lance! - 29 de maio de 2012

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LANCE! TERÇA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2011 www.lancenet.com.br8

BASQUETE

BOXE

Os três atletas que represen-taram o Amazonas no Torneio

Internacional Brasil/Venezuela, voltaram com conquistas. O trio formado por Leandro Duarte, 21, Marcelo Silva e Vitor Herculano Viana, ambos com 22 anos, luta-ram no último fim de semana, em Boa Vista (RR). Os dois primeiros trouxeram medalhas de prata nos pesos pena (60 quilos) e meio-médio-ligeiro (64 quilos), respec-tivamente, enquanto o terceiro foi campeão do galo (56 quilos).

O último, inclusive, é natural

do Pará, mas treina com os cole-gas no Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia

(Ctara), onde recebeu apoio da Secretaria de Estado da Juventu-

de, Desporto e Lazer (Sejel) para a viagem. “Aqui no CT, além do esporte, é cobrado também um bom desempenho na parte edu-cacional dos atletas.”, afirmou Silva. “Isso nos dá garantia de um futuro melhor”, completou.

A próxima meta do pugilista radicado no Estado é ficar entre os primeiros colocados do Campe-onato Brasileiro, dia 10 de junho, em Aracaju (SE). “O boxe do Ama-zonas está em um nível bem alto e acredito que dá para lutar por medalhas”, declarou animado.

Jovens conquistam medalhas

Trio formado por Marcelo, Vitor e Leandro, respectivamente, treina no Ctara

MICHAEL DANTAS/SEJEL

Amazonenses da ‘gema’TALENTOS PARA EXPORTAÇÃO Com várias atletas contratadas por clubes do Sul e Sudeste, Amazonas conquista espaço na Seleção Brasileira Feminina Sub-18

A força do basquete ama-zonense está em alta no Sul

e Sudeste do país. A conquista mais recente foi a convocação de Thais Gaia para a Seleção Brasi-leira Sub-18. Ex-atleta do Centro Educacional Dom Bosco, ela estava no clube Americana (SP), desde o ano passado. Ontem, viajou para representar o país em um torneio colegial nos Estados Unidos. “Ela começou a treinar comigo, aos 11 anos, e sempre foi muito alta”, disse o diretor técnico da Federa-ção de Basketball do Amazonas (Febam), Maurício Bentes.

De acordo com ele, mesmo tão nova, ela já tinha aproximada-mente 1m80 e mostrava grande potencial como pivô. Na opinião do professor, a força e a altura da aluna formaram o biótipo ideal para a modalidade. “Ela sempre jogou muito bem, com um porte atlético de quem faz muscula-ção”, afirmou, ao ressaltar que o convite para jogar no interior de São Paulo foi feito após o Campeonato Brasileiro Sub-17 do ano passado. “Perdemos para o Maranhão, mas ela conseguiu ser

a cestinha e chamou atenção do pessoal de fora”, lembrou.

Atualmente com 1m94, a jovem de Manaus é uma das promessas do Estado para os Jogos Olímpi-cos de 2016. Segundo Bentes, a competição norte-americana será o início da preparação para a Copa América, em agosto, e uma prévia da equipe titular que brigará

pelo ouro no Rio de Janeiro. “A tendência é que ela seja um dos nomes certos para 2016, porque esse grupo já está sendo prepa-rado para as Olimpíadas”, decla-rou animado. “Estamos todos na torcida, porque ela tem tudo para conseguir”, completou.

ExportadasA convocação de Thais é apenas

uma parte da conquista de territó-rio de cestinhas barés em outras regiões do Brasil. Recentemente, mais quatro amazonenses foram jogar fora do Estado: Yuri Silva e Laís Camila (Santo André-SP), Fer-nanda Moreira (Santa Bárbara do Oeste-SP) e Aline Filgueira (Santa Catarina) “Somos exportadores de atletas. É ruim, porque todas vão para fora; mas bom, porque elas não podem perder essa oportuni-dade de crescer”, disse o presiden-te da Febam, Jonas Santos.

Segundo ele, a “vitrine” que abre portas para as jovens é a par-ticipação em eventos nacionais, como o Brasileiro de Seleções e as Olimpíadas Escolares. Entretanto, antes de aceitar uma proposta, a entidade local faz uma recomen-dação aos pais. “Orientamos que é importante sair com o melhor; não sair de uma escola particu-lar aqui para estudar em escola pública lá, por exemplo”, disse. “O atleta tem que aproveitar essa ferramenta (jogar basquete) como um meio de pagar os estudos, porque ele não vai jogar basquete a vida toda”, concluiu.

Recentemente, quatro atletas de Manaus fo-ram jogar em clubes fora do Estado

As categorias de base do bas-quete feminino também foram destaque no Campeonato Bra-sileiro de Seleções Sub-17, en-cerrado no último domingo (27), em Brasília (DF). Com uma cam-

panha equilibrada, as moças de Manaus ficaram em segundo lugar e subiram à Segunda Divi-são da categoria. Elas perderam para o Mato Grosso por 65 a 43. “Elas chegaram à decisão e

conquistaram a vaga, isso que importa. Em 2013, subiremos à Primeira Divisão, declarou o presidente da Federação de Basketball do Amazonas (Fe-bam), Jonas Santos.

Escalada no ranking nacional

Boxeadores lutaram em desafio Brasil x Venezuela, na cidade de Boa Vista (RR)

SERGIO HUOLIVER/COB

Muitas atletas das catego-rias de base de Manaus estão recebendo propostas para jogar fora de casa ��

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Os três atletas que represen-taram o Amazonas no Torneio

Internacional Brasil/Venezuela, voltaram com conquistas. O trio formado por Leandro Duarte, 21, Marcelo Silva e Vitor Herculano Viana, ambos com 22 anos, luta-ram no último fim de semana, em Boa Vista (RR). Os dois primeiros trouxeram medalhas de prata nos pesos pena (60 quilos) e meio-médio-ligeiro (64 quilos), respec-tivamente, enquanto o terceiro foi campeão do galo (56 quilos).

O último, inclusive, é natural

do Pará, mas treina com os cole-gas no Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia

(Ctara), onde recebeu apoio da Secretaria de Estado da Juventu-

de, Desporto e Lazer (Sejel) para a viagem. “Aqui no CT, além do esporte, é cobrado também um bom desempenho na parte edu-cacional dos atletas.”, afirmou Silva. “Isso nos dá garantia de um futuro melhor”, completou.

A próxima meta do pugilista radicado no Estado é ficar entre os primeiros colocados do Campe-onato Brasileiro, dia 10 de junho, em Aracaju (SE). “O boxe do Ama-zonas está em um nível bem alto e acredito que dá para lutar por medalhas”, declarou animado.

Jovens conquistam medalhas

Trio formado por Marcelo, Vitor e Leandro, respectivamente, treina no Ctara

MICHAEL DANTAS/SEJEL

Amazonenses da ‘gema’TALENTOS PARA EXPORTAÇÃO Com várias atletas contratadas por clubes do Sul e Sudeste, Amazonas conquista espaço na Seleção Brasileira Feminina Sub-18

A força do basquete ama-zonense está em alta no Sul

e Sudeste do país. A conquista mais recente foi a convocação de Thais Gaia para a Seleção Brasi-leira Sub-18. Ex-atleta do Centro Educacional Dom Bosco, ela estava no clube Americana (SP), desde o ano passado. Ontem, viajou para representar o país em um torneio colegial nos Estados Unidos. “Ela começou a treinar comigo, aos 11 anos, e sempre foi muito alta”, disse o diretor técnico da Federa-ção de Basketball do Amazonas (Febam), Maurício Bentes.

De acordo com ele, mesmo tão nova, ela já tinha aproximada-mente 1m80 e mostrava grande potencial como pivô. Na opinião do professor, a força e a altura da aluna formaram o biótipo ideal para a modalidade. “Ela sempre jogou muito bem, com um porte atlético de quem faz muscula-ção”, afirmou, ao ressaltar que o convite para jogar no interior de São Paulo foi feito após o Campeonato Brasileiro Sub-17 do ano passado. “Perdemos para o Maranhão, mas ela conseguiu ser

a cestinha e chamou atenção do pessoal de fora”, lembrou.

Atualmente com 1m94, a jovem de Manaus é uma das promessas do Estado para os Jogos Olímpi-cos de 2016. Segundo Bentes, a competição norte-americana será o início da preparação para a Copa América, em agosto, e uma prévia da equipe titular que brigará

pelo ouro no Rio de Janeiro. “A tendência é que ela seja um dos nomes certos para 2016, porque esse grupo já está sendo prepa-rado para as Olimpíadas”, decla-rou animado. “Estamos todos na torcida, porque ela tem tudo para conseguir”, completou.

ExportadasA convocação de Thais é apenas

uma parte da conquista de territó-rio de cestinhas barés em outras regiões do Brasil. Recentemente, mais quatro amazonenses foram jogar fora do Estado: Yuri Silva e Laís Camila (Santo André-SP), Fer-nanda Moreira (Santa Bárbara do Oeste-SP) e Aline Filgueira (Santa Catarina) “Somos exportadores de atletas. É ruim, porque todas vão para fora; mas bom, porque elas não podem perder essa oportuni-dade de crescer”, disse o presiden-te da Febam, Jonas Santos.

Segundo ele, a “vitrine” que abre portas para as jovens é a par-ticipação em eventos nacionais, como o Brasileiro de Seleções e as Olimpíadas Escolares. Entretanto, antes de aceitar uma proposta, a entidade local faz uma recomen-dação aos pais. “Orientamos que é importante sair com o melhor; não sair de uma escola particu-lar aqui para estudar em escola pública lá, por exemplo”, disse. “O atleta tem que aproveitar essa ferramenta (jogar basquete) como um meio de pagar os estudos, porque ele não vai jogar basquete a vida toda”, concluiu.

Recentemente, quatro atletas de Manaus fo-ram jogar em clubes fora do Estado

As categorias de base do bas-quete feminino também foram destaque no Campeonato Bra-sileiro de Seleções Sub-17, en-cerrado no último domingo (27), em Brasília (DF). Com uma cam-

panha equilibrada, as moças de Manaus ficaram em segundo lugar e subiram à Segunda Divi-são da categoria. Elas perderam para o Mato Grosso por 65 a 43. “Elas chegaram à decisão e

conquistaram a vaga, isso que importa. Em 2013, subiremos à Primeira Divisão, declarou o presidente da Federação de Basketball do Amazonas (Fe-bam), Jonas Santos.

Escalada no ranking nacional

Boxeadores lutaram em desafio Brasil x Venezuela, na cidade de Boa Vista (RR)

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