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  • LEI 1.008, DE 10 DE JULHO DE 2006. ( * )

    REVOGA o item 3.01 da Lista de Servios anexa Lei n 714, de 30 de outubro de 2003.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS, FAZ SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte

    LEI: Art. 1 - Fica revogado o item 3.01 Locao de bens mveis, da Lista de Servios anexa Lei n 714 , de 30.10.2003. Art. 2 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 10 de julho de 2006.

    SERAFIM FERNANDES CORRA Prefeito Municipal de Manaus

    (*) Publicado no Dirio Oficial de 12/07/06.

  • LEI 1.036, DE 19 DE SETEMBRO DE 2006. (*)

    INSTITUI o Programa de Recuperao Fiscal do Municpio REFIS/Manaus

    e d outras providncias.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o

    artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS, FAZ SABER,

    que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte

    L E I:

    Art. 1. - Fica institudo o Programa de Recuperao Fiscal do Municpio

    REFIS/Manaus, destinado a proporcionar ao contribuinte de tributos municipais

    a regularizao de suas obrigaes tributrias para com a Fazenda Pblica

    Municipal, por meio de recolhimento incentivado, observados os critrios

    estabelecidos nesta Lei.

    Pargrafo nico O REFIS/Manaus abrange crditos de impostos, taxas, multas

    por infrao e encargos moratrios, constitudos ou no, inclusive os inscritos em

    Dvida Ativa, ajuizados ou a ajuizar, em razo de fatos geradores ocorridos at 31

    de dezembro de 2005, sendo extensivo aos honorrios advocatcios incidentes.

    Art. 2. - O REFIS/Manaus pode ser pactuado em at 60 (sessenta) parcelas

    mensais sucessivas, convertidas em Unidade Fiscal do Municpio UFM,

    observados os prazos definidos em regulamento, com reduo do valor

    correspondente multa por infrao, multa e juros de mora e honorrios

    advocatcios, conforme os seguintes critrios:

    I - 100%, no caso de pagamento vista ou parcelado, nas parcelas vincendas at

    29.12.2006;

    II - 90%, no caso de pagamento de 2 (duas) a 9 (nove) parcelas;

    III - 80%, no caso de pagamento de 10 (dez) a 19 (dezenove) parcelas;

  • IV - 70%, no caso de pagamento entre 20 (vinte) a 29 (vinte e nove) parcelas;

    V - 60%, no caso de pagamento entre 30 (trinta) a 39 (trinta e nove) parcelas;

    VI - 50%, no caso de pagamento entre 40 (quarenta) a 49 (quarenta e nove)

    parcelas.

    VII 40%, no caso de pagamento entre 50 (cinqenta) a 60 (sessenta) parcelas.

    1. - Os descontos referidos nos incisos I a VII deste artigo, nos casos de

    lanamentos exclusivos de multas por infrao, sero aplicados razo da

    metade desses valores, seja para pagamento vista ou parcelado.

    2. - O sinal, assim considerado como o pagamento efetuado vista, bem como

    as parcelas com vencimentos dentro do prazo estabelecido no inciso I deste

    artigo, gozaro dos descontos referidos nessa Lei, observado o disposto no

    pargrafo 1.

    3. - Durante a vigncia do parcelamento, admitir-se- a migrao entre os

    critrios estabelecidos nos incisos deste artigo, desde que o contribuinte esteja

    adimplente com o seu parcelamento, inclusive para pagamento vista, devendo

    esta disposio observar o limite mximo de 60 (sessenta) parcelas,

    considerando o nmero de parcelas efetivamente pagas do(s) parcelamento(s)

    anterior(es).

    4. - Para efeito de clculo do dbito, objeto do parcelamento, o valor principal

    dever ser convertido em UFM at a data do pedido do parcelamento, devendo

    incidir sobre as parcelas vincendas a taxa de juro de 1% ao ms, exceto para

    aquelas cujo vencimento se der no prazo e situao estabelecidos no inciso I

    deste artigo.

    5. - O pagamento antecipado da dvida parcelada d direito ao desconto do juro

    referido no pargrafo 4.

    6. - O valor de cada parcela no poder ser inferior:

  • a) R$ 25,00 (vinte e cinco reais) para pessoa fsica, quando do parcelamento de

    dbitos de IPTU;

    b) R$ 50,00 (cinqenta reais) para pessoa fsica, empresrio ou microempresa;

    c) R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para pessoa jurdica, quando do parcelamento

    de taxas ou multa por infrao relativa a descumprimento de dever acessrio.

    d) R$ 150,00 (cento e cinqenta reais) para pessoa jurdica, quando do

    parcelamento das demais obrigaes;

    7 - O pedido de parcelamento implica reconhecimento do dbito, que dever ser

    confessado em carter irrevogvel e irretratvel pelo contribuinte por meio de

    Termo de Confisso.

    8 - O sujeito passivo dever firmar termo de desistncia irrevogvel de

    impugnao, recurso administrativo e de qualquer medida judicial, para todos os

    efeitos, requerendo seu pagamento junto repartio fazendria.

    9 - vedada a concesso de parcelamento de dbito relativo ao Imposto Sobre

    Servios de Qualquer Natureza ISSQN retido na Fonte e no recolhido Fazenda

    Municipal, inclusive aquele lanado por meio de Auto de Infrao e Intimao.

    10 - Relativamente aos dbitos tributrios parcelados na forma deste artigo,

    poder ser exigida garantia bancria ou hipotecria, conforme dispuser o

    regulamento.

    11 - O atraso no pagamento das parcelas ensejar a aplicao de multa e juros

    de mora sobre as mesmas, nos termos da legislao municipal.

    12 Os dbitos tributrios no constitudos, includos no REFIS/Manaus por

    opo do sujeito passivo, sero declarados na data da formalizao do pedido de

    adeso ao Programa.

  • Art. 3 - A inadimplncia de trs parcelas, consecutivas ou no, mencionadas no

    artigo 2, implicar a imediata e automtica consolidao do parcelamento,

    cancelando-se todos os descontos concedidos sobre as parcelas no quitadas,

    devendo este fato ser comunicado imediatamente Procuradoria Geral do

    Municpio para inscrio em Dvida Ativa, ou prosseguimento da execuo fiscal,

    conforme o caso, observada a garantia a que se refere o 10 do art. 2, quando

    houver.

    Pargrafo nico - O disposto neste artigo aplica-se aos casos em que a

    inadimplncia exceder a 90 (noventa) dias, quando s restarem uma ou duas

    parcelas para quitao do REFIS/Manaus.

    Art. 4 - O dbito tributrio que tenha sido objeto de parcelamento anterior

    vigncia desta Lei, no integralmente quitado, ainda que cancelado por falta de

    pagamento, poder ser objeto do REFIS/Manaus, vedada a aplicao simultnea

    desta lei e de outras que aplicam incentivos de mesma natureza.

    Pargrafo nico - Para os efeitos desta Lei o saldo remanescente do

    parcelamento anterior ser convertido em Unidade Fiscal do Municpio UFM,

    excludos os descontos aplicados sobre as parcelas no quitadas, at a data da

    adeso ao REFIS/Manaus, atendidos os demais critrios e condies

    estabelecidas nesta Lei.

    Art. 5 - A aplicao das disposies desta Lei no autoriza a restituio ou

    compensao de importncias j pagas.

    Art. 6 - Para que o sujeito passivo goze dos benefcios previstos nesta Lei, dever

    quitar o seu dbito ou formalizar o pedido de adeso ao REFIS/Manaus at 29 de

    dezembro de 2006, podendo ser prorrogada a aplicao deste Programa pelo

    Poder Executivo, em uma nica vez, por Decreto, pelo prazo mximo de 180

    (cento e oitenta) dias, inclusive para situao prevista no inciso I, do art. 2o ,

    desta Lei.

  • 1 - A adeso ao REFIS/Manaus se dar com o efetivo pagamento da primeira

    parcela ou parcela nica, ficando automaticamente cancelados os benefcios

    quando o pagamento das referidas parcelas no se der at 30 (trinta) dias aps o

    seu vencimento, podendo os termos assinados serem utilizados para instruir a

    inscrio dos dbitos em dvida ativa para ajuizamento da execuo fiscal.

    2 - A data de vencimento do sinal, da primeira parcela ou parcela nica,

    inclusive aquela decorrente das adeses ao REFIS/Manaus efetuadas no ltimo

    dia de aplicao desse programa, observaro os prazos estabelecidos em

    Regulamento.

    Art. 7 - Esta Lei ser regulamentada no prazo de at 30 dias, contado da data de

    sua publicao.

    Art. 8 - Ficam revogadas as disposies em contrrio, o art. 22 da Lei n 458, de

    30 de dezembro de 1998 e o art. 7 da Lei n 36, de 8 de novembro de 1990.

    Art. 9 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, produzindo seus

    efeitos com sua regulamentao.

    Manaus, 19 de setembro de 2006.

    SERAFIM FERNANDES CORRA

    Prefeito Municipal de Manaus

    (*) Publicado no Dirio Oficial de 20/09/06.

  • LEI 1.086, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. ( * )

    AJUSTA a legislao tributria do municpio legislao federal, quanto ao

    tratamento diferenciado e favorecido s microempresas e empresas de

    pequeno porte.

    O PREFEITO DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 80,

    inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS,

    FAO SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte

    LEI:

    Art. 1 - O Municpio de Manaus estabelece tratamento diferenciado e favorecido

    s microempresas e empresas de pequeno porte, de conformidade com a

    orientao definida pela Constituio Federal, adequando a legislao tributria

    municipal legislao nacional.

    Art. 2 - A partir da aplicao das disposies da lei complementar federal que

    estabelece um regime nico de arrecadao dos impostos e contribuies da

    Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, ficam revogadas as

    disposies da Lei 839, de 22 de maro de 2005.

    Pargrafo nico. As microempresas e as empresas de pequeno porte que

    aderirem s disposies da lei complementar federal gozaro de um tratamento

    diferenciado e favorecido em relao ao Imposto Sobre Servios de Qualquer

    Natureza - ISSQN, observadas as orientaes da legislao tributria aplicvel.

  • Art. 3. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 29 de dezembro de 2006.

    SERAFIM FERNANDES CORRA

    Prefeito Municipal de Manaus

    (*) Publicado no Dirio Oficial de 29/12/06.

  • LEI 1.088, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. ( * )

    ALTERA dispositivos da Lei 458, de 30 de dezembro de 1998, e d outras

    providncias.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o

    artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS,

    FAO SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte

    LEI:

    Art. 1 - O artigo 15 da Lei 458, de 30 de dezembro de 1998, passa a vigorar com

    a seguinte redao:

    Art. 15. Fica instituda a compensao de crditos, tributrios ou no tributrios,

    administrados pelos rgos da Administrao Direta e Indireta Municipais.

    Pargrafo nico. A compensao ser admitida nos seguintes casos:

    I - cobrana ou pagamento espontneo de tributo indevido ou maior que o

    devido, em face da legislao aplicvel, ou da natureza ou circunstncias

    materiais de fato gerador efetivamente ocorrido;

    II - erro na identificao do sujeito passivo, na determinao de alquota

    aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de

    qualquer documento relativo ao pagamento;

    III - reforma, anulao ou revogao de deciso condenatria;

    IV - crditos lquidos e certos, de natureza tributria ou no tributria, nos

    termos estabelecidos em regulamento.

  • Art. 2. - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 29 de dezembro de 2006.

    SERAFIM FERNANDES CORRA

    Prefeito Municipal de Manaus

    (*) Publicado no Dirio Oficial de 29/12/06.

  • LEI 1.089, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. (*)

    DISPE sobre os regimes de substituio tributria e responsabilidade

    solidria para reteno na fonte e recolhimento do Imposto Sobre Servios

    de Qualquer Natureza ISSQN, e altera e acrescenta dispositivos Lei 323,

    de 27 de dezembro de 1995, relativos Declarao Mensal de Servios

    DMS, e d outras providncias.

    O PREFEITO DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 80,

    inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS,

    FAO SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte

    LEI:

    Art. 1. Esta lei dispe sobre reteno na fonte e recolhimento do Imposto Sobre

    Servios de Qualquer Natureza ISSQN, nos regimes de substituio tributria e

    responsabilidade solidria, e altera e acrescenta dispositivos Lei n. 323, de 27

    de dezembro de 1995,relativos Declarao Mensal de Servios - DMS.

    Art. 2. Entende-se como contribuinte substituto as seguintes pessoas jurdicas,

    localizadas em Manaus, que ficam responsveis pela reteno e recolhimento do

    ISSQN incidente sobre os servios tomados de empresa ou profissional

    autnomo, com domiclio fiscal dentro ou fora deste municpio:

    I - Incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras

    hidrulicas, de construo ou de reparao de edifcios, estradas, logradouros,

    pontes e congneres;

    II - Empresas industriais beneficiadas por incentivo fiscal federal, estadual ou

    municipal;

    III - Companhias de aviao;

  • IV - Estabelecimentos bancrios e financeiros autorizados a funcionar pelo Banco

    Central;

    V - Empresas seguradoras e de previdncia privada;

    VI Empresas concessionrias, permissionrias e autorizatrias de servios

    pblicos, sendo estas com estrutura operacional definida em regulamento;

    VII - Empresas refinadoras e distribuidoras de combustveis lquidos e gasosos;

    VIII - Empresas administradoras de portos e aeroportos;

    IX - Estabelecimentos hoteleiros, apart-services condominiais, flat, apart-hotis,

    hotis-residncia, residenceservice, com estrutura operacional definida em

    regulamento;

    X Empresas que atuam com planos de sade, seguros de sade e de vida e

    cooperativas de assistncia mdica e/ou odontolgica.

    XI - Administradoras e condomnios de shopping centers ou de centros

    comerciais, com estrutura operacional definida em regulamento;

    XII - Lojas de departamentos e lojas de mveis e eletroeletrnicos, com estrutura

    operacional definida em regulamento;

    XIII Servio Social do Comrcio - SESC;

    XIV Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas do Amazonas SEBRAE -

    AM;

    XV Servio Social da Indstria - SESI;

    XVI Servio Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT;

    XVII Servio Social do Transporte SEST

    XVIII Servio Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI;

    XIX Servio Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR;

    XX Servio Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC;

    XXI Consrcios de construo civil e empreendimentos imobilirios.

    XXII Instituies Educacionais com estrutura operacional definida em

    regulamento;

    XXIII Instituies e estabelecimentos de ensino superior;

    XXIV Hospitais e clnicas particulares, com estrutura operacional definida em

    regulamento;

  • XXV pessoas jurdicas responsveis pela venda de passagens de transporte

    coletivo urbano, somente pelo ISSQN incidente nestas operaes.

    XXVI Empresas distribuidoras de produtos farmacuticos, com estrutura

    operacional definida em regulamento;

    XXVII Prestadoras e agenciadoras de servios porturios e aeroporturios;

    XXVIII Empresas atacadistas e supermercados, com estrutura operacional

    definida em regulamento.

    Pargrafo nico. Fica excluda a responsabilidade tributria dos prestadores de

    servios nas operaes sujeitas substituio tributria, remanescendo somente

    suas obrigaes tributrias acessrias.

    Art. 3. So responsveis solidrios pela reteno na fonte e recolhimento do

    ISSQN os seguintes tomadores de servios:

    I rgos da administrao direta, indireta e fundacional do Poder Executivo

    Municipal;

    II Poder Legislativo Municipal;

    III Entidades Autnomas de Sade e de Previdncia Estadual e Municipal;

    IV rgos da administrao direta, indireta e fundacional do Poder Executivo

    Estadual;

    V Poderes Legislativo e Judicirio do Estado do Amazonas;

    VI Tribunal de Contas do Estado TCE;

    VII Ministrio Pblico Estadual;

    VIII - rgos da administrao direta, indireta e fundacional do Poder Executivo

    Federal;

    IX rgos do Poder Judicirio Federal;

    X Tribunal de Contas da Unio TCU;

    XI Ministrio Pblico da Unio;

    XII Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA;

    XIII Universidade Federal do Amazonas;

    XIV Universidade Estadual do Amazonas;

  • XV Condomnios residenciais, comerciais, industriais e de servios, com

    estrutura operacional definida em regulamento;

    1. O regime de responsabilidade solidria no comporta benefcio de ordem,

    podendo o Fisco Municipal exigir o ISSQN tanto do responsvel solidrio quanto

    dos prestadores de servios nas operaes em que o referido tributo no for

    recolhido aos cofres municipais.

    2. O Poder Pblico Municipal fica autorizado a firmar convnios com rgos

    pblicos, visando reteno na fonte de tributos municipais por solidariedade.

    Art. 4. A reteno na fonte do ISSQN por substituio tributria ou

    responsabilidade solidria obedece ao regime de caixa, aplicando-se o regime de

    competncia nas situaes estabelecidas em regulamento, no sendo permitida a

    utilizao simultnea dos dois regimes.

    Art. 5. A pessoa jurdica beneficiria de servios prestados no municpio de

    Manaus fica solidariamente responsvel pelo ISSQN incidente na prestao,

    quando o prestador e tomador de servios no estejam estabelecidos ou

    domiciliados em Manaus.

    Art. 6. No ser retido na fonte o ISSQN dos seguintes prestadores de servios:

    I Pessoas jurdicas isentas ou imunes, somente quanto aos servios alcanados

    pela iseno ou imunidade;

    II Pessoas fsicas isentas, somente quanto aos servios alcanados pela iseno;

    III - Empresas ou profissionais autnomos enquadrados no regime de estimativa;

    IV Instituies financeiras autorizadas a funcionar pelo banco central, somente

    quanto s operaes onde no so utilizadas notas fiscais de servios;

    V Concessionria de servios pblicos, somente quanto aos servios cobrados

    por meio de faturas ao consumidor;

    VI Empresas prestadoras de servios de diverses pblicas, exceto as operaes

    de publicidade decorrente de patrocnio;

  • VII outros servios definidos em regulamento.

    1. Os contribuintes especificados nos incisos I, II e III, deste artigo, devero

    comprovar o seu enquadramento, mediante apresentao de documento

    expedido pela Secretaria Municipal de Finanas Pblicas - SEMEF, conforme

    regulamento.

    2. Os servios prestados com fornecimento de Nota Fiscal de Servios Avulsa

    Eletrnica NFSA-e, emitidas pela SEMEF, ficam dispensados de ter o ISSQN

    retido na fonte por seus tomadores.

    Art. 7. Ficam mantidas as disposies do artigo 27, da Lei n. 1.697, de 20 de

    dezembro de 1983, do art. 6 da Lei n. 714, de 30 de outubro de 2003, e demais

    responsveis solidrios estabelecidos na legislao municipal.

    Art. 8. O Contribuinte Substituto e o Responsvel Solidrio ficam obrigados a

    recolher o ISSQN retido na fonte nos prazos estabelecidos em regulamento.

    1. Os sujeitos passivos a que se refere este artigo esto obrigados ao

    recolhimento integral do imposto devido atualizado, multa, juros e acrscimos

    legais, independentemente de ter sido efetuada a reteno na fonte do ISSQN.

    2. O recolhimento espontneo do ISSQN, fora do prazo legal, ser convertido

    em UFM, acrescidos de multa e juros de mora, na forma da legislao vigente.

    Art. 9. O ISSQN retido na fonte dever ser destacado no corpo do documento

    fiscal, com a mensagem estabelecida em regulamento, implicando ou no em

    reduo do valor total da Nota Fiscal de Servios, observados os critrios

    regulamentares.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica s operaes

    acompanhadas de documentos fiscais autorizados por outros municpios.

  • Art. 10. A inobservncia do disposto no artigo anterior sujeita o prestador de

    servio multa de 0,5 (cinco dcimos) da UFM, por cada operao.

    Art. 11. O ISSQN, quando apurado por meio de ao fiscal, ser lanado em UFM,

    acrescido de multa por infrao de:

    I 60% (sessenta por cento) sobre o seu valor, quando no retido e no recolhido

    no prazo regulamentar;

    II 120% (cento e vinte por cento) sobre o seu valor, quando retido e no

    recolhido no prazo regulamentar.

    1. O contribuinte autuado na forma deste artigo e do anterior poder proceder

    o recolhimento do valor lanado em at 90 (noventa) dias, contado da data de

    cincia do auto de infrao e intimao, com as seguintes redues do valor da

    multa por infrao:

    - 50% (cinqenta por cento), para recolhimento integral em at 30 (trinta) dias;

    - 45% (quarenta e cinco por cento), para recolhimento em duas parcelas iguais,

    vincendas em at 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias; e

    - 40% (quarenta por cento), para recolhimento em trs parcelas iguais, vincendas

    em at em at 30 (trinta), 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias.

    2. As penalidades previstas neste artigo sero aplicadas em dobro, em caso de

    reincidncia, assim considerada o cometimento da mesma infrao no prazo de

    at 5 (cinco) anos, a contar da data do pagamento da exigncia, ou do trmino do

    prazo para interposio da defesa, ou, ainda, da data da deciso condenatria

    irrecorrvel na esfera administrativa, relativamente infrao anterior.

    Art. 12. A Secretaria Municipal de Finanas Pblicas poder estabelecer, de ofcio

    ou a requerimento do interessado, conforme regulamento, dispensa do regime de

    substituio tributria ou responsabilidade solidria s empresas ou instituies

    que comprovadamente no possuam estrutura administrativa para

    operacionalizao da reteno na fonte do ISSQN de seus prestadores de servios.

  • Art. 13. Fica estabelecida a seguinte redao aos artigos 7, 8 e aos incisos V e VI,

    do artigo 19, da Lei n 323, de 27 de dezembro de 1995:

    Art. 7 - Fica instituda a Declarao Mensal de Servios Eletrnica DMS-e,

    cujos modelos e seus destinatrios sero definidos em regulamento.

    (....)

    Art 8 - As pessoas jurdicas prestadoras e tomadoras de servios ficam

    obrigadas a apresentar a DMS-e ao Fisco Municipal, no prazo estabelecido em

    regulamento.

    (....)

    Art 19 (....)

    V 5 (cinco) UFM por cada declarao no entregue;

    VI 0,5 (cinco dcimos) da UFM por cada conjunto de at 5 informaes omitidas,

    incompletas, ou erroneamente fornecidas;

    Art. 14 Ficam acrescidos os seguintes dispositivos Lei n 323, de 27 de

    dezembro de 1995:

    Art. 7 (....)

    1 - A DMS-e consistir em confisso de dvida por parte do declarante, ainda

    que possa ser alterada, por meio da DMS-e Retificadora, observados os prazos e

    critrios estabelecidos em regulamento.

    2 - A falta de recolhimento do ISSQN fundamentado em confisso de dvida

    estabelecida na DMS, ser objeto de cobrana administrativa ou executiva, neste

  • caso aps a inscrio em dvida ativa, ainda que o imposto possa ser lanado de

    ofcio por procedimento administrativo fiscal em conjunto com a multa por

    infrao aplicvel.

    (....)

    Art 19 (.....)

    4. As penalidades previstas nos incisos V e VI tero como limite individual de

    60 (sessenta) UFM por cada procedimento administrativo fiscal.

    5. As penalidades descritas nos incisos V e VI sero aplicadas com reduo de

    at 95% (noventa e cinco por cento) de acordo com o regulamento, quando for

    constatado que no houve servio prestado e/ou tomado, ou em caso de

    inatividade da empresa prestadora ou tomadora de servios.

    6 O contribuinte autuado com base neste artigo poder proceder ao

    recolhimento do valor lanado em at 90 (noventa) dias, contado da data de

    cincia do auto de infrao e intimao, com as seguintes redues do valor da

    multa por infrao:

    a)50% (cinqenta por cento), para recolhimento integral em at 30 (trinta) dias;

    b)45% (quarenta e cinco por cento), para recolhimento em duas parcelas iguais,

    vincendas em at 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias; e

    c)40% (quarenta por cento), para recolhimento em at trs parcelas iguais,

    vincendas em at em at 30 (trinta), 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias.

    7 - As penalidades previstas neste artigo sero aplicadas em dobro, em caso de

    reincidncia, assim considerada o cometimento da mesma infrao no prazo de

    at 5 (cinco) anos, a contar da data do pagamento da exigncia, ou do trmino do

    prazo para interposio da defesa, ou, ainda, da data da deciso condenatria

    irrecorrvel na esfera administrativa, relativamente infrao anterior.

  • Art. 15. Fica estabelecida a seguinte redao ao inciso I, do art. 68, da Lei 1.697,

    de 20 de dezembro de 1983:

    Art. 68. (...)

    I multa de mora, fracionada e adicionada diariamente at 120 dias, obedecido

    ao limite de 20% (vinte por cento).

    Art. 16. Fica estabelecida a seguinte redao aos incisos I e III, do art. 30 e

    pargrafo nico do art. 32, da Lei n 254, de 11 de julho de 1994:

    Art. 30 (....)

    I 60% (sessenta por cento) do valor do imposto devido, quando no recolhido

    pelo prestador de servios no prazo legal, e na falta de reteno e recolhimento

    do imposto, nos casos previstos na legislao municipal;

    II (...)

    III 120% (cento e vinte por cento) do valor do imposto devido, aos que no

    recolherem o imposto retido no prazo legal.

    (....)

    Art. 32 (....)

    Pargrafo nico - As penalidades previstas nos dispositivos referidos no caput

    deste artigo sero aplicadas em dobro, em caso de reincidncia, assim

    considerada o cometimento da mesma infrao no prazo de at 5 (cinco) anos, a

    contar da data do pagamento da exigncia, ou do trmino do prazo para

    interposio da defesa, ou, ainda, da data da deciso condenatria irrecorrvel na

    esfera administrativa, relativamente infrao anterior.

  • Art. 17. A Secretaria Municipal de Finanas Pblicas utilizar-se- dos

    instrumentos dispostos nos artigos 198, 199 e 200 da Lei no 5.172, de 25 de

    outubro 1966, Cdigo Tributrio Nacional, visando ao interesse da Fazenda

    Pblica.

    Art. 18. O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de 30 (trinta) dias de

    sua publicao.

    Art. 19. Revogadas as Leis n 231, de 23 de dezembro de 1993, n 277, de 27 de

    janeiro de 1995, e n 324, de 27 de dezembro de 1995, e demais disposies em

    contrrio, esta lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 29 de dezembro de 2006.

    SERAFIM FERNANDES CORRA

    Prefeito Municipal de Manaus

    (*) Publicado no Dirio Oficial de 29/12/06.

  • LEI 1.090, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. ( * )

    INSTITUI a Nota Fiscal de Servios Eletrnica NFS-e e dispe sobre a gerao e utilizao de crditos fiscal para tomadores de servios nos termos que especifica.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS, FAO SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte

    LEI: Art. 1. Fica instituda a Nota Fiscal de Servios Eletrnica NFS-e que dever ser emitida por ocasio da prestao de servio. 1 Caber ao regulamento: I - disciplinar a emisso da NFS-e definindo, em especial, os contribuintes sujeitos sua utilizao, por atividade e por faixa de receita bruta ou estrutura operacional; II - definir os servios passveis de gerao de crditos fiscal para os tomadores de servios; III definir o prazo de apurao e recolhimento do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza ISSQN incidente sobre as operaes; e IV disciplinar a utilizao do Recibo Provisrio de Servios RPS. 2 O contribuinte que no atender obrigao de emisso de NFS-e, fica sujeito multa de at cinco Unidades Fiscais do Municpio UFM, aplicada cada operao sem o referido documento fiscal, observadas as seguintes faixas de valores de servios: I at R$ 500,00 multa de 0,5 (cinco dcimos) da UFM; II de R$ 500,01 a R$ 1000,00 - multa de 1 (uma) UFM; III de R$ 1.000,01 a R$ 5.000,00 - multa de 2 (duas) UFM; IV- de R$ 5.000, 01 a R$ 10.000,00 - multa de 3 (trs) UFM; V de R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00 multa de 4 (quatro) UFM;

  • VI acima de R$ 20.000,00 multa de 5 (cinco) UFM. 3. A emisso de NFS-e constitui confisso de dvida do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza ISSQN incidente na operao, ficando a falta de recolhimento do imposto sujeita cobrana administrativa ou judicial, observados os procedimentos regulamentares. 4. A falta de recolhimento do ISSQN incidente na operao identificada por meio de NFS-e, sujeita o infrator multa estabelecida na legislao municipal, lanada por Notificao de Lanamento ou Auto de Infrao e Intimao, observados os procedimentos regulamentares. 5. A NFS-e no precisa ser declarada na Declarao Mensal de Servios DMS, nem registrada no Livro de Registro e Apurao do ISSQN. 6 As multas estabelecidas nos incisos I, II, III, IV, V e VI do 2 deste artigo ficam limitadas, respectivamente, a 100, 160, 220, 280, 340 e 400 UFMs. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) 7 Os limites estabelecidos no pargrafo 6 sero aplicados por auto de infrao ou notificao de lanamento de multa por infrao. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) 8 O contribuinte autuado com base nesta Lei poder proceder ao recolhimento do valor lanado em at 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de cincia do auto de infrao e intimao, com as seguintes redues do valor da multa por infrao: ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) a) 50% (cinqenta por cento), para recolhimento integral em at 30 (trinta) dias; b) 45% (quarenta e cinco por cento), para recolhimento em duas ou trs parcelas iguais, vincendas em at 30 (trinta), 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias; e c) 40% (quarenta por cento), para recolhimento de quatro a seis parcelas iguais, vincendas em at 30 (trinta), 60 (sessenta), 90 (noventa), 120 (cento e vinte), 150 (cento e cinqenta) e 180 (cento e oitenta) dias. 9 As penalidades previstas neste artigo sero aplicadas em dobro, em caso de reincidncia, assim considerada o cometimento da mesma infrao no prazo de at 5 (cinco) anos, a contar da data do pagamento da exigncia, ou do trmino do

  • prazo para interposio da defesa, ou, ainda, da data da deciso condenatria irrecorrvel na esfera administrativa, relativamente infrao anterior. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) 10. Aplicar-se-o, no que couber, outras penalidades previstas na legislao municipal, relacionadas direta ou indiretamente com a NFS-e. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) Art. 2 O tomador de servios poder utilizar, como crdito para fins do disposto no artigo 3, parcela do ISSQN efetivamente recolhido, relativo s NFS- e passveis de gerao de crdito. 1 O tomador de servios far jus ao crdito de que trata o "caput" deste artigo nos seguintes percentuais, aplicados sobre o valor do ISSQN: I - 30% (trinta por cento) para as pessoas fsicas; II - 5% (cinco por cento) para as pessoas jurdicas, observado o disposto no 2 deste artigo. III 2% (dois por cento) para pessoas jurdicas classificadas como contribuintes substitutos na legislao municipal, observado o disposto no pargrafo seguinte. 2 No faro jus ao crdito de que trata o "caput" deste artigo: I - os rgos da administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados e do Municpio, bem como as entidades controladas direta ou indiretamente por esses entes pblicos, excetuadas as sociedades de economia mista que concorrem com a iniciativa privada; II - as pessoas fsicas e jurdicas domiciliadas ou estabelecidas fora do territrio do Municpio de Manaus. III as pessoas fsicas tomadoras de servios que no informarem o nmero do Cadastro de Pessoa Fsica CPF, quando do preenchimento dos dados necessrios emisso de Nota Fiscal de Servios Eletrnica NFS-e IV as pessoas jurdicas e fsicas que tomarem servios de empresas enquadradas no regime de arrecadao definido na Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, quando o recolhimento do ISSQN no for feito por meio do Documento de Arrecadao Municipal DAM emitido pelo Sistema NFS-e.

  • Art. 3 O crdito a que se refere o art. 2 desta lei poder ser utilizado exclusivamente para abatimento de at 50% (cinqenta por cento) do valor do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU a pagar, referente a imvel indicado pelo tomador, na conformidade do que dispuser o regulamento. 1 No ser exigido nenhum vnculo legal do tomador do servio e o imvel matriculado no Cadastro Imobilirio Municipal por ele indicado. 2 Os crditos fiscais sero totalizados a cada exerccio, em data estabelecida em regulamento, para abatimento do IPTU dos exerccios subseqentes, aplicveis somente aos imveis que no possuam dbitos em atraso. 3 Os crditos fiscais de pessoas jurdicas ou fsicas tomadoras de servios que possuam dbitos tributrios relativos a IPTU e/ou taxas de servios pblicos municipais com ele lanadas ficam com sua utilizao suspensa at que regularize a sua situao, nos termos definidos em regulamento. 4o O crdito fiscal dever ser utilizado no prazo de at cinco anos, nos termos estabelecidos em regulamento. Art. 3-A. Constitui-se como infrao presente Lei a alocao ou utilizao de CNPJ ou CPF na NFS-e de pessoa que no seja efetivamente a tomadora de servio. ( Artigo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) 1 Constatada a infrao disposta neste artigo, aplicar-se-, cumulativamente, quando couber, a multa correspondente a: I 70 UFMs ao prestador de servios; II 70 UFMs pessoa jurdica irregularmente registrada como tomadora de servios; III 20 UFMs pessoa fsica indevidamente registrada como tomadora de servios; 2 As penalidades previstas nos incisos II e III do pargrafo 1 podero ser aplicadas cumulativamente ao verdadeiro tomador de servio, quando constatado que este anuiu com essa prtica;

  • 3 O pagamento das penalidades previstas neste artigo, ou a sua confirmao mediante deciso administrativa definitiva, ensejar no cancelamento, de ofcio ou por iniciativa do contribuinte, da NFS-e irregular, devendo ser emitido novo documento fiscal, por parte do prestador de servios, para a correta operao, sob pena de aplicao de penalidade estabelecida no 1, do art. 1 desta Lei. 4 Poder ser dispensada a aplicao da penalidade disposta no inciso III, do 1 deste artigo quando ficar evidenciado que o tomador desconhecia o uso de seu nome. 5 A pessoa jurdica ou fsica que identificar em NFS-e o uso indevido de seu nome como prestador ou tomador de servios dever informar tal situao, no prazo mximo de 90 (noventa) dias, contado da data de sua emisso. Art. 4 Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos a partir de sua regulamentao.

    Manaus, 29 de dezembro de 2006.

    SERAFIM FERNANDES CORRA Prefeito Municipal de Manaus

    (*) Publicado no Dirio Oficial de 29/12/06.

  • LEI 230, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1993.

    Isenta do pagamento de ISS os profissionais e empresas que especifica, e d

    outras providncias.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe so

    conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO.

    FAO SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte,

    L E I :

    Art. 1 - Ficam isentos do pagamento do Imposto Sobre Servios os taxistas

    autnomos e auxiliares, as

    associaes, microempresas, empresas e cooperativas de txi regularmente

    inscritos na Empresa Municipal de

    Transportes Urbanos, com atividade no Municpio de Manaus.

    Art. 2 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Art. 3 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 22 de dezembro de 1993.

    AMAZONINO ARMANDO MENDES

    Prefeito Municipal de Manaus

    ALFREDO NASCIMENTO

    Secretrio Municipal de Economia e Finanas

  • LEI 231, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1993.

    ESTABELECE a reteno na fonte do Imposto Sobre Servios de Qualquer

    Natureza - ISSQN, pelo contribuinte substituto.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe so

    conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO.

    FAO SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte L E I:

    OBRIGAO LEGAL - DEFINIO DE CONTRIBUINTE SUBSTITUTO

    Art. 1o. - O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN ser retido na

    fonte pelo contribuinte substituto, sendo este o tomador de servios, quando

    pessoa fsica ou jurdica que utilizar servios de empresa ou profissional

    autnomo, com domiclio fiscal dentro ou fora do Municpio.

    LISTA DOS CONTRIBINTES SUBSTITUTOS

    Art. 2o. - So contribuintes substitutos, responsveis pela reteno na fonte e

    recolhimento do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, os seguintes

    tomadores de servios:

    I - O Municpio de Manaus, pelos seus Poderes Executivo e Legislativo;

    II - Incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras

    hidrulicas, de construo ou de reparao de edifcios, estradas, logradouros,

    pontes e congneres;

    III - Empresas industriais beneficiadas por incentivo fiscal federal, estadual ou

    municipal;

    IV - Companhias de aviao;

  • V - Estabelecimentos bancrios e financeiros autorizados a funcionar pelo Banco

    Central;

    VI - Empresas seguradoras ou de previdncia privada;

    VII - Concessionrias de servios pblicos;

    VIII - Empresas refinadoras e distribuidoras de combustveis slidos, lquidos e

    gasosos;

    IX - Empresas administradoras de portos e aeroportos;

    X - Estabelecimentos hoteleiros e similares;

    XI - Planos de sade, seguros de sade e de vida e cooperativas de assistncia

    mdica e/ou odontolgica (inclusive pelos servios prestados aos conveniados

    e/ou segurados pagos a terceiros em decorr6encia dos servios cobertos pelo

    convnio e/ou contrato de seguro);

    XII - Empresas concessionrias, detentoras ou permissionrias do servio de

    transmisso e recepo de mensagens escritas, fonadas, telegrafadas, faladas ou

    difundidas por quaisquer outros meios;

    XIII - Locadores de equipamentos de jogos eletrnicos, mecnicos, sinucas e

    bilhares e congneres (somente pelo imposto sobre servios devido pelo

    locatrio);

    XIV - Administradoras e condomnios de shopping centers;

    XV - Instituies educacionais (escolas, colgios, centros educacionais);

    XVI - Lojas de departamentos.

  • Art. 3o. - Os contribuintes substitutos ficam obrigados a reter na fonte, no ato do

    pagamento, o valor do Imposto Sobre Servios devido por seus prestadores de

    servios.

    1o. - A reteno na fonte de que trata o caput deste artigo incidir, tambm,

    sobre a atualizao monetria dos servios executados, quando houver.

    2o. - A reteno na fonte no abrange os contribuintes que tenham o

    recolhimento do imposto efetuado atravs de tributao fixa, exceto quando no

    comprovarem esta modalidade de enquadramento.

    3o. - A comprovao de que trata o pargrafo anterior dever ser feita pelo

    prestador de servios, atravs da apresentao de documento expedido pela

    repartio fiscal competente.

    PRAZO DE RECOLHIMENTO

    Art. 4o. - Os contribuintes substitutos devero recolher o imposto retido na fonte

    aos cofres municipais, no prazo de at 05 (cinco) dias aps o encerramento da

    quinzena em que se efetuou a reteno.

    Art. 5o. - (Revogado tacitamente pelos Art. 7o e 8o, da Lei 323/95).

    Pargrafo nico - (Revogado pelos incisos V e VI, do Art. 19, da Lei n 323/95)

    RECOLHIMENTO ESPONTNEO

    Art. 6o. - O recolhimento espontneo do imposto fora do prazo legal implicar a

    incidncia de correo monetria, multa e juros de mora, na forma da legislao

    vigente.

    Art. 7o. - O no atendimento s determinaes desta Lei, quando apurado atravs

    de ao fiscal, implicar nas seguintes penalidades:

    I - (Revogado tacitamente pelo inciso I, do Art. 30, da Lei 254/94)

  • II - (Revogado tacitamente pelo inciso III, do Art. 30, da Lei 254/94)

    Art. 8o. - A reteno na fonte de que trata esta Lei no prejudica o prazo legal

    para recolhimento do imposto que no seja objeto de reteno.

    Art. 9o. - Fica autorizado o Poder Pblico Municipal a firmar convnios com

    rgos pblicos, visando a reteno na fonte de tributos municipais.

    Art. 10 - O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de 30 (trinta) dias, a

    contar de sua vigncia.

    Art. 11 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Art. 12 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 23 de dezembro de 1993.

    AMAZONINO ARMANDO MENDES

    Prefeito Municipal de Manaus

    ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO

    Secretrio Municipal de Economia e Finanas

    ( * ) Publicado no D.O.E. de 28/12/93.

  • LEI 239, DE 02 DE MAIO DE 1994.

    CONCEDE iseno do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza

    ISSQN aos msicos residentes no Municpio de Manaus.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe so

    conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO.

    FAO SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte,

    L E I :

    Art. 1 - Ficam isentas do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza -ISSQN

    as apresentaes artsticas, circenses, cnicas de qualquer natureza no territrio

    do Municpio, por artistas locais.

    Pargrafo nico - O procedimento administrativo e os documentos exigidos para

    enquadramento nos benefcios deste artigo sero estabelecidos atravs de

    Regulamento aprovado por ato do Chefe do Executivo.

    Art. 2 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Art. 3 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 02 de maio de 1994.

    CARLOS EDUARDO BRAGA

    Prefeito Municipal de Manaus

  • LEI 243, DE 08 DE JUNHO DE 1994.

    ESTABELECE medidas complementares reteno na fonte do Imposto

    Sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN, pelo Contribuinte Substituto.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe so

    conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO.

    FAO SABER que o Poder Executivo decretou e eu sanciono a seguinte

    L E I :

    Art. 1 - O artigo 2 da Lei n 231, de 23 de dezembro de 1993, passa a vigorar

    com a seguinte redao:

    "Art. 2 -So contribuintes substitutos, responsveis pela reteno na fonte e

    recolhimento do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, os seguintes

    tomadores de servios:

    I - O Municpio de Manaus, pelos seus Poderes Executivo e Legislativo;

    II - Incorporadoras, construtoras empreiteiras e administradoras de obras

    hidrulicas, de construo ou de reparao de edifcios, estradas, logradouros,

    pontes e congneres;

    III - Empresas industriais beneficiadas por incentivo fiscal federal, estadual ou

    municipal;

    IV - Companhias de aviao;

    V - Estabelecimentos bancrios e financeiros autorizados a funcionar pelo Banco

    Central;

    VI - Empresas seguradoras e de previdncia privada;

  • VII - Concessionrias de servios pblicos;

    VIII - Empresas refinadoras e distribuidoras de combustveis slidos, lquidos e

    gasosos;

    IX - Empresas administradoras de portos e aeroportos;

    X - Estabelecimentos hoteleiros e similares

    Art. 2 - Ficam mantidas as demais disposies estabelecidas na Lei n 231, de

    23.12.93.

    Art. 3 - Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente a Lei n 083, de

    15 de julho de 1991.

    Art. 4 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 08 de junho de 1994.

    CARLOS EDUARDO DE SOUZA BRAGA

    Prefeito Municipal de Manaus

  • LEI 422, DE 08 DE JANEIRO DE 1998.

    CONCEDE reduo de multa por infrao multa de mora e juros de mora,

    para pagamento de crditos tributrios em atraso e d outras providncias.

    Fao saber que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente

    LEI:

    Art. 1 - Os crditos tributrios de qualquer natureza em atraso, vencidos at 30

    de novembro de 1997, inclusive estabelecidos em auto de infrao, ajuizados ou

    no, podero ser pagos com reduo de multa de mora, juros de mora e de

    infrao, da seguinte forma:

    I - Multa de Mora e Juros de Mora:

    a) Reduo de at 90% (noventa por cento), se o pagamento for efetuado de uma

    s vez;

    b) Reduo de at 80% (oitenta por cento), se o pagamento for efetuado em duas

    vezes;

    c) Reduo de at 60% (sessenta por cento), se o pagamento for efetuado em trs

    vezes;

    d) Reduo de at 50% (cinquenta por cento), se o pagamento for efetuado em

    quatro vezes.

    II - Multa de Infrao:

    a) Reduo de at 60% (sessenta por cento), se o pagamento for efetuado em

    uma s vez.

    b) Reduo de at 50% (cinquenta por cento), se o pagamento for efetuado em

    duas vezes.

  • c) Reduo de at 40% (quarenta por cento), se o pagamento for efetuado em

    trs vezes.

    d) Reduo de at 30% (trinta por cento), se o pagamento for efetuado em quatro

    vezes.

    1 - Os crditos tributrios j parcelados e no pagos somente podero usufruir

    dos benefcios desta Lei para pagamento, no mximo em duas vezes.

    2 - A Multa por Infrao relativa a dever acessrio ser reduzida em 60%

    (sessenta por cento) do seu valor estabelecido no auto de Infrao , se o

    pagamento for efetuado de uma vez.

    3 - Para usufruir o benefcio deste artigo, o contribuinte dever firmar termo

    de desistncia de impugnao, de recurso administrativo ou judicial, para todos

    os efeitos, e de Tempo de Confisso de Divida, requerendo seu pagamento at 30

    de abril de 1998.

    Art. 2 - Os benefcios desta Lei no podero ser aplicados cumulativamente com

    outros j previstos em leis especficas, podendo o contribuinte escolher aquele

    mais vantajoso.

    Art. 3 - A multa de mora, prevista no art. 68 da Lei 1.697, de 20.12.83, passa a

    ter seu valor fracionado e adicionado diariamente, at o limite mximo de 20%

    (vinte por cento), a partir da data de vigncia desta Lei.

    Art. 4 - O artigo 31, da Lei 1.697, de 20 de dezembro de 1983, passa a vigorar

    com dois pargrafos, tendo o segundo a seguinte redao:

    "Art. 31 - ...............................................................

    1 - ............................................................

  • 2 - O fato imponvel do imposto relativo aos servios de diverses pblicas

    ter incio a partir da autenticao efetuada nos ingressos, bilhetes ou similares,

    pelo Fisco Municipal, na forma estabelecida em regulamento".

    Art. 5 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Art. 6 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 08 de janeiro de 1998.

    ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO

    Prefeito Municipal de Manaus

  • LEI 458, DE 30 DE DEZEMBRO 1998.

    Estabelece normas gerais do regime de estimativa do Imposto Sobre

    Servios de Qualquer Natureza - ISSQN e d outras providncias.

    O Prefeito Municipal de Manaus, no uso das atribuies que lhe so conferidas

    pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgnica do Municpio.

    Fao saber que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente

    LEI:

    Art. 1 - Ficam sujeitas ao regime de estimativa do Imposto Sobre Servios de

    Qualquer Natureza - ISSQN as atividades de difcil fiscalizao, estabelecidas em

    regulamento, considerando-se um ou mais dos seguintes elementos:

    I - receita bruta anual inferior a 65.000 UFIR;

    II - estrutura organizacional e administrativa rudimentares, inviabilizando o

    cumprimento de todas as obrigaes acessrias, tributrias ou contbeis;

    III - atividades de difcil fiscalizao.

    Pargrafo nico - Admitir-se-o outras atividades no regime de estimativa, a

    critrio do Poder Pblico Municipal, independentemente do faturamento ser

    superior ao limite fixado no inciso I.

    Art. 2 - Compete Secretaria Municipal de Economia e Finanas efetivar o

    enquadramento das empresas no regime de estimativa.

    Art. 3 - O contribuinte poder impugnar o valor do imposto estimado, no prazo

    de 15 (quinze) dias, a contar da data de cincia dada pela repartio fiscal

    competente.

  • Pargrafo nico - A impugnao referida neste artigo dever ser instruda com a

    documentao que comprove o real movimento econmico do contribuinte.

    Art. 4 - A determinao do valor do Imposto Sobre Servios de Qualquer

    Natureza - ISSQN estimado considerar um ou mais dos seguintes parmetros:

    I - faturamento mensal do contribuinte;

    II - despesas operacionais e no operacionais relacionadas atividade de

    prestao de servios;

    III - atividade desenvolvida pelo contribuinte;

    IV - equipe de apoio para prestao de servios, com ou sem vnculo

    empregatcio;

    V - infra-estrutura operacional para prestao de servios.

    Pargrafo nico - O imposto estimado ser fixado em UFIR (Unidade Fiscal de

    Referncia), conforme formulao definida em regulamento.

    Art. 5 - O imposto estimado ser reavaliado em periodicidade fixada em

    regulamento.

    Pargrafo nico - O contribuinte enquadrado no regime de estimativa dever

    procurar o setor competente da Secretaria Municipal de Economia e Finanas at

    trinta dias antes do encerramento do prazo de vigncia do imposto estimado,

    para efeito de reavaliao da estimativa.

    Art. 6 - O imposto estimado fica sujeito a homologao, conforme estabelecido

    em regulamento.

    Art. 7 - O contribuinte que recolher o imposto pelo regime de estimativa fica

    dispensado do cumprimento das obrigaes acessrias, excetuada a

  • obrigatoriedade de emisso de Nota Fiscal de Servios ou documento fiscal

    equivalente.

    Pargrafo nico - As atividades consideradas rudimentares ficam dispensadas

    da obrigatoriedade de emisso dos documentos previstos neste artigo.

    Art. 8 - A constatao, mediante ao fiscal, de omisso do real faturamento,

    pela falta de emisso da Nota Fiscal de Servios ou documento fiscal equivalente,

    implicar no lanamento da diferena do imposto que deveria ter sido lanado,

    alm da cominao da penalidade aplicvel pelo descumprimento dessa

    obrigao acessria.

    Pargrafo nico - Na impossibilidade de verificao do real faturamento do

    contribuinte, haver arbitramento do seu movimento econmico, conforme

    legislao fiscal aplicvel.

    Art. 9 - No dever ser retido na fonte o imposto do contribuinte no regime de

    estimativa, exceto se o mesmo no comprovar seu enquadramento nesse regime

    de tributao, com documento especfico estabelecido em regulamento.

    Art. 10 - O contribuinte que estiver sujeito ao regime de estimativa dever,

    conforme disposio regulamentar, apresentar-se ao setor competente da

    Secretaria Municipal de Economia e Finanas, para efeito de cadastramento e/ou

    recadastramento nesse regime de tributao.

    Pargrafo nico - O enquadramento no regime de estimativa poder ser feito de

    ofcio ou atravs de lanamento por autoridade administrativa competente.

    Art. 11 - A inobservncia da disposio do caput do artigo anterior sujeitar o

    infrator a multa de 80 (oitenta) UFIR.

    Art. 12 - A inobservncia do prazo estabelecido no art. 5 desta lei, sujeitar o

    infrator a multa de 20 (vinte) UFIR.

  • ALVAR AFIXAO DO DIPLOMA

    Art. 13 - Os estabelecimentos sujeitos a taxa de localizao e a taxa de verificao

    de funcionamento regular ficam obrigados afixao do diploma do respectivo

    alvar, com as taxas efetivamente recolhidas, em local visvel ao pblico.

    Pargrafo nico - O diploma referido no "caput" deste artigo dever permanecer

    afixado no estabelecimento do contribuinte, em local visvel, tendo validade

    somente com o pagamento da taxa do respectivo exerccio.

    Art. 14 - A inobservncia da disposio do artigo anterior sujeitar o infrator

    penalidade de 35 (trinta e cinco) UFIR.

    COMPENSAO DE TRIBUTOS MUNICIPAIS

    Art. 15 - Fica instituda a compensao de tributos municipais administrados

    pela Secretaria Municipal de Economia e Finanas - SEMEF.

    Pargrafo nico - A compensao s ser admitida nos seguintes casos:

    I - cobrana ou pagamento espontneo de tributo indevido ou maior que o devido

    em face da legislao tributria aplicvel, ou da natureza ou circunstncias

    materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

    II - erro na identificao do sujeito passivo, na determinao da alquota

    aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de

    qualquer documento relativo ao pagamento;

    III - reforma, anulao ou revogao de deciso condenatria.

    Art. 15. Fica instituda a compensao de crditos, tributrios ou no tributrios,

    administrados pelos rgos da Administrao Direta e Indireta Municipais. (

    Redao dada pela Lei n 1.088, de 29/12/06).

    Pargrafo nico. A compensao ser admitida nos seguintes casos:

  • I - cobrana ou pagamento espontneo de tributo indevido ou maior que o

    devido, em face da legislao aplicvel, ou da natureza ou circunstncias

    materiais de fato gerador efetivamente ocorrido;

    II - erro na identificao do sujeito passivo, na determinao de alquota

    aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de

    qualquer documento relativo ao pagamento;

    III - reforma, anulao ou revogao de deciso condenatria;

    IV - crditos lquidos e certos, de natureza tributria ou no tributria, nos

    termos estabelecidos em regulamento.

    Art. 16 - A compensao poder ser feita de oficio, a requerimento do

    interessado ou automaticamente, por iniciativa do contribuinte, nos termos

    estabelecidos em regulamento.

    Art. 17 - Fica instituda a Retificao do Documento de Arrecadao Municipal,

    aplicvel nos casos previstos em regulamento.

    Art. 18 - Fica estabelecida a penalidade de 35 (trinta e cinco) UFIR pela falta de

    emisso da Nota Fiscal de Entrada, aplicvel a cada documento no emitido.

    Art. 19 - A falta de emisso do Recibo de Profissional Autnomo - RPA ensejar

    na aplicao da multa de 20 (vinte) UFIR, por cada servio prestado sem a

    emisso do respectivo documento.

    Art. 20 - O contribuinte que ficar obrigado emisso de documentos fiscais e no

    solicitar a impresso dos mesmos fica sujeito penalidade de 120 (cento e vinte)

    UFIR, pela falta de cada espcie de documento fiscal obrigatrio,

    independentemente, da aplicao da penalidade pela falta de emisso de

    documento fiscal.

  • Pargrafo nico - A penalidade prevista no caput deste artigo aplicar-se- s

    Notas Fiscais de Entrada, Notas Fiscais de Servios e Recibo de Profissional

    Autnomo.

    Art. 21 - Poder ser admitida a Carta de Correo de Nota Fiscal de Servios.

    Pargrafo nico - Somente podero ser corrigidos os erros de natureza

    cadastral, alocados nos campos relativos ao usurio de servios.

    Art. 22 - Os dbitos tributrios de qualquer natureza em atraso, se pagos no

    prprio exerccio do vencimento, tero a reduo de at 80% (oitenta por cento)

    de multa e juros de mora, e da multa por infrao.

    Art. 23 - A multa por infrao prevista na legislao tributria municipal, relativa

    ao descumprimento de obrigao principal, cumulativa com o pagamento do

    respectivo tributo devido.

    Art. 24 - Esta lei ser regulamentada no prazo mximo de 60 (sessenta) dias aps

    sua publicao.

    Art. 25 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Art. 26 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Manaus, 30 de dezembro de 1998.

    Alfredo Pereira do Nascimento

    Prefeito Municipal de Manaus

  • LEI 464, DE 12 DE JANEIRO DE 1999.

    Concede iseno fiscal do ISS ao arteso, prestador de servios no mbito

    artesanal.

    O Prefeito Municipal de Manaus, no uso de suas atribuies que lhe so

    conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgnica do Municpio.

    Fao saber que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente.

    LEI:

    Art. 1 - A presente Lei vem conceder iseno fiscal do ISS ao arteso, prestador

    de servios no mbito artesanal (instrutor de cursos, servios de recuperao de

    artes, etc.)

    Art. 2 - Todo arteso, prestador de servios artesanais, ser beneficiado, desde

    que devidamente cadastrado pelo rgo competente do Estado, SEBRAE ou

    Organizao da Categoria legalmente estabelecida e reconhecida.

    Art. 3 - Esta Lei entrar em vigor na data da sua publicao, ficando revogadas

    as disposies em contrrio.

    Manaus, 12 de janeiro de 1999 (DOE 13/01/99)

    Omar Jos Abdil Aziz

    Prefeito Municipal de Manaus, em exerccio.

  • LEI 714, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003. ( * )

    Dispe sobre o Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza com base na

    Lei Complementar n 116, de 31 de julho de 2003, e d outras providncias.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS no uso das atribuies que lhe so

    conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgnica do Municpio.

    FAO SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente LEI:

    Art. 1 - O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN tem como fato

    gerador prestao de servios constantes da lista anexa, ainda que esses no se

    constituam como atividade preponderante do prestador.

    1 - O imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas

    ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas.

    2 - Ressalvadas as excees expressas na lista anexa, os servios nela

    mencionados no ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operaes Relativas

    Circulao de Mercadorias e Prestaes de Servios de Transporte Interestadual

    e lntermunicipal e de Comunicao - ICMS, ainda que sua prestao envolva

    fornecimento de mercadorias.

    3 - O imposto de que trata esta Lei incide ainda sobre os servios prestados

    mediante a utilizao de bens e servios pblicos explorados economicamente

    mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo

    ou pedgio pelo usurio final do servio.

    4 - A incidncia do imposto no depende da denominao dada ao servio

    prestado.

    Art. 2 - O imposto no incide sobre:

    I - as exportaes de servios para o exterior do Pas;

  • II - a prestao de servios em relao de emprego, dos trabalhadores avulsos,

    dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de

    sociedades e fundaes, bem como dos scios-gerentes e;

    III - o valor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, o valor dos

    depsitos bancrios, o principal, juros e acrscimos moratrios relativos a

    operaes de crdito realizadas por instituies financeiras.

    Pargrafo nico - No se enquadram no disposto no inciso 1 os servios

    desenvolvidos em Manaus, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o

    pagamento seja feito por residente no exterior.

    Art. 3 - O servio considera-se prestado e o imposto devido no local do

    estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio

    do prestador, exceto nas hipteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto

    ser devido no local:

    I - do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de

    estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hiptese do 1 do art. 1 desta

    Lei Complementar;

    II - da instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso

    dos servios descritos no subitem 3.05 da lista anexa;

    III - da execuo da obra, no caso dos servios descritos no subitem 7.02 e 7.17 da

    lista anexa;

    IV - da demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 da lista anexa;

    V - das edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos

    servios descritos no subitem 7.05 da lista anexa;

    VI - da execuo da varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento,

    reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos

    quaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 da lista anexa;

  • VII - da execuo da limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros

    pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres, no caso dos

    servios descritos no subitem 7.10 da lista anexa;

    VIII - da execuo da decorao e jardinagem, do corte e poda de rvores, no caso

    dos servios descritos no subitem 7.11 da lista anexa;

    IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes

    fsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos no subitem 7.12 da

    lista anexa;

    X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres, no

    caso dos servios descritos no subitem 7.14 da lista anexa;

    XI - da execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e

    congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.15 da lista anexa;

    XII - da limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subtem 7.16 da

    lista anexa;

    XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos servios descritos

    no subitem;

    XIV - dos bens ou do domiclio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados,

    no caso dos servios descritos no subitem 11.02 da lista anexa;

    XV - do armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda do bem,

    no caso dos servios descritos no subitem 11.04 da lista anexa;

    XVI - da execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres,

    no caso dos servios descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista

    anexa;

    XVII - do Municpio onde est sendo executado o transporte, no caso dos servios

    descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa;

  • XVIII -do estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de

    estabeIecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos servios descritos pelo

    subitem 17.05 da lista anexa;

    XIX - da feira, exposio, congresso ou congnere a que se referir o planejamento,

    organizao e administrao, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.09

    da lista anexa;

    XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodovirio, ferrovirio ou

    metrovirio, no caso dos servios descritos pelo item 20 da lista anexa.

    1 - No caso dos servios a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa,

    considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Municpio em

    cujo territrio haja extenso de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos

    de qualquer natureza, objetos de locao, sublocao, arrendamento, direito de

    passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no.

    2 - No caso dos servios a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa,

    considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Municpio em

    cujo territrio haja extenso de rodovia explorada.

    3 - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do

    estabelecimento prestador nos servios executados em guas martimas,

    excetuados os servios descritos no subitem 20.01.

    Art. 4 - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte

    desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanente ou temporrio,

    e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para

    caracteriz-lo as denominaes de sede, filial, agncia, posto de atendimento,

    sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham

    a ser utilizadas.

    Art. 5 - Contribuinte o prestador do servio.

  • 1 - Quando o contribuinte do imposto for profissional autnomo, assim

    entendido como aquele que fornecer o prprio trabalho, com auxlio de, no

    mximo, duas pessoas, com ou sem vnculo empregatcio, sem a mesma

    qualificao profissional que a dele, poder enquadrar-se no regime de

    estimativa do ISSQN, nos termos estabelecidos em regulamento.

    2 - O regime de estimativa do ISSQN fica sujeito homologao pela

    autoridade fiscal competente, observando-se o Processo Administrativo Fiscal e a

    legislao tributria aplicvel.

    3 - Os profissionais autnomos ficam dispensados das obrigaes tributrias

    acessrias e contbeis, exceto da emisso de Recibo de Profissional Autnomo -

    RPA e da escriturao mensal do Livro Caixa.

    4 - O descumprimento das obrigaes estabelecidas no pargrafo anterior,

    sujeita o infrator s penalidades estabelecidas no art. 19 da Lei n. 458, de 30 de

    dezembro de 1998 e nas alneas b e c do inciso II da Lei 254, de 11 de julho de

    1994, respectivamente, por faltas relacionadas ao RPA e ao Livro Caixa.

    5 O profissional autnomo poder recolher o ISSQN no regime de estimativa

    em quota nica anual, com desconto de at 10% (dez por cento) do valor do

    imposto estimado para esse perodo, nos termos estabelecidos em regulamento

    ou em Decreto de Lanamento. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de

    31/12/07)

    Art. 6 - So responsveis pelo crdito tributrio do ISSQN as pessoas a seguir

    enumeradas, observados os critrios de apurao, clculo e recolhimento

    estabelecidos na legislao municipal:

    I - as pessoas fsicas ou jurdicas tomadoras ou intermedirias de servio

    proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do

    Pas;

    II - as pessoas jurdicas, ainda que imunes ou isentas, tomadoras ou

    intermedirias dos servios descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09,

  • 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 11.02, 17.05 e 17.09 da lista anexa, quando os

    prestadores de servios, sejam pessoas fsicas ou jurdicas, no estiverem

    estabelecidas ou domiciliadas em Manaus;

    III - as pessoas jurdicas classificadas como contribuintes substitutos na

    legislao tributria municipal;

    IV - as pessoas jurdicas classificadas como responsveis solidrias, estabelecidas

    na legislao municipal.

    1 - Considera-se ocorrido o fato gerador do ISSQN, na situao prevista no

    inciso I, na data do pagamento ou crdito contbil do servio tomado, mediante a

    converso em moeda nacional, pelo cmbio oficial estabelecido naquela data.

    2 - A utilizao de Nota Fiscal de Servios Avulsa emitida pela Secretaria

    Municipal de Economia e Finanas - SEMEF, dispensa a reteno do ISSQN pela

    empresa tomadora de servios.

    3 - Os responsveis a que se refere este artigo esto obrigados ao recolhimento

    integral do imposto devido,

    multa e acrscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua reteno

    na fonte.

    4 - As pessoas referidas no inciso I deste artigo, devero informar as operaes

    realizadas na Declarao Mensal de Servios -DMS, observando os critrios

    estabelecidos na legislao municipal e em regulamento, ficando sujeitas, em caso

    de inobservncia a essa obrigao, a penalidade estabelecida nos incisos V e VI do

    art. 19 da Lei n. 323, de 27 de dezembro de 1995.

    Art. 7 - A base de clculo do imposto o preo do servio.

    1 - Quando os servios descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem

    prestados no territrio de Manaus e de outros municpios, a base de clculo ser

    proporcional, conforme o caso, extenso da ferrovia, rodovia, dutos e condutos

    de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao nmero de postes,

    existentes em cada Municpio.

  • 1o. - Admite-se o arbitramento e estimativa da base de clculo do imposto, nas

    situaes tipificadas na legislao municipal. ( Redao dada pela Lei n 847, de

    29/06/05)

    2 - Admite-se o arbitramento e estimativa da base de clculo do imposto, nas

    situaes tipificadas na legislao municipal.

    2o. - Quando os servios descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem

    prestados no territrio de Manaus e de outros municpios, a base de clculo ser

    proporcional, conforme o caso, extenso da ferrovia, rodovia, dutos e condutos

    de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao nmero de postes,

    existentes em cada Municpio. ( Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)

    3 - No se incluem na base de clculo do Imposto Sobre Servios de Qualquer

    Natureza - ISSON, o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios

    previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios anexa a esta Lei e as

    subempreitadas j tributadas pelo imposto.

    3o. - No se incluem na base de clculo do Imposto Sobre Servios de Qualquer

    Natureza - ISSQN, o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios

    previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios anexa a Lei 714/2003 e as

    subempreitadas j tributadas pelo imposto. ( Redao dada pela Lei n 847, de

    29/06/05)

    4 - A no incluso referida no pargrafo anterior, poder ser determinada por

    estimativa do material empregado pelo prestador dos servios descritos nos itens

    7.02 e 7.05 da lista de servios e das subempreitadas j tributadas pelo imposto,

    em at 60% (sessenta por cento) do valor total da prestao, nos termos

    estabelecidos em regulamento.

    4o. - Nos termos do pargrafo anterior, a base de clculo do Imposto Sobre

    Servios de Qualquer Natureza ser preo do servio, excluindo-se 60% (sessenta

    porcento) a ttulo do material empregado peio prestador dos servios descritos

    nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios e das subempreitadas j tributadas pelo

    imposto. ( Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)

  • 5 - A deduo por estimativa dispensa o prestador de servios das obrigaes

    tributrias acessrias relativas ao controle do material empregado em cada obra,

    entretanto s ser concedida quando o contribuinte interessado a solicitar, desde

    que esteja cumprindo com suas obrigaes tributrias principais e acessrias

    junto ao fisco municipal.

    5o. Na hip tese do pargrafo anterior, o prestador de servios fica dispensado

    das obrigaes tributrias acessrias relativas ao controle do material

    empregado em cada obra. ( Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)

    6 - A concesso da deduo por estimativa ser efetivada com a emisso do

    Termo de Reduo Estimada da Base de Clculo da Construo - TRBC, com prazo

    de validade anual, emitido pelo setor competente da SEMEF, observados os

    critrios estabelecidos em regulamento.

    6o. - Para fins de reteno do imposto incidente sobre os servios descritos nos

    subitens 7.02 e 705 da lista anexa a Lei 714/2003, o tomador de servios deve

    considerar 40% (quarenta por cento) do preo do servio como base de clculo. (

    Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)

    7 - As obrigaes acessrias relativas ao controle de material empregado nas

    atividades de construo a que se refere os itens 7.02 e 7.05 da lista de servios,

    sero definidas em regulamento, ficando o contribuinte sujeito multa

    estabelecida nas alneas b e c do inciso II do art. 31 da Lei n. 254, de 11 de

    julho de 1994, e multa de 1 (uma) Unidade Fiscal do Municpio UFM, pela falta

    da emisso da Nota Fiscal de Remessa de Materiais e Equipamentos ou pela

    emisso irregular da referida nota, aplicvel a cada documento.

    7o. - O prestador dos servios descritos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios

    anexa a Lei 714/2003 que no utilizar a regra prevista no 4o. dever cumprir as

    obrigaes acessrias relativas ao controle de material empregado definidas em

    regulamento, ficando o contribuinte sujeito multa estabelecida nas alneas b e

    c do inciso II do art. 31 da Lei n. 254, de 11 de julho de 1994, e multa de 1

    (uma) Unidade Fiscal do Municpio UFM, pela falta da emisso da Nota Fiscal de

  • Remessa de Materiais e Equipamentos ou pela emisso irregular da referida nota,

    aplicvel a cada documento. ( Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)

    Art. 8 - Ficam mantidas as alquotas estabelecidas na legislao municipal,

    exceto para os profissionais autnomos que ser de 2% (dois por cento).

    Art. 9 - Ficam concedidos incentivos fiscais, com reduo de at 40% (quarenta

    por cento) do ISSQN, aos estabelecimentos autorizados por rgos municipal,

    estadual e/ou federal de educao, que prestam os servios estabelecidos no

    subitem 8.01 da lista anexa, desde que esses estejam cumprindo com suas

    obrigaes tributrias e acessrias junto ao fisco municipal, nos termos

    estabelecidos em regulamento.

    1 - Os incentivos fiscais estabelecidos neste artigo pelo prazo de 1 (um) ano, do

    contribuinte interessado junto ao setor competente da SEMEF, podendo ser

    renovado, sucessivamente, por igual perodo, nos termos regulamentares.

    2 - A exigncia do cumprimento das obrigaes referidas neste artigo ser

    verificada mediante ao fiscal, que efetuar seu procedimento abrangendo o

    perodo de pelo menos um ano, antes do perodo de gozo do incentivo fiscal.

    3 - A constatao de descumprimento das obrigaes tributrias no perodo de

    gozo do incentivo fiscal, sujeitar o contribuinte ao recolhimento das diferenas

    do ISSQN e demais encargos, ainda que o imposto tenha sido objeto de reteno

    na fonte por contribuintes substitutos.

    Art. 10 Ficam mantidas as disposies legais vigentes, no conflitantes com as

    determinaes da presente Lei.

    Art. 11 Esta Lei ser regulamentada, no que couber, no prazo de 60 (sessenta)

    dias, contados da data de sua

    publicao.

    Art. 12 Revogam-se as disposies em contrrio.

  • Art. 13 Esta lei entra em vigor na data de sua publicao, tendo eficcia a partir

    de 1 de janeiro de 2004.

    Manaus, 30 de outubro de 2003.

    ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO

    Prefeito Municipal de Manaus

    (*) Publicada no Dirio Oficial de 31/10/03.

    ANEXO

    Lista de servios

    1 - Servios de informtica e congneres.

    1.01 - Anlise e desenvolvimento de sistemas.

    1.02 - Programao.

    1.03 - Processamento de dados e congneres.

    1.04 - Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos eletrnicos.

    1.05 - Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao.

    1.06 - Assessoria e consultoria em informtica.

    1.07 - Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e

    manuteno de programas de computao e bancos de dados.

    1.08 - Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas.

    2 - Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

    2.01 - Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

    3 - Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e

    congneres.

    3.01 - Locao de bens mveis. ( Revogado pela Lei n 1.008, de 10/07/06)

    3.02 - Cesso de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.

    3.03 - Explorao de sales de festas, centro de convenes, escritrios virtuais,

    stands, quadras esportivas, estdios, ginsios, auditrios, casas de espetculos,

  • parques de diverses, canchas e congneres, para realizao de eventos ou

    negcios de qualquer natureza.

    3.04 - Locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de

    uso, compartilhado ou no, de .ferrovia, rodovia, postes cabos, dutos e condutos

    de qualquer natureza.

    3.05 - Cesso de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso

    temporrio.

    4 - Servios de sade, assistncia mdica e Congneres.

    4.01 - Medicina e biomedicina.

    4.02 - Anlises clnicas, patologia, eletricidade mdica, radioterapia,

    quimioterapia, ultra-sonografia, ressonncia magntica, radiologia, tomografia e

    congneres.

    4.03 Hospitais, clnicas, laboratrios, sanatrios, manicmios, casas de sade

    prontos-socorros, ambulatrios e congneres.

    4.04 - Instrumentao cirrgica.

    4.05 - Acupuntura.

    4.06 - Enfermagem, inclusive servios auxiliares.

    4.07 - Servios farmacuticos.

    4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.

    4.09 - Terapias de qualquer espcie destinadas ao tratamento fsico, orgnico e

    mental.

    4.10 - Nutrio.

    4.11 - Obstetrcia.

    4.12 - Odontologia.

    4.13 - Ortptica.

    4.14 - Prteses sob encomenda.

    4.15 - Psicanlise.

    4.16 - Psicologia.

    4.17 - Casas de repouse e de recuperao, creches, asilos e congneres.

    4.18 - Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres.

    4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, vulos, smen e congneres.

    4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de

    qualquer espcie.

    4.21 - Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres.

  • 4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convnios para prestao de

    assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e congneres.

    4.23 - Outros planos de sade que se cumpram atravs de servios de terceiros

    contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano

    mediante indicao do rio.

    5 - Servios de medicina e assistncia veterinria e congneres.

    5.01 - Medicina veterinria e zootecnia.

    5.02 - Hospitais, clnicas, ambulatrios, prontos-socorros e congneres, na rea

    veterinria.

    5.03 - Laboratrios de anlise na rea veterinria.

    5.04 - Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres.

    5.05 - Bancos de sangue e de rgos e congneres.

    5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de

    qualquer espcie.

    5.07 - Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres.

    5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e

    congneres.

    5.09 - Planos de atendimento e assistncia mdico-veterinria.

    6- Servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres.

    6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congneres.

    6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilao e congneres.

    6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congneres.

    6.04 - Ginstica, dana, esportes, natao, artes marciais e demais atividades

    fsicas.

    6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congneres.

    7 - Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo,

    construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e

    congneres.

    7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo,

    paisagismo e congneres.

    7.02 - Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de

    construo civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive

    sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplanagem,

    pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e

  • equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador

    de servios fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS).

    7.03 - Elaborao de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos

    organizacionais e outros, relacionados com obras e servios de engenharia;

    elaborao de anteprojetos, projetos bsicos e projetos executivos para trabalhos

    de engenharia.

    7.04 - Demolio.

    7.05 - Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e

    congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador

    dos servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS).

    7.06 - Colocao e instalao de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,

    revestimentos de parede, vidros, divisrias, placas de gesso e congneres, com

    material fornecido pelo tomador do servio.

    7.07 - Recuperao, raspagem, polimento e lustrao de pisos e congneres.

    7.08 - Calafetao.

    7.09 - Varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e

    destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer.

    7.10 - Limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos,

    imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres.

    7.11 - Decorao e jardinagem, inclusive corte e poda de rvores.

    7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes

    fsicos, qumicos e biolgicos.

    7.13 - Dedetizao, desinfeco, desinsetizao, imunizao, higienizao,

    desratizao, pulverizao e congneres.

    7.14 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres.

    7.15 - Escoramento, conteno de encostas e servios congneres.

    7.16 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos, lagoas, represas,

    audes e congneres.

    7.17 - Acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de engenharia,

    arquitetura e urbanismo.

    7.18 - Aerofotogrametria (inclusive interpretao), cartografia, mapeamento,

    levantamentos topogrficos, batimtricos, geogrficos, geodsicos, geolgicos,

    geofsicos e congneres.

  • 7.19 - Pesquisa, perfurao, cimentao, mergulho, perfilagem, concretao,

    testemunhagem, pescaria, estimulao e outros servios relacionados com a

    explorao e explotao de petrleo, gs natural e de outros recursos minerais.

    7.20 - Nucleao e bombardeamento de nuvens e congneres.

    8 - Servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional,

    instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza.

    8.01 - Ensino regular pr-escolar, fundamental, mdio e superior.

    8.02 - Instruo, treinamento, orientao pedaggica e educacional, avaliao de

    conhecimentos de qualquer natureza.

    9 - Servios relativos a hospedagem, turismo, viagens e congneres.

    9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotis, apart-service condominiais,

    flat, apart-hotis, hotis residncia, residence-service , suite service , hotelaria

    martima, motis, penses e congneres; ocupao por temporada com

    fornecimento de servio (o valor da alimentao e gorjeta, quando includo no

    preo da diria, fica sujeito ao Imposto Sobre Servios).

    9.02 - Agenciamento, organizao, promoo, intermediao e execuo de

    programas de turismo, passeios, viagens, excurses, hospedagens e congneres.

    9.03 - Guias de turismo.

    10 - Servios de intermediao e congneres.

    10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros, de

    cartes de crdito, de planos de sade e de planos de previdncia privada.

    10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores

    mobilirios e contratos quaisquer.

    10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos de propriedade

    industrial, artstica ou literria.

    10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de

    arrendamento mercantil ( Ieasing ), de franquia ( franchising ) e de faturizao (

    factoring ).

    10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis ou imveis,

    no abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no

    mbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

    10.06 - Agenciamento martimo.

  • 10.07 - Agenciamento de notcias.

    10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de

    veiculao por quaisquer meios.

    10.09 - Representao de qualquer natureza, inclusive comercial.

    10.10 - Distribuio de bens de terceiros.

    11 - Servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e

    congneres.

    11.01 - Guarda e estacionamento de veculos terrestres automotores, de

    aeronaves e de embarcaes.

    11.02 - Vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas.

    11.03 - Escolta, inclusive de veculos e cargas.

    11.04 - Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens

    de qualquer espcie.

    12- Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres.

    12.01 - Espetculos teatrais.

    12.02 - Exibies cinematogrficas.

    12.03 - Espetculos circenses.

    12.04 - Programas de auditrio.

    12.05 - Parques de diverses, centros de lazer e congneres.

    12.06 - Boates, taxi-dancing e congneres.

    12.07 - Shows , ballet , danas, desfiles, bailes, peras, concertos, recitais, festivais

    e congneres.

    12.08 - Feiras, exposies, congressos e congneres.

    12.09 - Bilhares, boliches e diverses eletrnicas ou no.

    12.10 - Corridas e competies de animais.

    12.11 - Competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a

    participao do espectador.

    12.12 - Execuo de msica.

    12.13 - Produo, mediante ou sem encomenda prvia, de eventos, espetculos,

    entrevistas, shows, ballet, danas, desfiles, bailes, teatros, peras, concertos,

    recitais, festivais e congneres.

    12.14 - Fornecimento de msica para ambientes fechados ou no, mediante

    transmisso por qualquer processo.

  • 12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclricos, trios eltricos e

    congneres.

    12.16 - Exibio de filmes, entrevistas, msicais, espetculos, shows, concertos,

    desfiles, peras, competies esportivas, de destreza intelectual ou congneres.

    12.17 Recreao e animao, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

    13 - Servios relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

    13.01 - Fonografia ou gravao de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e

    congneres.

    13.02 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia,

    reproduo, trucagem e congneres.

    13.03 - Reprografia, microfilmagem e digitalizao.

    13.04 - Composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia,

    fotolitografia.

    14 - Servios relativos a bens de terceiros.

    14.01 - Lubrificao, limpeza, lustrao, reviso, carga e recarga, conserto,

    restaurao, blindagem, manuteno e conservao de mquinas, veculos,

    aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer

    objeto (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02 -

    Assistncia tcnica.

    14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peas e partes empregadas, que

    ficam sujeitas ao ICMS.

    14.05 - Restaurao, recondicionamento, acondicionamento, pintura,

    beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte,

    recorte, polimento, plastificao e congneres, de objetos quaisquer.

    14.06 - Instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, inclusive

    montagem industrial, prestados ao usurio final, exclusivamente com material

    por ele fornecido.

    14.07 - Colocao de molduras e congneres.

    14.08 - Encadernao, gravao e dourao de livros, revistas e congneres.

    14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final,

    exceto aviamento.

    14.10 - Tinturaria e lavanderia.

    14.11 - Tapearia e reforma de estofamentos em geral.

  • 14.12 - Funilaria e lanternagem.

    14.13 - Carpintaria e serralheria.

    15 - Servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive

    aqueles prestados por instituies finan