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LEI DE REPRODUÇÃO

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Page 1: Lei de Reprodução

LEI DE REPRODUÇÃO

Page 2: Lei de Reprodução

Lei de Reprodução1- População do Globo

2 - Sucessão e Aperfeiçoamento das Raças

3 – Obstáculos à Reprodução

4 – Casamento e Celibato

5 - Poligamia

Page 3: Lei de Reprodução

POPULAÇÃO DO GLOBO

Page 4: Lei de Reprodução

• A reprodução dos seres vivos é uma lei da Natureza?

– Isso é evidente; sem a reprodução, o mundo corporal acabaria.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 686)

• Se a população seguir sempre a progressão crescente que vemos, chegará um momento em que será excessiva na Terra?

– Não; Deus a isso provê e mantém sempre o equilíbrio, não faz nada inútil; o homem que vê apenas um canto do quadro da natureza não pode julgar a harmonia do conjunto.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 687)

Page 5: Lei de Reprodução

População mundial chega a 7 bilhões de pessoas, diz a ONU

No primeiro ano desta era (ano 1 d.C.), a população do planeta era calculada em torno de 300 mil pessoas; a Terra alcançou o primeiro bilhão de habitantes por volta do ano de 1800; o segundo bilhão foi atingido em 1930; o terceiro, em 1960; em 1975, éramos já 4 bilhões; em 1987, a população estava na casa dos 5 bilhões; o 6º bilhão foi alcançado em 1999;

André Luiz em 1964, revelou-nos que a população desencarnada da Terra andava perto de 21 bilhões de Espíritos. Quando o planeta registrava na época, cerca de 3 bilhões de habitantes.

Page 6: Lei de Reprodução

A Reencarnação é Lei Universal.

Sem ela, a existência terrena representaria turbilhão de desordem e injustiça; à luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos dolorosos do caminho.

O homem ainda não percebeu toda a extensão da misericórdia divina, nos processos de resgate e reajustamento.

Entre os homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela condenação à morte ou aos sofrimentos prolongados.

A Providência, todavia, corrige, amando... Não encaminha os réus a prisões infectas e úmidas. Determina somente que os comparsas de dramas nefastos troquem a vestimenta carnal e voltem ao palco da atividade humana, de modo a se redimirem, uns à frente dos outros.

(Francisco Candido Xavier, Caminho, Verdade e Vida, por Emmanuel)

Page 7: Lei de Reprodução

SUCESSÃO E APERFEIÇOAMENTO DAS

RAÇAS

Page 8: Lei de Reprodução

• Há, presentemente, raças humanas que diminuem; chegará um momento em que desaparecerão da face da Terra?

– É verdade, mas outras tomaram seu lugar, como outras tomarão o da vossa um dia.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 688)

• Os homens atuais são uma criação nova ou descendentes aperfeiçoados dos seres primitivos?

– São os mesmos Espíritos que vieram para se aperfeiçoar em novos corpos, mas que ainda estão longe da perfeição. Assim, a raça humana atual, pelo seu crescimento, tende a expandir-se sobre toda a Terra e substituir as raças que se extinguem, terá seu período de decrescimento e desaparecerá. Outras raças mais aperfeiçoadas a substituirão, descendendo da raça atual, como os homens civilizados de hoje descendem dos seres brutos e selvagens dos tempos primitivos.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 689)

Page 9: Lei de Reprodução

• Do ponto de vista puramente físico, os corpos da raça atual são uma criação especial ou vieram dos corpos primitivos pelo caminho da reprodução?

– A origem das raças se perde no tempo; como todas pertencem à grande família humana, qualquer que seja a fonte primitiva de cada uma, elas puderam se juntar entre si e produzir tipos novos.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 690)

• Qual é, do ponto de vista físico, a característica distintiva e dominante das raças primitivas?

– Desenvolvimento da força bruta em vez da intelectual. Atualmente ocorre o contrário: o homem faz mais pela inteligência do que pela força do corpo e, entretanto, faz cem vezes mais, porque soube aproveitar as forças da natureza, o que os animais não conseguem fazer.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 691)

Page 10: Lei de Reprodução

• O aperfeiçoamento genético das raças animais e dos vegetais, pela ciência, é contrária à lei natural? Estaria mais conforme com essa lei deixar as coisas seguirem seu curso normal?

– Deve-se fazer tudo para chegar à perfeição, e o próprio homem é um instrumento nas mãos de Deus, do qual Ele se serve para que tudo à sua volta atinja os objetivos aos quais se destina. A perfeição, sendo o objetivo para o qual tende a natureza, é de Deus favorecer essa perfeição.

• Mas o homem somente se esforça para o melhoramento dessas raças por interesse pessoal e, raramente, tem outro objetivo senão o aumento de seus prazeres; isso não diminui seu mérito?

– Que importa que seu mérito seja nulo, contanto que o progresso se faça? Cabe a ele tornar seu trabalho meritório pela intenção. Aliás, por meio desse trabalho, exerce e desenvolve sua inteligência e é sob esse aspecto que obtém maior proveito.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 692)

Page 11: Lei de Reprodução

“Sem dúvida é penoso pensar que o progresso, por vezes, precisa de destruição. Mas é preciso destruir os velhos casebres e substituí-los por casas novas, mais belas e mais cômodas. Aliás, é preciso levar em conta o estado atrasado do globo, onde a Humanidade está apenas no progresso material e intelectual.

Quando entrar no do progresso moral e espiritual, as necessidades morais suplantarão as necessidades materiais. Os homens serão governados segundo a justiça e não mais terão de reivindicar seu lugar à força; então a guerra e a destruição não mais terão razão de ser. Até lá, a luta é conseqüência de sua inferioridade moral. (...)”

(Allan Kardec, Revista Espírita, Agosto de 1864)

Page 12: Lei de Reprodução

OBSTÁCULO À REPRODUÇÃO

Page 13: Lei de Reprodução

• As leis e costumes humanos que criam obstáculos à reprodução são contrários à lei da natureza?

– Tudo o que dificulte a marcha da natureza é contrário à lei geral.

• Entretanto, há espécies de seres vivos, animais e plantas cuja reprodução indefinida seria prejudicial a outras espécies e o próprio homem se tornaria uma vítima; comete ele um ato repreensível ao impedir essa reprodução?

– Deus deu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder que deve usar para o bem, mas do qual não deve abusar. Pode-se regular a reprodução conforme as necessidades, mas do qual não deve dificultá-la sem razão. A ação inteligente do homem é um contrapeso estabelecido por Deus para equilibrar as forças da natureza, e é isso ainda que o distingue dos animais, porque o faz com conhecimento de causa. Mas os próprios animais também concorrem para esse equilíbrio, porque o instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, ao terem de prover sua própria conservação, detenham o desenvolvimento excessivo e talvez perigoso das espécies animais e vegetais de que se nutrem.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 693)

Page 14: Lei de Reprodução

• Que pensar do controle da natalidade para impedir a reprodução e satisfazer a sensualidade?

– Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem está materializado.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 694)

Page 15: Lei de Reprodução

* Planejamento Familiar

O homem pode e deve programar a família que deseja e lhe convém ter: número de filhos e período propício para a maternidade, mas nunca se eximirá aos imperiosos resgates a que faz jus, tendo em vista o seu próprio passado. Os filhos não são realizações fortuitas. Procedem de compromissos aceitos antes da reencarnação pelos futuros genitores, de modo a edificarem a família de que necessitam para a própria evolução. É lícito aos casais adiar a recepção de Espíritos que lhes são vinculados, impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermédio. Mas as Soberanas Leis da Vida dispõem de meios para fazer que aqueles rejeitados venham por outros processos à porta dos seus devedores ou credores, em circunstâncias talvez mui dolorosas, complicadas pela irresponsabilidade desses cônjuges que ajam com leviandade, em flagrante desconsideração aos códigos divinos.

(Divaldo Pereira Franco, Após a Tempestade, por Joanna de Ângelis)

Page 16: Lei de Reprodução

* Consciência do Aborto

“Somos Espíritos imaturos, comprometidos e inconsequentes, ou não estaríamos encarnados na Terra. Nem por isso devemos atravessar a existência cultivando completamente de culpa.

Pode-se renovar o destino através do trabalho em favor da infância desvalida, adoções ou trabalho voluntário em creches, berçários e orfanatos... E tantos outros meios de ajudar o próximo.

Não precisamos nos flagelar ou esperar que a Lei Divina nos flagele para o resgate de débitos. O exercício da misericórdia, no empenho do Bem, oferece-nos opção mais tranquila.

(Richard Simonetti, Quem tem medo da morte)

Page 17: Lei de Reprodução

CASAMENTO E CELIBATO

Page 18: Lei de Reprodução

• O casamento, ou a união permanente de dois seres, é contrária à lei natural?

– É um progresso na marcha da humanidade.(Livro dos Espíritos – pergunta: 695)

• Qual seria o efeito da abolição do casamento para a sociedade humana?

– O retorno à vida animal

A união livre e casual dos sexos é um estado natural. O casamento é um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e aparece entre todos os povos, ainda que em condições diversas. A abolição do casamento seria o retorno à infância da humanidade e colocaria o homem até mesmo abaixo de alguns animais que dão exemplo de uniões constantes.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 696)

Page 19: Lei de Reprodução

• A ideia de que o casamento não pode ser absolutamente dissolvido está na lei natural ou apenas na lei humana?

– É uma lei humana muito contrária à lei natural. Mas os homens podem mudar suas leis; as da natureza são as únicas imutáveis.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 697)

• O celibato voluntário é meritório aos olhos de Deus?

– Não, e os que vivem assim por egoísmo desagradam a Deus e enganam a todos.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 698)

• O celibato não é para algumas pessoas um sacrifício com a finalidade de se devotar mais inteiramente ao serviço da humanidade?

– Isso é bem diferente; eu disse: por egoísmo. Todo sacrifício pessoal é meritório quando é para o bem; quanto maior o sacrifício, maior o mérito.

Page 20: Lei de Reprodução

Deus não pode se contradizer nem achar mau o que fez. Não pode haver mérito na violação de Sua lei; mas se o celibato, por si mesmo, não é meritório, não ocorre o mesmo quando é pela renúncia às alegrias da família, um sacrifício decidido em favor da humanidade. Todo sacrifício pessoal para o bem e sem o disfarce do egoísmo eleva o homem acima de sua condição material.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 699)

Para além da união física e moral, o ser liga-se a outro com um compromisso afetivo, sendo estabelecido entre ambos um circuito de forças pelo qual se alimentam psiquicamente de energias espirituais em regime de reciprocidade.

Quase sempre recebemos como cônjuge a quem muito prejudicamos no passado ou a quem conduzimos ao desequilíbrio.

Há quem fuja à responsabilidade do matrimônio para evitar problemas ou sofrimentos inerentes aos compromissos previamente assumidos no plano espiritual. Estará assim adiando o seu resgate.

(Questão 298 do Livro dos Espíritos)

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POLIGAMIA

Page 22: Lei de Reprodução

• A igualdade numérica aproximada que existe entre homens e mulheres é um indício da proporção em que se devam unir?

– Sim, porque tudo tem uma finalidade na natureza.(Livro dos Espíritos – pergunta: 700)

• Qual das duas, a poligamia ou a monogamia, está mais de acordo com a lei natural?

– A poligamia é uma lei humana cuja abolição marca um progresso social. O casamento, conforme os desígnios de Deus, deve estar fundado na afeição dos seres que se unem. Com a poligamia não há afeição real: há apenas sensualidade.

Se a poligamia estivesse de acordo com a lei natural, deveria ser universal, o que seria materialmente impossível por causa da igualdade numérica dos sexos.

A poligamia deve ser considerada como um uso particular ou uma legislação especial, apropriada a alguns costumes, e que o aperfeiçoamento social faz pouco a pouco desaparecer.

(Livro dos Espíritos – pergunta: 701)

Page 23: Lei de Reprodução

* Poligamia na Visão Espírita:

Dizem os Espíritos na obra básica da Codificação: "na poligamia, não há afeição real: há apenas sensualidade." A rigor, segundo a Lei de Deus, ao danificarmos o altar interior do parceiro(a) saibamos que estamos destroçando a nós mesmos, através da consciência culpada.

Nós espíritas respeitamos outras crenças e religiões, mas concebemos que o "instinto sexual (...) a desvairar-se na poligamia, traça, para cada um, largo roteiro de aprendizagem a que não escaparemos pela matemática do destino que nós mesmos criamos“.

(André Luiz)