lei complementar 180 2007 - taubate

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Lei Complementar 180 2007 - TAUBATE

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  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    Projeto de lei de autoria do Prefeito Municipal

    Dispe sobre o Estatuto do Magistrio Pblico do

    Municpio de Taubat

    Legenda:

    Texto em preto: Redao original (sem modificao)

    Texto em azul: Dispositivos com nova redao

    Texto em vermelho: Dispositivos includos

    Texto em rosa: Situaes especiais

    O PREFEITO MUNICIPAL DE TAUBAT

    FAZ SABER que a Cmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a seguinte Lei

    Complementar:

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Seo I

    Dos objetivos desta Lei Complementar

    Art. 1 Fica institudo o Estatuto do Magistrio Pblico do Municpio de Taubat,

    na forma prevista no art. 67 da Lei Federal n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de

    Diretrizes e Bases da Educao - LDB, contendo as normas regulamentadoras da relao

    funcional do pessoal do quadro do magistrio com a administrao pblica municipal.

    Art. 2 Esta Lei Complementar aplica-se aos profissionais da educao no

    desempenho de docncia, de direo de unidade escolar e de coordenao e superviso

    pedaggica, quando exercidas em estabelecimentos de educao bsica e de ensino

    profissional em seus diversos nveis e modalidades ou na sede do rgo superior municipal

    de educao.

    Seo II

    Dos conceitos

    Art. 3 Nesta Lei Complementar conceituam-se:

    I - funo de servio pblico: conjunto de atribuies cometidas a um servidor

    ocupante de um cargo ou admitido temporariamente;

    II - servidor pblico: pessoa fsica legalmente investida em cargo pblico efetivo ou

    em comisso, em uma funo gratificada ou em uma funo-atividade;

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

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    III - cargo pblico: criado por lei com denominao prpria em nmero certo e

    vencimento especfico com um conjunto de atribuies, deveres e responsabilidades

    especficas cometidas ao servidor pblico;

    IV - quadro do magistrio: conjunto especfico de cargos de carreira e isolados, de

    funes-atividade e de funes gratificadas de docentes e de profissionais que oferecem

    suporte pedaggico s atividades privativas da rede de ensino do municpio;

    V - classe: conjunto de cargos, de funes-atividade e de funes gratificadas, da

    mesma natureza funcional, mesmo nvel de vencimento, mesma denominao e de idntico

    grau de responsabilidade para seu exerccio;

    VI - funo-atividade: conjunto de atribuies no vinculadas a um cargo,

    cometidas a um servidor admitido por tempo determinado, para atender necessidade

    inadivel e temporria;

    VII - funo gratificada: vantagem pecuniria, de carter transitrio, para remunerar

    funes criadas por lei;

    VIII - vencimento: retribuio pecuniria, fixada em lei, pelo exerccio de cargo

    pblico, correspondente ao padro de vencimento em que se encontre o servidor;

    IX - remunerao: valor correspondente ao vencimento relativo ao padro de

    vencimento em que se encontre o profissional do magistrio, acrescido das vantagens

    pecunirias do cargo ou pessoais a que fizer jus;

    X - posto de trabalho: lugar em determinada unidade administrativa necessrio ao

    desempenho de uma funo do servio pblico;

    XI - lotao: soma de postos de trabalho fixados para cada unidade administrativa.

    Art. 4 Entende-se por pessoal do quadro do magistrio pblico municipal o

    conjunto de servidores que, nas unidades escolares e no rgo superior municipal de

    educao, ministram aulas e/ou exercem funes de direo, coordenao e superviso

    pedaggica.

    Art. 5 O quadro do magistrio pblico municipal ser constitudo, nos termos desta

    Lei Complementar, da seguinte forma:

    I - parte permanente, com as respectivas classes de cargos;

    II - parte suplementar, com os respectivos cargos em extino na vacncia;

    III - parte provisria, com os cargos em comisso, as funes-atividade e as funes

    gratificadas, relacionadas nos anexos II e III, regulamentados no captulo IV, todos desta Lei

    Complementar.

    Art. 6 Os cargos da parte permanente do quadro do magistrio pblico municipal,

    constantes do anexo I desta Lei Complementar, sero providos de acordo com a necessidade

    e disponibilidade oramentria.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

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    Art. 7 Os cargos providos, constantes do anexo VI sero extintos na vacncia e

    aqueles que se encontrarem vagos sero extintos na data da publicao desta Lei

    Complementar.

    Pargrafo nico. So assegurados aos servidores, ocupantes dos cargos em

    extino, todos os direitos e benefcios estendidos aos demais servidores do quadro

    permanente do magistrio pblico municipal.

    CAPTULO II

    DA CONSTITUIO DOS CARGOS

    Art. 8 A constituio de um cargo docente corresponder a um total de vinte horas-

    aula semanais livres de uma determinada disciplina das sries finais do ensino fundamental,

    do ensino mdio, ou a uma classe livre da educao infantil, da educao especial e das

    sries iniciais do ensino fundamental em uma nica unidade de ensino.

    1 O caput no se aplica quando da composio de cargo da disciplina ensino

    religioso que, devido a sua peculiaridade, poder ser constitudo com aulas em at trs

    unidades escolares.

    2 As classes ou aulas de recuperao paralela e as dos projetos especiais do

    rgo superior municipal de educao no podero ser utilizadas para a constituio de

    cargo docente.

    3 As aulas livres, cujo nmero reduzido ou cuja transitoriedade no comportarem

    ou no justificarem a constituio de um cargo e, tambm, as classes ou aulas de

    recuperao e as dos projetos especiais da pasta sero oferecidas, respectivamente, para a

    composio da jornada de trabalho do professor ou a ttulo de carga suplementar de trabalho.

    4 A constituio de um cargo de Professor de Educao Infantil Substituto,

    Professor I Substituto e Professor III Substituto corresponde a doze horas aula, em

    substituio, independente de serem livres. (includo pela Lei Complementar n 270, de 7

    de dezembro de 2011)

    Art. 9 Os cargos de diretor de escola sero fixados de acordo com mdulo

    constante do anexo V desta Lei Complementar.

    Art. 9 As funes de confiana de Diretor e Vice-Diretor de escola sero fixadas

    de acordo com mdulo constante do Anexo V desta Lei Complementar. (redao dada pela

    Lei Complementar n 359, de 30 de dezembro de 2014)

    CAPTULO III

    DO PROVIMENTO DE CARGOS

    Seo I

    Da nomeao

    Art. 10. O provimento de cargos do quadro do magistrio pblico municipal ser

    feito mediante nomeao, a qual dar-se-:

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    I - em carter efetivo, para os cargos das classes da carreira do magistrio, atravs

    de concursos pblicos de provas e ttulos;

    II - em comisso, para cargos criados na forma prevista na legislao, por ato do

    Prefeito Municipal.

    Art. 11. Os cargos de provimento efetivo sero organizados em classes,

    considerando-se a escolaridade e a qualificao profissional exigida, a natureza e a

    complexidade das atribuies a serem desempenhadas por seus ocupantes, na forma prevista

    nesta Lei Complementar.

    Pargrafo nico. O provimento dos cargos efetivos, constantes do anexo I desta Lei,

    dar-se-:

    I - pelo enquadramento dos atuais servidores;

    II - por nomeao, precedida de concurso pblico de provas e ttulos;

    III - pelas demais formas previstas em lei.

    Art. 12. O provimento dos cargos constantes nos anexos I e II desta Lei

    Complementar ser autorizado pelo Prefeito Municipal, mediante solicitao do titular do

    rgo superior municipal de educao.

    Art. 13. As classes criadas ou que vierem a vagar durante o ano letivo sero

    oferecidas em concurso pblico de ingresso, preferencialmente no incio do ano letivo, aps

    a realizao do concurso de remoo.

    Art. 14. A posse e o exerccio em cargo efetivo dever verificar-se dentro do prazo

    e nas condies previstas na Lei Complementar n 1, de 4 de dezembro de 1990 - Cdigo de

    Administrao do Municpio de Taubat, ou em normas complementares especficas para o

    magistrio.

    Seo II

    Da vacncia

    Art. 15. A vacncia de cargo do quadro do magistrio pblico municipal decorrer

    de:

    I exonerao:

    a) a pedido do funcionrio;

    b) ex offcio:

    1 - quando no satisfeitas as condies estabelecidas para o estgio probatrio;

    2- quando o servidor no entrar em exerccio no prazo legal.

    II demisso, aplicada como penalidade prevista na Lei Complementar n 1, de 1990;

    III - readaptao definitiva;

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    IV - aposentadoria;

    V - falecimento.

    Art. 16. A exonerao do cargo em comisso dar-se-:

    I - a juzo da autoridade competente;

    II - a pedido do prprio servidor.

    CAPTULO IV

    DAS FUNES-ATIVIDADE DOCENTES E DAS FUNES GRATIFICADAS

    Seo I

    Do preenchimento das funes-atividade docentes

    Art. 17. Podero ser contratados, de acordo com a Lei Complementar n 1, de 1990,

    para atender a necessidades inadiveis e temporrias, peculiares ao magistrio, professores

    para o preenchimento de funo-atividade docente, mediante concurso pblico anual de

    ttulos, se houver tempo, observando-se o prazo determinado e compatvel com cada

    situao e de acordo com normas baixadas.

    1 O preenchimento de funes-atividade da classe de docentes ser efetuado

    mediante admisso em carter temporrio, de acordo com a Consolidao das Leis do

    Trabalho.

    2 A admisso de docentes para preenchimento das funes-atividade

    mencionadas neste artigo processar-se- nas seguintes hipteses:

    I - para regncia de classes ou de aulas em nmero reduzido, e/ou de carter

    transitrio, que no justifiquem o provimento de cargos;

    II - em carter de substituio, para a regncia de classes ou aulas atribudas a

    docentes afastados a qualquer ttulo;

    III - em cargos vagos que no tenham sido oferecidos no processo de remoo ou,

    ainda, para os quais no haja candidato aprovado em concurso pblico;

    IV - para posto de trabalho cujo cargo respectivo ainda no foi criado.

    Art. 18. No que se refere habilitao mnima para o preenchimento das funes-

    atividade, os requisitos sero os mesmos estabelecidos para o provimento de cargos, fixados

    no anexo I desta Lei Complementar.

    Seo II

    Do preenchimento das funes gratificadas

    Art. 19. Os servidores pertencentes ao quadro do magistrio pblico municipal que

    atendam aos requisitos constantes do anexo III podero ser designados por portaria do rgo

    municipal de educao para o exerccio de funes gratificadas.

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    1 Para o exerccio das funes gratificadas de que trata o caput, ser devida

    gratificao correspondente a vantagem pecuniria de carter transitrio, acessria ao

    vencimento, paga durante o tempo em que perdurar a designao.

    2 As competncias atribudas aos ocupantes das funes gratificadas do

    magistrio so as constantes do anexo XIII desta Lei Complementar.

    Art. 20. Para efeito desta Lei Complementar, a funo gratificada ser exercida por

    servidor efetivo, conveniado ou detentor de estabilidade do quadro do magistrio pblico

    municipal, com atribuies temporrias de chefia, superviso e coordenao.

    1 O disposto no caput entrar em vigor aps a realizao de concurso pblico

    para diretores.

    2 vedada a acumulao de duas ou mais funes gratificadas.

    Art. 21. Ser assegurado aos ocupantes de funes gratificadas o instituto da

    promoo referente ao seu cargo efetivo, observados os mesmos critrios estabelecidos na

    legislao sobre o assunto.

    CAPTULO V

    DO CONCURSO PBLICO

    Art. 22. Os concursos pblicos reger-se-o por instrues especiais que

    estabelecero a modalidade, as condies para provimento do cargo, o tipo e o contedo das

    provas, a natureza dos ttulos e os critrios de aprovao e classificao, as quais sero

    fixadas em edital, publicado na ntegra no rgo de imprensa oficial do municpio de

    Taubat, resumidamente no Dirio Oficial do Estado e divulgado pela rede mundial de

    computadores.

    1 O concurso pblico ter validade de at dois anos, prorrogvel uma vez, por

    igual perodo, a critrio da Administrao.

    2 No se abrir novo concurso pblico enquanto o provimento dos cargos puder

    ser feito por servidor do quadro do magistrio pblico municipal, em disponibilidade ou por

    candidato aprovado em concurso com prazo de validade ainda no expirado.

    3 O edital ser publicado, pelo menos, noventa dias antes da data prevista para a

    realizao das provas.

    CAPTULO VI

    DA CARGA HORRIA DE TRABALHO DOCENTE

    Seo I

    Da jornada de trabalho

    Art. 23. A jornada semanal de trabalho do docente ser constituda de horas-aula

    em tarefas com alunos e de horas-atividade a serem cumpridas na escola e em local de livre

    escolha.

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    Pargrafo nico. A carga horria de trabalho docente no poder ultrapassar o

    limite de dez horas dirias, das quais oito horas em atividade com alunos e duas de trabalho

    pedaggico.

    Art. 24. A hora-aula e a hora-atividade tero durao de cinqenta minutos no

    perodo diurno e de quarenta e cinco minutos no perodo noturno.

    Art. 25. As horas destinadas ao trabalho pedaggico na unidade escolar devero,

    obrigatoriamente, ser cumpridas em carter coletivo.

    Pargrafo nico. As horas de trabalho pedaggico a que se refere o caput destinam-

    se preparao e avaliao do trabalho didtico, colaborao com a administrao da

    escola, s reunies pedaggicas, articulao com a comunidade e ao aperfeioamento

    profissional.

    Art. 26. A jornada semanal de trabalho dos docentes para todas as modalidades de

    ensino ser composta por:

    I - jornada inicial: vinte horas-aula de trabalho em sala de aula com alunos e quatro

    horas-atividade das quais duas sero cumpridas na unidade escolar e duas em local de livre

    escolha;

    II - jornada completa: quarenta horas-aula de trabalho em sala de aula com alunos e

    oito horas-atividade das quais quatro sero cumpridas na unidade escolar e quatro em local

    de livre escolha.

    Art. 26-A. A jornada de trabalho do Professor de Educao Infantil Substituto, do

    Professor I Substituto e do Professor III Substituto ser composta de dez horas aulas de

    trabalho em sala de aula com alunos e duas horas atividade, sendo uma a ser cumprida em

    local de livre escolha.

    Pargrafo nico. Ao Professor de Educao Infantil Substituto, Professor I

    Substituto e Professor III Substituto no se aplica o disposto no art. 27. (includo pela Lei

    Complementar n 270, de 7 de dezembro de 2011)

    Art. 27. O docente poder, anualmente, optar por alterao ou manuteno de sua

    jornada semanal de trabalho, na forma e condies estabelecidas pelo rgo superior

    municipal de educao.

    1 A jornada de trabalho docente somente poder ser ampliada com classes e/ou

    aulas livres do componente curricular especfico do cargo a que se refere.

    2 O docente far jus percepo dos vencimentos correspondentes s horas da

    jornada semanal de sua opo, aps efetiva assuno de seu exerccio.

    3 A reduo da jornada semanal de trabalho, a pedido do servidor, ser efetivada

    no incio do ano letivo seguinte.

    4 VETADO

    Art. 28. Quando a somatria do nmero de aulas semanais de determinada

    disciplina no atingir a quantidade prevista no inciso II do art. 26 desta Lei Complementar,

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    em virtude da carga horria constante na matriz curricular, a atribuio do nmero mximo

    dessas aulas ser considerada como jornada completa de trabalho docente.

    Art. 29. Quando o conjunto de horas-aula ministradas pelo docente divergir do

    previsto no art. 26 desta Lei Complementar, a esse conjunto correspondero horas de

    trabalho pedaggico na escola e em local de livre escolha pelo docente, na forma indicada

    no anexo X desta Lei Complementar.

    Art. 30. A jornada semanal de trabalho dos demais integrantes do quadro do

    magistrio pblico municipal ser de quarenta horas.

    Seo II

    Da carga suplementar de trabalho

    Art. 31. A carga horria de trabalho do docente em jornada inicial poder ser

    ampliada a ttulo de carga suplementar, por opo do professor, de acordo com a

    disponibilidade e a critrio da Administrao, em conformidade com regulamento a ser

    estabelecido anualmente pelo rgo superior municipal de educao.

    1 A ampliao da carga horria de que trata o caput no poder exceder o limite

    mximo de quarenta e oito horas-aula/atividade semanais, a ser constituda de quarenta

    horas-aula e oito horas-atividade.

    2 O valor da hora-aula e/ou atividade da carga suplementar de trabalho ser

    correspondente ao valor do padro de vencimento do cargo docente, acrescido das vantagens

    pessoais.

    3 Por tratar-se de retribuio transitria, a remunerao referente carga

    suplementar de trabalho do docente dever ser devidamente identificada no demonstrativo

    de pagamento.

    Art. 31-A. A carga horria de trabalho dos titulares de cargo de Professor de

    Educao Infantil Substituto, Professor I Substituto e Professor III Substituto ser

    obrigatoriamente ampliada para vinte e quatro horas aula/atividade semanais, a ttulo de

    carga suplementar, se houver disponibilidade de aulas.

    Pargrafo nico. A carga suplementar de trabalho dos titulares de cargo de

    Professor de Educao Infantil Substituto, Professor I Substituto e Professor III Substituto

    poder, por opo do professor, de acordo com a disponibilidade e a critrio da

    Administrao, em conformidade com regulamento a ser estabelecido anualmente pela

    Secretaria Municipal de Educao, ser ampliada at o limite mximo de quarenta e oito

    horas aula/atividade semanais. (includo pela Lei Complementar n 270, de 7 de

    dezembro de 2011)

    Seo III

    Da incorporao da carga horria para fins de aposentadoria

    Art. 32. Para os servidores do magistrio pblico municipal, a aposentadoria ser

    calculada com base nas condies e critrios estabelecidos nas regras gerais da Constituio

    da Repblica e suas Emendas.

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    Art. 33. Os servidores podero se aposentar, voluntariamente, considerando-se para

    clculo dos proventos, a mdia aritmtica simples respeitados o limite mximo de quarenta

    horas semanais ou quarenta e oito horas-aula semanais, podendo o interessado optar por:

    I - mdia mensal dos ltimos dez anos de atividade imediatamente anterior

    aposentadoria; ou

    II - mdia mensal de quinze anos, intercalados ou no, no perodo total de servio.

    1 assegurado ao docente o direito de indicar os quinze anos a serem tomados

    como base para o clculo da mdia mensal.

    2 Para a obteno da mdia aritmtica das horas-aula do docente, ser

    considerada a jornada do cargo acrescida da carga suplementar.

    3 Para efeito do que dispe este artigo e seus incisos, sero considerados os anos

    anteriores entrada em vigor desta Lei Complementar.

    4 O direito reviso dos proventos e penses j concedidos fica assegurado aos

    aposentados e pensionistas que recebem pelo Instituto de Previdncia do Municpio de

    Taubat - IPMT, mediante requerimento fundamentado nesta Lei Complementar.

    5 Para a obteno da mdia mensal a que se refere os incisos I e II, deste artigo,

    os perodos em que o docente encontrar-se respondendo por Cargos de Provimento em

    Comisso ou Funes Gratificadas, as 40 horas semanais trabalhadas sero transformadas

    em horas aula do perodo diurno. (includo pela Lei Complementar n 270, de 7 de

    dezembro de 2011)

    6 So considerados como sendo da carreira do magistrio, ou seja,

    assessoramento pedaggico, os Cargos de Provimento Efetivo, os Cargos de Provimento em

    Comisso e Funes Gratificadas previstas nos Anexos I, II e III da Lei Complementar n

    180, de 21 de dezembro de 2007 e, o Cargo de Provimento em Comisso de Diretor do

    Departamento de Educao, previsto na Lei Complementar n 236, de 21 de dezembro de

    2010, quando exercido por Servidor da Carreira do Magistrio da Rede Municipal de Ensino

    de Taubat. (includo pela Lei Complementar n 270, de 7 de dezembro de 2011)

    CAPTULO VII

    DOS VENCIMENTOS E DA REMUNERAO

    Art. 34. Vencimento a retribuio pecuniria percebida pelo exerccio de cargo

    pblico, com valor fixado em lei e correspondente ao padro do servidor.

    Pargrafo nico. Os vencimentos dos servidores pblicos do quadro do magistrio

    pblico municipal so irredutveis.

    Art. 35. Remunerao o vencimento percebido pelo integrante do quadro do

    magistrio pblico municipal, acrescido das vantagens pecunirias pessoais e do cargo,

    permanentes ou temporrias, estabelecidas em lei.

    Art. 36. Para efeito do clculo para pagamento da remunerao dos servidores do

    quadro do magistrio pblico municipal, considerar-se- o ms como tendo quatro semanas

    e meia.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

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    Art. 37. O valor da funo-gratificada no constitui remunerao permanente, no

    sendo permitida sua incorporao aos vencimentos, salvo nas seguintes situaes:

    Art. 37. O servidor, com mais de cinco anos de efetivo exerccio, que tenha

    exercido ou venha a exercer funo gratificada que lhe proporcione remunerao superior

    do cargo de que seja titular, incorporar um dcimo dessa diferena, por ano, at o limite de

    dez dcimos. (redao dada pela Lei Complementar n 373, de 22 de julho de 2015)

    I - aps o cmputo de dez anos consecutivos de trabalho na mesma funo;

    (revogado pela Lei Complementar n 373, de 22 de julho de 2015)

    II - aps o cmputo de quinze anos intercalados, na mesma funo. (revogado pela

    Lei Complementar n 373, de 22 de julho de 2015)

    CAPTULO VIII

    DAS GRATIFICAES ESPECIAIS

    Art. 38. Os profissionais do magistrio pblico municipal faro jus s seguintes

    gratificaes especiais:

    I - gratificao pelo exerccio em escola de difcil acesso;

    II - gratificao de auxlio-transporte.

    1 A gratificao pelo exerccio em escola de difcil acesso corresponder a sete

    por cento do padro inicial do cargo.

    2 As escolas de difcil acesso so aquelas localizadas em pontos distantes mais

    de vinte quilmetros da sede do rgo superior municipal de educao ou aquelas

    localizadas em zonas que no contam com linha regular de transporte coletivo ou com

    transporte oferecido pela Administrao.

    3 O rgo superior municipal de educao dar publicidade, atravs de ato

    administrativo, da relao das escolas referidas no 2 deste artigo.

    4 Ser concedido ao ocupante do cargo de diretor de escola e da funo

    gratificada de vice-diretor de escola cinco por cento do valor do vencimento correspondente

    ao padro inicial da classe, a ttulo de gratificao de auxlio-transporte.

    4 Ser concedido aos ocupantes das funes de confiana de diretor e vice-

    diretor de escola cinco por cento do valor de vencimento correspondente ao padro inicial da

    classe, a ttulo de gratificao de auxlio-transporte. (redao dada pela Lei

    Complementar n 359, de 30 de dezembro de 2014)

    5 Ao servidor, no exerccio da funo gratificada de supervisor de ensino e de

    coordenador, a gratificao de auxlio-transporte corresponder a cinco por cento do padro

    inicial das respectivas classes, em funo do cumprimento de plano de trabalho mensal e

    destinado a indenizar as despesas de locomoo.

    Art. 39. O servidor perder o direito s gratificaes pelo exerccio em escola de

    difcil acesso e de auxlio-transporte quando afastado por qualquer motivo, inclusive faltas

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    abonadas, frias, gala, nojo, jri e licenas para tratamento de sua sade e de pessoa da

    famlia.

    Art. 40. A gratificao pelo exerccio em escola de difcil acesso e de auxlio-

    transporte no ser computada para o clculo de quaisquer vantagens, pessoais ou do cargo,

    e nem ser incorporada aos vencimentos para qualquer efeito legal e, ainda, sobre esses

    benefcios no incidiro descontos de qualquer natureza, respeitado o disposto no art. 39

    desta Lei Complementar.

    CAPTULO IX

    DAS AUSNCIAS E DOS AFASTAMENTOS

    Art. 41. A caracterizao de uma falta-dia do professor ser determinada pela

    correlao entre o nmero de faltas-aula/atividade e a sua carga horria semanal, conforme

    tabela constante do anexo XI.

    1 O docente que no cumprir a totalidade de sua carga horria diria de trabalho

    ter consignada uma falta-dia, independentemente do nmero de horas-aula/atividade do dia.

    2 O descumprimento de parte da carga horria diria de trabalho ser

    caracterizado como faltas-aula/atividade, as quais, ao longo do ms, somadas iro perfazer

    falta-dia, a ser consignada no dia em que complet-la.

    3 Ocorrendo saldo de faltas-aula/atividade no final do ms, a ele sero somadas

    as que vierem a ocorrer no ms seguinte ou nos meses subseqentes para o clculo de falta-

    dia.

    4 No ms de dezembro, havendo saldo de faltas-aula/atividade, dever ser

    considerado como uma falta-dia, qualquer que seja o nmero das ausncias, a ser consignada

    no ltimo dia de exerccio.

    Art. 42. O docente que faltar, injustificadamente, em uma mesma classe, em

    determinado dia da semana, durante quinze dias sucessivos ou trinta dias intercalados,

    durante o ano, perder a classe se esta fizer parte da sua carga suplementar de trabalho, se

    efetivo, e ser dispensado se admitido em carter temporrio.

    Pargrafo nico. O docente que se enquadrar na situao prevista neste artigo e o

    que vier a desistir de parte ou da totalidade de sua carga suplementar de trabalho ficar

    impedido de concorrer carga suplementar no processo inicial de atribuio de classes e/ou

    aulas no ano seguinte.

    Art. 43. O docente que faltar, sucessivamente, justificada ou injustificadamente,

    ter os dias intercalados computados como faltas-dia, para efeito de desconto da

    remunerao.

    Pargrafo nico. Consideram-se dias intercalados os sbados, os domingos, os

    feriados e aqueles em que no houver expediente na unidade escolar.

    Art. 44. O docente que deixar de comparecer s convocaes ter descontado o

    perodo correspondente ao total das horas de durao dos eventos, sendo as ausncias

    caracterizadas como falta-dia ou falta-aula/atividade, conforme o caso.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    12

    Art. 45. Aos integrantes do quadro do magistrio pblico municipal em exerccio

    nas unidades de ensino ficam assegurados trinta dias consecutivos de frias e quinze dias de

    recesso, a serem usufrudos de acordo com o calendrio escolar.

    1 Os integrantes do quadro do magistrio pblico municipal na gesto das

    unidades de ensino e em exerccio no rgo superior municipal de educao tero direito a

    trinta dias de frias, as quais podero ser usufrudas em dois perodos iguais, sem prejuzo de

    suas atividades e a critrio do rgo superior municipal de educao.

    2 O docente readaptado, em exerccio nas unidades de ensino, dever usufruir

    frias e recesso escolar de acordo com os seus pares.

    3 No perodo de recesso, poder haver convocao para reposio de carga

    horria, respeitado sempre o horrio de trabalho do professor, para garantir o cumprimento

    legal do nmero mnimo de dias letivos.

    Art. 46. Os profissionais de educao podero afastar-se de seus cargos para a

    prestao de servios tcnico-educacionais junto ao rgo superior municipal de educao,

    mediante sua concordncia.

    Pargrafo nico. O tempo de servio exercido pelo servidor em outras modalidades

    de ensino, bem como nas de natureza tcnica e de assessoramento em unidades de ensino

    e/ou no rgo superior de educao do municpio ser considerado como atividade correlata

    s de magistrio.

    CAPTULO X

    DA MOVIMENTAO DE PESSOAL

    Seo I

    Da lotao e do professor em situao de excedente

    Art. 47. Os servidores do magistrio pblico municipal, quando convocados para

    ingresso em cargo pblico, tero direito a escolher a unidade escolar para sua lotao,

    sempre observada a ordem de classificao no respectivo concurso pblico e o nmero de

    vagas.

    Pargrafo nico. Os docentes que, nos anos subseqentes, no conseguirem

    completar a jornada de trabalho aps o processo inicial de atribuio de classe e/ou aulas, na

    escola de lotao, devero complet-la em outra unidade escolar.

    Art. 47-A. Ao ingressarem, os titulares de cargo de Professor de Educao Infantil

    Substituto, de Professor I Substituto e de Professor III Substituto sero lotados junto

    Secretaria de Educao como unidade sede. (includo pela Lei Complementar n 270, de 7

    de dezembro de 2011)

    Art. 48. Ser considerado em situao de excedente o professor em cuja unidade

    escolar de lotao ocorrerem as seguintes hipteses:

    I inexistncia de classes relativas sua rea de atuao;

    II insuficincia de aulas para compor a jornada de trabalho com o componente curricular do seu cargo, decorrente de sua habilitao, ou com disciplinas afins.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    13

    Art. 49. A fim de descaracterizar a situao de excedente, o rgo superior

    municipal de educao dever classificar o docente, entre seus pares e, aps levantamento

    das classes e/ou aulas disponveis, proceder atribuio de classes e/ou aulas do

    componente curricular decorrente de sua habilitao ou de disciplinas afins.

    Art. 50. No ser descaracterizada a situao de excedente quando o professor:

    I - tiver atribudas aulas do componente curricular de seu cargo ou disciplinas afins

    em nmero inferior ao da sua jornada de trabalho;

    II - tiver atribudas aulas de componente curricular para o qual esteja devidamente

    habilitado, porm, diverso daquele do seu cargo, objeto do concurso;

    III - tiver atribudas classes e/ou aulas do componente curricular de seu cargo ou

    com disciplinas afins, em carter de substituio.

    Art. 51. O docente em situao de excedente far jus aos vencimentos

    correspondentes jornada inicial de trabalho durante o perodo em que perdurar esta

    situao.

    Art. 51-A. Os titulares de cargo de Professor de Educao Infantil Substituto, de

    Professor I Substituto e de Professor III Substituto, em situao de excedente, faro jus aos

    vencimentos correspondentes a cinquenta e quatro horas aula mensais. (includo pela Lei

    Complementar n 270, de 7 de dezembro de 2011)

    Art. 52. So atribuies do professor na situao de excedente:

    I - participar do processo de planejamento, execuo e avaliao das atividades

    escolares;

    II - atuar nas atividades de apoio curricular;

    III - participar do processo de avaliao, adaptao e recuperao de alunos com

    aproveitamento insuficiente;

    IV - colaborar no processo de integrao escola-comunidade;

    V - exercer toda substituio de cargos da classe a que pertence, ou das demais,

    desde que devidamente habilitado, as quais lhe forem atribudas;

    VI - exercer as demais atribuies inerentes funo docente.

    1 O professor em situao de excedente dever cumprir sua carga horria de

    trabalho e o calendrio escolar.

    2 O tempo em que o professor permanecer em situao de excedente ser

    considerado de efetivo exerccio no cargo do qual titular, conservando todos os seus

    direitos e vantagens.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    14

    Seo II

    Da remoo

    Art. 53. Remoo a movimentao do ocupante de cargo do quadro do magistrio

    pblico municipal de uma para outra unidade de ensino, sem que se modifique sua situao

    funcional.

    1 A remoo dar-se-:

    I ex officio, quando atribudas classes e/ou aulas ao docente em situao de excedente em unidade escolar diversa da qual estava lotado;

    II a pedido, por concurso de ttulos.

    2 As inscries para remoo dar-se-o em prazo e perodo definidos pelo rgo

    superior municipal de educao.

    Art. 54. O concurso de remoo dever sempre preceder ao de ingresso para

    provimento de igual classe de cargo.

    Art. 55. Os critrios para classificao dos candidatos remoo sero

    estabelecidos atravs de regulamentao expedida pelo rgo superior municipal de

    educao, com os mesmos itens do art. 57 desta Lei Complementar.

    Seo III

    Da atribuio de classes e/ou aulas

    Art. 56. O rgo superior municipal de educao ficar encarregado de

    regulamentar, anualmente, o processo de atribuio de classes e/ou aulas aos docentes do

    quadro do magistrio pblico municipal.

    Art. 57. Os critrios para classificao dos docentes para a atribuio de classes

    e/ou salas a serem estabelecidos, obedecero seguinte ordem:

    I situao funcional, tendo preferncia o docente estatutrio;

    II habilitao;

    III tempo de servio na rede municipal de ensino de Taubat, devendo ser computado inclusive o tempo de servio do docente que ocupou funo temporria, desde

    que no tenha ocorrido interrupo de tempo ao ser empossado no cargo efetivo;

    IV ttulos.

    Art. 58. Para o levantamento do tempo de servio prestado no servio pblico

    municipal, haver desconto dos dias em que o docente apresentar faltas e perodos de

    afastamento, excetuando-se as ausncias consideradas de efetivo exerccio, previstas em lei.

    Pargrafo nico. O tempo de servio prestado pelo docente, exclusivamente no

    magistrio, ser computado anualmente, em dias corridos, tomando-se por base a data de 30

    de junho do ano precedente ao de referncia.

    Art. 59. O processo de que trata esta seo compreender as seguintes etapas:

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    15

    I - inscrio;

    II - classificao;

    III - atribuio inicial, realizada antes do incio do ano letivo;

    IV - atribuio durante o ano letivo.

    Art. 60. As classes e/ou aulas que no tenham sido atribudas aps o processo

    inicial sero oferecidas aos candidatos admisso em conformidade com o art. 17 desta Lei

    Complementar.

    Art. 61. Competir ao diretor de escola ou ao seu substituto legal compatibilizar e

    harmonizar os horrios das classes e turnos de funcionamento da unidade escolar, de acordo

    com o disposto pelo rgo superior municipal de educao.

    Seo IV

    Da substituio

    Art. 62. Durante o impedimento legal e temporrio dos profissionais de educao,

    por perodo determinado ou eventual, a substituio ser exercida obedecida a seguinte

    ordem:

    I docente em situao de excedente;

    II docente da rede municipal classificado em listagem geral elaborada pelo rgo superior municipal de educao, aps inscrio dos interessados, observada a qualificao

    mnima exigida para a funo;

    II docentes da rede municipal classificados em listagem geral elaborada pela Secretaria Municipal de Educao, por classes de cargos, aps inscrio dos interessados,

    observada a qualificao mnima exigida para a funo e na seguinte ordem: (redao dada

    pela Lei Complementar n 270, de 7 de dezembro de 2011)

    a) os titulares de cargo de Professor de Educao Infantil, Professor I e Professor

    III; (includo pela Lei Complementar n 270, de 7 de dezembro de 2011)

    b) os titulares de cargo de Professor de Educao Infantil Substituto, Professor I

    Substituto e Professor III Substituto. (includo pela Lei Complementar n 270, de 7 de

    dezembro de 2011)

    III candidato aprovado em concurso pblico da rede municipal de ensino, dentro do prazo de validade do mesmo, para admisso por tempo determinado sem prejuzo de sua

    classificao para nomeao no cargo efetivo.

    Pargrafo nico. As substituies de que trata este artigo no devero ultrapassar o

    ano letivo para o qual foi elaborada a escala de classificao e sero sempre por perodo

    determinado.

    Art. 63. Poder haver substituio de diretor de escola, de coordenador de curso, de

    supervisor de ensino e de vice-diretor de escola, nos impedimentos legais e temporrios, por

    perodo igual ou superior a quinze dias.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    16

    Pargrafo nico. O substituto far jus diferena de vencimentos, durante o perodo

    correspondente ao afastamento e/ou impedimento legal do titular e na vacncia, sem

    prejuzo das vantagens do cargo que ocupa.

    CAPTULO XI

    DA ACUMULAO DE CARGOS E FUNES

    Art. 64. O docente que, em regime de acumulao, exercer dois cargos ou um cargo

    e uma funo gratificada em unidades escolares distintas, ter duas sedes de controle de

    freqncia.

    Pargrafo nico. Quando a acumulao ocorrer na mesma unidade, devero ser

    efetuados registros distintos de cada situao.

    Art. 65. Na hiptese da acumulao de dois cargos docentes ou de um cargo

    docente com o de diretor de escola ou com uma funo gratificada, a carga total no poder

    ultrapassar o limite de sessenta horas semanais na rede de ensino deste Municpio.

    Pargrafo nico. A acumulao de cargos, ainda que lcita, ficar condicionada

    comprovao da compatibilidade de horrios, observados os limites da jornada de trabalho.

    Art. 66. O servidor que acumular dois cargos, quando investido em cargo de

    provimento em comisso ou funo gratificada, dever optar pelo afastamento de um dos

    cargos efetivos.

    Art. 67. Verificada, em processo administrativo, a acumulao ilegal, e provada a

    m-f, o servidor perder o cargo ou funo que exercia h menos tempo e ser obrigado a

    restituir aos cofres pblicos o que tiver percebido indevidamente, sem prejuzo do

    procedimento penal cabvel.

    Art. 68. As autoridades que tiverem conhecimento de que seus subordinados

    acumulam, indevidamente, cargos, empregos ou funes pblicas devero comunicar o fato

    ao rgo de pessoal, para os fins indicados no art. 67, sob pena de co-responsabilidade.

    CAPTULO XII

    DOS DIREITOS

    Art. 69. Alm dos previstos na Lei Complementar n 1, de 1990, constituem direitos

    dos profissionais da educao:

    I ter acesso a informaes educacionais, bibliografia, material didtico e outros instrumentos, bem como contar com assessoria pedaggica que auxilie e estimule a melhoria

    de seu desempenho profissional e a ampliao de seus conhecimentos;

    II ter assegurada a oportunidade de freqentar cursos de formao, atualizao e especializao profissional em conformidade com o disposto no art. 67 da LDB;

    III dispor, no ambiente de trabalho, de instalaes e material tcnico-pedaggico suficientes e adequados para exercer com eficincia e eficcia suas funes;

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    17

    IV ter igualdade de tratamento no plano administrativo-pedaggico, independentemente do vnculo funcional;

    V integrar o Conselho Municipal de Educao;

    VI receber remunerao de acordo com o disposto nesta Lei Complementar;

    VII participar do processo de planejamento, execuo e avaliao das atividades, bem como dos conselhos de escola e outros colegiados;

    VIII ter liberdade de expresso, manifestao e organizao, em todos os nveis, especialmente na unidade escolar;

    IX reunir-se, na unidade escolar, para tratar de assuntos de interesse da categoria e da educao em geral, sem prejuzo das atividades escolares;

    X ter acesso formao sistemtica e permanente atravs do rgo superior municipal de educao ou outras instituies e rgos oficiais;

    XI receber, atravs dos servios especializados de educao, assistncia ao exerccio profissional.

    CAPTULO XIII

    DOS DEVERES

    Art. 70. Alm dos previstos na Lei Complementar n 1, de 1990, constituem

    deveres de todos os profissionais da educao:

    I conhecer e respeitar as leis e regulamentos;

    II preservar os princpios, os ideais e fins da educao brasileira, atravs de seu desempenho profissional;

    III empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando processos que acompanhem o progresso cientfico da educao;

    IV participar das atividades educacionais que lhes forem atribudas por fora das suas funes;

    V comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando suas tarefas com eficincia, zelo e presteza;

    VI manter o esprito de cooperao e solidariedade com a equipe escolar e a comunidade em geral;

    VII incentivar a participao, o dilogo e a cooperao entre alunos, educadores e a comunidade em geral, visando a construo de uma sociedade democrtica;

    VIII promover o desenvolvimento do senso crtico e da conscincia poltica do aluno, bem como prepar-lo para o exerccio consciente da cidadania e para o trabalho;

    IX respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficcia de seu aprendizado;

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    18

    X comunicar, autoridade imediata, irregularidades de que tiver conhecimento, na sua rea de atuao, ou s autoridades superiores, no caso de omisso por parte da

    primeira;

    XI assegurar a efetivao dos direitos pertinentes criana e ao adolescente, nos termos do Estatuto da Criana e do Adolescente, comunicando autoridade competente os

    casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmao de maus-tratos;

    XII fornecer elementos para a permanente atualizao de seus registros junto aos rgos da administrao municipal;

    XIII considerar os princpios psicopedaggicos, a realidade socioeconmica da clientela escolar, as diretrizes da poltica educacional na escola e utilizao de materiais,

    procedimentos didticos e instrumentos de avaliao do processo ensino-aprendizagem;

    XIV participar dos rgos auxiliares da unidade escolar e acatar as suas decises, em conformidade com a legislao vigente;

    XV participar do processo de planejamento, execuo e avaliao das atividades escolares, das atividades cvicas e comemorativas previstas no calendrio escolar.

    XVI zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputao da categoria profissional;

    XVII assegurar ao aluno a participao nas atividades escolares, independentemente de qualquer carncia material.

    Pargrafo nico. Os integrantes do quadro do magistrio pblico municipal que

    descumprirem o disposto neste artigo ficaro sujeitos s penalidades previstas na Lei

    Complementar n 1, de 1990.

    CAPTULO XIV

    DAS DISPOSIES GERAIS E FINAIS

    Art. 71. Ficam aprovados, como partes integrantes desta Lei Complementar, os

    anexos de I a XIII.

    Art. 72. Na conformidade com os anexos VII, VIII e IX desta Lei Complementar,

    ficam estabelecidos os padres de vencimento dos cargos e funes do quadro do magistrio

    pblico municipal.

    Art. 73. Os servidores do quadro do magistrio pblico municipal, definidos no art.

    4 desta Lei Complementar, readaptados por tempo indeterminado, podero permanecer em

    sua sede de exerccio, prestando servios compatveis com sua capacidade fsica, psquica e

    intelectual, devendo a sua vaga ser includa nos concursos de remoo, no sendo permitida

    sua inscrio no mesmo.

    1 Respeitado o interstcio mnimo de doze meses, o servidor de que trata o caput

    poder a qualquer tempo solicitar a mudana de sede de exerccio.

    2 A readaptao ser efetivada de ofcio ou a pedido, aps parecer favorvel de

    junta mdica oficial do Servio Mdico Oficial do Municpio - SMOM, com a mesma carga

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    19

    horria e sendo garantidos todos os direitos e vantagens adquiridos, exceto o horrio de

    trabalho pedaggico, podendo o servidor, no caso dos docentes, optar pela jornada inicial.

    4 O servidor readaptado que no se ajustar s condies de trabalho resultantes

    da readaptao ter sua capacidade fsica e mental reavaliada pela junta mdica do SMOM,

    que decidir por sua readaptao em outra funo, ou por sua aposentadoria.

    5 A qualquer momento, declarados insubsistentes os motivos determinantes da

    readaptao do servidor, aps parecer de junta mdica do SMOM, este dever retornar

    funo de origem.

    6 O docente readaptado ter direito ao perodo de frias definido no calendrio

    escolar.

    Art. 74. O servidor pertencente ao quadro efetivo do magistrio pblico municipal,

    em sendo aprovado em concurso pblico para cargo de direo, ao ser empossado, no

    perder as vantagens previstas em lei, adquiridas no cargo que ocupava anteriormente.

    Pargrafo nico. Ao tomar posse do cargo de direo e no sendo aprovado em

    estgio probatrio, o servidor voltar ao cargo de origem, permanecendo com todas as

    vantagens adquiridas anteriormente.

    Art. 75. Os proventos dos servidores inativos do quadro do magistrio pblico

    municipal sero reajustados na mesma data e com o mesmo ndice dos servidores municipais

    em atividade.

    Art. 76. Para os efeitos do que dispe o anexo V desta Lei Complementar, as

    classes das escolas vinculadas sero computadas para fins da definio do mdulo referente

    funo gratificada de vice-diretor de escola nas escolas vinculadoras.

    Pargrafo nico. Cada duas classes de Projetos Especiais e/ou de Educao de

    Jovens e Adultos equivalero a uma no cmputo para a definio de cargo de diretor e/ou de

    vice-diretor de escola.

    Art. 77. A partir da entrada em vigor desta Lei Complementar, os docentes

    ocupantes dos cargos efetivos de Professor de Educao Infantil - PEI e Professor I PI, que comprovadamente possuam formao em Curso Normal Superior ou Licenciatura Plena em

    Pedagogia, tero direito ao adicional de nvel universitrio correspondente a quarenta por

    cento do vencimento dos respectivos cargos, conforme disposto no art. 198 da Lei

    Complementar n 1, de 1990, e no 4 do art. 87 da LDB.

    1 O percentual de quarenta por cento correspondente ao nvel universitrio ser

    incorporado aos vencimentos dos docentes descritos no caput na seguinte forma:

    I - dez por cento incorporados aos vencimentos dos docentes a partir de 1 de

    agosto de 2008;

    II - dez por cento incorporados aos vencimentos dos docentes a partir de 1 de

    agosto de 2009;

    III - dez por cento incorporados aos vencimentos dos docentes a partir de 1 de

    agosto de 2010;

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

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    IV - dez por cento incorporados aos vencimentos dos docentes a partir de 1 de

    agosto de 2011.

    2 Os docentes que se enquadram nas condies estabelecidas no caput devero

    protocolar requerimento no rgo superior municipal de educao solicitando o pagamento

    do adicional de nvel universitrio, anexando ao mesmo cpia do respectivo diploma que

    comprove a formao exigida.

    3 O rgo superior municipal de educao ter o prazo de cinco dias teis aps o

    protocolo para deferir o requerimento apresentado pelo docente.

    4 Aps o deferimento, o adicional ser incorporado aos vencimentos do docente,

    inclusive, referente ao ms em que foi apresentado o requerimento.

    5 Os Professores de Educao Infantil PEI e Professor I PI, Inativos, que comprovarem possuir a formao em Curso Normal Superior ou Licenciatura Plena em

    Pedagogia quando em atividade, tero acrescidos em seus proventos o direito ao adicional de

    nvel universitrio correspondente a quarenta por cento do vencimento dos respectivos

    cargos. (includo pela Lei Complementar n 270, de 7 de dezembro de 2011)

    Art. 78. medida em que houver recursos oramentrios, as unidades de ensino da

    rede municipal de educao devero contar com a funo gratificada de professor

    coordenador, a ser exercida por ocupante de cargo do quadro efetivo do magistrio pblico

    municipal eleito entre os professores da respectiva unidade escolar. (a palavra eleito foi

    declarada inconstitucional. ADI n 2067767-70.2013.8.26.0000)

    Art. 78. medida em que houver recursos oramentrios, as unidades de ensino da

    rede municipal de educao devero contar com a funo gratificada de professor

    coordenador, a ser exercida por ocupante de cargo do quadro efetivo do magistrio pblico

    municipal. (redao dada pela Lei Complementar n 353, de 18 de novembro de 2014)

    Art. 79. Aplicam-se subsidiariamente aos integrantes do quadro do magistrio

    pblico municipal as disposies da Lei Complementar n 1, de 1990, reconhecidamente

    comuns ou que no colidam com esta Lei Complementar.

    Art. 80. O quadro do magistrio pblico municipal passa a contar com o

    quantitativo de cargos de provimento efetivo, em comisso e de funes gratificadas,

    constantes dos anexos I, II e III.

    Art. 81. As despesas decorrentes da implantao do presente Estatuto do Magistrio

    Pblico do Municpio de Taubat correro por conta de dotao prpria do oramento

    vigente, suplementada se necessrio.

    Art. 82. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao,

    produzindo seus efeitos a partir de 1 de fevereiro de 2008, ficando revogadas a Lei n 2.030,

    de 14 de janeiro de 1.983, a Lei n 2.246, de 22 de janeiro de 1987, e a Lei Complementar n

    159, de 14 de dezembro de 2006.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    21

    CAPTULO XV

    DAS DISPOSIES TRANSITRIAS

    Art. 83. Os atuais integrantes do quadro do magistrio pblico municipal tero os

    cargos enquadrados de conformidade com o anexo IV desta Lei Complementar.

    Art. 84. Os cargos constantes do anexo VI que se encontrarem vagos ou que vierem

    a vagar aps a vigncia desta Lei Complementar ficaro automaticamente extintos.

    Prefeitura Municipal de Taubat, aos 21 de dezembro de 2007, 363 da elevao de

    Taubat categoria de Vila.

    Roberto Pereira Peixoto

    Prefeito Municipal

    Este texto no substitui o publicado no Jornal "DIRIO DE TAUBAT"

    do dia 22 a 26 de dezembro de 2007

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    Atualizada pela Lei Complementar n 270, de 7 de dezembro de 2011, pela Lei

    Complementar n 353, de 18 novembro de 2014, e pela Lei Complementar n 359, de 30

    de dezembro de 2014.

    ANEXO I

    PARTE PERMANENTE

    QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO DO MAGISTRIO PBLICO

    MUNICIPAL

    CLASSES DE

    CARGO REAS DE ATUAO

    QUANTI-

    TATIVO

    HABILITAO MNIMA EXIGIDA

    PARA PROVIMENTO

    Professor de

    Educao Infantil Educao Infantil 400

    Habilitao especfica oferecida em nvel

    mdio, na modalidade de curso Normal ou

    de Magistrio, com habilitao especfica;

    ou curso Normal Superior, ou Licenciatura

    Plena em Pedagogia, com habilitao

    especfica.

    Professor I

    - Sries iniciais do

    Ensino Fundamental;

    - Educao de Jovens e

    Adultos

    751

    Habilitao especfica oferecida em nvel

    mdio, na modalidade de curso Normal ou

    de Magistrio, com habilitao especfica;

    ou curso Normal Superior, ou Licenciatura

    Plena em Pedagogia, com habilitao

    especfica.

    Professor III

    Sries finais do Ensino

    Fundamental e para as

    sries do Ensino Mdio,

    conforme quadro

    curricular

    736

    a) Habilitao especfica em curso de

    graduao (Licenciatura Plena);

    b) Curso de Graduao na rea

    correspondente, acrescido de

    complementao pedaggica nos termos

    da legislao vigente.

    Professor III de

    Msica

    Escola de Arte Maestro

    Fgo Camargo - Ensino

    Profissionalizante,

    Qualificao Profissional

    e Cursos Livres

    28

    Licenciatura Plena em Educao Artstica

    com habilitao em msica; ou

    Licenciatura Plena em Arte acompanhada

    de Bacharelado no instrumento ou canto,

    conforme especificado em edital de

    concurso pblico para provimento; ou

    Licenciatura Plena em Msica com

    habilitao no instrumento ou canto,

    conforme especificado em edital de

    concurso pblico para provimento; ou

    Licenciatura Plena em Educao Musical

    com habilitao no instrumento ou canto,

    conforme especificado em edital de

    concurso pblico para provimento.

    Obs.: Sero considerados para

    especificao em editais:

    a) Tcnica Vocal: canto

    b) Instrumentos: violino, viola de arco,

    violoncelo, piano, violo, trompete e

    clarinete.

    Professor III de

    Artes Plsticas

    Escola de Arte Maestro

    Fgo Camargo - Ensino

    Profissionalizante,

    Qualificao Profissional

    e Cursos Livres

    11

    Licenciatura Plena em Educao Artstica

    com habilitao em Artes Plsticas; ou

    Licenciatura Plena em Arte em qualquer

    das linguagens: Artes Visuais, Artes

    Plsticas ou Design.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    2

    CLASSES DE

    CARGO REAS DE ATUAO

    QUANTI-

    TATIVO

    HABILITAO MNIMA EXIGIDA

    PARA PROVIMENTO

    Professor III de

    Teatro

    Escola de Arte Maestro

    Fgo Camargo - Ensino

    Profissionalizante,

    Qualificao Profissional

    e Cursos Livres

    3

    Licenciatura Plena em Educao Artstica

    com habilitao em Artes Cnicas; ou

    Licenciatura Plena em Arte, com

    habilitao em Artes Cnicas ou Teatro; ou

    Licenciatura Plena em Arte acompanhada

    de Bacharelado em Artes Cnicas.

    Professor III de

    Dana

    Escola de Arte Maestro

    Fgo Camargo - Ensino

    Profissionalizante,

    Qualificao Profissional

    e Cursos Livres

    4

    Licenciatura Plena em Educao Artstica

    com habilitao em Dana ou Artes

    Cnicas; ou Licenciatura Plena em Arte

    com habilitao em Dana ou Artes

    Cnicas.

    Professor de

    Educao Infantil

    Substituto

    Educao Infantil 40

    Habilitao especfica oferecida em nvel

    mdio, na modalidade de curso Normal ou

    de Magistrio, com habilitao especfica;

    ou curso Normal Superior, ou Licenciatura

    Plena em Pedagogia, com habilitao

    especfica.

    Professor I

    Substituto

    Sries iniciais do Ensino

    Fundamental;

    Educao de Jovens e

    Adultos

    100

    Habilitao especfica oferecida em nvel

    mdio, na modalidade de curso Normal ou

    de Magistrio, com habilitao especfica;

    ou curso Normal Superior, ou Licenciatura

    Plena em Pedagogia, com habilitao

    especfica.

    Professor III

    Substituto

    Sries finais do Ensino

    Fundamental e para as

    sries do Ensino Mdio,

    conforme quadro

    curricular

    100

    a) Habilitao especfica em curso de

    graduao (Licenciatura Plena);

    b) Curso de Graduao na rea

    correspondente, acrescido de

    complementao pedaggica nos termos

    da legislao vigente.

    Monitor de

    Educao Infantil Educao Infantil 200

    Habilitao especfica oferecida em nvel

    mdio, na modalidade de curso Normal ou

    de Magistrio, com habilitao especfica;

    ou curso Normal Superior, ou Licenciatura

    Plena em Pedagogia, com habilitao

    especfica.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    3

    ANEXO II

    PARTE PERMANENTE

    CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSO DO MAGISTRIO PBLICO

    MUNICIPAL

    CLASSES DE CARGO REAS DE ATUAO QUANTI-

    TATIVO

    HABILITAO MNIMA

    EXIGIDA PARA PROVIMENTO

    Diretor Tcnico

    Administrativo da Escola

    Municipal de Cincias

    Aeronuticas

    Ensino Profissionalizante 1

    Experincia comprovada como

    profissional de aviao, civil ou

    militar, na direo ou como

    professor/instrutor.

    Diretor Pedaggico da

    Escola Municipal de

    Cincias Aeronuticas

    Ensino Profissionalizante 1

    a) Licenciatura Plena em Pedagogia

    ou curso de ps-graduao na rea da

    Educao nos termos da legislao

    vigente.

    b) Sero exigidos trs anos de

    exerccio em funo docente na

    educao bsica.

    Diretor da Escola

    Municipal de Arte Maestro

    Fgo Camargo

    Ensino

    Profissionalizante;

    Qualificao

    profissional;

    Cursos livres

    1

    a) Licenciatura Plena em Pedagogia

    ou curso de ps-graduao na rea da

    Educao nos termos da legislao

    vigente.

    b) Sero exigidos trs anos de

    exerccio em funo docente na

    educao bsica.

    Diretor do Centro

    Educacional Municipal

    Teraputico Especializado Madre Ceclia

    Educao Especial 1

    a) Licenciatura Plena em Pedagogia

    com especializao em Educao

    Especial ou curso de ps-graduao

    na rea da Educao Especial.

    b) Sero exigidos trs anos de

    exerccio em funo docente na

    educao bsica.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    4

    ANEXO III

    QUADRO DE FUNES DE CONFIANA DO MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL

    FUNO DE

    CONFIANA REA DE ATUAO

    QUANTI-

    TATIVO

    HABILITAO MNIMA

    EXIGIDA PARA PROVIMENTO

    Diretor de Escola

    Escolas da rede municipal:

    - de Educao Infantil;

    - de Ensino Fundamental e Mdio

    80

    a) Licenciatura Plena em Pedagogia

    ou curso de ps-graduao na rea da

    Educao nos termos da legislao

    vigente.

    b) Sero exigidos trs anos de

    exerccio em funo docente na

    educao bsica.

    Vice-diretor de

    Escola

    Escolas da Rede Municipal de

    Educao Infantil e de Ensino

    Fundamental e Mdio

    91

    a) Licenciatura Plena em Pedagogia

    ou curso de ps-graduao na rea de

    Educao.

    b) Comprovao de experincia

    mnima de trs anos de exerccio no

    magistrio;

    c) pertencer, preferencialmente,

    unidade escolar na qual desenvolver

    suas atividades.

    Supervisor de

    Ensino

    Escolas da Rede Municipal de

    Educao Infantil e de Ensino

    Fundamental e Mdio

    25

    a) Licenciatura Plena em Pedagogia

    ou;

    b) Curso de ps-graduao na rea de

    Educao;

    c) Comprovao de experincia

    mnima de cinco anos de exerccio no

    magistrio, dos quais dois no

    exerccio de cargo ou funo de

    gesto.

    Coordenador de

    Curso

    Escolas da Rede Municipal de

    Educao Infantil e de Ensino

    Fundamental e Mdio

    3

    a) Licenciatura Plena em Pedagogia

    ou curso de ps-graduao na rea de

    Educao;

    b) Comprovao de experincia

    mnima de cinco anos de exerccio no

    magistrio, dos quais dois no

    exerccio de cargo ou funo de

    gesto.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    5

    ANEXO IV

    QUADRO DE ENQUADRAMENTO

    Alterao da denominao e/ou do Padro de Vencimento dos cargos criados por esta Lei

    Complementar.

    SITUAO ATUAL SITUAO NOVA (com alteraes)

    Classes de Cargos Referncia Classes de Cargos Padro

    Professor de Educao Infantil 24 Professor de Educao Infantil 1

    Professor I 34 Professor I 1

    Professor III 34 Professor III 1

    Professor de Educao Fsica 34

    Diretor de Pr-Escola 34

    Diretor de Escola 3

    Diretor Adjunto de Escola de 1 e 2

    Graus 38

    Diretor de Escola de 1 e 2 Graus 48

    Orientador Educacional 38

    Orientador Pedaggico 38

    Chefe de Diviso da Educao

    Especial 48

    Chefe de Diviso de Alfabetizao de

    Jovens e Adultos 48

    Chefe de Diviso de Ensino de 1 e 2

    Graus 48

    Chefe de Diviso de Pr-Escolas e

    Creches 48

    Cargos de Provimento em Comisso do Quadro do Magistrio Pblico Municipal

    SITUAO ATUAL SITUAO NOVA (com alteraes)

    Classes de Cargos Referncia Classes de Cargos Padro

    Diretor da Escola de Cincias

    Aeronuticas 52

    Diretor Tcnico Administrativo da Escola

    Municipal de Cincias Aeronuticas 3

    Diretor da Escola MAP Fgo

    Camargo 30

    Diretor da Escola Municipal de Arte

    Maestro Fgo Camargo. 3

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    6

    ANEXO V

    MDULO PARA DEFINIO DAS FUNES DE CONFIANA DE DIREO E

    VICE-DIREO DE ESCOLA

    UNIDADE DE ENSINO N DE

    TURNOS

    N DE

    CLASSES

    DIRETOR DE

    ESCOLA

    VICE-DIRETOR

    DE ESCOLA

    Escolas de Ensino

    Fundamental e Mdio,

    Unidades de Ensino Integral

    e Projetos e Programas

    Especiais

    2 De 1 a 9 1 1

    2 De 10 a 15 1 1

    2 De 16 a 32 1 1

    2 A partir de 33 1 2

    3 A partir de 29 1 3

    Escolas de Educao Infantil

    2 De 1 a 12 1 1

    2 De 13 a 22 1 1

    2 A partir de 23 1 1

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    7

    ANEXO VI

    PARTE SUPLEMENTAR

    QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO DO MAGISTRIO PBLICO

    MUNICIPAL EM EXTINO NA VACNCIA

    DENOMINAO QUANTIDADE DE CARGOS

    Professor de artes I 31

    Professor de artes II 16

    Diretor de Escola 14

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    8

    ANEXO VII

    TABELA COM VALORES CORRESPONDENTES AOS PADRES DE VENCIMENTO

    DOS CARGOS DO QUADRO DO MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL

    CLASSES DE CARGOS

    SM

    BO

    LO

    PA

    DR

    O

    DE

    VE

    NC

    IME

    NT

    O

    CA

    RG

    A H

    OR

    R

    IA

    VE

    NC

    IME

    NT

    OS

    EM

    R$

    NV

    EL

    UN

    IVE

    RS

    IT

    RIO

    (40

    %)

    Professor de Educao

    Infantil PEI 1 24h/a 1.347,84

    SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Professor I PI 1 24h/a 1.347,84 SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Professor III PIII 1 24h/a 1.347,84 SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Professor III de Msica PIII - M 1 24h/a 1.347,84 SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Professor III de Artes

    Plsticas PIII - AP 1 24h/a 1.347,84

    SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Professor III de Teatro PIII - T 1 24h/a 1.347,84 SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Professor III de Dana PIII - D 1 24h/a 1.347,84 SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Professor de Educao

    Infantil Substituto PEI- S 1 12h/a 673,92

    SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Professor I Substituto PI - S 1 12h/a 673,92 SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Professor III Substituto PIII - S 1 12h/a 673,92 SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

    Monitor de Educao Infantil MEI Ref. 30 40h 1.113,18 SIM

    Conforme art. 77 da LC 180/2007

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    9

    ANEXO VIII

    TABELA COM VALORES CORRESPONDENTES AOS PADRES DE VENCIMENTO

    DOS CARGOS EM COMISSO DO QUADRO DO MAGISTRIO PBLICO

    MUNICIPAL

    CARGOS

    QU

    AN

    TIT

    AD

    E

    PA

    DR

    O

    CA

    RG

    A H

    OR

    R

    IA

    VE

    NC

    IME

    NT

    OS

    EM

    R$

    NV

    EL

    UN

    IVE

    RS

    IT

    RIO

    RE

    MU

    NE

    RA

    O E

    M R

    $

    Diretor Tcnico Administrativo da

    Escola Municipal de Cincias

    Aeronuticas

    1 3 40 horas 2.891,76 1.156,70 4.048,46

    Diretor Pedaggico da Escola

    Municipal de Cincias Aeronuticas 1 3 40 Horas 2.891,76 1.156,70 4.048,46

    Diretor da Escola Municipal de

    Msica, Artes Plsticas, Cnicas e

    Dana Maestro Fgo Camargo.

    1 3 40 Horas 2.891,76 1.156,70 4.048,46

    Diretor do Centro Educacional

    Municipal Teraputico Especializado

    Madre Ceclia 1 3 40 Horas 2.891,76 1.156,70 4.048,46

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    10

    ANEXO IX

    TABELA COM VALORES CORRESPONDENTES AOS PADRES DE VENCIMENTO

    DAS FUNES DE CONFIANA DO QUADRO DO MAGISTRIO PBLICO DO

    MUNICPIO

    FUNES GRATIFICADAS

    QU

    AN

    TID

    AD

    E

    SM

    BO

    LO

    PA

    DR

    O

    CA

    RG

    A H

    OR

    R

    IA

    VE

    NC

    IME

    NT

    O E

    M R

    $

    NV

    EL

    UN

    IVE

    RS

    IT

    RIO

    40

    %,

    EM

    R$

    RE

    MU

    NE

    RA

    O E

    M

    R$

    Vice-Diretor de Escola 91 VD 2 40 horas 2.696,83 1.078,77 3.775,60

    Diretor de Escola 80 DE 3 40 horas 2.891,76 1.156,70 4.048,46

    Supervisor de Ensino 25 SE 4 40 horas 3.055,37 1.222,14 4.277,51

    Coordenador de Curso 3 CC 5 40 horas 3.286,61 1.314,64 4.601,25

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    11

    ANEXO X

    QUADRO A QUE SE REFERE O ART. 29 DESTA LEI COMPLEMENTAR

    HORAS EM

    ATIVIDADE COM

    ALUNOS

    HORAS DE TRABALHO

    PEDAGGICO NA UNIDADE

    ESCOLAR

    HORAS DE TRABALHO

    PEDAGGICO EM LOCAL DE

    LIVRE ESCOLHA

    10 a 12 2 -

    13 a 17 2 1

    18 a 22 2 2

    23 a 27 2 3

    28 a 32 3 3

    33 a 37 3 4

    38 a 40 4 4

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    12

    ANEXO XI

    QUADRO DE CONVERSO DE FALTAS-AULA EM FALTAS-DIA

    CARGA HORRIA

    SEMANAL

    N DE AULAS NO CUMPRIDAS

    CORRESPONDENTE A UMA FALTA-DIA

    10 a 12 2

    13 a 17 3

    18 a 22 4

    23 a 27 5

    28 a 32 6

    33 a 37 7

    38 a 42 8

    43 a 48 9

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    13

    ANEXO XII

    DESCRIO DAS CLASSES DO QUADRO PERMANENTE

    1 - Classe: PROFESSOR DE EDUCAO BSICA

    2 - Descrio sinttica: compreende os cargos que se destinam regncia de classe de

    educao infantil, ensino fundamental e mdio, educao especial e alfabetizao de jovens e

    adultos, bem como execuo de trabalhos relativos implementao dos quadros

    curriculares e coordenao de disciplinas.

    3 - Atribuies tpicas:

    Participar da elaborao da proposta pedaggica de sua unidade escolar.

    Cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedaggica de sua unidade escolar.

    Elaborar programas e planos de aula, relacionando e confeccionando material didtico a ser

    utilizado, em articulao com a equipe de orientao pedaggica.

    Ministrar aulas, repassando aos alunos os contedos definidos nos planos de aula.

    Orientar os alunos na formulao e implementao de projetos de pesquisa quanto ao seu

    formato e seleo, leitura e utilizao de textos literrios e didticos indispensveis ao seu

    desenvolvimento.

    Elaborar e praticar testes, provas e outros instrumentos usuais de avaliao para verificao

    do aproveitamento dos alunos e da eficcia dos mtodos adotados.

    Controlar e avaliar o rendimento escolar dos alunos.

    Estabelecer estratgias de recuperao para alunos com defasagem no rendimento escolar.

    Elaborar e encaminhar os relatrios bimestrais das atividades desenvolvidas ao diretor da

    unidade escolar onde encontrar-se em exerccio.

    Colaborar na organizao de atividades com objetivo de integrar a escola com as famlias e a

    comunidade.

    Participar de reunies com pais e com outros profissionais de ensino.

    Participar de reunies e programas de aperfeioamento e outros eventos, quando solicitado.

    Participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento e avaliao do processo

    ensino-aprendizagem e ao seu desenvolvimento profissional.

    Participar de projetos de incluso escolar, reforo de aprendizagem ou correo de seus

    problemas junto aos alunos da rede municipal de ensino.

    Participar de projetos de conscientizao das famlias para a necessidade de matrcula e

    frequncia escolar das crianas do municpio.

    Participar do censo, da chamada e efetivao das matrculas escolares para a rede municipal

    de ensino.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    14

    Executar outras atribuies afins.

    2 Classe: PROFESSOR III DE MSICA, PROFESSOR III DE ARTES PLSTICAS, PROFESSOR III DE TEATRO E PROFESSOR III DE DANA.

    Descrio sinttica: compreende os cargos que se destinam regncia de classe nos cursos de

    Ensino Profissionalizante, de Qualificao Profissional e Cursos Livres oferecidos pela Escola

    Municipal de Msica, Artes Plsticas, Cnicas e Dana Maestro Fgo Camargo, bem como

    implementao dos quadros curriculares e coordenao das disciplinas.

    Atribuies tpicas: mesmas atribuies descritas no Anexo XII da Lei Complementar n 180,

    de 21 de dezembro de 2007, para o Professor de Educao Bsica.

    3 Classe: PROFESSOR DE EDUCAO INFANTIL SUBSTITUTO

    As competncias do Professor de Educao Infantil Substituto so as do Professor da

    Educao Bsica, conforme Anexo XII da Lei Complementar n 180, de 21 de dezembro de

    2007.

    Sntese das Atividades: Promover a educao de crianas Educao Infantil, nas Unidades

    Escolares. Organizar reunies com os pais, juntamente com a direo da Unidade Escolar,

    para discutir os parmetros de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Participar de

    reunies pedaggicas, sugerindo aes de melhoria das atividades desenvolvidas na escola.

    Elaborar o plano de aula com base nos objetivos propostos para o melhor rendimento escolar

    e assiduidade dos alunos. Participar da elaborao da Proposta Pedaggica da escola.

    Estabelecer estratgias de recuperao para os alunos de menor rendimento. Colaborar no

    preparo e execuo de programas de festividades, comemoraes e outras atividades

    desenvolvidas na Unidade Escolar. Efetuar e manter atualizados os registros escolares,

    controlando a frequncia e a disciplina na sala de aula. Manter permanente contato com os

    responsveis pelos alunos, informando-os e orientando-os sobre o desenvolvimento dos

    educandos. Ministrar aulas nos dias letivos estabelecidos durante o perodo em que estiver

    regendo classe em substituio. Assumir a regncia de classe, quando designado pela

    Secretaria de Educao. Executar quaisquer outras atividades correlatas sua funo.

    4 Classe: PROFESSOR I SUBSTITUTO

    As competncias do Professor I Substituto so as do Professor da Educao Bsica, conforme

    Anexo XII da Lei Complementar n 180, de 21 de dezembro de 2007.

    Sntese das Atividades: Promover a educao de crianas de primeiro ao quinto ano do Ensino

    Fundamental e de Educao de Jovens e Adultos, nas Unidades Escolares. Organizar reunies

    com os pais, juntamente com a direo da Unidade Escolar, para discutir os parmetros de

    desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Participar de reunies pedaggicas, sugerindo

    aes de melhoria das atividades desenvolvidas na escola, bem como participar dos Conselhos

    de Classe e Ano, Conselho de Escola e Associao de Pais e Mestres. Elaborar o plano de

    aula com base nos objetivos propostos para o melhor rendimento escolar e assiduidade dos

    alunos. Participar da elaborao da Proposta Pedaggica da escola. Estabelecer estratgias de

    recuperao para os alunos de menor rendimento. Colaborar no preparo e execuo de

    programas de festividades, comemoraes e outras atividades desenvolvidas na Unidade

    Escolar. Efetuar e manter atualizados os registros escolares, controlando a frequncia e a

    disciplina na sala de aula. Manter permanente contato com os responsveis pelos alunos,

    informando-os e orientando-os sobre o desenvolvimento dos educandos. Ministrar aulas nos

    dias letivos estabelecidos durante o perodo em que estiver regendo classe em substituio.

    Assumir a regncia de classe, quando designado pela Secretaria de Educao. Executar

    quaisquer outras atividades correlatas sua funo.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    15

    5 Classe: PROFESSOR III SUBSTITUTO

    As competncias do Professor III Substituto so as do Professor da Educao Bsica,

    conforme Anexo XII da Lei Complementar n 180, de 21 de dezembro de 2007.

    Sntese das Atividades: Promover a educao de crianas e adolescentes do sexto ao nono ano

    do Ensino Fundamental, e de Educao Especial, nas Unidades Escolares, substituindo o

    professor titular conforme atribuies de aulas, dentro de sua rea de habilitao. Organizar

    reunies com os pais, juntamente com a direo da Unidade Escolar, para discutir os

    parmetros de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Participar de reunies

    pedaggicas, sugerindo aes de melhoria das atividades desenvolvidas na escola, bem como

    participar dos Conselhos de Classe e Ano, Conselho de Escola e Associaes de Pais e

    Mestres. Efetuar e manter atualizados os registros escolares, controlando a frequncia e a

    disciplina na sala de aula. Manter permanente contato com os responsveis pelos alunos,

    informando-os e orientando-os sobre o desenvolvimento dos educandos. Elaborar o plano de

    aula com base nos objetivos propostos para o melhor rendimento escolar e assiduidade dos

    alunos. Elaborar os planos de ensino para os anos em que atua, em colaborao com os outros

    professores e tcnicos da Unidade Escolar. Estabelecer estratgias de recuperao para os

    alunos de menor rendimento. Participar da elaborao de Proposta Pedaggica de escola.

    Colaborar no preparo e execuo de programas de festividades, comemoraes e outras

    atividades desenvolvidas na Unidade Escolar. Ministrar aulas nos dias letivos estabelecidos

    em que estiver regendo classe em substituio. Assumir a regncia das aulas, quando

    designado pela Secretaria de Educao. Executar quaisquer outras atividades correlatas sua

    funo.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

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    ANEXO XIII

    DESCRIO DAS COMPETNCIAS DOS OCUPANTES DE FUNES DE

    CONFIANA

    1 - Funo de Confiana: COORDENADOR DE CURSO

    1.1 Competncias:

    Estabelecer juntamente com a equipe escolar o projeto pedaggico, observando as diretrizes

    da poltica educacional do municpio e as deliberaes do Conselho Municipal de Educao,

    encaminhando-o ao rgo central e assegurando a implementao do mesmo.

    Promover a integrao escola-famlia-comunidade.

    Responder pelo cumprimento e divulgao das portarias estabelecidas pelo rgo superior

    municipal de educao, bem como normatizaes quanto matrcula, remoo, atribuio etc.

    Colaborar na difuso das diretrizes pedaggicas do municpio.

    Auxiliar na elaborao, acompanhamento e avaliao das atividades de natureza pedaggica,

    presentes no plano do rgo municipal de educao.

    Prestar assistncia e apoio tcnico-pedaggico aos integrantes das unidades escolares no

    processo de elaborao e implementao de seu projeto educacional.

    Realizar reunies de estudos que promovam o intercmbio de experincias.

    Acompanhar e assistir os programas de integrao escola-comunidade.

    Selecionar e divulgar materiais de apoio pedaggico aos docentes.

    Auxiliar no diagnstico das necessidades de aperfeioamento dos professores e especialistas

    sugerindo medidas para atend-las.

    Acompanhar e avaliar parceria com entidades de reconhecida idoneidade para atuar no

    processo de aperfeioamento e atualizao de docentes e especialistas.

    Diagnosticar as necessidades de aperfeioamento e atualizao dos docentes.

    Subsidiar os supervisores de ensino no trabalho de orientao e acompanhamento das aes

    pedaggicas nas escolas.

    Estimular a criao de materiais pedaggicos e o desenvolvimento de atividades de iniciativa

    dos docentes das unidades escolares.

    Divulgar experincias pedaggicas inovadoras.

    2 - Funo de Confiana: SUPERVISOR DE ENSINO

    2.1 - Competncias:

    Viabilizar a poltica educacional do rgo superior municipal de educao, visando um

    melhor fluxo de informaes ascendentes e descendentes.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

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    Favorecer o intercmbio e o aprimoramento das relaes intra e extra-escolares,

    possibilitando que as unidades escolares atinjam sua autonomia, tendo a legislao vigente

    como base e o aluno como essncia de todo o processo.

    Propor melhoria das relaes interpessoais nas escolas, promovendo a colaborao, a

    solidariedade, o respeito mtuo e o respeito s diferenas dentro dos princpios ticos

    universais.

    Fortalecer a participao da comunidade, acompanhando e assistindo programas de

    integrao.

    Detectar as necessidades dos estabelecimentos de ensino no decorrer do ano letivo,

    oferecendo subsdios administrativos e pedaggicos.

    Analisar, acompanhar e aprovar o programa poltico pedaggico, os projetos especiais, o

    calendrio escolar, o horrio dos professores e demais profissionais que prestam servios nas

    unidades escolares, redimensionando o processo quando necessrio.

    Acompanhar e supervisionar o funcionamento das escolas, zelando pelo cumprimento da

    legislao, normas educacionais e pelo padro de qualidade de ensino.

    Sugerir medidas para melhoria da produtividade escolar e orientar encaminhamentos a serem

    adotados.

    Oferecer alternativas para superao dos problemas enfrentados pelas unidades escolares, se

    possvel, atravs de decises coletivas.

    Integrar e acompanhar o trabalho desenvolvido pelos profissionais ligados administrao e

    coordenao, promovendo eventos que ensejem a formao permanente dos educadores do

    rgo municipal de educao.

    Realizar aes referentes aos processos de autorizao e funcionamento das escolas

    particulares de educao infantil.

    3 - Funo de Confiana: DIRETOR DE ESCOLA

    3.1 - Descrio sinttica: compreende os cargos que se destinam gesto de escolas de

    educao infantil e de ensino fundamental e mdio, bem como execuo de trabalhos

    relativos implementao dos programas e projetos voltados para o desenvolvimento do

    ensino do municpio.

    3.2 - Atribuies tpicas:

    Estabelecer, juntamente com a equipe escolar, o projeto pedaggico, observando as diretrizes

    da poltica educacional do municpio, assegurando a implementao do mesmo.

    Responder pelo cumprimento e divulgao das portarias estabelecidas pelo rgo municipal

    de educao, bem como as normatizaes quanto matrcula, remoo, atribuio etc.

    Promover a integrao escola-famlia-comunidade.

    Acompanhar a movimentao da demanda escolar da regio, propondo acrscimo ou reduo

    do nmero de classes, quando necessrio.

  • LEI COMPLEMENTAR N 180, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

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    Assinar documentos relativos vida escolar dos alunos e certificados de concluso de cursos,

    responsabilizando-se pelo teor dos mesmos.

    Instituir ou dar procedimento APM.

    Participar dos estudos e deliberaes relacionados qualidade do processo educacional,

    inclusive dos trabalhos realizados no horrio de trabalho pedaggico.

    Delegar competncias e atribuies a todos os servidores da escola acompanhando o

    desempenho das mesmas.

    Remeter expedientes devidamente informados e dentro do prazo legal.

    Elaborar, implementar, acompanhar e avaliar planos, programas e projetos voltados para o

    desenvolvimento do sistema de ensino e da escola, em relao a aspectos pedaggicos,

    administrativos, financeiros, de pessoal e de recursos materiais.

    4 - Funo de Confiana: VICE-DIRETOR DE ESCOLA

    4.1 - Competncias:

    Assistir o diretor de escola no exerccio de suas competncias.

    Substituir o diretor de escola em seus afastamentos e faltas, ocasio em que assumir todas as

    suas atribuies.