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Com apoio da Fundação Ford

Laboratório de Desenvolvimento Territorial Sustentável com Identidade Cultural na Zona Costeira de Santa Catarina, Brasil

Tema central:

“Territórios em Construção: Gestão territorial, estratégias e políticas para a promoção do DTS-IC”

21, 22 e 23 de Novembro de 2010 Porto Belo (Sede), Bombinhas, Itapema e Balneário Camboriú Estado de Santa Catarina, Brasil

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1. Introdução e histórico do processo DTR-IC na América Latina

Rimisp - Centro Latinoamericano para o Desenvolvimento Rural há 25 anos trabalha com o fortalecimento do mundo rural e no diálogo constante com os governos de diversas regiões para apoiar processos de mudança institucional, inovação produtiva e fortalecimento de atores para tornar as sociedades rurais latinoamericanas mais justas e equitativas. Dentro desta instituição, muitos projetos são realizados e encontram-se em andamento, como o Projeto Desenvolvimento Territorial Rural com Identidade Cultural (DTR-IC), que há cinco anos considera a diversidade cultural como um ativo relevante a ser reconhecido e valorizado nos processos de desenvolvimento tendo como base uma abordagem territorial, focalizando os atores mais excluídos e, ao mesmo tempo, a construção de sinergias interinstitucionais.

As ações deste projeto ocorrem em quatro níveis: i) Investigação aplicada e mobilizadora sobre dinâmicas territoriais e identidade cultural contribuindo para a geração e uso de conhecimentos que potencializem o desenvolvimento local; ii) impulsos a estratégias de desenvolvimento territorial focadas na valorização de ativos culturais e naturais e a conformação de coalizões público/privadas que lideram estes processos; iii) contribuição para o desenvolvimento de capacidades através do reconhecimento dos saberes locais, a aprendizagem inter-pares e a articulação entre espaços acadêmicos e as experiências territoriais; e iv) participação em plataformas orientadas para influenciar a ação pública em vários níveis (esferas governamentais, setores empresariais, opinião pública, movimentos sociais e cidadãos, mundo intelectual).

O Projeto DTR-IC atua em vários países a fim de posicionar o enfoque e estratégias de DTR-IC nas esferas públicas e privadas como uma alternativa importante para atingir um desenvolvimento inclusivo e sustentável. Alguns exemplos de territórios com dinâmicas em curso de valorização da identidade cultural são: no Peru (Valle Sur Ocongate, Cusco; Huacas del Norte, Libertad e Lambayeque; e Valle del Colca, Arequipa); na Bolívia (Entre Ríos, Tarija; Valle Central, Tarija; e Carahuara de Carangas, Oruro); no México (Zona Mezcalera Oaxaca); no Chile, em Chiloé, região de Los Lagos; e, finalmente, no Brasil, no litoral costeiro do Estado de Santa Catarina, mais especificamente litoral centro-norte e litoral centro-sul.

Este projeto tem relação direta com diversas redes e parcerias, como governos, redes e organizações territoriais, comunidades rurais e empreendimentos privados locais, projetos de desenvolvimento, instituições públicas nacionais e sub-regionais, programas regionais, agências de cooperação, meios de comunicação, empresas, centros de investigação, universidades, fundações e ONGs. Como desafio, apresenta-se o escalonamento dos processos de DTR-IC, ou seja, é preciso uma escala capaz de fazer diferença significativa na vida e para as oportunidades dos atores rurais e seus territórios, em particular os mais pobres e excluídos.

É neste contexto em que se insere o Laboratório Territorial (LABTER). O LABTER é um espaço de encontro de cerca de três dias entre atores territoriais de diferentes países em que se estimula o diálogo entre conhecimentos e práticas vinculadas ao “saber-fazer” dos mesmo e de suas diversas experiências. Com este evento se contribui para a geração de um ambiente favorável para a continuidade dos trabalhos, que o território através das coalizões e outros atores relevantes, levam a cabo com uma estratégia de DTR-IC e Biodiversidade.

O LABTER consiste em uma mescla de trabalho de gabinete em que se apresentam os produtos mobilizadores e algumas experiências mais relevantes de todo o processo, e onde também se realizam visitas in situ a estas e outras experiências que se tem fortalecido com o trabalho no território. Além disso, é também um espaço de reflexão e mútuo enriquecimento acerca dos processos, resultados do mesmo e das projeções de

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diferentes tipos e iniciativas que se tenham para o futuro do território em relação à estratégia territorial.

2. Antecedentes e contexto do projeto DTS-IC em Santa Catarina, Brasil

DTS-IC ou DTR-IC?

Em Santa Catarina, a proposta de DTR-IC tem assumido a forma de DTS-IC, com o termo sustentabilidade substituindo o termo rural. Isto não porque as experiências catarinenses sejam “mais sustentáveis” ou “menos rurais” do que as de outros territórios. Na essência, DTR e DTS são propostas semelhantes.

O uso do termo DTS visa apenas enfatizar a questão da sustentabilidade, principal desafio em Santa Catarina, minimizar a idéia de “separação” entre o rural o urbano (que muitas vezes limita processos territoriais) e potencializar a integração entre os setores. É importante observar também que originalmente a proposta de DTS catarinense não explicitava a questão da Identidade Cultural (estava implícita), que tem sido enfatizada em função do aprendizado com o RIMISP.

Neste contexto emergiu a proposta de DTS-IC catarinense, que busca promover o diálogo e a interação entre as diversas entidades e setores atuantes no território, visando articular e convergir políticas, ações e projetos em um processo de desenvolvimento sustentável baseado nas riquezas e identidades sócio-culturais do território.

Desde Outubro de 2008 a Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), articulada a outros parceiros - Ministério da Pesca e da Aqüicultura (MPA), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD) - executa um projeto denominado "Desenvolvimento Territorial Sustentável com Identidade Cultural (DTS-IC) na zona costeira do Estado de Santa Catarina: estratégias integradas para a criação de emprego e renda a partir da valorização da identidade cultural das comunidades tradicionais de pesca". É composto por duas linhas de ação: (a) pesquisa e (b) atividades catalisadoras de DTS-IC (ação territorial). O Rimisp tem se revelado um parceiro estratégico deste processo, através de seu Projeto DTR-IC.

A implementação do projeto DTS-IC em Santa Catarina demonstrou a mobilização dos atores e das autoridades territoriais e a motivação pela possibilidade de construir e promover uma dinâmica de desenvolvimento territorial com base na identidade cultural e da biodiversidade natural, com uma forte ênfase na sustentabilidade.

Para iniciar os trabalhos, foram selecionadas duas regiões-pilôto na Zona Costeira de Santa Catarina: o litoral centro-sul (LCS), abrangendo os municípios de Paulo Lopes, Garopaba e Imbituba, e o litoral centro-norte (LCN), abrangendo os municípios de Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo e Bombinhas. Nestes territórios tem sido realizadas várias ações, como o primeiro laboratório territorial (LABTER) regional (LCS), a proposta de construção de mapas de identidades territoriais e a construção de marcas coletivas e territoriais (LCS e LCN); dois planos de ação e a formação de dois “pré-comitês” territoriais que tem como desafio promover o diálogo entre os atores e as entidades visando integrar atividades e projetos, elaborar e implementar os planos de ação nos 2 territórios.

Em que tipos de territórios o projeto de DTS-IC está trabalhando em SC?

Na tipologia de territórios do Rimisp, as duas regiões-piloto (LCN e LCS) selecionadas para iniciar o processo DTS-IC em SC podem ser categorizadas como “tipo 2” (conforme quadro abaixo). Em síntese, este tipo reflete dinâmicas territoriais nas quais o núcleo mais ativo

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não está vinculado ao patrimônio cultural e, em muitos casos, também não valoriza os recursos naturais. Predomina o enfoque de crescimento econômico, convivendo com uma diversidade de “micro” iniciativas pontuais e marginais ao processo econômico predominante, em algumas das quais “persistem” identidades e recursos específicos culturais e naturais (embora com cada vez mais dificuldade). É evidente a necessidade de construção de “pontes” e estratégias de interação para resgatar, promover e articular estas alternativas complementares, com base nas riquezas e identidades sócio-culturais do território.

Tipos de território

Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Territórios focalizados na valorização da Identidade

Cultural

Territórios e dinâmicas contraditórias de

desenvolvimento local

Territórios que recriam uma Identidade

Cultural

Dinâmicas territorias

Atividades predominantemente

baseadas na gestão do patrimônio natural e

cultural

Núcleo mais ativo não está vinculado ao patrimônio e,

em muitos casos, não valoriza os recursos

naturais cultural

Dinâmicas baseadas na valorização das

identidades (“reinventadas”)

associadas a produtos e serviços territoriais

Ênfase

Múltiplas dimensões da valorização e tendência

em atrair “consumidores” – turismo

Crescimento econômico

Estratégias de produtos e marcas

territoriais com certificações reconhecidas

Outras características

Relações de poder e de intercâmbio assimétricas

entre atores locais e externos

Necessidade de regimes institucionais e de

articulação da cesta de bens e serviços

Multiplicidade de outras iniciativas micro e muitas

vezes marginais

Necessidade de construir pontes e consolidar

alternativas complementares

Necessidade de ampliar a base social envolvida, definindo

incentivos múltiplos e processos de inclusão

Quais as principais atividades e produtos do projeto DTS-IC em SC?

Um dos principais objetivos do Projeto DTS-IC é integrar os diferentes setores sócio-econômicos da zona costeira (turismo, pesca, agricultura e atividades culturais), estimulando fóruns de diálogo interinstitucional e inter-setorial, articulando ações, atores e estratégias de DTS, promovendo a cultura e a gestão sustentável dos recursos e dos territórios. DTS é essencialmente um processo de interação e de pesquisa-ação, incluindo atividades de pesquisa e extensão, as quais nestes primeiros 2 anos de trabalho resultaram nos produtos e resultados sintetizados no quadro abaixo:

Principais resultados das atividades de pesquisa e ação territorial do projeto DTS-IC em Santa Catarina (período 2008-2010).

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Pesquisa Ação territorial

Trajetórias de desenvolvimento.

Caracterização de dinâmicas territoriais, conflitos e sinergias entre essas dinâmicas.

Levantamento de experiências inovadoras oriundas dos 4 setores (pesca, agricultura, cultura, turismo...) sócio-econômicos predominantes na zona costeira de SC.

identificação de recursos territoriais (genéricos e específicos), de atores, iniciativas, ameaças e potencialidades.

Oficinas para levantamento de identidades e identificação de recursos culturais e naturais e LABTER de 2009.

Implementação de 2 pré-comitês territoriais (LCN e LCS).

Elaboração de 2 planos de ação para promoção DTS (incluindo mapas, roteiros...).

Reforço da visão territorial (conceito de identidade, diálogo com os “outros”, integração e acordos entre setores/entidades).

Aperfeiçoamento de políticas territoriais e transformação de territórios “dados” para territórios “construídos”.

Participação em outros projetos e fóruns de gestão sócio-ambiental.

3. Contexto e objetivos do LABTER no Brasil

Para continuar com o processo de DTS-IC, estão sendo realizadas, entre setembro e dezembro de 2010, diferentes estratégias com o apoio da Associação Comunitária Amigos do Meio Ambiente para Ecologia, o Desenvolvimento e o Turismo Sustentáveis (AMA), com destaque para a realização do LABTER Internacional na Zona Costeira de Santa Catarina, Brasil.

Qual objetivo e como o LABTER do Brasil pode contribuir neste processo?

O LABTER do Brasil contribui focando o tema “Territórios em Construção: Gestão territorial, estratégias e políticas para a promoção do DTS-IC”, promovendo o diálogo entre conhecimentos e experiências, visando fortalecer coalizões entre atores, setores e projetos, e acordar estratégias de DTS-IC para os diversos territórios trabalhados. É sobretudo um espaço de reflexão e aprendizado acerca dos processos, resultados, dificuldades, avanços e perspectivas de diferentes iniciativas e ações relacionadas a abordagem territorial de desenvolvimento. A programação inclui espaços para apresentação dos resultados das equipes de pesquisa e ações territoriais, assim como para debater temas específicos de DTS (sobretudo ligados ao tema central), além da visita a campo.

O idioma oficial do LABTER do Brasil será o Português. Para facilitar a interatividade e entendimento entre os participantes de diferentes países, as intervenções deverão ser claras, sintéticas e objetivas, e sempre que possível e adequado, as apresentações contarão com apoio de power points, sintetizando através de tópicos, figuras e fotos as principais mensagens e conteúdos.

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3.1. Participantes

Quem são participantes estrangeiros?

Receberemos 17 pessoas do exterior entre:

Responsáveis pelo projeto RIMISP na América Latina (Equipo de DTR-IC). Coordenadores de projetos de DTR-IC em outros países (pesquisadores,

extensionistas, representantes do poder público e privado). Sócios e/ou potenciais aliados de DTR-IC na América Latina. Professores e pesquisadores que dominam o tema e vem dar uma contribuição

para as equipes de pesquisa e de ação territorial, além de ajudarem na avaliação das nossas atividades. São investigadores que participam do “saber-fazer” territorial de onde estudam, e estão envolvidos com as ações territoriais.

Quem são os participantes brasileiros?

Estimamos cerca de 49 pessoas entre:

41 Representantes dos comitês territoriais das duas regiões-piloto, a serem selecionados pelos respectivos (cerca de 18-20 do LCN e 12-14 do LCS).

8 integrantes da equipe coordenadora e de organização: Claire Cerdan (CIRAD/UFSC), Jorge Tagliari (EPAGRI), Cristiane de Jesus (Fundação Cultural – Prefeitura de Porto Belo), Sergio Pinheiro (EPAGRI), Mauro de Bonis (UDESC/Design Integral), Paulo Botafogo (fotógrafo e jornalista), Mariana Policarpo (UFSC) e Fabiana Jacomel (AMA/UFSC).

Se não houverem imprevistos de última hora que impeça a presença de algum participante, nas sessões de trabalho teremos 66 pessoas (incluindo a equipe de organização e coordenação). No Painel de abertura e no coquetel de apresentação da primeira versão do Mapa, e apenas nestes momentos, deveremos contar com a presença de mais convidados, selecionados pelos 2 comitês territoriais.

Quais os principais interesses dos participantes do LABTER?

Os participantes estrangeiros vêm conhecer as experiências e ações locais, avaliar e discutir os projetos DTR-IC de outros países, debater os temas do LABTER e contribuir para o aperfeiçoamento dos processos e da cultura como estratégia de promoção de DTS-IC. A maioria já participou de outros LABTERs (como Chile e Peru) e leram os relatórios das equipes de pesquisa, e poderão assim contribuir para o debate, respondendo e colocando perguntas de seus territórios à luz da experiência do território do Brasil.

Para os brasileiros é uma grande oportunidade de aprendizagem e troca de experiências, que permitirá aprimorar e fortalecer os processos de DTS-IC locais. É o momento em que os atores locais do território LCS e LCN poderão mostrá-lo a outros, discutirem seus potenciais e obstáculos aos processos de DTS-IC, aprenderem com outras experiências, dialogarem com outros atores. O foco das discussões recairá assim no território e em suas dinâmicas, em seus processos/atividades/atores e empreendimentos de relevância e com potencial de articulação e escalonamento.

3.2. As visitas

O que queremos mostrar com as visitas? Qual é a principal “mensagem”?

A mensagem principal é o desafio para convivência entre diferentes dinâmicas de desenvolvimento, e como promover e aproveitar as oportunidades de fortalecimento da

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dinâmica DTS-IC. Temos dinâmicas territoriais conflituosas, e simultaneamente ao processo hegemônico de crescimento econômico e ocupação imobiliária desordenada, temos ainda identidades específicas, iniciativas de DTS-IC e um grande desafio para integração dessas identidades e iniciativas entre setores, municípios e atores.

Com as visitas, queremos:

Ilustrar partes dos resultados da pesquisa e das ações territoriais (evolução/ emergência de conflitos e sinergias entre as dinâmicas).

Mostrar e valorizar identidades e iniciativas que envolvem parceiros e atores locais (resultados iniciais/parciais, pistas promissoras).

Como resultado das visitas, queremos:

Que os participantes contribuam para discussão sobre a integração dessas identidades e iniciativas entre setores, municípios e atores, e para o processo DTS-IC como um todo.

E também discutir a relevância e as projeções reais destas iniciativas para um conjunto de empreendimentos que façam uma diferença real em termos de desenvolvimento do território, sua importância, sua escala em diferentes planos (social, econômico, político, cultural, ambiental, etc.).

Como o LABTER propõe fazer isso?

Mostrando belezas naturais, culturais e recursos territoriais específicos.

Promovendo encontros e conversas com agricultores, pescadores, mulheres, jovens, artesões e grupos folclóricos.

Visitando iniciativas de DTS e/ou promoção da IC.

Roteiro para as visitas

Pontos Atividades Tempo

Introdução geral da visita dentro do ônibus, durante deslocamento para a praça. 08:00

1. Encontro na Praça

(Barra/Balneário Camboriú)

Contexto geral de Balneário e da Praça (histórico, artesanato, pesca, igreja, evolução turismo)

Observações e apresentação musical - Terno de Reis 09:00

Conversas com grupos de atores

1) terno de reis

2) mulheres beneficiadoras de camarões

3) presidente de colônia e pescadores

4) artesões

09:30-10:30

2. Visita a produtores de farinha

(Taquaras/Balneário Camboriú))

Conversa com família de produtores de farinha 11:00-11:30

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Almoço típico em Laranjeiras (Balneário Camboriú) 11:45-13:00

Caminho de Balneário Camboriú à Itapema pela Interpraias 13:00-13:30

3. Visita ao Canto da Praia (Itapema) Conversa com pescadores 13:30-14:30

4. Visita ao Alambique do Pedro Alemão (Santa

Luzia)

Igreja Matriz

(Porto Belo)

Experiência dos artesãos de Porto Belo e projeto arteiro

Apresentações culturais – responsável Cris 15:00-17:00

5. Encontro no Engenho do Sertão

(Bombinhas)

Apresentação e discussão sobre iniciativas de promoção de diversas expressões culturais

Experiências do Instituto Boi Mamão– responsável Rosane

Degustação de concertada e bijus

17:30-18:30

Jantar típico no restaurante do Seu

Olimpio (Bombinhas)

Confraternização e teatro no rancho de pescador

Conversa com os pescadores 19:00

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4. Programação geral do LABTER

Domingo 21 de novembro

Desenvolvimento Territorial Sustentável com Identidade Cultural

na Zona Costeira de Santa Catarina

Lugar: Secretaria de Turismo de Porto Belo

08:30

09:15

Café e recepção dos participantes

09:15

10:00

Abertura e boas vindas: rápidas falas dos representantes das entidades promotoras (Epagri, MPA e Rimisp), Prefeitura de Porto Belo (anfitriã) e comissão organizadora (sintetizando o panorama do evento).

Mestre de cerimônia: Cristiane de Jesus (Fundação Cultural – Prefeitura de Porto Belo)

10:00

12:00

Mesa redonda sobre a gestão política - “Negociação Territorial: Conflitos e Aprendizagem para o Processo de Governança Territorial”. Moderadora: Claire Cerdan (Cirad/UFSC).

Palestrantes:

Claudia Ranaboldo (Rimisp) “Processos e perspectivas de DTR-IC e negociação territorial internacionais”.

Murilo Flores (Fundação do Meio Ambiente – Fatma) “Experiências e perspectivas de negociação territorial e DTS-IC no setor público estadual”.

Elisabete da Rocha (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca – ICMBio/APA BF) “Experiências, dificuldades e avanços nas negociações territoriais no Litoral Centro Sul de Santa Catarina”.

Nerci Hilda Simas Bernardes (Representante do Museu Histórico do Legislativo de Itapema/SC) “Experiências, dificuldades e avanços nas negociações territoriais no Litoral Centro Norte de Santa Catarina”.

15 min para cada palestrante, convidados a desenvolver o tema de suas apresentações a partir das seguintes questões-norteadoras:

Com base em suas experiências, quais as principais oportunidades, avanços e desafios para a governança territorial a nível geral (Claudia Ranaboldo), estadual (Murilo Flores), no LCS (Elisabete da Rocha) e no LCN (Nerci Hilda Simas Bernardes)?

Quais as sugestões para promover a governança territorial em geral, e especificadamente em SC, LCN e LCS?

Após as apresentações, teremos espaço para diálogo e debate entre os apresentadores e participantes (com base mas questões norteadoras e outras

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que emergirem no debate).

12:00

14:30

Almoço na Ilha de Porto Belo (Organizadora Cristiane de Jesus).

15:00

16:00

Mesa redonda sobre a gestão técnica - “Estratégias de ação para o fortalecimento da Gestão Territorial - apresentação das ferramentas metodológicas, projetos e atividades para a construção e implementação de territórios na América Latina”.

Moderadora: Carolina Porras (Rimisp)

Brasil: Proj DTS-IC em SC (visão geral) - Claire Cerdan e Sergio Pinheiro (10 min); ações, avanços e perspectivas do DTS-IC no LCN - Cristiane de Jesus, Jorge Tagliari e equipe (10 min); e no LCS - Enilto Neubert e equipe (10 min).

Chile: Carlos Venegas e um representante de Chiloé (15min).

Peru: Carolina Trivelli e Raul Hernandéz – O mapa como instrumento de incidência (15min).

16:00

16:30

Café

16:30

18:00

Argentina: Andrea Benedetto e Marcelo Champredonde – Indicações geográficas e marcas territoriais (15min).

Bolivia: Natalia Soto e Guillermo Vila Melo – Rota Crítica Metodológica para Estratégias DTR-IC (15min).

Diálogo e debate a partir da seguinte pergunta-chave: Com base nas dificuldades e avanços de cada experiência, quais seriam os próximos passos e ações que deverão guiar o processo em cada território?

18:00

18:30

Apresentação e orientação para a saída de campo do dia 22/11: organizador Jorge Tagliari (Epagri) e equipes municipais do LCN.

19:00 Coquetel de abertura do LABTER, com apresentação do processo de construção e primeira versão eletrônica do Mapa de Identidades Territoriais do LCN e LCS de SC, Brasil: organizadores: Cristiani de Jesus, equipe de coordenação do LABTER e Mauro De Bonis (UDESC)

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Segunda-feira 22 de novembro

Dia de campo

Conforme roteiro de visitas especificado no item 3.2

Organizadores: Jorge Tagliari (Epagri) e equipes municipais do LCN

08:00 Salida

08:30

18:30

Visitas a alguns pontos do Mapa de Identidades Territoriais e “embriões” de roteiros de turismo de base cultural e comunitária do LCN

19:00 Evento Cultural

Jantar típico em restaurante de pescador e visita a rancho de pesca

Terça-feira 23 de novembro

Programa colaborativo DTR-IC e DTS-IC em maior escala

Lugar: Recanto Garapuvu, Itapema

08:00

10:00

Oficina de intervenções e reflexões sobre as aprendizagens - Introdução e moderação: Sergio Pinheiro

Rodada de sínteses de aprendizagens:

Claire Cerdan, Síntese Mesa redonda sobre a gestão política (5 min.)

Carolina Porras, Síntese Mesa redonda sobre a gestão técnica (5 min.)

Guillermo Vila Melo, Síntese das Visitas de campo (5 min.)

Reflexões com base nas seguintes questões-norteadoras:

O que aprendemos com os 2 primeiros dias de trabalho do LABTER?

O que entendemos como principais avanços?

O que ainda nos inquieta e exige uma maior discussão, o que podemos levar e pensar para nossos territórios?

A idéia é que a aprendizagem e as perspectivas sejam vistas com um olhar que implique cinco grandes áreas:

a) Investigações mobilizadoras

b) Estratégias DTR-IC

c) Desenvolvimento de capacidades

d) Plataformas de ação pública

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e) Outras linhas que emergirem das reflexões

A participação dos convidados internacionais (Fundação FAUTAPO, Grupo de Estúdios Ambientais – GEA y Projeto de Desenvolvimento Sierra Sur - PDSS, os aportes das equipes de pesquisadores e comentários dos participantes nacionais neste debate é fundamental para o aperfeiçoamento das ações territoriais e retro-alimentação das atividades de pesquisa.

10:00

10:30

Café

10:30

12:30

Trabalho em grupos mistos : Pensando o DTR-IC no futuro. Como e com que construir um Programa de DTR-IC de envergadura, de maior escala?

Moderador: Milton Von Hesse (Universidad del Pacifico)

A idéia é um trabalho de avaliação e projeção, em nível de cada equipe/país/território, com grupos organizados da seguinte forma:

Grupo 1. Bolivia – Peru

Grupo 2. Brasil

Grupo 3. Brasil

Grupo 4. Argentina e Chile

Grupo 5. Síntese de pesquisa

Os grupos 1 a 4 trabalharão com base nas seguintes perguntas-chaves:

Como pensamos o projeto e o coletivo/rede de DTR-IC no futuro?

Que temos feito bem? O que temos que corrigir?

Como vamos trabalhar no futuro, com que parceiros e com qual financiamento?

O grupo 5 trabalhará sobre:

a) Avanços e resultados do trabalho síntesis em Santiago – Chile, octubre 2010.

b) Síntese e resultados das ações DTR-IC.

c) Tarefas atribuídas para final de 2010 e começo de 2011 (produtos concretos).

12:30

14:30

Almoço

14:30

16:30

Plenária dinâmica e de compromissos (continuação da sessão anterior)

Apresentação dos grupos (10 min. por grupo)

Moderador: Milton Von Hesse (Universidad del Pacifico)

16:30

17:00

Café

17:00 Encerramento, retorno dos participantes do LCS

17:30 Reunião Executiva “Avaliação do LABTER de Santa Catarina e próximos passos para o DTR-IC na América Latina” – Equipe DTR-IC, Equipe do LABTER,

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12  

18:30

19:30

Integrantes do Conselho Assessor

Jantar típico em restaurante de pescador no Canto da Praia, Itapema

Do dia 24 em diante: programações livres de trabalho, culturais e turísticas para os interessados que ficarem mais alguns dias em Santa Catarina