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Legislação Educacional Brasileira I Legislação Educacional Brasileira I ––Constituição FederalConstituição Federal

Faculdade Brasil – Centro Educacional do Vale do Paraiba

Constituição FederalConstituição Federal

PósPósPósPós----Graduação em Direito EducacionalGraduação em Direito EducacionalGraduação em Direito EducacionalGraduação em Direito Educacional

Professora Mestre: Angélica A. Curvelo AlvesProfessora Mestre: Angélica A. Curvelo AlvesProfessora Mestre: Angélica A. Curvelo AlvesProfessora Mestre: Angélica A. Curvelo Alves

Um pouco de história...Um pouco de história...Um pouco de história...Um pouco de história...

A preocupação em se criar leis específicas para aEducação no Brasil é bem recente. A constituição de 1.824tratava de princípios gerais sobre instrução primáriagratuita a todos cidadãos, com referências genéricas arespeito de colégios e universidades que ministravamCiências, Belas Artes e Letras. Em 15 de novembro de1.827, foi publicada a primeira Lei Orgânica do Ensino noBrasil, entretanto, tornou-se praticamente inexequível, pornão haver professores para efetivarem seus dispositivos.Brasil, entretanto, tornou-se praticamente inexequível, pornão haver professores para efetivarem seus dispositivos.Nesse ano de 1827, foram instituídos pelo DecretoImperial de 11 de agosto, os primeiros cursos jurídicos, umem São Paulo (Faculdade de Direito São Francisco) eoutro em Olinda. Em 1.834, mesmo com o fortalecimentodas assembléias provinciais para legislarem sobre ainstrução pública poucas mudanças ocorreram naestrutura educacional durante o Império.

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Professora Mestre: Angélica A. Curvelo Alves

A Constituição de 1.891 facultou, em seus artigos, atribuições aos

Estados brasileiros para que organizassem seus sistemas

educacionais, dentro das normas constitucionais previstas,

cabendo à União poderes específicos para legislar sobre a

organização municipal do Distrito Federal, bem como, sobre o organização municipal do Distrito Federal, bem como, sobre o

ensino superior. Ao Congresso foi atribuído, mas não

privativamente, a criação de instituições de ensino secundário nos

Estados e a competência de prover sobre a instrução secundária

no Distrito Federal.


A revolução de 1.930 provoca um grande anseio

de renovação que se refletiu no âmbito

educacional, com a criação, ainda naquele ano,

do Ministério da Educação e Saúde. Sob

inspiração do então ministro Francisco Campos,

aconteceram duas reformas: a do ensino aconteceram duas reformas: a do ensino

secundário e a do ensino superior, por meio de

dois estatutos, ambos de 11 de abril de 1.931: o

decreto-lei 18.951 - Estatuto das Universidades

Brasileiras - e o Decreto 18.952, que

reorganizou a Universidade do Rio de Janeiro.


A Constituição de 1.934 acolheu no capítulo V "Da família, da A Constituição de 1.934 acolheu no capítulo V "Da família, da

educação e da cultura" educação e da cultura" -- o inciso II, destinado a regular o inciso II, destinado a regular

especificamente a educação, considerada direito de todos, devendo especificamente a educação, considerada direito de todos, devendo

ser ministrada pela família e pelos poderes públicos. A Constituição ser ministrada pela família e pelos poderes públicos. A Constituição

de 34 estabeleceu a competência da União para entre outras de 34 estabeleceu a competência da União para entre outras de 34 estabeleceu a competência da União para entre outras de 34 estabeleceu a competência da União para entre outras

atribuições, fixar o plano nacional de educação, abrangendo todos atribuições, fixar o plano nacional de educação, abrangendo todos

os graus e ramos, comuns e especializados, com poderes de os graus e ramos, comuns e especializados, com poderes de

coordenar, fiscalizar, exercer ação supletiva onde fosse necessário e coordenar, fiscalizar, exercer ação supletiva onde fosse necessário e

estimular a atividade educacional em todo o país. estimular a atividade educacional em todo o país.


A Constituição de 1.937, inspirada em princípios

centralizadores, restringiu a autonomia dos Estados,

dando ênfase ao ensino pré-vocacional e ao

profissional, considerando, em matéria de educação, o

primeiro dever do Estado, sobretudo, às classes menos

favorecidas. O Ministério da Educação e Saúde favorecidas. O Ministério da Educação e Saúde

expandiu-se, criando o Instituto Nacional de Estudos

Pedagógicos (INEP), por meio do qual firmava

convênios para auxiliar os estados, no campo do

ensino primário, integrado, em 1.942, ao Fundo

Nacional do Ensino Primário.

A Constituição de 1.946 deu competência à Uniãopara legislar sobre diretrizes e bases da educaçãonacional, mantendo o capítulo da educação e dacultura, referido na Constituição de 1.934. OsEstados voltam a ter maior autonomia para organizarseus sistemas educacionais, mantendo os dispositivossobre o ensino primário obrigatório, oficial egratuito.

A Constituição de 1.967, com as alterações daEmenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de1969, manteve a atribuição da União de legislarsobre diretrizes e bases da educação nacional.Assim, em 1.971, o Congresso Nacional propõealterações no ensino de 1º e 2º graus e à LDBvigente, nº 4.024/61.


A Constituição de 1.988, por sua natureza, exigiu uma nova lei para a

educação, já dimensionada no substitutivo de autoria do Senador Darcy Ribeiro, com a colaboração do Senador Marco Maciel, dando origem ao

projeto da atual LDB nº 9.394/96.

A Lei 9.394/96 considerada "uma prova de maturidade" no dizer do

Presidente Fernando Henrique Cardoso, e uma revolução na educação brasileira, após 25 anos de vigência da 5.692/71, a LDB busca o pleno desenvolvimento da pessoa humana e suas inovações caracterizam um projeto para a educação, que visa a mobilizar toda a sociedade brasileira acompanhada de uma clara vontade política de mudar. Na discussão do acompanhada de uma clara vontade política de mudar. Na discussão do projeto de lei no Senado, até chegar aos 91 artigos aprovados, defendeu-

se ardorosamente o fortalecimento da descentralização e a democratização do espaço escolar.

Constituição da República Constituição da República

Legislação Educacional Brasileira

Constituição da República Constituição da República Federativa do Brasil de 1988Federativa do Brasil de 1988

A constituição Federal de 1988 éconsiderada a Constituição cidadãpela inserção em seu texto de váriosdireitos sociais, políticos e civis,demandados historicamente pelasociedade brasileira.É o conjunto de regrasque organizam o Estado,estabelecendo os direitosestabelecendo os direitose deveres das pessoas eda administração públicaTrata, ainda, da defini-ção dos poderes dosgovernantes.

Mas como ler a Lei?Mas como ler a Lei?

Projeto de Lei: esqueleto de ideias usado para apresentar a lei à

votação;

Legislação: Conjunto de leis;

Artigo: compõe o texto da lei

Epigrafe: nome da lei

Ementa: resumo da lei;


•Artigos são lidos de forma ordinal do 1º ao 9º e cardinal do 10

em diante;

•São agrupados em Títulos, Capítulos, Seção e Subseção;

•Estão na estrutura do artigo: 1)o caput, texto redacional; 2)o

parágrafo único, ou parágrafos organizados ordinalmente (§ 1º, §

2º...) ; 3) incisos indicados por algarismos romanos (I, II, III); 4)2º...) ; 3) incisos indicados por algarismos romanos (I, II, III); 4)

item indicado por algarismos arábicos; 5)alínea indicada por

letras minúsculas (a,b,c);

•Validade da Lei: em vigor da data de publicação;

•Publicidade da Lei: diarios oficiais (DOU, DOE, DOM);

•Fazer a leitura da Lei: do maior para o menor ou vice-versa;

Constituição Federal

Estatuto da Criança e do Adolescente

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil, Ensino

Referenciais e Parâmetros Curriculares

Parâmetros Nacionaisde Qualidade

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio

Normas regulamentadoras Estaduais e Municipais


Artigo 6º: direitos sociais que ligamArtigo 6º: direitos sociais que ligam--se ao capitulo se ao capitulo que trata da Educaçãoque trata da Educação

Educação

Direito Todos

Estado

Objetivos

Desenvolver a pessoa;

Preparar para a cidadania;

Qualificar para o trabalho.

Dever

Família

Sociedade


XX


Análise do Capítulo III Análise do Capítulo III -- Da Educação, da Da Educação, da

Cultura e do Desporto Cultura e do Desporto -- Seção I Seção I –– Da Da

EducaçãoEducação� 205 – direito – dever - objetivos;� 206 – princípios do Ensino;� 207 – Universidade – autonomia (ensino/

pesquisa/extenção);� 208 – dever – Estado – Educação;� 208 – dever – Estado – Educação;� 209 – Ensino – livre

à iniciativa privada;� 210 – conteúdos mínimos – formação básica – valores

culturais e artísticos – nacionais e regionais;� 211 – regime de colaboração entre sistemas de ensino;� 212 – Recursos financeiros (anuais);� 213 – Recursos públicos – escolas: publicas, comunitárias,

confessionais, filantrópicas;� 214 – Plano Nacional de Educação

“E vós, arcas do futuro,“E vós, arcas do futuro,“E vós, arcas do futuro,“E vós, arcas do futuro,Crisálidas do porvir,Crisálidas do porvir,Crisálidas do porvir,Crisálidas do porvir,Quando nosso braço ousado,Quando nosso braço ousado,Quando nosso braço ousado,Quando nosso braço ousado,Legislações construir,Legislações construir,Legislações construir,Legislações construir,Levantei um templo novo,Levantei um templo novo,Levantei um templo novo,Levantei um templo novo,Levantei um templo novo,Levantei um templo novo,Levantei um templo novo,Levantei um templo novo,Porém, que não esmague o povo,Porém, que não esmague o povo,Porém, que não esmague o povo,Porém, que não esmague o povo,Mas lhe seja pedestal ”...Mas lhe seja pedestal ”...Mas lhe seja pedestal ”...Mas lhe seja pedestal ”...

Castro Alves, poema “O Castro Alves, poema “O Castro Alves, poema “O Castro Alves, poema “O seculoseculoseculoseculo””””

Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

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_______. Emenda Constitucional n. 59/2009. Acrescenta § 3º ao art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para reduzir, anualmente, a partir do exercício de 2009, o percentual da Desvinculação das Receitas da União incidente sobre os recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição Federal, dá nova redação aos incisos I e VII do art. 208, de forma a prever a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos e ampliar a abrangência dos programas suplementares para todas as etapas da ensino de quatro a dezessete anos e ampliar a abrangência dos programas suplementares para todas as etapas da educação básica, e dá nova redação ao § 4º do art. 211 e ao § 3º do art. 212 e ao caput do art. 214, com a inserção neste dispositivo de inciso VI. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 de nov. de 2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc59.htm. Acesso em: 08.02.2011.

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