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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE Empresa: WALDEMIRO P. LUSTOSA E CIA LTDA Equipe Técnica Executora: Reginaldo Beserra Alves Eng. Segurança CREA: 5907-D/PB Hannah Martins Técnica em Segurança do Trabalho SRT/AM 0003169 Novembro / 2012 MANAUS – AM

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Page 1: LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE - sasmet.com.br · mecânicos), fabricação, montagem industrial, manutenção de instalações mecânicas, gerência, pesquisa e desenvolvimento;

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

Empresa: WALDEMIRO P. LUSTOSA E CIA LTDA Equipe Técnica Executora: Reginaldo Beserra Alves Eng. Segurança CREA: 5907-D/PB Hannah Martins Técnica em Segurança do Trabalho SRT/AM 0003169

Novembro / 2012 MANAUS – AM

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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Razão Social: WALDEMIRO P. LUSTOSA E CIA LTDA

CNPJ: 04.562.773/0001-12

Endereço: Av. Presidente Dutra n°708 Glória CEP: 69.035-090 – Manaus - AM

CNAE: 50.21-1-02

Atividade Principal: Empresa brasileira de navegação, na navegação interior de percurso

longitudinal na prestação de serviços de petróleo e seus derivados e de álcool.

Grau de Risco: 03 C-24b

Horário de Trabalho: 07h: 00min às 17h: 00min Com Intervalo de 2h: 00min.

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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A elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade cumpre determinação das Normas

Regulamentadoras NR-15 e Decreto 93.412 de 14/10/86, respectivamente, os quais devem ser

elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo conselho de

classe.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma

Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de

adicional, incidente sobre o salário mínimo nacional, equivalente a: 40% para insalubridade de

grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio e 10% para insalubridade de grau mínimo.

O pagamento do adicional de insalubridade não exime o empregador de implantar

medidas que possam neutralizar e até eliminar os agentes insalubres.

A eliminação, através de medida de proteção coletiva, do agente ambiental comprovada

através de avaliação pericial permitirá a cessação do pagamento do adicional de insalubridade.

Para que haja monitoramento do grau de insalubridade dos ambientes, faz-se

necessário uma revisão anual dos respectivos laudos.

Cumprir determinações legais, através de parecer técnico das avaliações qualitativas e

quantitativas dos riscos ambientais, verificando a existência de insalubridade.

a) Identificar os riscos ambientais, quais sejam: físicos, químicos e biológicos presentes nos

ambientes de trabalho;

b) Indicar as atividades insalubres, definindo o grau de insalubridade;

APRESENTAÇÃO

OBJETIVO

OBJETIVOS ESPECIFICOS

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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A metodologia utilizada para a realização deste laudo baseou-se em: visita in loco na sede e nas

unidades onde a Sangue Nativo atua; avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos físicos,

citação dos riscos químicos e biológicos e dados do Programa de Prevenção dos Riscos

Ambientais – PPRA 2011/2012; NR-15 da – Atividade e Operações Insalubres da Portaria

3.214/78 - Anexos I e III ( Limites de Tolerância para Ruídos Contínuo ou Intermitente e Limite

de Tolerância para Exposição ao Calor), Anexo 14 da NR 15; ACGIH (American Conference of

Governmental Institute of Higiene);

INSTRUMENTO

MODELO/MARCA

DECIBELÍMETRO DIGITAL *

DEC 460 / INSTRUTHERM

INSTRUMENTO

MODELO/MARCA

Termômetro de Globo

TGD 200 Digital Portátil

( * ) - Instrumento calibrado com Padrão – Termômetro de Globo de Digital Portátil TGD 200 Instrutherm, conforme Certificado de Calibração em anexo.

As medições para quantificar os riscos Físicos (ruído e temperatura) foram realizadas no

horário comercial. As cópias dos certificados das aferições dos instrumentos encontram-se

anexo no laudo.

PROCEDIMENTOS

METODOLOGIA

EQUIPAMENTOS

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

O escritório é uma estrutura de madeira que fica sobre uma balsa metálica flutuante. Possui

teto com forro de PVC, iluminação natura e artificial, ambiente climatizado.

ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado

Serviços de SMS e Engenharia de Manutenção.

b) Trabalhadores expostos:

Técnico de Segurança do Trabalho e Engenheiro Mecânico.

c) Etapas do processo operacional:

Técnico de Segurança no Trabalho: Informar o empregador, através de parecer técnico, sobre

os riscos existentes nos ambientes de trabalho, bem como orientá-lo sobre as medidas de

eliminação e neutralização; informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem

como as medidas de eliminação e neutralização; analisar os métodos e os processos de

trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do

trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua

eliminação ou seu controle; analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os

fatores de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de

agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;

executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do

trabalho nos ambientes de trabalho com a participação dos trabalhadores, acompanhando e

avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante atualização dos mesmos e

estabelecendo procedimentos a serem seguidos; promover debates, encontros, campanhas,

seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar outros recursos de ordem didática e

pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos

técnicos, administrativos e prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho, doenças

profissionais e do trabalho.

SETOR: ESCRITÓRIO MARÍTIMO

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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Engenheiro Mecânico: Supervisão, coordenação e orientação técnica; elaborar e executar

projetos de sistemas mecânicos (máquinas industriais, veículos automotores e componentes

mecânicos), fabricação, montagem industrial, manutenção de instalações mecânicas, gerência,

pesquisa e desenvolvimento; fabricação, especificação e confecção de componentes

mecânicos; especificação de materiais; técnicas de manutenção.

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído, calor (Decibelímetro /

Termômetro de Globo) e dados do PPRA do ano 2012 / 2013.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

O nível de pressão sonora medido no setor do Escritório Marítimo foi 53.0 d(B)A.

O ambiente é climatizado.

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho

estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível

de 85dB para 08 horas de trabalho e o nível de pressão sonora medido no setor de Escritório

Marítimo foi 53.0 d(B)A. O ambiente é climatizado.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual

Capacete, bota, protetor auricular, colete salva vidas.

b) Medidas de proteção coletiva

Sistema de Refrigeração, Extintores, Sinalização de Segurança.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a

fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do setor do Escritório

Marítimo não estão expostos a agentes agressivos à saúde, portanto, não faz jus a percepção

do adicional de insalubridade.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

É um equipamento fabricado com chapas metálicas cuja finalidade é a propulsão de balsas.

Contém o ambiente para trabalho, lazer e repouso. Contém motor (casa de máquina),

refeitório, dormitório é equipado com dispositivos de segurança e equipamentos de combate

ao princípio de incêndio.

ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado

Transporte de Produtos Químicos.

b) Trabalhadores expostos:

Cozinheiro Fluvial, Piloto Contra Mestre, Marinheiro de Máquina, Marinheiro de Convés.

c) Etapas do processo operacional:

Cozinheiro Fluvial: Coordenar as atividades relacionadas ao preparo das refeições.

Piloto Contra Mestre: Navegam, atracam e desatracam embarcações; gerenciam tripulação;

operam equipamentos de embarcação; monitoram carga e descarga de embarcação e

controlam carregamento e descarregamento de produtos químicos.

Marinheiro de máquina: Chefiam praças de máquinas; transportam cargas; realizam manobras,

serviços e manutenção no convés; operam máquinas; realizam manutenção preventiva e

corretiva da praça de máquinas e aplicam procedimentos de segurança.

Marinheiro de Convés: Comandam e imediatam pequenas embarcações, auxiliando o

comandante na administração de bordo e no serviço de manobras; chefiam praça de máquinas;

transportam carga, realizam manobras, serviços e manutenção no convés; operam máquinas;

realizam manutenção preventiva e corretiva da praça de máquinas.

SETOR: REBOCADORES: BRASIL 80, JOÃO CONRADO, PARÁ 86, RONDÔNIA

84, WALDEMIRO II, III, IV E VI, WALDEMIRO LUSTOZA.

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ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído, calor (Decibelímetro /

Termômetro de Globo) e dados do PPRA do ano 2012 / 2013.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

O nível de pressão sonora medido no setor de Rebocador Brasil 80 – Camarote I 64.9 d(B)A ;

Camarote II 67.0 d(B)A; Camarote III 65.0 d(B)A. Ambiente climatizado 23 IBUTG. Cozinha

(Cozinheiro Fluvial) 68.1 d(B)A e 23 IBUTG. Sala de Comando 60.0 d(B)A e 28.7 IBUTG. Sala de

Máquina 101 d(B)A e 33.2 IBUTG.

Rebocador João Conrado – Camarote I 23.0 d(B)A e 23.0 IBUTG; Camarote II 79.9 d(B)A e 23

IBUTG; Camarote III 66.5 d(B)A e 23 IBUTG; Cozinha (Cozinheiro Fluvial) 70.0 d(B)A e 30.7

IBUTG; Sala de Comando (Piloto Contra Mestre) 70.5 d(B)A e 28.7 IBUTG; Sala de Máquina

(Marinheiro de Máquina) 110 d(B)A e 33.2 IBUTG.

Rebocador Pará 86 – Camarote I 65.0 d(B)A e 23 IBUTG; Camarote II 79.9 d(B)A e 23 IBUTG;

Camarote III 66.5 d(B)A e 23 IBUTG; Convés (Marinheiro de Convés) 70.0 d(B)A e 23 IBUTG;

Cozinha (Cozinheiro Fluvial) 72.3 d(B)A e 30.7 IBUTG; Sala de Comando (Piloto Contra Mestre)

78.8 d (B)A e 28.7 IBUTG; Sala de Máquina (Marinheiro de Máquina) 100 d(B)A e 33.2 IBUTG.

Rebocador Rondônia 84 – Camarote I 62.5 d(B)A e 28 IBUTG; Camarote II 62.5 d(B)A e 23

IBUTG; Camarote III 60.5 d(B)A 23 IBUTG; Convés (Marinheiro de Convés) 67.9 d(B)A; Cozinha

(Cozinheiro Fluvial) 67.0 d(B)A e 30.7 IBUTG; Sala de Comando (Piloto Contra Mestre) 67.9

d(B)A e 28.7 IBUTG; Sala de Máquina (Marinheiro de Máquina) 100 d(B)A e 33.2 IBUTG.

Rebocador Waldemiro II – Camarote I 64.9 d(B)A e 23 IBUTG; Camarote II 67.0 d(B)A e 23

IBUTG; Camarote III 65.0 d(B)A e 23 IBUTG; Camarote IV 68.1 d(B)A e 23 IBUTG; Cozinha

(Cozinheiro Fluvial) 87.3 d(B)A e 30.7 IBTG; Sala de Comando (Piloto Contra Mestre) 69.0 d(B)A

e 28.7 IBUTG; Sala de Máquina (Marinheiro de Máquina) 101 d(B)A e 33.2 IBUTG.

Rebocador Waldemiro III – Camarote I 65.0 d(B)A e 23 IBUTG; Camarote II 67.5 d(B)A e 24.7

IBUTG; Camarote III 65.0 d(B)A e 23 IBUTG; Camarote IV 65.8 d(B)A e 24.6 IBUTG; Cozinha

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(Cozinheiro Fluvial) 68.4 d(B)A e 27.3 IBUTG; Sala de Comando (Piloto Contra Mestre) 71.2

d(B)A e 28.7 IBUTG; Sala de Máquina (Marinheiro de Máquina) 100 d(B)A e 33.2 IBUTG.

Rebocador Waldemiro IV – Camarote I 64.9 d(B)A e 23 IBUTG; Camarote II 67.0 d(B)A e 23

IBUTG; Camarote III 65.0 d(B)A e 23 IBUTG; Cozinha (Cozinheiro Fluvial) 68.1 d(B)A e 30.7

IBUTG; Sala de Comando (Piloto Contra Mestre) 70.5 d(B)A e 28.7 IBUTG; Sala de Máquina

(Marinheiro de Máquina) 105.0 d(B)A e 33.2 IBUTG.

Rebocador Waldemiro Lustoza – Camarote I 62.7 d(B)A e 23 IBUTG; Camarote II 62.8 d(B)A 23

IBUTG; Camarote III 61.0 d(B)A e 23 IBUTG; Cozinha (Cozinheiro Fluvial) 67.2 d(B)A e 29.6

IBUTG; Sala de Máquina (Marinheiro de Máquina) 100 d(B)A e 30.6 IBUTG; Sala de Comando

(Piloto Contra Mestre) 66.0 d(B)A e 27.7 IBUTG.

Rebocador Waldemiro VI – Camarote I 70.0 d(B)A e 23 IBUTG; Camarote II 71.2 d(B)A e IBUTG;

Camarote III 72.0 d(B)A e 23 IBUTG; Controle 70.2 d(B)A; Convés (Marinheiro de Convés) 70.9

d(B)A; Cozinha (Cozinheiro Fluvial) 65.3 d(B)A e 30.7 IBUTG; Sala de Comando (Piloto Contra

Mestre) 68.3 d(B)A; Sala de Máquina (Marinheiro de Máquina) 98.3 d(B)A e 33.2 IBUTG.

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho

estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível

de 85dB para 08 horas de trabalho. O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para

Exposição ao Calor) da NR-15, estabelece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual

Protetor Auricular, Luva de Algodão Pigmentada, Luva de PVC, Colete salva vidas, Capa de

Chuva, Capacete de Proteção, Avental de PVC, Óculos de Proteção com Vedação, Bota de

Segurança.

b) Medidas de proteção coletiva

Extintores, sinalização de segurança.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a

fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores dos Rebocadores:

(Brasil 80) – Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2 IBUTG e 101 d(B) A;

(João Conrado) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2

IBUTG e 110 d(B) A;

(Pará 86) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG 28.7 e 78.8 d(B) A; Sala de

Máquina 33.2 IBUTG e 100 d(B) A;

(Rondônia 84) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2

IBUTG e 100 d(B) A;

(Waldemiro II) – Cozinha 30.7 IBUTG e 87.3 d(B) A; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de

Máquina 33.2 IBUTG e 101 d(B) A;

(Waldemiro III) – Cozinha 27.3 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2

IBUTG e 100 d(B) A.

(Waldemiro IV) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2

IBUTG e 105 d(B) A;

(Waldemiro Lustoza) – Cozinha 29.6 IBUTG; Sala de Máquina 30.6 IBUTG e 100 d(B) A; Sala de

Comando 27.7 IBUTG;

(Waldemiro VI) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2 IBUTG e 98.3 d(B) A. estão

expostos a agentes agressivos à saúde (Calor e Ruído), portanto, faz jus a percepção do

adicional de insalubridade que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo nacional .

Os demais colaboradores não farão jus a percepção do adicional de insalubridade.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

É um equipamento fabricado com chapas metálicas cuja finalidade é a propulsão de balsas.

Contém o ambiente para trabalho, lazer e repouso. Contém motor (casa de máquina),

refeitório, dormitório é equipado com dispositivos de segurança e equipamentos de combate

ao princípio de incêndio.

ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado

Serviços de Manutenção

b) Trabalhadores expostos:

Soldador, Mecânico de Manutenção, Auxiliar de Manutenção (Serviços de Pintura).

c) Etapas do processo operacional:

Soldado: Examinar as peças a serem soldadas, consultar desenhos especificações ou outras

instruções, para organizar o roteiro de trabalho. Executar a solda, aproximando o eletrodo da

peça até formar um arco elétrico, deslocando-o convenientemente ao longo da linha de junção,

para constituir o cordão de soldagem. Soldar peças metálicas, utilizando equipamento

apropriado, para unir, reforçar ou reparar peças ou conjuntos mecânicos.

Mecânico de Manutenção: Executa a manutenção de diversos tipos de máquinas, motores e

equipamentos industriais, motores marítimos, equipamentos elétricos, reparando ou

substituindo peças, fazendo ajustes, regulagem e lubrificação convenientes, utilizando

ferramentas, máquinas e instrumentos de medição e controle, para assegurar a essas máquinas

funcionamento regular e eficiente.

Auxiliar de Manutenção (Serviços de Pintura): Realiza os serviços de pintura externa das balsas

e interna e externa dos rebocadores.

SETOR: PORTO

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído, calor (Decibelímetro /

Termômetro de Globo) e dados do PPRA do ano 2012 / 2013.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

O nível de pressão sonora medido no setor do Porto foi 60.0 d(B)A a e 28.7 IBUTG.

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho

estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível

de 85dB para 08 horas de trabalho. O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para

Exposição ao Calor) da NR-15, estabelece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

b) Medidas de proteção individual

Protetor Auricular, Luva de Algodão Pigmentada, Luva de PVC, Colete salva vidas, Capa de

Chuva, Capacete de Proteção, Avental de PVC, Óculos de Proteção com Vedação, Bota de

Segurança.

b) Medidas de proteção coletiva

Extintores, sinalização de segurança.

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a

fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do setor do Porto estão

expostos a agentes agressivos à saúde (calor), portanto, faz jus a percepção do adicional de

insalubridade que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo nacional.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

Piso cerâmico, paredes com fechamento em madeira, coberta por telha de barro com forro de

madeira, iluminação natural e artificial, ambiente climatizado.

ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado

Serviços Administrativos.

b) Trabalhadores expostos:

Diretor Administrativo, Encarregado de Logística, Gerente de Operações, Técnico Fluvial,

Supervisor Administrativo.

c) Etapas do processo operacional:

Diretor Administrativo: Coordenar, normalizar, desenvolver, racionalizar e acompanhar os

controles internos e externos; coordenar, controlar, treinar, orientar e acompanhar o

Financeiro, Contabilidade, Departamento de Pessoal, Departamento Fiscal e Patrimônio;

orientar e treinar sobre questões contábeis, fiscais e de controle.

Encarregado de Logística: Planeja, Opera e Controla o Fluxo de Materiais, Mercadorias,

Serviços e Informações da Empresa, integrando e racionalizando as funções sistêmicas,

assegura vantagens competitivas na Cadeia de abastecimento e a conseqüente satisfação dos

clientes.

Gerente de Operações: Busca estratégias operacionais de carregamento, descarregamento de

transporte de produtos químicos, busca situar e organizar os serviços de transporte das balsas

no percurso do rio e o destino, busca cetirfica-se do desempenho das balsas e buscar

melhorias.

SETOR: ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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Técnico Fluvial: Realiza o carregamento e descarregamento das balsas conecta e desconecta

mangote, liga/desliga motor-bomba, intervém nas questões elétricas da embarcação ligando e

desligando geradores.

Técnico Fluvial (Escritório): Trata de questões específicas da empresa como: SMS,

treinamentos, palestras, vistoria,etc.

Supervisor Administrativo: Supervisionam rotinas administrativas, estoque de mercadoria para

as embarcações, solicita reposição quando necessário. Coordena serviços de transporte,

cartório, limpeza, terceirizados, manutenção de equipamento, mobiliário, instalações etc;

administram recursos humanos, bens patrimoniais e materiais de consumo; organizam

documentos e correspondências; gerenciam equipe., fluxo de caixa e conta bancária, emitindo

e conferindo notas fiscais e recibos, prestando contas.

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído (Decibelímetro) e dados do

PPRA do ano 2012 / 2013, citação dos riscos químicos e biológicos. O ambiente é climatizado.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

O nível de pressão sonora medido no Escritório Administrativo (valor a ser mensurado). A

temperatura medida no Escritório Administrativo (valor a ser mensurado).

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho

estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível

de 85dB para 08 horas de trabalho. O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para

Exposição ao Calor) da NR-15, estabelece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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a) Medidas de proteção individual

Não há necessidade.

b) Medidas de proteção coletiva

Sistema de Refrigeração, Extintores.

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a

fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores do Escritório Administrativo

não estão expostos a agentes agressivos à saúde, portanto, não faz jus a percepção do

adicional de insalubridade.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

Piso de cimento, paredes com fechamento em alvenaria, coberto por telhas de alumínio com

telhas translúcidas, iluminação natural e artificial, ventilação natural.

ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado

Serviços de Manutenção

b) Trabalhadores expostos:

Auxiliar de Manutenção Predial.

c) Etapas do processo operacional:

Executar atividades auxiliares dentro das diversas áreas da manutenção (encanamento,

alvenaria, pintura, jardinagem, marcenaria/carpintaria, serralheria, solda, eletricidade, ar-

condicionado) conforme orientação recebida dos oficiais de sua área de atuação.

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído, calor (Decibelímetro /

Termômetro de Globo) e dados do PPRA do ano 2012 / 2013.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

O nível de pressão sonora medido no galpão (valor a ser mensurado). A temperatura medida no

galpão (valor a ser mensurado)

SETOR: ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO - GALPÃO

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho

estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível

de 85dB para 08 horas de trabalho. O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para

Exposição ao Calor) da NR-15, estabelece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

c) Medidas de proteção individual

Bota de segurança, luva de tecido.

b) Medidas de proteção coletiva

Sinalização de Segurança, Extintores.

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a

fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores (Auxiliar de Manutenção

Predial) que atuam na manutenção predial e jardinagem não está exposto à agentes agressivos

a saúde, pois os serviços realizados são ao ar livre com uma boa ventilação natural, em alguns

momentos na sombra das árvores e do galpão, desloca-se para vários setores, portanto, não

faz jus a percepção do adicional de insalubridade.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

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De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a

fundamentação técnica e legal, conclui-se que os colaboradores dos Rebocadores:

(Brasil 80) – Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2 IBUTG e 101 d(B) A;

(João Conrado) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2

IBUTG e 110 d(B) A;

(Pará 86) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG 28.7 e 78.8 d(B) A; Sala de

Máquina 33.2 IBUTG e 100 d(B) A;

(Rondônia 84) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2

IBUTG e 100 d(B) A;

(Waldemiro II) – Cozinha 30.7 IBUTG e 87.3 d(B) A; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de

Máquina 33.2 IBUTG e 101 d(B) A;

(Waldemiro III) – Cozinha 27.3 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2

IBUTG e 100 d(B) A.

(Waldemiro IV) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Comando 28.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2

IBUTG e 105 d(B) A;

(Waldemiro Lustoza) – Cozinha 29.6 IBUTG; Sala de Máquina 30.6 IBUTG e 100 d(B) A; Sala de

Comando 27.7 IBUTG;

(Waldemiro VI) – Cozinha 30.7 IBUTG; Sala de Máquina 33.2 IBUTG e 98.3 d(B) A.

Funções: Cozinheiro Fluvial, Piloto Contra Mestre, Marinheiro de Máquina e Marinheiro de

Convés.

Porto - Soldador, Mecânico de Manutenção, Auxiliar de Manutenção (Serviços de Pintura).

Estão expostos a agentes agressivos à saúde (Calor e Ruído), portanto, faz jus a percepção do

adicional de insalubridade que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo nacional.

Os demais colaboradores não farão jus a percepção do adicional de insalubridade.

CONCLUSÃO FINAL