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PROJETO DE LEI ORDINARIA DISCIPLINA A PROMOÇÃO DOS MILITARES ESTADUAIS NAS CARREIRAS DE PRAÇA E DE OFICIAL, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARA. Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES E DEFINIÇÕES Art. 1º A promoção consiste na elevação do militar estadual na carreira, tendo por objetivo o estimulo ao constante aprimoramento funcional, com resultado no alcance dos graus hierárquicos superiores nas corporações militares. Art. 1º A promoção, direito do militar estadual, consiste na elevação deste na carreira, tendo por objetivo o estimulo ao constante aprimoramento funcional, com resultado no alcance dos graus hierárquicos superiores nas corporações militares. Art. 2° Serão planejadas as promoções observando-se as peculiaridades de cada posto e cada graduação e objetivando-se assegurar um fluxo regular e equilibrado na carreira. CAPITULO II DAS PROMOÇÕES Seção l Das modalidades Art. 3º As promoções ocorrerão nas seguintes modalidades: I - antiguidade; II - merecimento; III - post mortem IV bravura (INCLUÍDO) V requerida (INCLUÍDO) § 1º A promoção por antiguidade baseia-se na precedência hierárquica do militar estadual sobre os demais de igual posto ou graduação, observados Os demais requisitos estabelecidos nesta lei.

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  • PROJETO DE LEI ORDINARIA

    DISCIPLINA A PROMOO DOS MILITARES ESTADUAIS NAS CARREIRAS DE

    PRAA E DE OFICIAL, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARA.

    Fao saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO I

    DAS DIRETRIZES E DEFINIES

    Art. 1 A promoo consiste na elevao do militar estadual na carreira, tendo por

    objetivo o estimulo ao constante aprimoramento funcional, com resultado no alcance

    dos graus hierrquicos superiores nas corporaes militares.

    Art. 1 A promoo, direito do militar estadual, consiste na elevao deste na

    carreira, tendo por objetivo o estimulo ao constante aprimoramento funcional, com

    resultado no alcance dos graus hierrquicos superiores nas corporaes militares.

    Art. 2 Sero planejadas as promoes observando-se as peculiaridades de cada

    posto e cada graduao e objetivando-se assegurar um fluxo regular e equilibrado

    na carreira.

    CAPITULO II

    DAS PROMOES

    Seo l

    Das modalidades

    Art. 3 As promoes ocorrero nas seguintes modalidades:

    I - antiguidade;

    II - merecimento;

    III - post mortem

    IV bravura (INCLUDO)

    V requerida (INCLUDO)

    1 A promoo por antiguidade baseia-se na precedncia hierrquica do militar estadual sobre os demais de igual posto ou graduao, observados Os demais requisitos estabelecidos nesta lei.

  • 2 A promoo por merecimento tem por fundamento os valores funcionais

    agregados pelo militar no decorrer da carreira e que o destaquem na atuao

    funcional, preferencialmente no posto ou graduao ocupado por ocasio da disputa

    pela promoo, sendo essa aferio promovida por comisso especifica de

    promoo, nos termos desta Lei.

    3 A promoo post mortem na situao do militar que venha a falecer em razo

    do desempenho de atividade inerente ao cargo, tendo por objetivo expressar o

    reconhecimento do Estado e da sociedade pelo servio prestado.

    3 A promoo post mortem ocorrer na situao do militar que venha a falecer em

    razo do desempenho de atividade inerente ao cargo, tendo por objetivo expressar o

    reconhecimento do Estado e da sociedade pelo servio prestado.

    4 Enquadra-se tambm na modalidade promoo post mortem aquela a que fazia

    jus o militar em vida e deixou de ser reconhecida a tempo por motivo do bito, sendo

    sua aferio de responsabilidade de comisso especfica designada pela

    Corporao.

    5 a promoo por bravura aquela que resulta de ato ou atos no comuns de

    coragem e audcia, que ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever,

    representem feitos de notrio mrito, em operao ou ao inerente misso

    institucional da corporao militar em servio ou de folga.

    6 a promoo requerida ocorrer quando o militar estadual completar 30 (trinta)

    anos de contribuio, sendo no mnimo 25(vinte e cinco) anos de contribuio militar

    estadual ao SUPSEC, como militar estadual e consistir na elevao do militar

    estadual ao grau hierrquico imediatamente superior.

    Art. 4 A promoo do oficial se dar por ato do Govenador do Estado, j a da praa

    por ato do Comandante-Geral.

    Art. 5 A passagem da praa para a quadro de oficiais acontecer por acesso e

    depender da prvia aprovao em seleo interna, supervisionada pela Academia

    Estadual de Segurana Pblica, para os integrantes do QOAPM e QOABM, exigida

    a concluso, com aproveitamento, do Curso de Habilitao de Oficiais (CHO).

    Art. 5 A passagem da praa para o quadro de oficiais acontecer por acesso, por

    meio de concluso com aproveitamento no Curso de Habilitao de Oficiais (CHO).

    Pargrafo nico as vagas para o ingresso no CHO sero distribudas na proporo

    de 50%(cinquenta por cento) por antiguidade e 50%(cinquenta por cento) por

  • seleo interna realizada por instituio de ensino credenciada e supervisionada

    pela Academia Estadual de Segurana Pblica.

    Seo II Do Quadro de Acesso Geral

    Art. 6 Deve o militar figurar no Quadro de Acesso Geral a fim de ser promovido por

    antiguidade ou por merecimento, para tanto devendo satisfazer os seguintes

    requisitos, cumulativamente:

    I - interstcio no posto ou graduao de referncia;

    II - curso obrigatrio estabelecido em lei;(verificar regra de transio)

    III - servio arregimentado; e

    IV - mrito.

    1 O interstcio de que trata o inciso I deste artigo, a ser preenchido ate a data de

    encerramento das alteraes, o tempo mnimo de efetivo servio considerado em

    cada posto ou graduao, descontado o tempo no computvel, da seguinte forma:

    I - para oficiais:

  • a) para o posto de 2. Tenente - 1 (um) ano como Aspirante-a-OficiaI; (SUPRIMIDO)

    b) para o posto de 1. Tenente -5 (cinco) anos no posto de 2. Tenente;

    (ALTERADO)

    --) para o posto de Tenente - 1 (um) ano como Aspirante-a-OficiaI;

    c) para o posto de 1 Tenente QOAPM e QOABM - 3 (trs) anos no posto de 2

    Tenente QOAPM e QOABM;

    c) para o posto de Tenente QOAPM e QOABM concluso com aproveitamento no

    CHO.

    d) para o posto de Capito 4 (quatro) anos no posto de 1. Tenente;

    --) para o posto de Capito - 7 (sete) anos no posto de Tenente;

    e) para o posto de Capito QOAPM e QOABM -2 (dois) anos no posto de 1.

    Tenente QOAPM e QOABM;

    --) para o posto de Capito QOAPM e QOABM - 3 (trs) anos no posto de Tenente

    QOAPM e QOABM;

    f) para o posto de Major - 6 (seis) anos no posto de Capito;

    --) para o posto de Major QOAPM e QOABM - 2 (dois) anos no posto de Capito

    QOAPM e QOABM;

    g) para o posto de Tenente-Coronel - 5 (cinco) anos no posto de Major;

    g) para o posto de Tenente-Coronel - 4 (cinco) anos no posto de Major;

    h) para o posto de Coronel - 3 (trs) anos no posto de Tenente-Coronel.

    II - para praas:

    a) para a graduao de Cabo - 7 (sete) anos na graduao de Soldado;

    b) para a graduao de 3. Sargento - 6 (seis) anos na graduao de Cabo;

    c) para a graduao de 2. Sargento - 3 (trs) anos na graduao de 3 Sargento;

    (SUPRIMIDO)

    d) para a graduao de 1. Sargento - 4 (quatro) anos na graduao de 2. Sargento;

    --) para a graduao de Sargento - 5 (cinco) anos na graduao de cabo;

    f) para a graduao de Subtenente 5 (cinco) anos na graduao de 1. Sargento.

    e) para a graduao de Subtenente - 4 (quatro) anos na graduao de Sargento

  • 2 O curso obrigatrio de que trata o inciso II, disposto no caput deste artigo, a ser

    concludo, com aproveitamento, ate a data de encerramento das alteraes, o que

    possibilita o acesso e a promoo do oficial e da praa aos sucessivos postos e

    graduaes de carreira, nas seguintes condies:

    I - para oficiais:

    a) para acesso aos postos de 2 Tenente: Curso de Formao de Oficiais - CFO ou

    Curso de Formao Profissional (CFP), para os integrantes do QOPM, QOSPM,

    QOCpIPM e QOCPM, na Policia Militar, e QOBM e QOCBM, no Corpo de Bombeiros

    Militar, sob coordenao da Corporao Militar Estadual, e Curso de Habilitao de

    Oficiais - CHO, para Os integrantes do QOAPM e QOABM, por melo de seleo

    interna .supervisionada da Academia Estadual de Segurana Pblica;

    a) para acesso aos postos de Tenente: Curso de Formao de Oficiais - CFO ou

    Curso de Formao Profissional (CFP), para os integrantes do QOPM, QOSPM,

    QOCpIPM e QOCPM, na Policia Militar, e QOBM e QOCBM, no Corpo de Bombeiros

    Militar, sob coordenao da Corporao Militar Estadual, e Curso de Habilitao de

    Oficiais - CHO, para Os integrantes do QOAPM e QOABM, por seleo interna

    realizada por instituio de ensino credenciada e supervisionada pela Academia

    Estadual de Segurana Pblica.

    b) para acesso aos postos de Major e Tenente-Coronel: Curso de Aperfeioamento

    de Oficiais CAO, ou curso regular equivalente realizado por instituio de ensino

    credenciada e supervisionada pela Academia Estadual de Segurana Pblica.

    c) para o posto de Coronel: Curso Superior de Policia - CSP, ou Curso Superior de

    Bombeiro - CSB, ou curso regular equivalente sob a coordenao de Corporao

    Militar Estadual, ou por instituio de ensino credenciada e supervisionada pela

    AESP-CE, para integrantes do QOPM e QOBM.

    II- para praas, ter concludo, com aproveitamento, ate a data de encerramento das

    alteraes para organizao do Quadro de Acesso Geral, o curso de habilitao ao

    desempenho das atividades prprias da graduao superior.

    3 Para a realizao CHS e CHST, ou equivalente, sero indicadas as praas por

    critrio de antiguidade, e submetidas a exames mdicos e laboratoriais, incluindo o toxicolgico.

    4 Para a promoo as graduaes de 3, 2 e 1 Sargento, ser exigido curso em

    conhecimentos bsicos em informtica, para possibilitar o desempenho das funes

    administrativas e operacionais que a graduao exige. (SUPRIMIDO )

  • 5 Para a realizao do CAO, CSP e CSB, ou equivalentes, sero indicados os

    oficiais por critrio de antiguidade, e submetidos a exames mdicos e laboratoriais,

    incluindo o toxicolgico. (classificatrios e eliminatrios, realizado por melo da

    AESP-CE, ocasio em que concorrero, anualmente, ao respectivo curso a primeira

    tera parte de cada lista de oficiais por antiguidade, excetuados os que j houverem

    concludo com aproveitamento o respectivo curso, conforme regulamentao em

    decreto.) suprimido.

    6 O militar estadual que, por 3 (trs) vezes, for indicado e, desistir ou no concluir

    com aproveitamento os cursos necessrios para promoo na carreira de oficial ou

    praa, ficar impedido de realiz-los, consequentemente, no mais podendo

    ingressar em Quadro de Acesso Geral de promoo ,e, assim, permanecendo, de

    forma definitiva, no cargo militar em que se encontrar ate completar as condies

    para a inatividade.

    7 Aplica-se a praa o disposto no 6 quando, por 3 (trs) vezes, integrar Os

    cursos a que se referem o 3, no conseguindo conclu-los. (SUPRIMIDO)

    8 O servio arregimentado do que trata o inciso III, do caput, correspondente ao

    tempo necessrio a ser desempenhado no exerccio efetivo de funo de natureza

    ou de interesse militar estadual, especificamente na atividade-fim da Corporao,

    caracterizada como de execuo programtica ou equivalente, em Grandes

    Comandos, Batalhes, Companhias, Pelotes e Destacamentos, definidas na Lei do

    Organizao Bsica, da seguinte forma:

    I - para oficiais:

    a) Para a promoo ao posto do 1. Tenente: 4 (quatro) anos no posto anterior; .

    (SUPRIMIDO)

  • b) Para a promoo ao posto de 1. Tenente QOAPM e QOABM: 2 (dois) anos no

    posto anterior (SUPRIMIR);

    c) Para a promoo ao posto de Capito: 3 (trs) anos no posto anterior;

    d) Para a promoo ao posto de Capito QOAPM e QOABM: 1 (um) ano no posto

    anterior;

    e) Para a promoo ao posto de Major: 6 (seis) anos no posto anterior;

    f) Para a promoo ao posto de TenenteCoronel: 4 (quatro) anos no posto

    anterior;

    g) Para a promoo ao posto de Coronel: 2 (dois) anos no posto anterior.

    lI- para praas:

    a) Para a promoo graduao de Cabo: 4 (quatro) anos na graduao anterior;

    b) Para a promoo graduao de 3. Sargento: 5 (cinco) anos na graduao

    anterior; (SUPRIMIR);

    c) Para a promoo graduao de 2. Sargento: 2 (dois) anos na graduao

    anterior; (SUPRIMIR);

    d) Para a promoo graduao de 1. Sargento: 3 (trs) anos na graduao anterior; e) Para a promoo graduao de Subtenente: 4 (quatro) anos na

    graduao anterior.

    9 No tempo arregimentado mencionado no 8, no se computar para o militar o

    perodo de Licena para tratamento de sade prpria e o afastamento por atestado,

    salvo quando se tratar de enfermidade motivada pelo servio, devidamente

    justificada em procedimento administrativo, a cargo da Corporao, bem como o

    perodo de licena Para Tratamento de Interesse Particular.

    10 Enquadram-se como atividade-fim, para o disposto no 8, o servio exercido

    pelo militar estadual junto a Secretaria de Segurana Pblica, a Casa Militar, Defesa

    Civil ou a outro rgo ou entidade da prpria instituio, ao qual esteja cedido, para

    o desempenho de atividade de interesse da Corporao, inclusive das entidades

    associativas.

    11 No se aplicam aos oficiais subalternos o disposto no 10 deste artigo, salvo

    por ato do Governador do Estado.

  • Art. 7 oficial ou a praa no poder constar no Quadro de Acesso Geral, ou deste

    ser excludo, quando:

    I - for preso provisoriamente, enquanto a priso no for revogada ou relaxada;

    II - for recebida a denncia em processo-crime, enquanto a sentena final no

    transitar em julgado, salvo quando o fato ocorrer no exerccio de misso de natureza

    ou interesse militar estadual e no envolver suposta prtica de improbidade

    administrativa ou crime hediondo; (SUPRIMIR);

    III - estiver submetido a Conselho de Justificao, Conselho de Disciplina ou

    Processo Administrativo-Disciplinar, mesmo que este esteja sobrestado, ate a

    deciso final do Tribunal ou autoridade competente;

    IV - for condenado em processo-crime, enquanto durar o cumprimento da pena,

    inclusive no caso de suspenso condicional de pena e livramento condicional, no

    se computando o tempo acrescido a pena original para fins de sua suspenso

    condicional;

    V - encontrar-se submetido a suspenso condicional do processo, ate a deciso

    judicial definitiva de extino do beneficio;

    VI - for licenciado para tratar de interesse particular (LTIP);

    VII - for condenado a pena de suspenso do exerccio do posto, graduao, cargo

    ou funo, prevista no Cdigo Penal Militar, durante o prazo de sua suspenso ou

    de outras disposies legais;

    VIII - for considerado desaparecido, extraviado ou desertor;

    IX - houver sido punido disciplinarmente, com reincidncia nos ltimos doze meses

    que antecedem a data de fechamento das alteraes para a promoo, com pena

    considerada de natureza grave, na forma do Cdigo Disciplinar vigente;

    X - para as praas, na graduao de cabo, ter, no mnimo, comportamento "BOM", e

    para as praas nas graduaes de Terceira, Segundo e Primeiro (SUPRIMIR);

    Sargento e de Subtenente, possuir, no mnimo, comportamento "OTIMO";

    XI - houver ultrapassado, por motivo de gozo de Licena para tratamento de sade

    de dependente, legalmente reconhecido, prazo superior a 6 (seis) meses

    ininterrupto;

    XII - encontrar-se inabilitado em exames de sade, segundo a Coordenadoria de

    Percias Mdicas da Secretaria do Planejamento e Gesto;

  • XIII - for nele includo indevidamente;

    XIV - par algum motivo j houver sido promovido;

    XV - vier a falecer;

    XVI - for afastado do servio ativo da respectiva Corporao, por estar aguardando

    reserva remunerada a pedido por mais de 90 (noventa) dias.

    XVII - encontrar-se, nos 12 (doze) meses anteriores ao fechamento das alteraes

    para a promoo, com restries ao desempenho efetivo de atividade militar,

    exercendo atividades de natureza leve, com base em laudo da junta mdica oficial.

    Paragrafo nico. O militar que, por ocasio da elaborao do Quadro de Acesso

    Geral, encontrar-se no exerccio de cargo pblico civil temporrio, no eletivo,

    inclusive da administrao indireta, ou ter passado a disposio de rgo ou

    entidade de governo federal, estadual ou municipal, para exercer cargo ou funo de

    natureza civil, s poder concorrer por antiguidade.

    1 Excetua-se do disposto no inciso XVII, as licenas para tratamento de sade

    com perodo inferior a 90 (noventa) dias ou licenas motivadas pelo servio,

    devidamente justificadas em procedimento administrativo a cargo da Corporao.

    2 O militar que, por ocasio da elaborao do Quadro de Acesso Geral,

    encontrar-se no exerccio de cargo pblico civil temporrio, no eletivo, inclusive da

    administrao indireta, ou ter passado a disposio de rgo ou entidade de

    governo federal, estadual ou municipal, para exercer cargo ou funo de natureza

    civil, s poder concorrer por antiguidade.

    Art. 8 Para figurar o militar no Quadro de Acesso Geral, alm das condies

    previstas nesta Lei, dever demonstrar mrito mnimo no desempenho da funo,

    atingindo em avaliao a ser realizada pela Corporao, no momento da

    organizao do respectivo Quadro, resultado igual ou superior 2.500 (dois mil e

    quinhentos) pontos.

    Pargrafo nico. Os critrios para a avaliao prevista no caput sero definidos em

    decreto, devendo ser considerado, na pontuao, o desempenho do militar no

    cumprimento das metas de reduo da criminalidade de que trata a Lei fl.

    15.558/2014.

    Seo III

    Do procedimento da promoo

  • Art. 9 Elaborado o Quadro do Acesso Geral, sero promovidos 60% (sessenta por

    cento) dos militares includos na relao dos habilitados para graduao ou posta,

    dos quais metade ascender por antiguidade e a outra metade por merecimento.

    Pargrafo nico. Na apurao do nmero do militares a serem promovidos,

    proceder-se- ao arredondamento para o nmero inteiro seguinte, sempre que do

    resultado da aplicao do percentual fixado no caput resultar nmero fracionado.

    Art. 9 Elaborado o Quadro do Acesso Geral, sero promovidos 60% (sessenta por

    cento) dos militares estaduais includos na relao dos habilitados para graduao

    ou posto, dos quais 90% (noventa por cento) ascender por antiguidade e 10% (dez

    por cento) por merecimento.

    1 Na apurao do nmero do militares a serem promovidos, proceder-se- ao

    arredondamento para o nmero inteiro seguinte, sempre que do resultado da

    aplicao do percentual fixado no caput resultar nmero fracionado.

    2 A elaborao do Quadro Geral de Acesso dar-se- em at 30 dias

    Art. 10. O militar estadual ingresso em Quadro do Acesso Geral por 3 (trs) vezes,

    que no conseguir ascender, ser automaticamente, na promoo seguinte,

    promovido ao posto ou graduao subsequente, bastando que, nesta prxima

    promoo, figure em Quadro do Acesso Geral, observados os percentuais do 1, do

    art. 11.

    Art. 10. O militar estadual ingresso em Quadro do Acesso Geral por 2 (duas) vezes,

    que no conseguir ascender, ser automaticamente, na promoo seguinte,

    promovido ao posto ou graduao subsequente, bastando que, nesta prxima

    promoo, figure em Quadro do Acesso Geral, observados os percentuais do 1, do

    art. 11.

    Art. 11. As promoes do que tratam esta Lei, a exceo do posto de Coronel,

    independero de vagas e ocorrero com observncia ao percentual previsto no

    caput do art. 9.

    Art. 11. As promoes do que tratam esta Lei, independero de vagas e ocorrero

    com observncia ao percentual previsto no caput do art. 9.

    1. Nas promoes da praa soldado dever ser observado o nmero mnimo de

    permanncia na citada graduao de 40% (quarenta por cento) e 20% (vinte por

    cento) respectivamente para Policia Militar e Corpo do Bombeiros Militar, do efetivo

    previsto no art. 23.

  • 2 Efetuadas as promoes, o posto ou a graduao do militar promovido ser

    transformado para o posto ou a graduao subsequente, assim sendo alterado o

    efetivo correspondente.

    Art. 12. As promoes sero anuais, em data estabelecida em portaria do

    Comandante-Geral, para as quais sero levadas em considerao as alteraes

    ocorridas na vida funcional do oficial ou praa ate o ms de dezembro do ano

    anterior a promoo.

    Art. 12. As promoes sero semestrais, para as quais sero levadas em

    considerao as alteraes ocorridas na vida funcional do oficial ou praa.

    Paragrafo nico. A promoo no primeiro semestre na Polcia Militar do Cear

    ocorrer no dia 24 de maio e no Corpo de Bombeiros Militar do Cear, no dia 20 de

    abril. A promoo no segundo semestre para ambas ocorrer no dia 24 de

    dezembro.

    Art. 13. O disposto nesta Seo no se aplica a promoo ao posto do Coronel.

    Seo IV Da promoo por antiguidade e merecimento

    Art. 14 Estabelecido o quantitativo de militares que podero ser promovidos, para

    cada posto ou graduao, observando o percentual do art. 9, da relao ser

    metade promovida por antiguidade, aferindo-se dentre os demais a ordem de

    classificao para promoo por merecimento.

    Art. 14 Estabelecido o quantitativo de militares que podero ser promovidos, para

    cada posto ou graduao, observando o percentual do art. 9, da relao ser

    promovido 90% (noventa por cento) por antiguidade, aferindo-se aos 10% (dez por

    cento) restantes na ordem de classificao para promoo por merecimento.

    Art. 15. A classificao para promoo por merecimento para oficiais ser feita por

    avaliao da Comisso de Promoes de Oficiais (CPO) considerando a media

    aritmtica do resultado obtido pelo militar no Relatrio Individual de Promoo, que

    ser composto pelo somatrio da pontuao obtida em ficha de informao

    preenchida pelo setor de pessoal de cada Corporao com a pontuao do

    julgamento pela Comisso considerando o desempenho funcional militar oficial.

    Art. 15. A classificao para promoo por merecimento para os militares ser feita

    por avaliao da Comisses de Promoes de Oficiais (CPO) e de Praas (CPP)

    considerando a media aritmtica do resultado obtido pelo militar no Relatrio

    Individual de Promoo, que ser composto pelo somatrio da pontuao obtida em

  • ficha de informao preenchida pelo setor de pessoal de cada Corporao com a

    pontuao do julgamento pela Comisso considerando o desempenho funcional.

    1 A ficha de informao, a ser definida na forma do decreto, conter a pontuao

    positiva e negativa do militar resultante de sua atuao funcional, incluindo critrios

    meritrios e conceito do comandante imediato.

    2 O julgamento pela Comisso de Promoo ser motivado e levar em conta o

    desempenho funcional do militar estadual, com pontuao mxima de 6.000 (seis

    Mil) pontos, no ano de referencia, observando-se os seguintes aspectos, se no

    aferidos pela ficha de informao, atm de outros que podero ser previstos em

    decreto:

    2 O julgamento pela Comisso de Promoo ser motivado e levar em conta o

    desempenho funcional do militar estadual, com pontuao mxima de 6.000 (seis

    mil) pontos, no semestre de referencia, observando-se os seguintes aspectos:

    a)Tempo do exerccio funcional no posto e na carreira;

    a)Tempo do exerccio funcional no posto ou graduao;

    --) tempo arregimentado;

    b) desempenho no cargo/funo exercida:

  • c) elogios e condecoraes recebidas;

    d) produo obras realizadas de interesse militar estadual;

    --) elaborao ou execuo de trabalho relevante, tcnico ou cientfico de interesse

    da corporao militar estadual;

    --) concluso com aproveitamento em curso operacional

    --) concluso com aproveitamento em curso de interesse da Corporao;

    --) concluso com aproveitamento em curso de formao acadmica;

    e) aes destacadas;

    f) exerccio em locais de difcil provimento, a serem indicados em decreto;

    g) exerccio como coordenador/professor /instrutor/monitor na Academia Estadual de

    Segurana Pblica;

    h) leses e molstias decorrentes do Servio;

    i) afastamento das funes por motivo de gozo de licena para tratar de interesse

    particular;

    j) afastamento das funes para gozo de licena para tratamento de sade prpria,

    no decorrente de misso militar, ou tratamento de sade de dependente;

    k) desempenho no cumprimento das metas de reduo da criminalidade de que trata

    a Lei n. 15.558/2014.

    3 Em caso de empate na formao do quadro de acesso por merecimento, o

    desempate observar o disposto no 3, do art. 18, desta Lei.

    3 Em caso de empate na formao do quadro de acesso por merecimento, o

    desempate observar o disposto no art. 18, desta Lei.

    Art. 16. A classificao para fins de promoo por merecimento para praas dever

    ser feita mediante anlise do Relatrio Individual de Promoo, composto pela ficha

    de informao preenchida pelo setor de pessoal da Corporao, e avaliao da

    Comisso de Promoes de Praas, observando, em caso de empate, o disposto no

    3, do art. 17, desta Lei. (ver artigo 15)

    Art. 17. As Comisses para Promoes de Oficiais e Praas sero constitudas

    anualmente por ato do respectivo Comandante-Geral, editado ate 90 (noventa) dias

    antes da data das promoes do primeiro semestre, observando o seguinte:

  • I - Comisso de Promoo de oficiais da Polcia Militar:

    a) Presidente: Comandante-Geral;

    b) Membros Natos: Comandante-Geral Adjunto e Secretrio Executivo;

    a) Membros Efetivo: 4 (quatro) Coronis do servio militar estadual ativo;

    II - Comisso de Promoo de praas da Polcia Militar:

    a) Presidente: Comandante Geral Adjunto;

    b) Membros Natos: Coordenador de Gesto de Pessoas e Secretrio Executivo;

    c) Membros Efetivos: 4 (quatro) Oficiais Superiores do servio militar estadual ativo;

    III - Comisso de Promoo de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar:

    a) Presidente: Comandante-Geral;

    b) Membros Natos: Comandante-Geral Adjunto e Secretrio Executivo;

    c) Membros Efetivos: 2 (dois) Coronis do servio militar estadual ativo;

    IV - Comisso de Promoo de Praas do Corpo de Bombeiros Militar:

    a) Presidente: Comandante Geral Adjunto;

    b) Membros Natos: Supervisor de Gesto de Pessoas e Secretrio Executivo;

    c) Membros Efetivos: 2 (dois) Oficiais Superiores do servio militar estadual ativo;

    1 Cada Comisso de Promoo contar com um secretrio, que dever ser

    designado dentre oficiais do servio ativo da Corporao por ato do respectivo

    presidente, a ele incumbindo a gesto administrativa da documentao atinente ao

    processamento das promoes.

    2 As Comisses de Promoo competem, dentre outras atribuies previstas em

    regimento interno:

    I - ter pleno conhecimento da Legislao atinente as promoes;

    II - organizar e submeter a aprovao do Comandante-Geral da corporao, nos

    prazos estabelecidos nesta Lei, o Quadro Geral de Acesso e as propostas para as

    promoes por antiguidade e merecimento;

  • III - propor a agregao de militar estadual que deva ser transferido ex oficio para a

    reserva, segundo o disposto nesta Lei;

    IV - emitir parecer sobre recurso referente a processamento de promoo;

    V - organizar a relao de militares estaduais impedidos de ingresso em Quadro

    Geral de Acesso;

    VI - propor ao Comandante-Geral a elaborao de Quadro Geral de Acesso

    extraordinrio em data de referncia para o estabelecimento de novos prazos, de

    acordo com o disposto nesta Lei;

    VII - fixar prazos para remessa de documentos;

    VIII - processar os requerimentos interpostos, e solucion-los, quando no for o caso

    de encaminhamento a Procuradoria Geral do Estado;

    IX - constar as respectivas deliberaes em atas, sob pena de nulidade.

    3 As deliberaes das Comisses de Promoo sero publicadas em boletim

    interno e suas decises sero tomadas, por maioria simples de votos, ficando o

    presidente dispensado de votar, exceto nos casos de empate, quando proferir voto

    de qualidade.

    4 Caso no exista nmero suficiente de oficiais para compor as comisses, por

    qualquer causa legal, elas podero funcionar com ate 3 (trs) membros, observado o

    disposto no 3

    Art. 18. A promoo ao posto de Coronel ocorrer exclusivamente pelo critrio de

    merecimento, observados Os critrios estabelecidos nesta Lei.

    1 Especificamente em relao a promoo aos postos de Coronel QOPM e

    QOBM, esta depender ainda da escolha do Governador, a qual dever recair sobre

    os Tenentes-coronis constantes de lista elaborada pela Corporao respectiva.

    2 A lista a que se refere o caput conter relao com nomes equivalentes ao

    dobro do nmero de vagas abertas para o posto de Coronel, devendo, no mnimo,

    contar com 5 (cinco) nomes.

    3 Verificada a existncia de vaga no posto de Coronel, o Comandante-geral de

    cada Corporao encaminhar ao Secretrio da Segurana Pblica e Defesa Social

    a relao dos Tenentes-coronis devidamente habilitados, por ordem de

    merecimento, devendo ento ser remetida ao Govenador.

  • 4 Em caso de empate na pontuao final para a promoo do militar ao posto de

    Coronel, o desempate se dar observando os seguintes critrios, em ordem de

    preferncia:

    Art. 18 Em caso de empate na pontuao final para a promoo do militar estadual,

    por merecimento, o desempate se dar observando os seguintes critrios, em ordem

    de preferncia:

    I - resultado no relatrio individual de promoo;

    II - antiguidade no posto ou graduao;

    III - antiguidade na respectiva carreira;

    IV - maior idade;

  • Art. 19. As vagas a serem preenchidas para a promoo ao posto de Coronel sero

    provenientes de:

    I - agregao, em conformidade com o previsto na Lei n 13.729/2006;

    II - passagem situao de inatividade;

    III- demisso;

    IV - falecimento;

    V- aumento de efetivo, conforme dispuser a Lei.

    Pargrafo nico. As vagas sero consideradas abertas conforme data a ser

    estipulada em decreto, observando-se:

    I - data do ato de agregao, salvo se no prprio ato for estabelecida outra data;

    II - data do incio do processo de reserva ex officio, por um dos motivos

    especificados na Lei n. 13.729/2006;

    III - data oficial do falecimento;

    IV - disposio na lei de aumento de efetivo.

    Seo V

    Da Quota Compulsria

    Art. 20. Haver nmero mnimos de vagas a promoo para ao posto de Coronel

    QOPM e QOBM, por ano, para manter a renovao, o equilbrio e a regularidade de

    acesso ao referido posto, em quantitativo estabelecido em decreto.

    1 o nmero mnimo de vagas de que cuida o caput observar o seguinte:

    I - Polcia Militar: 4 (quatro) vagas por ano;

    II - Corpo de Bombeiros Militar: 1 (uma) vaga por ano.

    2 As vagas para promoo obrigatria, em cada ano-base, sero divulgadas por

    ato do Comandante-Geral, em data fixada por decreto, sendo efetivadas na prxima

    data de promoo.

    3 Para assegurar o nmero fixado de vagas a promoo obrigatria, na forma

    estabelecida neste artigo, quando este nmero no tenha sido alcanado com as

    vagas ocorridas durante o ano-base considerado, uma quota dos Coronis ser

  • compulsoriamente transferida para a inatividade, de maneira a possibilitar as

    promoes.

    4 Somente se submeter a quota compulsria o oficial Coronel que possuir

    30(trinta) anos de tempo de contribuio e 25 (vinte e cinco) de tempo de

    contribuio militar, excetuando-se aquele que ocupar Os cargos de Comandante

    Geral, Comandante Geral Adjunto e Secretrio Executivo das Corporaes Militares

    Estaduais, Secretario Secretrio Adjunto e Secretrio Executivo da Secretaria de

    Segurana Pblica e Chefe, Subchefe e Secretrio Executivo da Casa Militar.

    5 Na formao da quota compulsria, a indicao recair sobre o oficial mais

    antigo e, em caso de empate, ser observada a idade.

    6 As quotas compulsrias s sero aplicadas quando houver Tenentes- Coronis

    que satisfaam as condies de acesso.

    Seo VI Seo VII

    Da Promoo em Ressarcimento de Preterio

    Art. 21. A promoo em ressarcimento de preterio somente ser admitida nas

    seguintes hipteses excepcionais:

    I - obteno de deciso favorvel a recurso interposto ou comprovao ex officio, de

    erro administrativo, aps anlise da respectiva comisso processante ou, se for o

    caso, da Procuradoria Geral do Estado;

    II - cessao de situao de desaparecido ou extraviado;

    III absolvio, impronncia ou absolvio sumria, na forma da legislao

    processual penal vigente;

    IV - ocorrncia de prescrio da pretenso punitiva relativa a delito que lhe

    imputado, devidamente reconhecida pela autoridade judiciria competente;

    V - reconhecimento da procedncia da justificao em Conselhos de Justificao e

    Disciplina e Processo Administrativo Disciplinar.

  • Seo VII

    Da Promoo Requerida

    Art. 21-A a promoo requerida ocorrer quando o militar estadual completar

    30(trinta) anos de contribuio, sendo no mnimo 25(vinte e cinco) anos de

    contribuio militar estadual ao SUPSEC e consistir na elevao do militar estadual

    ao grau hierrquico imediatamente superior.

    1 O militar promovido nos termos do disposto no caput deste artigo permanecer

    na ativa, contribuindo para SUPSEC durante o intervalo de tempo correspondente

    ao interstcio previsto para a promoo ao grau hierrquico superior para o qual foi

    promovido.

    2 para fins da promoo requerida, ao posto imediatamente superior a graduao

    de subtenente, entende-se o de Tenente e neste caso o tempo de permanncia na

    ativa ser de 02(dois) anos.

    3 - a promoo requerida independer de curso obrigatrio e previso em quadro.

    4 o militar promovido nos termos deste artigo ficar agregado.

    CAPTULO III

    DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS.

    Art. 22. No haver promoo do militar por ocasio da passagem inatividade.

    Art.22-A Os militares da ativa da PMCE e CBMCE, que at a promulgao desta Lei

    computarem do dobro do tempo de interstcio previsto no artigo 6, 1 inciso I e

    II sero automaticamente promovidos para os postos e graduaes seguintes e,

    contaro para a promoo seguinte, o tempo de interstcio mnimo de 2 (dois) anos.

    Art. 23. O efetivo da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Cear observar o quantitativo disposto no Anexo nico desta Lei. pendente

    Art. 24. O militar estadual, a exceo dos ocupantes do posto de Coronel, que

    implementar os requisitos para a reserva remunerada a pedido, caso decida

    permanecer em servio ativo, ate a ingresso na inatividade ex officio, receber

    gratificao de permanncia correspondente ao desconto na sua remunerao a

    ttulo de contribuio previdenciria, ficando excludo aquele beneficiado de Quadro

    de Acesso Geral para promoo. (Ver)

  • Art. 25. o militar estadual que, par 3 (trs) vezes consecutivas, ou 5 (cinco) vezes

    intercaladas, no atingir a pontuao suficiente para ingresso em Quadro de Acesso

    Geral, ser submetido a processo disciplinar para apurao de suas condies de

    permanncia no servio.

    Art. 26. As promoes para a PMCE alusivas ao segundo semestre do ano de 2014,

    a serem realizada em 25 de fevereiro de 2015, conforme Decreto no 31.622/2014,

    reger-se-o ainda conforme o Ttulo IV, da Lei n 13.729/2006.

    Art. 27. A promoo do ano de 2015 ocorrer no ms de setembro de 2015,

    observando as termos desta Lei e levar em considerao a atuao funcional do

    militar, excepcionalmente, no 1 semestre deste ano, com marco final no dia 30 de

    junho. (Ver...)

    Art. 28. Os arts. 15, 2, 17, 2, 19, 24, 2, 26, pargrafo nico, 182, subalneas

    a.4), b.1) e b.2), da Lei n 13.729/2006, passam a vigorar com a seguinte redao:

    ""Art. 15

    2 Aps o Curso de Formao de Oficiais, se considerado aprovado, a candidato

    ser declarado Aspirante a Oficial, por ato do Comandante-Geral.

    Art. 17.......

    2 Aps o Curso de Formao de Oficiais, se considerado aprovado, a candidato.

  • Art. 19. o Quadro de Oficiais de Administrao - QOA, da Policia Militar e do Corpo

    de Bombeiros Militar sero constitudos de Segundos-Tenentes, Primeiros-

    Tenentes.. e de Capites, conforme disposto na Legislao especifica da respectiva

    Corporao.

    Art. 19. o Quadro de Oficiais de Administrao - QOA, da Policia Militar e do Corpo

    de Bombeiros Militar sero constitudos de Tenentes, de Capites e Majores.

    Art. 24......

    2 o candidato aprovado e classificado no Processo Seletivo e que, em

    consequncia, tenha sido matriculado e haja concludo o Curso de Habilitao de

    Oficiais com aproveitamento, fica habilitado a nomeao ao posto de 2 Tenente do

    QOA.

    2 o candidato aprovado e classificado no Processo Seletivo e que, em

    consequncia, tenha sido matriculado e haja concludo o Curso de Habilitao de

    Oficiais com aproveitamento, fica habilitado a nomeao ao posto de Tenente do

    QOA.

    Paragrafo nico. o preenchimento das vagas ao posto de Segundo-Tenente

    obedecer, rigorosamente, a ordem de classificao final obtida no Curso de

    Habilitao de Oficiais.

    Art. 26 As promoes no QOA obedecero aos mesmos requisitos e critrios

    estabelecidos neste Estatuto para a promoo de oficiais da Corporao, at o posto

    de Major.

    Pargrafo nico. O preenchimento das vagas ao posto de Tenente obedecer,

    rigorosamente, ordem de classificao final obtida no Curso de Habilitao de

    Oficiais, dentro do nmero de vagas disponveis.

    Art. 34. Concludo o Curso de Formao de Oficiais, ou Curso de Formao

    Profissional, para o QOPM, QOBM, QOSPM, QOCBM e QOCpIPM, e o Curso de

    Habilitao de oficiais, para o QOAPM e QOABMI e obtida aprovao, sero os

    concludentes declarados Aspirantes-a-Oficial, aps o cumprimento de estgio

    supervisionado a ser regulado por portaria do Comandante-Geral, por perodo de I

    (um) ano, sendo nomeados, por antiguidade, ao posto de Segundo-Tenente, atravs

    de ato governamental.

  • Art. 34. Concludo o Curso de Formao de Oficiais, ou Curso de Formao

    Profissional, para o QOPM, QOBM, QOSPM, QOCBM e QOCpIPM, e o Curso de

    Habilitao de oficiais, para o QOAPM e QOABMI e obtida aprovao, sero os

    concludentes declarados Aspirantes-a-Oficial, aps o cumprimento de estgio

    supervisionado a ser regulado por portaria do Comandante-Geral, por perodo de I

    (um) ano, sendo nomeados, por antiguidade, ao posto de Tenente, atravs de ato

    governamental.

    Art. 182.

    a)...

    a.4) Capito, Primeiro-Tenente e Segundo-Tenente: 54 (cinquenta e quatro) anos;

    a.4) Capito, Tenente: 54 (cinquenta e quatro) anos;

    b)...

    b:2) Primeiro-Tenente e Segundo-Tenente: 58 (cinquenta e oito) anos.

    b.1) Major 59 (cinquenta e nove) anos;

    b.2) Capito e Tenente: 58 (cinquenta e oito) anos.

    Art. 29. Fica acrescido ao art. 182, da Lei n. 13.729/2006, o inciso VII e alterados o

    inciso VI e seu 1.

    "Art. 182

    VI - o Coronel ocupante do cargo de Comandante Geral, Comandante Geral Adjunto

    e Secretario Executivo das Corporaes Militares do Estado, bem como de

    Secretrio Chefe, Secretrio Adjunto e Secretrio Executivo da Casa Militar do

    Governo, ao deixar referidos cargos, desde que possua, no mnimo, 25 (vinte e

    cinco) anos de tempo de contribuio militar estadual;

    VII - o Coronel que possuir 30 (trinta) anos de efetiva contribuio e 2 (dois) anos no

    posto respectivo, excetuando-se aquele que ocupar os cargos de Comandante

    Geral, Comandante Geral Adjunto e Secretrio Executivo das Corporaes Militares

    Estaduais, Secretario, Secretrio Adjunto e Secretrio Executivo da Secretaria de

    Segurana Pblica e Chefe, Subchefe e Secretrio Executivo da Casa Militar.

    1 O militar transferido para a reserva ex officio, nos termos do inciso VI, ter

    direito a proventos integrais, com a incorporao da gratificao do cargo de

    provimento em comisso no qual estiver quando da passagem para a inatividade,

  • devendo contribuir para a previdncia estadual, por 05 (cinco) anos aps a reserva,

    com acrscimo de quantia equivalente a contribuio previdenciria que j recolhe

    mensalmente enquanto inativo, proporcionalmente ao valor da vantagem

    incorporada, observado o teto remuneratrio.

    Art. 30. Os Esquemas I, II e III, do art. 30, da Lei n. 13.729/2006, passam a vigorar

    com as seguintes alteraes:

    Esquema I

    CIRCULOS ESCALA HIERRQUICA

    OFICIAIS

    SUPERIORES

    POSTOS

    CORONEL

    TENENTE CORONEL

    MAJOR

    TERMEDIARIOS CAPITO

    SUBALTERNOS PRIMEIRO-TENENTE SEGUNDO TENENTE

  • CIRCULOS ESCALA HIERRQUICA

    OFICIAIS

    SUPERIORES

    POSTOS

    CORONEL

    TENENTE CORONEL

    MAJOR

    TERMEDIARIOS CAPITO

    SUBALTERNOS TENENTE TENENTE

  • Esquema II

    CIRCULOS ESCALA HIERRQUICA

    PRAAS

    SUBTENENTES PRIMEIRO SEGUNDO

    TERCEIROS SARGENTOS

    GRADUAES

    SUBTENENTE, PRIMEIRO,

    SEGUNDO E TERCEIRO SARGENTO

    CABOS E SOLDADOS

    CABO SOLDADO

    CIRCULOS ESCALA HIERRQUICA

    PRAAS

    SUBTENENTES SARGENTO

    GRADUAES

    SUBTENENTE SARGENTO

    CABOS E SOLDADOS

    CABO SOLDADO

    Esquema III

    PRAA ESPECIAL

    ASPIRANTE OFICIAL

    PRAA ESPECIAL

    ASPIRANTE OFICIAL

    ALUNO DO CURSO DE FORMAO DE PRAAS E OFICIAIS

    Art 31. Os atuais Subtenentes da Policia Militar do Cear que tenham concludo,

    com aproveitamento, Curso de Habilitao de Oficiais, realizado na Academia

    Estadual de Segurana Pblica, passaro, automaticamente, na promoo a que se

    refere o art. 27 desta Lei, ao posto de 1 Tenente QOAPM.

    Art 31. Os atuais Subtenentes da Policia Militar do Cear que tenham concludo,

    com aproveitamento, Curso de Habilitao de Oficiais, realizado na Academia

    Estadual de Segurana Pblica, passaro, automaticamente, na promoo a que se

    refere o art. 27 desta Lei, ao posto de Tenente QOAPM.

    Art 31-A. Os atuais Subtenentes do Corpo de Bombeiros Militares do Cear que

    tenham concludo, com aproveitamento, Curso de Habilitao de Oficiais, realizado

  • na Academia Estadual de Segurana Pblica, passaro, automaticamente, na

    promoo a que se refere o art. 2 e inciso II, alnea a do decreto estadual n

    30.478 de 31 de maro de 2011, ao posto de Tenente QOABM.

    Art. 32. Ficam revogados o Titulo IV, 40 e 50, do art. 24, 20, do art. 25, e alneas

    "b", "c" e "d", do inciso H, do art. 182, da Lei n 13.769, de 28 de abril de 2006 e as

    Leis n.s 13.765, de 20 de abril de 2006, 13.781, de 21 de junho de 2006, e 14.931,

    de 02 dejunhode2011.

    Art. 33. Esta lei entra em vigor na data de sua publicao, a exceo da alterao

    promovida no art. 182, VI e 10, cujos efeitos retroagiro a data da edio da Lei

    Complementar n. 93/2011.

    PALCIO DA ABOLIO, DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARA, em Fortaleza,

    aos___de _______________de 2015.

    Camilo Sobreira de Santana

    GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR

  • ANEXO NICO a que se refere o art. 23, da Lei n._____________

    de__________de 2015.

    Quantificao do efetivo de militares da Polcia Militar e do Corpo de

    Bombeiros Militar do Cear

    I Polcia Militar:

    a) QUADRO DE OFICIAIS POLICIAIS MILITARES - QOPM

    CORONEL QOPM 24

    OFICIAL QOPM 853

    SOMA 853

    b) QUADRO DE OFICIAIS SAUDE - QOSPM

    CORONEL MDICO 1

    CORONEL DENTISTA 1

    CORONEL FARMAUCTICO

    1

    OFICIAL QOSPM 50

    SOMA 50

  • c) QUADRO DE OFICIAIS CAPELAES - QOCPL

    OFICIAL QOCPL 09

    SOMA 09

    d) QUADRO DE OFICAIS DE ADMINISTRAO - QOA

    OFICIAL QOA 236

    SOMA 236

    e) QUADRO DE PRAAS POLICIAL MILITAR

    PRAA QPPM 16.403 - 6561

    SOLDADO QPPM 9842

    SOMA 16.403

    EFETIVOS

    OFICIAIS PM 1.148

    PRAAS PM 16.403

    TOTAL GERAL 17.551

    II Corpo de Bombeiros Militar:

    a) QUADRO DE OFICIAIS BOMBEIROS MILITARES QOBM

    CORONEL QOBM 9

    OFICIAL QOBM 310

    SOMA 310

    CORONEL QOC 2

  • OFICIAL QOC 40

    SOMA 40

    C) QUADRO DE OFICIAIS DAADMINISTRAQAO QOA

    OFICIAL QOA 86

    SOMA 86

    d) QUADRO DE PRAAS BOMBEIRO MILITAR QPBM

    PRAA QPBM 3.269

    SOLDADO QPBM 544

    SOMA 3.269

    EFETIVOS

    OFICIAIS BM 436

    PRAAS BM 3.269

    TOTAL GERAL 3.705