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Legislação de Trânsito

Classificação

Professor Leandro Macedo

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Legislação de Trânsito

VEÍCULOS: CLASSIFICAÇÃO

Art. 96. Os veículos classificam-se em:

I – quanto à tração:

a) automotor;

b) elétrico;

c) de propulsão humana;

d) de tração animal;

e) reboque ou semi-reboque;

II – quanto à espécie:

a) de passageiros:

1 – bicicleta;

2 – ciclomotor;

3 – motoneta;

4 – motocicleta;

5 – triciclo;

6 – quadriciclo;

7 – automóvel;

8 – microônibus;

9 – ônibus;

10 – bonde;

11 – reboque ou semi-reboque;

12 – charrete;

b) de carga:

1 – motoneta;

2 – motocicleta;

3 – triciclo;

4 – quadriciclo;

5 – caminhonete;

6 – caminhão;

7 – reboque ou semi-reboque;

8 – carroça;

9 – carro-de-mão;

c) misto:

1 – camioneta;

2 – utilitário;

3 – outros;

d) de competição;

e) de tração:

1 – caminhão-trator;

2 – trator de rodas;

3 – trator de esteiras;

4 – trator misto;

f) especial;

g) de coleção;

III – quanto à categoria:

a) oficial;

b) de representação diplomática, de repar-tições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao Gover-no brasileiro;

c) particular;

d) de aluguel;

e) de aprendizagem.

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ANEXO I

DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Para efeito deste Código adotam-se as seguintes definições:

ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim.

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO – pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

AR ALVEOLAR – ar expirado pela boca de um indivíduo, originário dos alvéolos pulmonares. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)

AUTOMÓVEL – veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor.

AUTORIDADE DE TRÂNSITO – dirigente máximo de órgão ou entidade executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada.

BALANÇO TRASEIRO – distância entre o plano vertical passando pelos centros das rodas traseiras extremas e o ponto mais recuado do veículo, considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.

BICICLETA – veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.

BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas.

BONDE – veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos.

BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos.

CALÇADA – parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins.

CAMINHÃO-TRATOR – veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro.

CAMINHONETE – veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até três mil e quinhentos quilogramas.

CAMIONETA – veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento.

CANTEIRO CENTRAL – obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício).

CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO – máximo peso que a unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de geração e multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que compõem a transmissão.

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CARREATA – deslocamento em fila na via de veículos automotores em sinal de regozijo, de reivindicação, de protesto cívico ou de uma classe.

CARRO DE MÃO – veículo de propulsão humana utilizado no transporte de pequenas cargas.

CARROÇA – veículo de tração animal destinado ao transporte de carga.

CATADIÓPTRICO – dispositivo de reflexão e refração da luz utilizado na sinalização de vias e veículos (olho-de-gato).

CHARRETE – veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas.

CICLO – veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana.

CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica.

CICLOMOTOR – veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora.

CICLOVIA – pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.

CONVERSÃO – movimento em ângulo, à esquerda ou à direita, de mudança da direção original do veículo.

CRUZAMENTO – interseção de duas vias em nível.

DISPOSITIVO DE SEGURANÇA – qualquer elemento que tenha a função específica de proporcionar maior segurança ao usuário da via, alertando-o sobre situações de perigo que possam colocar em risco sua integridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o veículo.

ESTACIONAMENTO – imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros.

ESTRADA – via rural não pavimentada.

ETILÔMETRO – aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)

FAIXAS DE DOMÍNIO – superfície lindeira às vias rurais, delimitada por lei específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito competente com circunscrição sobre a via.

FAIXAS DE TRÂNSITO – qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação de veículos automotores.

FISCALIZAÇÃO – ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste Código.

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FOCO DE PEDESTRES – indicação luminosa de permissão ou impedimento de locomoção na faixa apropriada.

FREIO DE ESTACIONAMENTO – dispositivo destinado a manter o veículo imóvel na ausência do condutor ou, no caso de um reboque, se este se encontra desengatado.

FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR – dispositivo destinado a diminuir a marcha do veículo no caso de falha do freio de serviço.

FREIO DE SERVIÇO – dispositivo destinado a provocar a diminuição da marcha do veículo ou pará-lo.

GESTOS DE AGENTES – movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente pelos agentes de autoridades de trânsito nas vias, para orientar, indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir ordens, sobrepondo-se ou completando outra sinalização ou norma constante deste Código.

GESTOS DE CONDUTORES – movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente pelos condutores, para orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra de mudança de direção, redução brusca de velocidade ou parada.

ILHA – obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção.

INFRAÇÃO – inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade executiva do trânsito.

INTERSEÇÃO – todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.

INTERRUPÇÃO DE MARCHA – imobilização do veículo para atender circunstância momentânea do trânsito.

LICENCIAMENTO – procedimento anual, relativo a obrigações do proprietário de veículo, comprovado por meio de documento específico (Certificado de Licenciamento Anual).

LOGRADOURO PÚBLICO – espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões.

LOTAÇÃO – carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os veículos de passageiros.

LOTE LINDEIRO – aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita.

LUZ ALTA – facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande distância do veículo.

LUZ BAIXA – facho de luz do veículo destinada a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário.

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LUZ DE FREIO – luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via, que se encontram atrás do veículo, que o condutor está aplicando o freio de serviço.

LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) – luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via que o condutor tem o propósito de mudar de direção para a direita ou para a esquerda.

LUZ DE MARCHA À RÉ – luz do veículo destinada a iluminar atrás do veículo e advertir aos demais usuários da via que o veículo está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré.

LUZ DE NEBLINA – luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó.

LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) – luz do veículo destinada a indicar a presença e a largura do veículo.

MANOBRA – movimento executado pelo condutor para alterar a posição em que o veículo está no momento em relação à via.

MARCAS VIÁRIAS – conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e cores diversas, apostos ao pavimento da via.

MICROÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte passageiros.

MOTOCICLETA – veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição montada.

MOTONETA – veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada.

MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) – veículo automotor cuja carroçaria seja fechada e destinada a alojamento, escritório, comércio ou finalidades análogas.

NOITE – período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol.

ÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, transporte número menor.

OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA – imobilização do veículo, pelo tempo estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito competente com circunscrição sobre a via.

OPERAÇÃO DE TRÂNSITO – monitoramento técnico baseado nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais como veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos pedestres e condutores.

PARADA – imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros.

PASSAGEM DE NÍVEL – todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com pista própria.

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PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO – movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via.

PASSAGEM SUBTERRÂNEA – obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos.

PASSARELA – obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.

PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.

PATRULHAMENTO – função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de garantir obediência às normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.

PERÍMETRO URBANO – limite entre área urbana e área rural.

PESO BRUTO TOTAL – peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação.

PESO BRUTO TOTAL COMBINADO – peso máximo transmitido ao pavimento pela combinação de um caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques.

PISCA-ALERTA – luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado ou em situação de emergência.

PISTA – parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.

PLACAS – elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito.

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – função exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.

PONTE – obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma superfície líquida qualquer.

REBOQUE – veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor.

REGULAMENTAÇÃO DA VIA – implantação de sinalização de regulamentação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de estacionamento, horários e dias.

REFÚGIO – parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestres durante a travessia da mesma.

RENACH – Registro Nacional de Condutores Habilitados.

RENAVAM – Registro Nacional de Veículos Automotores.

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RETORNO – movimento de inversão total de sentido da direção original de veículos.

RODOVIA – via rural pavimentada.

SEMI-REBOQUE – veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de articulação.

SINAIS DE TRÂNSITO – elementos de sinalização viária que se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres.

SINALIZAÇÃO – conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.

SONS POR APITO – sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos agentes da autoridade de trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou completando sinalização existente no local ou norma estabelecida neste Código.

TARA – peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas.

TRAILER – reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automóvel ou camionete, utilizado em geral em atividades turísticas como alojamento, ou para atividades comerciais.

TRÂNSITO – movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres.

TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS – passagem de um veículo de uma faixa demarcada para outra.

TRATOR – veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de construção e pavimentação e tracionar outros veículos e equipamentos.

ULTRAPASSAGEM – movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.

UTILITÁRIO – veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada.

VEÍCULO ARTICULADO – combinação de veículos acoplados, sendo um deles automotor.

VEÍCULO AUTOMOTOR – todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas. O termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).

VEÍCULO DE CARGA – veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois passageiros, exclusive o condutor.

VEÍCULO DE COLEÇÃO – aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de trinta anos, conserva suas características originais de fabricação e possui valor histórico próprio.

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VEÍCULO CONJUGADO – combinação de veículos, sendo o primeiro um veículo automotor e os demais reboques ou equipamentos de trabalho agrícola, construção, terraplenagem ou pavimentação.

VEÍCULO DE GRANDE PORTE – veículo automotor destinado ao transporte de carga com peso bruto total máximo superior a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a vinte passageiros.

VEÍCULO DE PASSAGEIROS – veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens.

VEÍCULO MISTO – veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e passageiro.

VIA – superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.

VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO – aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.

VIA ARTERIAL – aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.

VIA COLETORA – aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

VIA LOCAL – aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.

VIA RURAL – estradas e rodovias.

VIA URBANA – ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES – vias ou conjunto de vias destinadas à circulação prioritária de pedestres.

VIADUTO – obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de terreno ou servir de passagem superior.

QUANTO À TRAÇÃO QUANTO À ESPÉCIE QUANTO À CATEGORIA

Carroça da Prefeitura Tração animal Carga Oficial

Bike da Embaixada USA Propulsão Humana Passageiro Representação

Diplomática

Trio Elétrico da Preta Gil Veículo Automotor Especial Particular

Veículo de Funeral Veículo Automotor Especial Particular

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ESPÉCIE – O que determina a espécie é a carroceria do veículo.

CATEGORIA – está ligado a sua finalidade.

MEMORIZAÇÃO

Quanto à Tração: TA PH A R EL (Tração Animal – Propulsão Humana – Automotor – Reboque e Semi – Elétrico)

Quanto á Espécie: P T C E M CC (Passageiro – Tração – Carga – Especial – Misto – Coleção – Competição)

Quanto à Categoria: O R A P A (Oficial – Representação Diplomática – Aprendizagem – Particular – Aluguel)

ESPÉCIE

• PASSAGEIRO: passageiro + bagagens. ex,: Automóvel, Micro-ônibus e Ônibus.

• CARGA: carga + passageiro (até 3 pessoas) . ex.: caminhão, caminhonete.

• MISTO: passageiro (mínimo 3 pessoas) + carga. ex.: Ecosport, Kombi.

*Lembrando que o que determina a capacidade é o número de cintos de segurança.

Bagagem → Pertences. Ex.: roupas, tênis

Carga → O que não for pertence comum. Ex.: televisão

PERGUNTA 1:

É possível transportar carga em veículo de passageiro?

• O art. 109 do CTB nos informa que o CONTRAN vai regulamentar casos em que isso é possível.

Caso 1 – Resolução 26: É possível transportar carga em veículo de passageiro desde que em compartimento próprio, ou seja, separado dos passageiros. (Bagageiro)

Carga que comprometa a segurança não pode ser transportado.

Caso 2 – Resolução 349: Trata do transporte de bicicleta e de carga eventual nos veículos de passeio. (Automóvel, Camioneta, Caminhonete e Utilitário).

Caminhão e caminhonete – é CARGA

Camioneta e utilitário – é MISTO

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RESOLUÇÃO N. 349 DE 17 DE MAIO DE 2010

CAPITULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Estabelecer critérios para o transporte eventual de cargas e de bicicletas nos veículos classificados na espécie automóvel, caminhone-te, camioneta e utilitário.

Art. 2º O transporte de cargas e de bicicletas deve respeitar o peso máximo especificado para o veículo.

Art. 3º A carga ou a bicicleta deverá estar acon-dicionada e afixada de modo que:

I – não coloque em perigo as pessoas nem cause danos a propriedades públicas ou pri-vadas, e em especial, não se arraste pela via nem caia sobre esta;

II – não atrapalhe a visibilidade a frente do condutor nem comprometa a estabilidade ou condução do veículo;

III – não provoque ruído nem poeira;

IV – não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio e os indicadores de direção e os dis-positivos refletores; ressalvada, entretanto, a ocultação da lanterna de freio elevada (ca-tegoria S3);

V – não exceda a largura máxima do veículo;

VI – não ultrapasse as dimensões autoriza-das para veículos estabelecidas na Resolu-ção CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de 2006, que estabelece os limites de pesos e dimensões para veículos que transitam por vias terrestres e dá outras providências, ou Resolução posterior que venha sucedê--la.

VII – todos os acessórios, tais como cabos, correntes, lonas, grades ou redes que sir-vam para acondicionar, proteger e fixar a carga deverão estar devidamente ancora-dos e atender aos requisitos desta Resolu-ção.

VIII – não se sobressaiam ou se projetem além do veículo pela frente.

Art. 4º Será obrigatório o uso de segunda placa traseira de identificação nos veículos na hipóte-se do transporte eventual de carga ou de bici-cleta resultar no encobrimento, total ou parcial, da placa traseira.

§ 1º A segunda placa de identificação será aposta em local visível, ao lado direito da traseira do veículo, podendo ser instalada no pára-choque ou na carroceria, admitida a utilização de suportes adaptadores.

§ 2º A segunda placa de identificação será lacrada na parte estrutural do veículo em que estiver instalada (pára-choque ou car-roceria).

CAPÍTULO IIREGRAS APLICÁVEIS AO TRANSPORTE

EVENTUAL DE CARGASArt. 5º Permite-se o transporte de cargas acon-dicionadas em bagageiros ou presas a suportes apropriados devidamente afixados na parte su-perior externa da carroçaria.

§ 1º O fabricante do bagageiro ou do supor-te deve informar as condições de fixação da carga na parte superior externa da carroça-ria e sua fixação deve respeitar as condições e restrições estabelecidas pelo fabricante do veículo

§ 2º As cargas, já considerada a altura do bagageiro ou do suporte, deverá ter altura máxima de cinqüenta centímetros e suas dimensões, não devem ultrapassar o com-primento da carroçaria e a largura da parte superior da carroçaria.

Y≤ 50 cm, onde Y = altura máxima; X ≤ Z, onde Z = comprimento da carroçaria e X = comprimento da carga.

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Art. 6º Nos veículos de que trata esta Resolução, será admitido o transporte eventual de carga in-divisível, respeitados os seguintes preceitos:

I – As cargas que sobressaiam ou se proje-tem além do veículo para trás, deverão es-tar bem visíveis e sinalizadas. No período noturno, esta sinalização deverá ser feita por meio de uma luz vermelha e um dispo-sitivo refletor de cor vermelha.

II – O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da distância entre os dois ei-xos do veículo.

Art. 7º Será admitida a circulação do veículo com compartimento de carga aberto apenas du-rante o transporte de carga indivisível que ultra-passe o comprimento da caçamba ou do com-partimento de carga.

CAPÍTULO IIIREGRAS APLICÁVEIS AO TRANSPORTE

DE BICICLETAS NA PARTE EXTERNA DOS VEÍCULOS

Art. 8º A bicicleta poderá ser transportada na parte posterior externa ou sobre o teto, desde que fixada em dispositivo apropriado, móvel ou fixo, aplicado diretamente ao veículo ou acopla-do ao gancho de reboque.

§ 1º O transporte de bicicletas na caçamba de caminhonetes deverá respeitar o dispos-to no Capítulo II desta Resolução.

§ 2º Na hipótese da bicicleta ser transporta-da sobre o teto não se aplica a altura especi-ficada no parágrafo 2º do Artigo 5°.

Art. 9º O dispositivo para transporte de bicicle-tas para aplicação na parte externa dos veículos deverá ser fornecido com instruções precisas sobre:

I – Forma de instalação, permanente ou temporária, do dispositivo no veículo,

II – Modo de fixação da bicicleta ao disposi-tivo de transporte;

III – Quantidade máxima de bicicletas trans-portados, com segurança; IV- Cuidados de segurança durante o transporte de forma a preservar a segurança do trânsito, do veícu-lo, dos passageiros e de terceiros.

CAPÍTULO IVDisposições Finais

Art. 10 Para efeito desta Resolução, a bicicleta é considerada como carga indivisível.

Art. 11 O não atendimento ao disposto nesta Resolução acarretará na aplicação das penalida-des previstas nos artigos 230, IV, 231, II, IV e V e 248 do CTB, conforme infração a ser apurada.

Art. 12 Esta Resolução entra em vigor noventa dias após a data de sua publicação, ficam revo-gadas as Resoluções nº 577/81 e 549/79 e de-mais disposições em contrário.

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PERGUNTA 2

É possível transportar passageiro em veículo de carga?

Sim. Art 108 do CTB e Res 82 do CONTRAN.

Vai ocorrer de forma eventual e a título precário, a fim de suprir a ausência ou deficiência de transporte coletivo de passageiro.

Requisitos de segurança e conforto do caminhão:

• Banco fixado à estrutura do caminhão;

• Guardas altas;

• Cobertura de material resistente;

• Cada pessoa vai ocupar área mínima de 35 dm²;

* Este veículo deve obter autorização especial.

RESOLUÇÃO Nº 82, DE 19 DE NOVEMBRO DE 1998.

Art. 1º O transporte de passageiros em veículos de carga, remunerado ou não, poderá ser auto-rizado eventualmente e a título precário, desde que atenda aos requisitos estabelecidos nesta Resolução.

Art. 2º Este transporte só poderá ser autoriza-do entre localidades de origem e destino que estiverem situadas em um mesmo município, municípios limítrofes, municípios de um mesmo Estado, quando não houver linha regular de ôni-bus ou as linhas existentes não forem suficien-tes para suprir as necessidades daquelas comu-nidades.

§ 1º A autorização de transporte será conce-dida para uma ou mais viagens, desde que não ultrapasse a validade do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo-CRLV.

§ 2º Excetua-se do estabelecido neste arti-go, a concessão de autorização de trânsito entre localidades de origem e destino fora dos limites de jurisdição do município, nos seguintes casos:

I – migrações internas, desde que o veículo seja de propriedade dos migrantes;

II – migrações internas decorrentes de as-sentamento agrícolas de responsabilidade do Governo;

III – viagens por motivos religiosos, quando não houver condições de atendimento por transporte de ônibus;

IV – transporte de pessoas vinculadas a obras e/ou empreendimentos agroindus-triais, enquanto durar a execução dessas obras ou empreendimentos;

V – atendimento das necessidades de exe-cução, manutenção ou conservação de ser-viços oficiais de utilidade pública.

§ 3º Nos casos dos incisos I, II e III do pará-grafo anterior, a autorização será concedida para cada viagem, e, nos casos dos incisos IV e V, será concedida por período de tem-po a ser estabelecido pela autoridade com-petente, não podendo ultrapassar o prazo de um ano.

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Art. 3º São condições mínimas para concessão de autorização que os veículos estejam adapta-dos com:

I – bancos com encosto, fixados na estrutu-ra da carroceria;

II – carroceria, com guardas altas em todo o seu perímetro, em material de boa qualida-de e resistência estrutural ;

III – cobertura com estrutura em material de resistência adequada;

Parágrafo único. Os veículos referidos neste artigo só poderão ser utilizados após visto-ria da autoridade competente para conce-der a autorização de trânsito

Art. 4º Satisfeitos os requisitos enumerados no artigo anterior, a autoridade competente esta-belecerá no documento de autorização as con-dições de higiene e segurança, definindo os se-guintes elementos técnicos:

I – o número de passageiros (lotação) a ser transportado;

II – o local de origem e de destino do trans-porte;

III – o itinerário a ser percorrido;

IV – o prazo de validade da autorização.

Art. 5º O número máximo de pessoas admitidas no transporte será calculado na base de 35dm2 (trinta e cinco decímetros quadrados) do espa-ço útil da carroceria por pessoa, incluindo-se o encarregado da cobrança de passagem e atendi-mento aos passageiros.

Art. 6º Para o transporte de passageiros em veículos de carga não poderão ser utilizados os denominados "basculantes" e os "boiadeiros".

Art. 7º As autoridades com circunscrição sobre as vias a serem utilizadas no percurso pretendi-do são competentes para autorizar, permitir e fiscalizar esse transporte, por meio de seus ór-gãos próprios

Art. 8º Pela inobservância ao disposto nesta Re-solução, fica o proprietário, ou o condutor do veículo, conforme o caso, sujeito às penalidades aplicáveis simultânea ou cumulativamente, e in-dependentemente das demais infrações previs-tas na legislação de trânsito.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10. Fica revogada a Resolução n0 683/87 – CONTRAN.

TIPOS DE VEÍCULO

Só Passageiro • Automóvel • Microônibus • Ônibus • Charrete • Bicicleta • Ciclomotor

Só Carga • Caminhonete • Caminhão • Carro de mão • Carroça

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Passageiro OU Carga • Motocicleta • Motoneta • Reboque ou Semirreboque • Triciclo • Quadriciclo

Passageiro E carga (Misto)

• Utilitário • Camioneta

CONCEITOS E DIFERENÇAS ENTRE ELES

TIPO/CONCEITO Automóvel Microônibus Ônibus

QTD PESSOAS Até 9 pessoas O que não for automóvel ou ônibus Acima de 20 pessoas

HABILITAÇÃO B D D

ROD SEM SINAL 110 km/h 90 km/h 90 km/h

TIPO Carroça Charrete

DIFERENÇA Carga Passageiro

SEMELHANÇA Tração Animal, Registro, Licenciamento e Habilitação expedido pelo Município

TIPO Bicicleta Carro de mão

DIFERENÇA 02 rodas, SEMPRE passageiro Carga

SEMELHANÇA Registro, Licenciamento e Habilitação expedido pelo Município

TIPO Caminhão Caminhonete

DIFERENÇA PBT > 3500 kg Até 3500 kg

SEMELHANÇA Carga

HABILITAÇÃO C B

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*PBT -> Art 117 CTB

Veículo de Carga e Coletivo de Passageiro: Devem possuir plaqueta de identificação com PBT, tara, lotação, CMT ou PBTC.

TARA: Peso do veículo vazio

LOTAÇÃO: Máximo de Carga que pode transportar.

PBT: TARA + LOTAÇÃO -> Peso que pode atingir sem danificar o pavimento da via.

CMT: (Capacidade Máxima de Tração) Máximo que o motor consegue arrastar.

PBTC: Soma dos PBT's (Numericamente igual ao CMT)

TIPO Reboque Semirreboque

DIFERENÇA

• Se acopla ao caminhão • Carga também no caminhão • Engatado no caminhão • Conjugado

• Caminhão Trator • Caminhão sem carga • Apoiado sobre o caminhão • Articulado

Ciclomotor Motoneta Motocicleta Triciclo Quadriciclo

02 ou 03 02 02 03 04

Nº de Rodas Até 50 ccAté 50 km/h

Acima de 50 cc ou 50 km/h

Acima de 50 cc ou 50 km/h

Acima de 50 cc ou 50 km/h Max 200 cc

Cilindrada (Res 700)

Posição do Passageiro Qualquer Sentado Montado Qualquer Qualquer

Categoria de Habilitação ACC ou cat A A A A B

Equipamento Obrigatório SIM SIM SIM SIM SIM

Velocidade Max em

Rodovia sem sinalização

Se andar na rodovia,

é pelo acostamento e não pode

passar de 50 km/h

80 km/h 110 km/h 80 km/h 80 km/h

Restrição ao trânsito

Rodovia e vias de transito

rápido, salvo se tiver

acostamento.

NÃO NÃO NÃO NÃO

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Art. 244 CTB.

Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomo-tor:

I – sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;

II – transportando passageiro sem o capa-cete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suple-mentar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

Resolução 203/06 foi revogada pela resolu-ção 453/13

Resolução 453/13 CONTRAN

Resolve:

Art. 1º É obrigatório, para circular nas vias pú-blicas, o uso de capacete motociclístico pelo condutor e passageiro de motocicleta, motone-ta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.

Parágrafo único. O capacete motociclístico deve estar certificado por organismo acre-ditado pelo Instituto Nacional de Metrolo-gia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, de acordo com regulamento de avaliação da conformidade por ele aprova-do.

Art. 2º Para fiscalização do cumprimento desta Resolução, as autoridades de trânsito ou seus agentes devem observar:

I – Se o capacete motociclístico utilizado é certificado pelo INMETRO;

II – Se o capacete motociclístico está devi-damente afixado à cabeça;

III – A aposição de dispositivo retrorrefle-tivo de segurança nas partes laterais e tra-seira do capacete motociclístico, conforme especificado no item I do Anexo;

IV – A existência do selo de identificação da conformidade do INMETRO, ou etiqueta in-terna com a logomarca do INMETRO, espe-

cificada na norma NBR7471, podendo esta ser afixada no sistema de retenção;

V – O estado geral do capacete, buscando avarias ou danos que identifiquem a sua inadequação para o uso;

Parágrafo único. Os requisitos descritos nos incisos III e IV deste artigo aplicam-se aos capacetes fabricados a partir de 1º de agos-to de 2007.

Art. 3º O condutor e o passageiro de motocicle-ta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via pú-blica, deverão utilizar capacete com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção, em boas condições de uso.

§ 1º Entende-se por óculos de proteção, aquele que permite ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol.

§ 2º Fica proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segurança do traba-lho (EPI) de forma singular, em substituição aos óculos de proteção.

§ 3º Quando o veículo estiver em circula-ção, a viseira ou óculos de proteção deverão estar posicionados de forma a dar proteção total aos olhos, observados os seguintes cri-térios:

I – quando o veículo estiver imobilizado na via, independentemente do motivo, a visei-ra poderá ser totalmente levantada, deven-do ser imediatamente restabelecida a posi-

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ção frontal aos olhos quando o veículo for colocado em movimento;

II – a viseira deverá estar abaixada de tal forma possibilite a proteção total frontal aos olhos, considerando-se um plano hori-zontal, permitindo-se, no caso dos capace-tes com queixeira, pequena abertura de for-ma a garantir a circulação de ar;

III – no caso dos capacetes modulares, além da viseira, conforme inciso II, a queixeira deverá estar totalmente abaixada e travada.

§ 4º No período noturno, é obrigatório o uso de viseira no padrão cristal.

§ 5º É proibida a aposição de película na vi-seira do capacete e nos óculos de proteção.

Art. 4º (atualizado) – Dirigir ou conduzir passa-geiro em descumprimento às disposições conti-das nesta Resolução implicará nas sanções pre-vistas no CTB, conforme abaixo:

I – com o capacete fora das especificações contidas no art. 2º, exceto inciso II, com-

binado com o Anexo: art. 230, inciso X, do CTB;

II – utilizando viseira ou óculos de proteção em descumprimento ao disposto no art. 3º ou utilizando capacete não afixado na cabe-ça conforme art. 1º: art. 169 do CTB;

III – não uso de capacete motociclístico, ca-pacete não encaixado na cabeça ou uso de capacete indevido, conforme Anexo: incisos I ou II do art. 244 do CTB, conforme o caso.

Art. 5º As especificações dos capacetes motoci-clísticos, viseiras, óculos de proteção e acessó-rios estão contidas no Anexo desta Resolução.

Art. 6º O Anexo desta Resolução encontram-se disponíveis no sitio eletrônico www.denatran.gov.br.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Ficam revogadas as Resoluções CON-TRAN nº 203, de 29 de setembro de 2006, nº 257, de 30 de novembro de 2007 e nº 270, de 15 de fevereiro de 2008.

Infrações do Capacete:

1. Sem capacete ou que não esteja devidamente afixado na cabeça – Infração Gravíssima art 244, I CTB;

2. Capacete sem o selo do INMETRO ou sem a faixa refletiva – Infração Grave art 230, X CTB;

3. Capacete com uso indevido da viseira ou óculos de proteção – Infração Leve, art 169 CTB;

Fundamentação do capacete: Art 244 CTB, Res 203 e Res 371;

* Ciclomotor não pode andar em rodovia e via de trânsito rápido, salvo se tiver acostamento. Fundamentação Art. 57 CTB. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.

Equipamento Obrigatório – Resolução 14 CONTRAN

III - para os ciclomotores:

1. espelhos retrovisores, de ambos os lados;

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2. farol dianteiro, de cor branca ou amarela;

3. lanterna, de cor vermelha, na parte traseira;

4. velocímetro;

5. buzina;

6. pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

7. dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.

IV - para as motonetas, motocicletas e triciclos:

1. espelhos retrovisores, de ambos os lados;

2. farol dianteiro, de cor branca ou amarela;

3. lanterna, de cor vermelha, na parte traseira;

4. lanterna de freio, de cor vermelha

5. iluminação da placa traseira;

6. indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro;

7. velocímetro;

8. buzina;

9. pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

10. dispositivo destinado ao controle de ruído do motor. (“dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, dimensionado para manter a temperatura de sua superfície externa em nível térmico adequado ao uso seguro do veículo pelos ocupantes sob condições normais de utilização e com uso de vestimentas e acessórios indicados no manual do usuário fornecido pelo fabricante, devendo ser complementado por redutores de temperatura nos pontos críticos de calor, a critério do fabricante, conforme exemplificado no Anexo desta Resolução” Res 228)

V - para os quadriciclos:

1. espelhos retrovisores, de ambos os lados;

2. farol dianteiro, de cor branca ou amarela;

3. lanterna, de cor vermelha na parte traseira;

4. lanterna de freio, de cor vermelha;

5. indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros;6. iluminação da placa traseira;

7. velocímetro;

8. buzina;

9. pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

10. dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;

11. protetor das rodas traseiras.

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Veículo Misto

CAMIONETA CAMINHONETE

Anexo I do CTB Anexo I do CTB

Misto – Pass e Carga no mesmo compartimento Somente Carga – PBT < 3500 kg

Passageiro – Mín 04 e Máx 09 (Acima de 09 é microonibus)

CAMIONETA → Veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento.

UTILITÁRIO → veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada. Por exemplo Linha Off-Road, Adventure etc

S10 Cabine Dupla → Um caso à parte, o DETRAN chamam de Especial, porém a Legislação, no Art 96 chama de Misto/Outros.

Resolução 291 CONTRAN, no que diz respeito à construção do veículo

Art. 1º Todos os veículos fabricados, montados e encarroçados, nacionais ou importados, devem possuir código de marca/modelo/versão específico, o qual deve ser concedido conjuntamente à emissão, pelo Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União, do Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito – CAT.

Parágrafo único. Ao requerer a concessão do código específico de marca/modelo/versão e emissão do Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito – CAT o interessado deve:

I – Respeitar as classificações de veículos previstas na Tabela constante no Anexo I desta Resolução;

II – Atender aos procedimentos estabelecidos, mediante Portaria, pelo Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União;

Art. 2º As transformações previstas no Anexo II desta Resolução acarretam para o interessado a obrigatoriedade de obtenção de código de marca/modelo/versão específico, conforme previsto no Art. 1º.

§ 1º O proprietário de veículo já registrado, que vier a sofrer as transformações previstas no ANEXO II desta Resolução, deverá solicitar prévia autorização à Autoridade Executiva de Trânsito da Unidade da Federação onde o mesmo estiver cadastrado e, após a transformação, encaminhar ao DETRAN cópia autenticada do CAT, nota fiscal da transformação e Certificado de Segurança Veicular emitido por Instituição Técnica licenciada pelo DENATRAN — documentos estes que devem fazer parte do prontuário do veículo devendo ter seus dados devidamente alterados no cadastro estadual, com a nova marca/modelo/versão na Base Índice Nacional (...)

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ESPÉCIE

Veiculo de Coleção – Anexo I do CTB e Resolução 56 do CONTRAN

Conceito: É um veículo que tendo sido fabricado há mais de 30 anos, conserva as características originais de fabricação.

A Legislação que vale é a da data de fabricação do veículo.

Processo de transformação para Veículo de Coleção:

• Ter mais de 30 anos;

• Obtenção de certificado de originalidade (Emitido por uma entidade credenciada pelo DENATRAN);

• Veículo não pode ter sofrido alterações e deve integrar uma coleção para que seja emitido o certificado.

Principais Mudanças:

• A placa fica invertida (Fundo de cor preta e caractere com a cor cinza)

• Não precisa atender à Legislação atual, no que se refere a Equipamentos Obrigatórios, Poluentes e Ruídos.

Veículo de Competição – Não existe conceito na Legislação. Apenas uma citação no Art. 110 do CTB

Protótipo – Não precisa da numeração do Chassi.

Res 24:

Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem registro e licenciamento, deverão estar identificados na forma desta Resolução.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares operacionais das Forças Armadas.

Alterado para competir – Para transitar em via pública deve possuir uma licença especial com o horário e itinerário pré-fixado.

Art. 110 CTB. O veículo que tiver alterada qualquer de suas características para competição ou finalidade análoga só poderá circular nas vias públicas com licença especial da autoridade de trânsito, em itinerário e horário fixados.

Veículo de Tração – Carroceria destinada a tracionar outras coisas.

Caminhão trator – Também conhecido por cavalinho, vai tracionar, em regra, um semirreboque. Na junção é conhecido como carreta.

Padrões do Para-choque: Vão se aplicar ao semirreboque e não ao Caminhão trator em si. Por mais que ele possa andar sem o semirreboque, não foi feito para isso, portanto os padrões não se aplicam ao Caminhão trator.

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Res 152 CONTRAN e anexos.

Art. 1º Os veículos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro mil e seiscentos quilogramas, fabricados no país, importados ou encarroçados a partir de 1º de julho de 2004 somente poderão ser registrados e licenciados se estiverem dotados do para-choque traseiro que atenda às especificações constantes do Anexo desta Resolução.

Parágrafo único. O veículo de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro mil e seiscentos quilogramas cujas características originais da carroçaria forem alteradas, ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da data determinada no caput, também deverá atender às especificações constantes do Anexo desta Resolução.

Art. 2º Não estão sujeitos ao cumprimento desta Resolução os seguintes veículos:

I – inacabados ou incompletos;

II – destinados à exportação;

III – caminhões-tratores;

IV – produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens muito longos;

V – aqueles nos quais a aplicação do para-choque traseiro especificado nesta Resolução seja incompatível com a sua utilização;

VI – aqueles que possuam carroçaria e para-choque traseiro incorporados ao projeto original do fabricante;

VII – viaturas militares;

VIII – de coleção.

Parágrafo único. O órgão máximo executivo de trânsito da União analisará e decidirá quais veículos se enquadram no inciso V.

Art.3º Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação.

Lembrete: Placas distintas, uma pro semirreboque e uma pro caminhão.

Trator

Três tipos:

De roda – O que tem roda

De esteira – O que tem esteira

Misto – o que tem os dois

• Identificação Veicular

• Habilitação

• Equipamento Obrigatório

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