lei de zoneamento

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LEI Nº 13.885, DE 25 DE AGOSTO DE 2004 (Projeto de Lei nº 139/04, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Leis!ativo"# Estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do unic!pio de São Paulo" #R$# SUP%&', Prefeita do unic!pio de São Paulo, no uso das atribuições )ue l*e são conferidas por lei, fa+ saber )ue a 'mara unicipal, em sessão de - de agosto de .//0, decretou e eu promulgo a seguinte lei1 #rt" 23" Esta lei estabelece normas complementares 4 %ei n3 2-"0-/, de 2-"/5".//. 6 Plano Diretor Estratégico do unic!pio de São Paulo (PDE7 para instituição dos Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras (PRE7 nos termos do disposto no inciso &&& do artigo .8/ e do artigo .50 do PDE, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o uso e ocupação do solo do unic!pio de São Paulo, atendendo ao disposto nos artigos 29. a 252 e .5: do PDE" Par;grafo <nico" Esta lei est; estruturada em tr=s partes1 Parte & 6 Estabelece >ormas 'omplementares ao Plano Diretor Estratégico 6 PDE? Parte && 6 &nstitui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras 6 PRE? Parte &&& 6 Dispõe sobre o Parcelamento, Disciplina e Ordena o Uso e Ocupação do Solo" #rt" .3" Para os efeitos desta lei, as seguintes e@pressões ficam assim definidas1 &" ;rea bruta é a ;rea total de um determinado territArio, inclusiBe logradouros, ;reas Berdes e institucionais? &&" ;rea constru!da comput;Bel é a soma das ;reas cobertas de todos os paBimentos de uma edificação, )ue são consideradas para o c;lculo do coeficiente de aproBeitamento? &&&" ;rea constru!da não comput;Bel é a soma das ;reas cobertas de uma edificação não consideradas para o c;lculo do coeficiente de aproBeitamento? &C" ;rea constru!da total é a soma das ;reas cobertas de todos os paBimentos de uma edificação?

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LEI N 13.885, DE 25 DE AGOSTO DE 2004(Projeto de Lei n 139/04, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo).

Estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratgico, institui os Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras, dispe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupao do Solo do Municpio de So Paulo.

MARTA SUPLICY, Prefeita do Municpio de So Paulo, no uso das atribuies que lhe so conferidas por lei, faz saber que a Cmara Municipal, em sesso de 3 de agosto de 2004, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1. Esta lei estabelece normas complementares Lei n 13.430, de 13.09.2002 - Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo (PDE) para instituio dos Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras (PRE) nos termos do disposto no inciso III do artigo 270 e do artigo 294 do PDE, dispe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o uso e ocupao do solo do Municpio de So Paulo, atendendo ao disposto nos artigos 182 a 191 e 295 do PDE.

Pargrafo nico. Esta lei est estruturada em trs partes:

Parte I - Estabelece Normas Complementares ao Plano Diretor Estratgico - PDE;

Parte II - Institui os Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras - PRE;

Parte III - Dispe sobre o Parcelamento, Disciplina e Ordena o Uso e Ocupao do Solo.

Art. 2. Para os efeitos desta lei, as seguintes expresses ficam assim definidas:

I. rea bruta a rea total de um determinado territrio, inclusive logradouros, reas verdes e institucionais;

II. rea construda computvel a soma das reas cobertas de todos os pavimentos de uma edificao, que so consideradas para o clculo do coeficiente de aproveitamento;

III. rea construda no computvel a soma das reas cobertas de uma edificao no consideradas para o clculo do coeficiente de aproveitamento;

IV. rea construda total a soma das reas cobertas de todos os pavimentos de uma edificao;

V. rea de utilizao comum a rea que pode ser utilizada em comum por todos os proprietrios de um condomnio edificado ou no, sendo livre o acesso e o uso, de forma comunitria;

VI. rea lquida de um determinado territrio urbanizado a somatria das reas dos lotes e glebas, excludos os logradouros, as reas verdes e institucionais;

VII. rea til ou privativa a rea do imvel, coberta ou descoberta, da qual um proprietrio tem total domnio, de uso privativo e exclusivo;

VIII. reas de interveno urbana so pores do territrio de especial interesse para o desenvolvimento urbano, objeto de projetos urbansticos especficos, nas quais podero ser aplicados instrumentos de interveno, previstos na Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, para fins de regularizao fundiria, execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social, constituio de reserva fundiria, ordenamento e direcionamento da expanso urbana, implantao de equipamentos urbanos e comunitrios, criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes, criao de unidades de conservao ou proteo de outras reas de interesse ambiental;

IX. benefcio econmico agregado ao imvel a valorizao do terreno decorrente da obteno de Potencial Construtivo Adicional, de alterao de uso e de parmetros urbansticos;

X. biodiversidade o conjunto diversificado e integrado de todas as espcies de seres vivos existentes em determinada regio ou poca;

XI. biota o conjunto de todos os seres animais e vegetais de uma regio;

XII. centralidades lineares ou polares so reas onde se pretende estimular a intensificao e diversificao dos usos do solo e a formao de plos tercirios, propiciando adensamento populacional;

XIII. Certificado de Potencial Construtivo Adicional - CEPAC uma forma de contrapartida financeira de outorga onerosa do potencial construtivo adicional, da alterao de uso e de parmetros urbansticos, para uso especfico nas Operaes Urbanas Consorciadas;

XIV. Certido de Outorga Onerosa de Potencial Construtivo Adicional - Certido emitida pelo Executivo Municipal com valor de face expresso em reais, visando execuo de programas habitacionais de interesse social e de urbanizao das favelas de Helipolis e Paraispolis, localizadas, respectivamente, nas reas de Interveno Urbana de Ipiranga-Helipolis e de Vila Andrade-Paraispolis;

XV. coeficiente de aproveitamento bruto a relao entre a rea construda total de todas as edificaes de uma rea bruta e a prpria rea bruta;

XVI. coeficiente de aproveitamento de uma rea urbana a relao entre a rea construda total de uma zona, rea de interveno ou operao urbana e sua rea bruta;

XVII. coeficiente de aproveitamento a relao entre a rea construda computvel de uma edificao e a rea total do lote ou gleba podendo ser:

a) bsico, que resulta do potencial construtivo gratuito inerente aos lotes ou glebas urbanos;

b) mximo, que no pode ser ultrapassado; e

c) mnimo, abaixo do qual o imvel poder ser considerado subutilizado;

XVIII. contrapartida financeira o valor econmico, correspondente outorga onerosa de potencial construtivo, de alterao de uso ou de parmetros urbansticos, a ser pago ao Poder Pblico pelo proprietrio de imvel, em espcie ou em Certificados de Potencial Adicional de Construo - CEPAC;

XIX. corredores ecolgicos a faixa de vegetao natural ou semi-natural que liga reas naturais preservadas possibilitando o fluxo de genes e o movimento da biota;

XX. educao ambiental o processo formativo do ser humano levando-o a conhecer o ambiente e a utilizar os recursos naturais de maneira racional e conservacionista;

XXI. empreendimento de Habitao de Interesse Social (EHIS) aquele que corresponde ao parcelamento do solo, uma edificao ou um conjunto de edificaes, destinado total ou parcialmente habitao de interesse social - HIS, com ou sem usos complementares;

XXII. empreendimento em Zonas Especiais de Interesse Social (EZEIS) o que contm destinao obrigatria de parte da rea construda computvel para Habitao de Interesse Social (HIS) e HMP;

XXIII. empreendimento Habitacional de Mercado Popular - EHMP aquele que corresponde ao parcelamento do solo, uma edificao ou um conjunto de edificaes, destinado total ou parcialmente habitao de mercado popular - HMP, com ou sem usos complementares;

XXIV. estoque o limite do potencial construtivo adicional, definido para zonas, microzonas, distritos, reas de operao urbana ou de projetos estratgicos, passvel de ser adquirido, mediante outorga onerosa ou por outro mecanismo previsto em lei;

XXV. gabarito de altura mxima de uma edificao a distncia entre o piso do pavimento trreo e o ponto mais alto da cobertura, excludos o tico e a caixa d'gua;

XXVI. Habitao de Interesse Social - HIS aquela destinada a famlias com renda igual ou inferior a 6 (seis) salrios mnimos ou com capacidade de pagamento a ser definido, promoo pblica ou conveniada com o Poder Pblico, com padro de unidade habitacional com um sanitrio, at uma vaga de garagem e rea til de, no mximo, 50 m2 (cinqenta metros quadrados), com possibilidade de ampliao quando as famlias beneficiadas estiverem envolvidas diretamente na produo das moradias;

XXVII. Habitao de Mercado Popular - HMP aquela destinada a famlias com renda igual ou inferior a 16 (dezesseis) salrios mnimos ou capacidade de pagamento a ser definida em lei especfica, de promoo pblica ou privada, com padro de unidade habitacional com at dois sanitrios, at uma vaga de garagem e rea til de, no mximo, 70m2 (setenta metros quadrados);

XXVIII. ndice de cobertura vegetal a relao entre a rea permevel coberta por vegetao e a rea do lote;

XXIX. mobilirio urbano o conjunto de elementos, que podem ocupar o espao pblico, destinados a funes urbansticas de: circulao e transportes; ornamentao da paisagem e ambientao urbana; descanso e lazer; servios de utilidade pblica, comunicao e publicidade; atividade comercial; acessrios infra-estrutura, sendo implantados por agentes pblicos ou por ente privado autorizado pela municipalidade;

XXX. outorga onerosa a concesso, pelo Poder Pblico, de potencial construtivo adicional acima do resultante da aplicao do coeficiente de aproveitamento bsico, at o limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento mximo, de alterao de uso e parmetros urbansticos, mediante pagamento de contrapartida financeira;

XXXI. passivo ambiental o encargo do proprietrio de imvel em relao a danos ambientais, independentemente da poca em que ocorreram;

XXXII. pavimentao permevel ou drenante aquela que permite o escoamento e o esgotamento de excesso de guas pluviais;

XXXIII. pavimento trreo aquele, onde est situado o acesso principal da edificao, segundo critrios estabelecidos em lei;

XXXIV. potencial construtivo de um lote ou gleba o produto resultante da multiplicao de sua rea pelo coeficiente de aproveitamento, podendo ser:

a) bsico, que o produto resultante da multiplicao de sua rea pelo coeficiente de aproveitamento bsico fixado para a zona onde est localizado;

b) mximo, que o produto resultante da multiplicao de sua rea pelo coeficiente de aproveitamento mximo fixado para a zona onde est localizado;

c) mnimo, que o produto resultante da multiplicao de sua rea pelo coeficiente de aproveitamento mnimo fixado para a zona onde est localizado;

d) adicional, que corresponde diferena entre o potencial construtivo igual ou inferior ao mximo e o potencial construtivo bsico;

e) utilizado de um lote, que corresponde rea construda computvel;

f) virtual, que o potencial construtivo dos imveis de preservao cultural e ambiental, passvel de ser transferido para outras reas conforme o disposto em lei;

XXXV. projeto de interveno urbana estratgica aquele que incide num territrio cuja localizao urbana o predispe a receber projetos urbansticos e implantao de equipamentos capazes de dinamizar e qualificar toda a regio circunstante;

XXXVI. Projetos Urbansticos Especficos - PUE so aqueles aprovados pelo Executivo como necessrios concretizao das finalidades das reas de Interveno Urbana - AIUs, das Operaes Urbanas Consorciadas, das reurbanizaes de territrios e de projetos de interveno urbana estratgica;

XXXVII. promotores da habitao de interesse social - HIS so os seguintes:

a) rgos da administrao direta;

b) empresas de controle acionrio pblico;

c) entidades representativas dos futuros moradores ou cooperativas habitacionais, conveniadas ou consorciadas com o Poder Pblico;

d) entidades ou empresas que desenvolvam empreendimentos conveniados ou consorciados com o Poder Pblico para execuo de empreendimentos de Habitao de Interesse Social - HIS;

XXXVIII. quota mnima de terreno por unidade construda, expressa em metros quadrados de terreno ou nmero mximo de habitaes por metro quadrado de terreno, define o nmero mximo de domiclios ou unidades construdas por lote e indiretamente, a densidade demogrfica mxima prevista para uma determinada zona ou poro do territrio.

XXXIX. rua sem sada a rua ou trecho de rua com conexo apenas com um logradouro pblico, tendo necessariamente duas mos de direo e o mesmo percurso para a chegada e sada das propriedades para as quais d acesso; solo urbano subutilizado o terreno com rea superior a 250m (duzentos e cinqenta metros quadrados), onde o coeficiente de aproveitamento utilizado no atinge o mnimo definido no PDE para o local, excetuando aqueles:

a) integrantes do Sistema de reas Verdes do Municpio;

b) ocupados por estacionamento e outras atividades econmicas que no necessitem de edificao, conforme legislao em vigor;

XL. taxa de ocupao a relao entre a rea da projeo horizontal da edificao ou edificaes e a rea do lote;

XLI. taxa de permeabilidade a relao entre a rea permevel, que permite a infiltrao da gua no solo, livre de qualquer edificao ou pavimentao no drenante e a rea do lote;

XLII. transferncia de potencial construtivo o instrumento que permite transferir o potencial construtivo no utilizado no lote ou o potencial construtivo virtual de lote ou gleba ou o potencial construtivo correspondente ao valor do imvel ou parte deste, no caso de doao, para outros lotes;

XLIII. vila o conjunto de habitaes independentes, dispostas de modo a formar rua ou praa, interior quadra, com ou sem carter de logradouro pblico, que tenha sido reconhecida como tal pelo Poder Pblico;

XLIV. conjunto residencial vila - conjunto de habitaes em condomnio nos termos da lei;

XLV. PDE - Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo, institudo pela Lei n 13.430, de setembro de 2002.

PARTE I

DAS NORMAS COMPLEMENTARES AO PLANO DIRETOR ESTRATGICO

TTULO I

DOS ELEMENTOS ESTRUTURADORES

Captulo I

Da Rede Estrutural Hdrica Ambiental

Art. 3. Para fins desta lei, a Rede Estrutural Hdrica Ambiental, prevista nos termos do 3 do artigo 106 do PDE, fica acrescida do disposto nos Quadros n 01 dos Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras, integrantes da Parte II desta lei.

Captulo II

Da Rede Viria Estrutural

Art. 4. Ficam includas no Quadro n 03 anexo ao PDE as vias constantes dos Quadros 03A e 03B, integrantes da Parte I desta lei.

Art. 5. Acrescenta-se ao Quadro n 11 do PDE os melhoramentos previstos nos Quadros 02 dos Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras, conforme Anexos integrantes da Parte II desta lei.

Art. 6. Para os fins do disposto no artigo 116 do PDE definem-se as seguintes regulamentaes para os passeios:

1 - Os passeios da Rede Viria Estrutural do tipo N1, N2 e N3 devero ser parte integrante dos projetos de ajuste geomtrico e dos projetos de melhoramentos virios e de transporte pblico visando definio do tipo de material adequado a ser utilizado nos passeios, tendo em vista a implantao e a manuteno de:

I. galeria tcnica de infra-estrutura;

II. mobilirio urbano;

III. reas verdes com tratamento paisagstico;

IV. sinalizao horizontal e vertical do sistema operacional de trnsito, de localizao e orientao do cidado.

2 - A galeria tcnica de que trata o inciso I do 1 deste artigo ser obrigatria para os novos projetos da rede viria estrutural e para os projetos virios dos planos de reurbanizao, devendo ser objeto de concesso onerosa do subsolo, estabelecida em legislao especfica.

3 - A padronizao dos passeios e as respectivas obras nas vias de que trata o 1 deste artigo sero executadas pelo rgo tcnico da Prefeitura, sendo que, nas hipteses previstas nos incisos I e II do 1 deste artigo, as concessionrias suportaro os custos.

4 - As obras de troca de piso dos passeios decorrentes da implantao de atividade enquadrada como Plo Gerador de Trfego - PGT devero ser executadas pelos interessados, observadas as diretrizes estabelecidas pelos rgos tcnicos da Prefeitura.

5 - Nas redes coletoras e locais, caber a cada Subprefeitura a definio dos padres de piso e de equipamentos de infra-estrutura e de mobilirio urbano a serem implantados nos passeios, segundo diretrizes estabelecidas quando da elaborao dos planos de bairros.

6 - A execuo dos passeios e a instalao do mobilirio urbano, independente da categoria de via em que estiver situado, devero garantir maior acessibilidade e mobilidade dos pedestres, em especial dos portadores de necessidades especiais.

7 - At a definio das diretrizes pelos planos de bairros o Executivo estabelecer a definio dos padres e as diretrizes e procedimentos a serem seguidos pelas Subprefeituras.

Captulo III

Da Rede Estrutural De Transporte Coletivo Pblico

Art. 7. Ficam acrescidas ao Quadro 12, anexo ao PDE, as complementaes da Rede Estrutural de Transportes constantes dos Quadros 03 dos Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras, conforme Anexos I - Livro I ao Anexo XXXI - Livro XXXI, partes integrantes da Parte II desta lei.

Captulo IV

Da Rede Estrutural de Eixos e Plos de Centralidades

Art. 8. Em complementao s diretrizes do artigo 126 do PDE, os Planos Regionais Estratgicos definiro os permetros das novas centralidades e das j existentes, que sero dinamizadas e consolidadas preferencialmente por atividades comerciais, de prestao de servios e institucionais de mbito regional, com maior intensidade de aproveitamento do solo, tendo por suporte a rede viria estrutural e dos diferentes modos de transporte.

TTULO II

DOS ELEMENTOS INTEGRADORES

Captulo I

Das Polticas Sociais de Interesse Pblico

Art. 9. Em complementao s diretrizes dos artigos 128 a 130 do PDE, os Planos Regionais Estratgicos de cada Subprefeitura selecionaram as polticas sociais de interesse pblico e definiram os objetivos e diretrizes em cada setor, dando prioridade s aes estratgicas de modo a promover a incluso social e a reduzir as desigualdades regionais relativas aos setores:

I. trabalho, emprego e renda;

II. educao;

III. sade;

IV. assistncia social;

V. cultura;

VI. esportes, lazer e recreao;

VII. segurana urbana;

VIII. abastecimento;

IX. agricultura urbana.

Captulo II

Dos Espaos Pblicos e Das reas Verdes

Art. 10. Para fins do disposto nos artigos 132 e 133 do PDE, ficam especificadas as seguintes categorias de uso para o Sistema de reas Verdes do Municpio:

I. reas verdes pblicas de proteo integral (PI):

a) parque (PI-1);

b) reserva biolgica (PI -2);

II. reas verdes pblicas ou privadas de uso sustentvel (US):

a) rea de proteo ambiental (US-1);

b) reserva extrativista (US-2);

c) reserva de fauna (US-3);

d) reserva de desenvolvimento sustentvel (US-4);

e) reserva particular do patrimnio natural (US-5);

f) parque (US-6);

III. reas verdes pblicas ou privadas de especial interesse (EI):

a) espao livre de arruamento e rea verde de loteamento (EI-1);

b) parque e praa pblica (EI-2);

c) rea ajardinada e arborizada localizada em logradouro, em equipamento pblico e integrante do sistema virio (EI-3);

d) chcara, stio e gleba (EI-4);

e) cabeceira, vrzea e fundo de vale (EI-5);

f) cemitrio (EI-6);

g) rea com vegetao significativa em imveis particulares (EI-7);

h) clube esportivo-social (EI-8);

i) clube de campo (EI-9);

j) rea de reflorestamento (EI-10);

l) parques lineares (EI-11);

m) caminhos verdes (EI-12).

1 - Os parques lineares e os caminhos verdes, aps a implantao, sero incorporados ao Sistema de reas Verdes, respectivamente como EI-11 e EI-12.

2 - categoria de uso "clube esportivo-social, EI-8" aplica-se o disposto no artigo 140 do PDE.

3 - categoria de uso "clube de campo, EI-9" aplica-se o disposto no artigo 139 do PDE.

Art. 11. A incluso de novas reas verdes de propriedade privada no Sistema de reas Verdes do Municpio, dar-se- observando as disposies da Lei Federal n 9.985, de 18 de julho de 2000 e o disposto nos artigos 134 e 135 do PDE, devendo o enquadramento das novas reas atender o disposto no artigo 132 do PDE, com as complementaes desta lei.

Art. 12. O estmulo preservao da vegetao nas reas particulares integrantes do Sistema de reas Verdes do Municpio poder se dar por meio da Transferncia do Direito de Construir, conforme dispem os artigos 217, 218 e 219 do PDE e, mediante lei especfica, por incentivos fiscais diferenciados, de acordo com as caractersticas de cada rea.

Art. 13. Fica estabelecido que o manejo das reas Verdes de Proteo Integral (PI) e de Uso Sustentvel (US) de propriedade pblica ou privada, referidas nos incisos I e II do artigo 132 do PDE, ser regulado pelo rgo responsvel pela gesto da rea, sempre resguardada a finalidade de proteo permanente da cobertura vegetal e dos atributos naturais existentes.

Pargrafo nico. Entende-se por manejo qualquer interveno com objetivo de preservao ou de promoo do uso sustentvel de recursos naturais existentes.

Art. 14. A desafetao de reas da classe de bens de uso comum do povo, dever ser precedida de anlise e justificativa tcnica dos rgos proponentes.

Pargrafo nico. A justificativa de que trata o caput deste artigo dever apresentar o ndice de rea verde por habitante, a oferta e a demanda por equipamentos sociais da regio, visando elaborao de plano contendo medidas mitigadoras e compensatrias.

Art. 15. Os bens inservveis bem como os resduos da construo civil sero dispostos separadamente de outras espcies de resduos slidos nos termos e locais determinados pelo Poder Executivo com base na legislao prpria em:

I. pontos de entrega de pequenos bens inservveis e pequenos volumes de resduos da construo civil;

II. reas de transbordo e triagem de resduos da construo civil e resduos volumosos;

III. reas de reciclagem de resduos da construo civil;

IV. aterros de resduos da construo civil.

Pargrafo nico. Excepcionalmente, desde que licenciadas pelos rgos municipais competentes, podero ser utilizadas outras reas de destinao.

Art. 16. As Subprefeituras devero indicar e destinar em cada distrito reas municipais para a instalao de pontos de entrega e recebimento de pequenos volumes de resduos oriundos de demolio de construes, da construo civil e de pequenos bens inservveis como parte integrante da Poltica Ambiental conforme o captulo III, "Do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Urbano" do Plano Diretor Estratgico da Lei n 13.430, de setembro de 2002.

1 - Para a finalidade que se refere o "caput" deste artigo devero ser destinadas, preferencialmente, reas com comprometimento dos aspectos paisagsticos e ambientais.

2 - Fica vedada a utilizao de reas verdes j implantadas.

3 - Na instalao dos pontos de entrega e recebimento a que se refere o "caput" deste artigo devero ser observados os parmetros urbansticos estabelecidos no artigo 136 da Lei n 13.430, de 13 de setembro de 2002, Plano Diretor Estratgico, recuperando-se o restante da rea sob o aspecto paisagstico e ambiental.

Art. 17. Garantir a acessibilidade dos espaos pblicos e reas verdes, priorizando a circulao de pedestres, em especial os portadores de necessidades especiais.

Captulo III

Da Funo Social da Propriedade

Art. 18. Para fins de aplicao dos instrumentos indutores da funo social da propriedade, previstos nos artigos do PDE as reas de aplicao de parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios so aquelas fixadas pelos Planos Regionais Estratgicos, anexos XX, institudos por esta lei, as fixadas pela lei no Plano Diretor Estratgico, e aquelas que forem institudas por lei, compreendendo imveis no edificados, subutilizados, nos termos do artigo 185 da Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, ou no utilizados, para os quais os respectivos proprietrios sero notificados a dar melhor aproveitamento de acordo com o Plano Diretor Estratgico em prazo determinado, sob pena de sujeitar-se ao IPTU progressivo no tempo e desapropriao com pagamento em ttulos.

1 - O "caput" do art. 201 da Lei n 13.430, de 13 de setembro de 2002, Plano Diretor Estratgico passa a vigorar com a seguinte redao:

"Art. 201. So consideradas passveis de parcelamento, edificao e utilizao compulsrios os imveis no edificados, subutilizados, ou no utilizados localizados nas:

I. ZEIS 2 e 3, descritas no Quadro n 14 e delimitadas no Mapa n 07 integrantes desta lei;

II. reas de Operaes Urbanas Consorciadas;

III. reas de Projetos Estratgicos;

IV. inseridos nos permetros dos distritos municipais: gua Rasa, Alto de Pinheiros, Aricanduva, Artur Alvim, Barra Funda, Bela Vista, Belm, Bom Retiro, Brs, Butant, Cambuci, Campo Belo, Carro, Casa Verde, Consolao, Freguesia do , Ipiranga, Itaim Bibi, Jabaquara, Jaguara, Jaguar, Jardim Paulista, Lapa, Liberdade, Limo, Mandaqui, Moema, Mooca, Morumbi, Pari, Penha, Perdizes, Pinheiros, Pirituba, Ponte Rasa, Repblica, Rio Pequeno, Santa Ceclia, Santana, Santo Amaro, So Domingos, So Lucas, So Miguel Paulista, Sade, S, Tatuap, Tucuruvi, Vila Andrade, Vila Formosa, Vila Guilherme, Vila Leopoldina, Vila Maria, Vila Mariana, Vila Matilde, Vila Medeiros, Vila Prudente, Vila Snia, V. Zonas de Centralidade Polar e de Centralidade Linear dos distritos: Brasilndia, Cachoerinha, Campo Grande, Campo Limpo, Cangaba, Capo Redondo, Cursino, Ermelindo, Jaragu, Jd. Helena, Raposo Tavares, Sacom, Sapopemba, Vila Jacu.

2 - O Executivo Municipal encaminhar, num prazo de 180 dias, para a Cmara Municipal projeto de lei que regulamentar o parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios, nos termos do artigo 5, da lei federal 10.257, de 10 de julho de 2001, Estatuto da Cidade, e dos arts. 199, 200, 201, 202 e 203 da Lei n 13.430, de 13 de setembro de 2002, Plano Diretor Estratgico, definir as condies e a localizao em que os terrenos no edificados ou subutilizados ocupados por estacionamentos e outras atividades econmicas que no necessitam de edificao pra exercer a sua finalidade, podero ser considerados subutilizados para as Subprefeituras que no definiram em seus respectivos Planos Regionais Estratgicos e poder especificar novas reas de parcelamento, edificao e utilizao compulsrios.

TTULO III

DAS NORMAS DE USO E OCUPAO DO SOLO

Captulo I

Das Zonas predominantemente Industriais

Art. 19. A Zona Industrial em Reestruturao - ZIR, de que trata o artigo 162 do PDE, passa a se denominar Zona Predominantemente Industrial - ZPI.

TTULO IV

DOS INSTRUMENTOS URBANSTICOS

Captulo I

Da Outorga Onerosa do Direito de Construir

Art. 20. Para os fins desta lei, as reas passveis de aplicao de outorga onerosa do potencial construtivo adicional so: a rea da Macrozona de Estruturao e Qualificao Urbana, incluindo-se as reas de Interveno Urbana, as reas de Operaes Urbanas aprovadas por leis especficas e as zonas de uso cujo coeficiente de aproveitamento mximo for maior que o bsico.

Art. 21. Para fins de aplicao da frmula do artigo 213 do PDE o clculo do benefcio econmico agregado ao imvel o seguinte:

B = Vt / Cab

sendo:

Vt = valor do metro quadrado de terreno fixado na Planta Genrica de Valores e

CAb = coeficiente de aproveitamento bsico.

Pargrafo nico. Os fatores de planejamento urbano (fp) e de interesse social (fs) a serem utilizados no clculo do valor da contrapartida financeira, aos quais se refere o "caput" do artigo 213 do PDE, passam a vigorar na conformidade dos Quadros 15 A e 16 A anexos da Parte I desta lei.

Art. 22. Os valores relativos a todas as formas de outorga onerosa previstas no Plano Diretor Estratgico, nos casos de pagamento em parcelas, devero ser reajustados por um mesmo ndice de reajuste definido por decreto.

Captulo II

Da Certido de Outorga Onerosa de Potencial Construtivo Adicional

Art. 23. O Poder Executivo poder emitir Certides de Outorga Onerosa de Potencial Construtivo Adicional, com valor de face expresso em reais, visando execuo de programas habitacionais de interesse social e de urbanizao das favelas de Helipolis e Paraispolis, localizadas, respectivamente, nas reas de Interveno Urbana de Ipiranga-Helipolis e de Vila Andrade-Paraispolis.

1 - As Certides de que trata este artigo, desvinculadas de lote ou lotes, somente podero ser emitidas para a remunerao direta da empresa ou consrcio de empresas, que tenha recebido atribuio para a execuo dos programas referidos no "caput" deste artigo, inclusive mediante concesso urbanstica.

2 - A entrega das Certides de Outorga Onerosa de Potencial Construtivo Adicional poder ser feita antecipadamente execuo dos programas a que se refere o "caput", mediante a constituio de garantias pela empresa ou consrcio de empresas que tenha recebido a delegao mencionada no 1 supra, cabendo ao Poder Executivo estabelecer, por decreto, os termos e condies para entrega antecipada das Certides de Outorga Onerosa de Potencial Construtivo Adicional e para a constituio das respectivas garantias.

3 - As certides sero emitidas em valor equivalente ao dos programas a que se refere o "caput", subrogando-se o titular das certides em todos os direitos e deveres a elas inerentes, assumindo todos os riscos e benefcios eventualmente advindos da futura negociao.

4 - Uma vez emitidas e transferidas empresa ou consrcio de empresas as Certides de Outorga Onerosa de Potencial Construtivo Adicional, estas sero livremente negociveis, aplicando-se, no que couber, as normas relativas negociao de ttulos no mercado financeiro e de capitais.

5 - As Certides de que trata este artigo podero ser utilizadas no pagamento da outorga onerosa de potencial construtivo adicional, nos termos dos artigos 213 e 215 do Plano Diretor Estratgico, adotando-se o valor do metro quadrado do terreno fixado na Planta Genrica de Valores do ano de emisso da Certido de Outorga Onerosa de Potencial Construtivo Adicional como valor "vt", no clculo do benefcio econmico "B", na frmula prevista no art. 22 desta lei.

6 - As Certides sero convertidas em metros quadrados de rea construda adicional somente no momento da aprovao do projeto de edificao, ressalvado o exposto no art. 215 do Plano Diretor Estratgico, respeitadas as reas passveis de receber potencial construtivo adicional e os limites dos estoques previstos nesta lei, sendo vedada sua utilizao nas reas de Operao Urbana Consorciada.

Captulo III

Da Transferncia do Direito de Construir

Art. 24. A Transferncia do Direito de Construir, para os fins previstos no artigo 217 do PDE poder ser exercida:

I. nos imveis enquadrados como ZEPEC, nos termos desta lei;

II. nos imveis doados para o Municpio nas ZEIS para fins de Habitao de Interesse Social;

III. nos imveis, lotes ou glebas localizados na Macrozona de Proteo Ambiental, nos termos do 3 artigo 150 do PDE;

IV. nos imveis de propriedade particular enquadradas no sistema de reas verdes no municpio;

V. nas reas de ocorrncia de vegetao significativa na ZEPAG;

VI. dos imveis, lotes ou glebas localizados nas faixas aluviais dos parques lineares, nos termos do inciso V do art. 219 do PDE.

Art. 25. O potencial construtivo dos imveis, lotes ou glebas localizados nas faixas aluviais dos parques lineares, de que trata o inciso V do artigo 217 do PDE, poder ser transferido para as faixas de at 200 metros, localizadas dentro do permetro das reas de Interveno Urbana dos parques lineares aprovados pelo PDE e estabelecidos pelos Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras (PRE).

Art. 26. A rea construda a ser transferida ao imvel receptor ser calculada, nos termos do artigo 218 do PDE, pela seguinte frmula:

Acr = (Vtc / Vtr) x (CAr / CAc) x PCpt

Onde:

Acr = rea construda equivalente a ser recebida.

Vtc = Valor do m2 de terreno cedente, determinado na PGV.

Vtr = Valor do m2 de terreno receptor determinado na PGV.

CAr = Coeficiente de aproveitamento bsico do terreno receptor.

CAc = Coeficiente de aproveitamento bsico do terreno cedente.

PCpt = Potencial construtivo do terreno cedente passvel de transferncia para o terreno receptor.

1 - O PCpt quando houver necessidade de descontar a parcela de rea construda existente no imvel passa a ser calculado pela seguinte frmula:

PCpt = (ATc x CAc) - Ach

Onde:

ACh = rea j construda no terreno cedente a ser descontada do seu potencial construtivo.

2 - Quando houver interesse da Prefeitura em receber um imvel em doao, o proprietrio receber um certificado do potencial construtivo transfervel do imvel doado, conforme as frmulas seguintes:

a) Para os imveis sem edificao ou que tiverem um coeficiente de aproveitamento inferior ou igual ao bsico, deve ser aplicada a seguinte frmula:

PCdpt = Atd x CAd x Fi

onde:

PCdpt = potencial construtivo do imvel doado passvel de transferncia.

ATd = rea do terreno do imvel doado.

CAd = coeficiente de aproveitamento bsico do imvel doado.

Fi = fator de incentivo doao fixado em 1,3.

b) Para os imveis com edificao e que tiverem um coeficiente de aproveitamento existente maior que o coeficiente bsico:

PCdpt = ACd x Fi

onde:

ACd = rea construda do imvel, conforme consta no documento de cobrana do IPTU do Municpio.

3 - O proprietrio doador que tiver posse do certificado de que trata o 2 deste artigo, poder solicitar a transferncia do potencial construtivo constante do seu certificado para o imvel receptor, conforme a frmula do "caput" deste artigo.

Art. 27. A transferncia de potencial construtivo dever atender s seguintes disposies:

I. o potencial construtivo transfervel poder ser negociado, no todo ou em parte, para um ou mais lotes;

II. o potencial construtivo transferido fica vinculado ao imvel receptor, no sendo admitida nova transferncia.

Art. 28. O controle de transferncia de potencial construtivo ser exercido e fiscalizado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano que expedir, mediante requerimento:

I. declarao de potencial construtivo transfervel ao proprietrio do imvel enquadrado como ZEPEC, ou cedente ou protegido;

II. certido de potencial construtivo transferido, ao proprietrio do imvel receptor.

1 - Para a expedio da certido de potencial construtivo transferido, dever ser apresentado instrumento pblico de cesso do potencial construtivo transfervel, averbado no Cartrio de Registro de Imveis, na matrcula correspondente ao imvel enquadrado como ZEPEC ou cedente.

2 - Nos pedidos de aprovao de projeto de edificao que utilizem rea transferida, dever ser apresentada certido de potencial construtivo transferido.

3 - A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano - SEMPLA manter registro de todas as transferncias de potencial construtivo.

Art. 29. Os casos omissos e aqueles que no se enquadrem nos termos desta lei, referentes aplicao da transferncia de potencial construtivo, sero decididos pela Cmara Tcnica de Legislao Urbanstica - CTLU.

Captulo IV

Das reas de Interveno Urbana

Art. 30. Nas reas de Interveno Urbana - AIU criadas e definidas nos artigos 122, 221 a 224 do PDE e previstas nos Planos Regionais Estratgicos - PRE, excetuadas as Operaes Urbanas, destinadas implantao de projetos estratgicos de requalificao urbana, de parques lineares, da rede viria estrutural e da rede estrutural de transporte pblico coletivo, a aprovao de edificao com rea construda acima do coeficiente de aproveitamento bsico, at o mximo permitido por lei para o permetro deve se dar de acordo com o Projeto Urbanstico Especfico - PUE.

1 - Os projetos urbansticos especficos - PUE devero conter no mnimo:

I. objetivos e diretrizes;

II. a delimitao da rea;

III. os instrumentos de poltica urbana a serem utilizados e suas finalidades;

IV. a definio das reas passveis de receber potencial construtivo adicional e seu limite mximo seja por transferncia de outras reas ou por outorga onerosa, respeitado o estoque de potencial construtivo do distrito onde se localiza a rea do PUE e o Coeficiente de Aproveitamento Mximo de at 4,0 de acordo com o previsto por lei para o permetro;

V. a definio das obras a serem executadas, as respectivas finalidades e as reas necessrias para sua implantao;

VI. a soluo habitacional para a populao a ser deslocada em funo das obras previstas ou por sua localizao em reas de risco;

VII. o tratamento paisagstico da rea envoltria das obras previstas, respeitando e valorizando o patrimnio cultural e natural localizado nessa rea.

2 - Os Projetos Urbansticos Especficos podero propor a reconfigurao das quadras e vias, inclusive estruturais sem interromper ou diminuir sua capacidade, observados os requisitos legais correspondentes a essas transformaes.

3 - Quando houver sobreposio de 2 (dois) ou mais tipos de reas de Interveno Urbana, os PUEs devero compatibilizar os objetivos, instrumentos e diretrizes de desenvolvimento urbano das reas de Interveno Urbana, exceto nas Operaes Urbanas Consorciadas, em que prevalecer o estabelecido na lei da Operao Urbana Consorciada.

Art. 31. Os Projetos Urbansticos Especficos devero propor ndices urbansticos e padres de uso e ocupao do solo para cada AIU, os quais, se diferentes das zonas de uso contidas no permetro da rea de Interveno Urbana, devero ser determinados por lei.

Pargrafo nico. Nas reas de Interveno Urbana em que os ndices urbansticos e padres de uso e ocupao do solo para o permetro estiverem previstos por esta lei, ficam dispensadas da exigncia do "caput" deste artigo, exceto quando expressamente determinada sua exigncia nos artigos que tratam de cada AIU especificamente.

Art. 32. As reas de Interveno Urbana para a implantao dos parques lineares compreendem o conjunto formado pelas seguintes reas:

I. faixa de 15 (quinze) metros ao longo de cada uma das margens dos cursos d'gua e fundos de vale, como rea "non aedificandi";

II. a plancie aluvial dever ser delimitada em funo das peculiaridades, das especificidades e dos levantamentos regionais, sendo admitida aquela identificada como inundvel nos ltimos cinco anos e as reas de vegetao significativa ao longo dos fundos de vale do Municpio que juntamente com a rea "non aedificandi" formaro os parques lineares;

III. contidas na faixa envoltria de at 200 (duzentos) metros de largura, medidos a partir do limite do parque linear referido no inciso II, destinadas implantao de empreendimentos residenciais e no residenciais, a serem executados pela iniciativa privada, com possibilidade de utilizao da transferncia do direito de construir originado nos lotes das reas destinadas ao parque linear ou por outorga onerosa.

1 - A execuo de uma rea de Interveno Urbana Parque Linear por um empreendedor privado dever abranger rea mnima de projeto de 5.000m2 (cinco mil metros quadrados) com, no mnimo 100m de extenso ao longo dos cursos d'gua e fundos de vale.

2 - Quando a plancie aluvial no existir, como nos cursos d'gua encaixados, a delimitao da faixa de at 200 m (duzentos metros) de largura poder ser definida imediatamente, a partir da rea "non aedificandi".

Art. 33. Nos Parques Lineares situados na Macrozona de Proteo Ambiental:

I. no se aplica a outorga onerosa do direito de construir;

II. no rea passvel de recepo de potencial construtivo decorrente de transferncia.

Pargrafo nico. As reas verdes decorrentes da implantao de Parque Linear, na Macrozona referida no "caput" deste artigo passaro a integrar o Sistema de reas Verdes do Municpio nos termos desta lei e podero ser enquadradas como ZEPAM.

Art. 34. Nas reas de Interveno Urbana envoltrias das estaes do sistema de transporte coletivo pblico metrovirio e ferrovirio, os coeficientes de aproveitamento mximo e os estoques de potencial construtivo por uso sero aqueles estabelecidos pelos Planos Diretores Regionais ou pela Parte II desta lei.

1 - Nas AIU envoltrias estaes existentes de transporte coletivo de massa de que tratam o "caput" deste artigo ficam dispensadas da elaborao de PUE para a outorga onerosa de potencial construtivo adicional ou de alterao de uso, desde que os coeficientes de aproveitamento mximo e os estoques de potencial construtivo estejam estabelecidos por esta lei ou por lei posterior.

2 - Quando houver sobreposio de AIU nos termos de que trata o "caput" deste artigo e Operao Urbana Consorciada, prevalecer o disposto na lei que criou a Operao Urbana Consorciada.

Art. 35. A criao de outras reas de Interveno Urbana depender de lei que fixar, quando alterar as caractersticas do zoneamento do permetro:

I. objetivo, finalidade e permetro de abrangncia;

II. a disciplina da aplicao dos instrumentos urbansticos correspondente s suas finalidades;

III. a disciplina da aplicao da outorga onerosa de potencial construtivo adicional;

IV. a disciplina da aplicao de transferncia do direito de construir;

V. coeficiente mximo de aproveitamento em at quatro vezes a rea do lote;

VI. o estoque de potencial construtivo, caso o coeficiente mximo de aproveitamento seja superior ao do zoneamento previsto para a rea, que dever ser definido com base nos estudos tcnicos de capacidade de suporte da infraestrutura de circulao e nas finalidades da interveno;

VII. mudanas de condies de parcelamento, uso e ocupao do solo;

VIII. possibilidade e condio de desmembramento e remembramento e estmulos a mudanas de uso.

Captulo V

Das Operaes Urbanas Consorciadas

Art. 36. As Operaes Urbanas Consorciadas previstas no PDE ou nesta lei e ainda no aprovadas por lei especfica devero obter a aprovao de Estudo de Impacto Ambiental e Relatrio de Impacto Ambiental - EIA/RIMA junto Secretaria do Verde e Meio Ambiente.

Art. 37. Nas Operaes Urbanas Consorciadas, as tabelas de converso de CEPAC previstas em lei especfica, sero aquelas adotadas em cada emisso de CEPAC, conforme regulamentao da CVM - Comisso de Valores Mobilirios e tero converso garantida durante o perodo de existncia dos ttulos.

1 - O limite do valor de subsdio previsto na alnea "e" do pargrafo 5 do art. 230 do Plano Diretor Estratgico - Lei n 13.430, de setembro de 2002 dever ser de at R$ 20.000,00 (vinte mil reais), atualizados pelo ndice Nacional de Construo Civil - INCC, devendo ser regulamentado pelo Executivo.

2 - Os casos omissos nas leis especficas de Operaes Urbanas Consorciadas os projetos devero ser encaminhados para a CTLU - Cmara Tcnica de Legislao Urbanstica para anlise e deliberao.

3 - O "caput" do artigo 9 da Lei n 13.260, de 28 de dezembro 2001 passa a vigorar com a seguinte redao:

"Art. 9. Para os fins desta lei entende-se por potencial adicional de construo a rea construda passvel de ser acrescida, mediante contrapartida, rea permitida pela legislao vigente na data do protocolamento do respectivo processo."

4 - O "caput" do artigo 6 da Lei n 13.769, de 26 de janeiro de 2004 passa a vigorar com a seguinte redao:

"Art. 6. Fica o Executivo autorizado a efetuar, de forma onerosa, a outorga de potencial adicional de construo, alterao de usos e parmetros urbansticos, estabelecidos na legislao de uso e ocupao do solo vigente data de protocolamento do processo, nos lotes contidos no permetro definido no artigo 1. desta lei, na conformidade dos valores, critrios e condies nesta estabelecidos, como forma de obteno dos meios e recursos destinados Empresa Municipal de Urbanizao - EMURB, para realizao da Operao Urbana Faria Lima."

Captulo VI

Da Aplicao dos Recursos Do Fundo de Desenvolvimento Urbano - FUNDURB

Art. 38. Para fins de implantao dos melhoramentos urbanos propostos por esta lei, os recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano - FUNDURB sero aplicados conforme dispe a Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001, e de acordo com o disposto no artigo 238 do PDE, devendo a parcela a ser aplicada em cada Subprefeitura ser estabelecida em funo das necessidades de correes das distores sociais e regionais.

Pargrafo nico. O FUNDURB fundamenta-se no princpio da poltica distributiva, visando destinar os recursos oriundos da outorga onerosa prioritariamente para os distritos com maiores ndices de excluso econmica e social.

Captulo VII

Da Concesso Urbanstica

Art. 39. Para fins de Concesso Urbanstica o Poder Executivo fica autorizado a delegar, mediante licitao, empresa, isoladamente, ou a conjunto de empresas, em consrcio, a realizao de obras de urbanizao ou de reurbanizao de regio da Cidade, inclusive loteamento, reloteamento, demolio, reconstruo e incorporao de conjuntos de edificaes para implementao de diretrizes do Plano Diretor Estratgico.

1 - A empresa concessionria obter sua remunerao mediante o recebimento de certido de outorga onerosa do potencial construtivo adicional nos casos previstos no art. 23 desta lei ou mediante explorao, por sua conta e risco, dos terrenos e edificaes destinados a usos privados que resultarem da obra realizada, da renda derivada da explorao de espaos pblicos, nos termos que forem fixados no respectivo edital de licitao e contrato de concesso urbanstica.

2 - A empresa concessionria ficar responsvel pelo pagamento, por sua conta e risco, das indenizaes devidas em decorrncia das desapropriaes e pela aquisio dos imveis que forem necessrios realizao das obras concedidas, inclusive o pagamento do preo de imvel no exerccio do direito de preempo pela Prefeitura ou o recebimento de imveis que forem doados por seus proprietrios para viabilizao financeira do seu aproveitamento, nos termos do artigo 46 da Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001.

3 - A concesso urbanstica a que se refere este artigo reger-se-, no que couber, pelas disposies da Lei Federal n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e pelo disposto no art. 32 da Lei Estadual n 7.835, de 8 de maio de 1992.

Ttulo V

DA GESTO DEMOCRTICA

Art. 40. A participao direta da populao no processo de gesto democrtica da Poltica Urbana Regional assegurada pelo disposto no inciso II do artigo 5, no inciso III do artigo 36 e no 1 do artigo 37, da Lei Orgnica do Municpio de So Paulo, bem como no artigo 278 do PDE, e pelas vrias instncias estabelecidas em seu artigo 279.

Art. 41. Alm das instncias previstas no art. 279 do PDE, os Conselhos de Representantes, previstos nos artigos 54 e 55 da Lei Orgnica do Municpio, participaro no processo de gesto democrtica da Poltica Urbana Regional do Municpio tendo como atribuies, no mnimo:

I. acompanhar, no mbito do territrio da Subprefeitura, a aplicao do respectivo Plano Regional Estratgico e da ordenao e disciplina de Uso e Ocupao do Solo constantes da Parte III desta lei, bem como de outras legislaes pertinentes;

II. acompanhar a elaborao dos Planos de Bairros;

III. opinar sobre planos e projetos especficos integrantes do Plano Regional Estratgico;

IV. encaminhar propostas de Planos de Bairros e de reviso do PRE;

V. opinar sobre os Projetos Urbanos das reas de Interveno Urbana Estratgica;

VI. opinar sobre os Projetos Estratgicos da regio.

TTULO VI

DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO COM AS SUBPREFEITURAS

Captulo I

Dos Planos de Bairros e Planos de Ao Local

Art. 42. As Subprefeituras e o Conselho de Representantes de cada Subprefeitura podero propor Projetos Estratgicos e Planos de Bairro, com a finalidade de detalhar as diretrizes propostas e definidas pelos respectivos Planos Regionais Estratgicos de cada Subprefeitura.

Pargrafo nico. O Subprefeito dever submeter aos rgos deliberativos competentes as propostas resultantes desses Planos de Bairros.

Art. 43. As Subprefeituras, coordenada pela Secretaria Municipal do Planejamento - SEMPLA devero, no prazo mximo de 360 dias a partir da entrada em vigor desta lei, estabelecer a diviso da cidade em bairros, a delimitao e denominao correspondente a cada bairro, que dever ser incorporado ao Plano Diretor Estratgico, na ocasio de sua reviso.

1 - As Subprefeituras e seus Conselhos de Representantes devero estimular, contribuir e participar da elaborao de planos de bairro, que podero ser elaborados pela comunidade local ou pelas Subprefeituras e ser incorporados aos Planos Regionais Estratgicos, quando da sua reviso, nos termos do artigo 278 do PDE.

2 - Os Planos de Bairro, referidos no pargrafo anterior, podero propor:

I. a complementao da infra-estrutura bsica, em especial as redes de gua, esgoto, drenagem e de iluminao pblica;

II. a implantao de equipamentos sociais, conforme as necessidades de cada bairro;

III. solues de controle de trfego, de acordo com as diretrizes do Plano de Circulao Viria e Transportes;

IV. a melhoria das condies de circulao de pedestres com melhorias nos passeios e a iluminao pblica;

V. a requalificao das caladas para incluir parte de rea permevel, garantir a acessibilidade e a mobilidade dos pedestres, em especial para os portadores de necessidades especiais;

VI. aes a serem implementadas para os diferentes tipos de espaos de uso pblico;

VII. medidas para maior limpeza, arborizao e jardinagem de praas e ruas;

VIII. medidas para a melhoraria da coleta de lixo e implantar a coleta seletiva;

IX. medidas para melhorar as condies de segurana pblica;

X. melhoria da acessibilidade aos equipamentos pblicos, da qualidade urbanstica da regio;

XI. melhoria da qualidade ambiental das reas residenciais e projetos de bolses residenciais propostos pela comunidade local, nos termos da lei municipal n 11.322/92;

XII. solues para atendimento da populao em situao de rua;

XIII. adoo do permetro de segurana no entorno das unidades educacionais da cidade de So Paulo.

3 - Os Planos de Bairro, com base no estudo da capacidade de suporte da infra-estrutura a ser realizado nos termos do pargrafo 1 do artigo 200 desta lei, observadas as diretrizes do Plano de Circulao Viria e Transportes, podero indicar a vazo mxima de trfego a ser adotada nas vias locais e coletoras das zonas exclusivamente residenciais - ZER e da zona mista de baixa densidade - ZM-1 e propor mecanismos de controle para evitar que ela seja ultrapassada

4 - Fica dispensado das exigncias previstas no 3 do artigo 3 da Lei n 11.322/92 o bolso residencial previsto no Plano de Bairro incorporado, por lei, ao Plano Diretor Regional.

Art. 44. As Subprefeituras e o Conselho de Representantes de cada Subprefeitura podero propor Planos de Ao Local, que devero ser elaborados mediante processo, descentralizado e participativo.

Captulo II

Da Reviso dos Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras

Art. 45. Os Planos Regionais Estratgicos estabelecem parmetros especficos para as diferentes zonas de uso, de forma a atender as peculiaridades e potencialidades do territrio das Subprefeituras, observadas as diretrizes do PDE.

Pargrafo nico. A reviso, o aperfeioamento e o acompanhamento do Plano Regional Estratgico sero efetuados de acordo o processo de planejamento com o estabelecido nos artigos 273, 274, 275, 276,277 e 278 do PDE.

Captulo III

Do Sistema de Informaes das Subprefeituras

Art. 46. As Subprefeituras devero estar integradas ao Sistema Municipal de Informaes previsto nos artigos 264, 265, 266, 267 e 268 do PDE.

TTULO VII

DOS ANEXOS DA PARTE I

Art. 47. Integram esta Parte I que estabelece normas complementares ao PDE os anexos:

I. Quadro 3A;

II. Quadro 3B;

III. Quadro 15A;

IV. Quadro 16A.

PARTE II

DOS PLANOS REGIONAIS ESTRATGICOS DAS SUBPREFEITURAS

PRE TTULO I

DA CONCEITUAO, ABRANGNCIA E FINALIDADE

Captulo I

Da Conceituao

Art. 48. Os Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras constituem partes complementares do Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo, conforme dispe o artigo 6 do PDE, e so instrumentos determinantes das aes dos agentes pblicos e privados no territrio de cada Subprefeitura.

1 - Os Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras esto contemplados nos Anexos numerados de I a XXXI, correspondentes aos Livros numerados de I a XXXI, segundo a ordem de denominaes das Subprefeituras estabelecida na Lei n 13.399, de 1 de agosto de 2002.

2 - Cada Anexo e correspondente Livro, a que se refere o pargrafo anterior, contm a ntegra das disposies legais do Plano Regional Estratgico de cada Subprefeitura e seus respectivos documentos complementares em forma de Quadros e Mapas.

Captulo II

Da Abrangncia e Finalidade

Art. 49. Os Planos Regionais Estratgicos, abrangendo a totalidade do territrio de cada Subprefeitura, nos termos do 2 do artigo 2 do PDE, contemplam proposies relativas s especificidades prprias, definindo no plano urbanstico-ambiental os aspectos fsicos, territoriais e sociais, inclusive os parmetros urbansticos mnimos e mximos, para que se faa cumprir a funo social da propriedade.

Art. 50. O Plano Regional Estratgico de cada Subprefeitura considera as desigualdades regionais e tem em vista a incluso social, em funo de sua localizao e das articulaes inter e intra-urbanas e de suas especificidades, estabelecendo na sua Poltica de Desenvolvimento Regional as interaes com o Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo.

TTULO II

DAS POLTICAS PBLICAS REGIONAIS

Captulo I

Dos Princpios Gerais

Art. 51. Os Planos Regionais Estratgicos de cada Subprefeitura, observando os princpios e objetivos gerais expressos nos artigos 7 e 8 do PDE, definem as Polticas Pblicas Regionais.

Art. 52. O Desenvolvimento Econmico e Social de cada Subprefeitura, em conformidade com o que trata o Captulo I do ttulo II do PDE, expresso de potencialidades econmicas, locais e sociais, de problemas decorrentes de investimentos desiguais ao longo dos anos, de peculiaridades prprias de cada regio e de necessidades e opes da populao que nela reside ou trabalha.

Art. 53. O Desenvolvimento Humano e Qualidade de Vida, de que trata o Captulo II do Ttulo II do PDE, preponderantemente dependente de uma ao descentralizada do Poder Pblico, cabendo a cada Subprefeitura articular, em seu territrio, as polticas setoriais das diversas Secretarias e envolver a participao da populao na conduo, implementao e controle das aes estratgicas.

Pargrafo nico. A poltica urbana do Municpio de So Paulo deve considerar as especificidades de gnero e idade da populao nas polticas de acessibilidade, transporte, segurana e construo de equipamentos pblicos.

Captulo II

Da Poltica de Desenvolvimento Urbano Ambiental Regional

Art. 54. Os Planos Regionais Estratgicos de cada Subprefeitura, atendendo s diretrizes estabelecidas na Seo II Do Macrozoneamento, do Captulo II - Do Uso e Ocupao do Solo, do Ttulo III - Do Plano Urbanstico Ambiental, do PDE, apresentam diretrizes urbansticas e ambientais visando correo das desigualdades sociais e regionais especficas de cada distrito que compe a Subprefeitura inserida nas diferentes 'Macroreas e Macrozonas.

1 - Cada Subprefeitura, em funo de suas especificidades, delimita reas de Interveno Urbana - AIU, Projetos Estratgicos de Interveno Urbana - PEIU e Operaes Urbanas Consorciadas - OUC, com seus respectivos programas, objetivos e diretrizes, de forma a atender s necessidades do desenvolvimento regional, coadunados com as diretrizes do PDE.

2 - Cada Subprefeitura identifica equipamentos de carter internacional, nacional, estadual, metropolitano e intra-urbano presentes na regio, integrando-os aos programas e s diretrizes especficas das reas de Interveno Urbana e das Operaes Urbanas Consorciadas de cada Subprefeitura.

3 - Cada Subprefeitura, em funo das aspiraes de desenvolvimento local, prope o aditamento dos investimentos urbanos previstos no PDE e atribui um grau de prioridade para cada uma das propostas segundo os horizontes de 2006 ou 2012, cuja consecuo subordina-se s disposies do artigo 93 desta lei.

Art. 55. No territrio das Subprefeituras de Santana/Tucuruvi, Trememb/Jaan, M'Boi Mirim, Cidade Ademar, Socorro e Parelheiros, esto definidas diretrizes de uso e ocupao do solo em consonncia com a legislao especfica para a rea de proteo de mananciais.

Captulo III

Da Regio Norte

Seo I

Da Poltica de Desenvolvimento Urbano Ambiental

Art. 56. So objetivos da poltica de desenvolvimento urbano ambiental para a regio norte do municpio:

I. promover a valorizao da beleza natural, em especial da Serra da Cantareira, do Horto Florestal, do Pico do Parque Estadual do Jaragu e do Parque Anhangera como pontos de referncia da regio norte, estimulando investimentos voltados ao eco-turismo;

II. preservar a Serra da Cantareira e a mata remanescente prxima por meio de instrumentos de restrio aos usos urbanos, estimulando atividades de manejo sustentvel;

III. impedir o avano da ocupao em reas imprprias e de proteo ambiental;

IV. promover a regularizao fundiria e urbanizao de reas ocupadas por populao de baixa renda onde seja adequada sua permanncia;

V. promover o controle do uso e ocupao do solo ao longo das rodovias Anhangera e Bandeirantes visando proteo ambiental e permitir atividades industriais e de prestao de servios ao longo do Rodoanel Metropolitano Mrio Covas, na Macrozona de Estruturao e Qualificao Urbana, visando manuteno da ligao do centro metropolitano com a regio de Campinas;

VI. melhorar as condies de acessibilidade regional, por meio da plena utilizao das Rodovias Bandeirantes e Anhangera e do Rodoanel Metropolitano Mrio Covas garantido a proteo ambiental;

VII. promover a integrao entre ncleos urbanos e Subprefeituras vizinhas separadas pelas grandes vias;

VIII. estimular a manuteno de reas cobertas por matas na Macrorea de Conservao e Recuperao, por meio do incentivo criao de bancos genticos florestais visando ao fornecimento de sementes de rvores nativas da Mata Atlntica para o reflorestamento;

IX. promover a formao e a capacitao da populao da regio em atividades relacionadas educao ambiental, voltadas ao eco-turismo;

X. incentivar o desenvolvimento e a melhoria dos centros comerciais da regio, garantindo maior oferta de empregos;

XI. reverter o processo de ocupao desordenada em reas ambientalmente frgeis;

XII. ampliar as articulaes urbanas entre a regio norte e os municpios da Sub-regio Norte da regio metropolitana, em relao aos servios comuns e atividades econmicas.

Seo II

Das Intervenes na Rede Viria Estrutural

Art. 57. Ficam definidas como intervenes prioritrias na Rede Viria Estrutural aquelas que promovem, a mdio e longo prazo, a interligao entre Subprefeituras com objetivo de garantir maior acessibilidade e mobilidade a seus moradores e usurios, a seguir indicadas:

I. implantar a via estrutural leste/oeste (via das torres) como apoio marginal do Rio Tiet, estabelecendo a ligao da avenida Braz Leme at chegar avenida do Anastcio (2012);

II. melhorar a continuao da via estrutural leste/oeste, estabelecendo a ligao da avenida Zachi Narchi com rua Joo Veloso, rua So Quirino, rua Professora Maria Jos Barone Fernandes, conexo com a Rodovia Presidente Dutra, abertura do trecho entre a rodovia Presidente Dutra at a avenida Tenente Amaro Felicssimo da Silveira e melhoramentos da alameda 2 Sargento Jos Pessoto Sobrinho, alameda 2 Sargento Nvio Baracho dos Santos, fazendo conexo com avenida Airton Pretini at a avenida Morvan Dias de Figueiredo (2012);

III. melhorar a avenida Cantdio Sampaio, desde a estao proposta Voith da linha "A" da CPTM at a avenida Inajar de Souza, seguindo pela avenida Itaberaba e avenida Imirim at o entroncamento com a avenida Eng Caetano lvares (2012);

IV. implantar a via de fundo de vale ao longo do Crrego da Pacincia, desde a Rodovia Ferno Dias at a avenida Edu Chaves (2006), e desta at a rua Paulo de Avelar e seu melhoramento at a avenida Dumont Villares (2012);

V. implantar o prolongamento da avenida Inajar de Souza at o Rodoanel Metropolitano Mrio Covas;

VI. promover a melhoria da avenida marginal do Rio Tiet por meio do acrscimo de uma 3 pista, desde a avenida Otto Baumgart at o Municpio de Guarulhos (2006);

VII. restringir obras virias junto a Serra da Cantareira, de forma a impedir a ocupao de suas encostas;

VIII. melhorar as ligaes virias locais, mitigando a perda de acessibilidade dos ncleos urbanos de Perus e Pirituba em face do secionamento e a barreira gerada pelo tramo oeste do Rodoanel Metropolitano Mrio Covas.

Seo III

Das Intervenes na Rede Estrutural de Transporte Pblico

Art. 58. So definidas como intervenes na rede estrutural de transporte pblico aquelas referentes ao sistema de transporte de alta e mdia capacidade, que compreendem mais de uma Subprefeitura, constantes do Plano Municipal de Circulao Viria e de Transportes constantes dos Quadros 03 e Mapas 03 dos Livros da Parte II desta lei.

Seo IV

Dos Instrumentos de Interveno Urbana Regional Estratgica

Art. 59. Os instrumentos de interveno urbana regional estratgica para promover as transformaes urbansticas na regio so os seguintes:

I. a AIU Parques Lineares nas Subprefeituras de Pirituba, Freguesia/Brasilndia, Casa Verde, Santana/Tucuruvi e Trememb/Jaan, e delimitao da ZEPAM na borda sul da Serra da Cantareira de forma a conter o processo de urbanizao;

II. a Operao Urbana Carandiru/Vila Maria;

III. a Operao Urbana Diagonal Norte;

IV. AIU - Rodoanel Metropolitano Mrio Covas - tramo Norte.

Captulo IV

Da Regio Leste

Seo I

Da Poltica de Desenvolvimento Urbano Ambiental

Art. 60. So objetivos da poltica de desenvolvimento urbano ambiental para a regio leste do municpio:

I. implementar programas, projetos e polticas pblicas que promovam o desenvolvimento social, econmico e ambiental da Regio Leste;

II. estimular as transformaes urbansticas da Regio Leste, por meio das Operaes Urbanas Consorciadas e reas de Interveno Urbana;

III. aumentar a acessibilidade do sistema virio e a mobilidade da populao de baixa renda;

IV. incorporar as obras de drenagem necessrias ao conjunto da cidade adequando-as s necessidades locais;

V. dar prioridade ao programa de arborizao macia dos bairros, visando a alcanar transformaes paisagstico-ambientais;

VI. integrar e incentivar atividades agrcolas diferenciadas nas ZEPAGs no Extremo Leste;

VII. requalificar o tecido urbano da regio, mantendo as existentes e criando reas de proteo ambiental, visando integrao regional;

VIII. promover a proteo das nascentes especialmente da bacia do Aricanduva e a recuperao ambiental da regio da antiga fazenda Santa Etelvina, por meio de planos urbansticos e de gesto ambiental;

IX. recuperar reas degradadas por extrao e explorao mineral;

X. melhorar o controle ambiental das atividades de extrao mineral, exigindo Plano de Recuperao de rea Degradada - PRAD;

XI. conter o processo de ocupao da franja perifrica do extremo leste por meio do estmulo s atividades agroindustriais, florestais e ecotursticas (sul de Itaquera/So Mateus/ Cidade Tiradentes);

XII. recuperar e proteger os remanescentes da APA da Vrzea do Rio Tiet compreendida desde a Vila Jacu at Itaquaquecetuba;

XIII. criar diferenciais de ocupao e aproveitamento construtivo, de acordo com as caractersticas geomorfolgicas, tendo por base a rede viria e suas complementaes;

XIV. intensificar proviso de habitaes de interesse social para os moradores de habitaes precrias;

XV. desenvolver estmulos para as habitaes do Mercado Popular, a fim de melhorar o parque residencial do extremo leste;

XVI. promover gestes junto ao Municpio de Guarulhos e junto ao rgo competente do Governo do Estado para alterar a divisa entre os dois Municpios, compreendendo o limite do antigo leito do rio Tiet, e a reviso do permetro da APA - rea de Proteo Ambiental da Vrzea do Tiet.

Seo II

Das Intervenes na Rede Viria Estrutural

Art. 61. As intervenes na Rede Viria Estrutural para promover a interligao urbana e inter urbana para garantir maior acessibilidade e mobilidade a seus moradores e usurios so:

I. complementao da via Estrutural Jacu-Pssego, interligando o ABC e a regio de Guarulhos;

II. extenso da Radial Leste/Tiquatira at Guaianases atravs do antigo leito da CPTM (2006);

III. via de apoio Sul complementando a Avenida Dr. Assis Ribeiro paralela Marginal do Rio Tiet, interligando a regio do Bom Retiro at So Miguel/Itaim Paulista (2012);

IV. ligao sudoeste-noroeste, interligando as vias Anhaia Melo, Sapopemba, Aricanduva, rua Prof. Amador de Arruda Mendes, avenida Radial Leste e guia de Haia at alcanar Ermelino Matarazzo (2012);

V. melhoria das condies fsicas, operacionais e paisagstica das avenidas Celso Garcia e Rangel Pestana em todas as suas extenses (2012);

VI. ligao das rodovias Dutra e Ferno Dias e marginal do Rio Tiet com a via Anchieta, atravs da avenida Salim Farah Maluf e sua continuidade em tnel na regio de Vila Prudente e nova via lindeira ao Crrego dos Meninos (2012);

VII. melhoria da via de ligao existente entre So Paulo e Guarulhos, cruzando a Rodovia Ayrton Senna, em desnvel, na altura da balana rodoviria (2006);

VIII. nova via ao sul da marginal do Rio Tiet, desde o Bom Retiro at a avenida Aricanduva.

Seo III

Das Intervenes na Rede Estrutural de Transporte Pblico

Art. 62. As intervenes na Rede Estrutural de Transporte Pblico, referentes ao sistema de transporte de alta e mdia capacidade, na regio leste so as que compreendem mais de uma Subprefeitura, constantes do Plano Municipal de Circulao Viria e de Transportes, e constantes dos Quadros 03 e Mapas 03 dos Livros da Parte II desta lei.

Seo IV

Dos Instrumentos de Interveno Urbana Estratgica Regional

Art. 63. Os instrumentos de interveno urbana estratgica regional so os seguintes:

I. Operao Urbana Consorciada Diagonal Sul compreendendo Ipiranga e Mooca;

II. Operao Urbana Consorciada Rio Verde-Jac;

III. AIU - Centralidade Celso Garcia;

IV. Operao Urbana Consorciada Amador Bueno;

V. Dinamizao e ampliao do Parque do Carmo para eventos de carter metropolitano;

VI. Implantao do Campus da USP na zona leste e da nova Universidade em parte do territrio da APA do Carmo;

VII. AIU - Projeto Estratgico do Programa de Desenvolvimento Econmico Leste - PRODEL.

Pargrafo nico. Fica excluda do 2 do art. 225 do PDE a Operao Urbana Consorciada Tiquatira, bem como seu permetro constante do quadro 13 do PDE.

Art. 64. Fica criada a rea de Interveno Urbana do Projeto Estratgico do Programa de Desenvolvimento Econmico Leste - AIU-PRODEL, com os seguintes objetivos e diretrizes:

I. promover a melhor distribuio das atividades econmicas na regio leste;

II. ampliar a oferta de empregos na rea do extremo leste da cidade e melhorar a sua distribuio intra-regional;

III. promover as atividades econmicas, considerando a vocao regional, o perfil da populao economicamente ativa e as tendncias do mercado;

IV. promover a qualificao econmica do eixo Jacu-Pssego, valendo-se das vantagens locacionais da ligao porto - aeroporto;

V. fomentar a implantao de cadeias produtivas com alta absoro empregatcia com capacidade para alavancar setores da indstria, do comrcio e dos servios, estrategicamente selecionados segundo as potencialidades econmicas regionais;

VI. revitalizar e ampliar a funo pblica do Parque do Carmo, por meio da implantao de equipamentos sociais de mbito metropolitano tais como: nova universidade, centro de pesquisas tecnolgicas e centro olmpico.

1 - O permetro da AIU-PRODEL criada pelo "caput" deste artigo composto pelo permetro da Operao Urbana Rio Verde-Jacu, que ser composta por duas partes e sero institudas por lei especfica.

2 - A Parte I da Operao Urbana Rio Verde-Jacu, aprovada por lei especfica, ser formada pelo seguinte permetro: comea no entroncamento da Av. So Miguel com a R. Abel Tavares, segue pela Av. So Miguel, Av. guia de Haia, R. Pacarana, R. Samanbaiau, cruza a ferrovia e a linha do metr at a R. Davi Banderali, R. Csar Dias, Av. Itaquera, R. Isaar Carlos de Camargo, Av. Lder, R. Pedro de Labatut, R. Marino Silvani, R. Morubixaba, R. Alziro Zarur, Av. Mar Vermelho, R. Arentin, R. Lenda do Luar, R. 108, Av. Aricanduva, Av. Rio das Pedras, Av. Mateo Bei, R. Vitrio Azzalin, R. ngelo Malanga, R. Eduardo de Martino, R. Felipe Marinetti, R. Joo Velho do Rego, R. Padre Lorenzo Rossi, Av. Ragueb Chohfi, R. Olavo Faggin, R. Umbriel, R. Titnia, R. Phobus, R. das Estrelas, R. Forte do Triunfo, Av. Ragueb Chohfi, faixa de transmisso, R. Anecy Rocha, R. Pirmides dos Piques, R. Bernardo Antunes Rolim, Av. Bento Guelfi, Estrada Iguatemi, R. Baro Carvalho do Amparo, Estrada So Tiago, R. Mrcio Beck Machado, Av. Souza Ramos, R. Incio Monteiro, Estrada Iguatemi, R. Granadinha, Estrada Nossa Senhora da Fonte, R. Oliveira Csar, R. Doutor Rodrigues de Almeida, R. Cordislndia, R. Ipatinga, R. Maquipo, R. Evaldo Calabrs, R. Irmo Deodoro, R. Ervateiros, R. Salvador Gianetti, cruza a ferrovia, R. 21, Av. Sanso Castelo Branco, R. 15, R. 13, R. Miguel Martins Lisboa, R. Mrio Barbosa, R. Francisco Bitancourt, R. Emlio Lamarca, R. Baltazar Cismeros, R. Baltazar Barroso, R. Macrio da Rocha, R. Paulo Osrio Flores, R. Jos Vieira Guimares, R. Guariroba de Minas, R. Avinhado, Av. Nordestina, R. Cembira, R. Ivoturucaia, Av. Marechal Tito, R. Santa Rosa de Lima, R. Dario Ferreira Martins, R. Imeri, cruza a ferrovia, R. Pedroso da Silva, Av. Jos Artur Nova, Av. Nitroqumica, R. Benedito B. Barreto, R. Joo Lopes Maciel, linha do limite do Municpio, R. Japichaua, R. Antonio Egas Muniz, R. Aafro, R. Abel Tavares, encontra com o ponto de origem.

3 - Os lotes lindeiros linha que define o permetro referido no 1 deste artigo so considerados pertencentes sua rea de abrangncia.

4 - O Executivo dever promover estudos para delimitar o permetro da Parte II da Operao Rio Verde-Jacu, assim como os instrumentos urbansticos a serem aplicadas, que sero aprovados por lei especfica.

Art. 65. As aes estratgicas para a consecuo da AIU-PRODEL, so as seguintes:

I. implantar a operao urbana consorciada Rio Verde-Jac, em duas partes, compostas por dois permetros aprovados por lei especfica;

II. executar, com prioridade, a complementao da Avenida Jacu-Pssego desde o ABC at Guarulhos e o prolongamento da avenida Radial Leste at Guaianases;

III. estabelecer incentivos urbansticos, tributrios e programas de crdito destinados s atividades econmicas indicadas pelo Programa;

IV. compatibilizar a regulao de uso e ocupao do solo s atividades econmicas indicadas pelo Programa;

V. implantar centros de formao e capacitao profissional convergentes s diretrizes de desenvolvimento econmico indicadas pelo Programa;

VI. promover gestes junto a SABESP para instalao de infra-estrutura de saneamento e, em especial, de um novo reservatrio elevado no limite do Parque do Carmo;

VII. destinar rea para terminal de cargas logstico;

VIII. promover a requalificao urbanstica das centralidades lineares e polares;

IX. implementar polticas pblicas para incubar novas atividades econmicas na Regio Leste;

X. implementar polticas pblicas para dinamizar setores econmicos consolidados e setores emergentes na Regio Leste;

XI. mobilizar os recursos gerados pelas transformaes urbansticas propostas no entorno do eixo Jacu-Pssego para o desenvolvimento do extremo leste;

XII. estimular o trip da economia metropolitana: indstria de ponta, servios relacionados com a demanda internacional e nacional, e a formao e capacitao profissional por meio de instituies de ensino e pesquisa distribudas territorialmente de forma equilibrada;

XIII. desenvolver linhas de pesquisa aplicada em economia urbana regional para identificar atividades dinmicas compatveis com a Regio Leste e com a economia globalizada;

XIV. promover a articulao poltica inter-regional das Subprefeituras da Regio Leste, em prol do desenvolvimento econmico-social;

XV. resgatar a economia informal para a formalidade legal, notadamente o comrcio ambulante;

XVI. implementar projetos, programas e polticas pblicas voltadas para a economia solidria;

XVII. implementar plo de entretenimento, centro de eventos e atividades culturais;

XVIII. integrar e incentivar a agricultura urbana sustentvel nas ZEPAGs.

Captulo V

Da Regio Sul

Seo I

Da Poltica de Desenvolvimento Urbano Ambiental

Art. 66. Os objetivos de desenvolvimento urbano ambiental para a regio sul, na regio dos mananciais e de proteo ambiental do municpio so:

I. promover o desenvolvimento da regio a partir de atividades econmicas compatveis com a produo de gua, reas de mananciais e atividades rurais sustentveis;

II. estabelecer aes, programas e projetos visando consolidao dos seguintes eixos: turismo sustentvel, desenvolvimento rural, saneamento ambiental, estruturao urbana; incluso social; gesto pblica;

III. tratar conjuntamente os problemas sociais e ambientais e os vetores de desenvolvimento, conjugando vrios esforos para reverter a lgica da ocupao irregular dos mananciais, promovendo:

a) saneamento ambiental com proteo dos recursos naturais;

b) reurbanizao e regularizao dos assentamentos precrios com qualidade ambiental;

c) ampliao dos territrios protegidos, tais como, novas unidades de conservao, ZEPAM, ZEPAG e APA;

d) preservao e a valorizao da paisagem local constituda pelas represas Billings e Guarapiranga;

e) permitir a instalao de equipamentos pblicos e comunitrios na rea de proteo aos mananciais a fim de garantir o atendimento a populao da regio;

IV. garantir a qualidade da gua e reserva de abastecimento para o Municpio de So Paulo e regio metropolitana;

V. melhorar as condies de qualidade de vida do contingente populacional trabalhador que caracteriza a regio;

VI. mudar o perfil scio-econmico da regio atravs de incentivos e programas que tenham como escopo atividades relacionadas ao desenvolvimento sustentvel;

Art. 67. As diretrizes de desenvolvimento urbano ambiental para reas com urbanizao consolidada contidas na regio sul so:

I. melhorar o padro urbanstico dos espaos pblicos dos bairros;

II. consolidar os distritos de Moema e Vila Mariana como rea de convvio equilibrado entre usos residenciais e no residenciais;

III. manter e promover os bairros com caractersticas exclusivamente residenciais;

IV. criar mecanismos para viabilizao de intervenes urbanas de pequeno porte, planos e projetos urbanos nos bairros com a participao de moradores;

V. ordenar o uso e a ocupao do solo de forma a reduzir os conflitos entre usos incmodos e residenciais;

VI. implantar a Operao Urbana Consorciada Plo de Desenvolvimento Sul envolvendo reas na Subprefeitura de Santo Amaro, Campo Limpo e Capela do Socorro;

VII. promover o ordenamento territorial e a proteo ambiental integrada das parcelas do municpio, em conjunto com os municpios da Sub-regio Sul com reas nas bacias Billings e Guarapiranga, observada a legislao ambiental, inclusive a estadual de proteo aos mananciais.

Seo II

Das Intervenes na Rede Viria Estrutural

Art. 68. As intervenes na Rede Viria Estrutural para promover a interligao entre Subprefeituras com o objetivo de garantir maior acessibilidade e mobilidade a seus moradores e usurios, so:

I. melhorar as ligaes territoriais entre a zona sul e o restante da cidade, por meio de uma nova transposio sobre o Rio Pinheiros;

II. promover gestes junto ao Metr quando da implantao da futura linha 5 do Metr, visando garantir espaos de uso pblico no entorno das futuras estaes;

III. melhorar a avenida Francisco Morato e a Estrada do Campo Limpo que interliga as Subprefeituras de Pinheiros e de Campo Limpo e d acesso ao Municpio de Taboo;

IV. prolongar a avenida Naes Unidas no seu trecho a oeste do Rio Pinheiros em direo a Pedreira e Cidade Dutra;

V. melhorar a avenida Washington Lus para apoio do corredor de nibus;

VI. prolongar a avenida gua Espraiada at a Rodovia dos Imigrantes;

VII. estabelecer a ligao da via Anchieta at a avenida Salim Farah Maluf, utilizando as margens do Crrego dos Meninos, fazendo conexo com a avenida do Estado, com um trecho em tnel at alcanar a avenida Salim Farah Maluf, interligando a regio do ABC com as marginais e rodovias Dutra e Ferno Dias;

VIII. implantar a ligao da avenida Eng Lus Carlos Berrini com a avenida Eng Euzbio Stevaux, paralela marginal do Rio Pinheiros e situada leste da avenida Naes Unidas;

IX. ampliar a marginal do Rio Pinheiros e a conexo com as reas de Interveno Urbanas - AIUs, permitindo maior integrao e articulao dos territrios;

X. duplicar a estrada de Itapecerica, desde a estao extrema da linha 5 do Metr at a divisa do Municpio;

XI. rediscusso do traado sul do Rodoanel Mrio Covas e de sua funo estratgica, de forma articulada entre os municpios da sub-regio sul e leste da RMSP.

Seo III

Das Intervenes na Rede Estrutural de Transporte Pblico

Art. 69. So definidas como intervenes na Rede Estrutural de Transporte Pblico aquelas referentes ao sistema de transporte de alta e mdia capacidade, que compreendem mais de uma Subprefeitura, constantes do Plano Municipal de Circulao Viria e de Transportes, e constantes dos Quadros 03 e Mapas 03 dos Livros da Parte II desta lei.

Art. 70. Fica criada a rea de Interveno Urbana - AIU 23 de Maio, ao longo do eixo das Avenidas Interlagos, Washington Luiz, Moreira Guimares, Rubem Berta e 23 de Maio, abrangendo reas das Subprefeituras Socorro, Cidade Ademar, Santo Amaro e Vila Mariana e S at os limites de atuao do Programa Ao Centro/Operao Urbana Centro.

Art. 71. So objetivos e diretrizes da AIU 23 de Maio:

I. consolidar um eixo de transporte coletivo que conecte a regio Zona Sul da cidade, compreendendo as regies de Cidade Ademar, Campo Grande, Interlagos, Cidade Dutra, Graja, Varginha e Parelheiros, com a regio do Aeroporto, Ibirapuera, Paulista e o Centro Metropolitano;

II. possibilitar uma insero harmnica do Passa Rpido com seu entorno;

III. requalificar as reas do entorno do eixo virio, permitindo a adequao dos imveis nova funo da via;

IV. possibilitar ao Executivo Municipal intervir naqueles segmentos de territrio diretamente vinculados s atividades decorrentes da implantao do Passa Rpido, dentro de uma faixa de largura varivel ao longo do eixo de interveno;

V. incentivar a reabilitao dos edifcios do entorno;

VI. ampliar os espaos destinados mobilidade de pedestres;

VII. implantar paisagismo;

VIII. reutilizar criteriosamente as reas remanescentes de desapropriao.

Art. 72. Sero aplicadas na AIU 23 de Maio as seguintes aes estratgicas:

I. implantar os equipamentos necessrios ao transporte coletivo como pontos de parada, estaes de transferncia, faixa exclusiva, sinalizao, etc;

II. implantar ou requalificar caladas, travessias, escadas, passarelas, elevadores etc, tendo em vista o conforto e segurana dos pedestres, em especial dos portadores de necessidades especiais;

III. incentivar o remembramento de lotes na AIU e a reconstruo nestes lotes;

IV. estimular a instalao de atividades nas reas do entorno compatveis com o Passa Rpido e que possibilitem a plena utilizao da oferta de transporte a ser instalada.

Art. 73. A AIU 23 de Maio compreende o seguinte permetro, em cada uma das Subprefeituras que abrange:

I. Subprefeitura S: comea no Viaduto Jaceguai sobre a Avenida 23 de Maio e segue por Viaduto Jaceguai, Avenida Leste-Oeste, Viaduto Guilherme de Almeida, Avenida da Liberdade, Rua Vergueiro, Viaduto Paraso, Rua Maestro Cardin, Rua Santa Madalena, Rua Martiniano de Carvalho, Rua dos Borors, Rua Condessa de So Joaquim, Avenida Brigadeiro Luis Antnio, Praa Prola Byington, Avenida Leste-Oeste e Viaduto Jaceguai at o Ponto Inicial, limitando-se ao Norte com a Operao Urbana Centro;

II. Subprefeitura Vila Mariana: comea no Viaduto Paraso sobre a Avenida 23 de Maio e segue por Viaduto Paraso, Rua Paraso, Rua Correia Dias, Rua Cubato, Rua Ea de Queirs, Rua Artur de Almeida, Rua Jos Antnio Coelho, Rua Caravelas, Rua Dr. Amncio de Carvalho, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, Avenida Ibirapuera, Rua Sargento Jos Spessoto, Rua Sena Madureira, Rua Doutora Neide Aparecida Sollito, Rua Estado de Israel, Rua Jos de Magalhes, Rua Doutor Afonso Baccari, Rua Doutor Bacelar, Rua Guapiau, Avenida Jos Maria Whitaker, Avenida Ruben Berta, Avenida dos Bandeirantes, Alameda dos Guaramonis, Avenida Indianpolis, Alameda Canuri, Avenida Itacira, Alameda dos Anapurs, Rua Doutor Haberbeck Brando, Avenida Professor Ascendino Reis, Avenida 23 de Maio, Rua Curitiba, Rua Pirapora, Rua Tutia, Rua Toms Carvalhal, Rua Carlos Steinenn, Rua Afonso de Freitas, Rua Desembargador Eliseu Guilherme, Rua Ablio Soares, Rua do Paraso, Viaduto do Paraso at o ponto Inicial;

III. Subprefeitura Santo Amaro, subdivida em dois permetros:

a) Permetro 1: comea no Viaduto Joo Julio da Costa Aguiar sobre a Avenida dos Bandeirantes e segue pelo Viaduto Joo Julio da Costa Aguiar, Avenida Washington Luis, Rua Tamoios, Rua Padre Leonardo, Rua Tapes, Avenida Washington Luis, Rua Nhu-Guau, Rua Sebastio Paes, Rua Vieira de Morais, Rua Doutor Jesuno Maciel, Rua Sapoti, Rua Renascena, Rua Baronesa de Bela Vista, Rua Visconde de Castro, Viaduto Joo Julio da Costa Aguiar, at o ponto inicial, limitando-se ao Sul com a Operao Urbana Consorciada gua Espraiada;

b) Permetro 2: Comea na Avenida Washington Luis esquina com a Rua Professor Sebastio Hermeto Jnior e segue pela Avenida Washington Luis, Avenida Interlagos, Avenida Yervant Kissajikian, Avenida Joo Batista di Vitoriano, Praa Jos Auriemo, Rua Manuel Vaz, Avenida Joo Peixoto Viegas, Rua Antnio Zouro, Avenida Nicolau Rezende, Rua Pascoal da Ribeira, Avenida Joo Peixoto Viegas, R. Eriberto B. Cajazeiras, Rua Domingos Galleteri Blotta, Rua Manuel Paulino David, Rua Joo Francisco de Moura, Rua Victor Lamparelli, Rua Joo Scatamacchia, Rua Dino Borgioli, Rua Ernesto Rotscield, Rua Joo Bressane, Rua Otvio Rocha, Rua Orlando P. Ribeiro, Rua Professor Leal Ferreira, Rua Prof. Domiclio L. Pacheco e Silva, Avenida Nossa Senhora do Sabar, Rua Jos Paulino de Arajo, Rua Julieta Arajo Almeida, Rua Afonso Arajo Almeida, Rua Itapu e sua projeo em linha reta em direo sudoeste, Rio Jurubatuba at a projeo em linha reta em direo sudoeste da Rua Jaime de Oliveira Souza, projeo em linha reta em direo sudoeste da Rua Jaime de Oliveira Souza, Rua Jaime de Oliveira Souza, Rua Manuel Figueiredo Landin, Rua Professora Haide Silva Martins, Rua Jos Incio, Rua Manuel Figueiredo Landin, Rua Joo Vicente Priaz, Rua Doutor Joo de O Mattos, Rua Jos Prado Montoro, Rua Professor Guilherme Belfort Sabino, Rua Guajaratuba, Rua Valncia de Alcntara, Rua Maraney, Rua Jos S. C. Sampaio, Rua Dr. Joo G. de Oliveira, Rua Joo Carlos de Artur, Rua Joo Faustino, Rua Jlia Santos Paiva Rio, Rua Jos Homero Roxo, Rua Nildo Zanirato, Rua Professor Guilherme Belfort Sabino, Avenida Sargento Geraldo Santana, Avenida Interlagos, at o ponto inicial, limitando-se ao Norte com a Operao Urbana Consorciada gua Espraiada;

IV. Subprefeitura Cidade Ademar: Comea na Avenida Washington Luis esquina com a Avenida Vereador Joo de Luca e segue pela Avenida Vereador Joo de Luca, Rua Abatira, Rua Doutor Gentil Leite Martins, Rua das Carpas, Rua Takeo Yoshimura, Av. Washington Luis, Rua Sincor, Rua Lbero Ripoli, Rua Manguaba, Rua Nilo Torres, Rua So Baoventura, Rua Manuel Alonso Medina, Rua Jos Neves, Rua Juca de Azevedo, Rua Antnio Fogal, Rua Samuel Endler, Rua Manuel Murguia, Rua Rubem de Souza, Rua Darabi, Rua Rubem de Souza, Rua Lenidas, Rua Honorinda Josefa da Silva, Rua Sebastopol, Avenida Yervant Kissajikian, Avenida Interlagos, Avenida Washington Luis at o ponto inicial;

V. Subprefeitura Capela do Socorro: Comea no canal do Rio Jurubatuba sob a Ponte Jurubatuba e segue pelo canal do Rio Jurubatuba por 300 metros em direo sudeste, vai em linha reta paralela a Avenida Interlagos at a Rua Incio de Almeida Arruda e segue pela Rua Incio de Almeida Arruda, Rua Olmpia de O. Chalegre, Avenida Joo Paulo da Silva, Rua Luciano Felcio Biondo, Rua Joo Bertoni, Avenida Interlagos, Avenida do Rio Bonito, Rua Trasybulo Pinheiro de Albuquerque, Rua Jnico, Avenida Antnio Barbosa da Silva Sandoval, Avenida do Rio Bonito, Rua do Porto, Rua Engenheiro Jos Salles, Rua Waldemar Gomes Linganoti, Rua Otvio V. dos Santos, Rua Joo de Paula Franco at seu ponto distante 300 metros da Avenida Interlagos, linha reta paralela a Avenida Interlagos, Rio Jurubatuba at seu ponto distante 300 metros noroeste da Ponte Jurubatuba, canal do Rio Jurubatuba at o ponto inicial.

Pargrafo nico. Excluem-se destes permetros as reas classificadas como ZER, ZEPAM e ZEPEC.

Seo IV

Dos Instrumentos de Intervenes Urbanas Estratgicas Regionais

Art. 74. Os instrumentos de interveno urbana regional estratgica para promover transformaes urbansticas so:

I. Operao Urbana Consorciada gua Espraiada;

II. rea de Interveno Urbana - Aeroporto de Congonhas;

III. AIU - Vila Andrade/Paraispolis;

IV. Operao Urbana Consorciada Plo de Desenvolvimento Sul.

Art. 75. Fica instituda a Operao Urbana Consorciada Plo de Desenvolvimento Sul compreendendo reas situadas nas Subprefeituras de Santo Amaro, Campo Limpo, Capela do Socorro e M'Boi Mirim, com os seguintes objetivos e diretrizes:

I. promover o desenvolvimento econmico sustentvel da Zona Sul e do extremo sul, atraindo investimentos e gerando empregos de qualidade para a regio;

II. promover a insero educacional da populao da regio, especialmente no que diz respeito formao, pesquisa e desenvolvimento, voltada aos setores de informao, multimdia e educacional, ao ensino superior e capacitao profissional em reas intensivas em tecnologia;

III. prover infra-estrutura e equipamentos urbanos na Zona Sul, intensificando sua integrao territorial com o centro expandido da cidade e toda a Sub-regio Sul e Regio Metropolitana;

IV. incentivar a preservao ambiental e agregar valor aos recursos naturais por meio de aes sustentveis do Setor Pblico e do Setor Privado;

V. criar incentivos fiscais visando atrao de investimentos intensivos e geradores de empregos, mediante lei especfica.

1 - A Operao Urbana Consorciada Plo de Desenvolvimento Sul instituda no "caput" deste artigo ser regulamentada por lei especfica e composta pelo seguinte permetro: inicia na avenida Joo Dias esquina com rua Baro do Rio Branco, segue pela Baro do Rio Branco deflete direita na ladeira da Aurora, deflete esquerda na rua Raizama, atravessa a avenida Padre Jos Maria, encontrando novamente a rua Baro do Rio Branco, segue pela rua Suzana Rodrigues, deflete esquerda na rua Baslio Luz, deflete direita na alameda Santo Amaro, deflete esquerda na rua Manoel Antonio, segue pela rua Pereira Barreto, deflete direita na rua Baro de Duprat e esquerda na rua Promotor Gabriel N. Perez, deflete direita na rua So Benedito, deflete direita na rua Isabel Schimidt deflete esquerda na rua Engenheiro Tomas Whatley e esquerda na rua da Baxiuva, deflete direita na rua Tipu, segue at a rua Macaxeira e deflete direita na rua Tor, segue at a rua Darwin e deflete esquerda, deflete direita na rua Hernani Pires C. Seabra, deflete direita na rua Professor Authos Pagano, encontra o ponto 1, segue pelo segmento 1-2, deflete esquerda na rua Santo Aristides e segue at a rua Leme do Prado onde deflete esquerda e depois direita seguindo pela rua Adornos, deflete direita na rua Baltera e segue at a avenida Whashington Luis, deflete esquerda at encontrar o ponto 3, segue pelos segmentos 3-4, 4-5, 5-6, 6-7 e 7-8, encontrando a avenida Doutor Silva Melo segue por ela at a avenida Engenheiro Alberto de Zagottis onde deflete direita, segue por ela at a defletir esquerda na avenida Nossa Senhora do Sabar, deflete direita na rua Joo Vicente Pirez, deflete direita na rua Maressa, deflete esquerda na rua Professor Haide S. Martins e segue por ela at a avenida Interlagos, deflete esquerda at encontrar novamente a avenida Nossa Senhora do Sabar, deflete direita seguindo por ela at a represa Billings no ponto 9, segue pelo segmento 9-10, deflete direita na avenida Gregrio Bezerra, deflete esquerda na rua Valentim Cordeiro, deflete direita na rua Jos Mel de Oliveira, deflete esquerda na avenida Frutuoso Barbosa, deflete direita na rua Francisco de Caldas, deflete direita na avenida Loureno Cabrera, deflete esquerda na rua Manoel Caldeira (Praa Joo B. Silva), atravessa a linha de trem da CPTM, deflete direita na Praa do Condestvel seguindo pela avenida Rubens Montanaro de Braga, deflete esquerda na avenida do Jangadeiro, deflete direita na avenida Teotnio Vilela e segue at a avenida Interlagos, segue por ela e deflete esquerda na avenida do Rio Bonito e segue por ela at a avenida Robert Kennedy, deflete esquerda e depois direita na avenida Antonio Verssimo Alves, deflete direita na avenida Doutor Caetano Petraglia Sobrinho, deflete esquerda na rua Francisco de Seixas, segue pela rua Edison Regis, deflete esquerda na rua Antonio da Cruz, deflete esquerda na rua Benedito Leite at encontrar novamente a avenida Robert Kennedy, deflete direita e na seqncia direita outra vez, pela rua Primo Tisseli, deflete direita na rua Tasmnia at encontrar o ponto 11, segue pelo segmento 11-12, 12-13, 13-14, 14-15, at o limite sul do Parque Guarapiranga, deflete direita na Estrada do Guarapiranga, deflete direita na rua Japu, segue por ela, deflete direita na rua Apatuc at encontrar o ponto 16, segue pelo segmento 16-17, deflete esquerda na avenida Guarapiranga, segue pela estrada do M.Boi Mirim, deflete direita na rua Jos Barros Magaldi e segue por ela at a avenida Maria Coelho Aguiar, segue por ela at encontra a avenida Joo Dias, deflete direita passando pela ponte Joo Dias, segue pela avenida at a esquina da rua Baro do Rio Branco, encerrando-se.

2 - Excetuam-se do permetro principal os seguintes polgonos:

I. Jardim Blg