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Ministério da Cultura Banco do Brasil apresenta apresenta e patrocina KIT DE MEDIAÇÃO CCBB Educativo n Coleç L wig a ão ud

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Centro Cultural Banco do Brasil

Christopher KnowlesTerras, 1978AcrílicoDiâmetro: 74 cm (duas partes), 157,5 cm (duas partes)

© The State Russian Museuml

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Recolher objetos, animais, plantas e organizá-los em grupos é um costume muito antigo. As bibliotecas, por exemplo, são grupos de livros

organizados. Quem será que reuniu a primeira coleção e de que ela era formada? As grandes coleções de arte europeia começaram no Renascimento. Além destas, que reuniam pinturas e esculturas, surgiram os chamados gabinetes de curiosidades. Com as grandes navegações, os europeus aportaram na América e se surpreenderam com a diversidade da fauna e flora locais e com as culturas nativas. Sementes, insetos, aves e artefatos coletados eram expostos nestes gabinetes, mas apenas para conhecidos dos círculos dos colecionadores. Foi só com a abertura dos museus que os acervos puderam ser vistos por todos.

Não apenas colecionar, mas tornar a arte acessível a todos, sempre foi o desejo do casal alemão Peter e Irene Ludwig. É com esse pensamento que o Centro Cultural Banco do Brasil tem o prazer de mostrar ao público brasileiro parte dessa importante coleção. O acervo exposto dá um panorama da arte produzida a partir da segunda metade do séc. XX e conta com obras de grandes nomes como Picasso, Andy Warhol, Gerhard Richter, Basquiat e Kiefer, num recorte inédito no Brasil.

Frank WilliamsPróxima parada, Next stop, Fibra de vidro e metal 265 x 130 x 65 cm© The State Russian Museum

1989

COMO TUDO COMEÇOU

Esta história começa na Alemanha. Josef Haubrich, um homem muito rico, doou para a cidade de Colônia obras que havia protegido durante a II Guerra Mundial. Peter Ludwig tinha então 21 anos quando visitou a exposição deste acervo e, assim, nasceu seu interesse em tornar-se também um colecionador.

Aos 26 anos, Peter (1925-1996) se casa com Irene (1927-2010), herdeira de uma rica fábrica de chocolates. Os dois reuniram em sua coleção diversas épocas e lugares: peças greco-romanas, arte medieval, barroca e rococó, africana, chinesa, vanguardas russas e Arte Contemporânea. O destaque do conjunto são as obras de Picasso (a terceira maior coleção do mundo) e a produção de Pop Art.

Hoje, existem mais de 20 museus, acervos e fundações com o nome Ludwig espalhados pelo mundo. Há uma coleção Ludwig em Pequim (China), em São Petersburgo (Rússia), em Budapeste (Hungria), em Havana (Cuba) e em muitas outras cidades. Esses acervos e museus adotaram o nome Ludwig porque receberam doações em obras, trabalhos emprestados a longo prazo ou obtiveram ajuda financeira para formar suas coleções.

Você sabia?A palavra “museu” vem de Museion, que era o nome do templo das musas na Grécia. Hoje, o museu tem um papel bem claro, que é de conservar, cuidar das peças e obras e comunicar as coleções ao público. Essa comunicação é feita com as exposições, materiais impressos e com a mediação dos educadores com o público.

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Pablo PicassoCabeças grandes, 1969Óleo sobre tela194,5 cm X 129 cm© The State Russian Museum

QUE PRECOCE ESSE MENINO!

O artista espanhol Pablo Picasso foi um dos precursores do Cubismo. Em 1907, Picasso visitou o museu de etnografia em Paris e conheceu as máscaras cerimoniais africanas, que representam o rosto com formas geométricas e poucos elementos como olhos e boca. Elas o impressionaram muito pela simplicidade. Os cubistas não queriam fazer a cópia do real ou dar a ilusão de profundidade. Então, exploraram as formas geométricas, eliminaram a perspectiva e o volume da pintura: não há diferença entre perto e longe, dentro e fora, tudo está no mesmo plano.

Olhe como o artista pintou dois pontos de vista diferentes em cada rosto. O nariz é visto de perfil, mas os olhos são vistos de frente. Além dos rostos, o que mais você identifica na pintura? Seriam flores na cabeça da figura maior? Em meio à profusão de cores, traços e formas, você seria capaz de identificar algum outro elemento figurativo na tela?

Picasso dizia que, na infância, já sabia desenhar como o pintor Rafael, mas levou muitos anos para aprender a desenhar como as crianças.

Peter Ludwig era tão apaixonado pela obra de Picasso (1881-1973), que ela foi o tema da sua tese de doutorado A imagem do homem nas obras de Pablo Picasso como expressão da visão de mundo de uma geração, em 1950. Foi com Picasso que Ludwig começou a se interessar pela arte de seu tempo.

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Andy WarholRetrato de Peter Ludwig, 1980Serigrafia na tela105 x 105 cm© The State Russian Museum

O QUE O MUNDO ESTÁ PRODUZINDO AGORA?

Era com esse pensamento que o casal Ludwig comprava obras de artistas de diversas partes do mundo. Eles queriam o que havia de novo, original naquele momento.

A Pop Art surgiu na década de 1950 na Inglaterra, mas o que mais conhecemos é a produção dos EUA. Nesse período a indústria norte-americana começou a produzir objetos a todo vapor e o consumo era enorme. Os artistas Pop criticavam este consumo e usavam da própria estética dos objetos encontrados na publicidade e no cotidiano para ironizá-lo.

Nos anos de 1960, Peter e Irene foram os primeiros a apostar nessa nova arte, até encomendaram seus retratos para um dos artistas mais famosos da Pop Art, Andy Warhol (1928-1987). Antes de ganhar fama como artista, Warhol foi ilustrador das revistas de moda “Vogue” e “Harper's Bazaar”, desenhista publicitário e vitrinista de lojas. Ele levou a estética da publicidade para a arte, usou imagens de rótulos, a garrafa de Coca-Cola, caixas de sabão, latas de sopa e fotografias de ícones como Marilyn Monroe, Elvis Presley, Mao Tsé-Tung e até a Monalisa. Warhol produziu muitos de seus memoráveis retratos usando a técnica da serigrafia, mesmo processo utilizado pela indústria para estampar tecidos, como camisetas. Na serigrafia é possível produzir a mesma imagem em série. Pesquise a obra Vinte Marilyns (1962). O artista gostava das imperfeições resultantes do excesso de tinta que entupia os pontos da impressão.

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Robert RauschenbergO banho turco de Ingres, 1967Serigrafia, pintura em tela, papel em cartão e colagem 177 cm x 89 cm© The State Russian Museum

O MUNDO E A ARTE

Robert Rauschenberg (1925-2008) foi outro importante artista Pop, um dos primeiros a explorar a ideia de que arte e vida não deveriam andar tão separadas. Ele criou o termo combine painting, “pintura combinada”. São obras híbridas, nem pinturas, nem esculturas, mas os dois ao mesmo tempo. Os itens enxertados nos suportes podiam incluir imagens fotográficas, recortes de jornais, reproduções de obras de arte e qualquer sorte de objetos tridimensionais, como roupas, garrafas, embalagens de produtos e até animais empalhados.

“Eu desejo integrar qualquer objeto da vida à minha tela. ”

Nesta obra, o artista usou a técnica da serigrafia e se apropria das figuras femininas da pintura O banho turco (1862), de Jean-Auguste Dominique Ingres (1780-1867), importante pintor do período Neoclássico que tinha fascinação pelo Oriente. Na “colagem”, Rauschenberg reúne numa mesma impressão esse detalhe de uma obra pintada em estilo acadêmico e uma cadeira. Que outros objetos você encontra nessa tela?

Qual a relação entre eles? Uma pintura de um grande artista associada a elementos tão cotidianos e tão banais e ao mesmo tempo, a possibilidade de se reproduzir essa imagem várias vezes. Estaria a Pop Art questionando o status da arte? Ou a reinventando?

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Roy LichtensteinRuinas (Ruins), 1965Tinta acrílica sobre tela170 cm x 200 cm© The State Russian Museum

SOCIEDADE PINTADA EM QUADRINHOS

Durante seus estudos em Arte, Roy Lichtenstein (1923-1997, EUA) foi orientado por um de seus professores a cursar desenho técnico. Por conta dessa experiência torna-se um artista gráfico e se dedica à pintura. O pensamento organizado pode ser observado em suas obras. Na década de 60, percebeu na comunicação rápida das histórias em quadrinhos um caminho para criticar os valores da sociedade capitalista.

Se olharmos com uma lupa os antigos gibis, veremos que o colorido chapado é uma ilusão de ótica, pois as áreas de cor eram formadas na verdade por uma série de pequenos pontos em espaçamentos curtos, longos ou sobrepostos. Usando apenas as quatro cores básicas (ciano, magenta, amarela e preta) é possível conseguir a sensação de outras cores como o verde, roxo, laranja e tons de pele. São os pontos Benday criados pelo ilustrador e impressor Benjamin Day. Lichtenstein usa em suas telas essas retículas, que se transformaram em sua marca registrada, mas amplia os pontos, como na área azul desta obra.

Cores brilhantes, planas e delineadas por um traço negro estão também sempre presentes nas telas do artista. O contorno negro ao redor das áreas brancas ou coloridas é o recurso mais básico que os pintores dispõem para ressaltar as formas e as sombras dos desenhos. A obra Ruinas faz parte de uma série de quadros com temas monumentais como catedrais, pirâmides e templos grandiosos pintados como quadrinhos.

Gerhard Richter 48 Retratos, 1972 Fotografias54 cm X 69 cm© The State Russian Museum

SÃO FOTOS?

Gerhard Richter mostra 48 fotografias de filósofos, escritores, músicos e cientistas do século XX, entre eles Albert Einstein, Igor Stravinsky, Gustav Mahler, Thomas Mann, Graham Greene e Franz Kafka.

Nessa obra o artista pesquisa retratos fotográficos impressos em preto e branco em enciclopédias; então, por meio da pintura, os copiou; por fim, fotografa suas pinturas. Tão interessante como a forma de produzir as imagens é o seu princípio de organização espacial. Os retratos são ordenados de acordo com a posição da cabeça. Situado no centro do conjunto, o único retrato exatamente frontal é o de Franz Kafka. Os demais foram dispostos nas duas direções, dependendo da orientação do olhar: alguns para a direita, outros para a esquerda, com a escala das cabeças variando sutilmente. Richter está mais interessado no efeito do conjunto do que nas suas representações individuais. Mesmo se tratando de personagens conhecidos, o conjunto transmite um profundo anonimato.

Quase vinte anos depois, Gottfried Helnwein escolheu 48 mulheres escritoras, cantoras, atrizes, dançarinas, artistas que viveram entre o século XIX e o século XXI. Ele as pinta em vermelho e branco. Em 2010, o conjunto de retratos de Richter foi exposto em uma parede exatamente à frente dos 48 retratos de mulheres, de Gottfried.

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Georg Baselitz Garrafa e Águia, 1977/78DípticoÓleo sobre madeira compensada170 cm x 250 cm© The State Russian Museum

UM MUNDO DE PONTA-CABEÇA

Em 1932, nascia Hans-Georg Kern na cidade de Deutschbaselitz, na Alemanha. Aos cinco anos, presencia um bombardeio na cidade de Dresden. As atrocidades da II Guerra marcaram profundamente o seu trabalho. Em 1956, já terminada a guerra e vivendo numa cidade dividida por um muro, começa em Berlim Oriental seus estudos em Arte. Cria trabalhos com conteúdos perturbadores, sendo expulso da Academia de Belas Artes Aplicadas por tratar de temas que eram contra o pensamento socialista. O artista se muda para o lado ocidental, de regime democrático, e troca seu sobrenome para o de sua cidade natal, tornando-se Georg Baselitz, pintor, gravurista e escultor.

Baselitz se interessa pela natureza das coisas e da pintura. Acredita que uma pintura não pode estar separada do que é emocional. Sua vida foi marcada por situações violentas. Seu gesto ao pintar está marcado por pinceladas agressivas e por gordas camadas grosseiras de tinta. Depois de pintar, vira seus quadros de cabeça para baixo para que possamos prestar atenção primeiro na superfície da pintura e depois em seu tema.

A composição Garrafa e Águia é um trabalho feito em duas partes complementares. Essas telas estão de ponta-cabeça. A águia negra é um elemento recorrente na cultura alemã, ela pode representar as origens do artista. A natureza da garrafa é guardar líquidos e da águia é o voo: qual é a de uma pintura?

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Jean-Michel Basquiat / Andy WarholSem título, 1984Óleo e acrílico sobre tela194,3 cm x 226,7 cm© The State Russian Museum

DUPLA PROVOCAÇÃO

Filho de um ex-ministro do Haiti e de uma americana descendente de porto-riquenhos, Jean-Michel Basquiat (1960-1988, EUA) tem sua infância povoada por personagens de desenhos animados que via na TV e por passeios a exposições de arte. Tornou-se um grafiteiro temperamental, trazendo nas imagens que produzia questões da subcultura urbana e a discriminação racial. Sua produção é povoada de elementos gráficos do dia a dia urbano como letras de cartazes de supermercado, letreiros de rua e personagens que lembram máscaras africanas. Torna-se um artista de renome quando deixa de grafitar na rua e passa a pintar sobre a tela e a participar de exposições em galerias de arte, tendo como um de seus mentores Andy Warhol.

Essa obra é um trabalho em conjunto desses dois artistas provocadores, Warhol e Basquiat, que em ocasião das Olimpíadas de 1984, realizadas nos EUA, criam uma série de quadros que tratam do tema. A tela reúne a explosão caótica de Basquiat (personagens-máscara, animais, letras e números) e a elegância de imagens organizadas de Warhol (pedaços de carne de açougue feitos em serigrafia).

Observe que existem círculos e linhas coloridas nessa composição, representando de forma distorcida o símbolo das Olimpíadas que se mistura a personagens e listas de compras de supermercado com preços e medidas.

Quais críticas estariam implícitas na mistura?

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DetalheGottfried HelnweinCabeça de criança, 1988/91Óleo e acrílico sobre tela650 cm x 403,5 cmCentro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, 2014Foto Cauê Ito© The State Russian Museum

INTOLERÂNCIA

Qual a sensação que temos quando ficamos parados em frente a um rosto gigante como este? Cabeça de criança tem mais de 6 metros de altura.

Gottfried Helnwein nasceu em Viena (1948), num bairro operário dominado pelos soviéticos após o fim da II Guerra. Seus temas são a dor e a tristeza e o direito das crianças.

O trabalho apresentado na exposição é um fragmento da instalação Nona noite de novembro (Ninth November Night), realizada em memória dos 50 anos do massacre conhecido como “Noite dos cristais”, ocorrido na noite de 9 de novembro de 1938. Nazistas depredaram 7.500 lojas judaicas e 267 sinagogas foram reduzidas a escombros: os vidros das vitrines e os vitrais das sinagogas se espalhavam pelo chão da cidade. Trinta mil judeus foram presos e deportados.

Nona noite de novembro foi montada em uma estação de trem localizada entre a Catedral de Colônia e o Museu Ludwig, em 1988. Por essa ferrovia, os judeus haviam sido transportados em direção aos campos de concentração, durante a II Guerra. A instalação possuía nove retratos de crianças anônimas, cristãs, judias e deficientes que viviam na Alemanha em 1988.

Material elaborado para distribuição gratuita.

Caderno de Mediação

Edição

Redação e Pesquisa

Revisão de Conteúdo

Revisão de Texto

Projeto Gráfico

Exposição

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Direção Geral

Coordenação Geral

Gerenciamento de Projeto

Assistente de Curadoria e Pesquisa

Produção

Daniela Chindler

Luciana ChenMarili Serafini

Bruna AraújoIzabela MarianoLaura Cosendey

Eliane Sondermann

André Ferreira Lima

VISÕES NA COLEÇÃO LUDWIG

07 de Maio a 21 de Julho de 2014

Evgenia Petrova Joseph Kiblitsky Ania Rodríguez Rodolfo de Athayde

Rodolfo de Athayde

Ania Rodríguez

Jennifer McLaughlin

Laura Cosendey

Arte A Produco e s

Educadores

Beatrice VolpariCamila AlvesCarolina AngeliciFabiano CésarRoberto CampanerutLeandro FinottiLuan CastelucciLuiza MayallThais Spinola

Estagiários

Bárbara BeckerBeatriz BaptistaCamila OliveiraCaroline de AssisCaroline LucenaDiego CostalongaFernanda RibeiroGabriela MorettiLuciana GrizottiPatrícia GonçalvesRaul Guilherme Robson Rosa

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Intérprete de Libras

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Tels. 21 3808 2070 / 3808 2254De segunda a sexta, das 9h às 17hbb.com.br/cultura

– 1º andarServiço de transporte gratuito para escolas públicas e ONG

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