lei cria a letra imobiliária garantida

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BOLETIM ELETRÔNICO IEPTB/RO drops / março de 2015 LEGISLAÇÃO Lei 13.097/15 cria a Letra Imobiliária Garantida (LIG) Reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a receita de vendas e na importação de partes utilizadas em aerogeradores; prorroga os benefícios previstos nas Leis nos 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.440, de 14 de março de 1997, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 12.024, de 27 de agosto de 2009, e 12.375, de 30 de dezembro de 2010; altera o art. 46 da Lei no 12.715, de 17 de setembro de 2012, que dispõe sobre a devolução ao exterior ou a destruição de mercadoria estrangeira cuja importação não seja autorizada; altera as Leis nos 9.430, de 27 de dezem- bro de 1996, 12.546, de 14 de dezembro de 2011, 12.973, de 13 de maio de 2014, 9.826, de 23 de agosto de 1999, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 11.774, de 17 de setembro de 2008, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 12.249, de 11 de junho de 2010, 10.522, de 19 de julho de 2002, 12.865, de 9 de outubro de 2013, 10.820, de 17 de dezembro de 2003, 6.634, de 2 de maio de 1979, 7.433, de 18 de dezembro de 1985, 11.977, de 7 de julho de 2009, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.076, de 30 de dezembro de 2004, 9.514, de 20 de novembro de 1997, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, 9.074, de 7 de julho de 1995, 12.783, de 11 de janeiro de 2013, 11.943, de 28 de maio de 2009, 10.848, de 15 de março de 2004, 7.565, de 19 de dezembro de 1986, 12.462, de 4 de agosto de 2011, 9.503, de 23 de setembro de 1997, 11.442, de 5 de janeiro de 2007, 8.666, de 21 de junho de 1993, 9.782, de 26 de janeiro de 1999, 6.360, de 23 de setembro de 1976, 5.991, de 17 de dezembro de 1973, 12.850, de 2 de agosto de 2013, 5.070, de 7 de julho de 1966, 9.472, de 16 de julho de 1997, 10.480, de 2 de julho de 2002, 8.112, de 11 de dezembro de 1990, 6.530, de 12 de maio de 1978, 5.764, de 16 de dezembro de 1971, 8.080, de 19 de setembro de 1990, 11.079, de 30 de dezembro de 2004, 13.043, de 13 de novembro de 2014, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 10.925, de 23 de julho de 2004, 12.096, de 24 de novembro de 2009, 11.482, de 31 de maio de 2007, 7.713, de 22 de dezembro de 1988, a Lei Comple- mentar no 123, de 14 de dezembro de 2006, o Decreto-Lei no 745, de 7 de agosto de 1969, e o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972; revoga dispositivos das Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.360, de 23 de setembro de 1976, 7.789, de 23 de novembro de 1989, 8.666, de 21 de junho de 1993, 9.782, de 26 de janeiro de 1999, 10.150, de 21 de dezembro de 2000, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 12.973, de 13 de maio de 2014, 8.177, de 1o de março de 1991, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004 e 9.514, de 20 de novembro de 1997, e do Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941; e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I Da legislação fiscal e financeira Seção I Da Desoneração Tributária de Partes Utilizadas em Aerogeradores Art. 1o A Lei no 10.865, de 30 de abril de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações: (Vigência) “Art. 8o .......................................................................................................................... .................................................................................................................................................... § 12. .............................................................................................................................. .................................................................................................................................................... XL - produtos classificados no Ex 01 do código 8503.00.90 da Tipi. ......................................................................................................................................... ” (NR) “Art. 28. ........................................................................................................................ .................................................................................................................................................... XXXVII - produtos classificados no Ex 01 do código 8503.00.90 da TIPI. ........................................................................................................................................ ” (NR) Seção II Da Prorrogação de Benefícios Art. 2o A Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte alteração: “Art. 12. ........................................................................................................................ .................................................................................................................................................... VII - até o exercício de 2019, ano-calendário de 2018, a contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico incidente sobre o valor da remuneração do empregado; e ........................................................................................................................................ ” (NR) Art. 3o (VETADO). Art. 4o A Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, passa a vigorar com a seguinte alteração: “Art. 4o .......................................................................................................................... .................................................................................................................................................... § 6o Até 31 de dezembro de 2018, para os projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social, cuja construção tenha sido iniciada ou contratada a partir de 31 de março de 2009, o percentual correspondente ao pagamento unificado dos tributos de que trata o caputserá equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal recebida.

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Lei 13.097/15 cria a LetraImobiliária Garantida (LIG).

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  • B O L E T I M E L E T R N I C O

    IEPTB/ROdrops / maro de 2015

    LEGISLAOLei 13.097/15 cria a Letra Imobiliria Garantida (LIG)Reduz a zero as alquotas da Contribuio para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuio para o PIS/Pasep-Importao e da Cons-Importao incidentes sobre a receita de vendas e na importao de partes utilizadas em aerogeradores; prorroga os benefcios previstos nas Leis nos 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.440, de 14 de maro de 1997, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 12.024, de 27 de agosto de 2009, e 12.375, de 30 de dezembro de 2010; altera o art. 46 da Lei no 12.715, de 17 de setembro de 2012, que dispe sobre a devoluo ao exterior ou a destruio de mercadoria estrangeira cuja importao no seja autorizada; altera as Leis nos 9.430, de 27 de dezem-bro de 1996, 12.546, de 14 de dezembro de 2011, 12.973, de 13 de maio de 2014, 9.826, de 23 de agosto de 1999, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 11.774, de 17 de setembro de 2008, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 12.249, de 11 de junho de 2010, 10.522, de 19 de julho de 2002, 12.865, de 9 de outubro de 2013, 10.820, de 17 de dezembro de 2003, 6.634, de 2 de maio de 1979, 7.433, de 18 de dezembro de 1985, 11.977, de 7 de julho de 2009, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.076, de 30 de dezembro de 2004, 9.514, de 20 de novembro de 1997, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, 9.074, de 7 de julho de 1995, 12.783, de 11 de janeiro de 2013, 11.943, de 28 de maio de 2009, 10.848, de 15 de maro de 2004, 7.565, de 19 de dezembro de 1986, 12.462, de 4 de agosto de 2011, 9.503, de 23 de setembro de 1997, 11.442, de 5 de janeiro de 2007, 8.666, de 21 de junho de 1993, 9.782, de 26 de janeiro de 1999, 6.360, de 23 de setembro de 1976, 5.991, de 17 de dezembro de 1973, 12.850, de 2 de agosto de 2013, 5.070, de 7 de julho de 1966, 9.472, de 16 de julho de 1997, 10.480, de 2 de julho de 2002, 8.112, de 11 de dezembro de 1990, 6.530, de 12 de maio de 1978, 5.764, de 16 de dezembro de 1971, 8.080, de 19 de setembro de 1990, 11.079, de 30 de dezembro de 2004, 13.043, de 13 de novembro de 2014, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 10.925, de 23 de julho de 2004, 12.096, de 24 de novembro de 2009, 11.482, de 31 de maio de 2007, 7.713, de 22 de dezembro de 1988, a Lei Comple-mentar no 123, de 14 de dezembro de 2006, o Decreto-Lei no 745, de 7 de agosto de 1969, e o Decreto no 70.235, de 6 de maro de 1972; revoga dispositivos das Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.360, de 23 de setembro de 1976, 7.789, de 23 de novembro de 1989, 8.666, de 21 de junho de 1993, 9.782, de 26 de janeiro de 1999, 10.150, de 21 de dezembro de 2000, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 12.973, de 13 de maio de 2014, 8.177, de 1o de maro de 1991, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004 e 9.514, de 20 de novembro de 1997, e do Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941; e d outras providncias.

    A PRESIDENTA DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPTULO IDa legislao scal e nanceiraSeo IDa Desonerao Tributria de Partes Utilizadas em AerogeradoresArt. 1o A Lei no 10.865, de 30 de abril de 2004, passa a vigorar com as seguintes alteraes: (Vigncia)Art. 8o .............................................................................................................................................................................................................................................................................. 12. ..................................................................................................................................................................................................................................................................................XL - produtos classicados no Ex 01 do cdigo 8503.00.90 da Tipi.......................................................................................................................................... (NR)Art. 28. ............................................................................................................................................................................................................................................................................XXXVII - produtos classicados no Ex 01 do cdigo 8503.00.90 da TIPI......................................................................................................................................... (NR)Seo IIDa Prorrogao de BenefciosArt. 2o A Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte alterao:Art. 12. ............................................................................................................................................................................................................................................................................VII - at o exerccio de 2019, ano-calendrio de 2018, a contribuio patronal paga Previdncia Social pelo empregador domstico incidente sobre o valor da remunerao do empregado; e........................................................................................................................................ (NR)Art. 3o (VETADO).Art. 4o A Lei n 10.931, de 2 de agosto de 2004, passa a vigorar com a seguinte alterao:Art. 4o .............................................................................................................................................................................................................................................................................. 6o At 31 de dezembro de 2018, para os projetos de incorporao de imveis residenciais de interesse social, cuja construo tenha sido iniciada ou contratada a partir de 31 de maro de 2009, o percentual correspondente ao pagamento unicado dos tributos de que trata o caputser equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal recebida.

    ........................................................................................................................................ (NR)Art. 5o A Lei n 11.196, de 21 de novembro de 2005, passa a vigorar com a seguinte alterao:Art. 30. ............................................................................................................................................................................................................................................................................II - aplicam-se s vendas efetuadas at 31 de dezembro de 2018. (NR)Art. 6o A Lei n 12.024, de 27 de agosto de 2009, passa a vigorar com a seguinte alterao:Art. 2o At 31 de dezembro de 2018, a empresa construtora contratada para construir unidades habitacionais de valor de at R$ 100.000,00 (cem mil reais) no mbito do Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, de que trata a Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009, ca autorizada, em carter opcional, a efetuar o pagamento unicado de tributos equivalente a um por cento da receita mensal auferida pelo contrato de constru-o......................................................................................................................................... (NR)Art. 7o A Lei n 12.375, de 30 de dezembro de 2010, passa a vigorar com a seguinte alterao:Art. 5o Os estabelecimentos industriais faro jus, at 31 de dezembro de 2018, a crdito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI na aquisio de resduos slidos utilizados como matrias-primas ou produtos intermedirios na fabricao de seus produtos......................................................................................................................................... (NR)Seo IIIDas Perdas no Recebimento de Crditos na Determinao do Lucro Real e da Base de Clculo da Contribuio Social sobre o Lucro LquidoArt. 8o A Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 9o .......................................................................................................................... 1o ....................................................................................................................................................................................................................................................................................IV - contra devedor declarado falido ou pessoa jurdica em concordata ou recuperao judicial, relativamente parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, observado o disposto no 5o. 2o No caso de contrato de crdito em que o no pagamento de uma ou mais parcelas implique o vencimento automtico de todas as demais parcelas vincendas, os limites a que se referem as alneas a e b do inciso II do 1o e as alneas a e b do inciso II do 7o sero considerados em relao ao total dos crditos, por operao, com o mesmo devedor..................................................................................................................................................... 4o No caso de crdito com pessoa jurdica em processo falimentar, em concordata ou em recuperao judicial, a deduo da perda ser admitida a partir da data da decretao da falncia ou do deferimento do processamento da concordata ou recuperao judicial, desde que a credora tenha adotado os procedimentos judiciais necessrios para o recebimento do crdito. 5o A parcela do crdito cujo compromisso de pagar no houver sido honrado pela pessoa jurdica em concordata ou recuperao judicial poder, tambm, ser deduzida como perda, observadas as condies previstas neste artigo..................................................................................................................................................... 7o Para os contratos inadimplidos a partir da data de publicao da Medida Provisria no 656, de 7 de outubro de 2014, podero ser registra-dos como perda os crditos:I - em relao aos quais tenha havido a declarao de insolvncia do devedor, em sentena emanada do Poder Judicirio;II - sem garantia, de valor:a) at R$ 15.000,00 (quinze mil reais), por operao, vencidos h mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;b) acima de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) at R$ 100.000,00 (cem mil reais), por operao, vencidos h mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, mantida a cobrana administrativa; ec) superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), vencidos h mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;III - com garantia, vencidos h mais de dois anos, de valor:a) at R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; eb) superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; eIV - contra devedor declarado falido ou pessoa jurdica em concordata ou recuperao judicial, relativamente parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, observado o disposto no 5o. (NR)Art. 10. ........................................................................................................................I - da conta que registra o crdito de que trata a alnea a do inciso II do 1o do art. 9o e a alnea a do inciso II do 7o do art. 9o;........................................................................................................................................ (NR)Art. 11. ........................................................................................................................ 1o Ressalvadas as hipteses das alneas a e b do inciso II do 1o do art. 9o, das alneas a e b do inciso II do 7o do art. 9o e da alnea a do inciso III do 7o do art. 9o, o disposto neste artigo somente se aplica quando a pessoa jurdica houver tomado as providncias de carter judicial necessrias ao recebimento do crdito......................................................................................................................................... (NR)Art. 74. ............................................................................................................................................................................................................................................................................ 17. Ser aplicada multa isolada de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do dbito objeto de declarao de compensao no homologada, salvo no caso de falsidade da declarao apresentada pelo sujeito passivo......................................................................................................................................... (NR)Seo IVDa Devoluo ao Exterior ou Destruio de Mercadoria Estrangeira cuja Importao no seja AutorizadaArt. 9o A Lei n 12.715, de 17 de setembro de 2012, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    Art. 46. O importador de mercadoria estrangeira cuja importao no seja autorizada por rgo anuente com fundamento na legislao relativa a sade, metrologia, segurana pblica, proteo ao meio ambiente, controles sanitrios, tossanitrios e zoossanitrios ca obrigado a devolver a mercadoria ao exterior, no prazo de at 30 (trinta) dias da cincia da no autorizao. 1o Nos casos em que a legislao especca determinar, a devoluo da mercadoria ao exterior dever ser ao pas de origem ou de embarque. 2o Quando julgar necessrio, o rgo anuente determinar a destruio da mercadoria em prazo igual ou inferior ao previsto no caput.I - (revogado);II - (revogado). 3o As embalagens e as unidades de suporte ou de acondicionamento para transporte que se enquadrem na tipicao de no autorizao de importao prevista no caputesto sujeitas devoluo ou destruio de que trata este artigo, estejam ou no acompanhando mercadorias e independentemente da situao e do tratamento dispensado a essas mercadorias. 4o A obrigao de devolver ou de destruir ser do transportador internacional na hiptese de mercadoria acobertada por conhecimento de carga ordem, consignada a pessoa inexistente ou a pessoa com domiclio desconhecido ou no encontrado no Pas. 5o Em casos justicados, os prazos para devoluo ou para destruio podero ser prorrogados, a critrio do rgo anuente. 6o Decorrido o prazo para devoluo ou para destruio da mercadoria, consideradas as prorrogaes concedidas pelo rgo anuente, e no tendo sido adotada a providncia, aplica-se ao infrator, importador ou transportador, multa no valor de R$ 10,00 (dez reais) por quilograma ou frao da mercadoria, no inferior no total a R$ 500,00 (quinhentos reais). 7o Transcorrido o prazo de 10 (dez) dias, contado a partir do primeiro dia depois do termo nal do prazo a que se refere o 6o, e no tendo sido adotada a providncia:I - o infrator, importador ou transportador, ca sujeito multa no valor de R$ 20,00 (vinte reais) por quilograma ou frao da mercadoria, no inferior no total a R$ 1.000,00 (mil reais), sem prejuzo da penalidade prevista no 6o;II - o importador ca sujeito suspenso da habilitao para operar no comrcio exterior, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, sem prejuzo do disposto no inciso I deste pargrafo; eIII - a obrigao de devolver ou de destruir a mercadoria passar a ser do depositrio ou do operador porturio a quem tenha sido conada, e nesse caso:a) ser xado novo prazo pelo rgo anuente para cumprimento da obrigao; eb) o depositrio ou o operador porturio car sujeito aplicao das disposies do 6o e do caput e inciso I deste pargrafo. 8o Na hiptese a que se refere o inciso III do 7o, o importador ou o transportador internacional, conforme o caso, ca obrigado a ressarcir o depositrio ou o operador porturio pelas despesas incorridas na devoluo ou na destruio, sem prejuzo do pagamento pelos servios de armazenagem prestados.I - (revogado);II - (revogado). 9o No caso de extravio da mercadoria, ser aplicada ao responsvel multa no valor de R$ 30,00 (trinta reais) por quilograma ou frao da mercadoria, no inferior no total a R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). 10. Vencido o prazo estabelecido para devoluo ou para destruio da mercadoria pelo depositrio ou pelo operador porturio, consideradas as prorrogaes concedidas pelo rgo anuente, e no tendo sido adotada a providncia, poder a devoluo ou a destruio ser efetuada de ofcio pelo rgo anuente, recaindo todos os custos sobre o importador ou o transportador internacional, conforme o caso.I - (revogado);II - (revogado). 11. O representante legal do transportador estrangeiro no Pas estar sujeito obrigao prevista no 4o e responder pelas multas e ressarcimentos previstos nos 6o, 7o e 8o, quando estes forem atribudos ao transportador. 12. O rgo anuente poder efetuar de ofcio e a qualquer tempo a destruio ou a devoluo de mercadoria que, a seu critrio, oferea risco iminente. 13. As intimaes, inclusive para cincia dos prazos, e a aplicao das penalidades previstas neste artigo sero lavradas por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, observados a formalizao em auto de infrao, o rito e as competncias para julgamento estabelecidos no Decreto no 70.235, de 6 de maro de 1972. 14. O disposto neste artigo no prejudica a aplicao de outras penalidades, nem a representao scal para ns penais, quando cabvel. 15. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, mercadoria j desembaraada e entregue, em relao a qual se vericou posteriormen-te alguma das hipteses previstas no caput. 16. O Poder Executivo poder regulamentar o disposto neste artigo. (NR)Seo VDo Imposto sobre a Renda da Pessoa FsicaArt. 10. (VETADO).Seo VIDa Desonerao da Indstria SalineiraArt. 11. (VETADO).Seo VIIDa Utilizao do gio por Rentabilidade Futura (goodwill) e da Mais-Valia Decorrentes de Operaes entre Partes Dependentes ou RelacionadasArt. 12. (VETADO).Seo VIIIDa Concesso de Crdito Presumido do IPI como Ressarcimento de PIS/Cons para Empreendimentos Industriais Instalados nas reas de atuao da Superintendncia do Desenvolvimento da Amaznia - SUDAM e da Superintendncia do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENEArt. 13. (VETADO).Seo IXDa Tributao de Bebidas FriasSubseo I

    Da Abrangncia do Regime Tributrio aplicvel Produo e Comercializao de Cervejas, Refrigerantes e outras BebidasArt. 14. Observado o disposto nesta Lei, sero exigidos na forma da legislao aplicvel generalidade das pessoas jurdicas a Contribuio para o PIS/PASEP, a Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, a Contribuio para o PIS/PASEP-Importao, a COFINS-Impor-tao e o Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI devidos pelos importadores e pelas pessoas jurdicas que procedam industrializao e comercializao dos produtos classicados nos seguintes cdigos da Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 2011: (Vigncia)I - 2106.90.10 Ex 02;II - 22.01, exceto os Ex 01 e Ex 02 do cdigo 2201.10.00;III - 22.02, exceto os Ex 01, Ex 02 e Ex 03 do cdigo 2202.90.00; eIV - 22.02.90.00 Ex 03 e 22.03.Pargrafo nico. O disposto neste artigo, em relao s posies 22.01 e 22.02 da TIPI, alcana, exclusivamente, gua e refrigerantes, chs, refrescos, cerveja sem lcool, repositores hidroeletrolticos, bebidas energticas e compostos lquidos prontos para o consumo que contenham como ingrediente principal inositol, glucoronolactona, taurina ou cafena.Subseo IIDo Imposto sobre Produtos IndustrializadosArt. 15. As alquotas do IPI incidente no desembarao aduaneiro e na sada dos estabelecimentos industriais ou equiparados dos produtos de que trata o art. 14 so as seguintes: (Vigncia)I - 6% (seis por cento), para os produtos do inciso IV do art. 14; eII - 4% (quatro por cento), para os demais produtos de que trata o art. 14, sem prejuzo de eventuais redues previstas para os produtos que contiverem suco de fruta, extrato de sementes de guaran ou extrato de aa, nos termos da legislao aplicvel. 1o Na hiptese de sada dos produtos de que trata o art. 14 do estabelecimento importador, industrial ou equiparado nos termos do art. 18 para pessoa jurdica varejista ou consumidor nal, as alquotas de que trata este artigo cam reduzidas em:I - 22% (vinte e dois por cento) para os fatos geradores ocorridos no ano-calendrio de 2015; eII - 25% (vinte e cinco por cento) para os fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendrio de 2016. 2o As redues de que trata o 1o no se aplicam na hiptese em que os equipamentos referidos no art. 35 no estejam instalados ou em normal funcionamento, nos termos denidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 3o Na hiptese de inobservncia do disposto no 1o, a pessoa jurdica adquirente dos produtos de que trata o art. 14 ca solidariamente responsvel com o estabelecimento importador, industrial ou equiparado pelo recolhimento do imposto que deixou de ser pago em decorrn-cia das redues de alquotas previstas naquele pargrafo, com os acrscimos cabveis. 4o O disposto no caput e no 1o no se aplica na hiptese de sada dos produtos de que trata o art. 14 de estabelecimentos industriais ou equiparados de pessoas jurdicas optantes pelo Regime Especial Unicado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microem-presas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES NACIONAL. 5o A partir da publicao desta Lei no ser admitida a aplicao das regras de suspenso do IPI nas sadas promovidas pelos estabelecimen-tos industriais e equiparados das pessoas jurdicas relacionadas no art. 14.Art. 16. Observado o disposto no 1o do art. 15, ca reduzida, nos termos do Anexo II desta Lei, a alquota referida no inciso I do caput do art. 15 incidente na sada dos estabelecimentos industriais das cervejas e chopes especiais classicados no cdigo da TIPI referido no inciso IV do art. 14. (Vigncia) 1o O Poder Executivo regulamentar as caractersticas necessrias para que os produtos relacionados no Anexo II sejam considerados especiais. 2o Para o clculo dos volumes totais de produo estabelecidos no Anexo II desta Lei, dever ser considerado o somatrio da produo total de cervejas e chopes especiais da pessoa jurdica fabricante das cervejas e chopes especiais de que trata o caput com a produo total de cervejas e chopes especiais de todas as pessoas jurdicas que com ela mantenham quaisquer das relaes estabelecidas nos incisos do caput do art. 18. 3o A pessoa jurdica cuja produo total de cervejas e chopes especiais, calculada na forma do 2o, ultrapassar o limite mximo estabelecido no Anexo II desta Lei no poder aplicar a reduo de alquota de que trata o caput.Art. 17. Para efeitos do 1o do art. 15, considera-se varejista a pessoa jurdica cuja receita decorrente de venda de bens e servios a consumidor nal no ano-calendrio imediatamente anterior ao da operao houver sido igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) de sua receita total de venda de bens e servios no mesmo perodo, depois de excludos os impostos e contribuies incidentes sobre a venda. (Vigncia)Pargrafo nico. A pessoa jurdica em incio de atividade poder ser considerada varejista, desde que atendidos os termos e as condies estabelecidos em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil.Art. 18. Para efeitos da incidncia do IPI, nas operaes de revenda dos produtos de que trata o art. 14, ca equiparado a industrial o estabeleci-mento de pessoa jurdica: (Vigncia)I - caracterizado como controladora, controlada ou coligada de pessoa jurdica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 14, na forma denida no art. 243 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976;II - caracterizado como lial de pessoa jurdica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 14;III - que, juntamente com pessoa jurdica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 14, estiver sob controle societrio ou administrativo comum;IV - que apresente scio ou acionista controlador, em participao direta ou indireta, que seja cnjuge, companheiro, ou parente, consanguneo ou am, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, de scio ou acionista controlador de pessoa jurdica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 14;V - que tenha participao no capital social de pessoa jurdica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 14, exceto nos casos de participao inferior a 1% (um por cento) em pessoa jurdica com registro de companhia aberta junto Comisso de Valores Mobilirios;VI - que possuir, em comum com pessoa jurdica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 14, diretor ou de scio que exeram funes de gerncia, ainda que essas funes sejam exercidas sob outra denominao;VII - quando tiver adquirido ou recebido em consignao, no ano anterior, mais de 20% (vinte por cento) do volume de sada da pessoa jurdica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 14.

    Art. 19. Na sada dos produtos de que trata o art. 14 de estabelecimento de pessoa jurdica industrial ou equiparada na forma do art. 18 que mantenha com a pessoa jurdica transportadora quaisquer das relaes mencionadas nos incisos do art. 18, o valor do frete integrar a base de clculo do IPI. (Vigncia)Art. 20. Em caso de descumprimento da equiparao estabelecida pelo art. 18, cam solidariamente responsveis pelo imposto no pago, com os acrscimos cabveis, a pessoa jurdica produtora, fabricante ou importadora dos produtos de que trata o art. 14 e a pessoa jurdica que possua estabelecimento equiparado na forma do art. 18. (Vigncia)Art. 21. Quando a industrializao dos produtos de que trata o art. 14 se der por encomenda, o IPI ser devido na sada do produto: (Vigncia)I - do estabelecimento que o industrializar; eII - do estabelecimento encomendante, que poder creditar-se do IPI cobrado conforme o inciso I.Pargrafo nico. O encomendante e o industrial respondem solidariamente pelo IPI devido nas operaes de que trata o caput.Art. 22. Sujeita-se ao pagamento do IPI, na condio de responsvel, o estabelecimento comercial atacadista que possuir ou mantiver produtos de que trata o art. 14 desacompanhados da documentao comprobatria de sua procedncia, ou que deles der sada. (Vigncia)Art. 23. Sem prejuzo do disposto no art. 48 da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964, as notas scais de comercializao dos produtos de que trata o art. 14, emitidas pelo estabelecimento industrial ou equiparado, devero conter a descrio da marca comercial, tipo de embalagem e volume dos produtos, para perfeita identicao destes e clculo do imposto devido. (Vigncia)Pargrafo nico. A inobservncia ao disposto no caput implicar considerar as notas scais enquadradas no art. 53 da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964.Subseo IIIDa Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINSArt. 24. As alquotas das contribuies incidentes na importao dos produtos de que trata o art. 14 so as seguintes: (Vigncia)I - 2,32% (dois inteiros e trinta e dois centsimos por cento), no caso da Contribuio para o PIS/PASEP-Importao; eII - 10,68% (dez inteiros e sessenta e oito centsimos por cento), no caso da COFINS-Importao.Art. 25. As alquotas das contribuies incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos de que trata o art. 14 so as seguintes: (Vigncia)I - 2,32% (dois inteiros e trinta e dois centsimos por cento), no caso da Contribuio para o PIS/PASEP;II - 10,68% (dez inteiros e sessenta e oito centsimos por cento), no caso da COFINS. 1o No caso de vendas realizadas para pessoa jurdica varejista ou consumidor nal, as alquotas das contribuies incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos de que trata o art. 14 so as seguintes:I - 1,86% (um inteiro e oitenta e seis centsimos por cento), no caso da Contribuio para o PIS/PASEP;II - 8,54% (oito inteiros e cinquenta e quatro centsimos por cento), no caso da COFINS. 2o As alquotas de que tratam o caput e o 1o aplicam-se inclusive sobre a receita decorrente da venda dos produtos de que trata o art. 14 auferida pelas pessoas jurdicas sujeitas ao regime de apurao cumulativa da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS, exceto sobre as receitas auferidas pelas pessoas jurdicas optantes pelo SIMPLES NACIONAL. 3o No caso de industrializao por encomenda dos produtos de que trata o art. 14, aplica-se pessoa jurdica executora da encomenda o disposto nos 2o e 3o do art. 10 da Lei no 11.051, de 29 de dezembro de 2004.Art. 26. Ficam reduzidas, nos termos do Anexo II desta Lei, as alquotas referidas no caput do art. 25, incidentes sobre a receita decorrente da venda das cervejas e chopes especiais classicados no cdigo da TIPI referido no inciso IV do art. 14, auferida pela pessoa jurdica que os tenha industrializado. (Vigncia) 1o O Poder Executivo regulamentar as caractersticas necessrias para que os produtos relacionados no Anexo II sejam considerados especiais. 2o Para o clculo dos volumes totais de produo estabelecidos no Anexo II desta Lei, dever ser considerado o somatrio da produo total de cervejas e chopes especiais da pessoa jurdica fabricante das cervejas e chopes especiais de que trata o caput com a produo total de cervejas e chopes especiais de todas as pessoas jurdicas que com ela mantenha quaisquer das relaes estabelecidas nos incisos do caput do art. 18. 3o A pessoa jurdica cuja produo total de cervejas e chopes especiais, calculada na forma do 2o, ultrapassar o limite mximo estabelecido no Anexo II desta Lei no poder aplicar a reduo de alquota de que trata o caput.Art. 27. Nas operaes de venda dos produtos de que trata o art. 14 por pessoa jurdica industrial ou atacadista, o valor do frete integrar a base de clculo da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS apurada pela pessoa jurdica vendedora dos citados produtos. (Vigncia)Art. 28. Ficam reduzidas a 0 (zero) as alquotas da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos de que trata o art. 14, quando auferida pela pessoa jurdica varejista denida na forma do art. 17. (Vigncia) 1o O disposto no caput:I - no se aplica s pessoas jurdicas que industrializam ou importam os produtos de que trata o art. 14 e s pessoas jurdicas que possuam estabelecimento equiparado a industrial nos termos do art. 18;II - aplica-se inclusive s pessoas jurdicas sujeitas ao regime de apurao cumulativa da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS. 2o O disposto no inciso II do 1o aplica-se inclusive s pessoas jurdicas optantes pelo Simples Nacional.Art. 29. Fica vedado pessoa jurdica descontar os crditos da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS de que tratam o inciso I do art. 3o da Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o inciso I do art. 3o da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, em relao aos produtos de que trata o art. 14 desta Lei revendidos com a aplicao da reduo de alquotas estabelecida pelo art. 28. (Vigncia)Art. 30. A pessoa jurdica sujeita ao regime de apurao no cumulativa poder descontar crditos da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS em relao aquisio no mercado interno ou importao dos produtos de que trata o art. 14. (Vigncia) 1o Na hiptese de aquisio no mercado interno, os crditos de que trata o caput correspondem aos valores informados na nota scal pelo vendedor, nos termos do art. 36. 2o Na hiptese de aquisio dos produtos de que trata o caput de pessoa jurdica optante pelo Simples Nacional, os crditos sero calculados mediante a aplicao sobre o valor de aquisio constante do documento scal de percentual correspondente a:I - 0,38% (trinta e oito centsimos por cento), em relao Contribuio para o PIS/Pasep; eII - 1,60% (um inteiro e sessenta centsimos por cento), em relao Cons.

    3o Na hiptese de importao, os crditos de que trata o caput correspondem aos valores da Contribuio para o PIS/PASEP-Importao e da COFINS-Importao efetivamente pagos na importao dos produtos de que trata o art. 14.Art. 31. A pessoa jurdica sujeita ao regime de apurao cumulativa, exceto a pessoa jurdica optante pelo Simples Nacional, poder descontar crditos presumidos da Contribuio para o PIS/Pasep e da Cons em relao aquisio no mercado interno dos produtos de que trata o art. 14. (Vigncia) 1o Na hiptese de aquisio no mercado interno de que trata o caput, os crditos presumidos de que trata o caput correspondem aos valores informados na nota scal pelo vendedor, nos termos do art. 36. 2o Na hiptese de aquisio dos produtos de que trata o caput de pessoa jurdica optante pelo Simples Nacional, os crditos presumidos sero calculados mediante a aplicao sobre o valor de aquisio constante do documento scal de percentual correspondente a:I - 0,38% (trinta e oito centsimos por cento), em relao Contribuio para o PIS/PASEP; eII - 1,60% (um inteiro e sessenta centsimos por cento), em relao COFINS.Art. 32. Os crditos de que tratam os arts. 30 e 31 somente podem ser utilizados para desconto do valor da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS devido pela pessoa jurdica. (Vigncia)Subseo IVDos Valores MnimosArt. 33. Ficam estabelecidos valores mnimos do IPI, da Contribuio para o PIS/Pasep, da Cons, da Contribuio para o PIS/Pasep-Importao e da Cons-Importao em funo da classicao scal na Tipi, do tipo de produto e da capacidade do recipiente, conforme Anexo I desta Lei. (Vigncia) 1o O Poder Executivo poder alterar os valores mnimos de que trata o caput. 2o Aplicam-se eventuais redues previstas para os produtos que contiverem suco de fruta, extrato de sementes de guaran ou extrato de aa, nos termos da legislao aplicvel, sobre os valores mnimos referidos no caput.Subseo VDisposies TransitriasArt. 34. At 31 de dezembro de 2017, observado o disposto no art. 25, cam reduzidas as alquotas da Contribuio para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuio para o PIS/PASEP-Importao e da COFINS-Importao, nos termos do Anexo III desta Lei. (Vigncia)Subseo VIDisposies FinaisArt. 35. As pessoas jurdicas que industrializam os produtos de que trata o art. 14 cam obrigadas a instalar equipamentos contadores de produo, que possibilitem, ainda, a identicao do tipo de produto, de embalagem e sua marca comercial, aplicando-se, no que couber, as disposies contidas nos arts. 27 a 30 da Lei no 11.488, de 15 de junho de 2007. (Vigncia)Pargrafo nico. A Secretaria da Receita Federal do Brasil estabelecer a forma, limites, condies e prazos para a aplicao da obrigatoriedade de que trata o caput deste artigo, sem prejuzo do disposto no art. 36 da Medida Provisria no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.Art. 36. As pessoas jurdicas industriais, importadoras ou comerciais dos produtos de que trata o art. 14, exceto as pessoas jurdicas optantes pelo Simples Nacional, devero informar os valores devidos da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS nas notas scais de sada referentes a suas operaes. (Vigncia) 1o Na determinao do valor a ser informado devem ser consideradas as redues de alquotas cabveis estabelecidas nesta Lei. 2o O disposto neste artigo aplica-se inclusive pessoa jurdica executora da encomenda, no caso de industrializao por encomenda.Art. 37. O art. 3o da Lei n 10.833, de 29 de dezembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redao: (Vigncia)Art. 3o .............................................................................................................................................................................................................................................................................. 16. Opcionalmente, o sujeito passivo poder calcular o crdito de que trata o inciso III do 1o deste artigo, relativo aquisio de embalagens de vidro retornveis classicadas no cdigo 7010.90.21 da Tipi, destinadas ao ativo imobilizado, de acordo com regulamentao da Secretaria da Receita Federal do Brasil, no prazo de 12 (doze) meses, razo de 1/12 (um doze avos).I - (revogado);II - (revogado).......................................................................................................................................... (NR)Art. 38. O art. 17 da Lei n 10.865, de 30 de abril de 2004, passa a vigorar com a seguinte redao: (Vigncia)Art. 17. As pessoas jurdicas importadoras dos produtos referidos nos 1o a 3o, 5o a 10, 17 e 19 do art. 8o desta Lei podero descontar crdito, para ns de determinao da Contribuio para o PIS/Pasep e da Cons, em relao importao desses produtos, nas hipteses:.................................................................................................................................................... 6o Opcionalmente, o sujeito passivo poder calcular o crdito de que trata o 4o do art. 15 desta Lei relativo aquisio de vasilhames classicados no cdigo 7010.90.21 da Tipi, destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 12 (doze) meses, poder creditar-se, a cada ms, de 1/12 (um doze avos) do valor da contribuio incidente, mediante alquota especca, na aquisio dos vasilhames, de acordo com regulamentao da Secretaria da Receita Federal.......................................................................................................................................... (NR)Art. 39. O art. 10 da Lei no 11.051, de 29 de dezembro de 2004, passa a vigorar com a seguinte alterao: (Vigncia)Art. 10. ........................................................................................................................ 1o Na hiptese dos produtos de que tratam os incisos I e V do caput, aplica-se pessoa jurdica encomendante o direito opo pelo regime especial de que trata o art. 23 da Lei no 10.865, de 30 de abril de 2004.......................................................................................................................................... (NR)Seo XDos Crditos de PIS/Cons para as Concessionrias de Servios PblicosArt. 40. (VETADO).Art. 41. (VETADO).Art. 42. (VETADO).Seo XI

    Da Dedutibilidade dos Juros Pagos ou Creditados em Razo de Ttulos de Dvida Emitidos no Exterior na Determinao do Lucro Real e da Base de Clculo da Contribuio Social sobre o Lucro LquidoArt. 43. (VETADO).Art. 44. (VETADO).Seo XIIDa Adeso aos Programas de Parcelamento e da Quitao Antecipada dos Dbitos Federais Parcelados pelo Contribuinte em Recuperao JudicialArt. 45. (VETADO).Seo XIIIDo Descarte das Matrizes Fsicas no Processo Administrativo EletrnicoArt. 46. O art. 64-B do Decreto no 70.235, de 6 de maro de 1972, passa a vigorar acrescido do seguinte 3o:Art. 64-B. ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 3o As matrizes fsicas dos atos, dos termos e dos documentos digitalizados e armazenados eletronicamente, nos termos do 1o, podero ser descartadas, conforme regulamento. (NR)Art. 47. O art. 23 da Lei n 12.865, de 9 de outubro de 2013, passa a vigorar com a seguinte redao:Art. 23. ........................................................................................................................ 1o As normas mencionadas no caput disporo sobre o conjunto de procedimentos e operaes tcnicas referentes a produo, classicao, tramitao, uso, avaliao, arquivamento, reproduo e acesso ao documento digitalizado e ao documento que lhe deu origem, observado o disposto nos arts. 7o a 10 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, quando se tratar de documentos pblicos. 2o O Conselho Monetrio Nacional poder disciplinar ainda o procedimento para o descarte das matrizes fsicas dos documentos digitalizados e armazenados eletronicamente, nos termos do 1o. (NR)Seo XIVDa Apresentao da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social - GFIPArt. 48. O disposto no art. 32-A da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, deixa de produzir efeitos em relao aos fatos geradores ocorridos no perodo de 27 de maio de 2009 a 31 de dezembro de 2013, no caso de entrega de declarao sem ocorrncia de fatos geradores de contribuio previdenciria.Art. 49. Ficam anistiadas as multas previstas no art. 32-A da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, lanadas at a publicao desta Lei, desde que a declarao de que trata o inciso IV do caput do art. 32 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, tenha sido apresentada at o ltimo dia do ms subsequente ao previsto para a entrega.Art. 50. O disposto nos arts. 48 e 49 no implica restituio ou compensao de quantias pagas.Seo XVDa Subveno para Equalizao de Juros para as Empresas Industriais ExportadorasArt. 51. (VETADO).CAPTULO IIDAS OPERAES DE CRDITO COM DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTOArt. 52. A Lei n 10.820, de 17 de dezembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 1o Os empregados regidos pela Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, podero autorizar, de forma irrevogvel e irretratvel, o desconto em folha de pagamento ou na sua remunerao disponvel dos valores referentes ao pagamento de emprstimos, nanciamentos e operaes de arrendamento mercantil concedidos por instituies nanceiras e sociedades de arrendamento mercantil, quando previsto nos respectivos contratos..................................................................................................................................................... 3o Os empregados de que trata o caput podero solicitar o bloqueio, a qualquer tempo, de novos descontos. 4o O disposto no 3o no se aplica aos descontos autorizados em data anterior da solicitao do bloqueio. (NR)Art. 2o ..........................................................................................................................I - empregador, a pessoa jurdica assim denida pela legislao trabalhista e o empresrio a que se refere o Ttulo I do Livro II da Parte Especial da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cdigo Civil;....................................................................................................................................................IV - muturio, empregado que rma com instituio consignatria contrato de emprstimo, nanciamento ou arrendamento mercantil regulado por esta Lei;....................................................................................................................................................VI - instituio nanceira mantenedora, a instituio a que se refere o inciso III do caput e que mantm as contas para crdito da remunerao disponvel dos empregados;VII - desconto, ato de descontar, na folha de pagamento ou em momento anterior ao do crdito devido pelo empregador ao empregado como remunerao disponvel ou verba rescisria, o valor das prestaes assumidas em operaes de emprstimo, nanciamento ou arrendamento mercantil; eVIII - remunerao disponvel, os vencimentos, subsdios, soldos, salrios ou remuneraes, descontadas as consignaes compulsrias.......................................................................................................................................... (NR)Art. 3o ..............................................................................................................................................................................................................................................................................II - tornar disponveis aos empregados, bem como s respectivas entidades sindicais que as solicitem, as informaes referentes aos custos referidos no 2o; eIII - efetuar os descontos autorizados pelo empregado, inclusive sobre as verbas rescisrias, e repassar o valor instituio consignatria na forma e no prazo previstos em regulamento.......................................................................................................................................... (NR)Art. 4o ..........................................................................................................................

    1o (VETADO)..................................................................................................................................................... 3o Na hiptese de ser rmado um dos acordos a que se referem os 1o ou 2o e sendo observados e atendidos pelo empregado todos os requisitos e condies nele previstos, inclusive as regras de concesso de crdito, no poder a instituio consignatria negar-se a celebrar o emprstimo, nanciamento ou arrendamento mercantil..................................................................................................................................................... 8o Fica o empregador ou a instituio consignatria obrigada a disponibilizar, inclusive em meio eletrnico, a opo de bloqueio de novos descontos. (NR)Art. 5o O empregador ser o responsvel pelas informaes prestadas, pelo desconto dos valores devidos e pelo seu repasse s instituies consignatrias, que dever ser realizado at o quinto dia til aps a data de pagamento ao muturio de sua remunerao disponvel. 1o O empregador, salvo disposio contratual em contrrio, no ser corresponsvel pelo pagamento dos emprstimos, nanciamentos e arrendamentos concedidos aos seus empregados, mas responder como devedor principal e solidrio perante a instituio consignatria por valores a ela devidos em razo de contrataes por ele conrmadas na forma desta Lei e de seu regulamento que deixarem, por sua falha ou culpa, de ser retidos ou repassados. 2o Na hiptese de comprovao de que o pagamento mensal do emprstimo, nanciamento ou arrendamento tenha sido descontado do muturio e no tenha sido repassado pelo empregador, ou pela instituio nanceira mantenedora, na forma do 5o, instituio consignat-ria, ca esta proibida de incluir o nome do muturio em cadastro de inadimplentes. 3o Na hiptese de ocorrncia da situao descrita no 2o, cabvel o ajuizamento de ao de depsito, nos termos do Captulo II do Ttulo I do Livro IV da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cdigo de Processo Civil, em face do empregador, ou da instituio nanceira mantenedo-ra, se responsvel pelo desconto, na forma do 5o, e de seus representantes legais..................................................................................................................................................... 5o O acordo rmado entre o empregador e a instituio nanceira mantenedora poder prever que a responsabilidade pelo desconto de que trata o caput ser da instituio nanceira mantenedora. (NR)CAPTULO IIIDOS REGISTROS PBLICOSSeo IDo Registro de Direito Real de Garantia sobre Imveis Rurais Localizados em Faixa de FronteiraArt. 53. O art. 2o da Lei n 6.634, de 2 de maio de 1979, passa a vigorar acrescido do seguinte 4o:"Art. 2 ............................................................................................................................................................................................................................................................................ 4 Excetua-se do disposto no inciso V, a hiptese de constituio de direito real de garantia em favor de instituio nanceira, bem como a de recebimento de imvel em liquidao de emprstimo de que trata o inciso II do art. 35 da Lei n 4.595, de 31 de dezembro de 1964. (NR)Seo IIDos Registros na Matrcula do ImvelArt. 54. Os negcios jurdicos que tenham por m constituir, transferir ou modicar direitos reais sobre imveis so ecazes em relao a atos jurdicos precedentes, nas hipteses em que no tenham sido registradas ou averbadas na matrcula do imvel as seguintes informaes: (Vigncia)I - registro de citao de aes reais ou pessoais reipersecutrias;II - averbao, por solicitao do interessado, de constrio judicial, do ajuizamento de ao de execuo ou de fase de cumprimento de sentena, procedendo-se nos termos previstos do art. 615-A da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cdigo de Processo Civil;III - averbao de restrio administrativa ou convencional ao gozo de direitos registrados, de indisponibilidade ou de outros nus quando previstos em lei; eIV - averbao, mediante deciso judicial, da existncia de outro tipo de ao cujos resultados ou responsabilidade patrimonial possam reduzir seu proprietrio insolvncia, nos termos do inciso II do art. 593 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cdigo de Processo Civil.Pargrafo nico. No podero ser opostas situaes jurdicas no constantes da matrcula no Registro de Imveis, inclusive para ns de evico, ao terceiro de boa-f que adquirir ou receber em garantia direitos reais sobre o imvel, ressalvados o disposto nos arts. 129 e 130 da Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, e as hipteses de aquisio e extino da propriedade que independam de registro de ttulo de imvel.Art. 55. A alienao ou onerao de unidades autnomas integrantes de incorporao imobiliria, parcelamento do solo ou condomnio edilcio, devidamente registrada, no poder ser objeto de evico ou de decretao de ineccia, mas eventuais credores do alienante cam sub-roga-dos no preo ou no eventual crdito imobilirio, sem prejuzo das perdas e danos imputveis ao incorporador ou empreendedor, decorrentes de seu dolo ou culpa, bem como da aplicao das disposies constantes da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990. (Vigncia)Art. 56. A averbao na matrcula do imvel prevista no inciso IV do art. 54 ser realizada por determinao judicial e conter a identicao das partes, o valor da causa e o juzo para o qual a petio inicial foi distribuda. (Vigncia) 1o Para efeito de inscrio, a averbao de que trata o caput considerada sem valor declarado. 2o A averbao de que trata o caput ser gratuita queles que se declararem pobres sob as penas da lei. 3o O Ocial do Registro Imobilirio dever comunicar ao juzo a averbao efetivada na forma do caput, no prazo de at dez dias contado da sua concretizao. 4o A averbao recair preferencialmente sobre imveis indicados pelo proprietrio e se restringir a quantos sejam sucientes para garantir a satisfao do direito objeto da ao.Art. 57. Recebida a comunicao da determinao de que trata o caput do art. 56, ser feita a averbao ou sero indicadas as pendncias a serem satisfeitas para sua efetivao no prazo de 5 (cinco) dias. (Vigncia)Art. 58. O disposto nesta Lei no se aplica a imveis que faam parte do patrimnio da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municpios e de suas fundaes e autarquias. (Vigncia)Art. 59. A Lei n 7.433, de 18 de dezembro de 1985, passa a vigorar com as seguintes alteraes: (Vigncia)Art. 1o ..............................................................................................................................................................................................................................................................................

    2o O Tabelio consignar no ato notarial a apresentao do documento comprobatrio do pagamento do Imposto de Transmisso inter vivos, as certides scais e as certides de propriedade e de nus reais, cando dispensada sua transcrio.......................................................................................................................................... (NR)Art. 60. A Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009, passa a vigorar com as seguintes alteraes: (Vigncia)Art. 41. A partir da implementao do sistema de registro eletrnico de que trata o art. 37, os servios de registros pblicos disponibilizaro ao Poder Judicirio e ao Poder Executivo federal, por meio eletrnico e sem nus, o acesso s informaes constantes de seus bancos de dados, conforme regulamento.Pargrafo nico. O descumprimento do disposto no caput ensejar a aplicao das penas previstas nos incisos II a IV do caput do art. 32 da Lei no 8.935, de 18 de novembro de 1994. (NR)Art. 61. Os registros e averbaes relativos a atos jurdicos anteriores a esta Lei, devem ser ajustados aos seus termos em at 2 (dois) anos, contados do incio de sua vigncia. (Vigncia)Art. 62. O art. 1o do Decreto-Lei no 745, de 7 de agosto de 1969, passa a vigorar com a seguinte redao: (Vigncia)Art. 1o Nos contratos a que se refere o art. 22 do Decreto-Lei no 58, de 10 de dezembro de 1937, ainda que no tenham sido registrados junto ao Cartrio de Registro de Imveis competente, o inadimplemento absoluto do promissrio comprador s se caracterizar se, interpelado por via judicial ou por intermdio de cartrio de Registro de Ttulos e Documentos, deixar de purgar a mora, no prazo de 15 (quinze) dias contados do recebimento da interpelao.Pargrafo nico. Nos contratos nos quais conste clusula resolutiva expressa, a resoluo por inadimplemento do promissrio comprador se operar de pleno direito (art. 474 do Cdigo Civil), desde que decorrido o prazo previsto na interpelao referida no caput, sem purga da mora. (NR)CAPTULO IVDA LETRA IMOBILIRIA GARANTIDA E DO DIRECIONAMENTO DE RECURSOS DA CADERNETA DE POUPANAArt. 63. A Letra Imobiliria Garantida - LIG ttulo de crdito nominativo, transfervel e de livre negociao, garantido por Carteira de Ativos submetida ao regime ducirio disciplinado na forma desta Lei.Pargrafo nico. A instituio emissora responde pelo adimplemento de todas as obrigaes decorrentes da LIG, independentemente da sucincia da Carteira de Ativos.Art. 64. A LIG consiste em promessa de pagamento em dinheiro e ser emitida por instituies nanceiras, exclusivamente sob a forma escritu-ral, mediante registro em depositrio central autorizado pelo Banco Central do Brasil, com as seguintes caractersticas:I - a denominao Letra Imobiliria Garantida;II - o nome da instituio nanceira emitente;III - o nome do titular;IV - o nmero de ordem, o local e a data de emisso;V - o valor nominal;VI - a data de vencimento;VII - a taxa de juros, xa ou utuante, admitida a capitalizao;VIII - outras formas de remunerao, quando houver, inclusive baseadas em ndices ou taxas de conhecimento pblico;IX - a clusula de correo pela variao cambial, quando houver;X - a forma, a periodicidade e o local de pagamento;XI - a identicao da Carteira de Ativos;XII - a identicao e o valor dos crditos imobilirios e demais ativos que integram a Carteira de Ativos;XIII - a instituio do regime ducirio sobre a Carteira de Ativos, nos termos desta Lei;XIV - a identicao do agente ducirio, indicando suas obrigaes, responsabilidades e remunerao, bem como as hipteses, condies e forma de sua destituio ou substituio e as demais condies de sua atuao; eXV - a descrio da garantia real ou dejussria, quando houver. 1o A LIG ttulo executivo extrajudicial e pode:I - ser executada, independentemente de protesto, com base em certido de inteiro teor emitida pelo depositrio central;II - gerar valor de resgate inferior ao valor de sua emisso, em funo de seus critrios de remunerao; eIII - ser atualizada mensalmente por ndice de preos, desde que emitida com prazo mnimo de 36 (trinta e seis) meses. 2o vedado o pagamento dos valores relativos atualizao monetria apropriados desde a emisso, quando ocorrer o resgate antecipado, total ou parcial, em prazo inferior ao estabelecido no inciso III do 1o, da LIG emitida com previso de atualizao mensal por ndice de preos.Art. 65. A LIG e os ativos que integram a Carteira de Ativos devem ser depositados em entidade autorizada a exercer a atividade de depsito centralizado pelo Banco Central do Brasil, nos termos da Lei no 12.810, de 15 de maio de 2013.Pargrafo nico. Na hiptese de ativos que no se qualiquem para o depsito centralizado, deve ser efetuado o seu registro em entidade autorizada, pelo Banco Central do Brasil ou pela Comisso de Valores Mobilirios, no mbito de suas competncias, a exercer a atividade de registro de ativos nanceiros e de valores mobilirios, nos termos da Lei n 12.810, de 15 de maio de 2013.Art. 66. A Carteira de Ativos pode ser integrada pelos seguintes ativos:I - crditos imobilirios;II - ttulos de emisso do Tesouro Nacional;III - instrumentos derivativos contratados por meio de contraparte central garantidora; eIV - outros ativos que venham a ser autorizados pelo Conselho Monetrio Nacional. 1o Os ativos que integram a Carteira de Ativos no podem estar sujeitos a qualquer tipo de nus, exceto aqueles relacionados garantia dos direitos dos titulares das LIG. 2o Compete ao Conselho Monetrio Nacional estabelecer as modalidades de operao de crdito admitidas como crditos imobilirios para os efeitos desta Lei. 3o O crdito imobilirio somente pode integrar a Carteira de Ativos se:I - garantido por hipoteca ou por alienao duciria de coisa imvel; ouII - a incorporao imobiliria objeto da operao de crdito estiver submetida ao regime de afetao a que se refere o art. 31-A da Lei no 4.591,

    de 16 de dezembro de 1964.Art. 67. A Carteira de Ativos deve atender a requisitos de elegibilidade, composio, sucincia, prazo e liquidez estabelecidos pelo Conselho Monetrio Nacional. 1o Os requisitos de que trata o caput devem contemplar, no mnimo:I - as caractersticas dos ativos da Carteira de Ativos quanto s garantias e ao risco de crdito;II - a participao dos tipos de ativos previstos no art. 66 no valor total da Carteira de Ativos;III - o excesso do valor total da Carteira de Ativos em relao ao valor total das LIG por ela garantidas;IV - o prazo mdio ponderado da Carteira de Ativos em relao ao prazo mdio ponderado das LIG por ela garantidas;V - a mitigao do risco cambial, no caso de LIG com clusula de correo pela variao cambial. 2o O excesso a que se refere o inciso III do 1o no pode ser inferior a 5% (cinco por cento). 3o Para os ns do disposto no inciso II do 1o, os crditos imobilirios devero representar, no mnimo, 50% (cinquenta por cento) do valor total da Carteira de Ativos.Art. 68. A instituio emissora deve instituir regime ducirio sobre a Carteira de Ativos, sendo agente ducirio instituio nanceira ou entidade autorizada para esse m pelo Banco Central do Brasil e benecirios os titulares das LIG por ela garantidas.Art. 69. O regime ducirio institudo mediante registro em entidade qualicada como depositrio central de ativos nanceiros, que deve conter:I - a constituio do regime ducirio sobre a Carteira de Ativos;II - a constituio de patrimnio de afetao, integrado pela totalidade dos ativos da Carteira de Ativos submetida ao regime ducirio;III - a afetao dos ativos que integram a Carteira de Ativos como garantia das LIG; eIV - a nomeao do agente ducirio, com a denio de seus deveres, responsabilidades e remunerao, bem como as hipteses, condies e forma de sua destituio ou substituio e as demais condies de sua atuao.Art. 70. Os ativos que integram a Carteira de Ativos submetida ao regime ducirio constituem patrimnio de afetao, que no se confunde com o da instituio emissora, e:I - no so alcanados pelos efeitos da decretao de interveno, liquidao extrajudicial ou falncia da instituio emissora, no integrando a massa concursal;II - no respondem direta ou indiretamente por dvidas e obrigaes da instituio emissora, por mais privilegiadas que sejam, at o pagamento integral dos montantes devidos aos titulares das LIG;III - no podem ser objeto de arresto, sequestro, penhora, busca e apreenso ou qualquer outro ato de constrio judicial em decorrncia de outras obrigaes da instituio emissora; eIV - no podem ser utilizados para realizar ou garantir obrigaes assumidas pela instituio emissora, exceto as decorrentes da emisso da LIG.Art. 71. Os recursos nanceiros provenientes dos ativos integrantes da Carteira de Ativos cam liberados do regime ducirio a que se refere o art. 68, desde que atendidos os requisitos de que trata o art. 67 e adimplidas as obrigaes vencidas das LIG por ela garantidas.Art. 72. O regime ducirio sobre a Carteira de Ativos extingue-se pelo pagamento integral do principal, juros e demais encargos relativos s LIG por ela garantidas.Art. 73. Compete instituio emissora administrar a Carteira de Ativos, mantendo controles contbeis que permitam a sua identicao, bem como evidenciar, em suas demonstraes nanceiras, informaes a ela referentes.Art. 74. A instituio emissora deve promover o reforo ou a substituio de ativos que integram a Carteira de Ativos sempre que vericar insucincia ou inadequao dessa em relao aos requisitos de que tratam os arts. 66 e 67.Art. 75. A instituio emissora e o depositrio central devem assegurar ao agente ducirio o acesso a todas as informaes e aos documentos necessrios ao desempenho de suas funes.Art. 76. A instituio emissora responde pela origem e autenticidade dos ativos que integram a Carteira de Ativos.Art. 77. A instituio emissora responder pelos prejuzos que causar aos investidores titulares da LIG por descumprimento de disposio legal ou regulamentar, por negligncia ou administrao temerria ou, ainda, por desvio da nalidade da Carteira de Ativos.Art. 78. A instituio emissora deve designar o agente ducirio, especicando, na constituio do regime ducirio de que trata o art. 68, suas obrigaes, responsabilidades e remunerao, bem como as hipteses, condies e forma de sua destituio ou substituio e as demais condies de sua atuao.Art. 79. O agente ducirio deve ser instituio nanceira ou outra entidade autorizada para esse m pelo Banco Central do Brasil. 1o vedado o exerccio da atividade de agente ducirio por entidades ligadas instituio emissora. 2o Compete ao Conselho Monetrio Nacional estabelecer o conceito de entidade ligada instituio emissora para os efeitos desta Lei.Art. 80. Ao agente ducirio so conferidos poderes gerais de representao da comunho de investidores titulares de LIG, incumbindo-lhe, adicionalmente s atribuies denidas pelo Conselho Monetrio Nacional:I - zelar pela proteo dos direitos e interesses dos investidores titulares de LIG, monitorando a atuao da instituio emissora da LIG na administrao da Carteira de Ativos;II - adotar as medidas judiciais ou extrajudiciais necessrias defesa dos interesses dos investidores titulares;III - convocar a assembleia geral dos investidores titulares de LIG; eIV - exercer, nas hipteses a que se refere o art. 84, a administrao da Carteira de Ativos, observadas as condies estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional.Art. 81. As infraes a esta Lei e s normas estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional e pelo Banco Central do Brasil sujeitam o agente ducirio, seus administradores e os membros de seus rgos estatutrios ou contratuais, s penalidades previstas na legislao aplicvel s instituies nanceiras.Art. 82. No exerccio de suas atribuies de scalizao, o Banco Central do Brasil poder exigir do agente ducirio a exibio de documentos e livros de escriturao e o acesso, inclusive em tempo real, aos dados armazenados em sistemas eletrnicos.Pargrafo nico. A negativa de atendimento ao disposto no caput ser considerada infrao, sujeita s penalidades a que se refere o art. 81.Art. 83. A assembleia geral dos investidores titulares de LIG deve ser convocada com antecedncia mnima de vinte dias, mediante edital publicado em jornal de grande circulao na praa em que tiver sido feita a emisso da LIG, instalando-se, em primeira convocao, com a presena dos titulares que representem, pelo menos, 2/3 (dois teros) do valor global dos ttulos e, em segunda convocao, com qualquer

    nmero. 1o A assembleia geral que reunir a totalidade dos investidores titulares de LIG pode considerar sanada a falta de atendimento aos requisitos mencionados no caput. 2o Consideram-se vlidas as deliberaes tomadas pelos investidores titulares de LIG que representem mais da metade do valor global dos ttulos presente na assembleia geral, desde que no estabelecido formalmente outro quorum especco.Art. 84. Na hiptese de decretao de interveno, liquidao extrajudicial ou falncia da instituio emissora, o agente ducirio ca investido de mandato para administrar a Carteira de Ativos, observadas as condies estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional. 1o O agente ducirio investido de mandato para administrar a Carteira de Ativos tem poderes para ceder, alienar, renegociar, transferir ou de qualquer outra forma dispor dos ativos dela integrantes, incluindo poderes para ajuizar ou defender os investidores titulares de LIG em aes judiciais, administrativas ou arbitrais relacionadas Carteira de Ativos. 2o Em caso de decretao de qualquer dos regimes a que se refere o caput:I - os ativos integrantes da Carteira de Ativos sero destinados exclusivamente ao pagamento do principal, dos juros e dos demais encargos relativos s LIG por ela garantidas, e ao pagamento das obrigaes decorrentes de contratos de derivativos integrantes da carteira, dos seus custos de administrao e de obrigaes scais, no se aplicando aos recursos nanceiros provenientes desses ativos o disposto no art. 71; eII - o agente ducirio dever convocar a assembleia geral dos investidores, observados os requisitos do art. 83.Art. 85. A assembleia geral dos investidores titulares de LIG, convocada em funo das hipteses previstas no art. 84, est legitimada a adotar qualquer medida pertinente administrao da Carteira de Ativos, desde que observadas as condies estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional.Art. 86. O reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvncia de instituio emissora que, nos termos da legislao em vigor, no estiver sujeita interveno, liquidao extrajudicial ou falncia, produz os mesmos efeitos estabelecidos nos arts. 84 e 85.Art. 87. Uma vez liquidados integralmente os direitos dos investidores titulares de LIG e satisfeitos os encargos, custos e despesas relacionados ao exerccio desses direitos, os ativos excedentes da Carteira de Ativos sero integrados massa concursal.Art. 88. Em caso de insucincia da Carteira de Ativos para a liquidao integral dos direitos dos investidores das LIG por ela garantidas, esses tero direito de inscrever o crdito remanescente na massa concursal em igualdade de condies com os credores quirografrios.Art. 89. Em caso de solvncia da Carteira de Ativos, denida conforme critrios estabelecidos pelo Conselho Monetrio Nacional, ca vedado o vencimento antecipado das LIG por ela garantidas, ainda que decretados os regimes de que trata o art. 84 ou reconhecida a insolvncia da instituio emissora, nos termos do art. 86.Art. 90. Ficam isentos de imposto sobre a renda os rendimentos e ganhos de capital produzidos pela LIG quando o benecirio for:I - pessoa fsica residente no pas; ouII - residente ou domiciliado no exterior, exceto em pas com tributao favorecida a que se refere o art. 24 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que realizar operaes nanceiras no Pas de acordo com as normas e condies estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional.Pargrafo nico. No caso de residente ou domiciliado em pas com tributao favorecida a que se refere o art. 24 da Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996, aplicar-se- a alquota de 15% (quinze por cento).Art. 91. O Conselho Monetrio Nacional regulamentar o disposto nesta Lei quanto LIG, em especial os seguintes aspectos:I - condies de emisso da LIG;II - tipos de instituio nanceira autorizada a emitir LIG, inclusive podendo estabelecer requisitos especcos para a emisso;III - limites de emisso da LIG, inclusive o de emisso de LIG com clusula de correo pela variao cambial, observado o disposto no pargrafo nico;IV - utilizao de ndices, taxas ou metodologias de remunerao da LIG;V - prazo de vencimento da LIG;VI - prazo mdio ponderado da LIG, no podendo ser inferior a vinte e quatro meses;VII - condies de resgate e de vencimento antecipado da LIG;VIII - forma e condies para o registro e depsito da LIG e dos ativos que integram a Carteira de Ativos;IX - requisitos de elegibilidade, composio, sucincia, prazo e liquidez da Carteira de Ativos, inclusive quanto s metodologias de apurao;X - condies de substituio e reforo dos ativos que integram a Carteira de Ativos;XI - requisitos para atuao como agente ducirio e as hipteses, condies e forma de sua destituio ou substituio;XII - atribuies do agente ducirio;XIII - condies de administrao da Carteira de Ativos; eXIV - condies de utilizao de instrumentos derivativos.Pargrafo nico. No primeiro ano de aplicao desta Lei, o limite de emisso de LIG com clusula de correo pela variao cambial, previsto no inciso III do caput, no pode ser superior, para cada emissor, a cinquenta por cento do respectivo saldo total de LIG emitidas.Art. 92. Aplica-se LIG, no que no contrariar o disposto nesta Lei, a legislao cambiria.Art. 93. A distribuio e a oferta pblica da LIG observaro o disposto em regulamentao da Comisso de Valores Mobilirios.Art. 94. No se aplica LIG e aos ativos que integram a Carteira de Ativos o disposto no art. 76 da Medida Provisria no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.Art. 95. Compete ao Conselho Monetrio Nacional dispor sobre a aplicao dos recursos provenientes da captao em depsitos de poupana pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo. 1o As normas editadas pelo Conselho Monetrio Nacional devem priorizar o nanciamento imobilirio, tendo em vista o disposto na Lei no 4.380, de 21 de agosto de 1964. 2o As normas editadas pelo Conselho Monetrio Nacional podero:I - indicar as instituies autorizadas a captar depsitos de poupana no mbito do Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo;II - estabelecer outras formas de direcionamento, inclusive, a aplicao dos recursos de que trata o caput em operaes de emprstimos para pessoas naturais, garantidas por alienao duciria de coisa imvel; eIII - xar ndices de atualizao para as operaes com os recursos de que trata o caput, diferenciando, caso seja necessrio, as condies contratuais de acordo com o indexador adotado. (Vide Medida Provisria n 668, de 2015) 3o A aplicao em operaes de emprstimos para pessoas naturais, garantidas por alienao duciria de coisa imvel, prevista no inciso II

    do 2o, no pode ser superior a trs por cento da base de clculo do direcionamento dos depsitos de poupana de que trata este artigo. 4o Ficam convalidados todos os atos do Conselho Monetrio Nacional que dispuseram sobre a aplicao dos recursos de que trata o caput.Art. 96. A Lei no 10.931, de 2 de agosto de 2004, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 17. O Conselho Monetrio Nacional poder estabelecer o prazo mnimo e outras condies para emisso e resgate de LCI, observado o disposto no art. 13 desta Lei, podendo inclusive diferenciar tais condies de acordo com o tipo de indexador adotado contratualmente. (NR)Art. 97. A Lei no 11.076, de 30 de dezembro de 2004, passa a vigorar com as seguintes alteraesArt. 49. Cabe ao Conselho Monetrio Nacional regulamentar as disposies desta Lei referentes ao CDA, ao WA, ao CDCA, LCA e ao CRA, podendo inclusive estabelecer prazos mnimos e outras condies para emisso e resgate e diferenciar tais condies de acordo com o tipo de indexador adotado contratualmente. (NR)Art. 98. A Lei no 9.514, de 20 de novembro de 1997, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 41. O Conselho Monetrio Nacional poder regulamentar o disposto nesta Lei, inclusive estabelecer prazos mnimos e outras condies para emisso e resgate de CRI e diferenciar tais condies de acordo com o tipo de crdito imobilirio vinculado emisso e com o indexador adotado contratualmente. (NR)CAPTULO VDA ATIVIDADE DE SECURITIZAO DE CRDITOS E DE RECEBVEISArt. 99. (VETADO). (Vigncia)Art. 100. (VETADO). (Vigncia)Art. 101. (VETADO). (Vigncia)Art. 102. (VETADO). (Vigncia)Art. 103. (VETADO). (Vigncia)Art. 104. (VETADO). (Vigncia)Art. 105. (VETADO). (Vigncia)CAPTULO VIDO ACESSO, COLETA E REGISTRO DE INFORMAES REFERENTES AO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS PELO BANCO CENTRAL DO BRASILArt. 106. O Banco Central do Brasil poder requerer dos administradores de fundos de investimento as informaes necessrias para o desempe-nho de suas atribuies. 1o Para o fornecimento das informaes de que trata o caput, o Banco Central do Brasil poder dispor a respeito da forma, do prazo e das demais condies. 2o O Banco Central do Brasil e a Comisso de Valores Mobilirios podero estabelecer procedimento padronizado para a prestao de informaes a ambas as Autarquias.Art. 107. As instituies nanceiras e demais instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devero fornecer-lhe os dados, informaes, documentos e vericaes relativos s sociedades em que detiverem participao e que se faam necessrios avaliao das operaes ativas e passivas e dos riscos assumidos por essas instituies.CAPTULO VIIDA LEGISLAO DO SETOR ELTRICOSeo IDas Pequenas Centrais HidreltricasArt. 108. O art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redao:Art. 26. ........................................................................................................................I - o aproveitamento de potencial hidrulico de potncia superior a 3.000 kW (trs mil quilowatts) e igual ou inferior a 30.000 kW (trinta mil quilowatts), destinado a produo independente ou autoproduo, mantidas as caractersticas de pequena central hidreltrica;....................................................................................................................................................VI - o aproveitamento de potencial hidrulico de potncia superior a 3.000 kW (trs mil quilowatts) e igual ou inferior a 50.000 kW (cinquenta mil quilowatts), destinado produo independente ou autoproduo, independentemente de ter ou no caracterstica de pequena central hidreltrica. 1o Para o aproveitamento referido no inciso I do caput deste artigo, para os empreendimentos hidreltricos com potncia igual ou inferior a 3.000 kW (trs mil quilowatts) e para aqueles com base em fontes solar, elica, biomassa e cogerao qualicada, conforme regulamentao da ANEEL, cuja potncia injetada nos sistemas de transmisso ou distribuio seja menor ou igual a 30.000 kW (trinta mil quilowatts), a Aneel estipular percentual de reduo no inferior a 50% (cinquenta por cento) a ser aplicado s tarifas de uso dos sistemas eltricos de transmisso e de distribuio, incidindo na produo e no consumo da energia comercializada pelos aproveitamentos..................................................................................................................................................... 5o O aproveitamento referido nos incisos I e VI do caput deste artigo, os empreendimentos com potncia igual ou inferior a 3.000 kW (trs mil quilowatts) e aqueles com base em fontes solar, elica e biomassa cuja potncia injetada nos sistemas de transmisso ou distribuio seja menor ou igual a 50.000 kW (cinquenta mil quilowatts) podero comercializar energia eltrica com consumidor ou conjunto de consumidores reunidos por comunho de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kW (quinhentos quilowatts), observados os prazos de carncia constantes dos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, conforme regulamentao da Aneel, podendo o fornecimento ser complementado por empreendimentos de gerao associados s fontes aqui referidas, visando garantia de suas disponibilidades energticas, mas limitado a 49% (quarenta e nove por cento) da energia mdia que produzirem, sem prejuzo do previsto nos 1o e 2o deste artigo.................................................................................................................................................... 7o (VETADO).......................................................................................................................................... (NR)Art. 109. A Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 5o ..........................................................................................................................I - o aproveitamento de potenciais hidrulicos de potncia superior a 3.000 kW (trs mil quilowatts) e a implantao de usinas termeltricas de potncia superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts), destinados a execuo de servio pblico;II - o aproveitamento de potenciais hidrulicos de potncia superior a 3.000 kW (trs mil quilowatts), destinados produo independente de

    energia eltrica;......................................................................................................................................... (NR)Art. 7o .............................................................................................................................................................................................................................................................................II - o aproveitamento de potenciais hidrulicos, de potncia superior a 3.000 kW (trs mil quilowatts) e igual ou inferior a 10.000 kW (dez mil quilowatts), destinados a uso exclusivo do autoprodutor.......................................................................................................................................... (NR)Art. 8o O aproveitamento de potenciais hidrulicos iguais ou inferiores a 3.000 kW (trs mil quilowatts) e a implantao de usinas termoeltri-cas de potncia igual ou inferior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) esto dispensadas de concesso, permisso ou autorizao, devendo apenas ser comunicados ao poder concedente. 1o No podero ser implantados aproveitamentos hidrulicos descritos no caput que estejam localizados em trechos de rios em que outro interessado detenha Registro Ativo para desenvolvimento de Projeto Bsico ou Estudo de Viabilidade no mbito da Aneel, ou ainda em que j haja aproveitamento outorgado. 2o No caso de empreendimento hidreltrico igual ou inferior a 3.000 kW (trs mil quilowatts), construdo em rio sem inventrio aprovado pela Aneel, na eventualidade do mesmo ser afetado por aproveitamento timo do curso dgua, no caber qualquer nus ao poder concedente ou a Aneel. (NR)Art. 110. O art. 1o da Lei no 12.783, de 11 de janeiro de 2013, passa a vigorar com a seguinte redao:Art. 1o .............................................................................................................................................................................................................................................................................. 9o Vencido o prazo das concesses ou autorizaes de gerao hidreltrica de potncia igual ou inferior a 3 MW (trs megawatts) aplica-se o disposto no art. 8o da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995.......................................................................................................................................... (NR)Seo IIDa Prorrogao dos Contratos de Fornecimento de Energia Eltrica entre Geradores e Consumidores FinaisArt. 111. (VETADO).Art. 112. (VETADO).Seo IIIDa Alterao do Prazo dos Contratos Resultantes de Leiles para Aquisio de Gerao ExistenteArt. 113. A Lei no 10.848, de 15 de maro de 2004, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 2o .............................................................................................................................................................................................................................................................................. 2o ....................................................................................................................................................................................................................................................................................II - para a energia eltrica proveniente de empreendimentos de gerao existentes, incio de entrega no mesmo ano ou at no segundo ano subsequente ao da licitao e prazo de suprimento de no mnimo 1 (um) e no mximo 15 (quinze) anos;......................................................................................................................................... (NR)CAPTULO VIIIDA LEGISLAO RELATIVA AOS TRANSPORTESSeo IDa Legislao Relativa ao Transporte AreoArt. 114. Fica criado o Programa de Desenvolvimento da Aviao Regional - PDAR, conforme o disposto nesta Lei.Art. 115. Para os ns desta Lei, considera-se:I - aeroporto regional: aeroporto de pequeno ou mdio porte, com movimentao anual (passageiros embarcados e desembarcados) inferior a 600.000 (seiscentos mil) passageiros; eII - rotas regionais: voos que tenham como origem ou destino aeroporto regional.Pargrafo nico. Na regio da Amaznia Legal, o limite de que trata o inciso I ser ampliado para 800.000 (oitocentos mil) passageiros por ano.Art. 116. O PDAR tem como objetivos:I - aumentar o acesso da populao brasileira ao sistema areo de transporte, com prioridade aos residentes nas regies menos desenvolvidas do Pas, considerando tanto o aumento do nmero de Municpios e rotas atendidos por transporte areo regular, como o nmero de frequncias das rotas regionais operadas regularmente;II - integrar comunidades isoladas rede nacional de aviao civil, no intuito de facilitar a mobilidade de seus cidados; eIII - facilitar o acesso a regies com potencial turstico, observado o disposto no inciso I.Art. 117. Fica a Unio autorizada a conceder subveno econmica, limitada utilizao de at 30% (trinta por cento) dos recursos do Fundo Nacional de Aviao Civil, a ser destinada diretamente s empresas areas regularmente inscritas no PDAR, para:I - pagamento dos custos relativos s tarifas aeroporturias e de navegao area previstas nos arts. 3 e 8o da Lei no 6.009, de 26 de dezembro de 1973, para os aeroportos regionais de que trata o inciso I do caput do art. 115;II - pagamento dos custos correspondentes ao Adicional de Tarifa Aeroporturia de que trata a Lei no 7.920, de 7 de dezembro de 1989; eIII - pagamento de parte dos custos de at 60 (sessenta) passageiros transportados em voos diretos nas rotas regionais de que trata o inciso II do caput do art. 115, em funo, entre outros critrios, do aeroporto atendido, dos quilmetros voados e do consumo de combustvel, podendo ser subvencionados at 50% (cinquenta por cento) dos assentos disponveis por aeronave, exceto dentro da Amaznia Legal, onde o limite de 50% (cinquenta por cento) no se aplica. 1o As subvenes de que tratam os incisos I e II do caput sero concedidas somente para o pagamento dos custos relativos s tarifas devidas em decorrncia da operao de voos regulares domsticos e de ligaes areas sistemticas em aeroportos regionais denidos nos termos do inciso I do caput do art. 115. 2o A subveno econmica a que se referem os incisos I e II do caput no contemplar a Tarifa de Armazenagem e a Tarifa de Capatazia, previstas no art. 3o da Lei no 6.009, de 26 de dezembro de 1973.

    3o Para ns de aplicao do disposto no inciso II do caput, a sistemtica de recolhimento do adicional sobre as tarifas aeroporturias de que trata o art. 1 da Lei no 7.920, de 7 de dezembro de 1989, permanece inalterada, observado o disposto no art. 2o daquela Lei. 4o As subvenes de que trata o inciso III do caput sero concedidas somente para as empresas concessionrias de servios areos regulares de transporte de passageiro e para as empresas que operam ligaes areas sistemticas. 5o As empresas interessadas em aderir ao PDAR devero assinar contrato com a Unio, que conter as clusulas mnimas previstas no regulamento. 6o Para a habilitao ao PDAR, ser exigida dos interessados documentao relativa regularidade jurdica e scal, bem como comprovao de regularidade no pagamento das tarifas aeroporturias e de navegao area previstas nos arts. 3o e 8o da Lei no 6.009, de 26 de dezembro de 1973, e do Adicional de Tarifa Aeroporturia de que trata a Lei n 7.920, de 7 de dezembro de 1989. 7o Todas as empresas interessadas em operar determinada rota regional que atendam aos requisitos legais e regulamentares para concesso de subveno econmica devero ser contempladas. 8o A subveno de rotas com origem ou destino na regio da Amaznia Legal ter prioridade sobre aquelas das demais regies.Art. 118. Caber ao Poder Executivo a regulamentao do PDAR, especialmente em relao:I - s condies gerais para concesso da subveno;II - aos critrios de alocao dos recursos disponibilizados;III - s condies operacionais para pagamento e controle da subveno econmica de que trata esta Lei;IV - aos critrios adicionais de priorizao da concesso da subveno econmica; eV - a periodicidade do pagamento s empresas areas.Pargrafo nico. Na regulamentao do PDAR, a Unio dever observar a diretriz de preservar e estimular a livre concorrncia entre companhias areas, fabricantes de aeronaves e fornecedores de equipamentos de aviao civil.Art. 119. A gesto operacional dos recursos destinados concesso da subveno do PDAR de que trata esta Lei ser executada pela Secretaria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica. 1o A Secretaria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica poder delegar Agncia Nacional de Aviao Civil as atividades de scalizao e apurao dos valores relativos concesso da subveno do PDAR. 2o As empresas que se recusarem a prestar informaes ou dicultarem a scalizao do poder pblico podero ter as subvenes de que trata esta Lei suspensas por tempo indeterminado, sem prejuzo de outras sanes previstas na legislao.Art. 120. A Secretaria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica divulgar relatrio anual sobre a execuo do PDAR, que conter, entre outras informaes:I - o movimento mensal de passageiros em cada aeroporto regional;II - o movimento mensal de passageiros transportados em cada rota regional;III - o resumo da frequncia dos voos regionais;IV - os montantes de subveno econmica, de forma individualizada, pagos a cada uma das empresas participantes do PDAR;V - o montante mensal por rubricas das receitas e despesas do Fundo Nacional de Aviao Civil. 1o A determinao expressa no caput poder ser atendida diretamente pela Secretaria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica ou por delegao Agncia Nacional de Aviao Civil. 2o O relatrio de que trata este artigo dever ser disponibilizado em meio que seja facilmente acessvel sociedade.Art. 121. O PDAR ter durao de 5 (cinco) anos, renovveis, uma nica vez, por igual perodo.Pargrafo nico. A renovao de que trata o caput dever ser embasada em relatrio tcnico que a justique.Art. 122. A Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 36. ........................................................................................................................ 1o A m de assegurar uniformidade de tratamento em todo o territrio nacional, a construo, administrao e explorao, sujeitam-se s normas, instrues, coordenao e controle da autoridade aeronutica, ressalvado o disposto no art. 36-A.......................................................................................................................................... (NR)Art. 36-A. A autoridade de aviao civil poder expedir regulamento especco para aerdromos pblicos situados na rea da Amaznia Legal, adequando suas operaes s condies locais, com vistas a promover o fomento regional, a integrao social, o atendimento de comunidades isoladas, o acesso sade e o apoio a operaes de segurana.Art. 123. (VETADO).Art. 124. (VETADO).Seo IIDo Registro e Licenciamento de Colheitadeiras, Tratores e Outros Aparelhos Automotores Destinados a Executar Trabalhos AgrcolasArt. 125. Os arts. 115, 130 e 144 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, passam a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 115. .......................................................................................................................................................................................................................................................................... 4o (VETADO)..................................................................................................................................................... 8o (VETADO). (NR)Art. 130. ...................................................................................................................... 1o (VETADO).......................................................................................................................................... (NR)Art. 144. ......................................................................................................................Pargrafo nico. O trator de roda e os equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrcolas podero ser conduzidos em via pblica tambm por condutor habilitado na categoria B. (NR)Seo IIIDas Cooperativas de Transporte de CargasArt. 126. (VETADO).CAPTULO IX

    DA MARGEM DE PREFERNCIA PARA PRODUTOS NACIONAIS NAS LICITAESArt. 127. (VETADO).CAPTULO XDA VIGILNCIA SANITRIAArt. 128. A Lei no 9.782, de 26 de janeiro de 1999, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 7o .............................................................................................................................................................................................................................................................................. 7o Para o cumprimento do disposto no inciso X deste artigo, a Agncia poder se utilizar de informaes condenciais sobre inspees recebidas no mbito de acordos ou convnios com autoridade sanitria de outros pases, bem como autorizar a realizao de vistorias e inspees em plantas fabris por instituies nacionais ou internacionais credenciadas pela Agncia para tais atividades. (NR)Art. 15. ............................................................................................................................................................................................................................................................................VIII - elaborar, aprovar e promulgar o regimento interno, denir a rea de atuao das unidades organizacionais e a estrutura executiva da Agncia.......................................................................................................................................... (NR)Art. 23. ............................................................................................................................................................................................................................................................................ 10. As autorizaes de funcionamento de empresas previstas nos subitens dos itens 3.1, 3.2, 5.1 e 7.1 do Anexo II, cam isentas de renovao. (NR)Art. 129. A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ter o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicao desta Lei, para publicar o novo regimento interno, nos ter