lei complementar nº 101_23nov07

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    LEI COMPLEMENTAR N 101, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2007.

    Estabelece Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos - PCCV, do Quadro Prprio dePessoal Permanente da Fundaao Universidade de Pernambuco - UPE, comalteraao especfica da Lei Complementar n 84, de 30 de maro de 2006, edetermina providencias pertinentes.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

    Fao saber que a Assemblia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Fica estabelecido, por esta Lei Complementar, o Plano de Cargos, Carreira e

    Vencimentos PCCV, do Grupo Ocupacional Tcnico Administrativo e MagistrioSuperior, do Quadro Prprio de Pessoal Permanente da Fundao Universidade dePernambuco UPE, alterando-se naquilo que lhe for colidente, a Lei Complementarn 84, de 30 de maro de 2006, que o instituiu.

    Art. 2 O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos PCCV de que trata a presenteLei Complementar, estabelece a nova estrutura de cargos, funes e vencimentos,alm de instituir instrumentos e critrios para a progresso que possibilitem ummelhor desempenho funcional do servidor, considerando aspectos de qualificaoprofissional e de titulao para o ingresso e desenvolvimento nas carreiras.

    Art. 3 As matrizes de vencimento base atribudas aos cargos de Auxiliar em

    Gesto Universitria, Assistente Tcnico em Gesto Universitria, Analista Tcnicoem Gesto Universitria, Professor Universitrio e Professor Titular, passam a ser, apartir de 1 de outubro de 2007, as constantes do Anexo I da presente LeiComplementar.

    Pargrafo nico. O Poder Executivo, mediante decreto, vista de proposio daReitoria da Fundao UPE, dispor, no prazo de 90 (noventa) dias contado dapublicao desta Lei Complementar, sobre as funes e atribuies relacionadasaos cargos descritos no caput deste artigo.

    CAPTULO II

    DOS PRINCPIOS E DIRETRIZES

    Art. 4 Nos termos da presente Lei Complementar, os princpios que norteiam eregulam o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos PCCV, ora redefinido so:

    I - Universalidade alberga todos os integrantes do Quadro Prprio de Pessoalindicados no art. 1 desta Lei Complementar;

    II - Equivalncia dos Cargos correspondncia dos cargos no mbito da entidadede que trata o PCCV, respeitadas, no respectivo agrupamento, a complexidade e aformao profissional exigidas para o seu exerccio;

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    III - Flexibilidade garantia da sua reviso, visando adequao deste snecessidades da sociedade, e, conforme o caso, s diretrizes do Sistema nico deSade SUS e Diretrizes e Bases da Educao;

    IV - Instrumento de Gesto o PCCV dever se constituir num instrumentogerencial de poltica de pessoal integrado ao planejamento e ao desenvolvimento

    organizacional;

    V - Qualificao Profissional elemento bsico da valorizao do servidor,compreendendo o desenvolvimento sistemtico, voltado para sua capacitao equalificao;

    VI - Educao Permanente atendimento das necessidades de atualizao,capacitao e qualificao profissional aos servidores;

    VII - Avaliao de Desempenho processo focado no desenvolvimento profissionale institucional, envolvendo gestores, servidores e suas representaes de classe.

    CAPTULO III

    DOS OBJETIVOS DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E VENCIMENTOS PCCV

    Art. 5 O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos PCCV tem por objetivodinamizar a estrutura das carreiras dos servidores, destacando a suaprofissionalizao, valorizao e qualificao, elevando a auto-estima de formaadequada, visando melhoria da qualidade dos servios prestados sociedade.

    Art. 6 O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos PCCV contempla, ainda, osseguintes objetivos especficos:

    I - valorizar a carreira dos servidores de que trata a presente Lei Complementar,dotando a entidade de uma ordem de cargos compatveis com a respectivaestrutura organizacional, alm de estabelecer mecanismos e instrumentos queregulem o desenvolvimento funcional e remuneratrio na respectiva carreira;

    II - adotar os princpios da habilitao, do mrito e da avaliao de desempenhopara o desenvolvimento na carreira;

    III - manter corpo profissional de alto nvel, dotado de conhecimento, valores ehabilidades compatveis com a responsabilidade poltico-institucional da entidade;

    IV - integrar o desenvolvimento profissional de seus servidores ao desenvolvimentodas misses institucionais da entidade.

    CAPTULO IV

    DOS CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    Art. 7 Para efeito da aplicao desta Lei Complementar, consideram-sefundamentais os seguintes conceitos:

    I - Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos PCCV: conjunto de normas que

    disciplinam o ingresso e instituem oportunidades e estmulos ao desenvolvimentopessoal e profissional dos servidores de forma a contribuir com a qualidade e

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    melhoria dos servios prestados pela entidade, constituindo-se em instrumento degesto da poltica de pessoal;

    II - Cargo: conjunto de atribuies institudas e disciplinadas por lei, concernentesaos deveres e direitos dos servidores;

    III - Carreira: organizao estruturada de cargos em srie de classeshierarquicamente definidas quanto evoluo funcional dos servidores e os nveisde retribuio remuneratria correspondente;

    IV - Grupo Ocupacional: conjunto de cargos, de acordo com a natureza daatividade, e que possui carreira especfica, representando as funes relacionadascom o objetivo da instituio;

    V - Grade: conjunto de matrizes de vencimento referente a cada cargo;

    VI - Classe: corresponde a um conjunto de faixas salariais de um cargo,

    estabelecendo nveis de desenvolvimento horizontal e vertical na carreira;

    VII - Matriz: conjunto de classes seqenciais e faixas, segundo a formao,habilitao, titulao e qualificao profissional;

    VIII - Funo: corresponde a um grupo de tarefas atribudas a um cargo, comdenominao prpria de acordo com o grupo ocupacional do servidor;

    IX - Faixa: diviso de uma classe em escalas de vencimento base, constituindo alinha de progresso horizontal do servidor.

    CAPTULO V

    DOS GRUPOS OCUPACIONAIS E DA ESTRUTURA DE CARGOS E CARREIRAS DA UPE

    Art. 8 O Quadro Prprio de Pessoal Permanente da Fundao Universidade dePernambuco formado pelos seguintes Grupos Ocupacionais:

    I - Magistrio Superior; e

    II - Tcnico-Administrativo.

    Art. 9 Os Grupos Ocupacionais de que trata o artigo anterior so compostos de

    cargos e funes com suas respectivas snteses de atribuies, quantitativos devagas e requisitos de escolaridade exigveis para sua investidura, a seremregulamentados por decreto, nos termos dispostos no pargrafo nico do art. 3desta Lei Complementar, podendo ser modificados por exigncias previstas emlegislao especfica.

    Seo I

    Do Grupo Ocupacional Magistrio Superior

    Art. 10. O Grupo Ocupacional de Magistrio Superior do Quadro Permanente dePessoal da Universidade de Pernambuco constitudo pelos seguintes cargos:

    I - Professor Universitrio; e

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    II - Professor Titular.

    1 O cargo de Professor Universitrio de que trata o inciso I do caput deste artigo composto pelas seguintes funes, correspondentes a nveis especficos deformao ou titulao:

    I - Auxiliar;

    II - Assistente; e

    III - Adjunto.

    2 O cargo de Professor Titular, de que trata o inciso II do caput deste artigo, estruturado em uma nica funo, correspondente ao grau de titulao de Doutorcom defesa de tese original.

    Subseo I

    Da Carga Horria e do Regime de Dedicao Exclusiva

    Art. 11. O Professor integrante da carreira do Grupo Ocupacional MagistrioSuperior ficar submetido a uma das seguintes cargas horrias, de acordo com oplano departamental:

    I - 20 (vinte) horas semanais de trabalho;

    II - 30 (trinta) horas semanais de trabalho;

    III - 40 (quarenta) horas semanais de trabalho;

    IV - 40 (quarenta) horas semanais de trabalho em regime de dedicao exclusiva.

    1 Os ocupantes dos cargos de Professor Universitrio e Professor Titular, quecumpram carga horria de 40 (quarenta) horas semanais, parte das quaiscomprovadamente dedicadas atividade de pesquisa, podero requerer o Regimede Dedicao Exclusiva, cabendo ao Conselho de Ensino e Pesquisa deliberar sobrea concesso desse regime mediante a anlise do mrito do requerimento.

    2 Ao Regime de Dedicao Exclusiva corresponder gratificao especfica, cujovalor somente ser reajustado por lei que verse sobre a matria ou por lei que

    disponha sobre a reviso geral da remunerao dos agentes pblicos, ambas leisespecficas, cuja implementao do respectivo pagamento dever ser precedida deautorizao expressa do Conselho Superior de Poltica de Pessoal CSPP, daSecretaria de Administrao SAD.

    3 Os valores nominais da gratificao de que trata o pargrafo anterior so osdispostos no Anexo II da presente Lei Complementar, ficando expressamentevedadas quaisquer vinculaes ou incidncias para clculo de vantagensremuneratrias ou acrscimos pecunirios posteriores, a qualquer ttulo, exceodo cmputo das parcelas remuneratrias relativas s frias e gratificaonatalina.

    4 O Regime de Dedicao Exclusiva incompatvel com qualquer tipo deatividade remunerada exercida junto outra instituio, pblica ou privada, bemcomo com o exerccio de profisso liberal ou autnoma, excetuando-se: percepo

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    de direitos autorais, pareceres cientficos para rgos de fomento e realizao deconferncias, palestras, seminrios ou atividades artsticas, destinados difuso deidias e conhecimentos em rgos externos UPE, pelos quais o docente poderperceber pr-labore.

    5 O pagamento da gratificao pelo Regime de Dedicao Exclusiva cessar to

    logo o docente deixe de atender s condies estabelecidas nos 1 e 4 do caputdeste artigo, o que dever ser periodicamente avaliado.

    6 As alteraes de carga horria devero ser aprovadas pelos respectivosConselhos Departamentais e pela Pr-Reitoria de Graduao, homologadas peloConselho de Ensino e Pesquisa.

    Art. 12. A carga horria atribuda ao Professor ser cumprida de acordo com oplano do Departamento, obedecendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa eextenso.

    1 A carga horria total do Professor ser comprovada atravs de instrumentoprprio de compatibilizao de carga horria, devendo ficar distribuda ematividades de sala de aula, preparao de material didtico, elaborao de provas,correes de exerccios e pesquisa cientfica, bem como em atividades assistenciais,comunitrias, de apoio tcnico, ou de natureza administrativa, de acordo com oestabelecido pela unidade respectiva.

    2 As atividades em sala de aula devem absorver o mnimo de 40% (quarenta porcento) da carga horria do Professor.

    3 fixado em 20% (vinte por cento) da carga horria total do Professor o tempopara preparao de aulas e para elaborao e correo de exerccios escolares,

    podendo estas tarefas ser executadas fora do recinto da unidade de ensino, ficandoseu fiel cumprimento sob a responsabilidade da Chefia de Departamento respectivo.

    Art. 13. Quando ao Professor for atribuda, em carter excepcional e devidamentejustificado, a carga horria mnima na docncia, a sua jornada ser programada naforma dos planos do Departamento.

    Art. 14. O regime de tempo integral com dedicao exclusiva poder ser cancelado,por deliberao da Plenria Departamental ou da Direo da Unidade de Ensino,nas seguintes hipteses:

    I - descumprimento das normas estabelecidas nesta Lei Complementar;

    II - descumprimento das normas pertinentes ao regime, estabelecidas peloConselho de Pesquisa, Ensino e Extenso.

    Pargrafo nico. Nas hipteses de cancelamento com base nos incisos do caputdeste artigo, permitir-se- a reconduo ao regime de tempo integral comdedicao exclusiva somente aps 02 (dois) anos do cancelamento, ouvido oDepartamento.

    Subseo II

    Do Ingresso na Carreira

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    Art. 15. O ingresso para o Quadro Permanente de Pessoal da UPE, no cargo deProfessor Universitrio e Professor Titular, do Grupo Ocupacional MagistrioSuperior, dar-se- atravs de concurso pblico de provas e ttulos.

    1 Para o cargo de Professor Universitrio o ingresso dar-se- na primeira faixasalarial da respectiva funo, atendidos os requisitos para provimento, bem como

    os definidos em edital de concurso pblico.

    2 So requisitos de ingresso para os cargos de que trata o caput deste artigo:

    I - para o cargo de Professor Universitrio, na funo de Auxiliar: comprovao degraduao de nvel superior e de Especializao na rea de conhecimento exigidaem edital do concurso;

    II - para o cargo de Professor Universitrio, na funo de Assistente: comprovaodo ttulo de Mestre;

    III - para o cargo de Professor Universitrio, na funo de Adjunto: comprovaodo ttulo de Doutor;

    IV - para o cargo de Professor Titular: comprovao do ttulo de Doutor e defesa detese original.

    Subseo III

    Do Desenvolvimento na Carreira

    Art. 16. O desenvolvimento dos servidores ocupantes do cargo de ProfessorUniversitrio, nas funes de Auxiliar, Assistente ou Adjunto, poder ocorrer

    mediante procedimentos de progresso por elevao de nvel de qualificao e poravaliao de desempenho.

    Art. 17. A progresso por elevao de nvel de qualificao corresponde passagem do Professor de uma funo para outra superior, na estrutura do cargo,em razo da obteno de nova titulao.

    Art. 18 A progresso de funo por elevao de nvel de qualificao no cargo deProfessor Universitrio dar-se-:

    I - da funo de Auxiliar para a funo de Assistente, mediante obteno do ttulode Mestre;

    II - da funo de Auxiliar ou de Assistente para a funo de Adjunto, mediante aobteno do ttulo de Doutor.

    1 Os cursos necessrios para obteno da titulao, quando ministrados porinstituies de ensino do exterior, dependero de reconhecimento e validao porinstituio brasileira competente.

    2 Cada certificado apresentado e validado para concurso pblico, ou paraprogresso por elevao de nvel de qualificao, no poder ser apresentado parao mesmo fim ou para qualquer outro processo de desenvolvimento na carreira, sobpena de nulidade do ato, ressalvadas as hipteses de acumulao legal de cargos.

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    Art. 19. No concorrer progresso de funo por elevao de nvel dequalificao o servidor que estiver:

    I - em estgio probatrio ou em disponibilidade;

    II - de licena para tratar de interesse particular ou afastado, a qualquer ttulo, semnus para o Estado.

    Subseo IV

    Da Progresso por Avaliao de Desempenho

    Art. 20. Desempenho a demonstrao positiva do servidor, durante a sua vidalaboral no servio pblico, de conhecimento e qualidade dos servios prestados, dequantidade do trabalho executado, de iniciativa e resolutividade no desempenho desuas funes, de esprito de colaborao e tica profissional, de aperfeioamentofuncional, assiduidade, pontualidade e responsabilidade no exerccio de seu cargo.

    Pargrafo nico. A progresso por avaliao de desempenho dos servidoresocupantes dos cargos do Grupo Ocupacional Magistrio Superior ocorrer a partirdo exerccio de 2008, e ter os seus critrios definidos por decreto, no prazo de at180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicao da presente Lei Complementar.

    Subseo V

    Do Enquadramento

    Art. 21. O enquadramento no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos PCCV,revisado pela presente Lei Complementar, dos atuais servidores integrantes dos

    cargos do Grupo Ocupacional Magistrio Superior, dar-se- em 03 (trs) etapasdistintas, sucessivas e complementares, observados os critrios de valor deremunerao, tempo de servio pblico e nvel de formao / qualificaoprofissional.

    Art. 22. A primeira etapa do enquadramento de que trata o artigo anterior foiefetivada nos termos da Lei Complementar n 75, de 21 de junho de 2005, tendosido os servidores enquadrados na respectiva matriz de vencimento base, entodefinida, considerando-se, exclusivamente, critrios remuneratrios.

    1 A matriz de vencimento base de que trata o caput deste artigo, alterada porfora da Lei Complementar n 084, de 30 de maro de 2006, passa a vigorar nos

    termos do referido Anexo I da presente Lei Complementar, a partir de 1 deoutubro de 2007, mantido o enquadramento atual.

    2 Em decorrncia do disposto no caput deste artigo e no pargrafo antecedente,a gratificao de risco de vida, atualmente percebidas pelos servidores nelesmencionados, passam a ter o seu valor nominal definido nos termos do Anexo IIIda presente Lei Complementar.

    Art. 23. As segunda e terceira etapas do enquadramento, para os servidoresintegrantes do Grupo Ocupacional referido no art. 21 da presente LeiComplementar, sero objeto de lei especfica, resultante de prvia negociao coma categoria.

    Seo II

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    Do Grupo Ocupacional Tcnico-Administrativo

    Art. 24. O Grupo Ocupacional Tcnico-Administrativo do Quadro Permanente dePessoal da Universidade de Pernambuco formado pelos cargos de Mdico, AnalistaTcnico em Gesto Universitria, Assistente Tcnico em Gesto Universitria eAuxiliar em Gesto Universitria, resultantes da transformao dos grupos e cargos

    anteriormente existentes, cujas respectivas funes sero definidas por decreto,nos termos dispostos no pargrafo nico do art. 3 da presente Lei Complementar.

    Subseo I

    Da Estrutura de Cargos e Carreiras

    Art. 25. Os cargos de provimento efetivo do Grupo Ocupacional de que trata oartigo anterior, so caracterizados por sua denominao, descrio sumria e pelosrequisitos de instruo exigveis para ingresso, a serem definidos por decreto, nostermos dispostos no pargrafo nico do art. 3 da presente Lei Complementar.

    1 Os cargos de que trata o caput deste artigo, esto vinculados s atividadesfinalsticas e meio da UPE, e esto estruturados em classes, num total de 04(quatro), indicadas pelos numerais romanos I, II, III e IV, s quais vinculam-se,por seu turno, critrios de habilitao ou qualificao profissional.

    2 Cada classe, referida no pargrafo anterior, composta de 07(sete) faixas,indicadas pelas letras minsculas "a", "b", "c", "d", e, f e g.

    3 A grade de vencimento base atribuda a cada um dos cargos referidos nesteartigo composta de 04 (quatro) matrizes dispostas hierarquicamente em funodo nvel de formao / qualificao profissional.

    4 Excetuando-se o cargo de Mdico, as grades de vencimento base dos cargosreferidos no caput deste artigo, considerando as disposies dos pargrafosanteriores, so as constantes no Anexo I da presente Lei Complementar, com osrespectivos interstcios ali definidos, entre as faixas, classes e matrizes, cujosvalores nominais de vencimento base nelas definidos, tero efeito a partir de 1 deoutubro de 2007.

    Art. 26. Em decorrncia dos valores nominais de vencimento base referidos no 4do artigo anterior, ficam extintas, a partir da data ali mencionada, por incorporaoaos respectivos vencimentos base, as gratificaes de servio de emergncia e deadicional por servio de emergncia, eventualmente cometidas a servidores

    ocupantes dos cargos de Auxiliar em Gesto Universitria, Assistente Tcnico emGesto Universitria e Analista Tcnico em Gesto Universitria.

    1 As gratificaes de risco de vida e de regime de planto, eventualmentepercebidas pelos servidores referido no art. 24, passam, a partir de 1 de outubrode 2007, a ter valor nominal fixo, nos moldes definidos, respectivamente, nosAnexos III e IV desta Lei Complementar.

    2 s gratificaes referidas no pargrafo anterior fica expressamente vedadasquaisquer vinculaes ou incidncias para clculo de vantagens remuneratrias ouacrscimos pecunirios posteriores, a qualquer ttulo, exceo do cmputo dasparcelas remuneratrias relativas s frias e gratificao natalina, as quais

    somente sero reajustadas por lei que verse exclusivamente sobre a matria ou por

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    meio de lei que disponha sobre a reviso geral da remunerao dos agentespblicos, ambas leis especficas.

    Subseo II

    Do Ingresso e do Desenvolvimento na Carreira

    Art. 27. O ingresso de servidores para os cargos do Grupo Ocupacional Tcnico-Administrativo da Universidade de Pernambuco dar-se- atravs de concursopblico de provas ou de provas e ttulos, nos termos da legislao vigente.

    Pargrafo nico. O ingresso de que trata o caput deste artigo, ser,exclusivamente, na faixa de vencimento base correspondente ao nvel inicial dorespectivo cargo.

    Art. 28. Os requisitos de formao ou escolaridade para o ingresso nos cargos doGrupo Ocupacional Tcnico-Administrativo sero definidos por decreto, nos termos

    dispostos no pargrafo nico do art. 3 desta Lei Complementar.

    Art. 29. O desenvolvimento do servidor na carreira dos cargos do GrupoOcupacional Tcnico-Administrativo ocorrer mediante procedimentos de:

    I - Progresso Horizontal: correspondente passagem do servidor, decorrido olapso temporal do estgio probatrio, de uma faixa de vencimento base para aimediatamente superior, dentro de uma mesma classe, na estrutura do cargo queocupa, em decorrncia de critrios de desempenho;

    II - Progresso Vertical: correspondente passagem do servidor da classe em quese encontra para a faixa inicial da outra imediatamente superior motivada por

    critrios de desempenho e/ou tempo de servio, observado, respectivamente:

    a) os elementos definidos no regulamento de avaliao de desempenho de quetrata o pargrafo nico do art. 20 da presente Lei Complementar;

    b) que, aps a efetivao da progresso constante no inciso I do caput deste artigo,haver progresso vertical automtica, por tempo de servio, para o servidor quepermanecer por 10 (dez) anos consecutivos, em efetivo exerccio, numa mesmaclasse, faixa e matriz de vencimento base, independente da faixa na qual estejaenquadrado.

    III - Progresso por Elevao de Nvel Profissional: correspondente passagem do

    servidor, na mesma faixa e classe que ocupa, para a matriz de vencimento base deacordo com o nvel de formao / qualificao profissional que possua, dentro deuma mesma grade;

    Art. 30. No concorrer progresso horizontal o servidor que estiver:

    I - em estgio probatrio ou em disponibilidade;

    II - de licena para tratar de interesse particular ou afastado, a qualquer ttulo, semnus para o Estado.

    Art. 31. O tempo de servio na classe ser contado pelo tempo de efetivo exercciona UPE acrescido de tempo no servio prestado ao Poder Executivo Estadual,quando este ltimo tenha sido averbado para todos os efeitos legais.

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    Pargrafo nico. Nos casos de condenao criminal com trnsito em julgado e depunio disciplinar que no ensejem demisso, somente aps o decurso de 02(dois) anos, a contar da data de cumprimento da pena, poder o servidor serpromovido pelo critrio de avaliao de desempenho.

    Subseo III

    Da Progresso por Elevao de Nvel Profissional

    Art. 32. A progresso por elevao de nvel profissional ocorrer em abril de 2008,observado o cumprimento do estgio probatrio, para o servidor que adquirir eefetivamente comprovar a respectiva titulao ou qualificao profissional, emreas relacionadas direta ou indiretamente ao desempenho das atividades do cargo

    / funo que ocupa, conforme previsto nas matrizes de vencimento base de quetrata o Anexo I e, ainda, nas seguintes hipteses:

    I - o servidor ocupante de cargo Assistente Tcnico em Gesto Universitria, queconcluir, com bom aproveitamento, cursos de qualificao profissional, com carga-horria mnima de 180 (cento e oitenta) horas, em instituies de ensinodevidamente reconhecidas pelo Ministrio da Educao e Cultura MEC, em reasrelacionadas s atividades funcionais que desempenhe; e

    II - o servidor ocupante de cargo de Analista Tcnico em Gesto Universitria, queconcluir, com bom aproveitamento, cursos de ps-graduao, lato e stricto sensu,em instituies de ensino superior, devidamente reconhecidas pelo Ministrio daEducao e Cultura MEC, em reas relacionadas s atividades funcionais quedesempenhe.

    1 Os cursos de ps-graduao lato ou stricto sensu, quando ministrados por

    instituies de ensino do exterior, dependero de reconhecimento e validao porinstituio brasileira competente e homologao da Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao - PROPEGE.

    2 Os efeitos pecunirios decorrentes da progresso de que trata o caput desteartigo, sero considerados a partir da data do deferimento da Comisso de quetrata o art. 41 da presente Lei Complementar.

    3 Cada certificado apresentado e validado, para concurso pblico ou parapromoo por qualificao profissional, somente ser considerado uma nica vez,no podendo ser apresentado para o mesmo fim ou para qualquer outro processode desenvolvimento na carreira, sob pena de nulidade do ato, ressalvadas as

    hipteses de acumulao legal de cargos.

    Subseo IV

    Da Progresso por Avaliao de Desempenho

    Art. 33. Desempenho a demonstrao positiva do servidor, durante a sua vidalaboral no servio pblico, de conhecimento e qualidade dos servios prestados, dequantidade do trabalho executado, de iniciativa e resolutividade no desempenho desuas funes, de esprito de colaborao e tica profissional, de aperfeioamentofuncional, assiduidade, pontualidade e responsabilidade no exerccio de seu cargo.

    Pargrafo nico. A progresso por avaliao de desempenho dos servidoresocupantes dos cargos do Grupo Ocupacional Tcnico-Administrativo ocorrer a

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    partir do exerccio de 2008, e ter os seus critrios definidos por decreto, no prazode at 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicao da presente LeiComplementar.

    Subseo V

    Do Enquadramento

    Art. 34. O enquadramento no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos PCCV,revisado pela presente Lei Complementar, dos atuais servidores integrantes doGrupo Ocupacional Tcnico-Administrativo, dar-se- em 03 (trs) etapas distintas,sucessivas e complementares, observados os critrios de valor de remunerao,tempo de servio pblico e nvel de formao / qualificao profissional.

    Art. 35. A primeira etapa do enquadramento de que trata o artigo anterior desta LeiComplementar, fora concluda, nos termos da Lei Complementar n 75, de 21 de

    junho de 2005, quando os servidores foram enquadrados considerando-se,exclusivamente, o critrio remuneratrio.

    Art. 36. A segunda etapa do enquadramento ocorrer a partir de 1 de outubro de2007, quando os servidores ocupantes dos cargos de Auxiliar em GestoUniversitria, Assistente Tcnico em Gesto Universitria e de Analista Tcnico emGesto Universitria, sero enquadrados na respectiva matriz de vencimento basedo seu cargo, tendo por referencial a correta observncia correspondnciadefinida pelos seguintes critrios objetivos de efetivo tempo de servio prestado aoPoder Executivo Estadual, computado em 30 de setembro de 2007:

    I - servidor com at 10 (dez) anos, inclusive: classe I, faixa salarial "a", "b", "c","d", "e", "f" ou "g";

    II - servidor com mais de 10 (dez) anos e at 20 (vinte) anos, inclusive: classe II,faixa salarial "a";

    III - servidor com mais de 20 (vinte) anos e at 30 (trinta) anos, inclusive: classeIII, faixa salarial "a";

    IV - servidor com mais de 30 (trinta) anos: classe IV, faixa salarial "a".

    1 Os servidores de que trata o caput deste artigo, cuja relao entre o seu tempode efetivo exerccio prestado ao Poder Executivo Estadual e o seu atualenquadramento no satisfaa os requisitos estabelecidos nos incisos anteriores,

    permanecero na classe e faixa salarial em que se encontrem, aguardando decursodo lapso temporal satisfatrio ao seu enquadramento correspondente, hiptese emque no concorrero progresso por desempenho.

    2 Do enquadramento descrito no caput deste artigo e no pargrafo anterior, nopoder resultar decesso remuneratrio, salvo erro de clculo ou reforma de decisoanterior, cuja eventual diferena detectada dever constituir parcela complementarcompensatria, expressa nominalmente, reajustvel na mesma oportunidade e nomesmo ndice percentual do vencimento base, a qual compor base de clculo parao adicional por tempo de servio e para a gratificao de incentivo titulaoprofissional.

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    3 Para efeito do disposto no pargrafo anterior, considerar-se- remunerao adefinida nos termos da alnea a do 2 do artigo 1 da Lei Complementar n 13,de 30 de janeiro de 1995.

    4 A parcela complementar compensatria, referida no 2 do caput deste artigo,ser concedida em carter precrio, enquanto persistir a diferena que a originou,

    devendo ser suprimida, integral ou parcialmente, quando da implementao dasetapas subseqentes do enquadramento e do desenvolvimento na carreira.

    5 As disposies deste artigo so extensivas s respectivas aposentadorias epenses pertinentes, computando-se, para esse fim, o tempo de efetivo exercciona data de concesso dos referidos benefcios previdencirios.

    Art. 37. Na terceira e ltima etapa do enquadramento, a realizar-se em abril de2008, considerar-se- o nvel de formao ou qualificao profissional dosservidores, quando estes, mantida a respectiva classe e faixa de enquadramento,decorrente das etapas antecedentes, sero enquadrados na matriz de vencimentobase correspondente na tabela salarial ao respectivo nvel de formao /qualificao profissional.

    Pargrafo nico. Os atuais ocupantes dos cargos de Auxiliar em GestoUniversitria e Assistente Tcnico em Gesto Universitria que no possurem aescolaridade mnima determinada para o ingresso naqueles cargos ficamenquadrados na matriz correspondente ao primeiro nvel de formao do cargo.

    Art. 38. A efetivao da terceira etapa do enquadramento, referida no artigoanterior, est condicionada formalizao de requerimento por parte do servidoraps o trmino da segunda etapa, cabendo entidade encaminhar planilha derepercusso financeira ao CSPP, da SAD, para anlise e deliberao visando a suaefetiva implantao.

    Pargrafo nico. Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aoscargos de Auxiliar em Gesto Universitria e de Assistente Tcnico em GestoUniversitria, sero considerados os cursos de formao, de natureza tcnico-profissionalizantes, para cmputo das cargas horrias previstas nas respectivasmatrizes de vencimento base.

    CAPTULO VI

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 39. Fica extinta, a partir de 1 de outubro de 2007, a gratificao de incentivo titulao, at ento percebida por servidores ocupantes dos cargos integrantesdos Grupos Ocupacionais de que trata a presente Lei Complementar, e criadas:

    I - para ocupantes dos cargos de Professor Universitrio e Professor Titular, agratificao de incentivo titulao docente; e

    II - para ocupantes dos cargos de Auxiliar em Gesto Universitria, AssistenteTcnico em Gesto Universitria e Analista Tcnico em Gesto Universitria, agratificao de incentivo titulao profissional.

    Pargrafo nico. As gratificaes referidas nos incisos I e II do caput deste artigo

    tero seus valores calculados nos percentuais descritos, respectivamente, nosAnexos V e VI da presente Lei Complementar, incidentes sobre o respectivo

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    vencimento base do servidor beneficirio, observado o disposto no 2 do art. 26desta Lei Complementar.

    Art. 40. A Unidade de Pessoal da Universidade de Pernambuco manter em dia osassentamentos individuais do servidor, com o registro exato dos elementosnecessrios apurao do tempo de servio na classe, do desempenho profissional

    e do efetivo tempo de servio prestado ao Poder Executivo Estadual, para efeito dasprogresses de que tratam os artigos 20 e 33 desta Lei Complementar, cujaocorrncia se dar anualmente, limitada a um contingente equivalente a 50%(cinqenta por cento) de servidores de cada faixa.

    Art. 41. Fica instituda a Comisso de Enquadramento e Acompanhamento do Planode Cargos, Carreiras e Vencimentos da Fundao Universidade de Pernambuco, aqual compete:

    I avaliar, anualmente, o PCCV/UPE;

    II - fornecer subsdios para a definio dos critrios para progresso por avaliaode desempenho, nos termos dispostos nos pargrafos nicos dos arts. 20 e 33desta Lei Complementar;

    III acatar, analisar e decidir, em grau primrio, os requerimentos feitos pelosservidores, referentes ao seu posicionamento na matriz de vencimento base, noprazo de at 60 (sessenta) dias.

    1 A Comisso de que trata o caput deste artigo ser paritria e ter carterpermanente, sendo os seus membros designados por portaria do Reitor da UPE,para mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, uma nica vez, porigual perodo.

    2 A representao do Governo do Estado na Comisso dever contar, alm dosindicados pela Universidade de Pernambuco - UPE, com tcnicos da Secretaria deAdministrao - SAD e do Instituto de Recursos Humanos do Estado dePernambuco - IRH.

    3 A composio da Comisso contar com o total de at 10 (dez) membros,entre titulares e seus respectivos suplentes, sendo o seu funcionamentodisciplinado por portaria do Reitor da UPE.

    4 Em decorrncia da participao na referida Comisso, a qual ser computadacomo de efetivo exerccio, os seus membros, titulares ou suplentes, no faro jus

    remunerao adicional a qualquer ttulo.

    Art. 42. O servidor que se julgar prejudicado em cada uma das etapas do seuenquadramento ou na sua progresso no PCCV, ter o prazo de at 60 (sessenta)dias, a contar da publicao da deciso da Comisso de que trata o artigo anterior,para recorrer, em primeira instncia, ao Reitor da UPE, e de at 120 (cento e vinte)dias, a contar da publicao da deciso do seu recurso, para, em segunda e ltimainstncia, recorrer ao Conselho Superior de Poltica de Pessoal - CSPP, daSecretaria de Administrao - SAD, cujas deliberaes retroagiro seus efeitos data do requerimento inicial.

    Pargrafo nico. No ocorrendo recursos nos prazos dispostos no caput deste artigo

    o enquadramento ser considerado definitivo.

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    Art. 43. Os servidores abrangidos pelo PCCV revisado pela presente LeiComplementar, que se encontrem em licena para trato de interesse particular oucom contrato de trabalho suspenso, quando da implantao do respectivo PCCV,apenas sero enquadrados quando do seu efetivo retorno e exerccio das funesdo seu cargo.

    Art. 44. O PCCV revisado por esta Lei Complementar evoluir com as diretrizes daentidade, devendo ser reavaliado anualmente, pela Comisso instituda para estefim, nos termos do art. 41 desta Lei Complementar.

    Art. 45. Os servidores ocupantes do cargo de Mdico, integrantes do QuadroPrprio de Pessoal Permanente da UPE, ficam igualmente albergados pelosdispositivos da Lei n 13.277, de 09 de agosto de 2007.

    Art. 46. O reajuste previsto no artigo 4 da Lei Complementar n 96, de 20 desetembro de 2007, nos termos ali definidos, fica estendido aos servidoresocupantes dos cargos referidos no inciso II do artigo 1 da Lei Complementar n87, de 30 de novembro de 2006.

    Art. 47. As despesas decorrentes da execuo desta Lei Complementar correro conta de dotaes oramentrias prprias.

    Art. 48. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao,produzindo seus efeitos a contar de 1 de outubro de 2007.

    Art. 49. Revogam-se todas as disposies em contrrio, em especial o disposto naLei Complementar n 84, de 2006, exclusivamente quanto aos servidores de quetrata a presente Lei Complementar.

    PALCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de novembro de 2007.

    EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS

    Governador do Estado

    ARNBIO GONALVES DE ANDRADE

    LUIZ RICARDO LEITE DE CASTRO LEITAO

    FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR

    DJALMO DE OLIVEIRA LEAO

    GERALDO JLIO DE MELLO FILHO

    PAULO HENRIQUE SARAIVA CAMARA

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    ANEXO I

    MATRIZES DE VENCIMENTO BASE DOS GRUPOS OCUPACIONAIS INDICADOS

    GRUPO OCUPACIONAL MAGISTRIO SUPERIOR

    CARGO NVEL FAIXA VENCIMENTO-PROFESSOR TITULAR nico nica 4.258,83PROFESSOR UNIVERSITRIO Adjunto III d 3.871,67

    c 3.687,30b 3.511,72a 3.344,50

    Assistente II d 3.040,44c 2.895,66

    b 2.757,78a 2.626,45

    Auxiliar I d 2.387,68

    c 2.273,99b 2.165,70a 2.062,57

    GRUPO OCUPACIONAL TCNICO-ADMINISTRATIVO - CARGO DE AUXILIAR EMGESTO UNIVERSITRIA

    SRIE DECLASSES

    (com intervalos de20%)

    NVEIS DE FORMAO OU QUALIFICAO PROFISSIONAL (com intervalos de 5

    Ensino FundamentalCompleto com cursos dequalificao de 360 horas

    Ensino FundamentalCompleto com cursos dequalificao de 240 horas

    Ensino FundamentalCompleto com cursos dequalificao de 180 horas

    EnsinoFundamental

    completo

    S(c

    I 347,29 330,75 315,00 300,00354,23 337,37 321,30 306,00361,32 344,11 327,73 312,12368,54 350,99 334,28 318,36375,92 358,01 340,97 324,73383,43 365,17 347,79 331,22391,10 372,48 354,74 337,85

    II 469,32 446,97 425,69 405,42478,71 455,91 434,20 413,53488,28 465,03 442,89 421,80498,05 474,33 451,74 430,23508,01 483,82 460,78 438,84518,17 493,50 470,00 447,61528,53 503,37 479,40 456,57

    III 634,24 604,04 575,27 547,88646,92 616,12 586,78 564,32659,86 628,44 598,52 581,25673,06 641,01 610,49 598,68686,52 653,83 622,70 616,64700,25 666,91 635,15 635,14

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    714,26 680,25 647,85 654,20

    IV 857,11 816,29 777,42 785,04874,25 832,62 792,97 800,74891,74 849,27 808,83 816,75909,57 866,26 825,01 833,09

    927,76 883,58 841,51 849,75946,32 901,25 858,34 866,74965,24 919,28 875,50 884,08

    GRUPO OCUPACIONAL TCNICO-ADMINISTRATIVO - CARGO DE ASSISTENTETCNICO EM GESTO UNIVERSITRIA

    SRIE DE CLASSES(com intervalos de

    20%)NVEIS DE FORMAO OU QUALIFICAO PROFISSIONAL (com intervalos de 5%

    Formao de EnsinoMdio e Cursos de

    QualificaoProfissional com 360

    horas

    Formao de Ensino

    Mdio e Cursos deQualificao Profissionalcom 240 horas

    Formao de Ensino

    Mdio e Cursos deQualificao Profissionalcom 180 horas

    Formao deEnsino Mdio

    CompletoSALinter

    I 439,90 418,95 399,00 380,00448,70 427,33 406,98 387,60457,67 435,88 415,12 395,35466,82 444,59 423,42 403,26476,16 453,48 431,89 411,32485,68 462,55 440,53 419,55495,40 471,81 449,34 427,94

    II 594,48 566,17 539,21 513,53

    606,36 577,49 549,99 523,80618,49 589,04 560,99 534,28630,86 600,82 572,21 544,96643,48 612,84 583,65 555,86656,35 625,09 595,33 566,98669,48 637,60 607,23 578,32

    III 803,37 765,12 728,68 693,98819,44 780,42 743,25 707,86835,83 796,03 758,12 722,02852,54 811,95 773,28 736,46869,59 828,19 788,75 751,19886,99 844,75 804,52 766,21904,73 861,64 820,61 781,54

    IV 1.085,67 1.033,97 984,74 937,841.107,38 1.054,65 1.004,43 956,601.129,53 1.075,75 1.024,52 975,731.152,12 1.097,26 1.045,01 995,251.175,17 1.119,21 1.065,91 1.015,151.198,67 1.141,59 1.087,23 1.035,461.222,64 1.164,42 1.108,97 1.056,16

    GRUPO OCUPACIONAL TCNICO-ADMINISTRATIVO - CARGO DE ANALISTATCNICO EM GESTO UNIVERSITRIA

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    SRIE DE CLASSES(com intervalos de

    20%)NVEIS DE FORMAO OU QUALIFICAO PROFISSIONAL (com intervalos de 5

    DOUTORADO MESTRADO ESPECIALIZAO GRADUAO S

    (c

    I 810,34 771,75 735,00 700,00826,54 787,19 749,70 714,00843,08 802,93 764,69 728,28859,94 818,99 779,99 742,85877,14 835,37 795,59 757,70894,68 852,07 811,50 772,86912,57 869,12 827,73 788,31

    II 1.095,09 1.042,94 993,28 945,981.116,99 1.063,80 1.013,14 964,901.139,33 1.085,07 1.033,40 984,191.162,11 1.106,78 1.054,07 1.003,881.185,36 1.128,91 1.075,15 1.023,961.209,06 1.151,49 1.096,66 1.044,431.233,24 1.174,52 1.118,59 1.065,32

    III 1.479,89 1.409,42 1.342,31 1.278,391.509,49 1.437,61 1.369,15 1.303,961.539,68 1.466,36 1.396,54 1.330,031.570,47 1.495,69 1.424,47 1.356,641.601,88 1.525,60 1.452,96 1.383,771.633,92 1.556,12 1.482,02 1.411,441.666,60 1.587,24 1.511,66 1.439,67

    IV 1.999,92 1.904,69 1.813,99 1.727,612.039,92 1.942,78 1.850,27 1.762,162.080,72 1.981,64 1.887,27 1.797,402.122,33 2.021,27 1.925,02 1.833,352.164,78 2.061,69 1.963,52 1.870,022.208,07 2.102,93 2.002,79 1.907,422.252,24 2.144,99 2.042,84 1.945,57

    ANEXO II

    GRATIFICAO DE DEDICAO EXCLUSIVA DO GRUPO OCUPACIONALMAGISTRIO SUPERIOR

    (COM CARGA HORRIA DE 40 HORAS)

    CARGO / FUNO FAIXA SALARIAL VALPROFESSOR TITULAR NICO

    PROFESSOR UNIVERSITRIO (FUNO: ADJUNTO) dc

    ba

    PROFESSOR UNIVERSITRIO (FUNO: ASSISTENTE) dc

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    18/19

    ba

    PROFESSOR UNIVERSITRIO (FUNO: AUXILIAR) dc

    b

    a

    ANEXO III

    GRATIFICAO DE RISCO DE VIDA DOS SERVIDORES INTEGRANTES DOS GRUPOSOCUPACIONAIS INDICADOS

    GRUPO OCUPACIONAL MAGISTRIO SUPERIOR

    (COM CARGA HORRIA DE 40 HORAS)

    CARGO / FUNO FAIXA SALARIAL VALOR R$PROFESSOR TITULAR NICO 770,00d 700,00c 670,00

    b 640,00PROFESSOR ADJUNTO a 610,00

    d 560,00c 530,00

    b 500,00PROFESSOR ASSISTENTE a 470,00

    d 430,00

    c 400,00b 370,00PROFESSOR AUXILIAR a 340,00

    GRUPO OCUPACIONAL TCNICO-ADMINISTRATIVO

    CARGO VALOR R$Analista Tcnico em Gesto Universitria 180,00

    Assistente Tcnico em Gesto Universitria 100,00Auxiliar em Gesto Universitria 60,00

    ANEXO IV

    GRATIFICAO DE REGIME DE PLANTO DOS SERVIDORES INTEGRANTES DOGRUPO OCUPACIONAL TCNICO-ADMINISTRATIVO (PARA HOSPITAL-ESCOLA)

    CARGO VALOR R$Analista Tcnico em Gesto Universitria 550,00

    Assistente Tcnico em Gesto Universitria 180,00Auxiliar em Gesto Universitria 100,00

    (PARA HOSPITAL DE PORTE - I)

    CARGO VALOR R$

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    19/19

    Analista Tcnico em Gesto Universitria 600,00Assistente Tcnico em Gesto Universitria 230,00

    Auxiliar em Gesto Universitria 150,00

    ANEXO V

    GRATIFICAO DE INCENTIVO TITULAO DOCENTE DO GRUPO OCUPACIONALMAGISTRIO SUPERIOR

    NATUREZA DA TITULAO %APERFEIOAMENTO

    (Curso de ps-graduao com carga horria de 180 horas eminstituies reconhecidas pelo MEC)

    6

    RESIDNCIA NA REA DE SADE OUESPECIALIZAO 15

    MESTRADO 25DOUTORADO 50

    ANEXO VI

    GRATIFICAO DE INCENTIVO TITULAO PROFISSIONAL DO GRUPOOCUPACIONAL TCNICO-ADMINISTRATIVO

    CARGO DE ANALISTA TCNICO EM GESUNIVERSITRIA

    NATUREZA DA TITULAO %APERFEIOAMENTO

    (Curso de ps-graduao com carga horria de 180 horas eminstituies reconhecidas pelo MEC)

    6

    RESIDNCIA NA REA DE SADE OU ESPECIALIZAO 15MESTRADO 25

    DOUTORADO 50CARGOS DE ASSISTENTE TCNICO E AUXIL

    GESTO UNIVERSITRIANATUREZA DA TITULAO %

    CAPACITAO

    Cursos de nvel mdio ou tcnico ligados direta ou indiretamente reade atuao (coordenadoria onde est lotado), totalizando 80 horas, eminstituies especializadas ou no prprio ambiente de trabalho

    6