lá e cá: literatura infantil contemporânea brasil-portugal
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Lá é cá: a literatura infantil contemporânea no Brasil e
em Portugal
Rona HanningEDUX junho 2016
Casa do Saber
Algumas perguntinhas...
Por onde será que anda a contemporaneidade na literatura infantojuvenil ultimamente?
Do que estamos falando?
Por que Portugal?
Isabel Minhós Martinshttps://youtu.be/F8g8V1n5llU
Alguns propósitos ao escolher o que ler:
Poder da imagemPermitir novas experiênciasFortalecer cultura brasileira e/ou lusófonaRevisitar os clássicosOlhar para a tradição cultural do feito à mão
Do que sentimos falta no mercado?
“Estamos a perder a palavra. Precisamos de histórias de várias latitudes e diferentes universos. Também falta poesia, texto poético, há excesso de álbuns.”
Há ausência de “narrativas tangíveis, onde se conjuguem o insólito, o inesperado, o humor e até o humor negro”.
Gostaria que houvesse mais abordagem de alguns temas sociais e contemporâneos, “mas sem pendor educativo, dos que exigem que todos sejamos
bondosos e piedosos”. Prefiro abordagens feitas “com subtileza, mas que saibam comunicar e
formar”.
Maria Ulrich Escola Superior de Educadores de Infância /Lisboa
O que pode um livro?
Mesmo quando nos encolhem e entristecem, os livros são capazes de nos aumentar, naquele sentido em que nos dão mais vidas (como num jogo de
computador). Os livros conseguem preencher essa lacuna, essa falha que é não podermos viver mais, ainda mais. Dão-nos a possibilidade de calçarmos as
sandálias do outro, de vestirmos outras peles e de nos tornarmos um pouco mais completos. Os livros também nos dão músculo, ferramentas e força para lidar melhor com a realidade. Os livros podem ser um lugar onde nos refugiamos
quando a realidade não nos preenche ou nos fere, mas para mim, mais do que isso, podem ser como lanternas que iluminam zonas escuras. Hoje, mais do que
nunca, pode ser no silêncio de um livro, afastando com os dois braços toda a poluição que nos rodeia (visual, sonora, comunicacional), que conseguimos ver as
coisas de uma forma mais límpida. Menos baça. Mais luminosa.”
Isabel Minhós Martins
Qual a contemporaneidade que existe aqui?
“O meu avô sempre me dizia que a melhor parte da vida haveria de ser ainda um mistério e que o importante era viver procurando. Eu sei hoje que ele queria dizer que a cada um de nós cabe fazer um
esforço para ser melhor, fazer melhor, cuidar melhor de nós próprios e dos outros. A cada cabe a obrigação de cuidar do mundo, porque o mundo é um condomínio enorme onde todos temos casa. O
meu avô tem a dizer que não devemos ficar parados à espera de que algo aconteça. A magia de estarmos vivos vem da possibilidade de fazermos acontecer”.
"Meu avô era quem fazia o que sabia e podia para que a vida de todos fosse
melhor. Eu, enquanto viver, quero nunca me esquecer dele para que um dia, alguém possa lembrar-se de mim
exatamente assim, feito das coisas mais belas do mundo, guardadas
dentro de mim, como se também eu fosse um mistério de profunda
sabedoria e beleza que é importante descobrir”.
Valter Hugo Mãe
O guarda chuva do vovôCarolina Moreyra e Odilon Moraes
Catarina Sobralhttps://youtu.be/OqqkyDTl6Uk
"O muito do que se pode encontrar no pouco"
Reflexão sobre o conceito de tempo, sobre a passagem e sobre o que dele fazemos
Diferenças e igualdades das ações do dia a dia
Vidas opostas - opostos círculo cromático (verde e vermelho)
Catarina SobralPrêmio Internacional Ilustração 2014 - Bolonha
Roger Mello - Prêmio Hans Christian Andersen 2014 https://youtu.be/dG-Z9250AaU
Nami Island Korea
Nami Island Korea
Seul Arts Center
German Literature Award 2016O fim da fila - Finalista
Nami Island Korea
Melhor livro infantojuvenil 2015 FNLIJHors Concours
Eu ainda não era uma vez.
Livros políticos Portugueses
2015
Livraria Papa livros Porto -PT
Livraria Ler devagarLisboa - PT
Algumas editoras portuguesas a conhecer...
Gatafunho
Bruáa
Planeta Tangerina
Caminho
Pato Lógico
Orfeu Negro
Porto Editora
Tcharan
Editorial Presença