Élder adrián ochoa dos setenta para cima...no meio da pradaria, decidimos apear e jogar bolinhas...
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O u t u b r o d e 2 0 1 4 77
CRIAN
ÇAS
“Vigiai, pois, em todo o tempo, orando” (Lucas 21:36).
Quando eu tinha oito anos, meus dois primos e eu fomos envia-
dos a uma cidade próxima para comprar mantimentos. Relembrando o que aconteceu, fico impressionado com a grande confiança que minha avó, minha tia e meu tio tinham em nós. O céu matutino estava bem azul e claro quando partimos em nossa pequena caravana de três cavalos.
No meio da pradaria, decidimos apear e jogar bolinhas de gude. Ficamos tão entretidos em nossa brincadeira que não olhamos para cima para ver as nuvens escuras que estavam cobrindo o céu. Quando finalmente percebemos que ia
começar uma tempestade, nem sequer tivemos tempo de montar em nossos cavalos. A pesada chuva e o granizo nos atingiam com tamanha intensidade que tudo que consegui-mos fazer foi tirar a sela dos cavalos para proteger- nos com elas. Foi então que nossos cavalos saíram correndo.
Sem cavalos, molhados e com frio, começamos a caminhar o mais rápido possível até a cidade pró-xima. Já era tarde quando encontra-mos uma casa e batemos à porta. A família nos enxugou, alimentou- nos com deliciosos burritos de feijão e depois nos colocou na cama num quarto de terra batida.
Meus primos e eu acordamos
na manhã de um dia ensolarado e com um céu lindo. Um homem bateu à porta procurando três meni-nos perdidos. Nunca esquecerei o que vi em nosso caminho para casa: uma multidão de pessoas que passara a noite inteira procurando por nós. Na frente delas, vinham minha querida avó, meu tio e minha tia. Eles nos abraçaram e choraram, cheios de alegria por terem encon-trado suas crianças perdidas.
Nosso amoroso Pai Celestial está atento a nós. Está ansiosamente espe-rando nossa volta ao lar. Há sinais de tempestades espirituais a nossa volta. Olhemos para cima e preparemo- nos fortalecendo nosso testemunho todos os dias. ◼ILU
STRA
ÇÃO
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WNA
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NEY
Élder Adrián OchoaDos Setenta Olhar
para Cima
Extraído de “Olhar para Cima”, A Liahona, novembro de 2013, p. 102.