laboratório de perícias

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ORGANOGRAMA PC BMDC DML DILAB. DEPERCIASIGP SUSEPESJSGOVERNO DOESTADOLABORATRIO DE PERCIAS OLaboratriodePerciasorgocentralizadordasPercias CriminaisLaboratoriaisdoEstadodoRiograndedoSul,nas reas de Qumica, Toxicologia, Bioqumica, Gentica, etc. Os rgos que solicitam percias ao Laboratrio, so: Departamento Mdico-Legal; Departamento de Criminalstica; Polcia Civil; Poder Judicirio; Ministrio Pblico; Polcia Militar; Outros. SERVIOS DO LABORATRIO DE PERCIAS: Toxicologia; Imunoematologia; Qumica Legal; Gentica Forense Aportaria344/98,daSVS/MS(atualANVISA),estabeleceoRegulamentoTcnicosobre substncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Algumas definies dadas pela Portaria n 344/98: DROGA Substncia ou matria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitria. MEDICAMENTO-Produtofarmacutico,tecnicamenteobtidoouelaborado,comfinalidade profiltica, curativa, paliativa ou para fins de diagnstico. ENTORPECENTE-Substnciaquepodedeterminardependnciafsicaoupsquica.Exemplos: herona, cocana, codena, etc. PSICOTRPICO-Substnciaquepodedeterminardependnciafsicaoupsquica.Exemplos: lcool, canabis sativa, LSD, ecstasy, etc. SUBSTNCIA PROSCRITA- Substncia cujo uso est proibido no Brasil. A Portaria 344/98 periodicamente atualizada, com a lista das SUBSTNCIAS CONTROLADAS E PROIBIDAS. ESTUDO DAS DROGAS OUTRAS DEFINIES : ATOXICOLOGIAacinciaqueestudaosefeitosnocivos decorrentes das interaes de substncias qumicas com o organismo. DROGAtodasubstnciacapazdemodificarouexploraro sistemafisiolgicoouestadopatolgico,utilizadacomousemintenode benefcio do organismo receptor. AGENTE TXICO uma entidade qumica capaz de causar dano aumsistemabiolgico,alterandoseriamenteumafunooulevando-o morte, sob certas condies de exposio. VENENOumagentetxicoquealteraoudestriasfunes vitais. DROGAPSICOTRPICAaquelaquecausaefeitospsicolgicos no usurio. PRINCIPAIS CLASSES DE DROGAS (CLASSIFICAO DIDTICA) NARCTICOS:morfina, herona, metadona, codena, etc. DEPRESSORES DO SNC: barbitricos, lcool, benzodiazepnicos, etc.

ESTIMULANTES DO SNC: anfetaminas, cocana, cafena, nicotina, etc. ALUCINGENOS: maconha ( cannabis sativa), LSD, ecstasy, PCP, etc. ANTIDEPRESSIVOS: fluoxetina (prozac), sertralina (zoloft), etc. ANTIPSICTICOS: clorpromazina, haloperidol, etc. INALANTES:cloreto de etila (lana perfume), solventes, cola, tolueno, etc.Emsublinhado,estoosexemplosdesubstncias(ouplanta)deusoproscritono Brasil.Algumasdasoutrasdrogasestocontroladas(receitamdicaretida,etc.),outrasno esto sujeitas ao controle pela Portaria 344/98 (ex. lcool). Os solventes normalmente utilizados como drogas de abuso e conhecidos como lol no so substncias proscritas. DEPENDNCIA FSICAE QUMICA Dependnciafsica:ousurioregulardadroga, quandointerrompeabruptamenteouso,sofrede simtomasfsicosepsquicosdesagradveis, caracterizados como sndrome de abstinncia. Dependnciapsquica:adescontinuidadedouso regulardadroganocausasintomasfsicos,maso usuriopodesentirnecessidadedefazerusodadroga compulsivamente. METABOLISMODAS DROGAS Ao ser absorvida, a maioria das drogas pode sofrer transformaesqumicasnoorganismohumanoantesde ser excretada, transformando-se em outras substncias que podem ser chamadas de METABLITOS. O tempo em que cada droga (ou seus metablitos) pode ser detectada no organismo humano depende do tipo de droga, quantidade ingerida, etc. QUMICA FORENSE QumicaAnalticareadaQumicaqueprocura identificarapresenadesubstnciasemumaamostra, qualitativamente ou quantitativamente. Qumica Analtica Clssica utiliza-se de reaes qumicasqueproduzemcor,precipitados,etc,visveisa olho nu. QumicaAnalticaInstrumentalutiliza-sede instrumentoseletrnicos,podendoalcanargrandes sensibilidades. TOXICOLOGIA ANALTICA Drogasevenenospodemserpesquisadosemmateriaistaiscomop, vegetal,comprimidos,etc.,assimcomoemmaterialbiolgico,comourina, sangue, vsceras. OBJETIVOS: Comprovar a posse de substncias proscritas; Comprovar o uso de substncias psicotrpicas; Determinar a causa da morte; Etc. Deacordocomotipodematerial,seutilizamdiferentestcnicaspara anlise,eexigem-sediferentescondiesdeacondicionamento, armazenamento, etc. MTODOS ANALTICOS ESTES QUMICOS QUALITATIVOS PRELIMINARES PARA DROGAS Teste de wasicky (maconha); Teste do Tiocianato de Cobalto (cocana); (disponibilizado para Delegacias, etc., pelo L.P.) Outros. So testes preliminares, no indicam certeza (no so totalmente especficos). necessria uma confirmao. CROMATOGRAFIA Cromatografiapodeserdefinidacomo umatcnicadeseparaoqumicaqueenvolvea interaoaoscomponentesdeumaamostracom uma fase mvel e uma fase estacionria.Existem muitos tipos de cromatografia, onde variam as fases mvel e estacionria. CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA Na cromatografia em camada delgada (CCD), a fase mvel lquida eafaseestacionriaumacamadafinadematerialadsorvente,depositada sobre uma placa. Aamostraaplicadaemumpontodaplaca,aseguiraplaca colocada em uma cuba com o ELUENTE (fase mvel) adequado, o qual molha apenasabasedaplaca.Oeluentesobe,porcapilaridadearrastandoconsigo oscomponentesdaamostra,quevosendoseparadosdeacordocomas afinidades diferentes com a fase mvel e estacionria. ApsotrminodaCORRIDACROMATOGRFICA,aplaca submetida a um processo de REVELAO, que permite visualizar os diferentes componentes da amostra. UmasubstnciapodeseridentificadaporCCDcomautilizaode um PADRO. EXTRAO LQUIDO- LQUIDO Anlisesemmateriaiscomosangue,vsceraseurina,por CCD,sofeitasapsextraodaspossveissubstnciasdeinteresse pelo processo chamado lquido-lquido. SUBSTNCIAS ( OU MATERIAIS) QUE PODEM SERIDENTIFICADOS POR CCD: Cocana; Maconha; Anfetaminas; Benzodiazepnicos; Outras drogas; Venenos; Etc. CROMATOGRAFIA GASOSA Na cromatografia gasosa, uma mistura de substncias injetada no aparelho, vaporizada e percorre uma coluna, pela qual est passando um gsdearraste.Assubstnciassoseparadaspelassuasdiferentes afinidadescomafasemvel(gs)oufasefixa(coluna),saindoem diferentes tempos pela extremidade da coluna, onde so detectados. Ocromatgrafogasosocapazderealizaranlisesquantitativas, ou qualitativas, quando se dispe de padres para comparao. Otempoqueumadeterminadasubstncialevaparapercorrera colunadocromatgrafoeserdetectadachamadodeTEMPODE RETENO.Dependedasubstnciaedascondiesdoaparelho (temperatura da coluna, tipo de coluna, gs de arraste,etc.) DOSAGEM DE ETANOL NO SANGUE Adosagemdeetanolnosangue(anlise quantitativa)desuspeitosouvtimas,vivosoumortos, realizadaporcromatografiagasosa,cominjeo de HEADSPACE.Paraa quantificao,utilizadoo mtodo do padro interno. umatcnicamoderna,sensvel,precisae relativamente rpida. Injeodeheadspace:injeodevapores provenientesdaamostracolocadaemfrascofechadoe aquecida. EFEITOS E METABOLISMO DO LCOOL Concentrao no sangueEfeitos observados 5 dg/L sem manifestaes clnicas 5 al5 dg/Lalteraes psquicas, neurolgicas 15 a30 dg/Lmarcha cambaleante,urina-se, perda da coordenao, tende a dormir no local emque se encontra. 30 a 40 dg/L coma progressiva, a respirao lenta e a morte advm por parada respiratria. Observao: no so limites rgidos. Depende da massa corprea, estado nutricional, idade, sexo e sensibilidade do organismo. O limite legal de embriaguez de acordo com o cdigoNacional de Trnsito:6 dg/L (concentrao no sangue). CROMATOGRAFIA GASOSA ACOPLADA A ESPECTROMETRIA DE MASSA(CGMS) Para o COCANA. TESTESQUMICOS PARA DETECODE SANGUE N Teste da benzidina ( desenvolvimento de cor);N Teste da fenolftalena ( desenvolvimento de cor); N Teste do luminol ( desenvolvimento de cor); Observao: no so testes especficos. IMUNO-HEMATOLOGIA Objetivo:detecodapresenaounode vestgios de sangue humano aderidos a diversos objetos. Metodologia:mtododeVacher-Sutton,atravs da utilizao do soro anti-humano (soro de Coombs). PESQUISA DE GRUPOS SANGUNEOS (ABO e Rh): Objetivo:verificaodatipagemsanguneade amostrasdesanguecomopropsitodeauxiliarna identificao humana.Metodologia:baseia-senocontatoentreantgenos (aglutinognios) e anticorpos (aglutininas), provocandoou no aglutinao das hemceas. OBS.norealizamosestesexamesemmanchasde sangue(somenteemsanguefresco),devidoa possibilidade de ocorrncia de falsos resultados. GENTICA FORENSE Halgunsanos (1985),a prticaforensefoienriquecida com uma poderosa ferramenta: os exames de DNA (ADN) ODNA(cidodesoxirribonuclico)umamacromolculaque carrega o cdigo gentico dos seres vivos. Seuinteresseparaacinciaforenseestemquepossvel identificarpartesdoDNAecaracteriz-las,ediferentesindivduos podemterdiferentessequnciasdeDNA,oquetornapossvel diferenciar o material gentico vindo destes indivduos diferentes.ComooDNAherdadopelosindivduosdosseusgenitores, possvel tambm identificar uma relao de parentesco entre indivduos (ex.: exames de paternidade). REPLICAO DO DNA AamplificaodasmolculasdeDNApodeserfeita,invitro (fora da clula), mediante a tcnica chamada de PCR ( polymerase chain reaction)Assim, partindo-se de uma quantidade mnima de DNA, pode-seamplific-loatumaquantidadeconsidervel,suficientepara seranalisada,mantendoasmesmascaractersticasdaamostra inicial. OssegmentosdeDNA,apsoprocessodereplicao, podemserseparados,analisadosecomparadosporeletroforese. necessriooexamedevriasregiesdeDNAeumestudo estatstico ( certeza superior a 99,99%). ANLISE DO DNA TIPOS DE AMOSTRAS UTILIZADAS PARA EXAMES DE DNA: sangue (lquido, machas secas); salva ; plos( com bulbo); ossos; manchas de esperma; swabs vaginal, anal, bucal; outros. Diferentes tipos de amostras podem ser comparadas entre si, uma vez que o cdigo gentico igual em todas as clulas do mesmo organismo. CONCEITOS DE AMOSTRAS Amostrasquestionadas:soaquelas cujasorigenssequerdeterminar(exemplo: manchadesangueencontradaemumlocalde crime).

Amostras de referncia: so amostras de identidadeconhecida, que podem ser oriundas da vtima, suspeito, acusado, ru, etc. OBJETIVOS DA ANLISE DE DNA EMCASOS FORENSES identificao de evidncias em casos de crimes em geral; identificao de suspeitos em casos de crimes sexuais; identificao de cadveres carbonizados e em decomposio; identificao de cadveres mutilados; identificao de partes e rgos de cadveres; identificaodecadveresabandonadosnocasodeaborto provocado, em caso de infanticdio e de falta de assistncia ao parto, outros (exames de paternidade). DevidoaoaltocustoecomplexidadedasanlisesdeDNA, estassdevemsersolicitadasdepoisdeesgotadasas possibilidadesdeseobterosmesmosresultadosporoutros exames. Colheita de Material para Exames de DNA Laboratrio de Percias Setor de Biologia MolecularSangue Total REFRIGERARVIVO: 3ml tubo Vacutainercom EDTA Cadver:coletar com seringa e transferir para tubo vacutainercom EDTA Esperma e/ou Saliva (coletar SWAB) REFRIGERAR ORAL VAGINAL ANAL MAMILAR OBS:Sempre preencher a declarao, com nmero de CI OSSADAFios de Cabelo (com bulbo preferencialmente) Dentes molares e pr-molares Outros dentes Ossos Longos Crnio Separar fios de diferentesorigens e caractersticas. Acondicionar os fios emenvelopes de papel. Exumados (coletar preferencialmente) REFRIGERAR Tecido muscular DentesCouro-cabeludo comfios de cabelo OssosPeas Anatmicas,Vsceras,Membros inferiorese superiores REFRIGERAR Coletar fragmentospara anlise(tecidos moles) Acondicionar em frascos de vidro ouplstico, ou em sacosplsticos limpos. Material Sub-ungueal VIVO: Coletar com SWAB Cadver: Retirar as unhas com auxlio de bisturi estril ou tesoura; Coletar com SWAB material da ponta dos dedos sob as unhas Todo material deve ser acondicionadoem recipientes limpos livres de contaminantes. Todo material orgnico deve ser refrigerado,a fim de evitar putrefao, at sua entrega noLaboratrio. SWABs devem ser guardados em suas embalagensde origem. Todo material deve ser rigorosamente identificado. Ateno Caso Fechado: aquele no qual so disponibilizadas ao laboratrio todas as amostras necessrias para estabelecermos a relao biolgica entre a(s) amostra(s) questionada(s) e a(s) amostra(s) referncia(s). Caso Fechado: Exemplo 1: Casos Criminais Morte por esfaqueamento Amostras questionadas - faca com sangue,material sub-ungueal da vtima, cabelosencontrados no local Amostras de referncia - sangue da vtima oufamiliares, sangue do(s) suspeito(s). Caso Fechado: EstuproExemplo 2: Amostras questionadas - esperma coletado do corpo da vtima Amostras de referncia - sangue da vtima, sangue do(s) suspeito(s). Exemplo 3: Amostras de referncia - sangue da vtima, sangue do(s) suspeito(s) e da criana ou feto. chapu, gorro interior suor, plosculos interior suor, ploscigarro usado bagana salivacopo, lata lados, borda saliva, suorpreservativo usado interior espermalenol, travesseiro rea superficial suor, esperma, plos, salivaunhas das mosinterior sangue, tecidoPrecaues para evitar-se a contaminaoe assegurar a integridadedas amostras: No salivar, pisar ou falar sobre as amostras; No levar o material coletado para casa; No manusear as amostras sem luvas descartveis; No manusear amostras diferentes com as mesmas luvas; Precaues para evitar-se a contaminao e assegurar a integridadedas amostras: No coletar material com instrumentos no esterilizados; No colocar o material coletado em formol; No colocar o material coletado em qualquer tipo de fixador e/ou corante; Precaues para evitar-se acontaminao e assegurar aintegridadedas amostras: No aquecer a amostra nemcoloc-la diretamente no sol para secar. No misturaras amostras. Colocar cada uma delas em um envelope separado e IDENTIFICADO; No encaminhar o material ao Laboratrio sem Ofcio de Solicitao da anlise. Dificuldades a serem encontradas para a colheita: 1- Secagem do material(Ex: mancha de sangue):Situao: Impossibilidade de secaro material, devido a falta de espao fsico ou tempo;Opo: Embalar o material mido em envelopes de papel, manter sob refrigerao e encaminhar ao Laboratrio; Dificuldades a serem encontradas para a colheita: 2- Armazenamento do material(finais de semana): Situao:Impossibilidadedeentregaras amostrasparaoLaboratrionosfinaisde semana; Opo:Guardaromaterialnageladeirade algumSetordoDepartamentopara preservaoeposteriorenvioao Laboratrio; ENCAMINHAMENTODE MATERIAIS Acompanhado de ofcio de encaminhamento contendo detalhes do caso e das amostras das pessoas envolvidas. Sangue de pessoas vivas devem seracompanhadas OBRIGATORIAMENTE deAUTORIZAO DE COLETA assinada e com nmero de CI. Exames de DNA devem ser solicitados somentequando outras anlises no so suficientes paraelucidao do caso. Porto Alegre, ______________ de 2002DECLARAOEu,____________________________________________,naturalde _______________________________, portador(a) do documento de identidade nmero____________________, expedido em __/__/____ pela ____/__, autorizo que seja coletadaumaamostradesangueperifrico,e/ouswaboral,parasersubmetidaaexamedeDNA.Declaro,outrossim,quenuncafuisubmetido(a)atransplantedemedulasseae/ouatransfuso de sangue nos ltimos 90 (noventa) dias.Confirmo que a amostra foi coletada de minha pessoa.______________________________________Assinatura da parte e/ou responsvel (conforme documento apresentado)Dever constar o nome e nmero de matrcula do policial que acompanhar a coleta desangue.Exemplos Trgicos Feto encontrado em lixo e encaminhado ao Lab. Caso 67 - solicitado pelo DML mas no requerido pela DP. Sangue hemolisado Envio de membros inteiros Materiais em sacos plstico no refrigerados Coleta de secrees com utenslios indevidos (ex. esptulas de madeira) Laboratrio de Percias

Setor de Biologia Molecular Av. Ipiranga 1807, 30 andar Bairro Santana - Porto Alegre Fone: 51 3288 2668 VENENOS - Classificao de acordo coma ao: INSETICIDAS: - carbamatos. - organofosforados. - piretrides. HERBICIDAS: - paraquat / diquat. - propanil. - trifluralina. - outros. RATICIDAS: - cumarnicos. - monofluoracetato de sdio. OUTROS: - estricnina. - cianeto. - nitritos (nitratos, salitre). - arsnio. - monxido de carbono ( pode ser detectado no equipamento analtico deUltravioleta,testeanaltico quantitativo). As amostras devem ser encaminhadas ao Laboratrio de Percias, devidamente identificadas, inclusive com o histrico da ocorrncia se possvel. PRESERVAO DAS EVIDNCIAS PERICIAIS A importncia da atuao harmnica entre os rgos policiais e de percia. Senohouverumacoordenaoadequadaentreosrgospoliciaisede percia,provastcnicasquepoderiamserdesumaimportnciapodemser perdidas irremediavelmente. So deveres dos rgos policiais, entre outros: Isolar e preservar os locais para a realizao de percia (polcia militar); Tomartodososcuidadosparanodestruirqualquerprovapericialpor manuseio inadequado; Encaminhar,quandonecessrio,osmateriaisparaperciadevidamente acondicionados para a sua preservao e em tempo hbil. etc. O policial deve procurar estar informado sobre as possibilidades que a percia dispe,paraquenohajaperdadetempoerecursosaosesolicitarumexame que seja intil ou impossvel, e nem deixar de solicitar um exame pericial que pode ser essencial. QUMICA LEGAL ExameResiduogrficodetiro:consistenarevelao qumica de resduos oriundos de tiro de arma de fogo. Efeitos do tiro: ePrimrios causado pelo projetil. eSecundriossocausadospelosgases, resduos de combusto da plvora, partculas de projetis . Regies espaciais varrida pelos efeitos secundrios: Zona de chama de o a 5cm do alvo; Zona de esfumaamento 15cm do alvo; Zona de tatuagem 25cm do alvo. Estimativa da distncia do tiro: Adispersodosresduosobtidaporpadres,atravs dos residuogramas. Resduos de tiro na mo do atirador: Osresduosquesaemdascmarasdotamborecano, podematingiramodoatirador,podemserpesquisadose revelados pela resduografia. Colheita de material da Qumica Legal: Resduos O quecolher nas mos Vestes, suspeitos (mos), outros, objetos. Lquidos (inflamveis), pedaos de papis frascos contendo leo. Madeira, tecidos, borrachas, espumas,etc. P cinza, embrulhos com papelo, artefatos explosivos, fogos de artifcio. De tiros De leoslubrificantes D incndios D exploses PROCEDIMENTOS PARA COLHEITA DE MATERIAIS TXICOS O QUE SOLICITAR: ANLISEPSICOTRPICOS - maconha(THC) somente na urina - cocana - anfetaminas - antidepressivos - tranquilizantes (benzodiazepnicos fenotiaznicos) - anticonvulsivantes (barbitricos) O QUE COLETAR: NO VIVO1a. opo: urina (20mL) 2a. opo: Sangue com anticoagulante(20mL) (homo- geneizar aps a coleta) O QUE COLETAR: NO CADVER 1a. opo: - urina(mediante apuno da bexiga) - Estmago comconte-do; - Fgado; - Rim; - Vmito (quando houver). - Crebro 2a. opo: - Sangue sem antico- agulante; O QUE COLETAR: EM MATERIAIS DIVERSOS Maconha: vegetais, bolinhas pretas (haxixe). cachimbos, "maricas", outros. Cocana: P branco, pedras amarelas(crack), outros Medicamentos: comprimidos, cpsu- las, etc. lcool etlico1a. opo - Sangue (10mL) com anticoagulan- te (anlise quantifi- cvel). (Homogenei- zar aps a coleta) 2a. opo 10mL urina (anli- se qualitativa: Positivo ou ne- gativo). 1a. opo 10ml de sangue sem anticoagulante. 2a. Opo Urina(mediantepuno da bexiga). frascos ou garrafas com lquidos. Venenos - Estricnina - Organofosforados - Carbamatos - Raticidas- Cianeto, nitrito,Arsnio Paraquat, (gramoxone, etc.)

Solventes - Colas - Lol - Lana-perfume 1a. opo: urina (20mL)

2a. opo sangue com anti- coagulante (20mL). 1a. opo: - Urina (mediante puno da bexiga) - Estmago com contedo;- Fgado;- Rim;- Vmito(quando houver). 2a. opo: - Sangue sem anticoagulante. Embalagens, copos, xcaras, guas, terras, alimentos e outros. Frascos ou garrafas com lquidos. OBSERVAES GERAIS: - No colocar as vsceras ( estmago e seu contedo, fgado, rm e crebro) em formol.

-Material biolgico: resfriar ou congelar em frasco de vidro limpo, identificado, medianteescritaemfitaesparadrapoecomcanetaesferogrficaescrita grossa (tipo Bic) ou em etiqueta de papel com fita adesiva transparente larga, por cima, para evitar perda da identificao. -Etiquetar os frascos antes da colheita. - Os materiais utilizados devem ser previamente limpos a cada nova colheita. OBSERVAES GERAIS: -Todomaterialdeverseracompanhadoporofciooumemorandoque contenha as informaes da anlise solicitada e com os respectivos quesitos enviandojuntoumbrevehistricodocasoeasuspeitadaintoxicao.Tal fatovisaagilizaraanliseevitandoarealizaodepesquisadesnecessria onde muitas vezes o material esgotado. -Noenviarpulmoevescula,poisnosomateriaisadequadosanlisetoxicolgica. - Enviar, junto com o material biolgico, os materiaisencontradosprximos da vtima, tais como: MEDICAMENTOS; XCARAS; EMBALAGENS DE VENENOS; OUTROS. -Citarsempresehouveinternaohospitalardavtimaeosmedicamentosqueforam ministrados a ela, bem como se ocorreu lavagem gstrica. -Comafinalidadedeagilizarapercia,semcolocaremriscoaprovapericial, recomendamos que a autoridade policial execute a colheita do material suspeito de ser drogaentorpecentecomoamaconha(folhasdevegetalsecocomodoraromtico), cocana (p ou pedras brancas ou amareladas), LSD (pequenas figurinhas de 25 cm2), ou de utenslios usados para consum-los. -Tambmrecomendamosoenviodetodomaterialsuspeitodecontervenenos (embalagens, terras, folhasde vegetais, guas, xcaras, etc...). Salientamos que este procedimentoencontra-selegitimadonaLeideTxicosn6368 de21deoutubrode 1976, art.40, pargrafo 2. - Desde a data de 12 de maio de 1998, est em vigor a portaria n074, a qual determina aoLaboratriodePerciasdoIGP,receberasseguintesquantidadesdedrogas entorpecentesamostradaspelaautoridadepolicial:COCANA1,0grama, MACONHA 5,0 gramas, INALANTES 10,0 mililitros, COMPRIMIDOS -5 unidades. - O horrio para o recebimento de amostras no Laboratrio de Percias do IGP inicia s 7 horas e finaliza s 18 horas. (Av. Ipiranga, 1807 3 andar, fone (051)3228-2667). ANLISESOLICITADA lcoolPsicotrpicos Venenos lcool Psicotrpicos e Venenos Psicotrpicose Venenos MATERIAL A SER ENVIADO Urina (50mL)

Urina (10mL) Urina (50 mL) Vsceras: "Fragmentos" de cre- bro, fgado, e rim. estmago com seu contedo MATERIAL A SER ENVIADO Sangue (50mL)

Sangue (10 ml) Sangue (50 mL) ONDE ARMAZENAR SANGUE E URINA Frasco de polipropileno com tampa de rosca 250 mL ((cd.IGP03.28.02). Frasco de polipropileno para colheita de urina). Frasco de vidro capacidade 20mL cd. IGP 03.28.03. Frasco de polipropileno com tampa de rosca 250mL (cd.IGP 03.28.02 frasco de polipropileno para colheita de urina). Frasco para colheita de vsceras cd. IGP 03.28.01