laudo 16/2013 – gerÊncia de regulaÇÃo dos serviÇos de...

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE - SMS GERÊNCIA DE SAÚDE DO SERVIDOR MUNICIPAL – GSSM EQUIPE DE PERÍCIA TÉCNICA - EPT LAUDO 16/2013 – GERÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE - GRSS - SMS LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE N° 16/2013 IDENTIFICAÇÃO ORGÃO: SMS SETOR: GERÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE – GRSS ENDEREÇO: Avenida João Pessoa n º 325 - 1º e 2º andar SERVIDORES ENTREVISTADOS: Gerente e servidores da Gerência TÉCNICOS QUE REALIZARAM A PERÍCIA Suzy Maria Possapp Rocha – Médica do Trabalho Mário Avila de Oliveira – Engenheiro de Segurança do Trabalho PERÍODO DA PERÍCIA: 20.08.2013 à 02.10.2013

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRESECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE - SMSGERÊNCIA DE SAÚDE DO SERVIDOR MUNICIPAL – GSSMEQUIPE DE PERÍCIA TÉCNICA - EPT

LAUDO 16/2013 – GERÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE - GRSS - SMS

LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE N° 16/2013IDENTIFICAÇÃO

ORGÃO: SMS

SETOR: GERÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE – GRSS

ENDEREÇO: Avenida João Pessoa n º 325 - 1º e 2º andar

SERVIDORES ENTREVISTADOS:Gerente e servidores da Gerência

TÉCNICOS QUE REALIZARAM A PERÍCIASuzy Maria Possapp Rocha – Médica do TrabalhoMário Avila de Oliveira – Engenheiro de Segurança do Trabalho

PERÍODO DA PERÍCIA:20.08.2013 à 02.10.2013

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O presente trabalho tem como objetivo a análise das atividades dos trabalhadores da Gerência de Regulação dos Serviços de Saúde – GRSS a Secretaria Municipal da Saúde – SMS, especialmente nos aspectos relacionados com atividades e operações insalubres e perigosas, baseado na Lei Federal 6514/77, nas Normas Regulamentadoras números 15 e 16 da Portaria 3214/78, no Decreto 93412/86 - Trabalhadores no Setor de Energia Elétrica e na Portaria 518/2003 - Radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas, na Lei Municipal nº. 6309/88 e Ordem de Serviço nº. 019/94 da PMPA.

1. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

DESCRIÇÃO GERALA Gerência de Regulação dos Serviços de Saúde - GRSS ocupa parcialmente os andares primeiro e segundo do prédio principal da Secretaria Municipal da Saúde – SMS na Avenida João Pessoa, 325, Bairro Cidade Baixa. Compete à GRSS o controle dos serviços ambulatoriais e hospitalares credenciados pelo SUS.Administrativamente está vinculada ao Gabinete do Secretário e subdivide-se nos seguintes setores básicos conforme descrito abaixo:

1. COORDENAÇÃO E ASSESSORIA TÉCNICA

2.EQUIPE DE APOIO ADMINISTRATIVO

3.NUREX - EQUIPE DE RELACIONAMENTO EXTERNO

4.CNES – CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

5.NRP – NÚCLEO DE RELACIONAMENTO COM PRESTADORES

6.CRIN – COORDENAÇÃO DE REGULAÇÃO E INTERNAÇÃO

7.CRAM – COORDENAÇÃO DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL

7.1 SME – SERVIÇO DE MARCAÇÃO DE EXAMES

7.2 SMC – SERVIÇO DE MARCAÇÃO DE CONSULTAS

7.3 SPA – SERVIÇO DE ACESSO A PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

8. CCAV – COORDENAÇÃO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO

8.1 SF – SERVIÇO DE FATURAMENTO

8.2 SAIH – SERVIÇO DE AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO

8.3 SAPA–SERVIÇO DE AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

9. CAUD – COORDENAÇÃO DE AUDITORIA

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EQUIPE DE APOIO ADMINISTRATIVO

EAA

COORDENAÇÃO DE RELACIONAMENTO EXTERNO

NUREX

COORDENAÇÃO DE RELACIONAMENTO COM OS PRESTADORES

NRP

ASSESSORIA TÉCNICAASSETEC

EQUIPE DO CADASTRO NACIONALDE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

CNES

COORDENAÇÃO DE REGULAÇÃO EINTERNAÇÃO

CRIN

COORDENAÇÃO DECONTROLE E AVALIAÇÃO

CCAV

COORDENAÇÃO DEREGULAÇÃO

AMBULATORIALCRAM

COORDENAÇÃODE

AUDITORIACAUD

SERVIÇO DE MARCAÇÃODE EXAMES

SME

SERVIÇO DE MARCAÇÃODE CONSULTAS

SMC

SERVIÇO DE ACESSOPROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

SPA

SERVIÇODE

FATURAMENTOSF

SERVIÇO AUTORIZAÇÃODE INTERNAÇÃO

SAIH

SERVIÇO DE AUTORIZAÇÃODE PROCEDIMENTOS

AMBULATORIAISSAPA

GERÊNCIA

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2. ANALISE QUALITATIVA

2.1 DA FUNÇÃO DO TRABALHADOR

2.1.1. COORDENAÇÃO e ASSESSORIA TÉCNICAAtividade de Coordenador: desempenhar atividades de caráter técnico-administrativo que dizem respeito ao funcionamento da GRSS tais como gerenciar e integrar as equipes e atividades de caráter político-administrativo, planejamento, integração e interface da GRSS com os demais setores da Secretaria da Saúde, contatar prestadores de serviços, visitar e negociar com prestadores. Trabalha em conjunto com a CRABS e CMU.Atividade de Assessor Técnico: assessorar o coordenador do GRSS, responsável pela inter-relação entre a coordenação e as equipes técnicas do GRSS, encaminhar as demandas, responder tecnicamente às equipes, realizar negociações com prestadores e participar de reuniões em hospitais e com prestadores de serviços.Atividade de Assistente Administrativo da Coordenação: realizar a triagem dos assuntos que chegam para o coordenador, encaminhar as demandas para facilitar o fluxo, realizar despachos da coordenação, responder à secretaria a respeito de demandas de pacientes (recebe solicitações e denúncias formais da Defensoria Pública, Ministério Público, secretarias de municípios e outros), participar de reuniões em hospitais e com prestadores de serviços, agendar reuniões, redigir ofícios restritos, elaborar relatórios, documentos e ofícios.

2.1.2.EQUIPE DE APOIO ADMINISTRATIVOAtividade Administrativa: elaborar relatórios, documentos e ofícios, digitar dados no banco de dados, prestar informações ao telefone, controlar o estoque de material e realizar pedidos de compras, receber e processar os faturamentos de todos os prestadores do SUS - Unidades de Saúde, hospitais, laboratórios e clínicas, receber relatórios do Setor de Auditoria e filtrar as cobranças, visitar hospitais, clínicas e laboratórios para orientar a respeito dos procedimentos e sistemas, ministrar palestras, realizar treinamento para prestadores e elaborar relatórios gerenciais. Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, no caso da impossibilidade do Assistente Administrativo do Setor responsável pela vistoria, acompanha visitas hospitalares conferência da ocupação e contagem de leitos. Acompanham o NUREX nas visitas a prestadores.Atividade de Recepção : Atender prestadores e usuários (pacientes ou familiares) que entram com ações judiciais, receber e encaminhar documentos e AIHs, entregar autorizações para consultas, hospitalizações e realização de exames e eventualmente acompanham médicos em vistorias.

2.1.3.NUREX - EQUIPE DE RELACIONAMENTO EXTERNO

Atividade Administrativa: receber e encaminhar demandas de fora da secretaria (PGM, Ministério Público) e ouvidoria, receber pacientes para orientação, receber documentação de pacientes, Ministério Público, PGM e Ouvidoria, encaminhar as demandas para os locais devidos (Central de Leitos, Centrais de Consultas, etc...),

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aguardar retorno de prestadores, intermediar a relação entre pacientes e prestadores, emitir e entregar cupons de consultas. Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, se necessário comparecem aos hospitais para avaliar documentação de agendamento.

2.1.4.CNES – CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

Atividade de Cadastrador : realizar os processos de habilitação de novos serviços, realizar vistorias de serviços a serem habilitados (antes do funcionamento), inspecionar os locais para confirmação de informações, após recebimento do relatório mensal dos hospitais, controlar serviços reguladores, verificar solicitação da inclusão de novos leitos SUS e privados. Dar suporte a CERIH para o bloqueio de leitos e regulação, realiza o cadastro nacional de estabelecimentos de saúde, validar cadastros nos locais e acompanhar auditorias. Atividade Administrativa: elaborar relatórios, documentos e ofícios, digitar dados no banco de dados, receber relatórios e prestar informações ao telefone. Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, acompanham o Cadastrador nas visitas hospitalares.

2.1.5.NRP – NÚCLEO DE RELACIONAMENTO COM PRESTADORES

Atividade de Regulador: responsável por negociar e contratualizar com prestadores hospitalares, intermediar a comunicação entre prestadores e usuários (que prestam queixas na ouvidoria), realizar visitas de avaliação dos serviços a serem habilitados utilizando chek-list conforme a Portaria do MS (que inclui ambiente, alvará da CGVS, escalas e habilitações de funcionários, insumos, etc...).Atividade Administrativa: elaborar relatórios, documentos e ofícios, digitar dados no banco de dados, fazer contatos e prestar informações ao telefone e atender solicitações da ouvidoria. Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, quando necessário, acompanham vistorias de habilitação de serviços.

2.1.6.CRIN – COORDENAÇÃO DE REGULAÇÃO E INTERNAÇÃO

Atividade de Coordenador: além das atividades inerentes à sua função, realizar contatos com hospitais sobre a regulação de leitos, participar de reuniões e supervisões em hospitais.Atividade de Regulador: incorporar e regular a oferta de ações e serviços de saúde, operar, monitorar, avaliar e autorizar os procedimentos solicitados ou alocados de leitos para média ou alta complexidade, buscar a disponibilização de leitos hospitalares, gerenciar a fila de espera (agendamentos) por prioridade, procedimentos e diagnósticos, acompanhar a alocação de leitos de urgência e eletivos pro clínica e prestador, acompanhar a evolução dos atendimentos e as internações agendadas na rede SUS, inclusive as realizadas em serviço privado disponíveis ao SUS, realizar visitas hospitalares pré agendadas para conversar com os responsáveis pelos setores dos hospitais e regular situações de planejamento e gestão, realizar visitas hospitalares para conhecimentos das unidades e pessoal, verificando suas necessidades, atendendo solicitações, situações de bloqueio de

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leitos e ou salas por infecção, reforma ou qualquer impedimento para ocupação plena, bem como a verificação da real ocupação dos leitos da Rede SUS. Os médicos reguladores trabalham em regime de plantão atendendo solicitações de leitos para internação recebendo informações a respeito do paciente, avaliando a urgência ou não, telefonando aos hospitais e dando retorno ao pedido de leito.O enfermeiro regulador assessora a gestão quanto ao planejamento, programação, estatística e avaliação, realizar compra de serviços na rede privada complementar, já pactuado através de convênio com a SMS e prestadores, quando a rede SUS não absorve a demanda, obedecendo à legislação e as normas que orientam a administração pública.Atividade Administrativa: elaborar relatórios e arquivar documentos; manter controle de leitos em hospitais utilizando dados de internação e alta hospitalar recebidos por telefone; fazer contato com hospitais; receber e enviar fax; digitar; atende telefonar e fazer pedido de material.Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, acompanham vistorias de habilitação de serviços. Nas visitas hospitalares para bloqueio de leitos: agendar a visita, preencher a planilha no local, auxiliar na observação e notificação, fotografar e elaborar relatório. Atividade de Videofonista (durante a realização da perícia esta atividade era terceirizada): receber telefonemas, digitar os dados de identificação; fazer pesquisa em banco de dados; notificar a transferência e altas hospitalares, alimentando o banco de dados; receber e enviar fax.

2.1.7.CRAM – COORDENAÇÃO DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL

Atividade de Coordenador: além das atividades inerentes à sua função, organiza as atividades do setor, faz contato e intercâmbio com o Gerente e prestadores e responde pela equipe.2.1.7.1 SME – SERVIÇO DE MARCAÇÃO DE EXAMES

Atividade de Coordenador: além das atividades inerentes à sua função, emite e analisa relatórios, responde pela Central frente ao coordenador e, eventualmente, participa de atividades de auditoria.Atividade de Regulador: supervisionar a atividade de agendamento; receber agendas dos prestadores; criar e imprimir agendas para repassar aos videofonistas; realizar atividade de regulação que consta de determinação de cotas, geração de relatórios, contatos com gerências distritais, chefias de unidades e prestadores; participar de capacitações na UBS, ESF, CS e serviços que realizam exames pelo SUS; capacitar grupos de regulação dos hospitais; atender as demandas da Ouvidoria; orientar pacientes sobre consultas e exames e, eventualmente, participar de reuniões fora da secretaria. Atividade Administrativa: atender ao telefone da unidade sanitária; digitar os dados do paciente; confirmar ou não a consulta; criar, imprimir e liberar agendas de acordo com a disponibilidade para os videofonistas utilizarem na marcação de consultas; controlar agendamentos e fluxos e entregar as agendas aos representantes dos hospitais.Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, quando necessário, acompanham vistorias da Auditoria.

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Atividade de Videofonista (durante a realização da perícia esta atividade era terceirizada): atender ao telefone da unidade sanitária; digitar os dados do paciente; confirmar ou não a consulta e montar agendas que serão remetidas às unidades sanitárias.2.1.7.2 SMC – SERVIÇO DE MARCAÇÃO DE CONSULTAS

Atividade de Coordenador: além das atividades inerentes à sua função, emite e analisa relatórios, responde pela Central frente ao coordenador e, eventualmente, participa de atividades de auditoria.Atividade de Regulador: supervisionar a atividade de agendamento; receber agendas dos prestadores; criar e imprimir agendas para repassar aos videofonistas; realizar atividade de regulação que consta de determinação de cotas, geração de relatórios, contatos com gerências distritais, chefias de unidades e prestadores; participar de capacitações na UBS, ESF, CS e serviços que realizam exames pelo SUS; capacitar grupos de regulação dos hospitais; atender as demandas da Ouvidoria; orientar pacientes sobre consultas e exames e, eventualmente, participar de reuniões fora da secretaria. Atividade Administrativa: atender ao telefone da unidade sanitária; digitar os dados do paciente; confirmar ou não a consulta; criar, imprimir e liberar agendas de acordo com a disponibilidade para os videofonistas utilizarem na marcação de consultas; controlar agendamentos e fluxos e entregar as agendas aos representantes dos hospitais.Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, quando necessário, acompanham vistorias da Auditoria.Atividade de Videofonista (durante a realização da perícia esta atividade era terceirizada): atender ao telefone da unidade sanitária; digitar os dados do paciente; confirmar ou não a consulta e montar agendas que serão remetidas às unidades sanitárias.2.1.7.3 SPA – SERVIÇO DE ACESSO A PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

Atividade de Autorizador: realizar o planejamento e cadastramento dos serviços; vistoriar ambulatórios e serviços de saúde ambulatoriais do SUS (US, laboratórios, emergências, CAPS e PÁS) controlando prontuários e observando condições físicas, técnicas e capacidade de atendimento; realizar o orçamento dos prestadores de serviços; fazer revisão técnica de produção dos prestadores.Atividade de Assistente Administrativo: elaborar relatórios, documentos e ofícios; digitar dados no banco de dados; prestar informações ao telefone; controlar o estoque de material de escritório e realizar pedidos de compras; receber documentos da APAC; realiza atendimento ao público interno. Não realiza atividade externa.

2.1.8. CCAV – COORDENAÇÃO DE CONTROLE E AVALIAÇÃOAtividade de Coordenador: além das atividades inerentes à sua função, organiza as atividades do Setor, faz contato e intercâmbio com o coordenador e prestadores e responde pela equipe.2.1.8.1 SF – SERVIÇO DE FATURAMENTO

Atividade Administrativa: receber e processar faturamentos de UBS, Hospitais, Laboratórios, Clínicas e outros prestadores do SUS; receber relatórios das

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auditorias; orientas prestadores sobre os sistemas BPA, SAI, RAAS e CIS quando necessário habilitar novos leitos ou serviços de grande prestador.

Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, acompanham o médico responsável para vistoriar material para contar leitos, conferir alvarás e elaborar relatórios.

2.1.8.2 SAIH – SERVIÇO DE AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO

Atividade de Revisor Técnico: receber AIH e avaliar as informações na rede, conferir in loco os dados informados com os prontuários e autorizações, conferir a ocupação de leitos e cadastra no sistema de regulação, quando necessário autorizar nos próprios hospitais; avaliar manejo do material, compor comissões de acompanhamento de contratos da SMS com prestadores.Atividade Administrativa: controlar a efetividade, elaborar ofícios e memorandos, receber AIHs, alimentar o banco de dados.

Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, acompanham os revisores aos locais quando há grandes volumes de laudos para avaliar.

2.1.8.3 SAPA – SERVIÇO DE AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

Atividade de Autorizador: realizar o planejamento e cadastramento dos serviços; vistoriar ambulatórios e serviços de saúde ambulatoriais do SUS (US, laboratórios, emergências, CAPS e PÁS) controlando prontuários e observando condições físicas, técnicas e capacidade de atendimento; realizar o orçamento dos prestadores de serviços; fazer revisão técnica de produção dos prestadores.Atividade de Assistente Administrativo: elaborar relatórios, documentos e ofícios; digitar dados no banco de dados; prestar informações ao telefone; controlar o estoque de material de escritório e realizar pedidos de compras; receber documentos da APAC; realiza atendimento ao público interno. Não realiza atividade externa.

2.1.9. CAUD – COORDENAÇÃO DE AUDITORIA

Atividade de Chefe: além das atividades inerentes a sua função, organizar planilhas de atividades externas, controlar saídas, fazer contato e intercâmbio com o coordenador e prestadores e responder pela equipe.Atividade de Auditor: auditar hospitais e unidades sanitárias em resposta a denúncias, pedidos do Ministério Público e para avaliação do cumprimento de exigências do Ministério da Saúde por parte dos mesmos, controlar divergências e homônimos, controlar leitos e avaliar escalas de serviço nas Unidades. Trabalha muitas vezes em conjunto com o CNES e CGVS. Nos hospitais conversa com o Diretor, confere prontuários e entrevista pacientes e familiares.Atividade Administrativa: redigir documentos; receber informações do banco de dados e criar relatórios gerenciais; prestar assistência de informática para a unidade; fazer pedido de material ao setor de apoio; digitar; prestar informações ao telefone e atender no guichê quando necessário (falta dos funcionários do local).Atividade Administrativa com visita técnica: além das atividades inerentes ao seu cargo, realizam junto com os médicos da Equipe vistorias em hospitais, serviços de

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saúde e unidades sanitárias em resposta a denúncias, pedidos do Ministério Público e para avaliação do cumprimento de exigências do Ministério da Saúde por parte dos mesmos.

2.2 DOS POSSÍVEIS RISCOS OCUPACIONAISOs riscos ocupacionais identificados conforme as NR 15 e 16 da Portaria 3214/78 variam conforme a atividade e o setor de trabalho:2.2.1. COORDENAÇÃO e ASSESSORIA TÉCNICAAtividade de Coordenador: não foram observados riscos ocupacionais. Para concessão de adicional reportar-se à atividade base.Atividade de Assessor Técnico: não foram observados riscos ocupacionais. Para concessão de adicional reportar-se à atividade base.Atividade de Assistente Administrativo da Coordenação: não foram observados riscos ocupacionais, devido à eventualidade do contato com pacientes.

2.2.2.EQUIPE DE APOIO ADMINISTRATIVOAtividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais. Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade de Recepção : o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.

2.2.3.NUREX - EQUIPE DE RELACIONAMENTO EXTERNO

Atividade Administrativa : o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.

2.2.4.CNES – CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

Atividade de Cadastrador : o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.

2.2.5.NRP – NÚCLEO DE RELACIONAMENTO COM PRESTADORES

Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais.Atividade de Regulador: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.

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2.2.6.CRIN – COORDENAÇÃO DE REGULAÇÃO E INTERNAÇÃO

Atividade de Coordenador: não foram observados riscos ocupacionais. Para concessão de adicional reportar-se à atividade base.Atividade de Regulador: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade Administrativa: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade de Videofonista (durante a realização da perícia esta atividade era terceirizada): não foram observados riscos ocupacionais.Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.

2.2.7.CRAM – COORDENAÇÃO DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL

Atividade de Coordenador: não foram observados riscos ocupacionais. Para concessão de adicional reportar-se à atividade base.2.2.7.1 SME – SERVIÇO DE MARCAÇÃO DE EXAMES

Atividade de Coordenador: não foram observados riscos ocupacionais. Para concessão de adicional reportar-se à atividade base.Atividade de Regulador: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais, devido à eventualidade do contato com pacientes.Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade de Videofonista (durante a realização da perícia esta atividade era terceirizada): não foram observados riscos ocupacionais. 2.2.7.2 SMC – SERVIÇO DE MARCAÇÃO DE CONSULTAS

Atividade de Coordenador: não foram observados riscos ocupacionais. Para concessão de adicional reportar-se à atividade base.Atividade de Regulador: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais, devido à eventualidade do contato com pacientes. Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade de Videofonista (durante a realização da perícia esta atividade era terceirizada): não foram observados riscos ocupacionais. 2.2.7.3 SPA – SERVIÇO DE ACESSO A PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

Atividade de Autorizador: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.

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Atividade de Assistente Administrativo: não foram observados riscos ocupacionais, devido à eventualidade do contato com pacientes.

2.2.8. CCAV – COORDENAÇÃO DE CONTROLE E AVALIAÇÃOAtividade de Coordenador: não foram observados riscos ocupacionais. Para concessão de adicional reportar-se à atividade base.2.2.8.1 SF – SERVIÇO DE FATURAMENTO

Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais.Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.2.2.8.2 SAIH – SERVIÇO DE AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO

Atividade de Revisor Técnico: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade Administrativa: não foram observados riscos ocupacionais, devido à eventualidade do contato com pacientes.

Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.

2.2.8.3 SAPA – SERVIÇO DE AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

Atividade de Autorizador: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade de Assistente Administrativo: não foram observados riscos ocupacionais, devido à eventualidade do contato com pacientes. Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.

2.2.9. CAUD – COORDENAÇÃO DE AUDITORIA

Atividade de Chefe: não foram observados riscos ocupacionais. Para concessão de adicional reportar-se à atividade base.Atividade de Auditor: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.Atividade de Assistente Administrativo: não foram observados riscos ocupacionais, devido à eventualidade do contato com pacientes. Atividade Administrativa com visita técnica: o servidor está exposto a riscos biológicos pelo contato com pacientes em estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.

2.3 DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO

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Os servidores estão expostos aos riscos inerentes à sua função, de maneira permanente, intermitente e eventual, durante sua jornada de trabalho.

3. EPI

Para realização dos serviços são fornecidos, sem critério técnico, alguns equipamentos de proteção individual. A utilização dos equipamentos depende da iniciativa dos servidores, visto que não existe um programa de informação e acompanhamento.

4. CONCLUSÃO

4.1 FUNDAMENTO LEGAL

As condições para definição de insalubridade nos locais de trabalho ou atividades dos trabalhadores estão estabelecidas na Legislação Federal que considera como insalubres as atividades ou operações que:- se desenvolvem acima dos limites de tolerância, no que se refere a ruídos contí-nuos ou de impacto, calor, radiações não ionizantes, vibrações, determinados agen-tes químicos e poeiras minerais;- se desenvolvem sob pressões hiperbáricas, determinados agentes químicos ou bi-ológicos;- através de inspeção no local de trabalho, verifiquem o estabelecido em lei no que se refere às radiações não ionizantes, frio e umidade.

O exercício de trabalho em condições insalubres assegura ao trabalhador a percepção de adicional de acordo com a classificação de grau máximo (40%), médio (20%) ou mínimo (10%). As situações a que se refere à legislação quanto aos riscos químicos, físicos ou biológicos são as seguintes:NORMA REGULAMENTADORA (NR) - 15:

ANEXO nº 1: ruído contínuo ou intermitente;

ANEXO nº 2: ruído de impacto;

ANEXO nº 3: calor excessivo;

ANEXO nº 4: revogado pela Portaria 3.751/90;

ANEXO nº 5: radiações ionizantes;

ANEXO nº 6: pressões hiperbáricas;

ANEXO nº 7: radiações não ionizantes;

ANEXO nº 8: vibrações excessivas;

ANEXO nº 9: frio excessivo;

ANEXO nº 10: umidade;

ANEXO nº 11: ag químicos (a.quantitativa);

ANEXO nº 12: poeiras minerais;

ANEXO nº 13: agentes químicos;

ANEXO nº 14: agentes biológicos.Atualmente, na legislação vigente, quatro são hipóteses de enquadramento de periculosidade aos trabalhadores em geral:- Anexo 1 e 2 da NR 16: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos e Inflamáveis;- Decreto 93412/86: Trabalhos no Setor de Energia Elétrica;- Portaria 518/2003: Radiações ionizantes ou substâncias Radioativas.Nesses casos é obrigatório o pagamento de 30% do salário básico.

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4.2 FUNDAMENTO CIENTÍFICO

AGENTES BIOLÓGICOS Os trabalhadores da área da saúde, pessoas que recebem treinamento para atendimento de emergências extra-hospitalares e funcionários de laboratórios de pesquisa estão sujeitos à exposição a agentes biológicos infecciosos. Considera-se como sendo agentes biológicos animais, plantas e outros seres vivos (bactérias, fungos, protozoários etc.) que potencialmente podem causar doenças ou lesões, em graus variados, aos seres humanos ou a outros organismos. Os agentes biológicos são também denominados patógenos.Para a avaliação de risco dos agentes biológicos consideram-se alguns critérios, entre os quais se destacam:Virulência – é a capacidade patogênica de um agente biológico, medida pela mortalidade que ele produz e/ou por seu poder de invadir tecidos do hospedeiro. A virulência pode ser avaliada por meio dos coeficientes de letalidade e de gravidade. Modo de transmissão – é o percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de exposição até o hospedeiro.Estabilidade – é a capacidade de manutenção do potencial infeccioso de um agente biológico no meio ambiente. Deve ser considerada a capacidade de manutenção do potencial infeccioso em condições ambientais adversas como a exposição à luz, à radiação ultravioleta, às temperaturas, à umidade relativa e aos agentes químicos.Concentração e volume – a concentração está relacionada à quantidade de agentes patogênicos por unidade de volume. Assim, quanto maior a concentração, maior o risco.Origem do agente biológico potencialmente patogênico – deve ser considerada a origem do hospedeiro do agente biológico (humano ou animal) como também a localização geográfica (áreas endêmicas) e a natureza do vetor.Fatores referentes ao trabalhador – devem ser considerados o estado de saúde do indivíduo, assim como, idade, sexo, fatores genéticos, susceptibilidade individual, estado imunológico, exposição prévia, hábitos de higiene pessoal e uso de equipamentos de proteção individual. Cabe ressaltar a necessidade dos profissionais possuírem experiência e qualificação para o desenvolvimento das atividades.Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas:• Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios. • Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.• Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção.

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Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. • Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. As principais vias envolvidas num processo de contaminação biológica são a via cu-tânea ou percutânea, a via respiratória, a via conjuntiva e a via oral.De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem: Conhecimento das Normas de Biossegurança; A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que se refe-re à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha; O respeito das Regras Gerais de Segurança A realização das medidas de proteção individual; Uso de avental, luvas descartáveis, máscara e óculos de proteção (para evitar ae-rossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual ne-cessários; A utilização de procedimentos adequados nos processos de atendimento e assis-tência a enfermos, material utilizado sem aproveitamentos ou arranjos, e a utilização de todas as ferramentas da Segurança Laboral para alcançar esses propósitos.

5. BIBLIOGRAFIA- Manuais de Legislação Atlas; Segurança e Medicina do Trabalho, 71ª edição, São Paulo, Editora Atlas S. A, 2013- Vieira, Sebastião Ivone – MEDICINA BÁSICA DO TRABALHO, 1996, Ed. Gênesis,

Curitiba.

6. CONCLUSÃO FINAL

6.1. COORDENAÇÃO e ASSESSORIA TÉCNICAAtividade de Coordenador: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.Atividade de Assessor Técnico: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.Atividade de Assistente Administrativo da Coordenação: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.

6.2.EQUIPE DE APOIO ADMINISTRATIVOAtividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.

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Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade de Recepção : aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.

6.3.NUREX - EQUIPE DE RELACIONAMENTO EXTERNO

Atividade Administrativa : aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.

6.4.CNES – CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

Atividade de Cadastrador : aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78. 6.5.NRP – NÚCLEO DE RELACIONAMENTO COM PRESTADORES

Atividade de Regulador: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.

Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.

6.6.CRIN – COORDENAÇÃO DE REGULAÇÃO E INTERNAÇÃO

Atividade de Coordenador: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.Atividade de Regulador: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela

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exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade Administrativa: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade de Videofonista (durante a realização da perícia esta atividade era terceirizada): o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.

6.7.CRAM – COORDENAÇÃO DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL

Atividade de Coordenador: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.6.7.1 SME – SERVIÇO DE MARCAÇÃO DE EXAMES

Atividade de Coordenador: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.Atividade de Regulador: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade de Videofonista (durante a realização da perícia esta atividade era terceirizada): o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78. 6.7.2 SMC – SERVIÇO DE MARCAÇÃO DE CONSULTAS

Atividade de Coordenador: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.Atividade de Regulador: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.

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Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78. Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade de Videofonista (durante a realização da perícia esta atividade era terceirizada): o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78. 6.7.3 SPA – SERVIÇO DE ACESSO A PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

Atividade de Autorizador: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.

6.8. CCAV – COORDENAÇÃO DE CONTROLE E AVALIAÇÃOAtividade de Coordenador: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.6.8.1 SF – SERVIÇO DE FATURAMENTO

Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78. Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.

6.8.2 SAIH – SERVIÇO DE AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO

Atividade de Revisor Técnico: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.

Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.

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6.8.3 SAPA – SERVIÇO DE AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

Atividade de Autorizador: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.

Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.

6.9. CAUD – COORDENAÇÃO DE AUDITORIA

Atividade de Chefe: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.Atividade de Auditor: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.Atividade Administrativa: o servidor desempenhando as atividades referentes a esta função não faz jus a qualquer adicional de acordo com as NR 15 e 16 conforme a Portaria 3214/78.

Atividade Administrativa com visita técnica: aos servidores desempenhando as atividades referentes a esta função é devido o adicional de insalubridade em grau médio – 20 %, pela exposição a agentes biológicos de acordo com o anexo n.º 14 da NR 15 da Portaria nº. 3214/78.

Porto Alegre, 05 de novembro de 2013.

Mário Ávila de Oliveira Suzy Maria Possapp RochaEng. de Segurança do Trabalho – Mat. 36707.5 Médica do Trabalho - Mat.47907.2

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