laser de baixa potência nos vários protocolos da estética

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1 OS BENEFÍCIOS DA FOTOTERAPIA (LASER DE BAIXA (INTENSIDADE) NOS PROCEDIMENTOS DE ESTÉTICA PROF: EZEQUIEL PAULO DE SOUZA contatos:[email protected] TEL. CEL. 44 - 9157-0205 (VIVO) LASER E LEDS NA ESTÉTICA EXCELLENCE - PROTOCOLOS COMBINADOS FACEBOOK: EZEQUIEL PAULO DE SOUZA

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Page 1: Laser de Baixa Potência nos vários Protocolos da Estética

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OS BENEFÍCIOS DA FOTOTERAPIA (LASER DE BAIXA (INTENSIDADE) NOS PROCEDIMENTOS DE ESTÉTICA

PROF: EZEQUIEL PAULO DE SOUZA

contatos:[email protected]

TEL. CEL. 44 - 9157-0205 (VIVO)

LASER E LEDS NA ESTÉTICA

EXCELLENCE - PROTOCOLOS COMBINADOS

FACEBOOK: EZEQUIEL PAULO DE SOUZA

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O LASER É UMA SOLUÇÃO À PROCURA DE UM PROBLEMA (MAIMANN 1960)

ÍNDICE Introdução

Ondas eletromagnéticas

Comprimento de onda

Fotobiologia e reações fotoquímicas

Cromóforo

Fototerapia nos procedimentos da estética facial

Indicações

Contra indicações

Lasers de baixa intensidade

Laser Vermelho Visível 660 nm

Laser infra Vermelho 808 nm

Características

Interações do feixe laser (absorção e reflexão)

Irradiância Fluência

Energias depositadas

Indicações e efeitos da laserterapia

Efeitos primários ou diretos

Efeitos secundários ou indiretos

Efeitos terapêuticos

Efeito analgésico ( Alivio da Dor )

Efeito anti-inflamatório

Efeito anti edematoso

Cicatrização

Efeito de bio-estimulação e trófico tecidual

Bio estimulação

Estimulo a circulação periférica

Laser terapêutico infra vermelho ( 808 nm )

Ativação da drenagem linfática

Diferença nos mecanismos de ação entre a luz visível e a invisível

Leds (Definição)

luz azul 470 nm

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luz âmbar 590 nm

Efeitos e indicações

luz azul 470 nm

Luz âmbar 590 nm

Revitalização facial: (marcas de expressão)

Clareamentos de manchas

Marcas de expressão e olheiras

Tratamento da acne

Papel da luz na lipodistrofia ginóide e gordura localizada Pré e pós operatório cirúrgico Terapia anti-aging: ( ilib) Tratamento de estrias Aplicações terapêuticas na micro pigmentação

Protocolo de aplicação capilar

Aplicações da laserterapia em podologia

INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida e a preocupação com o retardo do envelhecimento

têm levado muitas pessoas à busca de recursos que promovam a conservação da beleza e da saúde.

O profissional de estética, pouco a pouco percebeu a necessidade de organizar seus saberes e de

buscar novas tecnologias para melhorar a eficácia de seus tratamentos. O emprego da luz, uma das

mais belas formas de energia pura, vem desde os primórdios da civilização, sendo conhecidas

algumas de suas propriedades terapêuticas. As primeiras descrições do uso da fototerapia datam de

1400.AC e dizem respeito a pratica dos hindus e emprego de plantas medicinais associado à

exposição ao sol para tratamento do vitiligo. Foi, porém, a partir de 1903, quando Niels Finsen

recebeu o Prêmio Nobel pelo sucesso do tratamento de lúpus vulgar com a radiação UV, que a

fototerapia começou a ser realmente estudada e praticada para tratamento de várias dermatoses.

Durante a primeira guerra mundial (1914-1918) iniciou-se o tratamento de úlceras traumáticas com o

uso de fototerapia e luz solar, observando-se bons resultados. Atualmente são usadas novas fontes de

luz para tratamentos de fototerapia utilizando equipamentos de Laser e Leds, destacando-se os

estudos sobre uma fonte de luz natural que é o laser.

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS: A luz pode ser descrita como uma emissão eletromagnética, e

como tal, tem algumas características que a identificam plenamente. Essas emissões são conhecidas,

genericamente, por radiações ou ondas eletromagnéticas, e estão contidas em uma grande banda ou

faixa, que está subdividida de acordo com algumas características físicas peculiares. É uma forma de

energia gerada, emitida ou absorvida por átomos ou molécula. Esta energia é liberada na forma de

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emissão de partículas ou pacotes de cargas luminosas chamadas fótons. Este fenômeno é chamado

de emissão espontânea de radiação. Existem as que não podemos ver, tais como as ondas de rádio

AM e FM, e existem aquelas que podemos ver, como as luminosas, compostas por fótons, tais como a

luz emitida pelas lâmpadas dos lustres das casas. Esse espectro é composto por radiações

infravermelhas, radiações visíveis, radiações ultravioletas, radiações ionizantes (raios x e raios gama),

As emissões estão organizadas segundo o que se chama de "Espectro de Radiações

Eletromagnéticas", baseado em uma característica particular, o Comprimento de Onda. O campo de

estudo que abrange a interação das radiações do espectro eletromagnético com as biomoléculas e as

reações biológicas que ocorrem é conhecido como fotobiologia.

COMPRIMENTOS DE ONDA: Para podermos identificar em que parte do espectro está classificada

uma determinada radiação, precisamos conhecer seu comprimento de onda, que nada mais é do que

a distância medida entre dois picos consecutivos de uma trajetória ondulatória (em forma de onda).A

unidade utilizada para expressar esta grandeza é uma fração do metro, normalmente o nanômetro,

que é equivalente a 0,000000001 m (ou 10-9). Uma maneira simples de entender o conceito de

espectro é observando um arco-íris, este fenômeno natural é formado pela decomposição da luz

branca em sete cores básicas. Estas sete cores, que podemos enxergar, fazem parte do espectro de

radiações eletromagnéticas, são definidas por seus comprimentos de onda e quando misturadas

geram a cor branca. Cada "cor" emitida tem um comprimento de onda próprio, e isso acontece com

outras "cores" que não conseguimos enxergar, mas cujos efeitos podemos sentir.

FOTOBIOLOGIA E REAÇÕES FOTOQUÍMICAS: A fotobiologia é o ramo do conhecimento que

estuda as relações entre a radiação não ionizante e os seres vivos. A fotobiologia humana constitui o

objeto da foto medicina, enquanto a foto dermatologia se preocupa especialmente com os efeitos

fisiológicos, patogênicos ou terapêuticos da radiação sobre a pele. Todos os fenômenos fotobiológicos

resultam de reações bioquímicas desencadeadas pelos fótons da radiação eletromagnética não

ionizante e, por isso, chamadas reações fotoquímicas. A primeira lei da fotoquímica (grotthus e draper,

1818) diz que só a radiação absorvida pode promover alterações fotoquímicas. A absorção da

radiação ultravioleta e visível, as que mais frequentemente promovem reações fotobiológicas do tipo

que nos ocupará a seguir, faz-se habitualmente por modificações eletrônicas nos átomos constituintes

das moléculas. Recorde-se, de forma esquemática, que cada molécula é constituída por átomos, os

quais têm um núcleo, com prótons e nêutrons, rodeado por elétrons dispostos aos pares e gravitando

em órbitas próprias. Estes elétrons têm movimentos de translação em volta do núcleo e movimentos

de rotação sobre o seu próprio eixo, designados por «spin». Em cada órbita existe um número par de

elétrons de tal modo que o campo magnético gerado pelo movimento de rotação do elétron é

neutralizado pelo movimento oposto do seu par. Quando a molécula se encontra neste estado diz-se

que está no estado básico ou fundamental. Este estado é alterado por absorção da energia do fóton,

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circunstância em que o fóton se extingue, integrando a sua energia na molécula. Nesta podem

observar-se vários tipos de alterações. Cada molécula é apenas capaz de absorver energia numa

faixa de radiação mais ou menos larga, mas sempre limitada, que se chama espectro de absorção da

substância. Os estados de excitação eletrônica são fugazes, durando pequenas frações de segundo. A

molécula volta rapidamente ao estado básico ou fundamental, libertando o excesso de energia que

recebeu por absorção do fóton. A energia pode ser libertada sob a forma de calor (energia de

vibração) que é transmitido às moléculas vizinhas, ou sob a forma de nova energia eletromagnética,

por emissão de um fóton. Mas a energia acumulada na molécula por absorção do fóton é, em alguns

casos, utilizada em reações químicas, ou fotoquímicas, que estão na base dos fenômenos

fotobiológicos, como já se disse. Os estados de excitação eletrônica são muito reativos do ponto de

vista químico e, por essa razão, desde que a molécula excitada encontre, enquanto está nesse

estado, um composto com que possa reagir, verifica-se uma reação fotoquímica. São estas reações

que constituem o mecanismo inicial de todas as ações da radiação não ionizante sobre a pele, quer

elas sejam de natureza fisiológica, como acontece com a síntese da vitamina D, quer sejam de

natureza patogênica, como a carcinogênese, quer sejam terapêuticas. As substâncias que nos tecidos

absorvem a radiação chamam-se cromóforos. ( SOCIEDADE PORTUGUESA DE DERMATOLOGIA)

CROMÓFORO: É a parte ou conjunto de átomos de uma molécula responsável por sua cor. É uma

região molecular onde a diferença de energia entre dois orbitais atômicos cai dentro do intervalo do

espectro visível. A luz visível que incide no cromóforo pode também ser absorvida excitando um

elétron a partir de seu estado de repouso. Nas moléculas biológicas úteis para capturar ou detectar

energia luminosa, o cromóforo é a semimolécula que causa uma alteração na conformação do

conjunto ao receber luz.

Uma característica comum em bioquímica são os cromóforos formados por quatro anéis de pirrol, que

podem ser de dois tipos:

• Pirróis em cadeia aberta, não metálica: fitocromo, ficobilina, e bilirrubina;

• Pirroles em anel (porfirina), com um íon metálico no meio;

• Hemoglobina, clorofila; em todos os fenômenos fotobiológicos existe, pelo menos, um

cromóforo, embora em muitos casos não seja conhecido.

• Sabe-se hoje que as porfirinas são o cromóforo responsável pelas manifestações de

fotossensibilidade.

FOTOTERAPIA NOS PROCEDIMENTOS DA ESTÉTICA FACIAL: Fototerapia é um processo que

modifica a atividade celular usando fonte de luz sem efeito térmico. O uso de LASER (light

amplification by stimulated emission of radiation) e LED (Light Emitting Diode) melhoram a aparência

da pele foto envelhecida, acne e as alterações pigmentares. A fototerapia pode ser idealmente

combinada com outros tratamentos. Hoje, um dos procedimentos que apresenta maior crescimento na

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área estética é a revitalização cutânea, buscando reverter ou minimizar os efeitos do

fotoenvelhecimento e do envelhecimento cronológico. Nos programas de Fototerapia, o tipo de

energia é obtido por diodos emissores de luz (LED) e diodo laser. O azul (LED) emite um comprimento

de onda de 470nm, e o âmbar emite um comprimento de onda de 590 nm. O vermelho (LASER), outro

comprimento na faixa de 660nm. E o infravermelho um comprimento de onda de 808 nm. Em ambos

os casos, trata-se de uma faixa de espectro eletromagnética bastante conhecida (safe-band), que não

apresenta risco de alteração genética quando se é submetido a esse tipo de radiação (CARVALHO,

2007). A evolução das luzes permite um tratamento avançado, utilizando técnicas de fototerapias não

invasivas, que não promovem dano à pele, não necessitam tempo de recuperação, sem restrição

quanto ao tipo de pele, que podem ser usados em qualquer época do ano e que pode ser aplicado

também em outros casos, não ficando restrito ao fotoenvelhecimento.

INDICAÇÕES

• Acne em qualquer grau

• Hidratação dos tecidos faciais

• Manchas (radiação solar, gravidez e contracepção)

• Marcas de Expressão

• Iluminação do Facial (efeito Cinderela)

• Alopecia ( Tratamentos capilares )

• Drenagem linfática

• Gordura localizada

• micro pigmentação

• Terapia anti-aging

• Revitalização cutânea

• Clareamento da área periocular (Olheiras)

• Estrias

• Efeito reparador do colágeno.

• Pré e pós-operatório

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CONTRA INDICAÇÕES

• Grávidas ou que estejam amamentando,

• Pacientes com episódio de câncer de pele na região irradiada,

• Portadores de glaucoma, e Cataratas

LASER DE BAIXA INTENSIDADE ( LASER TERAPEUTICO )

Laser Vermelho visível 660 nm, Laser Infra Vermelho 808 nm: A palavra laser é o acrônimo de

light amplification by stimulated emission of radiation, que significa: amplificação da luz por emissão

estimulada de radiação. Esta radiação é do tipo eletromagnético não ionizante, é uma forma de

energia que se transforma em energia luminosa, visível ou invisível.

CARACTERÍSTICAS: Os lasers são fontes de radiação eletromagnética ou luz, possuindo, no

entanto, algumas características especiais que as diferem de outras fontes de luz, como uma lâmpada

incandescente. A luz visível que se experimenta no dia a dia é apenas uma faceta de um fenômeno

físico muito mais abrangente e conhecido como “radiação eletromagnética” atualmente, a utilização do

laser é considerada um dos maiores avanços tecnológicos para as ciências medicas em geral. As

radiações ópticas produzidas pelos diversos tipos de lâseres têm basicamente as mesmas

características, pois são geradas através do mesmo princípio, entretanto, pode-se trabalhar com o

laser buscando resultados clínicos bastante específicos, pois, o que determina sua interação com o

tecido biológico é a densidade de potência óptica do sistema, e seu comprimento de onda.

Inicialmente os lâseres eram classificados segundo o tipo de aparelho que se dispunha no mercado.

Atualmente propomos uma classificação baseada na interação do laser com o tecido alvo em questão.

A célula tem um limiar de sobrevivência, baseado no tipo de tecido onde está localizada e em seu

estado fisiológico. Quando trabalhamos com o laser respeitando esse limiar, oferecemos à célula uma

baixa intensidade de energia, e trabalhamos com o laser operando em baixa densidade de potência

Daí a utilização dos termos "laser de baixa potência" ou "laser de baixa intensidade de energia".

Internacionalmente, até a década de 90, a utilização desse tipo de laser era conhecida como Low

Power Laser (LPL), Low Energy-Level Laser Therapy (LLLT) e Low Intensity Laser Therapy (LILT). Em

razão de suas propriedades diferenciais como mono cromaticidade, coerência, direcionalidade e

brilhância, o laser pode depositar uma grande quantidade de energia nos tecidos biológicos com

extrema precisão, o que permite a sua utilização em diagnósticos e terapias nas mais diversas áreas.

Uma das maiores propriedades da energia radiante e da luz laser (fótons com alta energia) é o

resultado de sua interação com os tecidos biológicos.

INTERAÇÕES DO FEIXE LASER ( ABSORÇÃO E REFLEXÃO ): Quando se incide a radiação

eletromagnética sobre qualquer substância, ocorrem dois fenômenos: uma parte se reflete e outra é

absorvida, tanto pela água no tecido ou por algum cromóforo absorvedor, como a hemoglobina e

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melanina. Nos tecidos biológicos esta última é a que se transforma em outras formas de energia

(calórica, química, etc.). Em qualquer um dos extratos podem se apresentar quatro processos básicos:

1. Reflexão direta na superfície entre dois extratos, em virtude da diferença de índice de refração.

2. Certa difusão por parte das moléculas, partículas, fibras, órgãos ou células do interior do

extrato.

3. Uma absorção que provocará um processo bioquímico ou bioelétrico ou uma dissipação da

energia absorvida por meio de calor, fluorescência ou fosforescência.

4. Atravessar o extrato seguinte mediante uma transmissão.

IRRADIÂNCIA: Irradiância é o termo que os fotobiologistas usam como sinônimo para densidade de

potência (DP), que é definida como sendo a potência óptica útil do laser, expressa em Watts (W),

dividida pela área irradiada, expressa em centímetros quadrados (cm²)

FLUÊNCIA: Fluência é o termo utilizado para descrever a taxa de energia que está sendo aplicada no

tecido biológico. Ao multiplicarmos a irradiância (expressa em Watts por centímetro quadrado ou

W/cm²), pelo tempo de exposição (expresso em segundos) obteremos fluência ou densidade de

energia, ou ainda dose de energia (DE) expressa em Joules por centímetro quadrado (J/cm²).

ENERGIAS DEPOSITADAS: Energia é uma grandeza física que, no caso da laserterapia, representa

a quantidade de luz laser que está sendo depositada no tecido, é definida multiplicando-se a potência

óptica útil do aparelho laser (expressa em Watts) pelo tempo de exposição (expresso em segundos).

O resultado obtido tem como representação a unidade Joule (J).

Quando nos referimos à laserterapia, será indicada a dose expressa em Joules (energia, que é a

quantidade de luz laser depositada no tecido), a fluência expressa em J/cm² (joules por centímetro

quadrado), que é a taxa de deposição dessa energia (o modo como a energia será depositada e

número estimado de sessões,)

INDICAÇÕES E EFEITOS DA LASERTERAPIA: De um modo geral, o laser terapêutico tem uma

série de indicações, podendo ser usado isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos,

sempre que se necessite efeito local (já que estimula a microcirculação, bem como o trofismo celular

local, ou ainda quando se necessite efeito terapêutico geral). Os lâseres utilizados nesse tipo de

terapia estão situados na porção visível e do infravermelho próximo do espectro das radiações

eletromagnéticas. Os comprimentos de onda mais utilizados estão entre 600 e 1000 nm, com potência

entre 70 MW a 100 MW, e de um modo geral, são relativamente pouco absorvidos, portanto,

apresentam uma boa transmissão em tecidos moles, tanto em pele como em mucosas. Em

organismos animais, evidencia-se uma função fotorreguladora relacionada com a existência de

estruturas fotorreceptoras. Segundo Baxter (1994), estas moléculas orgânicas (estruturas

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fotorreceptoras) responsáveis pela absorção de energia luminosa podem ser classificadas em dois

grupos:

GRUPO 1: Contém os aminoácidos e ácidos nucleicos constituintes do DNA, assim como as proteínas

celulares. Os aminoácidos apresentam absorção significativa na faixa intermediária e inferior do

ultravioleta, enquanto que os ácidos nucleicos têm um espectro de absorção na mesma faixa dos

aminoácidos, e também na região do infravermelho. Ambos não apresentam absorção significativa na

faixa do ultravioleta próximo ou do visível.

GRUPO 2: Composto de proteínas que apresentam um cromóforo como grupo funcional aderido.

Cromóforos por sua vez, podem ser definidos como estruturas moleculares que absorvem luz na faixa

do visível. São classificados como especializados ou não especializados, podendo constituir enzimas,

membranas celulares ou substâncias extracelulares

HEMOGLOBINA: dependendo do seu estado reduzido ou oxigenado descreve uma curva de

absorção característica, uma vez que, na forma oxigenada apresenta picos de absorção em 577 nm e

420 nm, enquanto que na forma reduzida, apresenta um pico de absorção em 600 nm

MELANINA: apresenta sua maior absorção em comprimentos de onda superiores a 300 nm,

mostrando diminuição de absorção para comprimentos de onda maiores que 1200 nm. Componentes

da cadeia respiratória, tais como os citocromos dos sistemas de fosforilação (citocromo a-a3 e o

citocromo c oxidase), constituem os componentes funcionas terminais do sistema de transporte de

elétrons, presentes na membrana mitocondrial. Absorvem na faixa do infravermelho próximo (entre

700 e 900 nm) e do visível, quando se encontram no seu estado redox intermediário, ou seja, não

totalmente oxidado ou reduzido (estado ótimo); componentes derivados de porfirinas ferro de baixa

rotação e demais moléculas que absorvem comprimentos de onda na faixa entre 950 e 1 300 nm, já

as flavoproteínas e oxidases terminais, absorvem na faixa do visível, mais precisamente entre o

violeta e o azul, com o máximo de absorção nos comprimentos de onda entre 405 e 436nm. Estes são

responsáveis pela geração do oxigênio molecular. Poderíamos concluir, então, que a absorção de

fótons por parte da célula, ocorre diretamente por captação pelos cromóforos mitocondriais ou por

ação em sua membrana celular, produz estimulação ou inibição de atividades enzimáticas e de

reações fotoquímicas. Estas ações determinam alterações fotodinâmicas em cascatas de reações e

em processos fisiológicos com conotações terapêuticas (Loevschall e Arenholt-Bindslev, et al., 1994;

Lubart, et al., 1997). É importante ressaltar que a fotossensibilidade celular é bastante complexa, pois

não existe um limiar que determine simplesmente se o laser sensibilizou ou não certa célula. As

células podem responder ao estímulo luminoso em vários graus e a magnitude da fotorresposta

celular dependerá do estado fisiológico das mesmas, previamente à irradiação.

Dessa forma, a resposta celular será fraca ou ausente quando seu potencial redox estiver ótimo, e a

resposta será presente e forte quando seu potencial estiver alterado, por alguma razão. Esses

processos de fotossensibilização e fotorresposta celular podem manifestar-se clinicamente de três

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modos. Por razões didáticas, classificamos os efeitos do laser em três tipos:

• Efeitos primários;

• Efeitos secundários e;

• Efeito terapêutico amplos ou sistêmico, entretanto, é importante ressaltar que os mesmos

ocorrem simultaneamente.

• Estudos "in vitro" sobre fibroblastos descrevem um efeito proliferativo ou ativador da síntese

proteica, dependendo das características e parâmetros do laser utilizado, tais como.

• Comprimento de onda;

• Forma de emissão;

• Densidade de potência e densidade de energia utilizada;

• Número e frequência de sessões de aplicação do laser.

Vários autores trabalharam "in vitro" com fibroblastos, principal célula responsável pela reparação

tecidual (Halevy, et ai., 1997; Al-Watban e Andrés, 2001; Almeida-Lopes, et ai., 2001, 2003), sendo

que estes estudos se correlacionam com outros "in vivo", e mostrou efeitos tal como a redução do

tempo de cicatrização de feridas dentro do extrato cutâneo e de mucosas (Rochkind, et al., 1989; Al-

Watban, Zhang, 1994; Lowe, et al., 1998). Outro fato importante a ser observado é que os melhores

resultados em termos de proliferação celular foram obtidos quando, para uma dose fixa, as irradiância

(densidade de potência) eram mais altas. Ou seja, em um determinado experimento fixou-se uma

dose de trabalho e variou-se a potência do aparelho. Quando as potências foram mais altas, e

consequentemente, os tempos de irradiação foram menores, os resultados foram melhores do que

nos casos onde se trabalhou com potências mais baixas e, portanto, tempos de irradiação maiores

(Almeida-Lopes, et al., 1999, 2001, 2003a, 2003b)

EFEITOS PRIMÁRIOS OU DIRETOS: Primeiramente irão agir diretamente na célula, produzindo um

efeito primário ou imediato, aumentando o metabolismo celular (Karu et al., 1989; Rochkind, et al.,

1989; Bolton et al. 1995) ou, por exemplo, aumentando a síntese de endorfinas e diminuindo a

liberação de transmissores nociceptivos, como a bradicinina e a serotonina (Ataka, et al., 1989).

Também terão ação na estabilização da membrana celular (Palmgren, 1992; Lijima, et al., 1991).

Clinicamente, observaremos a ação estimulativa e analgésica dessa terapia.

EFEITOS SECUNDÁRIOS OU INDIRETOS: Haverá, além disso, um efeito secundário ou indireto,

aumentando o fluxo sanguíneo (Kubota e Ohshiro, 1989; Maegawa, et al., 2000) e a drenagem

linfática (Lievens, 1986; 1988; 1990; 1991; Almeida-Lopes, et al., 2002b). Dessa forma, clinicamente

observaremos uma ação mediadora do laser na inflamação. Por fim, haverá a instauração de efeitos

terapêuticos gerais ou efeitos tardios, sendo que, clinicamente observaremos, por exemplo, a ativação

do sistema imunológico (Trelles, 1986; Skobelkin et al., 1991; Vélez-González, et al., 1994; Tunér e

Hode, 2002). Por essas razões, o laser é usado atualmente também na ativação da drenagem linfática

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(Almeida-Lopes, 2002b). Analgésico; anti-inflamatório; antiedematoso; efeito de bio estimulação e

cicatrização tecidual: efeito bactericida e fungicida em infecções cutâneas, escaras contaminadas,

onicomicoses e onicocriptoses contaminadas ( TERAPIA FOTODINAMICA). Tratamento de alopecia.

Prevenção na formação de queloides. Etc.

EFEITOS TERAPÊUTICOS: Os efeitos terapêuticos dos laseres sobre os diferentes tecidos biológicos

são muito amplos induzindo efeitos trófico regenerativos, anti-inflamatórios e analgésicos, os quais

têm sido demonstrados tanto em estudos "in vitro" como "in vivo", destacando-se os trabalhos que

comprovam um aumento na microcirculação local (Maier, et al., 1990; Maegawa, et al., 2000), ativação

do sistema linfático (Lievens, 1986, 1988, 1990, 1991), proliferação de células epiteliais (Steinlechner

e Dyson, 1993) e fibroblastos (Webb, et al., 1998; Almeida-Lopes, et al., 1998b) assim como aumento

da síntese de colágeno por parte dos fibroblastos (Enwemeka, et al., 1990; Skinner, et al, 1996).

EFEITO ANALGÉSICO:(ALÍVIO DA DOR) ocorrem pela inibição dos mediadores da dor e liberação,

por parte do sistema nervoso central, de substâncias analgésicas endógenas, liberação de B-

endorfinas de forma direta ou indireta; aumento do potencial de membrana celular que reduz a

velocidade de condução do impulso nervoso,reduzindo, assim, a transmissão de estímulos álgicos.

EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO: por interferência na síntese de prostaglandinas, pois sua inibição

acarreta uma sensível redução nas alterações que a inflamação causa; pela estimulação da

microcirculação, que garante bom aporte de elementos nutricionais. A inflamação é a reação dos

tecidos vivos a todas as formas de lesão; ela envolve respostas vasculares, neurológicas, humorais e

celulares no local da lesão. O processo inflamatório destrói, dilui ou engloba o agente agressor e abre

caminho para a reparação. A reação inflamatória frequentemente desencadeia manifestações clínicas,

tais como a dor. A reparação é o processo pelo qual, células perdidas ou destruídas são substituídas

por células vitais, às vezes através da regeneração das células parenquimatosas nativas, porém mais

frequentemente através de células fibroblásticas que formam a cicatriz.

EFEITO ANTIEDEMATOSO: ocorre pelo estímulo à microcirculação, pois há melhoras na congestão

causada pelo extravasamento do plasma que forma o edema, bem como pela ação fibrinolítica que

proporciona resolução efetiva causada pela coagulação do plasma.

CICATRIZAÇÃO: ocorre por incremento à produção de ATP, aumentando assim a velocidade de

mitose das células, estimulo a microcirculação facilitando a multiplicação das células formando novos

vasos a partir dos já existentes, permitindo uma cicatrização rápida eficiente e mais homogênea

EFEITO DE BIO-ESTIMULAÇÃO E TRÓFICO TECIDUAL : A terapia a laser estimula a produção de

ATP mitocondrial. O estímulo trófico provém provavelmente da união do efeito a nível circulatório com

o efeito potencializador da produção de energia disponível na célula . A radiação a laser aumenta a

neoformação capilar e a multiplicação celular.

BIOESTIMULAÇÃO: O laser operando em baixa intensidade de energia foi considerado por Mester

(1969) como sendo um Bioestimulador e, por isso, encontramos na literatura o termo "laser de

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bioestimulação" utilizado para designar esse tipo de laser. Nessa época, ainda não se conhecia muito

bem seu mecanismo de ação e o que se observava era que os terapeutas tinham excelentes

resultados no tratamento de feridas e úlceras abertas, estimulando seu processo de cicatrização.

Porém, com o passar do tempo, essa terapia começou a ser utilizada não só para estimular e acelerar

processos, mas também para detê-los. Mester escolheu a terminologia "Bioestimulação" porque ele

basicamente utilizava esse processo terapêutico para acelerar o processo de cicatrização em úlceras

varicosas e de decúbito. Entretanto, esse processo passou a ser utilizado muitas vezes buscando-se

efeitos antagônicos no tecido biológico, tais como, remoção de excessos de pigmento, mas também

para restaurar a falta deles (Sasaki e Ohshiro, 1989); para tratar cicatrizes deprimidas, ou também

cicatrizes hipertróficas (Strong, 1997); para aliviar a dor, mas também para restabelecer a

sensibilidade em áreas de parestesia ou paralisia (Rochkind, et ai., 1989); para controlar hipotensão,

mas também para tratar hipertensões (Asagai, et al., 1998). A partir de estudos clínicos e laboratoriais,

pôde-se concluir que esse processo terapêutico não somente acelerava determinados processos, mas

também retardava outros, ou simplesmente modulava outros tantos. Os autores começaram, então, a

entender que nesse tipo de terapia o laser desempenhava um papel de normalizador das funções

celulares e Oshiro e Calderhead (1991), propuseram o nome de "Balanceador e normalizador de

funções", portanto um "Biomodulador das funções celulares" (Almeida-Lopes, 1997). Existe no

organismo animal uma função fotorreguladora, baseada em certos fotorreceptores capazes de

absorver fótons de determinado comprimento de onda, que chegam a provocar uma transformação na

atividade funcional e metabólica da célula. Este mecanismo é importante nas aplicações dos laseres

terapêuticos, pois é a partir dele que se observa o efeito biomodulador. A radiação LASER de baixa

intensidade não apresenta capacidade ionizante, ou seja, não rompe ligações químicas, mas sua

propriedade de indução fotobiológica provoca fotobiomodulação e alterações bioquímicas, bioelétricas

e bioenergéticas nas células. Seus efeitos positivos incluem o estímulo do reparo tecidual e a melhora

do metabolismo oxidativo mitocondrial e da produção de energia (GUIRRO; GUIRRO, 2002).A palavra

laser é o acrônimo de light amplification by stimulated emission of radiation, que significa: amplificação

da luz por emissão estimulada de radiação. Esta radiação é do tipo eletromagnética não ionizante, é

uma forma de energia que se transforma em energia luminosa, visível ou invisível

ESTÍMULO A CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA: o bombeamento do sangue em vasos de menor calibre,

depende dos esfincteres pré-capilares, cuja regulação depende também da presença de conteúdo

enzimático, notadamente prostaglandinas. O déficit enzimático provocado pela diminuição do

acionamento do componente orgânico como via de obtenção de energia celular, cria vaso dilatação e

consequente aumento da circulação periférica local, desobstruindo a região e provocando alívio a

congestão atribuída a presença de elementos da inflamação.

LASER TERAPÊUTICO INFRA VERMELHO ( 808 ) nm. Drenagem linfática em geral, com aplicação

na rede ganglionar ( acne, pós operatório cirúrgico, edemas em onicocriptoses, lipodistrofia ginóide,

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gordura localizada, estimulo ao sistema imunológico, alteração na permeabilidade da membrana

plasmática celular com aumento na absorção de cosméticos em geral. Bio-estimulação na cicatrização

de tecidos profundos ( osso, cartilagem, tecido nervoso, etc. )

ATIVAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA: Haverá, além disso, um efeito secundário ou indireto,

aumentando o fluxo sanguíneo (Kubota e Ohshiro, 1989; Maegawa, et al., 2000) e a drenagem

linfática (Lievens, 1986; 1988; 1990; 1991; Almeida-Lopes, et al., 2002b). Dessa forma, clinicamente

observaremos uma ação mediadora do laser na inflamação. Por fim, haverá a instauração de efeitos

terapêuticos gerais ou efeitos tardios, sendo que, clinicamente observaremos, por exemplo, a ativação

do sistema imunológico (Trelles, 1986; Skobelkin et al., 1991; Vélez-González, et al., 1994; Tunér e

Hode, 2002). Por essas razões, o laser é usado atualmente também na ativação da drenagem linfática

(Almeida-Lopes, 2002b)

DIFERENÇA NOS MECANISMOS DE AÇÃO ENTRE A LUZ VISÍVEL E A INVISIVEL : a energia dos

fótons constituintes de uma radiação laser absorvida por uma célula, será transformada em energia

bioquímica e utilizada em sua cadeia respiratória. . A luz laser visível induz a uma reação foto-química,

ou seja, há uma direta ativação da síntese de enzimas, e essa luz tem como primeiro alvo os

lisossomas e as mitocôndrias das células. As organelas não absorvem luz infravermelha, apenas as

membranas apresentam respostas a estímulos desse tipo. As alterações no potencial de membrana

causadas pela energia de fótons na faixa do infravermelho próximo, induzem efeitos do tipo fotofísico

e fotoelétrico, causando excitação de elétrons, vibração e rotação de partes da molécula ou rotação de

moléculas como um todo, que se traduzem intracelularmente no incremento da síntese de ATP. O

incremento de ATP mitocondrial após a irradiação com laser, favorece um grande número de reações

que intervem no metabolismo celular. O laser interfere no processo de troca iônica, acelerando o

incremento de ATP. Sobretudo quando a célula esta em condição de estresse, ou seja, quando o

tecido ou órgão tratado com laser está afetado por uma desordem funcional ou alguma lesão tecidual.

LEDS (Luz Azul 470 nm) ( Luz Âmbar 590 nm ) Led é a sigla em inglês para: light emiting diode, ou diodo emissor de luz

DEFINIÇÃO: Led é um diodo semicondutor (junção P-N) que quando energizado emite luz visível. A

luz não é monocromática (como no laser), mas consiste de uma banda espectral relativamente estreita

e é produzida pelas interações energéticas do elétron. O processo de emissão de luz pela aplicação

de uma fonte elétrica de energia é chamado eletroluminescência. Em qualquer junção P-N polarizada

diretamente, dentro da estrutura, próximo à junção, ocorrem recombinações de lacunas e elétrons.

Essa recombinação exige que a energia possuída por esse elétron, que até então era livre, seja

liberada, o que ocorre na forma de calor ou fótons de luz.

EFEITOS E INDICAÇÕES: ( LUZ AZUL 470 NM ): Sob o efeito da radiação de 470 nm, alguns

subprodutos do metabolismo celular liberam um oxigênio reativo que reage com íons da membrana

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citoplasmática da célula, armazenando água em seu interior. Desta maneira, a célula torna-se

enturgecida e inicia um processo de expansão que reconhecemos clinicamente como um importante

efeito tensor. De outra maneira ao acumular água no interior das células, o tecido cutâneo aumenta

sua capacidade de refletir luz, que se traduz clinicamente com um efeito de clareamento e iluminação,

base fundamental para a revitalização da pele envelhecida

LUZ AMBAR 590 NM . os efeitos dessa irradiação sobre a pele, nota-se um aumento da espessura e

da atividade celular epidérmica, além do aumento da produção de colágeno e elastina subepidérmica,

melhorando a textura e dando brilho e hidratação a pele, as fibras de colágeno apresentam-se

adensadas. ao receber a luz âmbar, o receptor enzimático libera íons que aderem imediatamente à

membrana citoplasmática das células, criando um efeito de espessamento não térmico das fibras de

colágeno. este segmento de luz visível afeta os vasos dérmicos e, direta ou indiretamente, as

plaquetas e as células endoteliais, produtoras de fatores de crescimento, catoquinas e inúmeras

outras substâncias que podem estar envolvidas na serie de alterações histológicas e clinicas

observadas.

REVITALIZAÇÃO FACIAL : Atualmente, um dos procedimentos que apresenta maior crescimento na

área estética é o processo de tratamento para revitalização cutânea, que busca reverter ou minimizar

os efeitos do fotoenvelhecimento e do envelhecimento cronológico. O envelhecimento cutâneo é

caracterizado pelas alterações fisiológicas gradativas adquiridas ao longo do processo evolutivo,

podendo ser intrínseco e extrínseco.

INTRÍNSECO: decorrente do desgaste natural do organismo (células, órgãos e pele.)

EXTRÍNSECO: decorrente do efeito da radiação UV do sol e dos fatores ambientais durante toda a

vida (fotoenvelhecimento, vento etc.)

Durante o processo de envelhecimento, ocorrem modificações nas seguintes camadas da pele:

EPIDERME: desorganização da camada basal, achatamento da junção dermo epidérmica e

diminuição das células de defesa; diminuição da espessura da epiderme, devido particularmente à

redução de volume das células.

DERME: diminuição das células de sustentação, diminuição dos fibroblastos e na sua biossíntese,

colágeno mais rígido, perda de elasticidade com diminuição das proteínas.

PROTOCOLOS

REVITALIZAÇÃO FACIAL : (MARCAS DE EXPRESSÃO) A evolução das luzes permite um tratamento

avançado, que utiliza técnicas de foto modulação não invasivas, que não promovem dano à pele.

• luz azul 470 nm: A absorção da luz por cromóforos intracelulares leva a formação de

moléculas de água e quebra de peróxido de hidrogênio. Esta reação produz grande

quantidade de água dentro do limite citoplasmático da célula, criando assim um mecanismo de

.

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hiper-hidratação e expansão por compressão dos tecidos, provocando o efeito tensor e de

iluminação do facial.

• luz âmbar 590 nm: Os efeitos dessa irradiação sobre a pele, nota-se um aumento da

espessura e da atividade celular epidérmica, além do aumento da produção de colágeno e

elastina subepidérmica, melhorando a textura e dando brilho e hidratação a pele, as fibras de

colágeno apresentam-se adensadas. ao receber a luz âmbar, o receptor enzimático libera íons

que aderem imediatamente à membrana citoplasmática das células, criando um efeito de

espessamento não térmico das fibras de colágeno.

• luz vermelha laser diodo 660 nm aumento na produção de ATP, melhor aproveitamento dos

nutrientes, aceleração nos processos de divisão celular, aumento no metabolismo celular, com

significativa melhora na absorção de proteínas pelas células. aumento no metabolismo dos

fibroblastos, aumento na síntese de colágeno.

• laser infra vermelho 808 nm alteração na permeabilidade da membrana plasmática celular,

aumento no metabolismo dos fibroblastos, incremento da circulação periférica, na

disponibilização de nutrientes, bem como, maior absorção de cosméticos.

CLAREAMENTO DE MANCHAS: A pele é composta de moléculas de carbono, que tendem a se unir

sequencialmente em ligações bivalentes com moléculas de hidrogênio, formando longas espirais

agrupadas por afinidade elétrica. A aglutinação destas estruturas carbônicas forma substâncias que

absorvem energia (cromóforos) e causam aspecto estético de escurecimento ou manchas na região

de maior incidência.

• luz azul 470 nm: estimula compostos presentes na melanina e produzem radicais livres no

formato de oxigênio livre e peróxido de hidrogênio. Essas substâncias são extremamente

reativas e removem elétrons das moléculas das ligações de hidrogênio, rompendo a

conjugação carbônica e produzindo compostos mais simplificados. Estes compostos

simplificados têm sua capacidade de absorção de energia (luz) reduzida e consequentemente

a capacidade de refletir luz é aumentada substancialmente, criando o efeito estético de

clareamento. É importante ressaltar que o método é biológico, de fisiologia conhecida e utiliza

luz dentro do espectro visível, não propondo, assim, perda de substâncias ou esfoliação da

região tratada. Não há alteração permanente da estrutura dos tecidos e nem a presença de

calor é suficiente para produzir queimaduras ou qualquer desconforto ao paciente

OLHEIRAS:

• (Luz Azul LEDS 470 nm): A expansão dos tecidos pelo estímulo da presença de água ajuda

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a combater a aglutinação de pigmentos com capacidade de absorver luz, potencializando o

efeito estético de clareamento, uma vez que os compostos carbônicos estarão mais

espaçados, favorecendo a reflexão da luz (efeito de clareamento)

• Laser infra vermelho 808 nm. Melhora na eliminação de toxinas; ativação do sistema

linfático com melhor oxigenação dos tecidos, aumento da circulação periférica local.

• Laser vermelho 660 nm): aumento da circulação periférica local, com melhoras na

oxigenação dos tecidos desobstruindo a região e provocando alívio à congestão atribuído ao

aumento de toxinas.

TRATAMENTOS DA ACNE: As vantagens no uso da fototerapia a laser, luz azul e vermelha, em

pacientes portadores de lesões acneica por acne vulgar estão bem caracterizados quando

relacionamos o controle gradativo do processo inflamatório pela minimização do porcentual do

mediador bioquímico prostaglandina a cada sessão que se promove. Acompanhada a esse fato, a

higienização promovida pelas reações em cadeia com os radicais livres que mobilizam elétrons da

membrana citoplasmática bacteriana compromete a sua vitalidade. A redução da degradação de

lipídeos em ácidos graxos que obstruem o sistema pilossebáceo garante o resgate da dinâmica

cutânea.

Luz Azul LEDS 470 nm: como parte normal do processo do metabolismo, a bactéria

propionibacterium acnes produz porfirina, principalmente foto porfirina e coprofirina fotossensíveis.

Fotossensibilidade é uma propriedade das moléculas que absorvem energia na forma de luz, numa

certa região do espectro. Esta energia é usada para acarretar reações químicas nas células e nos

tecidos. Produzindo a foto inativação da bactéria propionibacterium acnes, por meio de um processo

denominado stress oxidativo, que é a ação do oxigênio removendo os elétrons das camadas externas

das moléculas que formam a membrana citoplasmática da bactéria (morte da bactéria por apoptose).

• Luz vermelha (LASER 660 nm): a incidência da luz vermelha de baixa potência, 660nm, tem

ação anti-inflamatória sobre a área depositada e de aumento da regeneração tecidual

mediante o fornecimento de energia para os mecanismos de multiplicação celular.

• Laser infra vermelho 808 nm. Melhora na eliminação de toxinas; ativação do sistema

linfático com melhor oxigenação dos tecidos, aumento da circulação periférica local.

controle do impulso doloroso; é sabido que a união de prostaglandina as cinina plasmáticas é a

responsável pelo acionamento da transmissão do impulso doloroso. A diminuição da presença da

prostaglandina inibe esse efeito dificultando a transmissão da sensação de dor pelo córtex cerebral

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PAPEL DA LUZ NA LIPODISTROFIA GINÓIDE E GORDURA LOCALIZADA:

• laser vermelho 660 nm: aumento no metabolismo dos fibroblastos, com consequente

aceleração na produção de fibras colágenas, bem como otimização da circulação periférica

melhorando a nutrição celular e proporcionando efeito analgésico e anti-inflamatório, dentre

outros

• Led âmbar 590 nm: espessamento homogêneo não térmico das fibras adensadas que

confere aparência estética de diminuição de depressão na pele.

• Laser infra vermelho 808 nm. aumento da irrigação periférica e, quando aplicado na rede

ganglionar, favorecimento de drenagem de toxinas.

PRÉ E PÓS OPERATÓRIO CIRÚRGICO:

• leds azul 470 nm: Hidratação e efeito bactericida.

• Laser vermelho 660 nm: ativação da microcirculação arterial, melhorando o suprimento de

sangue e oxigênio para as células, aumento da produção de ATP pelas mitocôndrias, aumento

de síntese proteica; redução de inflamação, Aceleração do crescimento epitelial com melhor

cicatrização;

• laser infra vermelho 808 nm: aumento do fluxo de retorno venoso e linfático, resultando na

redução de edemas pós-inflamatórios. ativação da microcirculação arterial, melhorando o

suprimento de sangue e oxigênio para as células, melhora na eliminação de toxinas;

• leds âmbar e laser infravermelho: para estímulo à organela ribossômica, à síntese de

colágeno e tratamento de fibras colágenas adensadas.

TERAPIA ANTI-AGING: ( ILIB)

Intravascular Laser Irradiation of Blood (ILIB) Técnica modificada-Transcutânea

Laser vermelho 660 nm: através controle inibitório de RL, ampla reperfusão sanguínea, maior

fluidez e “maciez” das hemácias, minimização dos processos inflamatórios, podemos utilizá-la como

coadjuvante no tratamento de diversas patologias:

INDICAÇÕES:

• Asma e outros transtornos respiratórios;

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• Diabetes;

• Cardiopatias e alterações cardiovasculares

• Anemia ferropriva;

• Anemia falciforme;

• Combate ao fumo;

• Defesa aos Telômeros;

• Antienvelhecimento, rejuvenescimento, dentre outras,

CONTRA INDICAÇÕES:

• Alterações nos fatores de coagulação

• Glaucoma

• Tumorações sanguíneas, em geral

• Pré-cirúrgicos

• Implantes eletrônico ( marca-passo)

ILIB – PROTOCOLO DE APLICAÇÃO

• 30 Minutos diários durante 10 dias, ou

• 60 minutos a cada dois dias, durante 10 dias

• descanso de 10 dias, repete o protocolo

• descanso de 20 dias, repete o protocolo

• manutenção a cada 4 meses, 10 dias de tratamento.

TRATAMENTO DE ESTRIAS:• Leds azuis: a absorção da luz por cromóforos intracelulares leva a formação de moléculas

de água e quebra de peróxido de hidrogênio, resultando em hidratação dos tecidos,

• Laser vermelho: aumento no metabolismo dos fibroblastos, com consequente aceleração na produção de fibras colágenas.

• Led âmbar: estímulo à organela ribossômica, levando a otimização da síntese de colágeno e espessamento homogêneo não térmico das fibras adensadas, atenuando os efeitos da perda da elasticidade ou rompimento;

• Laser infravermelho: aumento no metabolismo dos fibroblastos, incremento da circulação periférica, na disponibilização de nutrientes, bem como, maior absorção de cosméticos

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PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE ESTRIAS:

• Leds Azuis: para hidratação e, consequente, entumescimento dos tecidos; • Decapagem superficial/ Peeling local • Utilização de equipamentos (RF, LIP, carboxi, etc); Micro puntura

• Laser infravermelho: para aumento de absorção de cosméticos • Aplicação de ativo;

• Laser vermelho: a terapia a laser estimula a produção de ATP mitocondrial. O estímulo trófico provém provavelmente da união do efeito a nível circulatório com o efeito potencializador da produção de energia disponível na célula A radiação a laser aumenta a neoformação capilar e a multiplicação celular. Formar um tecido novo

• Leds âmbar e laser infravermelho: para estímulo à organela ribossômica e à síntese de colágeno.

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS NA MICROPIGMENTAÇÃO – Laser Vermelho 660 nm ( visível )

• EFEITO ANALGÉSICO:(alívio da dor): Ocorrem pela inibição dos mediadores da dor e liberação, por parte do sistema nervoso central, de substâncias analgésicas endógenas, liberação de B-endorfinas de forma direta ou indireta; aumento do potencial de membrana celular que reduz a velocidade de condução do impulso nervoso, reduzindo, assim, a transmissão de estímulos álgicos.

• EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO: por interferência na síntese de prostaglandinas, pois sua inibição acarreta uma sensível redução nas alterações que a inflamação causa; pela estimulação da microcirculação, que garante bom aporte de elementos nutricional

• EFEITO ANTIEDEMATOSO: ocorre pelo estímulo à microcirculação, pois há melhoras na

congestão causada pelo extravasamento do plasma que forma o edema, bem como pela ação fibrinolítica que proporciona resolução efetiva causada pela coagulação do plasma.

• CICATRIZAÇÃO: ocorre por incremento à produção de ATP, aumentando assim a velocidade de mitose das células, estimulo a microcirculação facilitando a multiplicação das células formando novos vasos a partir dos já existentes, permitindo uma cicatrização rápida eficiente e mais homogênea

• EFEITO DE BIOESTIMULAÇÃO E TRÓFICO TECIDUAL: A terapia a laser estimula a produção de ATP mitocondrial. O estímulo trófico provém provavelmente da união do efeito a nível circulatório com o efeito potencializador da produção de energia disponível na célula A radiação a laser aumenta a neoformação capilar e a multiplicação celular

BENEFICIOS DO USO DA LASERTERAPIA EM MICROPIGMENTAÇÃO

• Eficaz na diminuição da sensibilidade dolorosa durante e após a aplicação;

• Inibir o processo de inflamação

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• Evita a formação do herpes

• Diminui o inchaço e vermelhidão

• Acelerar o processo cicatricial

• Melhor fixação do pigmento; menor quantidade de pigmento seja expelida

• Cerca de 85% do pigmento implantado permanece na região

• Diminui os retornos para repigmentar

• Pouca ou nenhuma formação de crosta

PROTOCOLO DE APLICAÇÃO CAPILAR: • PLANO 1 – LINHA DA PUPILA:

• Para determinação destes pontos devemos seguir uma linha imaginária, que se inicia na pupila

e segue em direção ao topo do Cranio. O primeiro ponto será o FRONTAL. • Logo a seguir no ponto mais alto da calota craniana teremos o VÉRTEX,

• e na sequência ao atingirmos o início da parte posterior do cranio encontraremos o OPÍSTIO

• PLANO 2 – TEMPORAL.

• Imaginando uma linha imaginária a partir da asa do nariz em direção a lateral do cranio sobre o pavilhão auricular, determinaremos o ponto TEMPORAL,

• continuando em direção a parte posterior do cranio logo após a parte superior do pavilhão auricular determinaremos um outro ponto chamado AURICULAR.

• Continuando nossa trajetória em direção a parte posterior do cranio encontraremos o ponto OCCIPITAL, já na base do cranio.

• Assim determinaremos os 6 pontos de irradiação para cada hemisfério craniano. Toda energia depositada ( Azul 1,5 minutos por ponto e vermelho 3 joules por ponto ) deve ser depositada igualmente no hemisfério oposto ( obs. Dos dois lados da Cabeça )

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS NA PODOLOGIA: Laser Vermelho 660 nm ( visível )

• EFEITO ANALGÉSICO:(alívio da dor): Ocorrem pela inibição dos mediadores da dor e liberação, por parte do sistema nervoso central, de substâncias analgésicas endógenas, liberação de B-endorfinas de forma direta ou indireta; aumento do potencial de membrana celular que reduz a velocidade de condução do impulso nervoso, reduzindo, assim, a transmissão de estímulos álgicos.

• EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO: por interferência na síntese de prostaglandinas, pois sua inibição acarreta uma sensível redução nas alterações que a inflamação causa; pela estimulação da microcirculação, que garante bom aporte de elementos nutricional

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• EFEITO ANTIEDEMATOSO: ocorre pelo estímulo à microcirculação, pois há melhoras na

congestão causada pelo extravasamento do plasma que forma o edema, bem como pela ação fibrinolítica que proporciona resolução efetiva causada pela coagulação do plasma.

• CICATRIZAÇÃO: ocorre por incremento à produção de ATP, aumentando assim a velocidade de mitose das células, estimulo a microcirculação facilitando a multiplicação das células formando novos vasos a partir dos já existentes, permitindo uma cicatrização rápida eficiente e mais homogênea

• EFEITO DE BIOESTIMULAÇÃO E TRÓFICO TECIDUAL: A terapia a laser estimula a produção de ATP mitocondrial. O estímulo trófico provém provavelmente da união do efeito a nível circulatório com o efeito potencializador da produção de energia disponível na célula A radiação a laser aumenta a neoformação capilar e a multiplicação celular

• TERAPIA FOTODINÂMICA ( AÇÃO ANTIMICROBIANA) : consiste na associação de um agente fotossensibilizador e luz visível ( laser visível 660 nm ) , capaz de causar destruição seletiva das células microbianas. O fotossensibilizador é ativado pela exposição à luz de comprimento de onda específico, na presença de oxigênio. A transferência de energia do fotossensibilizador ativado para o oxigênio disponível resulta na formação de espécies tóxicas de oxigênio, como oxigênio singleto e radicais livres.

• Essas espécies químicas reativas causam destruição de proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos e outros componentes celulares. A terapia fotodinâmica não apresenta efeitos geno tóxicos e mutagênicos, o que impede o desenvolvimento de resistência microbiana (KONOPKA et al. 2008).

• Numerosos estudos in vitro demonstraram que a PDT é altamente efetiva na destruição de vírus e protozoários, assim como bactérias Gram-positivas, Gram negativas e fungos

• Resultados de pesquisas experimentais demonstraram que leveduras podem ser mortas pela ação fotodinâmica empregando fotossensibilizadores fenotiazínicos, porfirinas e ftalocianinas (DONNELLY et al.)

APLICAÇÕES DA LASERTERAPIA EM PODOLOGIA

• Onicocriptose ( Unha Encravada )

• Tinha interdigital

• Onicomicose

• Outras Patologias com Semelhança

ONICOCRIPTOSE: Do grego, onico significa unha, cripto, que penetra, portanto, é o nome técnico dado à unha encravada (unha que penetra na carne); Causada por diversos agentes mecânicos: calçados com bico fino ou curto, traumatismos, corte incorreto da unha e até por fatores hereditários; Pode apresentar-se com inflamação ou infecção, e presença de granuloma (crescimento exacerbado de tecido), havendo então necessidade de espicula ectomia – retirada da porção encravada)

UTILIZAÇÃO DA LUZ NA ONICOCRIPTOSE:• Laser vermelho: estimulação da cicatrização tecidual no local da lesão; • Na ocorrência de infecção, realização de terapia fotodinâmica para combate aos agentes

etiológicos;• Laser infravermelho: ação analgésica, anti-inflamatória e aplicação na rede ganglionar para

drenagem linfática na região e, consequente, diminuição do edema.

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TINHA INTERDIGITAL: popularmente conhecida como Frieira; causada por uso constante de calçados fechados que retém umidade, com ambientação propícia para desenvolvimento de micoses, pois a queratina é o “alimento” para estes fungos. Pode apresentar-se com descamação, maceração (pele esbranquiçada e mole), coceiras e fissuras sangrantes;

UTILIZAÇÃO DA LUZ NA TINHA INTERDIGITAL:• Laser vermelho: estimulação da cicatrização tecidual nas áreas fissuradas ;• Laser infravermelho: ação analgésica e anti-inflamatória

ONICOMICOSES: Infecção que atinge as unhas, causada por fungos. As fontes de infecção podem ser o solo, animais, outras pessoas ou alicates e tesouras contaminadas. Clinicamente pode ocorrer descolamento da borda livre, espessamento da unha e ocorrência de leuconiquia (manchas brancas na superfície da unha);

• TRATAMENTO CONVENCIONAL PODE SER LOCAL (cremes, soluções ou esmaltes) e via oral (comprimidos); os sinais de melhora demoram a aparecer, podendo estender a até 12 meses (renovação total da unha), causando, muitas vezes, abandono da terapia.

UTILIZAÇÃO DA LUZ NA ONICOMICOSES: • Laser vermelho: junto com cromóforo (azul de metileno, etc), realização de terapia

fotodinâmica para auxílio ao combate tópico da infecção;• Laser infravermelho: ação analgésica, anti-inflamatória e aceleração da renovação da unha,

através da aplicação na matriz

Conclusão: A preocupação com a aparência física existe desde a antiguidade e as tentativas do ser

humano de intervir nas desordens estéticas começaram com a utilização de técnicas simples para

melhorar a beleza e o vigor. Os tratamentos estéticos vêm se aperfeiçoando não apenas pelos

avanços tecnológicos, mas também pela importância dada à saúde e à aparência física, bem como em

decorrência da maior longevidade. A utilização do laser tem sido estudada desde os anos 60. Seus

efeitos sobre diversos tecidos biológicos são muito amplos. A evolução das luzes permite um

tratamento estético avançado, a utilização desta técnica não provoca dano à pele, segura e de fácil

aplicação, não necessitando de tempo para recuperação. A fototerapia tem se mostrado uma técnica

atraente nos procedimentos das diversas áreas da estética em geral, por proporcionar resultados

satisfatórios já na primeira sessão. É um método não-invasivo em que todos os tipos de pele podem

ser tratadas;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.

ALMEIDA, L. Laserterapia: Conceitos e Aplicações. CD-ROM. DMC, São Carlos, Brasil, 1997

CARVALHO, M. Manual para Deposição de Energia em Fototerapia Quasar Esthétique, São

Paulo, 2007

COLLS, J. La Teperapia Laser, Hoy. Barcelona, Centro de Documentação Laser de Meditec, S.A.

1984

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GUIRRO, E; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato Funcional. 3. ed. , Barueri-SP: Manole, 2002

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