lei 4320/64 compilado

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    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI No4.320, DE 17 DE MARO DE 1964.

    Mensagem de vetoVignciaPartes mantidas pelo Congresso Nacional

    Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro paraelaborao e contrle dos oramentos e balanos daUnio, dos Estados, dos Municpios e do DistritoFederal.

    Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 1 Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaborao e contrle dos oramentos ebalanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, de acrdo com o disposto no art. 5, incisoXV, letra b, da Constituio Federal.

    TTULO I

    Da Lei de Oramento

    CAPTULO I

    Disposies Gerais

    Art. 2 A Lei do Oramento conter a discriminao da receita e despesa de forma a evidenciar a polticaeconmica financeira e o programa de trabalho do Govrno, obedecidos os princpios de unidade universalidadee anualidade.

    1 Integraro a Lei de Oramento:

    I - Sumrio geral da receita por fontes e da despesa por funes do Govrno

    II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econmicas, na forma do Anexon 1

    III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislao

    IV - Quadro das dotaes por rgos do Govrno e da Administrao.

    2 Acompanharo a Lei de Oramento:

    I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicao dos fundos especiais

    II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos ns 6 a 9

    III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Govrno, em trmos de realizao de obras ede prestao de servios.

    Art. 3 A Lei de Oramentos compreender tdas as receitas, inclusive as de operaes de crditoautorizadas em lei.

    Pargrafo nico. No se consideram para os fins deste artigo as operaes de credito por antecipao dareceita, as emisses de papel-moeda e outras entradas compensatrias, no ativo e passivo financeiros . (Vetorejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Art. 4 A Lei de Oramento compreender tdas as despesas prprias dos rgos do Govrno e daadministrao centralizada, ou que, por intermdio dles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2.

    Art. 5 A Lei de Oramento no consignar dotaes globais destinadas a atender indiferentemente adespesas de pessoal, material, servios de terceiros, transferncias ou quaisquer outras, ressalvado o dispostono artigo 20 e seu pargrafo nico.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm#art5xvbhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%204.320-1964?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%204.320-1964?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm#art5xvbhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/1950-1969/MSG/VepL4320-64.dochttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%204.320-1964?OpenDocument
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    Art. 6 Tdas as receitas e despesas constaro da Lei de Oramento pelos seus totais, vedadas quaisquerdedues.

    1 As cotas de receitas que uma entidade pblica deva transferir a outra incluir-se-o, como despesa, nooramento da entidade obrigada a transferncia e, como receita, no oramento da que as deva receber.

    2 Para cumprimento do disposto no pargrafo anterior, o calculo das cotas ter por base os dadosapurados no balano do exerccio anterior aquele em que se elaborar a proposta oramentria do governoobrigado a transferncia. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Art. 7 A Lei de Oramento poder conter autorizao ao Executivo para:

    I - Abrir crditos suplementares at determinada importncia obedecidas as disposies do artigo 43(Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    II - Realizar em qualquer ms do exerccio financeiro, operaes de crdito por antecipao da receita,para atender a insuficincias de caixa.

    1 Em casos de dficit, a Lei de Oramento indicar as fontes de recursos que o Poder Executivo ficaautorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

    2 O produto estimado de operaes de crdito e de alienao de bens imveis smente se incluir nareceita quando umas e outras forem especficamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que

    jurdicamente possibilite ao Poder Executivo realiz-las no exerccio.

    3 A autorizao legislativa a que se refere o pargrafo anterior, no tocante a operaes de crdito,poder constar da prpria Lei de Oramento.

    Art. 8 A discriminao da receita geral e da despesa de cada rgo do Govrno ou unidadeadministrativa, a que se refere o artigo 2, 1, incisos III e IV obedecer forma do Anexo n 2.

    1 Os itens da discriminao da receita e da despesa, mencionados nos artigos 11, 4, e 13, seroidentificados por nmeros de cdigos decimal, na forma dos Anexos ns 3 e 4.

    2 Completaro os nmeros do cdigo decimal referido no pargrafo anterior os algarismoscaracterizadores da classificao funcional da despesa, conforme estabelece o Anexo n 5.

    3 O cdigo geral estabelecido nesta lei no prejudicar a adoo de cdigos locais.

    CAPTULO II

    Da Receita

    Art. 9 Tributo a receita derivada instituda pelas entidades de direito publico, compreendendo osimpostos, as taxas e contribuies nos termos da constituio e das leis vigentes em matria financeira,destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades (Vetorejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Art. 10. (Vetado).

    Art. 11 - A receita classificar-se- nas seguintes categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas deCapital. (Redao dada pelo Decreto Lei n 1.939, de 1982)

    1 - So Receitas Correntes as receitas tributria, de contribuies, patrimonial, agropecuria, industrial,de servios e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direitopblico ou privado, quando destinadas a atender despesas classificveis em Despesas Correntes. (Redaodada pelo Decreto Lei n 1.939, de 1982)

    2 - So Receitas de Capital as provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos deconstituio de dvidas da converso, em espcie, de bens e direitos os recursos recebidos de outras pessoasde direito pblico ou privado, destinados a atender despesas classificveis em Despesas de Capital e, ainda, osupervitdo Oramento Corrente. (Redao dada pelo Decreto Lei n 1.939, de 1982)

    3 - O supervitdo Oramento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesascorrentes, apurado na demonstrao a que se refere o Anexo n 1, no constituir item de receita oramentria.(Redao dada pelo Decreto Lei n 1.939, de 1982)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1939.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1939.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1939.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1939.htm
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    4 - A classificao da receita obedecer ao seguinte esquema: (Redao dada pelo Decreto Lei n1.939, de 1982)

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTRIA

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuies de Melhoria.

    RECEITA DE CONTRIBUIES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECURIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIOS

    TRANSFERNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAES DE CRDITO

    ALIENAO DE BENS

    AMORTIZAO DE EMPRSTIMOS

    TRANSFERNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

    CAPTULO III

    Da Despesa

    Art. 12. A despesa ser classificada nas seguintes categorias econmicas: (Vide Decreto-lei n 1.805, de1980)

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de CusteioTransferncias Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    InvestimentosInverses FinanceirasTransferncias de Capital

    1 Classificam-se como Despesas de Custeio as dotaes para manuteno de servios anteriormentecriados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservao e adaptao de bens imveis.

    2 Classificam-se como Transferncias Correntes as dotaes para despesas as quais no correspondacontraprestao direta em bens ou servios, inclusive para contribuies e subvenes destinadas a atender manifestao de outras entidades de direito pblico ou privado.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del1805.htm#art3%C2%A71http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1939.htm
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    3 Consideram-se subvenes, para os efeitos desta lei, as transferncias destinadas a cobrir despesasde custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenes sociais, as que se destinem a instituies pblicas ou privadas de carter assistencial oucultural, sem finalidade lucrativa

    II - subvenes econmicas, as que se destinem a emprsas pblicas ou privadas de carter industrial,comercial, agrcola ou pastoril.

    4 Classificam-se como investimentos as dotaes para o planejamento e a execuo de obras, inclusive

    as destinadas aquisio de imveis considerados necessrios realizao destas ltimas, bem como para osprogramas especiais de trabalho, aquisio de instalaes, equipamentos e material permanente e constituioou aumento do capital de emprsas que no sejam de carter comercial ou financeiro.

    5 Classificam-se como Inverses Financeiras as dotaes destinadas a:

    I - aquisio de imveis, ou de bens de capital j em utilizao

    II - aquisio de ttulos representativos do capital de emprsas ou entidades de qualquer espcie, jconstitudas, quando a operao no importe aumento do capital

    III - constituio ou aumento do capital de entidades ou emprsas que visem a objetivos comerciais oufinanceiros, inclusive operaes bancrias ou de seguros.

    6 So Transferncias de Capital as dotaes para investimentos ou inverses financeiras que outraspessoas de direito pblico ou privado devam realizar, independentemente de contraprestao direta em bens ouservios, constituindo essas transferncias auxlios ou contribuies, segundo derivem diretamente da Lei deOramento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotaes para amortizao da dvida pblica.

    Art. 13. Observadas as categorias econmicas do art. 12, a discriminao ou especificao da despesapor elementos, em cada unidade administrativa ou rgo de govrno, obedecer ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Pessoa CivilPessoal MilitarMaterial de ConsumoServios de TerceirosEncargos Diversos

    Transferncias Correntes

    Subvenes SociaisSubvenes EconmicasInativosPensionistasSalrio Famlia e Abono FamiliarJuros da Dvida PblicaContribuies de Previdncia SocialDiversas Transferncias Correntes.

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras PblicasServios em Regime de Programao EspecialEquipamentos e InstalaesMaterial Permanente

    Participao em Constituio ou Aumento de Capital de Emprsas ou Entidades Industriais ouAgrcolas

    Inverses Financeiras

    Aquisio de Imveis

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    Participao em Constituio ou Aumento de Capital de Emprsas ou Entidades Comerciais ouFinanceirasAquisio de Ttulos Representativos de Capital de Emprsa em FuncionamentoConstituio de Fundos RotativosConcesso de EmprstimosDiversas Inverses Financeiras

    Transferncias de Capital

    Amortizao da Dvida Pblica

    Auxlios para Obras PblicasAuxlios para Equipamentos e InstalaesAuxlios para Inverses FinanceirasOutras Contribuies.

    Art. 14. Constitui unidade oramentria o agrupamento de servios subordinados ao mesmo rgo ourepartio a que sero consignadas dotaes prprias. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Pargrafo nico. Em casos excepcionais, sero consignadas dotaes a unidades administrativassubordinadas ao mesmo rgo.

    Art. 15. Na Lei de Oramento a discriminao da despesa far-se- no mnimo por elementos. (Vetorejeitado no D.O. 05/05/1964)

    1 Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, servios, obras eoutros meios de que se serve a administrao publica para consecuo dos seus fins. (Veto rejeitado no D.O.05/05/1964)

    2 Para efeito de classificao da despesa, considera-se material permanente o de durao superior adois anos.

    SEO I

    Das Despesas Correntes

    SUBSEO NICADas Transferncias Correntes

    I) Das Subvenes Sociais

    Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concesso de subvenessociais visar a prestao de servios essenciais de assistncia social, mdica e educacional, sempre que asuplementao de recursos de origem privada aplicados a sses objetivos, revelar-se mais econmica.

    Pargrafo nico. O valor das subvenes, sempre que possvel, ser calculado com base em unidades deservios efetivamente prestados ou postos disposio dos interessados obedecidos os padres mnimos deeficincia prviamente fixados.

    Art. 17. Somente instituio cujas condies de funcionamento forem julgadas satisfatrias pelos rgosoficiais de fiscalizao sero concedidas subvenes.

    II) Das Subvenes Econmicas

    Art. 18. A cobertura dos dficits de manuteno das emprsas pblicas, de natureza autrquica ou no,far-se- mediante subvenes econmicas expressamente includas nas despesas correntes do oramento daUnio, do Estado, do Municpio ou do Distrito Federal.

    Pargrafo nico. Consideram-se, igualmente, como subvenes econmicas:

    a) as dotaes destinadas a cobrir a diferena entre os preos de mercado e os preos de revenda, pelo

    Govrno, de gneros alimentcios ou outros materiaisb) as dotaes destinadas ao pagamento de bonificaes a produtores de determinados gneros ou

    materiais.

    Art. 19. A Lei de Oramento no consignar ajuda financeira, a qualquer ttulo, a emprsa de finslucrativos, salvo quando se tratar de subvenes cuja concesso tenha sido expressamente autorizada em lei

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    especial.

    SEO II

    Das Despesas de Capital

    SUBSEO PRIMEIRA

    Dos Investimentos

    Art. 20. Os investimentos sero discriminados na Lei de Oramento segundo os projetos de obras e deoutras aplicaes.

    Pargrafo nico. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, no possam cumprir-sesubordinadamente s normas gerais de execuo da despesa podero ser custeadas por dotaes globais,classificadas entre as Despesas de Capital.

    SUBSEO SEGUNDA

    Das Transferncias de Capital

    Art. 21. A Lei de Oramento no consignar auxlio para investimentos que se devam incorporar aopatrimnio das emprsas privadas de fins lucrativos.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se s transferncias de capital conta de fundos especiaisou dotaes sob regime excepcional de aplicao.

    TTULO II

    Da Proposta Orcamentria

    CAPTULO I

    Contedo e Forma da Proposta Oramentria

    Art. 22. A proposta oramentria que o Poder Executivo encaminhar ao Poder Legislativo nos prazos

    estabelecidos nas Constituies e nas Leis Orgnicas dos Municpios, compor-se-:I - Mensagem, que conter: exposio circunstanciada da situao econmico-financeira, documentada

    com demonstrao da dvida fundada e flutuante, saldos de crditos especiais, restos a pagar e outroscompromissos financeiros exigveis exposio e justificao da poltica econmica-financeira do Govrno

    justificao da receita e despesa, particularmente no tocante ao oramento de capital

    II - Projeto de Lei de Oramento

    III - Tabelas explicativas, das quais, alm das estimativas de receita e despesa, constaro, em colunasdistintas e para fins de comparao:

    a) A receita arrecadada nos trs ltimos exerccios anteriores quele em que se elaborou a proposta

    b) A receita prevista para o exerccio em que se elabora a proposta

    c) A receita prevista para o exerccio a que se refere a proposta

    d) A despesa realizada no exerccio imediatamente anterior

    e) A despesa fixada para o exerccio em que se elabora a proposta e

    f) A despesa prevista para o exerccio a que se refere a proposta.

    IV - Especificao dos programas especiais de trabalho custeados por dotaes globais, em trmos demetas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos servios a prestar,

    acompanhadas de justificao econmica, financeira, social e administrativa.Pargrafo nico. Constar da proposta oramentria, para cada unidade administrativa, descrio sucinta

    de suas principais finalidades, com indicao da respectiva legislao.

    CAPTULO II

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    Da Elaborao da Proposta Oramentria

    SEO PRIMEIRA

    Das Previses Plurienais

    Art. 23. As receitas e despesas de capital sero objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicao deCapital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mnimo um trinio.

    Pargrafo nico. O Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital ser anualmente reajustado

    acrescentando-se-lhe as previses de mais um ano, de modo a assegurar a projeo contnua dos perodos.

    Art. 24. O Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital abranger:

    I - as despesas e, como couber, tambm as receitas previstas em planos especiais aprovados em lei edestinados a atender a regies ou a setores da administrao ou da economia

    II - as despesas conta de fundos especiais e, como couber, as receitas que os constituam

    III - em anexos, as despesas de capital das entidades referidas no Ttulo X desta lei, com indicao dasrespectivas receitas, para as quais forem previstas transferncias de capital.

    Art. 25. Os programas constantes do Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital sempre que possvel

    sero correlacionados a metas objetivas em trmos de realizao de obras e de prestao de servios.

    Pargrafo nico. Consideram-se metas os resultados que se pretendem obter com a realizao de cadaprograma.

    Art. 26. A proposta oramentria conter o programa anual atualizado dos investimentos, inversesfinanceiras e transferncias previstos no Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital.

    SEO SEGUNDA

    Das Previses Anuais

    Art. 27. As propostas parciais de oramento guardaro estrita conformidade com a poltica econmica-

    financeira, o programa anual de trabalho do Govrno e, quando fixado, o limite global mximo para o oramentode cada unidade administrativa.

    Art. 28 As propostas parciais das unidades administrativas, organizadas em formulrio prprio, seroacompanhadas de:

    I - tabelas explicativas da despesa, sob a forma estabelecida no artigo 22, inciso III, letras d, e e f

    II - justificao pormenorizada de cada dotao solicitada, com a indicao dos atos de aprovao deprojetos e oramentos de obras pblicas, para cujo incio ou prosseguimento ela se destina.

    Art. 29. Caber aos rgos de contabilidade ou de arrecadao organizar demonstraes mensais dareceita arrecadada, segundo as rubricas, para servirem de base a estimativa da receita, na proposta

    oramentria.

    Pargrafo nico. Quando houver rgo central de oramento, essas demonstraes ser-lhe-o remetidasmensalmente.

    Art. 30. A estimativa da receita ter por base as demonstraes a que se refere o artigo anterior arrecadao dos trs ltimos exerccios, pelo menos bem como as circunstncias de ordem conjuntural e outras,que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita.

    Art. 31. As propostas oramentrias parciais sero revistas e coordenadas na proposta geral,considerando-se a receita estimada e as novas circunstncias.

    TTULO III

    Da elaborao da Lei de Oramento

    Art. 32. Se no receber a proposta oramentria no prazo fixado nas Constituies ou nas Leis Orgnicasdos Municpios, o Poder Legislativo considerar como proposta a Lei de Oramento vigente.

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    Art. 33. No se admitiro emendas ao projeto de Lei de Oramento que visem a:

    a) alterar a dotao solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidoda proposta

    b) conceder dotao para o incio de obra cujo projeto no esteja aprovado pelos rgos competentes

    c) conceder dotao para instalao ou funcionamento de servio que no esteja anteriormente criado

    d) conceder dotao superior aos quantitativos prviamente fixados em resoluo do Poder Legislativo

    para concesso de auxlios e subvenes.

    TTULO IV

    Do Exerccio Financeiro

    Art. 34. O exerccio financeiro coincidir com o ano civil.

    Art. 35. Pertencem ao exerccio financeiro:

    I - as receitas nle arrecadadas

    II - as despesas nle legalmente empenhadas.

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas no pagas at o dia 31 dedezembro distinguindo-se as processadas das no processadas.

    Pargrafo nico. Os empenhos que sorvem a conta de crditos com vigncia plurienal, que no tenhamsido liquidados, s sero computados como Restos a Pagar no ltimo ano de vigncia do crdito.

    Art. 37. As despesas de exerccios encerrados, para as quais o oramento respectivo consignava crditoprprio, com saldo suficiente para atend-las, que no se tenham processado na poca prpria, bem como osRestos a Pagar com prescrio interrompida e os compromissos reconhecidos aps o encerramento do exercciocorrespondente podero ser pagos conta de dotao especfica consignada no oramento, discriminada porelementos, obedecida, sempre que possvel, a ordem cronolgica. (Regulamento)

    Art. 38. Reverte dotao a importncia de despesa anulada no exerccio quando a anulao ocorreraps o encerramento dste considerar-se- receita do ano em que se efetivar.

    Art. 39. Os crditos da Fazenda Pblica, de natureza tributria ou no tributria, sero escriturados comoreceita do exerccio em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas oramentrias. (Redao dada peloDecreto Lei n 1.735, de 1979)

    1 - Os crditos de que trata este artigo, exigveis pelo transcurso do prazo para pagamento, seroinscritos, na forma da legislao prpria, como Dvida Ativa, em registro prprio, aps apurada a sua liquidez ecerteza, e a respectiva receita ser escriturada a esse ttulo. (Includo pelo Decreto Lei n 1.735, de 1979)

    2 - Dvida Ativa Tributria o crdito da Fazenda Pblica dessa natureza, proveniente de obrigao

    legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dvida Ativa no Tributria so os demais crditos daFazenda Pblica, tais como os provenientes de emprstimos compulsrios, contribuies estabelecidas em lei,multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributrias, foros, laudmios, alugueis ou taxas de ocupao,custas processuais, preos de servios prestados por estabelecimentos pblicos, indenizaes, reposies,restituies, alcances dos responsveis definitivamente julgados, bem assim os crditos decorrentes deobrigaes em moeda estrangeira, de subrogao de hipoteca, fiana, aval ou outra garantia, de contratos emgeral ou de outras obrigaes legais. (Includo pelo Decreto Lei n 1.735, de 1979)

    3 - O valor do crdito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira ser convertido ao correspondentevalor na moeda nacional taxa cambial oficial, para compra, na data da notificao ou intimao do devedor,pela autoridade administrativa, ou, sua falta, na data da inscrio da Dvida Ativa, incidindo, a partir daconverso, a atualizao monetria e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos dbitostributrios. (Includo pelo Decreto Lei n 1.735, de 1979)

    4 - A receita da Dvida Ativa abrange os crditos mencionados nos pargrafos anteriores, bem como osvalores correspondentes respectiva atualizao monetria, multa e juros de mora e ao encargo de que tratamo art. 1 do Decreto-lei n 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3 do Decreto-lei n 1.645, de 11 de dezembrode 1978. (Includo pelo Decreto Lei n 1.735, de 1979)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1735.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del1645.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1025.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1735.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1735.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1735.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1735.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D62115.htm
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    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320compilado.htm 9/19

    5 - A Dvida Ativa da Unio ser apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional. (Includo peloDecreto Lei n 1.735, de 1979)

    TTULO V

    Dos Crditos Adicionais

    Art. 40. So crditos adicionais, as autorizaes de despesa no computadas ou insuficientementedotadas na Lei de Oramento.

    Art. 41. Os crditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refro de dotao oramentria

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais no haja dotao oramentria especfica

    III - extraordinrios, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoointestina ou calamidade pblica.

    Art. 42. Os crditos suplementares e especiais sero autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos crditos suplementares e especiais depende da existncia de recursos disponveispara ocorrer a despesa e ser precedida de exposio justificativa.(Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    1 Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que no comprometidos: (Veto rejeitado noD.O. 05/05/1964)

    I - o supervit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccio anterior (Veto rejeitado no D.O.05/05/1964)

    II - os provenientes de excesso de arrecadao (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    III - os resultantes de anulao parcial ou total de dotaes oramentrias ou de crditos adicionais,autorizados em Lei (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    IV - o produto de operaes de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poderexecutivo realiza-las. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    2 Entende-se por supervit financeiro a diferena positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,conjugando-se, ainda, os saldos dos crditos adicionais transferidos e as operaes de credito a elesvinculadas. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    3 Entende-se por excesso de arrecadao, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenasacumuladas ms a ms entre a arrecadao prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendncia doexerccio. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    4 Para o fim de apurar os recursos utilizveis, provenientes de excesso de arrecadao, deduzir-se-a aimportncia dos crditos extraordinrios abertos no exerccio. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Art. 44. Os crditos extraordinrios sero abertos por decreto do Poder Executivo, que dles dar imediatoconhecimento ao Poder Legislativo.

    Art. 45. Os crditos adicionais tero vigncia adstrita ao exerccio financeiro em que forem abertos, salvoexpressa disposio legal em contrrio, quanto aos especiais e extraordinrios.

    Art. 46. O ato que abrir crdito adicional indicar a importncia, a espcie do mesmo e a classificao dadespesa, at onde fr possvel.

    TTULO VI

    Da Execuo do Oramento

    CAPTULO I

    Da Programao da Despesa

    Art. 47. Imediatamente aps a promulgao da Lei de Oramento e com base nos limites nela fixados, oPoder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade oramentria fica

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1735.htm
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    autorizada a utilizar.

    Art. 48 A fixao das cotas a que se refere o artigo anterior atender aos seguintes objetivos:

    a) assegurar s unidades oramentrias, em tempo til a soma de recursos necessrios e suficientes amelhor execuo do seu programa anual de trabalho

    b) manter, durante o exerccio, na medida do possvel o equilbrio entre a receita arrecadada e a despesarealizada, de modo a reduzir ao mnimo eventuais insuficincias de tesouraria.

    Art. 49. A programao da despesa oramentria, para efeito do disposto no artigo anterior, levar emconta os crditos adicionais e as operaes extra-oramentrias.

    Art. 50. As cotas trimestrais podero ser alteradas durante o exerccio, observados o limite da dotao e ocomportamento da execuo oramentria.

    CAPTULO II

    Da Receita

    Art. 51. Nenhum tributo ser exigido ou aumentado sem que a lei o estabelea, nenhum ser cobrado emcada exerccio sem prvia autorizao oramentria, ressalvados a tarifa aduaneira e o impsto lanado pormotivo de guerra.

    Art. 52. So objeto de lanamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimentodeterminado em lei, regulamento ou contrato.

    Art. 53. O lanamento da receita ato da repartio competente, que verifica a procedncia do crditofiscal e a pessoa que lhe devedora e inscreve o dbito desta.

    Art. 54. No ser admitida a compensao da obrigao de recolher rendas ou receitas com direitocreditrio contra a Fazenda Pblica.

    Art. 55. Os agentes da arrecadao devem fornecer recibos das importncias que arrecadarem.

    1 Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, provenincia e

    classificao, bem como a data a assinatura do agente arrecadador. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    2 Os recibos sero fornecidos em uma nica via.

    Art. 56. O recolhimento de tdas as receitas far-se- em estrita observncia ao princpio de unidade detesouraria, vedada qualquer fragmentao para criao de caixas especiais.

    Art. 57. Ressalvado o disposto no pargrafo nico do artigo 3. desta lei sero classificadas como receitaoramentria, sob as rubricas prprias, tdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operaes decrdito, ainda que no previstas no Oramento. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    CAPTULO III

    Da Despesa

    Art. 58. O empenho de despesa o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estadoobrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Art. 59 - O empenho da despesa no poder exceder o limite dos crditos concedidos. (Redao dadapela Lei n 6.397, de 1976)

    1 Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituio Federal, vedado aos Municpios empenhar, noltimo ms do mandato do Prefeito, mais do que o duodcimo da despesa prevista no oramento vigente.(Includo pela Lei n 6.397, de 1976)

    2 Fica, tambm, vedado aos Municpios, no mesmo perodo, assumir, por qualquer forma,compromissos financeiros para execuo depois do trmino do mandato do Prefeito. (Includo pela Lei n 6.397,de 1976)

    3 As disposies dos pargrafos anteriores no se aplicam nos casos comprovados de calamidadepblica. (Includo pela Lei n 6.397, de 1976)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6397.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6397.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6397.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6397.htm
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    4 Reputam-se nulos e de nenhum efeito os empenhos e atos praticados em desacordo com o dispostonos pargrafos 1 e 2 deste artigo, sem prejuzo da responsabilidade do Prefeito nos termos do Art. 1, inciso V,do Decreto-lei n. 201, de 27 de fevereiro de 1967. (Includo pela Lei n 6.397, de 1976)

    Art. 60. vedada a realizao de despesa sem prvio empenho.

    1 Em casos especiais previstos na legislao especfica ser dispensada a emisso da nota deempenho.

    2 Ser feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante no se possa determinar.

    3 permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    Art. 61. Para cada empenho ser extrado um documento denominado "nota de empenho" que indicar onome do credor, a representao e a importncia da despesa bem como a deduo desta do saldo da dotaoprpria.

    Art. 62. O pagamento da despesa s ser efetuado quando ordenado aps sua regular liquidao.

    Art. 63. A liquidao da despesa consiste na verificao do direito adquirido pelo credor tendo por base osttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito.

    1 Essa verificao tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar

    II - a importncia exata a pagar (Vide Medida Provisria n 581, de 2012)

    III - a quem se deve pagar a importncia, para extinguir a obrigao.

    2 A liquidao da despesa por fornecimentos feitos ou servios prestados ter por base:

    I - o contrato, ajuste ou acrdo respectivo

    II - a nota de empenho

    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestao efetiva do servio.

    Art. 64. A ordem de pagamento o despacho exarado por autoridade competente, determinando que adespesa seja paga.

    Pargrafo nico. A ordem de pagamento s poder ser exarada em documentos processados pelosservios de contabilidade (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Art. 65. O pagamento da despesa ser efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente institudos porestabelecimentos bancrios credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.

    Art. 66. As dotaes atribudas s diversas unidades oramentrias podero quando expressamentedeterminado na Lei de Oramento ser movimentadas por rgos centrais de administrao geral.

    Pargrafo nico. permitida a redistribuio de parcelas das dotaes de pessoal, de uma para outraunidade oramentria, quando considerada indispensvel movimentao de pessoal dentro das tabelas ouquadros comuns s unidades interessadas, a que se realize em obedincia legislao especfica.

    Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pblica, em virtude de sentena judiciria, far-se-o naordem de apresentao dos precatrios e conta dos crditos respectivos, sendo proibida a designao decasos ou de pessoas nas dotaes oramentrias e nos crditos adicionais abertos para sse fim.

    Art. 68. O regime de adiantamento aplicvel aos casos de despesas expressamente definidos em lei econsiste na entrega de numerrio a servidor, sempre precedida de empenho na dotao prpria para o fim derealizar despesas, que no possam subordinar-se ao processo normal de aplicao.

    Art. 69. No se far adiantamento a servidor em alcance nem a responsvel por dois adiantamento. (Vetorejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Art. 70. A aquisio de material, o fornecimento e a adjudicao de obras e servios sero regulados emlei, respeitado o princpio da concorrncia.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Mpv/581.htm#art4%C2%A73http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6397.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0201.htm#art1v
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    TTULO VII

    Dos Fundos Especiais

    Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam realizaode determinados objetivos ou servios, facultada a adoo de normas peculiares de aplicao.

    Art. 72. A aplicao das receitas oramentrias vinculadas a fundos especiais far-se- atravs de dotaoconsignada na Lei de Oramento ou em crditos adicionais.

    Art. 73. Salvo determinao em contrrio da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo especial apuradoem balano ser transferido para o exerccio seguinte, a crdito do mesmo fundo.

    Art. 74. A lei que instituir fundo especial poder determinar normas peculiares de contrle, prestao etomada de contas, sem de qualquer modo, elidir a competncia especfica do Tribunal de Contas ou rgoequivalente.

    TTULO VIII

    Do Contrle da Execuo Oramentria

    CAPTULO I

    Disposies Gerais

    Art. 75. O contrle da execuo oramentria compreender:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadao da receita ou a realizao da despesa, onascimento ou a extino de direitos e obrigaes

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administrao, responsveis por bens e valores pblicos

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em trmos monetrios e em trmos de realizao deobras e prestao de servios.

    CAPTULO II

    Do Contrle Interno

    Art. 76. O Poder Executivo exercer os trs tipos de contrle a que se refere o artigo 75, sem prejuzo dasatribuies do Tribunal de Contas ou rgo equivalente.

    Art. 77. A verificao da legalidade dos atos de execuo oramentria ser prvia, concomitante esubseqente.

    Art. 78. Alm da prestao ou tomada de contas anual, quando instituda em lei, ou por fim de gesto,poder haver, a qualquer tempo, levantamento, prestao ou tomada de contas de todos os responsveis porbens ou valores pblicos.

    Art. 79. Ao rgo incumbido da elaborao da proposta oramentria ou a outro indicado na legislao,caber o contrle estabelecido no inciso III do artigo 75.

    Pargrafo nico. sse controle far-se-, quando fr o caso, em trmos de unidades de medida,prviamente estabelecidos para cada atividade.

    Art. 80. Compete aos servios de contabilidade ou rgos equivalentes verificar a exata observncia doslimites das cotas trimestrais atribudas a cada unidade oramentria, dentro do sistema que fr institudo parasse fim.

    CAPTULO III

    Do Contrle Externo

    Art. 81. O contrle da execuo oramentria, pelo Poder Legislativo, ter por objetivo verificar aprobidade da administrao, a guarda e legal emprgo dos dinheiros pblicos e o cumprimento da Lei deOramento.

    Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestar contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas

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    Constituies ou nas Leis Orgnicas dos Municpios.

    1 As contas do Poder Executivo sero submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prvio do Tribunalde Contas ou rgo equivalente.

    2 Quando, no Muncipio no houver Tribunal de Contas ou rgo equivalente, a Cmara de Vereadorespoder designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sbre elas emitirem parecer.

    TTULO IX

    Da Contabilidade

    CAPTULO I

    Disposies Gerais

    Art. 83. A contabilidade evidenciar perante a Fazenda Pblica a situao de todos quantos, de qualquermodo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados.

    Art. 84. Ressalvada a competncia do Tribunal de Contas ou rgo equivalente, a tomada de contas dosagentes responsveis por bens ou dinheiros pblicos ser realizada ou superintendida pelos servios decontabilidade.

    Art. 85. Os servios de contabilidade sero organizados de forma a permitirem o acompanhamento daexecuo oramentria, o conhecimento da composio patrimonial, a determinao dos custos dos serviosindustriais, o levantamento dos balanos gerais, a anlise e a interpretao dos resultados econmicos efinanceiros.

    Art. 86. A escriturao sinttica das operaes financeiras e patrimoniais efetuar-se- pelo mtodo daspartidas dobradas.

    Art. 87. Haver contrle contbil dos direitos e obrigaes oriundos de ajustes ou contratos em que aadministrao pblica fr parte.

    Art. 88. Os dbitos e crditos sero escriturados com individuao do devedor ou do credor e

    especificao da natureza, importncia e data do vencimento, quando fixada.Art. 89. A contabilidade evidenciar os fatos ligados administrao oramentria, financeira patrimonial e

    industrial.

    CAPTULO II

    Da Contabilidade Oramentria e Financeira

    Art. 90 A contabilidade dever evidenciar, em seus registros, o montante dos crditos oramentriosvigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, conta dos mesmos crditos, e as dotaes disponveis.

    Art. 91. O registro contbil da receita e da despesa far-se- de acrdo com as especificaes constantesda Lei de Oramento e dos crditos adicionais.

    Art. 92. A dvida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excludos os servios da dvida

    II - os servios da dvida a pagar

    III - os depsitos

    IV - os dbitos de tesouraria.

    Pargrafo nico. O registro dos restos a pagar far-se- por exerccio e por credor distinguindo-se asdespesas processadas das no processadas.

    Art. 93. Tdas as operaes de que resultem dbitos e crditos de natureza financeira, nocompreendidas na execuo oramentria, sero tambm objeto de registro, individuao e contrle contbil.

    CAPTULO III

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    Da Contabilidade Patrimonial e Industrial

    Art. 94. Haver registros analticos de todos os bens de carter permanente, com indicao dos elementosnecessrios para a perfeita caracterizao de cada um dles e dos agentes responsveis pela sua guarda eadministrao.

    Art. 95 A contabilidade manter registros sintticos dos bens mveis e imveis.

    Art. 96. O levantamento geral dos bens mveis e imveis ter por base o inventrio analtico de cadaunidade administrativa e os elementos da escriturao sinttica na contabilidade.

    Art. 97. Para fins oramentrios e determinao dos devedores, ter-se- o registro contbil das receitaspatrimoniais, fiscalizando-se sua efetivao.

    Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,contrados para atender a desequilbrio oramentrio ou a financeiro de obras e servios pblicos. (Vetorejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Pargrafo nico. A dvida fundada ser escriturada com individuao e especificaes que permitamverificar, a qualquer momento, a posio dos emprstimos, bem como os respectivos servios de amortizao e

    juros.

    Art. 99. Os servios pblicos industriais, ainda que no organizados como emprsa pblica ou autrquica,

    mantero contabilidade especial para determinao dos custos, ingressos e resultados, sem prejuzo daescriturao patrimonial e financeira comum.

    Art. 100 As alteraes da situao lquida patrimonial, que abrangem os resultados da execuooramentria, bem como as variaes independentes dessa execuo e as supervenincias e insubsistnciaativas e passivas, constituiro elementos da conta patrimonial.

    CAPTULO IV

    Dos Balanos

    Art. 101. Os resultados gerais do exerccio sero demonstrados no Balano Oramentrio, no BalanoFinanceiro, no Balano Patrimonial, na Demonstrao das Variaes Patrimoniais, segundo os Anexosnmeros12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos Anexos nmeros 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.

    Art. 102. O Balano Oramentrio demonstrar as receitas e despesas previstas em confronto com asrealizadas.

    Art. 103. O Balano Financeiro demonstrar a receita e a despesa oramentrias bem como osrecebimentos e os pagamentos de natureza extra-oramentria, conjugados com os saldos em espcieprovenientes do exerccio anterior, e os que se transferem para o exerccio seguinte.

    Pargrafo nico. Os Restos a Pagar do exerccio sero computados na receita extra-oramentria paracompensar sua incluso na despesa oramentria.

    Art. 104. A Demonstrao das Variaes Patrimoniais evidenciar as alteraes verificadas no patrimnio,resultantes ou independentes da execuo oramentria, e indicar o resultado patrimonial do exerccio.

    Art. 105. O Balano Patrimonial demonstrar:

    I - O Ativo Financeiro

    II - O Ativo Permanente

    III - O Passivo Financeiro

    IV - O Passivo Permanente

    V - O Saldo Patrimonial

    VI - As Contas de Compensao.

    1 O Ativo Financeiro compreender os crditos e valores realizveis independentemente de autorizaooramentria e os valores numerrios.

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    2 O Ativo Permanente compreender os bens, crditos e valores, cuja mobilizao ou alienaodependa de autorizao legislativa.

    3 O Passivo Financeiro compreender as dvidas fundadas e outras pagamento independa deautorizao oramentria.

    4 O Passivo Permanente compreender as dvidas fundadas e outras que dependam de autorizaolegislativa para amortizao ou resgate.

    5 Nas contas de compensao sero registrados os bens, valores, obrigaes e situaes no

    compreendidas nos pargrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimnio.

    Art. 106. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer as normas seguintes:

    I - os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a converso, quandoem moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do balano

    II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo

    III - os bens de almoxarifado, pelo preo mdio ponderado das compras.

    1 Os valores em espcie, assim como os dbitos e crditos, quando em moeda estrangeira, deverofigurar ao lado das correspondentes importncias em moeda nacional.

    2 As variaes resultantes da converso dos dbitos, crditos e valores em espcie sero levadas conta patrimonial.

    3 Podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis.

    TTULO X

    Das Autarquias e Outras Entidades

    Art. 107. As entidades autrquicas ou paraestatais, inclusive de previdncia social ou investidas dedelegao para arrecadao de contribuies parafiscais da Unio, dos Estados, dos Municpios e do DistritoFederal tero seus oramentos aprovados por decreto do Poder Executivo, salvo se disposio legal expressa

    determinar que o sejam pelo Poder Legislativo. (Vide Decreto n 60.745, de 1967)

    Pargrafo nico. Compreendem-se nesta disposio as emprsas com autonomia financeira eadministrativa cujo capital pertencer, integralmente, ao Poder Pblico.

    Art. 108. Os oramentos das entidades referidas no artigo anterior vincular-se-o ao oramento da Unio,dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, pela incluso:

    I - como receita, salvo disposio legal em contrrio, de saldo positivo previsto entre os totais das receitase despesas

    II - como subveno econmica, na receita do oramento da beneficiria, salvo disposio legal emcontrrio, do saldo negativo previsto entre os totais das receitas e despesas.

    1 Os investimentos ou inverses financeiras da Unio, dos Estados, dos Municpios e do DistritoFederal, realizados por intermdio das entidades aludidas no artigo anterior, sero classificados como receita decapital destas e despesa de transferncia de capital daqueles.

    2 As previses para depreciao sero computadas para efeito de apurao do saldo lquido dasmencionadas entidades.

    Art. 109. Os oramentos e balanos das entidades compreendidas no artigo 107 sero publicados comocomplemento dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal a queestejam vinculados.

    Art. 110. Os oramentos e balanos das entidades j referidas, obedecero aos padres e normas

    institudas por esta lei, ajustados s respectivas peculiaridades.

    Pargrafo nico. Dentro do prazo que a legislao fixar, os balanos sero remetidos ao rgo central decontabilidade da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, para fins de incorporao dosresultados, salvo disposio legal em contrrio.

    https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/9C8252524671C4DB032569FA0057F8C6?OpenDocument&HIGHLIGHT=1,
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    TTULO XI

    Disposies Finais

    Art. 111. O Conselho Tcnico de Economia e Finanas do Ministrio da Fazenda, alm de outrasapuraes, para fins estatsticos, de intersse nacional, organizar e publicar o balano consolidado das contasda Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal, suas autarquias e outras entidades, bem como um quadroestruturalmente idntico, baseado em dados oramentrios.

    1 Os quadros referidos neste artigo tero a estrutura do Anexo n 1.

    2 O quadro baseado nos oramentos ser publicado at o ltimo dia do primeiro semestre do prprioexerccio e o baseado nos balanos, at o ltimo dia do segundo semestre do exerccio imediato quele a que sereferirem.

    Art. 112. Para cumprimento do disposto no artigo precedente, a Unio, os Estados, os Municpios e oDistrito Federal remetero ao mencionado rgo, at 30 de abril, os oramentos do exerccio, e at 30 de junho,os balanos do exerccio anterior.

    Pargrafo nico. O pagamento, pela Unio, de auxlio ou contribuio a Estados, Municpios ou DistritoFederal, cuja concesso no decorra de imperativo constitucional, depender de prova do atendimento ao que sedetermina neste artigo.

    Art. 113. Para fiel e uniforme aplicao das presentes normas, o Conselho Tcnico de Economia eFinanas do Ministrio da Fazenda atender a consultas, coligir elementos, promover o intercmbio de dadosinformativos, expedir recomendaes tcnicas, quando solicitadas, e atualizar sempre que julgar conveniente,os anexosque integram a presente lei.

    Pargrafo nico. Para os fins previstos neste artigo, podero ser promovidas, quando necessrio,conferncias ou reunies tcnicas, com a participao de representantes das entidades abrangidas por estasnormas.

    Art. 114. Os efeitos desta lei so contados a partir de 1 de janeiro de 1964 para o fim da elaborao dosoramentos e a partir de 1 de janeiro de 1965, quanto s demais atividades estatudas. (Redao dada pela Lein 4.489, de 1964)

    Art. 115. Revogam-se as disposies em contrrio.

    Braslia, 17 de maro de 1964 143 da Independncia e 76 da Repblica.

    JOO GULARTAbelardo JuremaSylvio Borges de Souza Motta

    Jair RibeiroJoo Augusto de Arajo CastroWaldyr Ramos BorgesExpedito Machado

    Oswaldo Costa Lima FilhoJlio Forquim SambaquyAmaury SilvaAnysio BotelhoWilson Fadul

    Antonio Oliveira BritoEgydio Michaelsen

    Este texto no substitui o publicado no DOU de 23.3.1964, retificada no DOU de 9.4.1964 e retificada no DOU de3.6.1964

    Download para anexos

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    LEI N. 4.320, DE 17 DE MARO DE 1964

    Partes vetadas pelo Presidente da Repblica e mantidaspelo Congresso Nacional, do Projeto que se transformouna Lei n.4.320,de 17 de maro de 1964 (que estatuinormas gerais de direito financeiro para elaborao e

    controle dos oramentos e balanos da Unio, dosEstados, dos Municpios e do Distrito Federal ).

    VETO

    O Presidente da Repblica Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo na forma doPargrafo 3 do Artigo 70 da Constituio Federal os seguintes dispositivos da Lei n 4.320, de 17 de maro de1964.

    "Art. 3 ............................................................................................................................................

    Pargrafo nico No se consideram para os fins deste artigo as operaes de crdito por antecipao dareceita, as emisses de papel-moeda e outras entradas compensatrias no ativo e passivo financeiros".

    ............................................................................................................................................

    "Art. 6 ............................................................................................................................................

    ............................................................................................................................................

    2 - Para cumprimento do disposto no pargrafo anterior, o clculo das cotas ter por base os dadosapurados no balano do exerccio anterior aquele em que se elaborar a proposta oramentria do Governoobrigado transferncia".

    ............................................................................................................................................

    "Art. 7 ............................................................................................................................................

    I ............................................................................................................................................

    ..........................................obedecidas as disposies do artigo 43". ..................................

    "Art. 9 Tributo a receita derivada instituda pelas entidades de direito pblico, compreendendo osimpostos, as taxas e contribuies nos termos da Constituio e das leis vigentes em matrias financeiradestinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especficas exercidas por essa entidades."

    ............................................................................................................................................

    "Art. 14 ............................................................................................................................................

    ............................................................................................................................................

    subordinados ao mesmo rgo ou repartio.....................................................................".

    ............................................................................................................................................

    "Art. 15 ............................................................................................................................................

    .........................................................no

    mnimo............................................................................................................................................."

    "Art. 15 ............................................................................................................................................

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    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320compilado.htm 18/19

    1 Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, servios, obras eoutros meios de que se refere a administrao pblica para consecuo dos seus fins".

    ............................................................................................................................................

    "Art. 43. A abertura dos crditos suplementares e especiais depende da existncia de recursos disponveispara ocorrer despesa e ser precedida de exposio justificativa.

    1 Consideram-se recursos para o fim deste artigo, deste que no comprometidos

    I o superavit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccio anterior

    II os provenientes de excesso de arrecadao

    III os resultantes de anulao parcial ou total de dotaes oramentrias ou de crditos adicionais,autorizados em lei

    IV o produto de operaes de crdito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite o PoderExecutivo realiz-las.

    2 Entende-se por superavit financeiro a diferena positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro

    conjugando-se ainda, os saldos dos crditos adicionais transferidos e as operaes de crdito a eles vinculadas.

    3 Entende-se por excesso de arrecadao, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenasacumuladas ms a ms, entre a arrecadao prevista e a realizada, considerando-se ainda, a tendncia doexerccio.

    4 Para o fim de apurar os recursos utilizveis, provenientes de excesso de arrecadao deduzir-se- aimportncia dos crditos extraordinrios abertos no exerccio".

    ............................................................................................................................................

    "Art. 55 ............................................................................................................................................

    1 - Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, provenincia, eclassificao, bem como a data e assinatura do agente arrecadador".

    ............................................................................................................................................

    "Art. 57 Ressalvado o disposto no pargrafo nico do artigo 3 desta lei.............................

    ............................................................................................................................................

    "Art. 58 ............................................................................................................................................

    ............................................................................................................................................ou no

    ............................................................................................................................................".

    "Art. 64 ............................................................................................................................................

    Pargrafo nico. A ordem de pagamento s poder ser exarada em documentos processados pelosservios de contabilidade".

    .............................................................

    "Art. 69............................................................................................................................................

    ............................................................................................................................................nem o responsvelpor dois adiantamentos".

    ............................................................................................................................................

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    "Art. 92. A dvida fundada ser escriturada com individuao e especificaes que permitem verificar, aqualquer momento, a posio dos emprstimos, bem como os respectivos servios de amortizao e juros".

    ............................................................................................................................................

    Braslia, 4 de maio de 1964 1432 da Independncia e 76 da Repblica.

    H. Castello Branco.

    *