lei da segregação independente

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Lei da Segregação Independente A 2ª Lei de Mendel ou Diibridismo: “Os fatores para duas ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente nos gametas, onde se combinam ao acaso.” Gregor Mendel

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Page 1: Lei da segregação independente

Lei da Segregação Independente

A 2ª Lei de Mendel ou Diibridismo:“Os fatores para duas ou mais

características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente nos gametas, onde se combinam ao acaso.”

Gregor Mendel

Page 2: Lei da segregação independente

Após estudar cada uma das 7 características das ervilhas separadamente, Mendel estudou também a transmissão combinada de 2 ou mais características.

Como estudou as mesmas características que havia estudado nos cruzamentos monoíbridos, o diibridismo mendeliano se caracterizou por um mecanismo de dominância completa para os genes envolvidos.

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Page 4: Lei da segregação independente

Cruzamento VvRr x VvRr para obter a geração F2

gametas

VR Vr vR vr

VR

Vr

Vr

vr

Page 5: Lei da segregação independente

Proporções possíveis na F2 Genótipo__VVRR:__VVRr:__VvRR:__VVrr:__VvRr:__vv

RR:__Vvrr:__vvRr:__vvrr Fenótipo__amarelos lisos (V_R_):__amarelos rugosos (V_rr):__verdes lisos(vvR_):__verdes rugosos(vvrr)

Page 6: Lei da segregação independente

Poliibridismo (n = n° de pares em heterozigose) – F2

n = 1Aa

n =2AaBb

n = 3AaBbCc

Fórmula

N° de gametas

2 4 8 2n

N° de genótipos

3 9 27 3n

N° de fenótipos

2 4 8 2n

N° de combinaçõe

s

4 16 64 4n

Page 7: Lei da segregação independente

A base celular da segregação independente: Meiose Os pares de cromossomos homólogos

são originalmente provenientes dos gametas materno e paterno.

Durante a meiose I (anáfase I) ocorre a separação (segregação) dos pares de cromossomos homólogos com total independência uns dos outros.

Isso faz com que os genes localizados em diferentes pares de cromossomos homólogos segreguem-se independentemente.

Page 8: Lei da segregação independente

POSSIBILIDADE 2POSSIBILIDADE 1

Page 9: Lei da segregação independente

MEIOSE I

MEIOSE II

POSSIBILIDADE 1

Page 10: Lei da segregação independente

POSSIBILIDADE 2

MEIOSE I

MEIOSE II

Page 11: Lei da segregação independente

GAMETAS POSSÍVEIS

Page 12: Lei da segregação independente

Interação Gênica

Casos em que dois ou mais genes, localizados ou não no mesmo cromossomo, agem conjuntamente na determinação de uma característica.

Tipos: genes complementares, epistasia e herança quantitativa ou poligênica.

Page 13: Lei da segregação independente

Cor da plumagem de periquitos australianos

aabb são brancos. aaB_ são amarelos. A_bb são azuis. A_B_ são verdes. Vamos fazer o

cruzamento de 2 periquitos verdes duplo-heterozigotos.

Page 14: Lei da segregação independente

O alelo A condiciona a produção de melanina, pigmento escuro no centro da pena, cuja presença nas penas determina a cor azul. (A_: azul)

O alelo a é uma versão alterada do gene, que não determina produção de melanina.(aa:branco)

O alelo B condiciona a deposição na superfície da pena de um pigmento amarelo, a psitacina. (B_:amarelo)

O alelo b é uma versão alterada desse segundo gene, que não determina a deposição de psitacina. (b_: branco)

A_B_: verde

Page 15: Lei da segregação independente

Forma da crista de galináceos

R_ee: crista rosa rrE_: crista ervilha R_E_: crista noz Rree: crista simples Qual seria o resultado do

cruzamento de dois animais diíbridos?

Page 16: Lei da segregação independente

Sistema da orelha (audição e equilíbrio)

Page 17: Lei da segregação independente

Surdo-mudez humana Para ter audição normal é necessário que

se forme a cóclea e o nervo auditivo. D_E_: audição normal D_ee: surdo ddE_: surdo ddee:surdo Qual o genótipo de um casal de surdos que

tem 100% dos filhos normais? Qual a probabilidade de nascer filhos

surdos em um casal normal diíbrido?

Page 18: Lei da segregação independente

Epistasia Os alelos de um gene impedem a

expressão dos alelos de outro par, que pode ou não estar no mesmo cromossomo.

O alelo inibidor é chamado epistático. O alelo que sofre inibição é chamado

hipostático. Se o alelo epistático atuar em dose simples

(I_), fala-se em epistasia dominante. Se o alelo epistático só atuar em dose

dupla (ii), fala-se em epistasia recessiva.

Page 19: Lei da segregação independente

Epistasia recessiva em camundongos

AApp

X

aaPP

AaPp

Page 20: Lei da segregação independente

P_: aguti pp: preto A_:permite pigmentação do pelo aa: epistático (inibe a produção de

pigmentos) Qual a proporção fenotípica

esperada no cruzamento de dois camundongos aguti diíbridos?

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Page 22: Lei da segregação independente

Epistasia recessiva em cães labradores B_: pêlo preto E_: pêlo chocolate ee:epistático B_E_: pêlo preto bbE_: pêlo chocolate __ee: pêlo dourado Cães labradores diíbridos foram

cruzados e tiveram 64 filhotes. Qual o n° esperado de cães com pelagem chocolate?

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Page 24: Lei da segregação independente

Epistasia dominante em galináceos

C_: penas coloridas cc: penas brancas I_: epistático ii: não-epistático I_C_ ou I_cc são brancos iiC_ são coloridos Iicc são brancos Frango Leghorn: cor branca pela presença do gene

epistático I. Frango Wyandotte: cor branca pela ausência do

gene C. Qual o resultado fenotípico do cruzamento de

frangos Leghorn diíbridos?

Page 25: Lei da segregação independente

Herança quantitiativa Dois ou mais pares de genes atuam sobre o

mesmo caráter, somando seus efeitos e determinando diversas intensidades fenotípicas.

Tal herança também é conhecida por herança multifatorial ou poligênica ou polimeria.

Os genes envolvidos são denominados cumulativos, aditivos, polímeros ou poligenes.

É o tipo de herança que intervém em caracteres que variam quantitativamente, como peso, altura, intensidade de coloração e outros.

Page 26: Lei da segregação independente

O estudo da herança quantitativa adquire grande importância por constituir a base do melhoramento genético em animais e vegetais.

Os caracteres quantitativos são, geralmente, controlados por vários genes independentes e de ação cumulativa, o que, combinado coma ação do meio, faz com que, na segregação, se obtenha grande número de classes.

Poucas são dos tipos extremos e muitas de graduação intermediária.

Page 27: Lei da segregação independente

Características da herança quantitiativa

Não há dominância. Existem pares de genes contribuintes, representados por letras maiúsculas,e não-contribuintes, simbolizados por letras minúsculas;

Cada alelo contribuinte na série produz um efeito igual;

Os efeitos de cada alelo contribuinte são cumulativos ou aditivos.

N° de fenótipos = n° de poligenes + 1 Para conseguir a proporção fenotípica

utiliza-se o triângulo de Pascal.

Page 28: Lei da segregação independente

A cor da pele na espécie humana

Geração P: AABB (negro) x aabb (branco)

Geração F1: AaBb (mulato médio) Geração F21 AABB(negro): 4 AABb, AaBB(mulato

escuro): 6 AAbb,AaBb,aaBB(mulato médio): 4 Aabb, aaBb(mulato claro): 1 aabb (branco)

Page 29: Lei da segregação independente

Outros modelos admitem a existência de pelo menos 6 genes de efeito aditivo, o que produziria 7 diferentes classes fenotípicas.

1/64 = 1/26

1/2n, onde n é o n° de poligenes.

Page 30: Lei da segregação independente

Questão proposta Em uma variedade de cevada, o tamanho médio dos

entrenós do caule é de 3,2 cm. Em outra variedade, mais baixa, os entrenós têm, em média, 2,1 cm.

Um cruzamento entre essas 2 variedades produziu em F1 plantas de altura intermediária às das plantas parentais. Com entrenós, em média, de 2,65 cm.

A autofecundação das plantas F1 produziu uma geração F2 com plantas de diferentes alturas, das quais 1/16 tinha entrenós de 3,2 cm, como um dos pais, e 1/16 tinha entrenós de 2,1 cm, como o outro tipo de parental.

Qual o n° provável de genes envolvidos no comprimento dos entrenós dessas duas linhagens de cevada e a contribuição de cada alelo para o fenótipo final?

Qual a altura de uma planta de genótipo Aabb?