le - 186 evangelho cap13 item 12

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Estudo de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo LE - Questão 186 Evangelho – Cap XIII item 12 Dubai, 05/05/2013 Cap. IV - Da Pluralidade das Existências Encarnação nos Diferentes Mundos

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Reuniao Publica Livro dos Espiritos e Evangelho

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Estudo de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo

LE - Questão 186Evangelho – Cap XIII item 12

Dubai, 05/05/2013

Cap. IV - Da Pluralidade das ExistênciasEncarnação nos Diferentes Mundos

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GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 2

Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Encarnação nos Diferentes Mundos

186. Haverá mundos onde o Espírito, deixando de revestir corpos materiais, só tenha por envoltório o perispírito?

“Há e mesmo esse envoltório se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse. Esse o estado dos Espíritos puros.”

a) - Parece resultar daí que, entre o estado correspondente às últimas encarnações e o de Espírito puro, não há linha divisória perfeitamente demarcada; não?

“Semelhante demarcação não existe. A diferença entre um e outro estado se vai apagando pouco a pouco e acaba por ser imperceptível, tal qual se dá com a noite às primeiras claridades do alvorecer.”

É o envoltório sutil e perene da alma , que possibilita sua interação com os meios espiritual e físico.

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Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Encarnação nos Diferentes Mundos

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Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro da vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ele atua no mundo da matéria

Q.186 (a)(...) não há linha divisória perfeitamente demarcada; não? Semelhante demarcação não existe. ..

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Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Encarnação nos Diferentes Mundos

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Primeira ordem. - Espíritos puros112. Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos Espíritos das outras ordens.113. Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição deque é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.

Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material. Essa felicidade, porém, não é a ociosidade monótona, a transcorrer em perpétua contemplação. Eles são os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia universal. Comandam a todos osEspíritos que lhes são inferiores, auxiliam-nos na obra de seu aperfeiçoamento e lhesdesignam as suas missões. Assistir os homens nas suas aflições, concitá-los ao bem ou àexpiação das faltas que os conservem distanciados da suprema felicidade, constitui paraeles ocupação gratíssima.

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Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Encarnação nos Diferentes Mundos

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“A alma virtuosa, depois de haver vencido suas paixões, depois de abandonar o corpo, miserável instrumento de dor e de glória, vai, através da imensidade, juntar-se às suas irmãs do espaço.

Atraída por uma força irresistível, ela percorre regiões onde tudo é harmonia e esplendor; mas a linguagem humana é muito pobre para descrever o que aí se passa”.

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Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Encarnação nos Diferentes Mundos

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“O Espírito elevado é destinado a renascer em planetas mais bem dotados que o nosso. A escala grandiosa dos mundos tem inúmeros graus, dispostos para a ascensão progressiva das almas, que os devem transpor cada um por sua vez. Lá, o ser humano não mais se arrasta penosamente sob a ação de pesada atmosfera;

desloca-se de um lugar para outro com muita facilidade. As necessidades corpóreas são quase nulas e os trabalhos rudes,desconhecidos. Mais longa que a nossa, a existência aí se passa no estudo, na participação das obras de uma civilização aperfeiçoada, tendo por base a mais pura moral, o respeito aos direitos de todos, a amizade e a fraternidade.

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Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Encarnação nos Diferentes Mundos

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“Chegará afinal um dia em que o Espírito, depois de haver percorrido o ciclo de suas existências terrestres, depois de se haver purificado através dos mundos, por seus renascimentos e migrações, vê terminar a série de suas encarnações e abrir-se a vida espiritual, definitivamente, a verdadeira vida da alma, donde o mal, as trevas e o erro estão banidos para sempre.

A calma, a serenidade e a segurança profunda substituem os desgostos e as inquietações de outrora. A alma chegou ao término de suas provações, não mais terá sofrimento.

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Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Encarnação nos Diferentes Mundos

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A veste fluidica denuncia a superioridade do Espírito; é como um invólucro formado pelos méritos e qualidades adquiridas na sucessão de suas existências. Opaca e sombria na alma inferior, seu alvor aumenta de acordo com os progressos realizados. Torna-se a alma cada vez mais pura. Brilhante no Espírito elevado, ofusca nas almas superiores..

Todo Espírito é um foco de luz, velado por longo tempo, comprimido, invisível, mas que se descobre com o seu valor moral, cresce lentamente, aumentando em penetração e intensidade.

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Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Encarnação nos Diferentes Mundos

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Para atingir, porém, a tais alturas, quase divinas, é preciso deixar sobre as vertentes que a elas conduzem os apetites, as paixões, os desejos; é necessário ser-se dilacerado pelos espinhos da matéria e purificado pela dor. É preciso adquirir a doçura, a resignação e a fé, aprender a sofrer sem murmurar, a chorar em silêncio, a desprezar os bens e as alegrias efêmeras do mundo e elevar suas aspirações aos bens que jamais findam.

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Cap. IV – Da pluralidade das Existências.Encarnação nos Diferentes Mundos

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“Se queres transpor com rapidez a escala árdua e magnífica dos mundos, alcançar as regiões etéreas,

atira para longe tudo o que torna arrastados os teus passos e pode obstar-te o vôo. Deixa

à Terra o que à Terra pertence, e só aspira aos tesouros eternos; trabalha, ora a Deus, consola, auxilia, ama, oh! ama até ao sacrifício, cumpre o teu dever a qualquer preço, mesmo que percas a

vida... Só assim semearás o germe da tua felicidade futura..”

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Dubai, 05/02/2013

Cap. XIII - NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOSA CARIDADE MATERIAL E A CARIDADE MORAL

Item 12 - Beneficência

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Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão esquerda INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS

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A beneficência12. Sede bons e caridosos: essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos. Toda a eterna felicidade se contém neste preceito: "Amai-vos uns aos outros." Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo; somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação. Sede bons, amparai os vossos irmãos,deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo. Cumprido esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna.

Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão esquerda INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS

Ao demais, qual dentre vós ainda não sentiu o coração pulsar de júbilo, de íntima alegria, à narrativa de um ato de bela dedicação, de uma obra verdadeiramente caridosa? Se unicamente buscásseis a volúpia que uma ação boa proporciona, conservar-vos íeis sempre na senda do progresso espiritual. Não vos faltam os exemplos; rara é apenas a boa-vontade. Notai que a vossa história guarda piedosa lembrança de uma multidão de homens de bem.

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Não vos disse Jesus tudo o que concerne às virtudes da caridade e do amor? Por que desprezar os seus ensinamentos divinos? Por que fechar o ouvido às suas divinas palavras, o coração a todos os seus bondosos preceitos? Quisera eu que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas. Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada; deixam no esquecimento esse código admirável. Vossosmales provêm todos do abandono voluntário a que votais esse resumo das leis divinas. Lede-lhe as páginas cintilantes do devotamento de Jesus, emeditai-as.

INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS – CARIDADE MORAL E MATERIAL

Homens fortes, armai-vos; homens fracos, fazei da vossa brandura, da vossa fé, as vossas armas. Sede mais persuasivos, mais constantes na propagação da vossa nova doutrina. Apenas encorajamento é o que vos vimos dar; apenas para vos estimularmos o zelo e as virtudes é que Deus permite nos manifestemos a vós outros. Mas, se cada um o quisesse, bastaria a sua própria vontade e a ajuda de Deus; as manifestações espíritas unicamente se produzem para os de olhos fechados e corações indóceis.

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A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria virtude, dada por ele à criatura. Como desprezar essa bondade suprema? Qual o coração, disso ciente, bastante perverso para recalcar em si e expulsar esse sentimento todo divino? Qual o filho bastante mau para se rebelar contra essa doce carícia: a caridade?

INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS – CARIDADE MORAL E MATERIAL

A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas. Sem ela não existem as outras. Sem a caridade não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que nos guie; sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa.

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INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS – CARIDADE MORAL E MATERIAL

Não ouso falar do que fiz, porque também os Espíritos têm o pudor de suas obras; considero, porém, a que iniciei como uma das que mais hão de contribuir para o alívio dos vossos semelhantes. Vejo com freqüência os Espíritos a pedirem lhes seja dado, por missão, continuar a minha tarefa. Vejo-os, minhas bondosas e queridas irmãs, no piedoso e divino ministério; vejo-os praticando a virtude que vos recomendo, com todo o júbilo que deriva de uma existência de dedicação e sacrifícios

Imensa dita é a minha, por ver quanto lhes honra o caráter, quão estimada e protegida é a missão que desempenham. Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos para continuar amplamente a obra de propagação da caridade; no exercício mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa; não há alegria espiritual que ela não proporcione já navida presente. Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do Cristo. Assim seja. - S. Vicente de Paulo. (Paris, 1858.)