lavagens maos (1)

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  • Precaues e Isolamentos

    Prof.: Ana Maria Teixeira

  • Infeces Hospitalares

    Provvel quarta causa de bito NO Brasil (MS);

    99 hospitais hospitais das capitais brasileiras (8.624 pacientes) revelou uma

    taxa de incidncia de infeco hospitalar

    de 13,1% (MS);

    Mdia de 5% em pases desenvolvidos - EUA 3,7 e 3,8%.

  • Infeces Mais Frequentes

    Estudo realizado em 1.417 UTI de 17 pases da Europa (1992)definiu:

    pneumonia (47%), outras infeces do

    trato respiratrio baixo (18%), infeco

    do trato urinrio (18%) e infeco da

    corrente sangunea (12%).

  • Conceito

    Infeco hospitalar qualquer processo infeccioso adquirido no ambiente

    hospitalar. Diagnosticado principalmente

    durante a sua internao, mas que pode

    ser detectado aps alta.

  • Tempo de Acompanhamento

    48 horas aps alta de CTI;

    30 dias aps cirurgia sem colocao de prtese;

    1 ano aps colocao de prtese;

    At 28 dias aps nascimento.

  • Causas das Infeces:

    Superlotao

    Falta de estrutura

    Falta de conscientizao dos profissionais

  • Pacientes com Maior Risco

    Recm-nascidos: 9 e 40%;

    Acidentados: 3,4 e 30%;

    Pacientes com neoplasias malignas: 6% em pacientes clnicos e 10% em pacientes

    cirrgicos;

    Receptores de rgos;

    Diabticos: 1,5 X mais que nos demais;

  • Idosos;

    Aidticos.

  • Munio contra Infeces:

    Pia

    Sabo lquido

    Toalhas descartveis de papel

    Lixeira com pedal

  • Onde no podemos evitar ?

    Obesidade

    Idade

    Doenas crnicas

    Tempo de internao

    Tempo cirrgico

  • O que so precaues ?

    Conjunto de medidas tcnicas utilizadas

    para impedir a disseminao de agentes

    infecciosos de um paciente para outro,

    para funcionrios, visitantes e o meio

    ambiente.

  • Cadeia de Transmisso

    Agente Infeccioso

    Hospedeiro Reservatrio

    Porta de Entrada Porta de Sada

    Meio de Transmisso

  • Precaues Padro

    Designadas para o cuidado de todos os pacientes internados, indiferente de seu

    diagnstico ou presumido estado de

    infeco.

  • Transmisso

    Transmisso de contato: direto ( superfcie corporal-superfcie corporal e

    transferncia fsica de MO) ou indireto

    (envolve contato de um hospedeiro

    suscetvel com objetos contaminados).

  • Transmisso por gotculas: causadas por M.O. transmitidos por gotculas

    maiores que 5 micras. Devido ao peso

    destas partculas elas se matm

    suspensas no ar a uma distncia mxima

    de 1m.

    Ex.: meningite, pneumonia

  • Transmisso pelo ar: disseminao de pequenas partculas residuais < 5 micras

    de gotculas contaminadas com MO, que

    ficam suspensas no ar por um longo

    tempo.

  • Transmisso por veculo comum: MO transmitidos por itens contaminados.

    Transmisso por um vetor: ocorre quando vetores transmitem os MO.

  • Precaues padro: Constituem um mtodo para a preveno e controle da

    disseminao de infecces . Todos os

    materiais e superfcies que entrarem em

    contato com lquidos corpreos e sangue

    so tratados como infecciosos em

    relaoao HIV/ HBV/ HCV e outros

    patgenos.

  • Precaues determinadas por lei federal, Estatuto

    de Segurana Ocupacional e Sade e pelo Centro

    de Controle de Doenas e Prevenes

    1. Utilizar luvas

    2. Utilizar avental

    3. Cuidado ao manusear e desprezar prfuro-

    cortantes

    4. Lavar as mos

    5. Usar mscara e culos ou visor

    6. Evitar contato de profissionais portadores de

    leses de pele com clientes

  • LAVAGEM DAS MOS

    Trata-se de uma tcnica assptica que

    lamentavelmente ainda no comum

    entre os profissionais apressados,

    executando procedimentos sem a

    devida proteo, sendo as mos a

    principal via de transmisso de

    infeco hospitalar.

  • Lavagem das Mos

    Antes e depois de qualquer procedimento, mesmo que exija o uso de luvas;

    Antes e depois de atividades pessoais do funcionrio;

    Antes e depois de manusear materiais estreis ou desinfectados, mesmo que protegido por luvas estreis;

    Aps manuseio de materiais contaminados, mesmo aps a retirada de luvas.

  • Luvas

    Colocar as luvas para tocar sangue, secrees, excrees, objetos

    contaminados, mucosa e pele no intacta.

    Retir-las imediatamente aps o uso e lavar as mos.

  • Mscara e culos

    Use para proteger suas mucosas (olhos, boca e nariz) quando houver risco de

    spray ou respingos com sangue, fluidos

    corporais, secrees, excrees.

  • Capote

    Vista quando houver risco de respingos ou spray de sangue, fluidos corpreos,

    secrees e excrees;

    Tire imediatamente aps o uso e lave as mos.

  • Equipamentos

    Manipule os equipamentos usados e sujos de maneira a no contaminar o

    profissional e pacientes;

    No use objetos de um paciente em outro sem a devida limpeza e desinfeco;

    Cuidado com agulhas e instrumentos de corte, especialmente na limpeza e na

    hora do descarte.

  • Tcnica de Lavagem das Mos

    1. Retirar todos os anis, pulseiras e relgio;

    2. Abrir a torneira com a mo dominante e

    molhar as mos, sem encostar na pia;

    3. Ensaboar as mos, friccionando-as por pelo

    menos 15 seg.,atingindo: palmas, dorso das

    mos, espaos interdigitais, polegares,

    articulaes, unhas e extremidades dos dedos

    e punhos

  • 4. Enxaguar as mos, retirando totalmente o

    resduo, mantendo os cotovelos elevados;

    5. Enxugar com papel toalha;

    6. Fechar a torneira utilizando o papel toalha;

    7. Aplicar lcool glicerinado a 2% e friccionar as

    mos at obter secagem espontnea (se for

    rotina da instituio opcional).

  • Solues

    lcoois: So excelentes germicidas, com tempo de ao imediata (30 segundos);

    - inativados em presena de matria

    orgnica;

    - a soluo aquosa mais efetiva que a

    absoluta;

    - cobre gram -, gram +, fungicida, virucida

    para alguns vrus (HIV);

  • - a sua aplicao aps o uso de PVPI OU

    CHOROHEXINA inativa o efeito residual

    desses produtos.

    Iodo:bactericida, fungicida, tuberculosida, cobre gram - e gram +;

    - inativado em presena de sangue ou

    escarro;

    - ao residual de at 2 horas aps 2

    minutos de contato.

  • Clorohexidina: Tm efeito em pH de 5 a 8;

    - melhor efeito em bactrias gram + do

    que em bactrias gram - e fungos;

    - pequena ao contra o bacilo da

    tuberculose;

    - efeito residual de 5 a 6 horas;

    - pouco afetado pela presena de sangue

    ou matria orgnica.

  • Assepsia como Medida de

    Segurana

    Normalmente existem germes ma pele e mucosas:

    1. Lavar as mos antes e depois de assistir aos clientes;

    2. Manipular o material esterilizado sempre com o auxlio

    de luvas;

    3. Empregar um antissptico na pele antes das injees,

    cirurgias, etc.

    4. Orientar o paciente sobre os cuidados: no tocar a mo

    ou falar prximo s leses e material estril.

  • Os germes se encontram no ar.

    1. Diminuir ao mnimo de tempo possvel a

    exposio de materiais e feridas.

    2. Preparar o ambiente ao executar qualquer

    tcnica assptica: fechar janelas, evitar

    correntes de ar.

  • A umidade facilita o crescimento e proliferao de germes.

    1. No usar materiais midos que estejam

    expostos h muito tempo.

    2. As feridas que drenam necessitam trocar de

    curativos cada vez que estiverem midas.

    3. Mscara, quando usada, deve ser sempre

    trocada quando estiver mida.

  • Os lquidos fluem sempre para baixo como resultado da ao da gravidade.

    1. As mos molhadas devem permanecer sempre

    voltadas para cima

  • A flora microbiana das vias areas podem, com frequncia, contaminar

    feridas e materiais esterilizados.

    1. No falar ao manipular feridas e materiais

    esterilizados.

    2. Usar mscara nos casos mais delicados.

  • Terminologias

    Antissepsia: Conjunto de tcnicas destinadas destruio ou inibio da reproduo dos

    microorganismos, mediante a ao de agentes

    germicidas denominados de antisspticos.

    Assepsia: Conjunto de meios utilizados para impedir a penetrao de germes em local que

    no os contenha.

  • Degermao: Remoo ou reduo de microorganismos, detritos e impurezas

    depositadas sobre a pele, atravs de ao

    mecnica, com gua, sabo ou detergentes

    Desinfeco: Processo de destruio de todos os microorganismos na forma vegetativa,

    em superfcies inanimadas, atravs de agentes

    fsicos e qumicos.

  • Esterilizao: Processo de destruio de todas as formas de vida microbiana, mediante a

    aplicao de agentes fsicos e/ou qumicos.