, por meioda constituiyao de instrumentos de avaliayao que orientem as dimensoes a seremfortalecidas, destacando-se a elaborayao de planejamento estrategico, a melhoria continuada qualidade educacional, a formayao continuada dos (as) profissionais da educayao e 0aprimoramento da gestao democratica;

7.5) Formalizar e executar os pianos de ayoes articuladas dando cumprimento as metas dequalidade estabelecidas para a educayao basica publica e as estrategias de apoio tecnicoe financeiro voltadas a melhoria da gestao educacional, a formayao de professores eprofessoras e profissionais de serviyos e apoio escolares, a ampliayao e aodesenvolvimento de recursos pedag6gicos e a melhoria e expansao da infraestrutura fisicada rede escolar;

7.6) Associar a prestayao de assistencia tecnica financeira a fixayao de metasintermediarias, nos termos estabelecidos conforme pactuayao entre os entes, priorizandosistemas e redes de ensino com lOEB abaixo da media nacional;

7.7) Aprimorar continuamente os instrumentos de avaliayao da qualidade do ensinofundamental e medio, de forma a eng lobar 0 ensino de ciencias nos exames aplicados nosanos finais do ensino fundamental, e incorporar 0 Exame Nacional do Ensino Medio,assegurada a sua universalizayao, ao sistema de avaliayao da educayao basica, bemcomo apoiar 0 uso dos resultados das avaliayoes nacionais pelas escolas e redes deensino para a melhoria de seus processos e pralicas pedag6gicas;

7.8) Garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educayao do campona faixa etaria da educayao escolar obrigat6ria, mediante renovayao e padronizayaointegral da frota de veiculos, de acordo com especificayoes definidas pelo InstitutoNacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e financiamentocompartilhado, com participayao da Uniao proporcional as necessidades dos Entesfederados, visando a reduzir a evasao escolar e 0 tempo medio de deslocamento a partirde cada situayao local;

7.9) Garantir a manutenyao predial dos ambientes escolares, a fim de manter a qualidadeno atendimento aos alunos;

7.10) Incentivar em futuras construyoes ou adaptar em unidades ja existentes projetos comboa ventilayao, captayao de energia solar, 0 reaproveitamento da agua de chuva, bemcomo a acessibilidade;

7.11) Organizar a coleta de lixo seletivo, contribuindo ecologicamente para a comunidade;

7.12) Garantir 0 professor especialista e agente de apoio com 0 acompanhamento dosalunos de inciusao, conforme especificidade;

7.13) Incentivar os trabalhos nos ambientes da biblioteca e garantir recurso humane11qualificado; ~

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7.14) Garantir aos alunos acesso aos recursos tecnol6gicos educacionais atualizados pormeio dos ambientes informatizados com recurso humane qualificado;

7.15) Acompanhar 0 desempenho dos 6rgaos publicos competentes em rela9ao ao acessoe permanemcia dos alunos;

7.16) Utilizar diferentes espa90s (teatros, parques, etc) como recursos pedag6gicos paraamplia9ao do universe cultural da crian9a;

7.17) Fortalecer os la90s com a comunidade atraves de atividades realizadas no ambienteescolar;

7.18) Garantir que 0 Projeto Politico Pedag6gico possa ser cumprido, buscando umaeduca9ao de qualidade para todos;

7.19) Garantir de maneira articulada a organiza9ao do tempo para que as atividadespedag6gicas possam ser cumpridas diariamente;

7.20) Manter uma articula9ao entre familia/escola para que os objetivos educacionaissejam alcan<;:ados, respeitando 0 horario escolar;

7.21) Incentivar na constru<;:ao dos CMEls de salas de informatica, biblioteca e salasmultiusos;

META 8: ELEVAR A ESCOLARIDADE MEDIA DA POPULAf;Ao DE 18 (DEZOITO) A 29(VINTE E NOVE) ANOS, DE MODO A ALCANf;AR, NO MiNIMO, 12 (DOZE) ANOS DEESTUDO NO ULTIMO ANO DE VIGENCIA DO PNE, PARA AS POPULAf;OES DOCAMPO, DA REGlAo DE MENOR ESCOLARIDADE NO PAis E DOS 25% (VINTE ECINCO POR CENTO) MAIS POBRES, E IGUALAR A ESCOLARIDADE MEDIA ENTRENEGROS E NAo NEGROS DECLARADOS A FUNDAf;Ao INSTITUTO BRASILEIRO DEGEOGRAFIA E ESTATisTICA -IBGE.

ESTRATEGIAS:

8.1) Articular a Proposta Pedag6gica, os Pianos de Estudos e os Regimentos Escolarespara a Educa<;:ao de Jovens e Adultos, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionaise Estaduais, respeitando-se as especificidades da comunidade escolar e possibilitando 0prosseguimento nos estudos;

8.2) Expandir as matriculas na Educa9ao de Jovens e Adultos, articulando a forma<;:aoinidal e continuada de trabalhadores com educa9ao profissional objetivando a eleva<;:ao donivel de escolaridade;

8.3) Incentivar a constru<;:ao de propostas politico pedag6gicas, considerandoetaria, em conformidade com as peculiaridades da etapa em que se encontram;

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8.4) Fortalecer 0 atendimento par meio das diretrizes e orienta~6es emanadas daSecretaria de Estado da Educa~ao para 0 acesso a escolariza~ao por meio das polilicas eprogramas para a Educa~ao de Jovens e Adultos;

8.5) Ampliar a oferta da Modalidade de Ensino Educa~ao de Jovens e Adultos conforme 0aumento de demanda para esta Modalidade.

META 9: ELEVAR A TAXA DE ALFABETIZAl;AO DA POPULAl;AO COM 15 (QUINZE)ANOS OU MAIS PARA 93,5% (NOVENTA E TRES INTEIROS E CINCO DECIMOS PORCENTO) ATE 2015 E, ATE 0 FINAL DA VIGENCIA DO PNE, ERRADICAR 0ANALFABETISMO ABSOLUTO E REDUZIR EM 50% (CINQUENTA POR CENTO) ATAXA DE ANALFABETISMO FUNCIONAL.

ESTRATEGIAS:

9.1) Garantir, junto aos orgaos publicos, a aquisi~ao de materiais did<iticos especificos, 0

desenvolvimento de curriculos e metodologias, instrumentos de avalia~ao, acesso aequipamentos e laboratorios e a forma~ao continuada de docentes do municipio que atuamna educa~ao de jovens e adultos;

9.2) Assegurar e ampliar a oferta publica e gratuita de Educa~ao de Jovens e Adultos,equivalente ao Ensino Fundamental, para a popula~ao a partir de 15 anos, que nao tenhaatingido esse nivel de escolaridade;

9.3) Realizar avalia~ao, por meio de exames especificos, que permita aferir 0 grau deescolariza~ao de jovens e adultos com mais de 15(quinze) anos de idade;

9.4) Garantir 0 atendimento, por meio das diretrizes e orienta~6es emanadas da Secretariade Estado da Educa~ao, discutidas e aprovadas pela comunidade escolar, para 0 acesso <iescolariza~ao par meio das politicas e programas pUblicos para a Educa~ao de Jovens eAdultos;

9.5) Promover a busca ativa da popula~ao a partir de 15 (quinze) anos completos,divulgando 0 ensino publico da Modalidade EJA, por meio de chamamento realizado pelasSecretarias Estadual e Municipal de Educa~ao, nos bairros, no comercio, nas escolas e emveiculos de comunica~ao;

9.6) Fortalecer 0 acompanhamento pedagogico para evitar a evasao escolar por meio daarticula~ao escola, familia e comunidade;

9.7) Ampliar a oferta publica da Modalidade de Ensino Educa~ao de Jovens e Adultosconforme 0 aumento de demanda, bem como realizar estudos constantes para atende-Ia.

META 10: OFERECER, NO MiNIMO 25% (VINTE E CINCO POR CENTO) DASMATRicULAS DE EDUCAl;AO DE JOVENS E ADULTOS, NOS ENSINOS r.#FUNDAMENTAL E MEDlO, NA FORMA INTEGRADA AEDUCAl;AO PROFISSIONAL. "C

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ESTRATEGIAS:

10.1) Realizar diagn6stico, a fim de detectar e localizar a populagao analfabeta domunicipio;

10.2) Atender as especificidades do aluno trabalhador, viabilizando maior articulagao dessamodalidade de ensino com a jornada de trabalho, contemplados nos tres turnos ondeexistir demanda;

10.3) Garantir a oferta pelos orgaos publicos, de materiais didaticos especificos de acordocom a modalidade EJA, integrada com a Educagao Profissional Publica;

10.4) Garantir que as escolas publicas tenham condigoes fisicas e estruturais paraviabilizar a execugao de programas pUblicos Estaduais e Federais;

10.5) Oferecer formagao continuada especifica para os professores que atuam nessamodalidade;

10.6) Promover agoes pedagogicas que consolidem a importiincia do PROEJA para 0

municipio;

10.7) Implementar programas educativos pUblicos que contribuam com a qualificagao doaluno trabalhador, promovendo a interagao entre teoria e pratica;

10.8) Oportunizar aos alunos que nao trabalham, e estao nesta modalidade, estagio,orientagao profissional e vocacional.

META 11: TRIPLICAR AS MATRicULAS DA EDUCA<;Ao PROFISSIONAL TECNICADE NivEL MEDIO, ASSEGURANDO A QUALIDADE DA OFERTA E PELO MENOS 50%(CINQUENTA POR CENTO) DA EXPANSAo NO SEGMENTO PUBLICO.

ESTRATEGIAS:

11.1) Como estrategia para a referida Meta, no Municipio de Maringa, 0 que cabe as agoesdo Estado e fomentar a oferta de Cursos Tecnicos de acordo com as necessidades locaisvinculados ao mercado de trabalho;

11.2) Investimento em Laboratorios, Centros de Educagao Profissional, FormagaoContinuada pelo Municipio, Estado, Federagao e Entidades Privadas;

11.3) Promover integragao com os arranjos produtivos locais (APL) a fim de reconhecer asparticularidades dos cursos para a contribuigao da economia do Municipio;

11.4) Promover a expansao do estagio na educagao profissional tecnica de nivel medio, a ~fim de incentivar 0 aluno ao mercado de trabalho, criando um banco de dados OrganiZado,~

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por eixo tecnol6gico, a ser disponibilizados aos alunos e a comunidade, para proporcionara pratica vinculada a teoria do curso;

11.5) Analisar a demanda local, atraves de pesquisas, a fim de abrir Cursos Tecnicos e deFormal(ao Inicial e Continuada;

11.6) Consolidal(ao dos cursos tecnicos ofertados pela Rede Estadual;

11.7) Colaboral(ao participaliva dos representantes da SEED, Secretaria Municipal deEducal(ao, Nucleo Regional de Educal(ao, SINEPE e instituil(oes do Sistema S (Sesc,Senac, Sesi, Senai);

11.8) Promover a integral(ao do planejamento da rede escolar juntamente com asSecretarias de Educal(ao (SEED e SEDUC);

11.9) Elaborar propostas de atendimento no processo de transil(ao do aluno do 9° ano parao Ensino Tecnico;

11.10) Cicio de Estudos, Debates, Mesas Redondas, Eventos em geral que proporcionema reflexao sobre a Educal(ao Profissional em Maringa, promovidos em parceria com as IES(Instituil(oes de Ensino Superior) e demais instituil(oes de ensino profissionalizante;

11.11) Articular capacital(ao para os docentes dos Cursos Tecnicos em parceria com asIES e demais instituil(oes de ensino profissionalizante;

11.12) Articular e incentivar a Capacital(ao da Equipe Pedag6gica em parceria com as IESe demais instituil(oes de ensino profissionalizante;

11.13) Relacionar a silual(ao empregaticia do municipio como forma de verificar se suaoferta e condizente com as necessidades da populal(ao que esta desempregada;

11.14) Fortalecer a politica de geral(ao de trabalho e renda, com incentivos as empresas,as cooperativas e as agroindustrias;

11.15) Firmar parcerias para incentivar a oferta da educal(ao profissionalizante;

11.16) Prever a organizal(ao de evenlos em data fixas que tenham participal(ao de todasas Instituil(oes escolares a fim de divulgar os cursos ofertados;

11.17) Divulgar amplamente, para a comunidade, as vagas referentes aos cursos deEducal(ao Profissional;

11.18 Criar Camara Consultiva formada por representantes da Secrelaria de Estado deEducal(ao, Secretaria Municipal de Educal(ao, Nucleo Regional de Educal(ao,representantes dos trabalhadores da Educal(ao por meio das entidades sindicais, Sindicatodos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Parana (SINEPE - NOPR) einstituil(oes do Sistema "S", Secretaria de Assislencia Social e Cidadania, para deliberar",b~ ",ooto, d, Ed""",o P"fl"lo",' eo MooI",lo de M,ri09' ~

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META 12: ELEVAR A TAXA BRUTA DE MATRicULA NA EDUCAc;Ao SUPERIORPARA 50% (CINQUENTA POR CENTO) E A TAXA LiQUIDA PARA 33% (TRINTA ETRES POR CENTO) DA POPULAc;Ao DE 18 (DEZOITO) A 24 (VI_NTE E QUATRO)ANOS, ASSEGURADA A QUALIDADE DA OFERTA E EXPANSAO PARA, PELOMENOS, 40% (QUARENTA POR CENTO) DAS NOVAS MATRicULAS, NO SEGMENTOPUBLICO.

ESTRATEGIAS:

12.1) Incentivar a Universidade Publica em Maringa frente a sua necessidade deampliayao de recursos humanos e consequentemente da sua estrutura fisica a fim de quefavoreya 0 acesso a graduayao e as p6s-graduayao.

12.2) Incentivar a implantayao da Rede Federal de Educayao Superior na cidade deMaringa;

12.3) Contribuir e estimular a elevayao gradual da taxa de conclusao media dos cursos degraduayao presencia is nas universidades pUblicas para 90% (noventa por cento);

12.4) Estimular e apoiar a oferta de cursos noturnos e elevar a relayao de estudantes porprofessor (a) para 22 (vinte e dois);

12.5) Contribuir para a ampliayao de politicas de inclusao e de assistencia estudantildirigidas aos (as) estudantes de instituiyoes publicas, bolsistas de instituiyoes privadas deeducayao superior e beneficiarios do Fundo de Financiamento Estudantil - FIES, de quetrata a Lei nO. 10.260/2001, na educayao superior, de modo a reduzir as desigualdadesetnico-raciais e ampliar as taxas de acesso e permanencia na educayao superior deestudantes egressos da escola publica, afrodescendentes e indigenas e de estudantescom deficiencia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ousuperdotayao, de forma a apoiar seu sucesso academico;

12.6) Coiaborar para a ampliayao da participayao proporcional de grupos historicamentedesfavorecidos na educayao superior, inclusive mediante a adoyao de politicas afirmativas,na forma da lei;

12.7) Colaborar para assegurar as condiyoes de acessibilidade nas instituiyoes deeducayao superior, na forma da legislayao;

12.8) Apoiar, participar em conjunto e fomentar estudos e pesquisas que analisem anecessidade de articulayao entre formayao, curriculo, pesquisa, extensao e mundo dotrabalho, considerando as necessidades economicas, sociais e culturais da regiao deMaringa e do pais;

12.9) Incentivar e apoiar 0 desenvolvimento de programas e ayoes de incentivo amobilidade estudantil e docente em cursos de graduayao e p6s-graduayao, em ambito f\/nacional e internacional, tendo em vista 0 enriquecimento da formayao de nivel superior; ~

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ESTADO DO PARANA

12.10) Apoiar para a expansao do atendimento especifico a popula<;:6es do campo ecomunidades indigenas e quilombolas, em rela<;:ao a acesso, permanencia, conclusao eforma<;:ao de profissionais para atua<;:ao nessas popula<;:6es e contribuir com a efetiva<;:aodessa a<;:ao;

12.11) Contribuir com a implanta<;:ao, expansao e reestrutura<;:ao das institui<;:6es deeduca<;:ao superior federal e estadual cujo ensino seja gratuito, por meio de apoio tecnico efinanceiro do Governo Federal e Estadual, mediante termo de adesao a programa dereestrutura<;:ao, na forma de regulamento, que considere a sua contribui<;:ao para aamplia<;:ao de vag as, a capacidade fiscal e as necessidades dos sistemas de ensino dosentes mantenedores na oferta e qualidade da educa<;:ao basica;

12.12) Apoiar, no ambito do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior­FIES, de que trata a Lei nO 10.260/2001, e do Programa Universidade para Todos ­PROUNI, de que trata a Lei no 11.096/2005, os beneficios destinados a concessao definanciamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciaisou a distancia, com avalia<;:ao positiva, de acordo com regulamenta<;:ao propria, nosprocessos conduzidos pelo Ministerio da Educa<;:ao.

12.13) Contribuir com 0 fortalecimento das redes fisicas de laboratorios multifuncionais dasIES e ICTs nas areas estrategicas definidas pela politica e estrategias nacionais deciencia, tecnologia e inova<;:ao.

META 13: ELEVAR A QUALIDADE DA EDUCA<;:Ao SUPERIOR E AMPLIAR APROPOR<;:Ao DE MESTRES E DOUTORES DO CORPO DOCENTE EM EFETIVOEXERCiclO NO CONJUNTO DO SISTEMA DE EDUCA<;:Ao SUPERIOR PARA 75%(SETENTA E CINCO POR CENTO), SENDO, DO TOTAL, NO MiNIMO, 35% (TRINTA ECINCO POR CENTO) DOUTORES.

ESTRATEGIAS:

13.1) Contribuir com a divulga<;:ao e fortalecimento do Sistema Nacional de Avalia<;:ao daEduca<;:ao Superior - SINAES, de que trata a Lei nO. 10.861/2004;

13.2) Divulgar e apoiar 0 Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - ENADE, demodo a ampliar 0 quantitativo de estudantes e de areas avaliadas na cidade de Maringa,no que diz respeito a aprendizagem resultante da gradua<;:ao;

13.3) Estimular e apoiar 0 processo continuo de autoavalia<;:ao das institui<;:6es deeduca<;:ao superior, fortalecendo a participa<;:ao das comiss6es proprias de avalia<;:ao, bemcomo a aplica<;:ao de instrumentos de avalia<;:ao que orientem as dimens6es a seremfortalecidas, destacando-se a qualifica<;:ao e a dedica<;:ao do corpo docente;

13.4) Contribuir com a promo<;:ao da melhoria da qualidade dos cursos de Iicenciatura;

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13.5) Incenlivar a aplica9ao de instrumento proprio de avalia9ao aprovado pela ComissaoNacional de Avalia9ao da Educa9ao Superior - CONAES, integrando-os as demandas enecessidades das redes de educa9ao basica, de modo a permitir aos graduandos aaquisi9ao das qualifica90es necessarias a conduzir 0 processo pedagogico de seus futurosalunos (as), combinando forma9ao geral e especifica com a pratica didatica, alE§m daeduca9ao para as rela90es etnico-raciais, as necessidades das pessoas com deficiencia, osdireitos humanos e a educa9ao do campo

13.6) Cooperar para a melhoria do padrao de qualidade das universidades, direcionandosua atividade, de modo que realizem, efetivamente, pesquisa institucionalizada, articuladaa programas de pos-gradua9ao stricto sensu;

13.7) Divulgar e apoiar a forma9ao de consorcios entre institui90es publicas de educa9aosuperior, com vistas a potencializar a atua9ao regional, inclusive por meio de plano dedesenvolvimento institucional integrado, assegurando maior visibilidade nacional einternacional as atividades de ensino, pesquisa e extensao;

13.8) Cooperar e estimular 0 crescimento gradual da taxa de conclusao media dos cursosde gradua9ao presenciais nas universidades publicas, de modo a atingir 90% (noventa porcento) e, nas institui90es privadas, 75% (setenta e cinco por cento), em 2020, e fomentar amelhoria dos resultados de aprendizagem, de modo que, em 5 (cinco) anos, pelo menos60% (sessenta por cento) dos estudantes apresentem desempenho positivo igual ousuperior a 60% (sessenta por cento) no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes ­ENADE e, no ultimo ana de vigencia, pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) dosestudantes obtenham desempenho positive igual ou superior a 75% (setenta e cinco porcento) nesse exame, em cada area de forma9ao profissional;

META 14: ELEVAR GRADUALMENTE 0 NUMERO DE MATRicULAS NA POS­GRADUA<;:AO STRICTO SENSU, DE MODO A ATINGIR A TITULA<;:AO ANUAL DE60.000 (SESSENTA MIL) MESTRES E 25.000 (VINTE E CINCO MIL) DOUTORES.

ESTRATEGIAS:

14.1) Apoiar e estimular a expansao do financiamento da pos-gradua9ao stricto sensu pormeio das agencias de fomento;

14.2) Apoiar e incentivar a integra9ao e a atua9ao articulada entre a Coordena9ao deAperfei90amento de Pessoal de Nivel Superior - CAPES e as agencias de fomento apesquisa;

14.3) Apoiar a expansao da oferta de cursos de pos-gradua9ao stricto sensu, utilizandoinclusive metodologias, recursos e tecnologias de educa9ao a distancia;

14.4) Estimular, apoiar e colaborar na implementa9ao de a90es para reduzir asdesigualdades etnico-raciais e regionais e para favorecer 0 acesso das popula90es dO~campo e das comunidades indigenas e quilombolas a programas de mestrado edoutorado;

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14.5) Colaborar com a ampliayao da oferta de programas de p6s-graduayao stricto sensu,especialmente os de doutorado, nos novos campos abertos em decorrencia dos programasde expansao e interiorizayao das instituiyoes superiores publicas e privadas;

14.6) Apoiar e incentivar a ampliayao do investimento na formayao de doutores;

14.7) Contribuir com 0 aumento qualitativo e quantitativo do desempenho cientifico etecnol6gico do pais e a competitividade internacional da pesquisa brasileira, ampliando acooperayao cientifica com empresas, Instituiyoes de Educayao Superior - IES e demaisInstituiyoes Cienlificas e Tecnol6gicas -ICTs;

14.8) Apoiar e estimular a pesquisa cienlifica e de inovayao e promover a formayao derecursos humanos que valorize a diversidade regional e a biodiversidade da regiaoamazonica e do cerrado, bem como a gestao de recursos hidricos no semiarido paramitigayao dos efeitos da seca e gerayao de emprego e renda na regiao;

14.9) Incentivar, apoiar e estimular a pesquisa aplicada, no ambito das IES e das ICTs, demodo a incrementar a inovayao e a produyao e registro de patentes para a regiao;

14.10) Formar parcerias com universidades da regiao e a UAB (Universidade Aberta doBrasil), oferecendo bolsas integrais e/ou parciais de Mestrado e Doutorado aos estudantes;

14.11) Incentivar a p6s-graduayao em Educayao Especial para atender alunos de inclusao;

14.12) Incentivar a pesquisa no ambito da p6s graduayao stricto sensu que contemple aEducayao Especial.

META 15: GARANTIR, EM REGIME DE COLABORA<;;Ao ENTRE A UNIAo, OSESTADOS, 0 DISTRITO FEDERAL E OS MUNICipIOS, NO PRAZO DE 1 (UM) ANO DEVIGENCIA DO PNE, POLITICA NACIONAL DE FORMA<;;Ao DOS PROFISSIONAIS DAEDUCA<;;Ao DE QUE TRATAM OS INCISOS I, II E III DO CAPUT DO ART. 61 DA LEI N9.394/1996, ASSEGURADO QUE TODOS OS PROFESSORES E AS PROFESSORASDA EDUCA<;;Ao BAslCA POSSUAM FORMA<;;Ao ESPECiFICA DE NivEL SUPERIOR,OBTIDA EM CURSO DE L1CENCIATURA NA AREA DE CONHECIMENTO EM QUEATUAM.

ESTRATEGIAS:

15.1) Incentivar e fomentar na modalidade presencial 0 PARFOR (Programa emergencialinstituido para atender 0 disposto no artigo 11, inciso III do Decreto nO 6.755/2009 eimplantado em regime de colaborayao entre a Capes, estados, municipios, Distrito Federale as Instituiyoes de Educayao Superior -IES).

15.2) Atuar, conjuntamente com base em plano estrategico que apresente diagn6stico das \/necessidades de formayao de profissionais da Educayao e da capacidade de atendimento, l\..

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por parte de instituigoes publicas e comunitarias de Educagao Superior existentes nosEstados, Distrito Federal e Municipios, e defina obrigagoes reciprocas entre os participes;

15.3) Fomentar 0 acesso aos programas de financiamento estudantil a nivel Municipal,Estadual e Federal aos profissionais da educagao matriculados em cursos de Iicenciaturacom avaliagao positiva pelo Sistema Nacional de Avaliagao da Educagao Superior ­SINAES, na forma da Lei nO 10.861/2004.

15.4) Ampliar programa permanente e iniciagao a docencia a estudantes matriculados emcursos de licenciatura, a fim de aprimorar a formagao de profissionais para atuar nomagisterio da educagao basica, articulando convenios entre as IES e os municipios paraestagios nao obrigat6rios remunerados nos cursos de licenciaturas;

15.5) Criar e consolidar plataforma eletronica para organizar a oferta e as matrlculas emcursos de formagao inicial e continuada de profissionais da educagao, bem como paradivulgar e atualizar seus curriculos eletronicos;

15.6) Possuir transparencia e divulgagao on-line do curriculo e da ficha funcional doprofissional da educagao, para que haja conhecimento e acompanhamento permanente dasua formagao;

15.7) Realizar programas especificos para formagao de profissionais da educagao para asescolas do campo e de comunidades indigenas e quilombolas e para a educagao especial;

15.8) Exigir a disponibilizagao do portal da transparencia da educagao para divulgagao deprogramas especificos de pesquisa de dados das instituigoes publicas e privadas;

15.9) Cobrar a reforma curricular dos cursos de Iicenciatura e estimular a renovagaopedag6gica, de forma a assegurar 0 foco no aprendizado do (a) aluno (a), dividindo acarga horaria em formagao geral, formagao na area do saber e didatica especifica eincorporando as modernas tecnologias de informagao e comunicagao, em articulagao coma base nacional comum dos curriculos da educagao basica, de que tratam as estrategias2.1, 2.2, 3.2 e 3.3 do PNE.

15.10) Garantir, por meio das fungoes de avaliagao, regulagao e supervisao da educagaosuperior, a plena implementagao das respectivas diretrizes curriculares;

15.11) Valorizar as praticas de ensino e os estagios nos cursos de formagao de nivelmedio e superior dos profissionais da educagao, visando ao trabalho sistematico dearticulagao entre a formagao academica e as demandas da educagao basica;

15.12) Articulagao, sine qua non, entre IES e municipio para estagio dos cursos deIicenciatura, planejamento a logistica e distribuigao dos estagiarios, contemplando atotalidade das escolas da rede municipal;

15.13) Implantar cursos e programas especiais para assegurar formagao especifica na .Jeducagao superior, nas respectivas areas de atuagao, aos docentes com formagao de~

~~~.

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nivel medio na modalidade normal, niio licenciados ou Iicenciados em area diversa daatua9iio docente, em efetivo exercicio;

META 16: FORMAR, EM NivEL DE POS-GRADUA<;:Ao, 50% (CINQUENTA PORCEN.TO) DOS PROFESSORES DA EDUCA<;:Ao SASICA, ATE 0 ULTIMO ANO DEVIGENCIA DO PNE, E GARANTIR A TODOS (AS) OS (AS) PROFISSIONAIS DAEDUCA<;:Ao sAslCA FORMA<;:Ao CONTINUADA EM SUA AREA DE ATUA<;:Ao,CONSIDERANDO AS NECESSIDADES, DEMANDAS E CONTEXTUALlZA<;:OES DOSSISTEMAS DE ENSINO.

ESTRATEGIAS:

16.1) Realizar, em regime de colabora9iio, 0 planejamento estrategico paradimensionamento da demanda por forma9iio continuada e fomentar a respectiva oferta porparte das institui90es publicas de educa9iio superior, de forma orgimica e articulada aspoliticas de forma9iio, mediante Sistemas Integrados de Informa9iio entre 0 Municipio deMaringa e 0 Estado do Parana, visando a transparencia dos dados, de forma a possibilitara90es e projetos para a forma9iio continuada;

16.2) Consolidar politica municipal de forma9iio de professores da educa9iio basica,definindo diretrizes, areas prioritarias, institui90es formadoras e processos de certifica9iiodas atividades formativas;

16.3) Expandir programa de composi9iio de acervo de obras didaticas, paradidaticas e deIiteratura e de dicionarios, e programa especifico de acesso a bens culturais, incluindoobras e materiais produzidos em Libras e em Braille. sem prejuizo de outros, a seremdisponibilizados para os professores da rede pUblica municipal e de educa9iio basica,favorecendo a constru9iio do conhecimento e a valoriza9iio da cuilura da investiga9iio;

16.4) Garantir a capacita9iio de 100% (cem) dos professores em atividades docentes parao uso dos recursos, materiais e espa90s disponiveis, para que os mesmos sejamotimizados no processo pedag6gico, ampliando as boas praticas referente aos recursosaudiovisuais;

16.5) Criar e consolidar portal eletronico para subsidiar a atua9iio dos professores e dasprofessoras da educa9iio basica, disponibilizando gratuitamente materiais didaticos epedag6gicos supiementares, inclusive aqueles com formato acessivei;

16.6) Garantir a distribui9iio de investimentos para a aquisi9iio de equipamentoseletronicos, bem como implementar a rede wifi nas unidades escolares. Firmar parceriasentre as IES e 0 Municipio para a divulga9iio de materiais produzidos;

16.7) Implantar a oferta de boisas de estudo para p6s-gradua9iio dos professores e demaisprofissionais da educa9iio basica, atraves de parcerias entre 0 Municipio e as IES paraamplia9iio de oferta de bolsas de estudos; k

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16.8) Fortalecer a formac;:ao dos professores das escolas pub/icas de educac;:ao basica, pormeio da implementac;:ao das ac;:6es do Plano Nacional do Livro e Leitura e da instituic;:ao deprograma nacional de disponibilizac;:ao de recursos para acesso a bens culturais pelomagisterio pUblico;

16.9) Garantir, em regime de colaborac;:ao entre a Uniao, Estado, Municipio e IES, aformac;:ao inicial e continuada dos profissionais de instituic;:6es de Educac;:ao Basica, emtodas as modalidades de ensino, combinando formac;:ao geral e especifica com a praticadidatica, alem da educac;:ao para as relac;:6es etnico-raciais, as necessidades das pessoascom deficiencia, os direitos humanos e a educac;:ao do campo;

16.10) Garantir, em regime de colaborac;:ao entre a Uniao, Estado, Municipio e IES, aformac;:ao inicial e continuada dos profissionais de instituic;:6es de Educac;:ao Basica, emtodas as modalidades de ensino, promovendo a capacitac;:ao em direitos humanos(SINASE, ECA, ESTATUTO DA JUVENTUDE) mediac;:ao de conflitos (Justic;:a Restaurativana Escola).

16.11) Garantir, em regime de colaborac;:ao entre a Uniao, Estado, Municipio e IES, aformac;:ao inicial dos profissionais de instituic;:6es de Educac;:ao Basica, em todas asmodalidades de ensino, promovendo a compreensao dos recursos da Rede de PoliticasBasicas e de Protec;:ao da Pessoa garantindo a integridade da ac;:ao do professor;

META 17: VALORIZAR OS (AS) PROFISSIONAIS DO MAGISTERIO DAS REDESPUBLICAS DE EDUCA<;:Ao BAslCA DE FORMA A EQUIPARAR SEU RENDIMENTOMEDIO AO DOS (AS) DEMAIS PROFISSIONAIS COM ESCOLARIDADEEQUIVALENTE, ATE 0 FINAL DO SEXTO ANO DE VIGENCIA DO PNE.

ESTRATEGIAS:

17.1) Conslituir, por iniciativa da SEDUC elou NRE, ate 01° ano de vigencia desse plano,forum permanente, com representantes dos trabalhadores da Educac;:ao do Municipio e doEstado, CME e FUNDEB, e representantes das enlidades sindicais dos trabalhadores deforma paritaria, para acompanhamento da atualizac;:ao progressiva do valor do piso salarialnacional para os profissionais do magisterio publico da educac;:ao basica;

17.2) Constituir como tarefa do forum permanente 0 acompanhamento da evoluc;:ao salarialpor meio de indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios - PNAD,periodicamente divulgados pela Fundac;:ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica ­IBGE;

17.3) Implementar, no ambito da Uniao, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios,pianos de Carreira para os (as) profissionais do magisterio das redes publicas de educac;:aobasica, observados os criterios estabelecidos na Lei nO 11.738/2008;

17.4) Ampliar a assistencia financeira especifica da Uniao aos entesimplementac;:ao de politicas de valorizac;:ao dos (as) profissionais doparticular 0 piso salariaI nacional profissional;

federados paramagisterio, em {

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17.5) Garantir a revisao do Plano de Carreira dos Profissionais da Educar;;ao a cada qualroanos;

17.6) Oferecer cursos de capacilar;;ao a todos os profissionais da educar;;ao de acordo comsua funr;;ao para que haja melhoria da pratica pedagogica.

META 18: ASSEGURAR, NO PRAZO DE 2 (DOIS) ANOS, A EXISTENCIA DE PLANOSDE CARREIRA PARA OS (AS) PROFISSIONAIS DA EDUCAC;:AO BAslCA E SUPERIORPUBLICA DE TODOS OS SISTEMAS DE EN SINO E, PARA 0 PLANO DE CARREIRADOS (~S) PROFISSIONAIS DA EDUCAC;:AO BAslCA PUBLICA, TOMAR COMOREFERENCIA 0 PISO SALARIAL NACIONAL PROFISSIONAL, DEFINIDO EM LEIFEDERAL, NOS TERMOS DO INCISO VIII DO ART. 206 DA CONSTITUIC;:AO FEDERAL.

ESTRATEGIAS:

18.1) Estrulurar as redes publicas de educar;;ao basica de modo que, ate 0 inicio doterceiro ana de vigencia deste PME, 90% (noventa por cento), no minimo, dos respectivosprofissionais do magisterio e 90% (noventa por cento), no minimo, dos respectivosprofissionais da educar;;ao nao docenles sejam ocupanles de cargos de provimento efetivoe estejam em exercicio nas redes escolares a que se encontrem vinculados;

18.2) Implantar, nas redes pUblicas de educar;;ao basica e superior, acompanhamenlo dosprofissionais iniciantes, supervisionados por equipe de profissionais experientes, a fim defundamentar, com base em avaliar;;ao documenlada, a decisao pela efetivar;;ao apos 0eslagio probatorio e oferecer, durante esse periodo, curso de aprofundamento de estudosna area de atuar;;ao do (a) professor (a), com destaque para os conleudos a seremensinados e as metodologias de ensino de cada disciplina;

18.3) Realizar, por iniciativa do Minislerio da Educar;;ao, a cada 2 (dois) anos a partir dosegundo ana de vigencia deste PNE, prova nacional para subsidiar os Eslados, 0 DislriloFederal e os Municipios, medianle adesao, na realizar;;ao de concursos publicos deadmissao de profissionais do magisterio da educar;;ao basica publica;

18.4) Manter, nos pianos de Carreira dos profissionais da educar;;ao dos Estados e dosMunicipios, licenr;;as remuneradas e incenlivos para qualificar;;ao profissional, inclusive emnivel de pos-graduar;;ao stricto sensu;

18.5) Realizar divulgar;;ao periodica pelo Eslado, Dislrilo Federal e Municipio, dosconvenios mantidos com a IES e dos crilerios para que essas Iicenr;;as sejam aulorizadas;

18.6) Realizar, anualmenle, a partir do segundo ana de vigencia desle PNE, por iniciativado Ministerio da Educar;;ao, em regime de colaborar;;ao, 0 censo dos (as) profissionais daeducar;;ao basica de oulros segmentos que nao os do magisterio;

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18.7) Considerar as especificidades socioculturais das escolas do campo e dascomunidades indfgenas e quilombolas no provimento de cargos efetivos para essasescolas;

18.8) priorizar 0 repasse de transfen§ncias federais voluntarias, na area de educayao, paraos Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios que tenham aprovado lei especificaestabelecendo pianos de carreira para os (as) profissionais da educayao;

18.9) Garantir a exist€mcia de comissoes permanentes paritarias entre gestores etrabalhadores da educayao de todos os sistemas de ensino, em todas as instancias daFederayao, para subsidiar os 6rgaos competentes na elaborayao, reestruturayao eimplementayao dos pianos de carreira.

META 19: ASSEGURAR CONDIl;;OES, NO PRAZO DE 2 (DOIS) ANOS, PARA AEFETIVA<;;Ao DA GESTAO DEMOCRATICA DA EDUCA<;;Ao, ASSOCIADA ACRITERIOS TECNICOS DE MERITO E DESEMPENHO E A CONSULTA PUBLICA ACOMUNIDADE ESCOLAR, NO AMBITO DAS ESCOLAS PUBLICAS, PREVENDORECURSOS E APOIO TECNICO DA UNIAo PARA TANTO.

ESTRATEGIAS:

19.1) Priorizar 0 repasse de transferencias voluntarias da Uniao na area da educayao paraos entes federados que tenham aprovado legislayao especifica que regulamente a materiana area de sua abrangencia, respeitando-se a legislayao nacional, e que considere,conjuntamente, para a nomeayao dos diretores e diretoras de escola, criterios tecnicos deformayao, bem como a participayao da comunidade escolar.

19.2) Ampliar os programas de apoio e formayao aos (as) conselheiros (as) dos conselhosde acompanhamento e controle social do FUNDEB, dos conselhos de alimentayao escolar,dos conselhos regionais e de outros e aos (as) representantes educacionais em demaisconselhos de acompanhamento de politicas publicas, incentivando a participayao dosconselheiros, garantindo a esses colegiados recursos financeiros, espayo fisico adequado,equipamentos e meios de transporte para visitas a rede escolar, com vistas ao bomdesempenho de suas funyoes;

19.3 Assegurar que 0 municipio constitua f6runs permanentes da Educayao, com 0 intuitode coordenar as conferencias municipais, bem como efetuar 0 acompanhamento daexecuyao do PNE e deste PME.

19.4) Garantir, nas redes de educayao basica, a constituiyao e 0 fortalecimento de gremiosestudantis e associayoes de pais, assegurando-se-Ihes, inclusive, espayos adequados econdiyoes de funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulayao organica com osconselhos escolares, por meio das respectivas representayoes;

19.5) Implementar a constituiyao e 0 fortalecimento de conselhos escolares e conselhos /,municipais de educayao, como instrumentos de participayao e fiscalizayao na gestao~

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escolar e educacional, inclusive por meio de programas de forma<;:ao de conselheiros,assegurando-se condi<;:6es de funcionamento aut6nomo;

19.6) Estimular a participa<;:ao e a consulta de profissionais da educa<;:ao, alunos (as) eseus familiares na formula<;:ao dos projetos politico-pedag6gicos, curriculos escolares,pianos de gestao escolar e regimentos escolares;

19.7) Desenvolver programas de forma<;:ao de diretores e gestores escolares, visando agarantia na qualidade do ensino.

META 20: AMPLIAR 0 INVESTIMENTO PUBLICO EM EDUCA<;:Ao PUBLICA DEFORMA A ATINGIR, NO MiNIMO, 0 PATAMAR DE 7% (SETE POR CENTO) DOPRODUTO INTERNO BRUTO - PIS DO PAis NO 5° (QUINTO) ANO DE VIGENCIA DOPME, NO MiNIMO, 0 EQUIVALENTE A 10% (DEZ POR CENTO) DO PIB AO FINAL DODECENIO.

ESTRATEGIAS:

20.1) Garantir fontes de financiamento permanentes e sustentaveis para todos os niveis,etapas e modalidades da educa<;:ao basica exclusivamente publica, observando-se aspoliticas de colabora<;:ao entre os entes federados, em especial as decorrentes do art. 60do Ato das Disposi<;:6es Constitucionais Transit6rias e do § 1° do art. 75 da Lei no 9.394/96,que tratam da capacidade de atendimento e do esfor<;:o fiscal de cada ente federado, comvistas a atender suas demandas educacionais a luz do padrao de qualidade nacional;

20.2) Aperfei<;:oar e ampliar os mecanismos de acompanhamento da arrecada<;:ao dacontribui<;:ao social do salario-educa<;:ao;

20.3) Destinar a manuten<;:ao e ao desenvolvimento do ensino, em acrescimo aos recursosvinculados nos termos do art. 212 da Constitui<;:ao Federal, na forma da lei especifica, aparcela da participa<;:ao no resultado ou da compensa<;:ao finance ira pela explora<;:ao depetr61eo e gas natural e outros recursos, com a finalidade de cumprimento da metaprevista no inciso VI do caput do art. 214 da Constitui<;:ao Federal;

20.4) Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos doparagrafo unico do art. 48 da Lei Complementar nO 101/2000, a transparencia e 0 controlesocial na utiliza<;:ao dos recursos publicos aplicados em educa<;:ao, especialmente arealiza<;:ao de audiencias pUblicas, a cria<;:ao de portais eletr6nicos de transparencia e acapacita<;:ao dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social doFUNDES, com a colabora<;:ao entre 0 Ministerio da Educa<;:ao, as Secretarias de Educa<;:aodos Estados e dos Municipios e os Tribunais de Contas da Uniao, dos Estados e dosMunicipios;

20.5) Desenvolver, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas EducacionaisAnisio Teixeira - INEP, estudos e acompanhamento regular dos inveslimentos e custos poraluno da educa<;:ao basica e superior pUblica, em todas as suas etapas e modalidades;

Page 33: LEI N. 10.024.LEI N. 10.024. § 3.0 0 Municipio criara mecanismos para 0 acompanhamento local da consecuyao das metas do PNE e deste PME. § 4.0 Havera regime de colaborayao especifico

20.6) No prazo de 2 (dois) anos da vigencia do PNE, sera implantado 0 Gusto Aluno­Oualidade inicial - GAOi, referenciado no conjunto de padroes minimos estabelecidos nalegisla((ao educacional e cujo financiamento sera calculado com base nos respectivosinsumos indispensaveis ao processo de ensino-aprendizagem e sera progressivamentereajustado ate a implementa((ao plena do Gusto Aluno Oualidade - GAO;

20.7) Implementar 0 Gusto Aluno Oualidade - GAO como parametro para 0 financiamentoda educa((ao de todas etapas e modalidades da educa((ao basica, a partir do calculo e doacompanhamento regular dos indicadores de gastos educacionais com investimentos emqualifica((ao e remunera((ao do pessoal docente e dos demais profissionais da educa((aopublica, em aquisi((ao, manuten((ao, constru((ao e conserva((ao de instala((oes eequipamentos necessarios ao ensino e em aquisi((ao de material didatico-escolar,alimenta((ao e transporte escolar;

20.8) a GAO sera definido no prazo de 3 (tres) anos e sera continuamente ajustado, combase em metodologia formulada pelo Ministerio da Educa((ao - MEG, e acompanhado peloF6rum Nacional de Educa((ao - FNE, pelo Gonselho Nacional de Educa((ao - GNE e pelasGomissoes de Educa((ao da Gamara dos Deputados e de Educa((ao, Gultura e Esportes doSenado Federal;

20.9) Regulamentar 0 paragrafo unico do art. 23 e 0 art. 211 da Gonstitui((ao Federal, noprazo de 2 (dois) anos, por lei complementar, de forma a estabelecer as normas decoopera((ao entre a Uniao, os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios, em materiaeducacional, e a articula((ao do sistema nacional de educa((ao em regime de colabora((ao,com equilibrio na reparti((ao das responsabilidades e dos recursos e efetivo cumprimentodas fun((oes redistributiva e supletiva da Uniao no combate as desigualdades educacionaisregionais, com especial aten((ao as regioes Norte e Nordeste;

20.10) Gabera a Uniao, na forma da lei, a complementa((ao de recursos financeiros a todosos Estados, ao Distrito Federal e aos Municipios que nao conseguirem atingir 0 valor doGAOi e, posteriormente, do GAO;

20.11) Aprovar, no prazo de 1 (um) ana ap6s 0 cumprimento da estrategia 20.8, Lei deResponsabilidade Educacional, assegurando padrao de qualidade na educa((ao basica, emcada sistema e rede de ensino, aferida pelo processo de metas de qualidade estabelecidaspor institutos oficiais de avalia((ao educacional;

20.12) Definir criterios para distribui((ao dos rec;ursos adicionais dirigidos a educa((ao aolongo do decenio, que considerem a equaliza((ao das oportunidades educacionais, avulnerabilidade socioecon6mica e 0 compromisso tecnico e de gestao do sistema deensino, a serem pactuados na instancia prevista no § 5° do art. 7° desta Lei.

20.13) Griar uma comissao permanente para acompanhar e avaliar 0 Plano Municipal deEduca((ao, em que a rede de ensino (alunos, professores, etc) possa discutir e visualizaras a((oes realizadas para atingir a meta em discussao;

20.14) Regulamentar, por meio de legisla((ao especifica, no ambito municipal a aplica((ao k!'da parcela de participa((ao no resultado ou da compensa((ao financeira pela explora((ao de /\.

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petr61eo e gas natural (Royalties) repassados pela uniao, garantindo que, no minimo, 75%seja destinada aeduca9ao basica publica.

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CERTIDAO

Certificamos para os fins que se fizerem necessarios,

que a Lei Municipal nO. 10.024, de 19 de junho de 2015, que aprova 0 Plano

Municipal de Educal(80 - PME, foi publicada no Org80 Oficial Eletronico do

Municipio de Maringa sob nO 2307, de 22 de junho de 2015, paginas 4-17.

Maringa, 23 de junho de 2015.

'''"~ LhOGerente do Orgiio Oficial Eletronico