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1 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL LARISSA LEMES ANDRADE MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

Servio socialLARISSA LEMES ANDRADEmemorial do processo de Institucionalizao do servio social

Goinia2013LARISSA LEMES ANDRADEmemorialdo processo de institucionalizao do servio socialTrabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UNOPAR - Universidade Norte do Paran, para a disciplina Gesto Social,Servio Social e Terceiro Setor,Pesquisa Social].

Prof. Maria Angela Santini, Paulo Srgio Arago e Rodrigo Eduardo Zambon. Goinia 2013SUMRIO.

INTRODUO........................................................................................................04

DESENVOLVIMENTO............................................................................................05.

CONCLUSO.........................................................................................................08.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS......................................................................09.

INTRODUO. Este memorial pretende nos relembrar o processo de institucionalizao do Servio Social de assistncia Social no Brasil, em fse ao contexto poltico, econmico e social em seus momentos histricos que foram sustentados pelas correlaes de foras e que foram se conduzindo at o processo da Constituio Federal de 1988, e a Lei Orgnica da Assistencia Social de 1993, a Poltica nacional de Assistencia Social de 2004 como tambm a Tipificao Nacional dos Socioassistenciais em 2009.

Sero abordados temas de muita relevncia, de questes que mostram reproduo da vida da sociedade, e as classes sociais. Entendemos neste texto o Estado como uma construo scio-histrica, que surgiram atravs dos conflitos de interesses, e que se materializou como uma organizao jurdica-poltica, e que precisa est focada no bem comum e na proteo dos direitos de cada cidado. DESENVOLVIMENTO. O Servio Social uma profisso interventiva, que foi regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Servio Social e os seus respectios Conselhos Regionais e o seu objetivo diminuir as disparidades sociais, A atuao Assistente Social feita atravs de pesquisas e anlises da realidade social, como tambm da formulao, execuo e avaliao dos servios, programas e polticas sociais que buscam ampliar, preservar e defender os direitos humanos e a justia social Cabe ao Assistente Social em sua profisso visar e garantir direitos e assistncia a populao que se encontra desamparada, e esse trabalho ser feito atravs de polticas sociais de forma planejada e bem organizada, na luta contra os problemas das injustias que de alguma forma afetam populao desamparada socialmente. O assistente social atua entre vrios campos e os principais so: Conselhos de direitos e de gesto; Hospitais escolas/creches; Centro de convivncia. Administraes municipais,estaduais e federais; Servios de proteo judiciria e Movimentos sociais.

O Servio Social surgiu na dcada de 30 onde foram formados os primeiros grupos de mulheres designadas a serem assistentes sociais com o apoio da igreja catlica nesse intercmbio entre as necessidades da populao e o governo Em 1936 comearam a existir as escolas de formao, mas s em 1993 que a profisso foi regulamentada, lembrando que para exercitar aprofisso de Servio Social preciso formao universitria com durao de 04 anos e ser inscrito nos conselhos Regionais constitudos em todos os estados da federao. Cabe ao assistente social zelar pelo cumprimento de princpios fundamentais que esto previstos no Cdigo de tica Profissional. Entre esses princpios podemos destacar a Defesa da qualidade dos servios prestados aos usurios das polticas sociais pblicas, a Defesa instransigente dos direitos humanos e a Defesa da equidade e da justia social com destaque para a universalizao e acesso s polticas sociais pblicas. A prioridade do assistente social na rea de atuao est nas instituies pblicas, empresas privadas, organizaes no-governamentais e outras que trabalham com polticas sociais, como: educao, sade, assistncia social, habitao, previdncia social. O curso de Servio Social para garantir a consecuo dos objetivos almeja uma formao que seja respalda em bases tericas e prticas que compreendam o fennemo scio-educativo na sua diversidade e complexidade, mas para isso, a misso da instituio est na preocupao com um ensino de qualidade O profissional em sua atuao como assistente social precisa enfatizar as variveis que interferem no desenvolvimento da sociedade, pois o cenrio que o sujeito est inserido pode ser econmico quanto poltico e cultural, mas sempre verificando as particularidades e as relaes que se concretizam na contradio, e se interfere diretamente na qualidade de vida dos cidades, mas tambm do prprio trabalho do assistente social, tornando um grande empreendedor. O profissional poder formular e executar os planos e programas e projetos sociais, atravs do estudo e anlise da realidade em questo. O seu papel est em propor polticas pblicas, a fim de garantir os direitos sociais.

O Servio Social inicialmente serviu aos interesses da burguesia, se utilizaram dos primeiros profissionais da rea para que de uma forma indireta amenizasse os conflitos que surgiam entre a classe operria absorvida pelo sistema capitalista em asceno, seja na Europa ou nos Estados Unidos da Amrica. A princpio o carter do Servio Social era de filantropia, e durante muito tempo se manteve assim, mas aderiu aos dogmas da doutrina social da Igreja Catlica, que no incio do sculo passado deu um aspcto humanista profisso nessa rea, que foi oncorporando no incio do sculo passado pelo Servio Social que se desenvolveu no Brasil.

Enquanto o Servio Social no incio do sculo XX se desenvolvia na Europa, seguindo concepes semelhantes, tambm estava se desenvolvendo nos Estados Unidos, tornando o centro de referncia do capitalismo. E tanto na Europa como nos Estados Unidos os esforos que foram desenvolvidos foi no sentido de viabilizar a profisso do Servio social.

O Servio Social em seu surgimento no Brasil, recebeu uma forte influncia europeia. Mas a expanso do Servio Social no Brasil aconteceu a partir de 1945, com a viso de atender as exigncias e as necessidades de aprofundamento do capitalismo no pas, motivadas pelas mudanas ps-Segunda Guerra Mundial. Com a sua origem em prticas concretas e de uma posio de vanguarda, a profisso se caracterizou na formao de profissionais destinados para que a sua atuaa seja nos problemas sociais, envolvendo todos os setores da sociedade como consequncia das transformaes econmicas e industriais, que surgiram na segunda metade do sculo XIX. E novas idias foram se somando aos princpios bases o Servio Social, e que desta forma auxilia na soma dos princpios as profissionalizao desse ramo profissional. Mas profundas transformaes foram registradas nessa rea aps as duas grandes guerras. Assim, podemos afirmar que o assistente social nos dias atuais possui um novo perfil diferente do que foi apresentado no incio do sculo passado. E cada vez mais, cresce a presso as demandas por sevios por patre da populap usuria, que se choca com a falta de verbas e recursos das instituies prestadoras de servios sociais pblicos. E como consequencia amplia-se cada vez mais a seletividade dos atendimentos, fazendo que a proclamada universalizao dos direitos sociais tornem em letra morta. E pelo fato do assistente social est inserido na ponta final da prestao dos servios, Iamamoto ressalta que se v institucionalmente, cada vez mais compelido para exercer a funo de um juiz rigoroso da pobreza, da tcnica conduzida burocraticamente como uma aparente alternativa cultura do rbitro e do favor. Ela tambm acentua que este quadro a fonte de angstias e dos questionamentos a respeito do papel do assistente social, frente a dificuldade em criar e recriar e implementar propostas de trabalho, estimulando a burocracia e o vazio profissional, no nos deixando ser asfixiada por ela. Necessariamente, no precisamos ser levados ao imobilismo, a descrena ou a desiluo profissional, temos que superar essa posio falatista, e tambm aquelas vises idealistas, pois ser nessa perspectiva que a realidade se tornar um obstculo, impossibilitando a realizao do trabalho. Mas existem outras foras sociopolticas presentes, no qual podemos unir como profissionais e cidados, foras que lutam pela defesa dos direitos sociais conquistados e pela sua ampliao, lutam pela crescente participao dos usurios e das organizaes da sociedade civil na gesto dos servios pblicos. CONCLUSO: Conclumos no final deste trabalho que a existncia de direitos est ligada ao Estado juridicamente organizado, e que para garantir esses direitos a socidade brasileira o papel que a seguridade exerce fundamental. E que s existe direitos quando h amparo legal e quando h por parte do Estado o empenho em criar polticas pblicas que promovam a concretizao dos direitos. E um dos maiores desafios para a garantia de direitos no Brasil da atualidade, romper com os paradgimas de que para receber as benesses do Estado, a sociedade precisa estar pacfica e desmobilizada. preciso construir uma cultura nova, cujo o protagonismo e o empoderamento sejam as bases sobre as quais o sociedade se reproduz e assim, conquiste seus direitos. Conclumos portanto que o arcabouo jurdico garantidor dos direitos de suma importncia, mas que a sua principal contribuio se encontra nas possibilidades de que a sociedade controle as decises e aplicaes de recursos.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. 29 ed. atual. e amp. So Paulo: Saraiva, 2002. Acesso em 10 jul. 2012.

BRASIL. Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 8 dez. 1993. Disponvel em: . Acesso em 10 jul. 2012.

BRASIL, Lei n. 12.435, de 6 de julho de 2011. Altera a Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispe sobre a organizao da Assistncia Social. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 6 jul. 2011.Disponvel em . Acesso em 10 jul. 2012.

LUSTOSA, Elvira Maria Batista; FERREIRA, Maria DAlva Macedo. A importncia da assistncia social na efetivao dos direitos humanos no Brasil. Disponvel em: . Acesso em: 27 jun. 2012.