l.br.ah.2013-04-30 · os animais, mais do que em qualquer outra época, ... vivos, como os animais...

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3 2Consulte sempre o médico veterinário.L.BR.AH.2013-02-06.0216

Eles acompanham nossa história, são parceiros de todas as horas e nos fazem sorrir mesmo quando estamos tristes. Verdadeiros amigos, que deixam nosso dia melhor. Mas como todos os heróis, eles também precisam de proteção contra os vilões. Por isso, quem tem um pequeno herói, não fica sem Drontal®.

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“O Guia Crianças+Pets apresenta conteúdo multidisciplinar. As opiniões aqui refletidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da Bayer”.

ÍndiceBenefícios do pet para a criança ...................................................................................................... 4Autora: Luciana Issa

Benefícios da criança para o pet ....................................................................................................... 6Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira

Escolhendo seu melhor amigo ........................................................................................................... 6Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira

Educação básica para melhor inserção do pet na família. ................................................................. 7Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira

Preparando o pet para a chegada do bebê ....................................................................................... 8Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira

Preparando a criança para a chegada do pet .................................................................................... 9Autora: Luciana Issa

Riscos para a saúde: cuidados na gestação ....................................................................................... 11Autor: Dr. José Bento de Souza

Riscos para a saúde: cuidados na primeira infância .......................................................................... 13Autora: Dra. Regina Maria Rodrigues

Cuidados para ter um pet saudável ................................................................................................... 14Autora: Karen Zoreck

Lidando com o pet velhinho .............................................................................................................. 17Autores: Alexandre Rossi e Thais Oliveira

Amigos para sempre: lidando com a perda do animal. ...................................................................... 18Autora: Luciana Issa

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ansiedade do ambiente e tira o foco de atenção da criança. Ao se sentir mais relaxada e segura, suas chances de se relacionar com os outros aumentam.

Benefícios cognitivos

O desenvolvimento cognitivo está relacionado com o processo de aquisição do conhecimento envolvendo funções, tais como: pensamento, linguagem, raciocínio, memória, atenção, percepção e imaginação. É nesse processo que internalizamos o que é percebido no ambiente externo no qual vivemos e nos relacionamos. Para aquisição desses conhecimentos é funda-mental o ato de aprender.

O desenvolvimento cognitivo da criança com-preende fases ou períodos com características próprias. A passagem de um estágio para outro, mais complexo e avançado, depende dos estí-mulos recebidos e pela ação da própria criança sobre o conhecimento novo com o qual ela se depara.

Os pais precisam enxergar no animal de estimação um instrumento facilitador para a aprendizagem de seus filhos. Um pet tem o “poder” de despertar

o interesse e o prazer pelo conhecimento na criança. Por si mesmo, o animal representa um elemento motivador.

Pesquisas no exterior demonstraram que as crianças que interagiam, constantemente, com os animais apresentaram maior desenvolvimen-to cognitivo, obtiveram pontuação maior em tes-tes de QI (Quociente de Inteligência) e melhora-ram o rendimento na leitura, ao longo do tempo.

Os animais de companhia também alimentam a criatividade. Eles são um público perfeito para o desenvolvimento dos pequenos “criadores”, nunca estão ocupados para admirar um novo

trabalho. A curiosidade, a imaginação e a fantasia da criança.

Inteligência plena é definida como a integração de três capacidades: a analítica (raciocínio e conhe-cimento teórico), a prática (saber usar o conheci-mento adquirido) e a criativa (capacidade de unir às outras e encontrar soluções de problemas).

Os animais, mais do que em qualquer outra época, ocupam lugar de destaque em nossa sociedade. Muito mais do que animais de companhia, hoje, são valorizados pela ciência, em razão de todos os benefícios que trazem ao ser humano, desde o seu nascimento.

Luciana Issa Pedagoga especialista em psicopedagogia clínica e diretora do IBETAA www.ibetaa.org.br

Benefícios do pet para a criança O desenvolvimento humano compreende o cres-cimento biológico (aspecto físico) e o desen-volvimento das habilidades e das capacidades (cognitivo, emocional e social).

A ciência comprovou que apenas 30% do desen-volvimento infantil é genético e 70% depende de estímulos externos (brincadeiras, atividades e exercícios) recebidos, principalmente, até os 3 anos de idade. Nesse período, o cérebro cresce 60%. Assim, é imprescindível que os pais ofereçam oportunidades para que seus filhos, a partir do nascimento, possam desenvolver todo o potencial.

Na infância, a principal atividade de desenvolvi-mento das crianças é a brincadeira. É por meio do lúdico que as crianças exploram o mundo à sua volta. O brincar poderia ser comparado a um alimento, no entanto a brincadeira aumenta as conexões entre os neurônios, no córtex cerebral. Ao brincar estão ocorrendo estímulos físicos, emocionais, cognitivos e sociais.

Os animais adoram brincar e podem ajudar a criança a crescer e a se desenvolver, oferecendo “apoio” enquanto ela atravessa as diferentes etapas de seu crescimento e desenvolvimento. Ao permitir que a criança tenha a oportunidade de conviver com animais de companhia desde pequena, os pais estão proporcionando ao filho uma maneira extraordinária de experimentar o mundo físico e social, consequentemente, estimulando habilidades motoras, cognitivas e minimizando problemas emocionais, por meio do vínculo afetivo com o pet.

Benefícios físicos

O crescimento físico na infância é um processo dinâmico e contínuo. É considerado um indicador visível e um dos mais importantes sobre a saúde da criança. Seu estudo inclui dois fatores: peso e altura. Apesar de a herança genética ser funda-mental, as influências do ambiente como alimen-tação, estímulos emocionais, sociais, estado de saúde, sono e atividades físicas podem alterar de forma positiva ou negativa o crescimento da criança.

Edward O. Wilson, biólogo, pesquisador e pro-fessor na Universidade de Harward, afirma que o ser humano tem a tendência inata que o leva a responder de forma espontânea aos seres vivos, como os animais de estimação. Essa ligação com os animais foi comprovada em uma pesquisa sobre desenvolvimento infantil, nos Estados Unidos. Verificou-se que a espontanei-dade da interação entre crianças e animais faz com que os pequenos tentem e tentem de novo a realização da mesma atividade com o bicho, de maneira que nenhum programa de televisão, jogos, videogames ou brinquedos conseguem.

Segundo a neurociência, quanto mais estímulos, mais conexões neurológicas se formam, portanto, mais habilidades a criança vai ter. Dessa forma, a família deve entender que a presença de um animal de estimação em casa, interagindo direta-mente com a criança, incentiva-a a exercitar-se e a realizar atividades de coordenação motora ampla: engatinhar, ficar em pé, andar, equilibrar-se, correr, subir e descer escadas; atividades de coordena-ção motora fina: desenhar, pintar, segurar objetos menores, sem causar cansaço ou desprazer, o que faz com que a criança continue a executar a ação, recebendo constantes estímulos.

Crianças de famílias que possuem um pet têm nível superior de desenvolvimento motor.

Benefícios psicológicos

O trabalho para se tornar pais de filhos felizes é muito mais fácil com um animal de estimação na família.

O vínculo que surge entre a criança e o animal per-mite-lhe desfrutar de um amigo e companheiro que sempre estará à sua disposição e que a aceita incon-dicionalmente. Os amigos peludos fazem a criança sentir-se mais segura, confiante, valorizada, útil e importante, favorecendo a autoestima que se cons-titui numa necessidade humana indispensável para o desenvolvimento saudável e sucesso na vida adulta, tendo valor de sobrevivência.

A coerência das reações que recebem dos bichos de estimação é capaz de aumentar a expectativa da criança de que será amada e apreciada, o que ajuda a desenvolver o lado positivo do eu (nossa identidade). Cuidar do animal (alimentar, educar, treinar) ajuda a criança a sentir-se com-petente de maneira muito mais complexa do que quando aprendem a fazer coisas da vida diária.

Os animais em uma família oferecem aos pais uma ajuda adicional de ensinar experiências que envolvem as emoções, responsabilidades e conse-quências, desenvolvendo paciência, autocontrole, respeito, autonomia e liderança em seus filhos.

Benefícios sociais

O ser humano depende das interações sociais para a satisfação de suas necessidades. O pro-cesso de interação social começa quando uma pessoa tem percepção da outra, chamada de percepção social. Para que a interação com o outro seja bem sucedida, é importante a pre-cisão dessa percepção, isto é, que a forma de perceber o outro esteja correta.

Quando uma criança tem a oportunidade de conviver com animais de estimação, ela aprende a fazer leitura corporal que é um elemento funda-mental para a empatia (capacidade de compreender o sentimento ou a reação de outro). Aprende a ver o próximo como alguém com característica e sen-timento diferente de si mesmo. Essa aprendizagem afasta a criança de seu ponto de vista egoísta. A compreensão dessa diferença entre ela e o outro é a base de uma personalidade sadia que resulta na sociabilidade e na forma como as interações pes-soais vão acontecer na fase adulta.

O pet também pode servir de ponte de comu-nicação porque favorece a aproximação entre pessoas e proporciona assuntos diversos.

Crianças mais tímidas podem ser ainda mais beneficiadas pelo bichinho de estimação. Em situações novas com pessoas desconhecidas, tendem a se fechar. A presença do animal reduz a

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Benefícios do pet para a criança Benefícios do pet para a criança

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e envolvê-los em brincadeiras facilmente.

Apesar da fama, os gatos são inteligentes e carinhosos, e adoram poder tirar uma soneca em seu colo enquanto você lê um livro ou trabalha no computador.

É importante acostumar os gatos com barulhos e movimento súbitos das crianças para que eles se sintam confortáveis e não se assustem, arra-nhando a criança acidentalmente. Crie para ele um espaço reservado como uma prateleira mais alta, de onde a criança não consegue tirá-lo e

onde ele pode se esconder caso não queira mais ter contato. É necessário também a instalação de telas nas janelas como medida de segurança.Lembre-se também de que existem muitos ani-mais à espera de um lar para serem adotados, de todos os tamanhos e temperamentos.

Educação básica para melhor inserção do pet na famíliaTudo para o filhote é novo, por isso é importante ter paciência e ajudá-lo a se adaptar à sua família da melhor forma. Ao contrário do que se divulga, o filhote pode e deve ser educado desde o primei-ro dia que chega. Os pets estão sempre apren-dendo conosco e com o ambiente, mesmo que não tenhamos consciência disso.

O treinamento deve ser feito com recompensas, reforçando com petiscos e carinho todo comportamento do seu pet que você goste (dormindo na caminha dele e não na sua, roendo os brinquedos dele e não os móveis, etc). É necessário também estabelecer limites e ser firme quando necessário.

Cães

Primeiros dias em casa

É natural que no começo o filhote chore tentando chamar a mãe e os irmãos.

A recomendação atual é não deixar que o filhote se sinta completamente sozinho nas primeiras noites, e podemos permitir que ele durma em nossa companhia, ao lado da cama. Quando, após alguns dias, ele já estiver familiarizado, pode ser levado para dormir em seu espaço definitivo. O filhote que é poupado de situações muito estressantes tende a ser mais confiante.

Mordidas e destruições

Até por volta dos seis meses de idade o cão-zinho troca a dentição, o que provoca muita coceira na gengiva. Além disso, ele está conhe-cendo e explorando o mundo, e a forma que ele tem de fazer isso é com a boca.

Devemos oferecer ao pet muitos brinquedos de tamanhos e texturas diferentes, e deixá-los sem-pre disponíveis nos cômodos que ele frequenta. Para que eles gostem ainda mais dos brinquedos é importante manipularmos para que absorvam nosso cheiro, e dar muita atenção ao cãozinho quando ele estiver roendo e brincando com eles. Se ele soltar o objeto pare a interação, e volte assim que ele pegar o brinquedo novamente. Nos locais em que ele não deve morder pode ser utilizado spray amargo próprio para cães, encontrado em pet shops.

Sociabilização

O período que vai das 3 semanas aos 3 meses de idade é muito importante pois prepara seu cãozinho para conviver em sociedade, aprender a lidar com situações novas e a se relacionar bem. Devemos garantir essa boa interação colocando-o em contato com várias pessoas (crianças, idosos, pessoas com bengala ou chapéu, etc), com animais e barulhos, sempre de forma gradativa para não assustá-lo e associando essas experiências a coisas boas como carinho

Benefícios da criança para o petMuitas pessoas têm na memória um pet especial, aquele que cresceu com você desde criança e era um grande companheiro. Não há dúvida quanto aos benefícios que os pets trazem para nós, no entanto, existem muitos benefícios aos pets também por se desenvolverem na companhia de uma criança.

A maioria das brincadeiras preferidas dos bichi-nhos precisa de alguém ou outro animal, como pega-pega, correr atrás da bolinha e cabo-de guerra. No dia a dia muitas vezes não temos tempo para nos dedicarmos a somente brincar com o pet, e, como as crianças também são cheias de energia, acabam se tornando ótimos parceiros de brincadeira. Elas adoram a intera-ção com o bichinho e se divertem vendo eles brincarem.

Ter um companheiro de brincadeiras também aumenta a quantidade de distrações e de exer-

cício dos pets, prevenindo o tédio, a ansiedade, e todos os problemas de comportamento decor-rentes da falta do que fazer.

As crianças também costumam achar muito di-vertido sair com os cães para passear, e, muitas vezes acabam querendo levá-lo junto para lugares como parques. Isso dá aos cãezinhos muitas oportunidades de sair para um passeio em família. Entretanto, mesmo o cão mais treinado pode pu-xar a coleira ou escapar de alguma forma, e é importante sempre ter a supervisão de um adulto.

Fazer aulas de adestramento e pedir comandos para os pets também divertem muito as crianças, que além de quererem participar adoram pedir para eles mostrarem os truques que sabem. Isso estimula o aprendizado e a cognição dos bichi-nhos, além de recompensar a obediência deles.

Outros cuidados com o pet como escovação,

ajudar a dar banho e a alimentar também são coisas que as crianças costumam gostar de fazer. Tudo isso aumenta ainda mais a interação e os cuidados que o pet recebe.

Muitas crianças consideram o animal como um grande amigo, conversando, abraçando e pas-sando parte do tempo com eles. Para os pets toda essa atenção é extremamente importan-te, além de ser uma das coisas que eles mais gostam, que é estar na companhia dos donos.

Os pets só têm a ganhar com toda essa com-panhia, mas lembre-se de sempre supervisio-nar as interações. Tanto as crianças quanto os bichinhos não têm maturidade para lidar com algumas situações e podem acabar se machu-cando. É importante ensinar aos dois o limite de cada um, para que possam aproveitar a companhia um do outro da melhor forma possível.

Escolhendo seu melhor amigoTer um pet como companhia é uma experiência muito gratificante e enriquecedora, especial-mente para as crianças. Escolher o que seja ade-quado ao seu estilo de vida é muito importante e a maioria dos especialistas concorda que a seleção do “pet ideal” deve ser uma decisão em família, levando em conta a afinidade da criança e a vontade dos pais.

Antes de qualquer coisa é preciso ter consciência de que, mesmo que a criança se comprometa a cuidar do novo bichinho, a responsabilidade continua sendo sua. É importante lembrarmos que elas não podem e nem conseguem ser responsáveis sozinhas. Além disso, todas as interações devem ser supervisionadas.

Lembre-se também que com o novo pet vem muitas responsabilidades, como: custos com a

manutenção, com o veterinário, hotelzinho (se necessário) e tempo que deve ser dispensado a cada animal. Responsabilidades essas que irão durar por muitos anos. Por isso a decisão nunca deve ser tomada por impulso. Na hora de decidir qual espécie levar para casa, é importante con-siderar algumas coisas como a sua rotina (passa muito tempo fora?) e o espaço disponível (apar-tamento ou casa com quintal?).

Para os cães, mais do que o espaço disponível é importante o convívio familiar e a interação com seus donos. Um cão é um amigo para todas as horas! Estão sempre dispostos a agradar seus donos, a fazer festa quando chegamos em casa, a acompanhar as crianças nas brincadeiras e ir conosco aos passeios. Se sua família gosta de um pet sociável que nunca recusa um carinho e uma brincadeira, o cão é ideal. Além da compa-

nhia, muitos ajudam a cuidar da casa latindo ao sinal de algo estranho.

Existem muitas raças e na hora de escolher deve-se pesquisar a respeito das características gerais e também do seu temperamento indivi-dual. Outra opção são os cães sem raça definida que possuem mais de um ano, pois nessa idade o temperamento já está mais determinado.

Gatos são ótimos para apartamentos ou casas sem quintal, pois se adaptam bem a esses locais, além de serem animais mais silenciosos. Costu-mam ser mais independentes e são ótimos para famílias que passam muito tempo fora de casa ou que gostam de uma companhia que não deman-da atenção constante. Não requerem passeios frequentes como os cães e com brinquedos próprios as crianças podem mantê-los entretidos

Benefícios da criança para o pet Educação básica para melhor inserção do pet na família

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Defina locais da casa onde ele não poderá ter acesso, como o quarto do bebê, a cama e o sofá. As restrições devem começar já durante a gesta-ção, para que ele não associe a chegada do bebê com a perda de espaço.

Acostumar o cão a pequenas frustrações como não receber mais toda a atenção que ele tinha antes também é muito importante. Não faça todas as vontades dele o tempo todo, ignore alguns pedidos de carinho, por exemplo.

Para compensar a perda de atenção será preciso ensiná-lo a brincar sozinho e a gastar energia, já que você não terá mais tanta disponibilidade para levá-lo para passear e brincar com ele. Existem brinquedos interativos, feitos para que você possa colocar dentro a ração ou petiscos, distraindo e entretendo o pet enquanto ele se alimenta. Você também pode fazer alguns em casa utilizando, por exemplo, uma garrafa pet com furos, para que a ração caia.

Se você tem um cão muito ativo, que pula em você ou que late demais, ele pode requerer auxílio de um profissional por meio de aulas de adestramento.

Acostume seu pet aos sons, aos cheiros e à visão de um bebê no seu colo. Coloque para tocar sons de bebês em volume baixo, elogie e recompense seu pet e, conforme ele permanecer calmo aumente gradativamente o volume.

Pegue uma boneca, embrulhe-a em um cobertor e a trate como um bebê no seu colo, balançando e conversando com ela. Isso te dará uma ideia de como seu pet irá reagir, além de uma ótima oportunidade de recompensar bons compor-tamentos como uma aproximação calma, e de corrigir os maus comportamentos como pular ou puxar o cobertor. Pratique colocando a boneca

no berço e no carrinho, os animais podem estra-nhar esses equipamentos e devem ir se acostu-mando a eles.

Introduza ao seu pet também os cheiros do bebê, passando na boneca os produtos que você irá utilizar, como talco, shampoo e lenço umedecido.

É importante que o pet sempre associe o bebê com coisas boas, e dessa forma vocês poderão aproveitar juntos cada momento com o novo membro da família.

Preparando a criança para a chegada do petUma família que deseja ter um animal de esti-mação deve estar disposta a assumir responsa-bilidades e cuidados que o pet irá exigir. Precisa entender que trazer um animal de estimação para casa é uma situação semelhante a da chegada de um novo membro na família, como um bebê, por exemplo. A participação de todos da família é es-sencial para essa experiência ser positiva e amá-vel. Para uma integração cheia de harmonia entre a família e o novo membro “não-humano”, alguns passos são necessários: todos devem tomar parte no processo de decisão, principalmente, a criança. Isso acrescenta responsabilidade e evita sentimen-tos de culpa, caso o resultado dessa união fuja ao esperado.

A chegada do animal de estimação acarretará na mudança da rotina familiar. Toda mudança na rotina deve ser avisada para a criança, não com muita antecedência, para evitar expectativas e ansiedade. O planejamento da nova rotina da criança com o cão não deve interferir nas atividades da rotina de sono, alimentação, tarefas escolares, além do brincar. Sempre que possível, as atividades relacionadas ao cuidado com o pet devem ser conciliadas e integradas às outras atividades. Conforme a criança for crescendo, suas responsabilidades e atividades com o pet também devem aumentar. Para a assimilação do novo, é imprescindível que os pais tenham constância em ajudar a criança a adaptar-se e lembrar-se de suas novas tarefas.

A constância permite adequar o comportamento para a próxima tarefa. Essa antecipação e previsão do futuro fazem com que a criança se sinta segura, pois é previsível, não gerando ansiedade e/ou desorientação.

Se o esquema de rotina adotado não estiver dando certo, deve-se parar e formular um novo, sempre com a participação da criança.

Pedir para a criança com maior idade buscar infor-mações sobre a raça desejada, se a melhor opção é comprar ou adotar, decidir entre filhote ou adulto, além de outras informações sobre os cuidados que o pet necessita, permite que a criança previamente entenda sua responsabilidade e esteja motivada a

Alexandre Rossie Thais Oliveira Especialistas em comportamento animal da Cão Cidadãowww.caocidadao.com.br

e petiscos. Como ele ainda não está com todas as vacinas em dia, leve-o no colo para passeios curtos e permita que ele tenha contato somente com animais conhecidos e saudáveis que estejam com as vacinas e vermífugo atualizados.

Comece com locais mais tranquilos e depois passe a levá-lo para ruas mais movimentadas, para que se sinta à vontade.

Quando não é sociabilizado adequadamente, o cão pode ficar medroso ou agressivo diante de estímulos que não conheceu nessa fase.

Urina no lugar certo

O “banheirinho” do cachorro deve ser em um local de fácil acesso, mas longe dos potinhos de água e comida, e da caminha.

Comece o treinamento logo que o filhote chegar. Crie uma rotina e leve o cão várias vezes ao local apropriado, principalmente assim que ele acordar, após comer, beber, se exercitar e antes de dormir. Permaneça por perto e, assim que ele urinar, recompense-o com um petisco e o elogie por ter acertado o local.

Até por volta dos cinco meses ele ainda não tem controle total da bexiga, se acontecer algum acidente e o cãozinho errar o local, não dê bronca. Ele irá associar a sua presença com a bronca e passará a fazer escondido, dificultando o treinamento. Os cães tendem a repetir as necessidades no local onde tem cheiro, portanto

para limpar utilize um produto próprio, que seja capaz de remover o odor, já que os desinfetantes comuns não eliminam completamente e apenas mascaram o cheiro.

Gatos

As dicas para os gatos são parecidas com as dos cães, no entanto eles possuem algumas pecu-liaridades.

Quando o seu gatinho chegar, coloque-o em um cômodo com a água e a caminha de um lado, e a caixinha de areia no canto oposto. Dessa forma ele vai se acostumando com o ambiente, e você pode ir abrindo a casa aos poucos para ele explorar.

Com o gatinho é igualmente importante fazer uma boa sociabilização e manipulá-lo frequen-

temente antes das 12 semanas de idade, sempre de forma calma, gentil, e associando a coisas gostosas como petisco e carinho, sem forçá-lo. Dessa forma evita-se que ele se torne arisco à manipulação e fique assustado com pessoas no-vas.

Nunca brinque com ele utilizando suas mãos ou pés, pois ele irá aprender que brincar de morder e arranhar você é divertido. Desde cedo o incen-tive a correr atrás de brinquedos próprios. Eles também gostam de bichinhos de pelúcia que sejam quase do tamanho deles, o qual podem segurar e empurrar com as patas de trás, como fariam com outro gato na hora de brincar.

Os gatos naturalmente procuram a caixinha de areia para se aliviar, e podem ser recompensados sempre que fizerem no local correto. O ideal é ter uma caixa de areia a mais do que o número de gatos na casa. Eles não gostam de fazer suas necessidades em caixinhas sujas, portanto manter a limpeza é fundamental para que ele não faça no lugar errado.

Providencie também um arranhador e recom-pense o gato por usá-lo, prevenindo assim que ele arranhe os móveis. Você pode passar catnip ou colocar petiscos no topo do arranhador para torná-lo ainda mais interessante.

Educar um filhote requer tempo e paciência, mas é um investimento que irá refletir no comportamento dele para o resto da vida.

Preparando o pet para a chegada do bebê A chegada de um bebê é um momento muito especial para toda a família, e mesmo durante a gravidez ocorre uma alteração de rotina que pode ser sentida pelo seu pet. Para que ele se adapte aos novos hábitos e se torne o melhor amigo do novo integrante da casa é importante começar com antecedência o treinamento para a chegada do bebê. É preciso pensar em tudo que irá mudar com o novo membro e preparar o animal para essas mudanças.

Limitar repentinamente o ambiente e a convi-vência com pessoas pode estressar seu bichi-nho, e ele pode desenvolver problemas compor-tamentais relacionados à ansiedade. Da mesma forma como você se prepara antecipadamente arrumando a casa, marcando compromissos, comprando as coisas do bebê, é importante considerar o treinamento do seu pet como parte dessa preparação.

Mesmo com as suas melhores intenções, assim

que o bebê chegar o relacionamento com seu pet vai ser diferente. Se antes você fazia um carinho na cabeça do seu cão enquanto passava pelo corredor e conversava com o gato enquanto preparava o jantar, agora os seus braços ficarão mais tempo ocupados, e você passará a conversar com o bebê na hora da janta. A atenção inconsciente que você dava ao seu pet irá diminuir e ele precisará de algum tempo para se ajustar à nova rotina. Portanto, quanto antes você começar melhor.

“O treinamento deve ser feito com recompensas,

reforçando com petiscos e carinho todo comportamento do seu pet

que você goste (dormindo na caminha dele e não na sua, roendo

os brinquedos dele e não os móveis, etc). É necessário também

estabelecer limites e ser firme quando necessário.”

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Preparando a criança para a chegada do pet

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Riscos para a saúde: cuidados na gestaçãoGestação vs. pets

Durante a gravidez, uma série de mudanças toma conta do corpo, da mente e das emoções. As preocupações aumentam, os hormônios ficam alterados e, se você tem um pet em casa, as dúvidas e receios acabam sendo ainda maiores em relação à sua saúde e ao bom desenvolvimento do seu bebê.

Que fique claro que o convívio com animais é muito benéfico para nós, em todas as fases da vida. Por isso, antes que você pense em doar o seu animalzinho, é bom saber que a principal medida a quem tem um pet é a de manter os cuidados com vacinação, vermifugação e consultas periódicas ao veterinário, desde a sua aquisição. Assim, você garante a prevenção e o tratamento dele por toda a vida, impedindo que doenças venham a ser riscos não só durante a gravidez, mas no dia a dia.

A seguir, abordaremos alguns tópicos a fim de esclarecer dúvidas sobre a segurança no convívio com animais durante esse período importantíssimo na vida da mulher. Lembrando que para garantir uma gravidez sadia, o acompanhamento médico por meio do pré-natal é essencial, afinal, a sua preocupação é o que afasta o perigo das doenças e garante a convivência saudável entre gestantes e pets.

Doenças transmitidas

O pelo, a saliva, as patas, as fezes e a urina de gatos e cachorros possuem diversos microorganismos capazes de provocar doenças e transmiti-las aos seres humanos.

Salmonela e E. coli são doenças que gestantes podem contrair por meio do contato com cães, gatos, tartarugas e aves. Apesar de provocarem infecções do tipo alimentares, raramente fazem mal diretamente ao bebê, mas sintomas como

febre alta, vômitos, diarreia e desidratação, podem levar a um parto prematuro ou a um aborto espontâneo.

Em contrapartida, a toxoplasmose representa um grande risco ao desenvolvimento do bebê. Os cães, assim como os gatos, podem estar contaminados com um protozoário chamado de

Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplas-mose, sendo encontrado nas fezes de ambos. Ao passo que gatos possuem esse tipo de pro-tozoário, os cães se contaminam alimentando-se de carne crua.

Quando há a contração da doença durante a gra-videz, o bebê pode nascer com lesão nos olhos,

entender seu papel junto à família desde a escolha. O sentimento de utilidade e de valorização de suas ideias é uma forma de motivação.

A motivação não pode ser ensinada, nem treinada, pois não é um conhecimento ou uma habilidade. Ela é um objeto de socialização e, por isso, estra-tégias são meios de manter e otimizar a motivação da criança em relação ao seu novo amigo peludo.

Para a criança continuar motivada, é preciso que ela esteja à frente nas situações que envolvem o bichinho de estimação. Todas as crianças, menores e maiores, podem realizar atividades com o pet. Toda atividade exige um esforço. Estar motivado significa ter um motivo para aplicar um esforço. Quanto maior for o prazer que a atividade gerar para a criança, maior será a chance de essa motivação continuar e se estabilizar. Atividades difíceis e que dispendem muito esforço da parte da criança, obrigatórias, exercidas sob cobrança, minimizam a vontade da criança de cuidar do pet e podem gerar sentimentos negativos para com ele. Se a criança sentir-se incapaz, tenderá a não se esforçar mais e evitará tanto o cuidado com o pet quanto o contato com ele.

A graduação da tarefa da criança dependerá de sua idade e pode ser mediada pelos adultos. O fator de importância residirá no fato da criança obter sucesso nessas realizações, principalmente, no início. O sentimento de orgulho pela tarefa que desempenhou, reconhecidos pela família, perpetua o interesse pela criança em relação ao pet porque atua como estímulo positivo. A criança tende a querer repetir a situação buscando vivenciar, novamente, o sentimento de gratificação e reconhecimento.

Crianças bem pequenas podem brincar com o animalzinho de estimação como brincam com seus bichinhos de pelúcia. Podem apertar demais, mexer nos olhos, ouvidos e boca, dar bronca, causando problemas ao animal. Nessa idade, os pais precisam estar sempre presentes na mediação entre os dois, evitando traumas que os venham a afastá-los. As crianças acima de 5 anos já podem realizar tarefas como dar banho, levar para passeio e até mesmo ensinar comandos para o cão junto à mediação do adulto.

A família pode sugerir atividades e ta-refas como essas para a criança reali-zar com seu pet:

• Deixe a responsabilidade da alimentação do cão para a criança. Se ela for menor de 3 anos, leve-a junto com você até o pote de comida e a deixe colocar a ração no pote. Se a criança tiver entre 4 e 6 anos, deixe a quantidade certa da ração separada, para que ela coloque na tigela do animal (só supervisione). Crianças maiores podem aprender a medir a quantidade de ração para o animalzinho e alimentá-lo, sem auxílio.

• Com relação à tigela de água, o procedimento é o mesmo para as crianças menores de 3 anos. Para crianças maiores, pode-se pedir que sejam responsáveis durante um período do dia para ver se há água suficiente para o animal.

• O passeio com o animal de estimação é uma ótima oportunidade para fazer a criança se sentir valorizada e importante. No caso das crianças pequenas, pode-se colocar duas guias no cão para que a criança segure em uma guia e o adulto em outra. Assim, ela tem a sensação de controle, sem correr perigo. A criança maior pode conduzir o pet durante o passeio, ao lado do adulto. Ela pode oferecer petiscos e aproveitar para ir ensinando comandos de obediência ao cão.

• Quanto à limpeza do local do animal, geral-mente, as crianças de início apresentam resis-tência. Para fazê-las perder essa resistência, é preciso transformar essa tarefa em um momento divertido, por exemplo, colocar uma música para a criança dançar enquanto limpa o espaço, para depois ela poder dançar com o ani-mal, como prêmio pela limpeza.

• Se a raça per-mitir que seja pos-sível o banho em casa, em razão da facilidade, também pode se tornar um momento aguar-dado com alegria. Crianças pequenas

podem ajudar a derramar o xampu no animal e ajudar a secar. Crianças maiores já podem dar banho com supervisão do adulto e pré-adoles-centes podem realizar a tarefa com maior inde-pendência. Sempre é importante ter certeza de que o gato ou o cão são dóceis e não oferecem risco à criança.

• Leve a criança às compras no petshop, para que ela ajude na escolha dos alimentos e acessó-rios do animal. Dê importância para suas ideias e sempre que possível, aceite-as.

• Deixe a criança acompanhar o animalzinho em consulta com o veterinário. Incentive a fazer perguntas ao médico veterinário e sempre que houver possibilidade deixe a medicação ser administrada pela criança.

• As atividades de lazer com o animal são as mais importantes. A criança deverá ter variadas oportunidades de brincar com o animal, sozinha e com a família.

• Estimule a criança a criar atividades diver-tidas com o animal como vestir uma fantasia, fantasiar o cão e dramatizar uma história para a família, gravar vídeos do animal e colocar na internet, fazer decoração nova para o espaço do pet, tirar fotos e montar álbum, etc.

Quanto maior for o tempo que a criança passar com o pet, mais fácil será manter a sua motivação inicial (chegada do animal), pois o vínculo de carinho e amizade entre eles se fortalecerá cada vez mais e o amor pelo animal já é condição suficiente de mantê-la motivada pelo seu bichinho de estimação.

Luciana Issa Pedagoga especialista em psicopedagogia clínica e diretora do IBETAA www.ibetaa.org.br

Preparando a criança para a chegada do pet

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Riscos para a saúde: cuidados na gestação

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Riscos para saúde: cuidados na primeira infânciaCrianças pequenas estão na fase de descobrir o mundo pela boca.

O encantamento pelos cães e gatos é natural para a maior parte das crianças, por isso elas querem estar sempre junto dos pets.

Essa convivência tem muitos benefícios, mas para proteger a saúde dos pequenos, é preci-so conhecer e prevenir doenças que podem ser transmitidas dos animais especialmente para as crianças.

As doenças mais comumente transmitidas por gatos às crianças são: giardíase, doença da ar-ranhadura do gato, toxocaríase e toxoplasmose.

Giardíase é uma doença causada por um pro-tozoário: Giardia lamblia. Contamina a criança pelo contato com as fezes do gato e pode se ma-nifestar com a diarreia de curso limitado ou com a diarreia crônica.

A doença da arranhadura do gato, como o pró-

prio nome esclarece, é provocada pela bactéria Bartonella henselae, que penetra na pele através da arranhadura. Atinge especialmente crianças menores de 5 anos e provoca febre alta e au-mento de gânglios também conhecido como ínguas cerca de 1 a 3 semanas após o contato.

A Toxocaríase é causada por uma larva que habita o intestino do gato, a Toxocara cati contamina as crianças devido ao contato com as fezes. Pode acometer somente a pele e causar a larva migrans também conhecida como bicho geográfico ou, em alguns pacientes, a forma grave com febre alta, aumento do fígado e do baço e pneumonia.

A Toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Os gatos se contaminam através de contato com pequenos roedores e espalham milhares de ovos, também conhecidos como oocistos, através das suas fezes, causando na maioria das crianças sintomas semelhantes a gripe: febre e dores musculares que as vezes

duram semanas. Entretanto, mesmo após a me-lhora dos sintomas, os parasitas permanecem no organismo das crianças, podendo acometer a doença quando ocorrer queda da imunidade.

Mordeduras, que ocasionalmente podem ocorrer, podem provocar febre alta e formação de pus, que ocorre devido a infecção causada pela bactéria Pasteurella multocida que habita a boca dos gatos e que pode ser inoculada profundamente, devido ao formato pontiagudo dos dentes dos felinos dificultando a limpeza.

As doenças mais comumente transmitidas por cães às crianças são Toxocaríase, diarreias e infecções bacterianas devido à mordedura.

A Toxocaríase é causada por um verme que habita o intestino do cão, o Toxocara canis, e contamina as crianças através do contato com as fezes do animal. A doença tem quadro clínico muito variável, assim como a forma transmitida pelo gato, desde infecção somente na pele co-

Feito para voceêficar pertinho do

seu pet.

L.BR

.AH.

2012

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Consulte sempre um médico veterinário. *dados em arquivos internos Bayer.

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Cuidados para a prevenção da doença

• Evite o consumo de carnes mal passadas, principalmente de porco;

• Lave bem as frutas e os vegetais antes de comê-los;

• Lave bem facas e pratos que tiveram conta-to com carne crua;

• Congele a carne por uma semana antes de consumi-la, ajuda a matar os parasitas;

• Não consuma carne de procedência não confiável;

• Evite beber água não engarrafada;

• Não pratique jardinagem;

• Evite insetos em casa, que podem carregar o parasita e serem comidos pelo animal;

• Não limpe os lugares onde seu animalzinho defeca e urina, caso não tenha quem faça isso por você, use luvas e lave bem as mãos após a faxina.

Diagnóstico da toxoplasmose no pré-natal

Os exames solicitados pelo obstetra no pré-natal avaliam o estado imunológico da grávida diante às cinco principais infecções, dentre elas, a toxoplasmose.

A sorologia para toxoplasmose pesquisa anti-corpos contra o parasita que causa a doença (Toxoplasma gondii). Uma vez que, para ter anti-corpos contra um determinado agente infeccio-so, nosso corpo precisa ter sido exposto a ele. Se você nunca contraiu toxoplasmose, você não tem anticorpos contra ela.

Como a toxoplasmose não causa doença em 90% das pessoas, o único modo de saber se você já foi exposta ao Toxoplasma é pela dosa-gem do IgG para toxoplasmose.

Um paciente com toxoplasmose aguda tem IgM positivo, enquanto que um paciente que já teve toxoplasmose e possui o parasita inativo no corpo, possui IgG positivo. Quem nunca foi exposto ao Toxoplasma tem IgM e IgG negativos.

É importante ressaltar que mulheres que já contraíram toxoplasmose antes de estarem grávidas não correm risco de transmiti-la para seus bebês na gravidez.*

*A não ser mães portadoras do vírus da AIDS, e devido ao sistema imunológico fraco podem infectar o feto durante a gestação.

Acompanhamento e tratamento

Se você tem cachorro ou gato, o ideal é realizar a sorologia durante toda a gravidez, pois, du-rante a gestação, a toxoplasmose não costuma provocar sintomas, raras as vezes nota-se febre baixa, cansaço e dor muscular.

Grávidas que desenvolvam toxoplasmose du-rante a gravidez, independentemente da idade gestacional, devem ser tratadas até o fim da gestação com um coquetel de antibióticos.

Mulheres que pretendem engravidar, mas que acabaram de se contaminar com a doença devem respeitar um intervalo mínimo de 6 meses entre a cura e a gravidez para que não haja risco de transmissão do parasita para ao feto.

Dr. José Bento de Souza Ginecologista e obstetraCRM-SP 43469www.drjosebento.com.br

Riscos para a saúde: cuidados na gestação Riscos para saúde: cuidados na primeira infância

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Higiene de rotina

O banho é fundamental, afinal cuidando da higiene deles, estaremos zelando pela nossa saúde também. A frequência de banho varia de acordo com a necessidade de cada raça, algumas precisam de banhos semanais, outras mensais. De modo geral não é recomendado dar banhos com um intervalo muito curto, duas vezes por semana por exemplo, a não ser que o pet esteja realizando algum tratamento, pois pode ressecar muito a pele e os pelos, predispondo a doenças.

Banhos em filhotes precisam de maior cuidado e atenção. É importante não levá-los a locais que possam ter contato com outros cães antes que tenham tomado todas as vacinas, pois podem adquirir doenças. Antes do primeiro banho converse com o veterinário que está acompanhando o seu filhote para saber se o momento é adequado ao banho. Existem estabelecimentos especializados, mas se optar por dar banho em casa, faça com que esse momento seja o mais agradável possível, com carinho, atenção e paciência, pois os filhotes não estão habituados e se assustam com o

barulho dos secadores. Alternativamente pode ser realizado o “banho a seco”, que é a limpeza da pele e dos pelos com produtos especiais destinados a este fim, sem a necessidade de imergir o cãozinho na água, pode ser realizado em filhotes muito novinhos ou em raças que não precisam de banhos frequentes.

Dicas para a higiene em casa:

• Separe utensílios para serem exclusivos do pet, como toalhas e escovas;

• Utilize água morna, mais para fria;

• Cuidado para que ele não sinta frio durante o banho, pois pode ficar doente;

• Use sempre produtos específicos para ani-mais, para garantir pele e pelos bonitos e sau-dáveis;

• Proteja sempre os olhos e os ouvidos do animal para que não entre água e sabão;

• Seque primeiro com a toalha e depois com o secador, mantendo-o distante do pelo e cui-dado com a temperatura para não queimar seu

cãozinho, aproveite para penteá-lo;

• A frequência de escovação dos pelos varia de acordo com o tipo de pelo. Os mais peludos precisam ser escovados com maior frequência, no mínimo semanalmente. Além de ser uma expressão de carinho, a escovação remove os pelos velhos, desembaraça, ativa a circulação e também remove restos de pele morta. Crie esse hábito desde cedo para que o animal se acostume;

• Limpe com cuidado a região dos olhos, utili-ze algodão seco ou embebido em água filtrada. Nunca utilize qualquer produto ou colírios sem consultar o médico veterinário;

• A limpeza da orelha deve ser feita com cuidado, limpe somente a parte mais externa, se houver secreção pode utilizar um produto específico para este fim, mas nunca utilize cotonetes ou qualquer objeto dentro do conduto auditivo, pois além do risco de machucar o cãozinho, você pode acidentalmente empurrar a secreção para o fundo predispondo a infec-ções;

nhecida como bicho geográfico ou larva migrans até doença na sua forma mais grave com febre aumento do fígado e do baço em crianças com imunidade deficiente.

A doença diarreica aguda pode ser causada por uma variedade de agentes que também podem causar diarreia no cão. Os mais comuns são a Salmonella, Campylobacter e a Giardia lamblia. Todos contaminam o ser humano através do contato com as fezes ou o alimento do animal.

A apresentação clínica mais comum da doença causada por Salmonella Campylobacter é a diarreia aguda acompanhada de febre e as vezes sangue nas fezes.

A doença causada pela Giardia lamblia tem o mesmo quadro clínico da giardíase causada pelo gato.

Infecções bacterianas causadas por Pausterella spp, uma bactéria que habita a boca do cão, podem, em caso de mordida, causar acúmulo de pus, abscessos e febre.

Alergias respiratórias a alérgenos relacionados aos animais podem ocorrer, no entanto, com manejo e produtos adequados para a higiene dos animais, será possível manter o quadro

sob controle. Por outro lado, recentes estudos apontam que crianças que convivem com gatos, desde os primeiros anos de vida, desenvolvem menos alergias.

A chave para uma relação saudável, que será muito benéfica para toda a família está em manter alguns cuidados:

• manter as vacinas e vermifugação dos animais sempre em dia conforme orientação do médico veterinário;

• lavar as mãos com sabão após manusear o animal, limpar a área onde ficam as fezes ou mesmo manipular o alimento;

• acompanhar as brincadeiras entre a crian-ça e os animais de forma a prevenir acidentes com mordedura ou arranhadura;

• orientar as crianças sobre como se aproxi-mar de animais estranhos evitando acidentes;

• consultar sempre o pediatra e o médico ve-terinário.

Cuidados para ter um pet saudávelAcompanhamento veterinário

Assim como é natural que as crianças tenham acompanhamento pediátrico, os pets também precisam de um “médico de confiança”. As vi-sitas ao médico veterinário devem ser parte da rotina de saúde do pet, para que seja possível prevenir ou até detectar precocemente doenças que possam ameaçar sua saúde e seu bem-estar. Por isso, é importante que desde cedo a família busque orientação para encontrar uma clínica ou um profissional que possa assistir ao animal sempre que necessário.

Alimentação

Os animais possuem exigências nutricionais específicas para cada fase da vida. Os filhotes devem comer alimentos especialmente elaborados para eles até o final da fase de crescimento, que pode variar de acordo com o porte entre as diferentes raças. A quantidade total de alimento a ser oferecida por dia deve ser calculada, e nos primeiros meses é importante dividi-la em várias porções ao longo do dia, com o tempo os intervalos devem ser aumentados de forma que o cão se alimente 2 ou 3 vezes. Quando uma ração balanceada de boa qualidade é utilizada, não há necessidade de administrar nenhum

outro tipo de alimento, é recomendado evitar comidas caseiras, pães e bolachas, pois podem atrapalhar o apetite do filhote e desequilibrar a quantidade de nutrientes ingerida.

A água deve sempre ser deixada à vontade, e no caso de gatos a ingestão de água é ainda mais importante, e após adultos alguns podem ter predispoisição a apresentar problemas urinários. Como gatos gostam da água o mais fresca possível, para incentivar o consumo é interes-sante utilizar recipientes grandes, de preferência mais de um espalhado pela casa ou utilizar algum bebedouro com água corrente.

Dra. Regina Maria RodriguesPediatra - CRM-SP 69574(11) 3081-2928

Cuidados para ter um pet saudável Cuidados para ter um pet saudável

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muita coceira e alguns animais podem ser alér-gicos a estas picadas, o que acentua ainda mais o incômodo. Elas também são responsáveis pela transmissão do verme Dipylidium caninum, con-forme comentamos anteriormente, e existem outras doenças transmitidas por elas, como a Anemia Felina e a Bartonelose. É importante saber que a pulga que vemos nos pets é a adulta, porém ela está constantemente colocando seus ovos microscópicos que caem no chão, onde se desenvolverão em novas pulgas em até 1 ano. Estas formas jovens que estão no ambiente são resistentes aos produtos de limpeza convencio-nais. Por isso, uma infestação por pulgas não está relacionada a uma má higiene da residên-cia, é necessário o uso de produtos específicos para acabar com esta praga. Os carrapatos se fi-xam na pele dos cães onde ficam por vários dias se alimentando de sangue. Durante este tempo, ele pode transmitir algumas doenças muito sé-rias que colocam em risco a vida do cão, como a Erliquiose e a Babesiose. Não é comum infesta-ção por carrapatos em gatos. A espécie mais co-mum em cães urbanos é o Rhipicephalus sangui-neus, conhecido como carrapato marrom, uma característica muito diferente deste carrapato é que ele passa a maior parte da sua vida em ninhos

no ambiente, onde ele muda de tamanho. Este carrapato gosta de locais altos, a fêmea sobe as paredes em busca de um refúgio para colocar seus ovos, dentro de casa elas podem fazer os ninhos em janelas, batentes de porta, interrup-tores de luz e até no estrado da cama, no quintal podem ficar nos muros, casinha do cachorro ou telhados. Estes parasitas também são resisten-tes aos produtos de limpeza convencionais, uma vez que o cão apresente carrapato é importante tratar todo o ambiente com produtos específicos.

Moscas e mosquitos além de coceira também podem transmitir doenças, como o Verme do Coração. Comum em regiões litorâneas, ele é

transmitido pela picada de mosquitos, e a Leish-maniose, uma doença muito grave que também pode acometer em humanos. Ela é transmitida pela picada de uma espécie de mosca.

Para prevenir os pets destes e de outros riscos, é importante utilizar mensalmente produtos contra pulgas e carrapatos. Existem opções em formato de pipeta, aplicadas na região do dorso do animal ou coleiras, que tem uma durabilidade maior. Em caso de pets que viajam com frequên-cia, é importante conversar com o veterinário para saber quais medidas adicionais devem ser tomadas, pois existem algumas doenças que são mais comuns em determinadas regiões.

Lidando com o pet velhinhoAssim como nós, ao envelhecerem os pets passam por diversas alterações fisiológicas e comportamentais. Os pets idosos têm um metabolismo mais baixo, por isso podem passar mais tempo deitados, sentem mais frio, e alguns sentidos podem piorar. O sistema imune deles não é tão forte e estão sujeitos a doenças como artrite, catarata, doenças cardíacas, renais, entre outros. Eles também tendem a engordar com mais facilidade, por isso é recomendado que a partir dos sete anos em média, seja fornecido alimento próprio para animais seniores, que além de prevenir o ganho de peso também ajuda a prevenir algumas doenças mais comuns.

Se possível, é indicado trazer o animal para dentro de casa, mais próximo do nosso conví-vio, para conseguirmos dar um maior suporte e prestar mais atenção neles. Alguns sinais de doença são muito discretos e o diagnóstico pre-coce depende da nossa observação. Caso não seja possível trazê-lo para dentro, prepare uma casinha em local bem protegido do frio e que seja macia. Você pode colocar dentro dela um edredon, o que também irá ajudar a diminuir a pressão sobre as articulações.

Providencie rampas e facilite o acesso à cama, à comida e à água do seu pet, evitando que eles

tenham que pular ou subir escadas, por exemplo. No caso dos gatos, pode ser necessário realocar as caixas de areia para locais mais acessíveis, além de providenciar caixas com bordas mais baixas, para que eles consigam entrar com facilidade.

Com o passar dos anos, alguns sentidos como visão e audição podem se deteriorar, por isso é importante proteger locais como varandas e piscinas, já que seu pet pode cair sem querer. Também procure explicar para as crianças que não se aproximarem dele de surpresa, principal-mente se ele estiver dormindo, já que ele pode

Karen ZoreckMédica veterinária e coordenadora técnica BayerPetwww.bayerpet.com.br

• Escove os dentes do seu animal, existem escovas e pastas específicas para cães, as pastas para humanos podem intoxicá-los;

• As unhas devem ser cortadas sempre por um profissional, pois precisam de um cortador específico.

Vacinação

A vacinação é fundamental nos pets assim como nas crianças, pois existem doenças gravíssimas e que podem facilmente serem prevenidas quando a vacinação é feita de maneira adequada. Assim como a gripe para os humanos, as doenças virais de cães e de gatos são facilmente transmitidas pelo ar ou por objetos contaminados. Desta for-ma, mesmo que o pet não saia de casa ele deve ser vacinado. Existem algumas doenças, como Raiva e Leptospirose, que são zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas aos humanos, por isso além de preservar a saúde do pet, a vacinação é imprescindível para proteger também a família.

A escolha do protocolo de vacinação depende dos riscos aos quais o animal está exposto. Por ser a zoonose muito importante, a vacina con-tra a Raiva é obrigatória por lei. Com exceção à Raiva, a grande maioria das doenças é diferente em cães e em gatos, por isso as vacinas devem ser específicas. Para cães as vacinas “V8” ou “V10” são fundamentais, já para os gatos as “V3” ou “V4” são muito importantes. A escolha da mais adequada deverá ser feita pelo médico veterinário de sua confiança.

A primeira dose de vacina é administrada entre os 45-60 dias de vida, e são necessárias até 2 doses de reforço com intervalo mensal neste período. Depois de adulto a vacinação passa a ser anual. Guarde bem a carteirinha de vacinação do seu pet para não perder as datas das próximas doses e deixá-lo desprotegido.

Vermifugação

Os parasitas intestinais são uma ameaça cons-tante ao dia a dia dos pets, pois oferecem gran-des riscos não somente à saúde deles, mas também da família. A boa notícia é que é fácil preveni-los com algumas medidas simples. Exis-tem muitas espécies de vermes, as mais comuns

e mais importantes são o Ancylostoma spp., o Toxocara spp. e o Dipylidium caninum, pois estes vermes são zoonoses, podem ser transmitidos dos animais aos seres humanos. Os filhotes podem adquirir verminoses no útero da mãe ou mesmo através do leite durante a amamentação, por isso a vermifugação precisa começar des-de cedo. Outra forma de adquirir verminose é através do solo ou de objetos contaminados, en-quanto passeiam, cheiram o ambiente, lambem as patas e assim acabam ingerindo os ovos ou as larvas que são microscópicas. Nós também podemos carregar pra dentro de casa pelo sapa-to. Por isso, mesmo que o animal não passeie é importante manter a vermifugação em dia. Ou-tra forma de adquirir verminoses é através da in-gestão de outros animais ou insetos que podem atuar como “hospedeiros intermediários”, como roedores, bovinos, ovinos, para animais que têm hábito de caça ou que se alimentam de carne crua. Além de outros prejuízos, a pulga também transmite o verme Dipylidium caninum, quan-do o animal se coça e acidentalmente ingere pulgas, ingere a larva que está dentro dela, por isso a prevenção de pulgas também é importante na prevenção contra vermes.

Animais com vermes eliminam constantemente ovos nas fezes, contaminando o ambiente. Para os seres humanos, os riscos mais comuns são adquirir o “Bicho Geográfico” (larva migrans

cutânea), causado pela larva do Ancylostoma spp., que penetra na pele quando pisamos em solo contaminado, a Larva migrans visceral que é causada pela ingestão acidental das larvas de Toxocara spp. em alimentos ou objetos conta-minados (inclusive mão suja), as larvas migram e podem se alojar em diversos órgãos, inclusi-ve no olho. A Dipilidiose, assim como nos Cães e gatos é transmitida através da ingestão de pulgas, mais facilmente em pessoas que dormem com seus pets, pode causar desconforto abdominal e diarreia.

Outro parasita intestinal muito comum é o pro-tozoário Giardia sp. e tanto aos pets quanto aos humanos ele é transmitido através da ingestão de água, de alimentos ou de objetos contami-nados. A Giárdia sobrevive por longos períodos no ambiente, favorecendo que os animais adqui-riam a infecção novamente.

Algumas medidas preventivas contra parasitas intestinais:

• vermifugue seu pet rotineiramente, de ma-neira preventiva, a cada 3 meses, impedindo que eles tenham infestações mais graves, ou converse com o seu veterinário sobre o melhor protocolo;

• sempre vermifugue todos os pets ao mesmo tempo;

• não alimente o pet com carne crua;

• faça a prevenção contra pulgas mensalmente;

• remova as fezes do ambiente o mais rápido possível e higienize o ambiente com produtos à base de cloro ou amônia quaternária;

• higienize diariamente comedouros e bebe-douros.

Controle de parasitas externos

Pulgas e carrapatos são um incômodo constan-te aos nossos pets e além de causarem muita coceira, podem transmitir sérias doenças a eles. Existem muitas espécies de pulgas, as que parasitam cães e gatos normalmente não picam humanos, elas ficam andando sobre o corpo do animal e picam muitas vezes ao dia, causando

“As visitas ao médico veterinário devem ser parte da rotina de saúde do pet, para que seja

possível prevenir ou até detectar precocemente doenças que

possam ameaçar sua saúde e seu bem-estar. Por isso, é importante que desde cedo a família busque orientação para encontrar uma clínica ou um profissional que possa assistir o animal sempre

que necessário.”

Cuidados para ter um pet saudável Lidando com o pet velhinho

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rior à perda e que tem como objetivo a adap-tação emocional. Conversar sobre a morte do animal, encorajar a expressão dos sentimentos são fatores importantes porque se constituem em uma ferramenta para o processo de cura e quanto mais forem expressos, menor a possibi-lidade da ausência do animal de estimação se transformar em doença.

Quando os pais permitem que a criança visite o local onde o pet ficava na maior parte do tempo, que manuseie seus acessórios, recorde fotos, participe de conversas, discussões e temores dessa perda, ajudam-na a não se sentir sozinha com a dor porque estão lhe proporcio-nando compartilhar o luto e entender gradual-mente a morte como parte da vida, o que permite a criança crescer e amadurecer.

As crianças tendem a ver a morte como uma vilã. Fazê-las recordar dos bons momentos vividos com o animalzinho, montar um álbum sobre ele, escrever uma história, fazer desenhos ajudam esses sentimentos angustiantes sobre a morte se dissiparem. Crianças menores que não conseguem verbalizar o que sentem podem, por meio do mundo lúdico, do brincar, expressar seus conflitos.

Quando a criança estiver disposta e preparada (o período varia de criança para criança), os pais poderão adquirir um novo animalzinho de esti-mação que ajudará a preencher o vazio deixado pelo outro amigo.

Os pais têm o dever de ajudar a criança a dizer adeus ao seu animalzinho proporcionando-lhe todas as condições de suportar a perda.

LBR AH 2012.12.26.0204

Luciana Issa Pedagoga especialista em psicopedagogia clínica e diretora do IBETAA www.ibetaa.org.br

não ouvir a aproximação e se assustar, ou não reconhecer e atacar.

É importante criar uma rotina de massagem e cuidados com seu pet, pelo menos uma vez por semana, para conseguir identificar precocemen-te alterações como dor em algum local do corpo ou aparecimento de pequenos tumores. Além disso, talvez seja necessário cortar as unhas dele mais vezes, já que ele não gasta por meio dos exercícios físicos ou utilizando o arranhador com tanta frequência como fazia antes. No caso de gatos, escovar sua pelagem também passa a ser mais importante para evitar bolas de pelo e problemas de pele, pois ele não se limpará mais como antes.

O cérebro também sofre alterações com a idade e passa a ser cada vez menos flexível a novas rotinas e aprendizados. Mudar de casa, de pro-

prietário, ou a chegada de um novo animalzinho pode deixar o pet ansioso, especialmente os gatos. Algumas mudanças de comportamento podem caracterizar a chamada síndrome de dis-função cognitiva, como o choro contínuo sem razão, distúrbios de sono, comportamentos re-petitivos, entrar em um local inadequado e não conseguir sair (como atrás de um armário) e o

veterinário do seu bichinho pode te orientar a respeito de tratamentos que podem ser feitos.

Os pets estão cada vez mais com uma maior ex-pectativa de vida, e com consultas veterinárias regulares, cuidados diários e nutrição apropria-da, seu animal idoso pode ter uma vida feliz e saudável.

Amigos para sempre: lidando com a perda do animalCrianças enfrentam a perda do animal de es-timação de diferentes formas, dependendo da idade, desenvolvimento cognitivo, emocional, social, grau de apego ao animal e experiências anteriores de perdas ou separações. Crianças menores de 5 anos percebem a morte do ani-mal como uma ausência temporal, elas não fazem distinção entre ausência temporária (possibilidade de volta) e morte (irreversível), aceitando com mais facilidade uma explicação para sua falta. Crianças em idade entre 5 e 9 anos têm maiores necessidades de explicação sobre o evento da morte de seu pet. Para elas, a aceitação da ausência do bichinho de estima-ção é mais dolorosa e difícil, pois, já entendem a morte como irreversível, tendo a tendência de questionar constantemente sobre o aconte-cimento e que a morte do pet poderia ter sido evitada. Para os pré-adolescentes e adolescen-tes, o sentimento da perda é ainda mais profun-do e frequentemente vivenciam tristeza e dor

por um período maior de tempo, podendo se estender em média a 10 meses.

Estudos demonstram que as etapas de dor vi-venciadas pela perda de um animal de estima-ção são as mesmas enfrentadas pela morte de uma pessoa e que crianças as experimentam, assim como os adultos. Essas etapas respecti-vamente são: negação, tristeza, raiva e aceita-ção. Para as crianças maiores, a negação pode servir como meio de atrasar o enfrentamento da dor pela perda do animal. Os pais devem permitir que a criança tenha o tempo necessá-rio para a superação dessa etapa. Nas etapas de tristeza e raiva, as crianças podem vir a apresentar pesadelos, insônias, raiva pelos pais ou veterinário, além de sentimentos de culpa. A falta de cuidado com a criança nesses períodos pode gerar outros sintomas mais graves.

Para que a criança possa ter condições de superar com maior rapidez sua dor e tristeza,

é preciso que os pais lhe permitam vivenciar o luto que se caracteriza como o período poste-

Alexandre Rossie Thais Oliveira Especialistas em comportamento animal da Cão Cidadãowww.caocidadao.com.br

“Crianças em idade entre 5 e 9 anos têm maiores necessidades

de explicação sobre o evento da morte de seu pet. Para

elas, a aceitação da ausência do bichinho de estimação é mais dolorosa e difícil, pois, já entendem a morte como

irreversível”

Amigos para sempre: lidando com a perda do animal Amigos para sempre: lidando com a perda do animal

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Consulte sempre o médico veterinário.L.BR.AH.2013-02-06.0216

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