laboratório de biossegurança nb 3

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LABORATÓRIO DE BIOSSEGURANÇA NB-3 FACULDADE LITERATUS CURSO: BIOMEDICINA MANAUS - AM 2011

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Laboratório de Bissegurança (NB-3), maquete e doenças trabalhadas nesse ambiente como a Tuberculose por exemplo.

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Page 1: Laboratório de biossegurança nb 3

LABORATÓRIO DE BIOSSEGURANÇA NB-3

FACULDADE LITERATUSCURSO:

BIOMEDICINA

MANAUS - AM2011

Page 2: Laboratório de biossegurança nb 3

FACULDADE LITERATUSCURSO:

BIOMEDICINA

MANAUS - AM2011

 • CONCEICÃO L. ABECASSIS• DENILZA SERRÃO• ILZINEI SILVA• KERLEN ARAÚJO• RAIMUNDO WANDERLEY G. TEIXEIRA• RENATA VALENTE

Page 3: Laboratório de biossegurança nb 3

Apresentar o Laboratório de

biossegurança NB-3, bem como os

procedimentos adotados nesse ambiente.

Abordar tópicos relativos a doença

Tuberculose.

OBJETIVO:

Page 4: Laboratório de biossegurança nb 3

Refere-se à aplicação do conhecimento, de técnicas e

equipamentos, com a finalidade de prevenir a exposição dos

trabalhadores, laboratório e meio ambiente a agentes

potencialmente infecciosos. Biossegurança define as condições

as quais os agentes infecciosos podem ser manipulados e

contidos de forma segura. Basicamente, existem três

mecanismos de contenção, que incluem técnicas e práticas

de laboratório, equipamentos de segurança e design do

laboratório. Desta forma cada doença é tratada em um

laboratório específico.

  Biossegurança

Page 5: Laboratório de biossegurança nb 3

O laboratório de nível de Biossegurança 3,

ou de contenção, destina-se ao trabalho

com agentes de risco biológico da classe 3,

ou seja, com microrganismos que acarretam

elevado risco individual e baixo risco para a

comunidade.

NB-3

Page 6: Laboratório de biossegurança nb 3

É aplicável para laboratórios clínicos, de

diagnóstico, ensino e pesquisa ou de

produção onde o trabalho com agentes

exóticos possa causar doenças sérias ou

potencialmente fatais como resultado de

exposição por inalação.

NB-3

Page 7: Laboratório de biossegurança nb 3

Além das práticas padrões e especiais estabelecidas

para os laboratórios NB-1 e NB-2, devem ser adotadas

as recomendações que se aplicam à manipulação de

agentes classificados como sendo da classe de risco 3.

Esse nível de contenção exige a intensificação dos

programas de boas práticas laboratoriais e de

segurança, além da existência obrigatória de

dispositivos de segurança e do uso igualmente

obrigatório, de cabine de segurança biológica.

NB-3

Page 8: Laboratório de biossegurança nb 3

Somente as pessoas necessárias para que os trabalhos sejam executados ou o pessoal de apoio devem ser admitidos no local.

As pessoas que apresentarem risco aumentado de contraírem infecções não são permitidas dentro do laboratório;

PRÁTICAS ESPECIAIS PARA O NB-3

Page 9: Laboratório de biossegurança nb 3

A equipe do laboratório deverá freqüentar cursos periódicos de atualização ou treinamento adicional quando necessário e também em caso de mudanças de normas e procedimentos.

Jamais uma pessoa deve trabalhar sozinha dentro do laboratório NB-3.

PRÁTICAS ESPECIAIS PARA O NB-3

Page 10: Laboratório de biossegurança nb 3

O profissional responsável deve estabelecer normas e

procedimentos pelos quais só serão admitidos para o

trabalho no laboratório pessoas que já tiverem recebido

informações sobre o potencial de risco, que atendam a

todos os requisitos para a entrada no laboratório,

demonstrem estar aptos para as práticas e técnicas-padrão

de microbiologia, demonstrem habilidade também nas

práticas e operações específicas do laboratório e obedeçam

a todas as regras para entrada e saída no laboratório

PRÁTICAS ESPECIAIS PARA O NB-3

Page 11: Laboratório de biossegurança nb 3

O acesso ao laboratório é rigorosamente limitado;

Lavar as mãos antes e após a manuseio de materiais viáveis;

É proibido comer, beber, fumar, manusear lentes de contato e

aplicar cosméticos dentro da área de trabalho.

O símbolo de "Risco Biológico" deve ser colocado na entrada do

laboratório onde agentes etiológicos estiverem sendo utilizados.

Este sinal de alerta deverá conter informações como o(s) nome(s)

o(s) agente(s) manipulado(s), o nível de biossegurança, as

imunizações necessárias, o nome e número do telefone do

pesquisador responsável, o tipo de equipamento de proteção

individual que deve ser usado no laboratório e os procedimentos

necessários para sair do laboratório.

PRÁTICAS PADRÕES

Page 12: Laboratório de biossegurança nb 3

É obrigatório o uso de roupas de proteção específicas (macacões,

uniformes que possuam menor solução de descontinuidade, não se

admitindo roupas abotoadas na frente), uso de máscaras, gorros, luvas,

pró-pés ou sapatilhas. Os EPI devem ser autoclavados antes de serem

lavados ou descartados.

Os trajes do laboratório não serão utilizados fora da área de

biocontenção.

É proibido a pipetagem com a boca, devem ser utilizados dispositivos

mecânicos.

As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas com

desinfetantes que sejam eficazes contra os agentes manipulados, ao

final do trabalho ou no final do dia e após qualquer vazamento ou

borrifada de material viável.

PRÁTICAS PADRÕES

Page 13: Laboratório de biossegurança nb 3

Todas as culturas, colônias e outros resíduos relacionados

devem ser obrigatoriamente descontaminados antes de

serem descartados, através da esterilização por calor úmido,

ou seja, autoclavação.

Os procedimentos de biossegurança devem ser incorporados

aos procedimentos operacionais padrões ou a um manual de

biossegurança específico do laboratório, adotado ou

preparado pelo diretor do laboratório.

Deve ser providenciado um programa rotineiro de controle de

insetos e roedores.

PRÁTICAS PADRÕES

Page 14: Laboratório de biossegurança nb 3

Os trabalhadores devem usar:

Equipamento de Proteção Individual (EPIs) Jaleco de manga longa com punho safonado; Calça comprida; Luvas descartáveis; Óculos de proteção; Máscaras.

Equipamentos de proteção coletiva (EPCs). Cabine de exaustão de gases; Pipetador automático; Autoclave de dupla porta; Extintores de incêndio; Chuveiro de emergência; Lava olhos. Laboratório desse porte deve ter uma arquitetura que proteja áreas contíguas

(próximas), a comunidade e o meio ambiente contra exposição a aerossóis.

Proteção Individual e Coletiva

Page 15: Laboratório de biossegurança nb 3

PLANTA DO LABORATÓRIO NB-3

Page 16: Laboratório de biossegurança nb 3
Page 17: Laboratório de biossegurança nb 3

O laboratório deve estar separado das áreas de trânsito irrestrito do

prédio e possuir acesso restrito.

A entrada e a saída dos técnicos deve ser feita através de câmara

pressurizada ou vestiário de barreira adjacente à área de contenção

do laboratório, com pressão diferenciada, para colocação e/ou

retirada de EPIs, dotados de sistema de bloqueio de dupla porta,

providos de dispositivos de fechamento automático e de

intertravamento.

A entrada de materiais de consumo, amostras biológicas (humanas e

animais) deve ser feita através de câmara pressurizada ou outro

sistema de barreira equivalente.

INSTALAÇÕES LABORATORIAIS NB-3

Page 18: Laboratório de biossegurança nb 3

Instalação de uma autoclave na área de biocontenção para a saída de

resíduos.Quando as tubulações das instalações prediais atravessarem

pisos, paredes ou tetos da área de contenção, os orifícios de entrada e

saída devem ser vedados com materiais que garantam o isolamento.

O piso deve ser revestido de materiais contínuos, tais como resinas

monolíticas ou similares. Recomenda-se que o mobiliário seja modulado,

com uso flexível e com mobilidade. Deve haver pelo menos um lavatório

para lavagem das mãos, com acionamento automático, ou acionado

com o cotovelo ou pé, próximo à porta de saída de cada laboratório;

INSTALAÇÕES LABORATORIAIS NB-3

Page 19: Laboratório de biossegurança nb 3

Dentre as principais doenças trabalhadas no laboratório NB-3 destacam-se: HIV, Hantavírus, Mycobacterium tuberculosis.

Neste tópico abordaremos os conceitos, os sintomas, as patologias, prevenções e tratamento da Tuberculose.

Page 20: Laboratório de biossegurança nb 3

Mycobacterium tuberculosis

ME

Page 21: Laboratório de biossegurança nb 3

A tuberculose é uma doença infecciosa causada

pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch

em homenagem ao seu descobridor, o

bacteriologista alemão Robert Koch, em 1882.

Outras espécies de micobactérias, como as

Mycobacterium bovis, M. africanum e M. microti

também podem causar esta doença que afeta,

principalmente, os pulmões, rins, órgãos genitais,

intestino delgado e ossos.No Brasil cerca 85 mil novos casos por ano, onde aproximadamente 4,7 mil pessoas morrem vítimas da Tuberculose, ou seja 5,52% dos infectados.

Page 22: Laboratório de biossegurança nb 3

A transmissão é direta: ocorre de pessoa para

pessoa via gotículas de saliva contendo o agente

infeccioso, sendo maior o risco de transmissão

durante contatos prolongados em ambientes

fechados e com pouca ventilação.

A resposta imunológica é capaz de impedir o

desenvolvimento da doença e, por tal motivo,

pessoas com sistema imune menos resistente ou

comprometido estão mais propensas a adquirir

esta doença, de evolução geralmente lenta.

Transmissão

Page 23: Laboratório de biossegurança nb 3

O indivíduo, através de suas defesas, elimina o bacilo;

A bactéria se desenvolve, mas não causa a doença;

A tuberculose se desenvolve, causando a doença chamada de tuberculose primária;

A ativação da doença vários anos depois, chamada de tuberculose pós-primária (por reativação endógena).

Após a transmissão do bacilo de Koch pela via inalatória, quatro situações podem ocorrer:

Page 24: Laboratório de biossegurança nb 3

Morar em região de grande prevalência da doença;

Ser profissional da área da saúde;

Confinamento em asilos, presídios, manicômios ou quartéis;

Ser negro – a raça negra parece ser mais suscetível à infecção pelo bacilo da

tuberculose;

Predisposição genética;

Idade avançada;

Desnutrição;

Alcoolismo;

Uso de drogas ilícitas;

Uso crônico de medicações como os que transplantados de órgãos usam, como

corticóides ou outras que também diminuam a defesa do organismo;

Doenças como SIDA, diabete, insuficiência crônica dos rins, silicose (doença crônica

pulmonar) ou tumores.

fatores que facilitam o surgimento da doença, entre eles.

Page 25: Laboratório de biossegurança nb 3

Tosse seca e contínua se apresentando posteriormente com secreção e com duração de mais de tês semanas;

sudorese (suor) noturna, cansaço excessivo, palidez, falta de apetite, perda de peso, fraqueza e rouquidão;

Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves.

Alguns pacientes podem não apresentar os sintomas ou estes podem ser ignorados por serem parecidos com os de uma gripe.

SINTOMAS

Page 26: Laboratório de biossegurança nb 3

O bacilo Mycobacterium Tuberculosis, faz parte de um

grande número de bacilos gram-positivo ácido resistente,

apresenta forma de bastonete delgado e encurvado medindo

até 10µm de comprimento (média de 4µm) e menos de 1µm

de diâmetro, são aeróbicos se multiplicando bem em

temperaturas de 35 a 41°C e onde tenha boa fonte de

oxigenação, mas, também produzindo de forma mais

reduzida onde esta fonte não seja tão abundante. Razão de

sua maior incidência no pulmão.

PATOLOGIA

Page 27: Laboratório de biossegurança nb 3

Para uma boa prevenção, o mais importante é

detectar e tratar todos os pacientes bacilíferos, ou

seja, todos aqueles com o bacilo de Koch nos

pulmões.

Para isso, é muito importante um bom sistema

público de controle da doença, para identificar

precocemente os doentes, evitando que novos

casos apareçam.

PREVENÇÃO

Page 28: Laboratório de biossegurança nb 3

O doente durante as duas primeiras semanas de tratamento pode

contagiar ainda outros indivíduos. Portanto, deve proteger a boca com a

mão ao tossir ou espirrar. Também deverá procurar não ficar próximo,

principalmente em lugares fechados, às pessoas sadias. Estes são

cuidados simples para que a doença não contamine outros indivíduos.

Outra conduta importante é o controle dos comunicantes. Comunicantes

são aquelas pessoas que têm contato íntimo com o doente (vivem na

mesma casa, por exemplo). Estes devem ser investigados pelo médico

assistente através de exames solicitados na consulta médica.

PREVENÇÃO

Page 29: Laboratório de biossegurança nb 3

Se for indicado, os comunicantes devem

iniciar a quimioprofilaxia, um tratamento

feito com isoniazida com o intuito de

prevenir a doença nos comunicantes. Ela é

realizada durante seis meses. Em alguns

casos especiais, podem durar mais tempo.

PREVENÇÃO

Page 30: Laboratório de biossegurança nb 3

Vacinação com BCG no recém-nascido, protege as

crianças, os jovens e adultos contra as formas graves

de tuberculose primária.

A vacina BCG deve ser administrada em todos os

recém-nascidos.

A eficácia da vacina está entre 75 e 85%.

Melhoras nas condições de vida da população, além

de tratamento e orientação aos enfermos são formas

de evitar sua contaminação em maior escala.

PREVENÇÃO

Page 31: Laboratório de biossegurança nb 3

É feito à base de antibióticos, com duração

de aproximadamente seis meses. É

imprescindível que este não seja

interrompido – fato que pode ocorrer,

principalmente, devido aos efeitos

colaterais, tais como enjôos, vômitos,

indisposição e mal-estar geral. As

medicações são distribuídas gratuitamente

pelo sistema de saúde, através de seus

postos municipais de atendimento.

TRATAMENTO

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Fim!!