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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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LEI Nº 997 DE 31 DE MAIO DE 1976 DECRETO ESTADUAL Nº 8468 DE 08 DE
SETEMBRO DE 1976
Fica aprovado o Regulamento anexo ao presente Decreto , da Lei nº 997
Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 8468
Das disposições preliminares
- Artigo 2º - Fica proibido o lançamento ou liberação de poluentes nas águas, no ar ou no solo
- Artigo 3º - Define poluente e no Inc. V
Independentemente de atenderem aos padrões, tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo, impróprios, nocivos ou ofensivos a saúde, inconvenientes ao bem estar público, danoso aos materiais a fauna e a flora, prejudiciais a segurança, ao uso e gozo da propriedade, bem como as atividades normais da comunidade.
DA COMPETÊNCIA
Compete a CETESB aplicar a Lei nº 997 - Estabelecer e executar planos, programas... - Efetuar levantamento, cadastro, coletas de
amostra, exames de laboratórios..... - Avaliar desempenho de equipamentos,
autorizar a instalação, construção, ampliação......
- Fiscalizar as emissões, aplicar penalidades - Exigir projetos, estudos, conceder
prazos......
DA CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
• No território do Estado de SP - Classe I, II, III. IV • Classe I – Águas para abastecimento doméstico
• Classe II – Abastecimento doméstico, irrigação e recreação
• Classe III – Abastecimento doméstico, preservação de peixes, flora e fauna e dessedentação de animais
• Classe IV – Abastecimento doméstico, harmonia paisagística, abastecimento industrial, irrigação e usos menos nobres.
DOS PADRÕES DE QUALIDADE
Classe I – Não tolerados lançamento de efluentes
Classe II – Materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais, substâncias solúveis em hexana, substâncias que comuniquem gosto ou odor e outras substâncias até limite máximos; amônia : 0,5 mg/l; arsênico : 0,1mg/l; cianeto : 0,2mg/l; chumbo: 0,1mg/l
Classe III Classe IV – Materiais flutuantes, odor e
aspecto objetáveis
DOS PADRÕES DE EMISSÃO
• Lançamento direto no corpo receptor
pH: de 5,0 a 9,0
Temperatura: 40 °C
Materiais sedimentáveis até 1,0 ml/l
Substâncias solúveis em hexana até 100 mg/l
DBO : 60 mg/l ou STAR mínimo 80%
Metais
DOS PADRÕES DE EMISSÃO
- Rede pública coletora Passa por tratamento para se enquadrar
ao artigo 19-A Não pode lançar efluentes prejudiciais a
rede (solventes, obstrução, tóxicas, metais... )
DA POLUIÇÃO DO AR
Das Proibições e Exigências Gerais
Proibido queima ao ar livre - permitido para TCI - permitido pra combate a pragas Proibido a instalação e
funcionamento de incineradores domiciliares ou prediais
DA POLUIÇÃO DO AR
A CETESB pode exigir: Equipamentos automáticos de
medição Que empresas comprovem a
quantidade e qualidade dos poluentes através de amostragens em chaminés
Construir plataformas para amostragem em chaminés
DOS PADRÕES DE QUALIDADE
Partículas em suspensão: 80 µg /m³ de ar – média geométrica
anual 240 µg/m³ - média de 24 h Dióxido de enxofre: 80 µg/m³ - média aritmética anual 365 µg/m³ - média de 24 h Monóxido de carbono: 10.000 µg /m³ - média de 08 h 40.000 µg/m³ - média de 01 h
DOS PADRÕES DE QUALIDADE
Oxidantes fotoquímicos: 160 µg /m³ - média de 01 h Frequência de amostragem para
partículas em suspensão e dióxido de enxofre
período mínimo de 24 h a cada 6 dias Partículas Inaláveis 150 µg/m³ - 24h e 50µg/m³ MAA MP10 – Partículas com diâmetro
menor que 10µ EUA e Comunidade Européia MP2,5
Estação de Avaliação de Qualidade do Ar
INICIALMENTE PELA REDE (OPS/OMS)
APÓS 1999 PASSOU-SE A UTILIZAR MONITORES PASSIVOS PARA AVALIAÇÃO DO SO2
MONITORES PASSIVOS
EM JUNDIAÍ SÃO MONITORADAS A ÁREA CENTRAL E O BAIRRO VILA ARENS
EM VÁRZEA PTA, FOI REALIZADO NO ENTORNO DA ELEKEIROZ
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR - ESTAÇÃO AUTOMÁTICA
POLUENTES: SO2. MP10 O3, CO, NO2
ESTAÇÃO AUTOMÁTICA
Padrões de Emissão
Proibido : Fumaça preta acima do padrão 1
da Escala de Ringelmann por 3 minutos ou para aquecimento de fornalha 15 minutos
Emissão de substâncias odoríferas fora da área de propriedade da fonte emissora
PADRÕES DE CONDICIONAMENTO E PROJETO
Lançamento de efluente por chaminé Fontes providas de SVLE Material fragmentado por umidificação
permanente Armazenamento de MP em silos Área residencial ou comercial combustível
especificados pela CETESB. Substâncias odoríferas – pós-queimador
750°C e 0,5s Incineradores – pós-queimador 850°C e
0,8s
PÓS - QUEIMADOR
Vantagens: • Produção de energia que pode ser reutilizada no processo industrial; • Alta eficiência no controle de gases, vapores e partículas orgânicas. Desvantagem: • Custo operacional elevado
PADRÕES DE CONDICIONAMENTO E PROJETO
Cobertura de superfícies – pintura compartimento próprio e filtro
Fontes sem padrão adota melhor tecnologia Fontes novas:
comprovar emissão
proibida de instalar-se ou funcionar quando houver riscos potencial de não atender inc.V do artigo 3° do Regulamento da Lei em vigor
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Licença Prévia - Análise Locacional• Licença de Instalação - Permite o início da obra - Validade também para ampliações• Apresentação do MCE - Análise do processo, fontes de poluição,
sistemas de tratamento
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Licença de Operação - Inspeção Técnica - Análises - Plano de Automonitoramento - Plano de Gerenciamento de
resíduos - Plano de Amostragem em
chaminés
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Licença de Operação – Prazo de validade de até cinco anos conforme o W
2 anos: W = 4, 4,5, e 5 3 anos: W = 3 e 3,5 4 anos: W = 2 e 2,5 5 anos: W = 1 e 1,5Anexo 5
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Anexo 5• Abate de bovino e preparação de produtos de carne ..................3,5• Abate de suinos e preparação de produtos de carne....................3,5• Abate de equinos e preparação de produtos de carne..................3,5• Abate de ovinos e caprinos e preparação de produtos de carne...3,5• Abate de bubalinos e preparação de produtos de carne...............3,5• Abate de aves e preparação de produtos de carne.......................3,5• Abate de pequenos animais e preparação de produtos de carne..3,5• Preparação de carne, banha e produtos de salsicharia não
associadas ao abate..........................................................................................3,0
• Preparação de subprodutos não associados ao abate...................3,0• Fabricação de farinhas de carnes, sangue, ossos, peixes,penas e
vísceras e produção de sebo..........................................................5,0
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Renovação das Licenças de Operação
(a partir de 04/12/2002) - Apresentação do MCE e Plano
de Melhoria Ambiental (PMA) - Objetivo – Plano de Melhoria
Contínua
PLANO DE MELHORIA CONTÍNUA
• Poderá ser aceito como parte integrante das exigências técnicas, num prazo não superior a 5 anos.
• Deve no cronograma, contemplar etapas a serem executadas na vigência da LO.
• O PMA pode ser negociado, principalmente nas metas de desempenho ambiental e para adequação das pendências ambientais existentes.
PLANO DE MELHORIA CONTÍNUA
• O PMA deve abordar os seguintes aspectos: - medidas corretivas para situação de
poluição ou riscos de poluição decorrentes da emissão de efluentes líquidos, efluentes atmosféricos, resíduos sólidos e ruídos.
- As emissões odoríferas devem ser controladas para evitar inconvenientes ao bem estar público.
- Os sub produtos de origem animal devem ser processados imediatamente ou mantidos em câmaras frias.
PLANO DE MELHORIA CONTÍNUA
• Transporte por caminhões frigoríficos• Capacidade produtiva para variações
de emergência• Graxarias com revestimentos de pisos
e paredes e fechamento do prédio• Plano de Contingência• Higienização da graxaria• Medidas operacionais – Limpeza com
água quente
PLANO DE MELHORIA CONTÍNUA
Medidas estruturaisTreinamento do pessoalCapacitação técnica de
encarregadosPrograma de gerenciamento de
riscosPlano de ação de emergênciaAquisição de novos equipamentosAquisição de ECP
PLANO DE MELHORIA CONTÍNUA
Melhoria no Sistema de Tratamento de Águas residuárias
Avaliação do SVLE e ECP existente
Plano de ação comunitáriaPlano de emergência
Obrigado
Eng° Armando Carlos Brandini
Tel : 11 4817 1898 e-mail : [email protected] [email protected]