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A LEI DE MURPHY E OUTRAS LEIS EPÔNIMAS ÚTEIS NA FORMULAÇÃO DE REVESTIMENTOS

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A LEI DE MURPHY E OUTRAS LEIS EPÔNIMAS ÚTEIS NA

FORMULAÇÃO DE REVESTIMENTOS

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Contextualizar um conceito, quase filosófico como o da "Lei de Murphy" com o mundo dos revestimentos, pode parecer algo desafiador, somente basta estar inmersos em nele, para encontrarmos com fenômenos e situações que, al parecer sob os preceitos da dita lei, nos conduzem a situações paradoxais. É assim como neste texto, tentaremos plantear e analizar algumas novas ideias, já que trata-se de um tema com o que intentaremos aportar novos elementos ao análises no mundo das tintas e revestimentos. Isto tendo presente uma indústria que fala cada vez mais de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, o qual deve alinhar com empresas empreiteiras que sejam economicamente sustentáveis no tempo, mais a sua vez, mais conscientes de um entorno dinâmico e globalizado.

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Também conhecida como a "Lei da Fatalidade", "Lei da gravidade invertida" ou de forma mais ampla "Leis de Murphy", é uma forma cômica é maioritariamente fictícia de explicar diversos infortúnios em todo tipo de âmbito que se baseia no seguinte enunciado:

"SE ALGO PODE FALHAR, FALHARÁ" (1)

Mais que uma lei, a "Lei de Murphy" é em realidade um listado de centos de corolários de lo mais absurdos, ridículos e paradoxalmente verdadeiros ao mesmo tempo, dá qual se desprendem uma série de leis e verdades metafísicas, criadas pela contribuição de diversos autores, o que fez que está tenha encontrado uma particular acolhida no pensamento popular devido a sua capacidade, a pesar de negativa, de parecer, seus preceitos cumprem-se na maioria parte do tempo.

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A criação é atribuída ao Engenheiro Aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy Jr., quem em 1949 trabalho em experimentos com foguetes sobre trilhos na Forzahttp://issuu.com/cindigreek/docs/how_.painting Aérea dos Estados Unidos. Assim, a "Lei de Murphy" sintetiza, de maneira simples, o complexo desenvolvimento de sucessos físicos que permitem que cada projeto ou empreendimento por qualquer pessoa termine em fracasso. A pesar da "Lei de Murphy" burla-se de seu autor, com o corolário:

"A LEI DE MURPHY NÃO FOI INVENTO DO MURPHY, FOI CRIADA POR OUTRO HOMEM DO MESMO NOME" (2).

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Desde seus primórdios, a "Lei de Murphy" se extrndeou a diversas áreas do conhecimento e rapidamente suas variáveis tem passado para o imaginário popular, mutando-se e criando novas versões da mesma. Mas como a lei gera diversos desacordos, obviamente porque para muitos se considera uma mostra total de pessimismo, já que fala do negativo que pode-se encontrar diariamente, desde as coisa mais simples e rotineiras de nossa vida, até as decisões mais importantes. Geralmente o espírito da lei captura a tendência geral ao enfatizar as coisas negativas que ocorrem na vida, neste sentido, a lei é tipicamente formulada como uma variante de "se algo puder sair errado, sairá errado"; uma variante frequentemente conhecida como "Lei de Finagle". Apoiada em ela, há quem afirmam que sendo um pouco mais pessimista se vieira melhor (3).

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Aproximação a "Lei de Murphy", em alguns exemplos

• Se segues uma regra, vai te ser aplicada uma exceção.

• Se os cabos podem se conectar de dois ou mais formas diferentes, a primeira que experimentes é a que causará mais danos.

• Cada reparo cria novos defeitos.

• A solução de um problema acrescenta outro problema.

• As exceções sempre superam em número as regaras.

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Neste sentido, ademais teremos em conta alguns trabalhos similares do autor, quem há relacionado diversos conceitos filosóficos com o mundo dos revestimentos, se os quais podem se considerar que tem uma estreita relação com alguns dos enunciados da "Lei de Murphy".

o Equilíbrio de Nash:(4)

Entre dois distantes pontos A e B há dois caminhos possíveis: o primeiro, é mais curto, é uma rota que conta com uma ponte estreita; o segundo, uma longa autopista. Os condutores, por defeito, escolhem o percurso mais curto, buscando diminuir o tempo de direção, mas paradoxalmente, ao ter este trajeto um maior número de condutores, este causa um maior número de paradas, fazendo que o trajeto curto seja na realidade, mais lento que o segundo trajeto mais longo. Então, outros condutores que sabem das retenções, escolhem a rota da autopista, que finalmente, também termina congestionada.

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Esta situação pode-se explicar em função da denominada "Lei de Murphy". Independente do caminho que escolhemos, sempre iremos mais lento, consequentemente viajemos pela rota mais curta. Ou na versão Murphiana mais cruda: o caminho mais curto entre dois pontos está proibido ou se encontra inacessível (lei da distância mínima) (5).

o A navalha de Ockham: Este princípio filosófico, ao igual que a "Lei de Murphy" , tem diversas definições e corolarios relacionados (6). Seguem alguns deles:

Quando duas teorias em igualdade de condições tem as mesmas consequencias, a teoria mais simples tem mais probabilidade de ser correta que a complexa. Mas em função da "Lei de Murphy" poderia reescrever-se como "Quando duas teorias em igualdade de condições tem as mesmas consequencias, a teoria que cause maior dano tem mais probabilidade de ser escolhida".

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A explicação mais simples é suficiente é mais provável, mas não necessariamente a verdadeira. Considerando a "Lei de Murphy". A explicação que cause maior dano é a mais provável que seja escolhida.

Devemos considerar que o princípio de Ockham não diz que a hipótese mais simples seja a verdadeira, diz que é a que tem mais chances de ser correta, considerando a "Lei de Murphy" e seu aspecto negativo na escolha das hipóteses, encontraremos que a hipótese escolhida não será precisamente a mais simples, se não aquela que seja a mais falsa possível, mas que não aparente ser-lo. Por tanto, ao parecer encontramos que, ao menos nos exemplos expostos, o princípio da navalha de Ockham e o da "Lei de Murphy" são antagônicos, entre si. Enquanto o de Ockham procura a solução mais simples e correta (a pesar de reconhecer que não todo o tempo), Murphy busca aquela opção que seja mais complexa, que cause o maior dano ou que ocasione mais problemas e que não necessariamente seja a solução procurada.

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o A lei do " eterno retorno": Em este conceito o filósofo alemão Friedrich Nietzche planteia que o que facemos se repita uma e outra vez, mais não só são os acontecimentos são os que repetem, se não também os pensamentos, sentimentos e ideias, a cada vez, em uma repetição infinita e incansável (7). Assim como o simil Murphiano nos mostraria que idear diferentes e aparentemente novas soluções para um problema, paradoxalmente estas evolucionarão em direção a solução primária que se tenha desde um princípio, quizas seguindo de alguma forma a teoria de Hawkins sobre o progresso. "O progresso não consiste em substituir uma teoria equivocada por outra correta, se não em substituir uma teoria falsa por outra mais sutilmente errônea.

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Como se relaciona a "Lei de Murphy" com o mundo dos revestimentos?

Neste sentido analisaremos diversos exemplos que se apresentam no mundo dos revestimentos (4).• Em algumas ocasiões alguns leitores realizarão a seguinte pergunta

"Porque se a formulação não foi trocada e fabricamos da mesma maneira a vários anos, agora apresenta falencias?" Aqui é muito importante ter presente toda a dinâmica do setor, e realmente, afirmar que pode-se ter uma formulação de um produto durante vários anos sem modificações é um pouco difícil ou impossível, considerando o atual desenvolvimento dos materiais e variações de custos que estes apresentam. Somado isto, a presença no mercado de alguns produtos que a preços mais baixos, oferecem soluções similares a produtos concorrentes de um valor mais elevado. Para entender melhor, assumimos que os equipamentos, processos, protocolos e procedimentos associados a manufatura de um produto não há variado, somente resta prestar atenção ao insumos e matérias primas empregadas.

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Na verdade, podemos esperar que estes se mantenham de forma inamovíveis no tempo? Desde meu ponto de vista não, já que cada fabricante de matérias primas busca cada vez melhorar a qualidade destes, fazer seus processos mais eficientes, menos contaminantes, melhorar sua relação custo/benefício, o que em definitiva faz que dita matéria prima, apresentem uma variação na suas características e por tanto em seu desempenho final, quisas em muitos casos de forma sutil, mais considerando o número de materiais empregados em uma formulação, istos podem ser bastantes apreciáveis.

• Devemos considerar que o mundo dos revestimentos muda tão rápido, ou melhor, aqueles materiais que empregamos como matérias primas numa formulação fazem isto tão rápido que, se antes se considerava um tempo razoável de otimização para uma determinada formulação uns 2 anos (na realidade Murphy afirma "todo leva mais tempo do que se pensa"), atualmente tentar ter "formulações otimizadas" é praticamente impossível,

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Basicamente pelo fato de que os materiais, processos produtivos, fontes e técnicas de extração e benefícios, tendências de marketing, regulações e limitações técnicas e ambientais, fazem que a qualidade associada aos materiais empregados seja tão dinâmica que, não podemos tomarmos um determinado tempo para otimizar uma formulação, e ao final, perceberemos, simplesmente de que muitos de ditos materiais têm cambiado sua especificação, seu custo tem se elevado, seu uso se faz menos atrativo ou a empresa tem sido adquirida por outra maior, etc. O que desde o ponto de vista Murphiano:

"SE LO ENTIENDES, JÁ É OBSOLETO" (LEI DE BIT)

Ou "o erro na premissa aparecerá na conclusão" (lei de Baxter).

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• Devemos ter presente que a globalização é uma realidade, e que realmente o "enemigo" não só são possivelmente os fabricantes que vem de fora, já que em função da "Lei de Murphy": "Toda faca desafiada, terá o fio suficiente para corta um dedo" (primeira regra doméstica de Fausner), isto se considerarmos o fato de que muitas empresas de grande porte tem subestimado a muitas empresas pequenas que pouco a pouco tem ganhado uma importante quota de seu mercado local. Isto pode ser interpretado de alguma forma com o fato de que cada vez, em um entorno globalizado, os diversos fabricantes, grandes ou pequenos, vão tendo cada vez mais aceso a os mesmos materiais, equipamentos e processos, quisas não ao mesmo preço, considerando que diversas pequenas empresas não contam com complexos equipamentos de P&D no seu interior, isto permite compensar os custos e podem ofertar um produto final com caracterisiticas com uma excelente relação custo/benefício para certas partes de um mercado de clientes que cada vez é mais difícil de impactar, quisas com publicidade enganosa.

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• Em algumas empresas, não se outorgas o peso adequado a contar com equipes experimentados, profissionais e quisas, veteranos, já que consideram, tal e como o faz Murphy que "um expert é qualquer que venha de fora", com o que mostram uma completa desconfiança na capacidade dos pesquisadores. Por sua parte, pode-se propor outra situação na qual, mais que na idade, e aunque muitas vezes ambos conceitos vão de mão dadas, se fala do fato de que se conta com equipes com um amplo percurso técnico na companhia. Quando uma empresa renova habitualmente, por exemplo, seus equipes de pesquisa, a pesar de injetar uma doses de energia nova, paradoxalmente dita energia pode terminar consumindo-se em "inventar a bicicleta uma e outra vez" (quisas em função da ideia do eterno retorno), o qual poderia ser evitado se a equipe conta-se com um líder que tenha clara sua cabeça para definir o rumo adequado de um objetivo traçado se este não tivesse sido despedido... O que em termos de Murphy é "Em qualquer organização há sempre uma pessoa que sabe como vai a coisa e essa pessoa deve ser demitida" (Lei de Conway).

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Pode resultar útil mencionar que, as culturas antigas consideram aos anciãos um valioso referente de conhecimento. Já que através de sua visão do mundo é melhor, de sua experiência, permitam maximizar a probalidade de êxito.

• Actualmente os técnicos de diversas empresas estão tão carregados de serviços que, em muitos casos, não tem o suficiente tempo para a avaliação e análise de matérias primas novas, outras alternativas, novos desenvolvimentos, novos enfoques, etc, já que estão focados na resolução de algum problema de produção ou formulação, o qual, paradoxalmente, não pode ser resulvido pela falta de avaliação de algum de ditos conceitos novos que não há podido analisar.

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Aqui devemos apelar a sabidoria da Mafalda.

"COMO SEMPRE O URGENTE NÃO DEIXA TEMPO PARA O IMPORTANTE".

Comentário FinalQuando não encontremos explicação aparente ante as adversidades diárias, estará se apresentando a "Lei de Murphy" para esclarecer que, apesar de acreditamos que o mundo conspira contra nós, todo tem uma explicação lógica e científica, é que em muitas ocasiões o problema reside na percepção do mundo que nossos sentidos nos proporcionam (2).

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Referência

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