l fmdifj 00 partido |lbmal - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_b00776.pdf mente,...

4
*:¦¦'?*¦<:¦ Anno V _ÁSSlSKA^URA& (Recife) !Trtòestre......X.. 4$Oü( Anno•....-. .¦•-....ji .&; <$$S«SÍ'''.£ . ¦¦"¦•..' * ..- ,:r " *<"• ¦ . Reoife- Quinta-feira 20 de Janeiro de i876 N. 776 QORRESPONDENCU (luteiior e Províncias) .Trimestre.4$50l> Anno............... 18$000 As assignaturas come- oam era qualquer tempo 6 termina no ultimo de Mar- ^o, Juníio, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. -PAGAMENTOS ADIANTADOS ' 4 vs&w csseSsb» fmdifj 00 PARTIDO |lBMAL ¦ ;|p.:;: . ¦ .¦iS^i.i.' :¦¦ ¦ ¦;v "l Vejo.por(rb.da parte umsyniptonia, que me assusta pela liberdade das nações e da Igreja: acentralisação. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde nossas liberdades? p.felix—Disc.no Congree. de Malinaa.lSOi. A Redação acceita e agra* decea collaboracção. A correspondência política será dirigida á ru Duque de Caxiaen. 50 1 andar. Toda a demais correppon' dencia, aununcios e publica- oõesserâodirigidospara o ee- criptorio du typographin a rua do IMPERADOR N. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS- Edicção de hoje 1800. A província Recife líj de Janeiro cie 1875. Am Mentiras do Ctotento Assustou-se de veras o presidente da provincia, com a resposta que lhe demos e insiste, em phrases insolent6S,nas suas primeiras asserções.. Entretanto para nuo dar seu braço á torcer, manda escrever: « Não se lembre que o Sr. presidente da provincia se per- turbe e incommode com a « Província ». Isto ó supposiçüo pretenciosa. » Níio admira, nem é de estranhar que hajam governos eme nuo se importem -com o eme diz a imprensa opposicionis- ta. Ha um dictado antigo que como acerto, eme aquelles que não teem pudor, todo o mundo lhe pertence. N'um paiz constitucional, em eme a opinião é tudo, a imprensa não pôde dei- xar de ter toda a importância, de ser ou- vida com attençào, o acolhida com maxi- ma benevolência e respeito. Quando um governo chega a mandar escrever que não se incommoda, nem per- turba com a imprensa, é porque o cárac- ter desse governo está completamente perdido, é porque não tem consciência que desperte com os dictames da moral. O Presidente que se gloria de haver descido.tão baixo, attesta os escriptos do Dknoqué se chama João Pedro Car- vallío de Moraes. Micite-se o partido governista de ter ¦como presidente um homem de taes sen- timentos, sobranceria e caracter. felicito-se ainda pela maravilhosa des- •coberta que se acaba de estampar nas co- lumiias dignas e serias do Diário, « que S.x Exc. alem das íuneções naturaes,.pri- ma também na de beber.:» Nuo tinhamos necessidade de conhecer «sta qualidade : veio ella dar ao publico a razão do tempo nuo chegar á H. Exc. para oceupar-se de assumptos importam tes, para desconheci;.]- a verdade, e tam- bem a razão principal porque 8. Exc. 'não se ineuiiunoihícoma impráüa. Insiste o governo eme o partido liberal ¦é uma minoria insignificante, e que esta é a questão da qual fugimos. Não é de hoje que uma .tão grosseira mentira se reproduz na imprensa official, ¦como também não é a primeira voz que ella é plenamente refutada e destruída. O paiz nos ouve. A opinião publica decida. Não é porem desta maioria em these eme se trata. A maioria ou minoria de que nos oc- cupamos em relação a nova iei eleitoral, é hypoíhetiea, e sempre deixamos ás ur- nas o eleciaral-a, uma vez que o governo respeitasse a liberdade de voto, cumprin- do o seu empenho de honra. Fazíamos as nossas reuniões pacifica- mente, no intuito de estudar as íregue- zias,.e.prepararrno-nos para a qualifica- cão,—visto qué ha muito tempo vivíamos em abstenção completa das urnas. O que tinha que vèr o governo com essas reuniões preparatórias para traba- lhos lícitos, afim de mandar escrever que eram elias republicanas? ¦ Se o governo não tinha o pensamento reservado e fixo de infringir alei do terço, de violar audaciosa e cynicamente o empenho de honra do governo pessoal, á que vinha «ssustar-se com as reuniões de vinte homens|( ou menos, ou pouco mais, nas differentes parochias ? Não era motivo,,de susto, se na presi- dencia estivesseg|im caracter, serio, ho- nesto, eme tomasí^a peito cumprir reli- giosamente a lei>Íjo terço, cuja leal exe- cução é empenho ^t.honra apregoado pelos poderes do estacm Mas Os que teeM malícia, Os que cogi- tam crimes, tudef^ receiam, tudo temem, á cada canto surge-lhes ítm phantashia pavoroso.m S. Exc. o Sr. Ctírválho de Moraes,) se estivesse bem intencionado em relação ao pleito eleitoral, v^ria eme taes reuniões preparatórias, e outgas posteriores ainda mais numerosas, nem são de todos os li- beraes das fregueziás, nem servem para aferir-se a maioria de um partido. Nem o estar o |coinmandante do corpo policial a tomar notas das pessoas que chegavam ao ponto marcadof exprime cóusa alguma. Taes informações são sem mérito. As maiorias, ou minorias hypotheti- eás de uma epocha eleitoral se verifi- cam depois de feita a qualificação legal, esgotados os recursos, presidindo á tudo a justiça, e a imparcialidade. Mas affirmar S. Exc. que antes da qualificação feita,— o partido A. é mino- ria, e o partido B. é maioria,—não é so- mente mostrar insensatez; S. Exc. apre- goa eVantemão, que durante o pleito eleito-, ral, teremos na presidência não uinho- ínem recto e respeitador da lei, mas' um capanga, um espadachim político, eme levará tudo a pedra e páo. Perca a tramontana, afie as garras, o sabre, a baioneta, limpe e prepare os ca- nh.óés; estude e invente os meios mais profícuos de compressão e violência: apezar de tudo,... fique S. Exc. certo eme o partido liberal vai as urnas, pleiteará as eleições, e verificará se o empenho de honra foi proferido por homens de bem, ou pelos moleques e capoeiras do largo do Rocio. Uüíljlü FaSBeciBMeMto—Deixou de existir u Biiniiip.z.i.i de Tabatiuga, u acha-se sen ca- jíiVvéir õnterradò na. eapellado engenho Ta- li»il.ingii. A morte de uma senhora respeitável por suas qualidades e virtudes, é sempre um acontecimento de pszar e saudades para a i'a'uil':i, e a humanidade. E>:i muito esmoler, principalmente com cs sons parentes pobres. Dii.ii.ios os nossos pesair.es aos sons pá- rentes.'. ^Nalro—Falleceu também e enterrou- stf cemitério publico a senhora Joanua Maria Piuhoiro, viuva do illustre patriota o faliecido Piuheiro Catolé, que distinguio-se no partido praeiro, por saa constância, fide- lidade e serviços relevantes á liberdade. Era uma senhora de vida exemplar, e deixou nu- merosa prole. Damos os p.ezames aos seus parentes, e com especialidade ao 8eo filbo e nosso amigo o Sr. Marcolino dos Santos Pi- nlieiro. An»Hyai»o—Foi nos botado por bai- xo da porta, um ndat.orio ánonymo, no qual se refere t]iie os Srs. Evaristo e medico do matadmiro estão de accorclo com o Sr. Luiz Miianliãi) na exclusão de alguns maichan- tes, ou fornecedores ele carnes verdes, que não f.tzeiu parte da sociedade» do mesmo Sr. Luiz Maranhão. O fim desta exclusão é tomar este Sr. o exclusivo fornecedor de carnes ver.les nesta cidade, arredaiulo por meios violentos epre- judiciaes aos outros quo vão concorrendo, como podem, para que não fique inouopoii- sado em mãos de uma sociedade o primeiro gênero de consummo publico. Nunca ha matança, ou poucas vezes ella é facilitada aos gados partipulares, resul- tando dahi serem estes recusados pelo me- dico. Refere ainda o mencionado relatório, que o Sr. Luiz Maranhão, desejando obter da as semblóa provincial o monopólio exclusivo para si, em condições favoráveis, acaba de obter um assiguado de todos os marchan- tes, e quo vae estabelecer matança com pre- C08 elevados, afim de poder offerecer as bases do monopólio que pretende pelo ]ireqo do consumo. Não se tendo mudado as condições da ven- da dos gados, a carne, pòr aquelles meios, ja subio de preço, e o publico que a podia ter por menos.ja vae comprando por mais pov causa do accordo daquelles dois indivíduos. Tratando aquelle relatório de assumpto tão importante, sentimos que seu autor não se entendesse com nosco, afim de legalisar aquelle papel, devendo ceder â escrúpulos políticos, caso pertença ao lado contrario, pois que o objecto do seu escripto enteude com os interesses do todos. Entretanto, o Sr. Carvalho de Moraes tem abi matéria para syudicar, e proceder como aconselha a prudência e o exigem as cir- cumBtáucias deste pobre povo. Presente <1« testa»—A Reforma faz as seguintes considerações a respeito de um trecho bem curioso do Jornal do Com- mercio 0 « Os comprimentos de anuo bom que o Jornal do Commercio dirigiu ao imperador, foram os mais apropriados de todos. Muito melhor que as mesuras e barretadas dos re- preseutautes do massapão heráldico. Honra ao grande órgão, que d'esta vez foi órgão grunílissiino.-^ Parecendo referir-se á Hespanha, mas se- guramente referindo-se a cousa3 de portas á dentro, o Jornal Ho Com mercio, em artigo de redacçào, no seu retrospecto da política eu- ropéa, deu-nos este suceulento e saboroso período : « Ao lado da Hespanha tão agitada, Por- tugal conservou-se trauquillo e feliz, colhen- do os benoficios que outorga o systema mo- narebico parlamentar quando o soberano, pris mei.ro representante da naqâo, não procura su- bstituir suas nfeições, ou caprichos ou ainda as idêas que reputa melhores d vontade, as aspira- cães manifestas do paiz. » Ninguém dirá que esse commeutario, pou- co extenso mas nobejameute profnndo, tem relações com o rei Afionso de Hespanha. Vê-se claramente que o endereço é a ai- guni neto dos Affonsos de Portugal. Pôde ser que o presente de festas, dado pela folha neutra na luta dos partidos, não tenha agradado ao monarcha...hespanhol ; nós, porém, achamos que o mimo foi do va- lor, um diamante sem jaca.» Prisão aa*1»ãfrsiria Escrevem- no3 de Floresta em data de 30 do mez pro- ximo passado : « Com escandalosa arbitrariedade se acha preso desde o dia 12 de Novembro Manoel do Nascimento e Silva, pela simples suspei- ta de ser desertor do exercito, fundada circunstancia de ter sido recrutado e remet- tido para essa capital ha 20 annos. E' exac- to que Nascimento foi recrutado ; mas tam- bem 6 sabido que pouco tempo depois voltou para este termo onde tem vivido pacifica- mente, onde sempre foi morador, casou-se, teve filhos, e tem oocupado o cargo de offici- ai de justiça e porteiro da câmara municipal sem que recommendação alguma official de- nunciasse o crime porque agora privam^no de sua liberdade, lauçando na miséria mu- lher e filhos, infelizes que para viverem são obrigados a esmolar o pão de cada dia. Peço Srs. redactores, que oubliquem este facto no seu conceituado jornal, e reclamem da autoridade competente a cessão de abuso tão revoltante, o que prova o espirito per- verso cTaquelles que aqui tem a missão de garantir a segurança individual do cidadão.» Noticia» «Io cabo Desta villa nos esorevem: «No;dia 20 hastear-se ha á bandeira de S. Sebastmo. O acto deve ser feito com toda a solemnidade, sendo acompanhado de uma passeiafca pelas ruas da villa. Âs lovenas começarão no dia posterior, sendo o|b versos cantados pelo professor José Coelhoe uma distineta senhora. Cahio no dia 15 sobre esta villa, depois de forte trovoada, uma faisca electrica que, ins- tantaneamente matou um cavallo. O confiicto ria repartição rias obras iisiblicas. 0 Diário de 17 do corrente, em sua revista, publica a integra dos avisos do ministério das obras publicas, relativos ao confiicto dado entre os engenheiros Feitosa e Fournié. O Sr. ministro daquella repartição julga —que em matéria de dinheiro o funeciona- rio publico não se deve eximir da respon- sabilidade que lhe cabe por actos que lhe são próprios; e por isso, declarando ao Sr. Carvalho de Moraes— que os papeis por S. Exc. remettidos nada provam contra a exis- tencia dos motivos, pelos quaes o engenhei- ro Feitosa recusou-se á assiguar uma folha de pagamento, que julgava illegal, S. Exc. declara regular o procedimento deste enge- nbeiro, e ordena ao preóidente de Peruam- buco —- eme o faça voltar ao exercício do cargo de ajudante nas obras do melhora» mento do porto, de que havia sido suspenso pelo Sr. Carvalho de Moraes, e exigências do engenheiro Fournié. Ainda mais : o Sr. ministro chama a at- tenção do Sr. Oarvalbo de Moraes para o facto da não existência de processo em uma folha de pagamento, exige que isto seja ave- riguado, insta por informações circumsUincia- das sobre o processo seguido no exame das con* tás~Hó '''serviço da conservação do "porto desta provincia, e bem assim sobre a arguiqão feita ao engenheiro Fournié, de de ter dividiià), sem pro- veito, em duas repartições separadas o escrip- torio do serviço da conservação do porto, des- trahindo sem auetorisação os empregados do mesmo serviço em trabalhos provinciaes. Se um estrangeiro vulgar ergue-se altivo, zombando da,opiuião na provincia, se o ar- rojo esbanjador do engenheiro Fournié, que tão grande e escandaloso prejuízo ha trazi- do á provincia e ao império não tem encon- trado óbices na administração dansante do Sr. Carvalbo de Moraes, o ministro da3 Obras Publicas chama-o á contas, auniqui- lado desfarte o capricho, o orgulho, e a sede de ouro de um contractado, aquém o delega- do do ministério não soube ou não pôde—op- por o meuor 'obstáculo. Um aperto de mão ao nosso amigo Dr, Feitosa. Triumphou a causa da justiça, con- sorciada, no caso, com os interesses dos cc- fres públicos, Isto deve animar ao probo engenheiro nacional. Contiuue o chefe Fournié á nòbili- sarse; e para tal fim nada mais será preciso do que exigir suspensão para o em- pregado, que se não sugeitar a assignar cer- tas folhas; bastará que se continue á não pe- zar o ferro que entra, e á tirar dinheiro em duplicata, não respondendo ás exigências do inspector da tbesouraria e encontrando da parta do presidente a mais cega e escanda- losa protecção. Besta-nos ver como será cumprida a or- dem ministerial—de averiguações e infor- macões minuciosas sobre os factos crimino- « sos de que é róo o engenheiro contractado Sr. Victor Fournié. Moticia* rie B&io-Foniiso Desta localidade escrevem-n^ s d seguinte: « Mais uraa scena lamentável teve lugar nesta cidade, no dia 3 do corrente provoca- da pelo violento commissario de policia e pelo irreflectido subdelegado que não tem outro titulo de recommendação a não. ser sobrinho do delegado. Se tivesse sido satisfeita a opinião publica que exigia a retirada do commissario, dep^s das proesas e gentilezas que a Provincia pfl- 'Üv. ^

Upload: lynhu

Post on 24-Jan-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

*:¦¦'?*¦<:¦

Anno V_ÁSSlSKA^URA&

(Recife)!Trtòestre......X.. 4$Oü(Anno•....-. .¦•-....• ji

.&;<$$S«SÍ'''.£

. ¦¦"¦•..'

* ..- ,:r

" *<"•

¦'.

¦ .

Reoife- Quinta-feira 20 de Janeiro de i876 **¦•

N. 776'.

';'•':-¦ QORRESPONDENCU

(luteiior e Províncias).Trimestre .4$50l>Anno............... 18$000

As assignaturas come-oam era qualquer tempo 6termina no ultimo de Mar-^o, Juníio, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.-PAGAMENTOS ADIANTADOS

' 4

vs&w csseSsb»

fmdifj 00 PARTIDO |lBMAL¦ ;|p.:;: . ¦

.¦iS^i.i.' :¦¦ ¦ ¦;v

"l

Vejo.por(rb.da parte umsyniptonia, que me assustapela liberdade das nações e da Igreja: acentralisação.

Um dia os povos despertarão clamando:—Ondenossas liberdades?

p.felix—Disc.no Congree. deMalinaa.lSOi.

A Redação acceita e agra*decea collaboracção.

A correspondência políticaserá dirigida á ru Duque deCaxiaen. 50 1 andar.

Toda a demais correppon'dencia, aununcios e publica-oõesserâodirigidospara o ee-criptorio du typographin a ruado IMPERADOR N.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS-

Edicção de hoje 1800.A província

Recife líj de Janeiro cie 1875.Am Mentiras do Ctotento

Assustou-se de veras o presidente daprovincia, com a resposta que lhe demose insiste, em phrases insolent6S,nas suasprimeiras asserções..

Entretanto para nuo dar seu braço átorcer, manda escrever: « Não se lembreque o Sr. presidente da provincia se per-turbe e incommode com a « Província ».Isto ó supposiçüo pretenciosa. »

Níio admira, nem é de estranhar quehajam governos eme nuo se importem-com o eme diz a imprensa opposicionis-ta. Ha um dictado antigo que dá comoacerto, eme aquelles que não teem pudor,todo o mundo lhe pertence.

N'um paiz constitucional, em eme aopinião é tudo, a imprensa não pôde dei-xar de ter toda a importância, de ser ou-vida com attençào, o acolhida com maxi-ma benevolência e respeito.

Quando um governo chega a mandarescrever que não se incommoda, nem per-turba com a imprensa, é porque o cárac-ter desse governo está completamenteperdido, é porque já não tem consciênciaque desperte com os dictames da moral.

O Presidente que se gloria de haverdescido.tão baixo, attesta os escriptos doDknoqué se chama João Pedro Car-vallío de Moraes.

Micite-se o partido governista de ter¦como presidente um homem de taes sen-timentos, sobranceria e caracter.

felicito-se ainda pela maravilhosa des-•coberta que se acaba de estampar nas co-lumiias dignas e serias do Diário, « queS.x Exc. alem das íuneções naturaes,.pri-ma também na de beber.:»

Nuo tinhamos necessidade de conhecer«sta qualidade : veio ella dar ao publicoa razão do tempo nuo chegar á H. Exc.para oceupar-se de assumptos importamtes, para desconheci;.]- a verdade, e tam-bem a razão principal porque 8. Exc. 'nãose ineuiiunoihícoma impráüa.

Insiste o governo eme o partido liberal¦é uma minoria insignificante, e que estaé a questão da qual fugimos.

Não é de hoje que uma .tão grosseiramentira se reproduz na imprensa official,¦como também não é a primeira voz queella é plenamente refutada e destruída.

O paiz nos ouve. A opinião publicadecida.Não é porem desta maioria em these

eme se trata.A maioria ou minoria de que nos oc-

cupamos em relação a nova iei eleitoral,é hypoíhetiea, e sempre deixamos ás ur-nas o eleciaral-a, uma vez que o governo• respeitasse a liberdade de voto, cumprin-do o seu empenho de honra.

Fazíamos as nossas reuniões pacifica-mente, no intuito de estudar as íregue-zias,.e.prepararrno-nos para a qualifica-cão,—visto qué ha muito tempo vivíamosem abstenção completa das urnas.

O que tinha que vèr o governo comessas reuniões preparatórias para traba-lhos lícitos, afim de mandar escrever queeram elias republicanas?

¦ Se o governo não tinha o pensamentoreservado e fixo de infringir alei do terço,de violar audaciosa e cynicamente oempenho de honra do governo pessoal, áque vinha «ssustar-se com as reuniões

de vinte homens|( ou menos, ou poucomais, nas differentes parochias ?

Não era motivo,,de susto, se na presi-dencia estivesseg|im caracter, serio, ho-nesto, eme tomasí^a peito cumprir reli-giosamente a lei>Íjo terço, cuja leal exe-cução é empenho ^t.honra apregoado pelospoderes do estacm

Mas Os que teeM malícia, Os que cogi-tam crimes, tudef^ receiam, tudo temem,á cada canto surge-lhes ítm phantashiapavoroso. m

S. Exc. o Sr. Ctírválho de Moraes,) seestivesse bem intencionado em relação aopleito eleitoral, v^ria eme taes reuniõespreparatórias, e outgas posteriores aindamais numerosas, nem são de todos os li-beraes das fregueziás, nem servem paraaferir-se a maioria de um partido.

Nem o estar o |coinmandante do corpopolicial a tomar notas das pessoas quechegavam ao ponto marcadof exprimecóusa alguma.

Taes informações são sem mérito.As maiorias, ou minorias hypotheti-

eás de uma epocha eleitoral só se verifi-cam depois de feita a qualificação legal,esgotados os recursos, presidindo á tudoa justiça, e a imparcialidade.

Mas affirmar S. Exc. que antes daqualificação feita,— o partido A. é mino-ria, e o partido B. é maioria,—não é so-mente mostrar insensatez; S. Exc. apre-goa eVantemão, que durante o pleito eleito-,ral, teremos na presidência não uinho-ínem recto e respeitador da lei, mas' umcapanga, um espadachim político, emelevará tudo a pedra e páo.

Perca a tramontana, afie as garras, osabre, a baioneta, limpe e prepare os ca-nh.óés; estude e invente os meios maisprofícuos de compressão e violência:apezar de tudo,... fique S. Exc. certo emeo partido liberal vai as urnas, pleitearáas eleições, e verificará se o empenho dehonra foi proferido por homens de bem,ou pelos moleques e capoeiras do largodo Rocio.

UüíljlüFaSBeciBMeMto—Deixou de existir

u Biiniiip.z.i.i de Tabatiuga, u acha-se sen ca-jíiVvéir õnterradò na. eapellado engenho Ta-li»il.ingii.

A morte de uma senhora respeitável porsuas qualidades e virtudes, é sempre umacontecimento de pszar e saudades para ai'a'uil':i, e a humanidade.

E>:i muito esmoler, principalmente comcs sons parentes pobres.

Dii.ii.ios os nossos pesair.es aos sons pá-rentes. '.

^Nalro—Falleceu também e enterrou-stf nó cemitério publico a senhora JoanuaMaria Piuhoiro, viuva do illustre patriota ofaliecido Piuheiro Catolé, que distinguio-seno partido praeiro, por saa constância, fide-lidade e serviços relevantes á liberdade. Erauma senhora de vida exemplar, e deixou nu-merosa prole. Damos os p.ezames aos seusparentes, e com especialidade ao 8eo filbo enosso amigo o Sr. Marcolino dos Santos Pi-nlieiro.

An»Hyai»o—Foi nos botado por bai-xo da porta, um ndat.orio ánonymo, no qualse refere t]iie os Srs. Evaristo e medico domatadmiro estão de accorclo com o Sr. LuizMiianliãi) na exclusão de alguns maichan-tes, ou fornecedores ele carnes verdes, quenão f.tzeiu parte da sociedade» do mesmo Sr.Luiz Maranhão.

O fim desta exclusão é tomar este Sr. oexclusivo fornecedor de carnes ver.les nestacidade, arredaiulo por meios violentos epre-judiciaes aos outros quo vão concorrendo,como podem, para que não fique inouopoii-

sado em mãos de uma sociedade o primeirogênero de consummo publico.

Nunca ha matança, ou poucas vezes ellaé facilitada aos gados partipulares, resul-tando dahi serem estes recusados pelo me-dico.

Refere ainda o mencionado relatório, queo Sr. Luiz Maranhão, desejando obter da assemblóa provincial o monopólio exclusivopara si, em condições favoráveis, acaba deobter um assiguado de todos os marchan-tes, e quo vae estabelecer matança com pre-C08 elevados, afim de poder offerecer as basesdo monopólio que pretende pelo ]ireqo doconsumo.

Não se tendo mudado as condições da ven-da dos gados, a carne, pòr aquelles meios,ja subio de preço, e o publico que a podiater por menos.ja vae comprando por mais povcausa do accordo daquelles dois indivíduos.

Tratando aquelle relatório de assumptotão importante, sentimos que seu autor nãose entendesse com nosco, afim de legalisaraquelle papel, devendo ceder â escrúpulospolíticos, caso pertença ao lado contrario,pois que o objecto do seu escripto enteudecom os interesses do todos.

Entretanto, o Sr. Carvalho de Moraes temabi matéria para syudicar, e proceder comoaconselha a prudência e o exigem as cir-cumBtáucias deste pobre povo.

Presente <1« testa»—A Reformafaz as seguintes considerações a respeito deum trecho bem curioso do Jornal do Com-mercio 0

« Os comprimentos de anuo bom que oJornal do Commercio dirigiu ao imperador,foram os mais apropriados de todos. Muitomelhor que as mesuras e barretadas dos re-preseutautes do massapão heráldico.

Honra ao grande órgão, que d'esta vezfoi órgão grunílissiino. -^

Parecendo referir-se á Hespanha, mas se-guramente referindo-se a cousa3 de portas ádentro, o Jornal Ho Com mercio, em artigo deredacçào, no seu retrospecto da política eu-ropéa, deu-nos este suceulento e saborosoperíodo :

« Ao lado da Hespanha tão agitada, Por-tugal conservou-se trauquillo e feliz, colhen-do os benoficios que outorga o systema mo-narebico parlamentar quando o soberano, prismei.ro representante da naqâo, não procura su-bstituir suas nfeições, ou caprichos ou ainda asidêas que reputa melhores d vontade, as aspira-cães manifestas do paiz. »

Ninguém dirá que esse commeutario, pou-co extenso mas nobejameute profnndo, temrelações com o rei Afionso de Hespanha.

Vê-se claramente que o endereço é a ai-guni neto dos Affonsos de Portugal.

Pôde ser que o presente de festas, dadopela folha neutra na luta dos partidos, nãotenha agradado ao monarcha...hespanhol ;nós, porém, achamos que o mimo foi do va-lor, um diamante sem jaca.»

Prisão aa*1»ãfrsiria — Escrevem-no3 de Floresta em data de 30 do mez pro-ximo passado :

« Com escandalosa arbitrariedade se achapreso desde o dia 12 de Novembro Manoeldo Nascimento e Silva, pela simples suspei-ta de ser desertor do exercito, fundada n»circunstancia de ter sido recrutado e remet-tido para essa capital ha 20 annos. E' exac-to que Nascimento foi recrutado ; mas tam-bem 6 sabido que pouco tempo depois voltoupara este termo onde tem vivido pacifica-mente, onde sempre foi morador, casou-se,teve filhos, e tem oocupado o cargo de offici-ai de justiça e porteiro da câmara municipalsem que recommendação alguma official de-nunciasse o crime porque agora privam^node sua liberdade, lauçando na miséria mu-lher e filhos, infelizes que para viverem sãoobrigados a esmolar o pão de cada dia.

Peço Srs. redactores, que oubliquem estefacto no seu conceituado jornal, e reclamemda autoridade competente a cessão de abusotão revoltante, o que prova o espirito per-verso cTaquelles que aqui tem a missão degarantir a segurança individual do cidadão.»

Noticia» «Io cabo — Desta villanos esorevem:

«No;dia 20 hastear-se ha á bandeira de S.Sebastmo. O acto deve ser feito com toda asolemnidade, sendo acompanhado de umapasseiafca pelas ruas da villa.

Âs lovenas começarão no dia posterior,sendo o|b versos cantados pelo professor JoséCoelhoe uma distineta senhora.

Cahio no dia 15 sobre esta villa, depois deforte trovoada, uma faisca electrica que, ins-tantaneamente matou um cavallo.

O confiicto ria repartiçãorias obras iisiblicas. — 0 Diáriode 17 do corrente, em sua revista, publicaa integra dos avisos do ministério das obraspublicas, relativos ao confiicto dado entreos engenheiros Feitosa e Fournié.

O Sr. ministro daquella repartição julga—que em matéria de dinheiro o funeciona-rio publico não se deve eximir da respon-sabilidade que lhe cabe por actos que lhe sãopróprios; e por isso, declarando ao Sr.Carvalho de Moraes— que os papeis por S.Exc. remettidos nada provam contra a exis-tencia dos motivos, pelos quaes o engenhei-ro Feitosa recusou-se á assiguar uma folhade pagamento, que julgava illegal, S. Exc.declara regular o procedimento deste enge-nbeiro, e ordena ao preóidente de Peruam-buco —- eme o faça voltar ao exercício docargo de ajudante nas obras do melhora»mento do porto, de que havia sido suspensopelo Sr. Carvalho de Moraes, e exigênciasdo engenheiro Fournié.

Ainda mais : o Sr. ministro chama a at-tenção do Sr. Oarvalbo de Moraes para ofacto da não existência de processo em umafolha de pagamento, exige que isto seja ave-riguado, insta por informações circumsUincia-das sobre o processo seguido no exame das con*tás~Hó '''serviço

da conservação do "porto destaprovincia, e bem assim sobre a arguiqão feita aoengenheiro Fournié, de de ter dividiià), sem pro-veito, em duas repartições separadas o escrip-torio do serviço da conservação do porto, des-trahindo sem auetorisação os empregados domesmo serviço em trabalhos provinciaes.

Se um estrangeiro vulgar ergue-se altivo,zombando da,opiuião na provincia, se o ar-rojo esbanjador do engenheiro Fournié, quetão grande e escandaloso prejuízo ha trazi-do á provincia e ao império não tem encon-trado óbices na administração dansante doSr. Carvalbo de Moraes, o ministro da3Obras Publicas chama-o á contas, auniqui-lado desfarte o capricho, o orgulho, e a sedede ouro de um contractado, aquém o delega-do do ministério não soube ou não pôde—op-por o meuor 'obstáculo.

Um aperto de mão ao nosso amigo Dr,Feitosa. Triumphou a causa da justiça, con-sorciada, no caso, com os interesses dos cc-fres públicos,

Isto deve animar ao probo engenheironacional. Contiuue o chefe Fournié á nòbili-sarse; e para tal fim nada mais serápreciso do que exigir suspensão para o em-pregado, que se não sugeitar a assignar cer-tas folhas; bastará que se continue á não pe-zar o ferro que entra, e á tirar dinheiro emduplicata, não respondendo ás exigências doinspector da tbesouraria e encontrando daparta do presidente a mais cega e escanda-losa protecção.

Besta-nos ver como será cumprida a or-dem ministerial—de averiguações e infor-macões minuciosas sobre os factos crimino-«sos de que é róo o engenheiro contractadoSr. Victor Fournié.

Moticia* rie B&io-Foniiso —Desta localidade escrevem-n^ s d seguinte:

« Mais uraa scena lamentável teve lugarnesta cidade, no dia 3 do corrente provoca-da pelo violento commissario de policia epelo irreflectido subdelegado que não temoutro titulo de recommendação a não. sersobrinho do delegado.

Se tivesse sido satisfeita a opinião publicaque exigia a retirada do commissario, dep^sdas proesas e gentilezas que a Provincia pfl-

'Üv. ^

A Província

blicou, estaríamos hoje livres de testemu-nhar o que passo a expor :

Havia nesta cidade um bamba meu boi, eprejudicava a um presepe protegido peio sub-delegado. 0 director do presepe, não qneren-do tal concurrencia, recorre ao subdelegadopara fazer cessar o bumbà meu boi.

De feito, o subdelegado dá suas ordens aocommissario de policia e no dia 2 do correntequando sabia o bumba foi impedido; no dia 3porém, tendo obtido licença do delegado jul-garam-se garantidos os seus directores e sa-hiram a briucar.

•k.í áO subdelegado-não esteve' pela licença dodelegado.

Effectivamente, quando o bumba confron-tava com a matriz, sahio-lhe ao encontro ocommissario com seis praças da guarda local,que se achavam emboscados em um beccoque fica no oitão da mesma igreja, e de es-pada em punho investio para o cavallo-ma-rinho, descarregando um golpe que decepou-lhe a cabeça, e apanhando a mão do infeliz que representava essa parte, partio-aentre os dedos ató quasi a altura do punho ;e gritaudo para os soldados ordena-lhes quecorte o boi até fazel-o em pedaços. Os sol-dados cumpriram as ordens, porém no meiodo conflicto, um dos golpes descarregadoscontra esses homens do povo, que pacifica edesprevenidamente divertiam-se com licençado delegado, decepou um dos dedos da mãoesquerda do commissario, que ainda maisinfurecido, mandava que exterminassem tu.do, e a não sor a coragem de um homem dopovo, que, atirando se no meio da luta, agar-rou a espada do commissario pelo* punho eo conteve, peiores seriam ainda as conse-qnencias dos desatinos de taes autoridades,porque só assim puderam as victimas esca-par á sanha dos soldados ,.

Ainda assim mais tarde voltou o commis-sario armado de revolwer e começou a fazerbravatas e ameaças, dizendo que havia deresgatar o dedo perdido na acçâo.

Não è a primeira vez que o tal commissa-rio pratica desatinos nesva infeliz cidade,onde não são poupados nem as arvores,plantados por particulares e que serviam deabrigo ao publico.

Rogamoslhes Srs. redactores, a publica-ção destes escândalos, para ver se assimapparecem algumas providencias em nossofavor, e se ficamos livres dos desatinos detaes autoridades.»

Vadiação <Iom professorespúblicos—Pedem-nos a publicação doseguinte :

« Nada temos com o que disse o Sr. infor-mante*acerca do Sr. professor de Apipucos,porque não estamos á par de sua forma deproceder, nem mesmo o conhecemos pes-soalmente ; mas quanto a receberem os pro-fessores os seus ordenados em dias sem se-rem os de quintas-feiras, estão elles no seudireito e marcham de accordo com o queestá estabelecido pelo thesouro provincial.

O Sr. informante deve saber que tanto nathesouraria de fazenda como na thesouraria

16)3PGLHBTÍM

ADOLPHOPOE

TEADUCÇÃODE

Lopo de SouzaCAPITUIO VI

(Çoiitinmção)

Credulidades do coração, eoino soisinexplicáveis! Estas simples palavras,desmentidas por tantas palavras prece-dentes, tornaram Leonor á vida e a con-fiança; fez-m'as repetir muitas vezes,parecia aspiral-as com avidez. Acredi-tou-me: embriagou-se com o amor quesentia, e que tomava pelo de ambos;

" confirmou a resposta dada ao conde deP

'* * * e eu vi-me mais captivo dó quenunca.

Três mezes depois, uma nova possibi-lidade de mudança se annunciou na si-tuação delia. Por um desses suecessosfreqüentes entre facções políticas, foi seupae chamado á Polônia, e reintegrado naposse de seus bens. Posto que elle mal

£ conhecesse a filha que na idade de trêsc .irmos fora levada á França por sua mãe,

desejou vel-a junto de si. O rumor das

provincial cada repartição tem o seu dia de-terminado na re»pectiva tabeliã para pagar-se aos seus empregados. Ós professores pu"blicos de instrucção primaria devem receberos seus vencimentos no 8* dià útil de cadamez, segundo a ordem da tabeliã, e aquelleque o não fizer, fica esperado para depois deserpm pagas todas as repartições, salvo favorespecial do Sr. thesoureiro.

E como ninguém pode guardar a barrigapara o dia 9 ou 10, que é quando se deveter esgotado a tabeliã, eis a razão porque osprofessores recebem os seus ordenados emdia sem serem quintas-feiras. O Sr. Dr.inspector geral sabe disso ; mas não pôdealterar a ordem de uma repartição que não éa sua.

Pedimos, pois, senhores retiactoies, queatteudendo aos motivos justos que ficam ex-postos, se dignem rectificar a seguuda parteda noticia que deram hontem.em sua chro-nica. »

Reoonhecemos que são ponderosos os mo»tivos allegados, mas isso não obsta a que oSr. Dr. inspector geral, zelando os interes-ses da instrucção publica, consiga que emlugar,do terceiro dia útil de cada mez, se-jam feitos os pagamentos aos professoresprimários na primeira quinta feira décadamez.

Semelhante medida, de mero expediente,podo ser exigida por S. S. sem que com issosoffrao serviço publico.

O nosso informante combatia ura abusodos professores; provado que não ha abusoda parte delles, cumpre que o Siv ?r. ins-pector geral de remédio ao mal, reclamandonesse sentido, a quem ior o competente pararesolver.

Aguardamos as providencias.O Liberal Yletorlciise—A re-

dacçâo deste periódico da cidade da Victoria,pede aos coilegas que costumam permutarseu jornal com aquelle, que d-órá em dianteremetta-os para a loja de cera do major Gui-lhermino P. Barreto, á rua do Cabugá n. 5.

Jornal das Famílias—Recebe-mos o n. 1 do corrente mez e auno—desta in-teressante publicação illustrada de modas.

Noticias de fcranito—Com datade 25 do,passado ío^ettem-nos o seguinte :

Continua na delegacia de policia o ceie-betrimo Siuiao Geraldo, de. Carvalho, cadavez mais arbitrário e oinnipotente.porque sóa homeus desse quilate ó que hoje coufia-seos cargos polioiaes.

Consta que ultimamente recebera elle. umofficio do S»*. Dr. chefe de policia, ordenan-do-lhe que entregasse ao revra. vigário Ma-noel Antônio Martins de Jezus, umas armasparticulares, qne havia apprehendido em umvarejo illegal que mandou fazer em sua casasob falsos pretextos; porém o Sr. Simào, nãoquerendo entregal-as não deu cumprimentoá ordem do chefe de policia.

O vigário Manoel Antônio, indo a essa ca-pitai, queixa-se ao Sr. chefe do policia dasperseguições que o delegado lhe fazia, a pon.to de varejar sua casa e carregar-lhe suas ar.

aventuras de Leonor tinha-lhe chegadoindistinetamente á Bussia, onde duranteo seu exilio tinha sempre habitado. Comonão tinha outro filho, pensando única-mente no isolamento da velhice e noscuidados que lhe eram necessários, pro-curou saber onde parava Leonor, instan-do para que ella fosse para a sua com-panhia. Pela sua parte, também Leo-íior não podia sentir affeicão verdadeirapor um pae que mal se lembrava de tervisto. Apezar disto conhecia, que o seudever era obedecer-lhe, assegurando des-te modo a seus filhos uma grande fortu-na, elevando-se ella mesma á posição queseus infortúnios lhe tinham arrebatado ;todavia, declarou positivamente que nãoiria á Polônia, se eu a não acompanhasse.« Já não estou na idade que a alma seabre a novas impressões, disse-me ella.Meu pae é para mim quasi um estranho.Se fico, não faltará quem o rodeie de ca-rinhos, e elle será do mesmo modo feliz.Meus filhos, esses teem os bens de M. deP * * *. Sei perfeitamente que vão clamarcontra mim; hei de passar por uma mãedescarvada e filha ingrata; tenho poremsoffrido tanto, e demais sinto-me já mui-to velha para que a opinião do mundo te-nha grande poder sobre o meu espirito.E se nesta minha resolução ha algumacousa de censurável, a causa és tú, Adol-pho, acredita-o. Se eu podesse illudir-me comtigo consentiria talvez n'umaausência, da qual a amargura seria ado-cada pela perspectiva de uma reunião

mas particulares que tinha dellc e de senjornaleiros que lhe trabalhavam na roçajpoisnão sendo éllas da nação, a lei fundamentallhe garantia tel-as em sua casa, e por con-soguiute pedia-lhe que mandasse entregar-

i lhe ditas armas.i O Sr. chefe de policia, atteudendo a tão' justas reclamações fez-lhe uma curta orde-

i nando-lhe que entregasse as armas; mas,j ainda apezar disso, o delegado Siuuãó não le-I vou em conta o chefe depolicia.'

Dizem que, para atenuar sua denobedien-cia ao chefe, lhe escrevera, dizendo que o vi-gario Manoel Antônio reencide em suas de-sordens, que na sua chegada tia. capital aesta villa, entrou com um sujeito armado, epor tanto era prudente não se entregar asarmas.

Achamos impossível que o delegado Si-mões tivesse o descaro de dizer ao Sr. chefede poliei* que o vigário Manoel Antônio chegou aqui com um grupo de houieus arruados !pois o vigário entrou ;nesta villa ás 6 horasda tarde, véspera da ^Conceição, avista demuito povo desta vilb>, «o trázeudo em suaoompauhia um seu irmão, e um criado queo acompanhava, e todos desarmados.< Ora, Senhores Redactoros, se este Simão,for o delegado deste termo na eleição do aunopróximo vindouro, teremos votação livre ?!Teremos garantias. ?! Duvido, embora a leinova dê essa esperança, embora áudò ahi apalavra de honra do Imperadar.

Quem for vivo verá Senhores Redactoros,as façanhas do Sr. Simão na época alludida.O governo não ha-de deinittii-o, porquo sòlhe serve um homem turbulento e arbitráriocomo o delegado Simão, porque suas pro-messaa são somente para prender no laço osliberaety que não devem acreditar em boa fédo governo.

Obluarlo—A mortalidade do dia 17do corrente-foi de 6 pessoas.

As moléstias que oceasionaram estes falle-cimento» foram as seguiutes :AneurismaErysipelaHepatite ohronioaEnterite crônicaTubèicnlos pulmonaresMandada pela policia ,

Do prédios e terrenos ; pelo agent-Marfci"S, à rua do imperador n. ití, ús 11 ho.ras da manhã.

Do uma vueca tourina, cora cria, « umnovilho ; pelo agente Martins,, a rua do Im-perador n. 16, ás 11 horas da manha;

.Vãudanett de escriptorio—ODr. José Avelino Gurgel do Amaral, mudou•seu escriptorio para os dos Srs. AlcoforadoIrmão, a rua do Primeiro de Março.

Biílaaaosog-âa Seivasícan—Acha-ee á venda esta obra do Sr. Dr. Sylvio Ro-mero nas livrarias—- Franceza, .Popular^ qEconômica, a 1$000 réis o exemplar.

Vag»or esgierndo - Wfó de Santos,da Europa, á 23. *

'.$

JLVTSO&i

Leilões—Há boje os seguintes :De moveis, jóias e mais artigos peiten-

cenfces á massa faliida da viuva Bastos ;pelo agente Dias,,na travessa do Corpo San-to n. 27, ás 11 horas da manhã.

De moveis, cofres de ferro, saiiharíos,machiuas de costura, fiteivos, rewoívers, vi-dros, louça, candieiros a gaz, objectos deouro, relógios de parede, de cima de mesa ealgibeira, miudesas, e artigos dó uso domes-tico ; pelo agente Martins, á rua do Impera-dor n. 16, ás 11 horas da manhã.

De moveis ; pelo ageute Neves Filho,á rua Direita u. 51, às 11 horas da manhã.

Bonito

os 1-erimentos graves de manoel" gfl s,vata*e a defesa do vigário joaquim da cünhaCavalcante. (!)

Snppomos que antes para jactar-se de ha-ver sido designado á Assemblea Provincial,do que para defender-se da seria arguiçãoque lhe fizemos, appareceu o vigário acimanomeado, no Diário de Pernambuco de 4 docadente, e depois de fazer muitas queixascontra o inimigo político (um só ? !) que temnesta villa, publicou um auto de perguntasfeitas ao offendido Manoel Gravata.

De parte os ciizeres do revd. Cunha Ca-valeante, que nada adiantam para sua defe-sa, basta lêr com animo desprevenido o autopublicado, para se conhecer que a autorida-de que procedeu a elle, mostrou se mais ig-norante do que é, sem d.nvúla com o receiode descobrir o que lhe convinha occiiltar.

Justamente na occasiào em que o oifendi-do declarou ter conhecido um dos seus of-fensores, que era morador do vigário Cu~nha, a autoridade interrogaute poz fim aoauto ! E'. fora de duvida que em circums-tancias normaes a ultima resposta do offen-dido. teria suggerido diversas perguntas, quemuito bem podiam servir de pharol para odescobrimento do criminoso, ou criminosos;mas o terror de que apoderou-se o subdele-gado vendo prestes a escapar-se dos lábiosd.» ferido o nome do nosso vigário, foi talque levou o incontinonte a pôr fira a suamissão. •

Ou por engano, ou de má fé foi o auto deperguntas publicado inexaotamente, porquanto nelle fallou o offendido em uma es-crava do vigário Cunha e não em um seuescravo.

Esta mudança de sexo parece ter por fimconfirmar o que disse o revd. com relaçãoao movei do crime.

Não nos acastellamos no irresponsáveldizem para marear a reputação do vigário

(1) Por motivos de força maior tem sido re-tardada esta publicação.

doce e duradoura; mas tu nãooutra cousa senão vér-me a duzentas leguas de distancia, contente e tranquillano seio da opulencia e da minha família.Escrever-me-hias cartas muito rasoaveis,que eu já estou imaginando; rasgar-me-hias o coração* e eu não quero expor-mea isso. Nem mesmo tenho a consolaçãode poder dizer, que pelo sacrifício de todaa minha vida cheguei a inspirar-te osentimento que merecia, mas emfim ac-ceitaste o sacrifício. Soffro inimensa-mente coma seceura de tuas maneiras ea friesa de nossas relações; soffro estasdores que me inflinges, não quero volun-tariamente ir desafiar os outros.-»

Havia na voz e no tom de Leonor nãosei que de áspero e violento que denun-ciava antes uma determinação firme, queuma commoção profunda e tocante. Ha-viaja algum tempo que ella, antes de meme pedir qualquer cousa, irritava-se con-tra mim antes de ouvir-me, como se eujá lh'a tivesse recusado. Dispunha detodas as minhas acções, mas sabia tam-bem que a minha razão as desmentia.Desejava penetrar ho sanetuario intimodo meu pensamento, para desfazer umaopposição surda que a revoltava contramim. Fallei-lhe da minha situação, dosvotos de meu pae, de meus próprios de-sejos; pedi e arrebatei-me. Leonor foiinquebrantavel. Quiz despertar a suagenerosidade, como se o amor não fossede todos o sentimento mais egoísta; epor conseqüência, quando ferido, o me-

nos generoso. Por um louco esforço ten-tei commovel-a com a idéia da desgraçaque me esperava se ficasse junto delia;não consegui senão exasperal-a. Pro-metti ir vel-a á Polônia, mas ella não vionas minhas promessas sem expansão nementhusiasmo, senão a impaciência de mevêr livre delia.

0 primeiro anno de nossa residênciaem Cadeu terminou sem que houvessemudança na nossa situação. QuandoLeonor me viá abatido e taciturno affli-gia-se primeiro, indispondo-se em segui-da contra mim, e arrancando-me com osseus queixumes a confissão do tédio qu»tentava disfarçar. Pela minha parte,quando ella parecia contente, irritava-me por vel-a alegre n'uma situação queme custava a felicidade; annuviava-lheestes raros instantes com insinuaçõesque a esclareciam sobre o que soffria in-teriormente. Então, átacavamo-nos umao outro por phrases indirectas, paravoltar logo depois ás protestações geraes,ás justificações vagas, até recahirmos nosilencio. E isto porque sabíamos per-feitamente tudo o que iamos dizer: ca-lavamo-nos para o não ouvir. Algumasvezes, um de nós estava quasi a ceder;faltava-nos comtudo o momento favora-vel para nos approximar. Nossos cora-ções, desconfiados e feridos, já se não en-contravam.

Continua* •

¦

y A ProvínciaCunha; o nosso/desejo foi outro muito dif-ferente : não tendo dados para apresenta-locomo mandante do crime commetfcido em

grado myisterio, é o vigário qie conservauma conoubiua passos distantes da Matriz,e, não raras vezes She da casa delia com as._T -—I -7 —--. •«¦«uo isaco afio uh uitsn ueua com uiManoel Gravata, narramos o laoto como elle í mãos polutas, para ir celebra-lo. 20 de Outem cnrridh por aqui, e como consta do in-

querito, esperando que a autoridade oonipe-tente procedesse as necessárias deligencias,afim de não fica»' aquelle vago. e iunocentedizem, pesando sobre o rev.d. vigário. Mas / ri!elle, em vez de agradecer o nossa boa inten-1ção, veio chamar-nos. do calumuiador, dan-do assim motivo a que o convençamos dementiroso, publicando todas "as

possas doinquérito.

A leitura. dessas pessas e confrontaçãodel'aa côm a defesa do nosso vigário conven-ce de que

"elle, longe de defender-se com asizudez que tão assente ficaria ao seu carao-ter, procurou faze-lo com a mentira e com açapadoçada de publicar apenas o auto deperguntasse esse mesmo -adulterado : omais não passou de extravasão de bilis.

tubro de 2875.O Liberal Bouiténse

Amanhavencia. piiblicarémos as peças aqné se faz

ÜMOptimo cavallo para sella, ou cabriolet,

vende-se a rua do Gazometro, fim da rua deS. João, n. 8.

&« Viseu} <Sí» Kcc22*«

Tenha compaixão dos pobres animaes quetrabalham durante todo dio e que estão con-demnados ainda a trabalharem, de noite.Não consinta que os carroceiros maltatemtanto esses animaes, que nac dizem o quesoffrem, porque não sabem, fallar/

O Piedoso.

A cor em «cena

Santa

O nosso" fim publicando as pessas aíiudi- í , Sr\ D£ José. MaHa- — Se o Justo, a Igno*

a níSft ó snioif.ivi. n «;»«,.;» -u»*,, *..;>,.„«„;« ltm vu> discutirão com Vm. homem de cordas não é sujeitar o vigário desta fregueziaa trabalhos,pois somos o primeiro.a reconhe-cer as immunidades de que elle gosa; masconvém que o publico firme o seu juizoa respeito, do sacerdote que o tomou por juizde sua defesa e não duvidou oceultar a ver*dade para dizer-se victima da calumnia m*-nejada por um inimigo político.

Assentava melhor ao homem que tivessea consciência tranquilla a respeito do factoimputado, dizer toda a verdade, não jogarcom a mentira e dissimulação e oonven-cer da iniproc éden cia dos indícios aquéllesque se mostrassem possuídos de suspeita.

Decidão os entendidos, se o juiz municipal

branca, lhe pediram conselhos, e lh'os de-ram também, eu lhe peço licença para apre-sentar lhe os meus concertos, earo Ethiopeas avessas.Responda-me se acceita a palestra, paraencetal-a nos devidos termos.Aguardo o que me vai dizer.

Sou o que d'antes não era,/ Simbad—o— Marítimo,

JlofisiaQue fim levaram os quartáus da commissãoDombre, primo do Fournié ?.'

depois de mandar que fosse o iuquerito aopromotor para d«r a oompeteate denuucia, fc^"^&S^ TS?oÔmmSoVíprocedeu acertadamente e de conformidade commissão .' Icom o parecer do mesmo (como disse) man-dando archivar os autos do mencionado in-querito.

O promotor requereu testemunhas; ojuiz, que foi o supplente João Braulio Cor-reia e Silva, mandou archivar o inquérito,dizendo fazei o d'aecordo com aquelle func-

Dombre já prestonconta de toda a quan-a qrie recebeu para a t«l commissão ? !Em que ficou fl conta"'de ferro vendido arepartição do porto ?Foi paga om duplicata ?A Thezouraria já foi reembolsada *>Quem praticou a fraude ?

oionario. , A madeira retirada do uma obra feita haobzequio tão compromettelor de- j tempo por arruinada, pode, depois de ninta.vera ser agradecido pelo vigário Cuuha, por

quo nada peior do que a defesa d'um amigo des-sacio.

Nem uma palavra disse o vigário Cunha,a respeito da longa conferência de seu eu-nhado o delegado Odilon.com o ferido; assim

, comodadeseompostnraqneFelix e Severi-no, poucos dias depois do espancamento,passarão ao subdelegado Avelino, e de quefoi testemunha Antônio Aureliano Pereira.

, A falta de missa nós dias sautiftcados, emque nos*deixa o nosso vigário, regularmenteduas veze3 por mez, foi confessado ; a causaallegada é que não procede, por suggere aosmais tolos a seguinte pergunta : Porque nãoconserva o Sr. Cunha nesta grande fregue-zia um coadjuetor, com o auxilio do qual• possa tornar compatível o serviço da sede damesma, com o dos pontos mais distantes ?

Para isto deve lançar vistas patevnaes oExm. Governador do Bispado.

Voltaremos mais de espaço a questão dosferimentos de Manoel Gravata : por ora con-cluimos asseverando o Vigário Joaquim daCunha Cavalcante ,. qne o autor da noticiapublicada a respeito, não tem os sentimentosque S. Rvma. lhe attribue.

Se alguém não se importa com missa, óo vigário que deixa de celebral-a na &édede sua Freguezia, para correr atraz dá au-reo metal ; se alguém desrespeita esse sa-

da, ser empregada em outra.Berra a ranger

AfíNÜNCíOSLatim e Francez

Cursa diurno da Ungna latina, enocturno dahngua franceza—pelo professor publico pri-mano João José Rodrignes no Recife, ruado Vigário n. 28, 1- nndar.Ensina a fallar e escrever o francez econ-tinúa a dar

ligõespor casas particulares, de leitura, escripta,anthmetica, religião, grammatica, elemen-tos de geometria, geographia, historia, de-senho linear etc.

As pessoas que de seu prestimo se quise-rem utilisar, diguem-se prooural-o a ma ecasa supra.

COMMERCIOALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 19 DE

JANEIRO DE 1876., Rendimento do dia 1 a 18 602:296$518\ • Idem do dia 19 21:238$08S

528:529$596Navio» a descarga para o dia 20 de Janeiro:

Brigue italiano Elena Drago, vários gene-neros para trapiche Conceição para despa*cbar.

Lugar americano Jõseph WtVrf, váriosgenoros para alfândega. \

Lugar inglez Hebe, (atracado) bacalháodespachado para trapiche Conceição.

Lugar inglez Racer, (atracado) bacalháodespaohado para trapiche Conceição.

Barca ingleza Talisman, farinha de trigodespachada para b Cães d'Apollo.

Escuna ingleza Repple\ farinha despacha,cia para o Cães d'Apo!lo.

Brigue inglez VtiUiam Bah carvão despa-chado para o Cães d'Apollo.

Balhabote americano Á.nna M. Deckerson,farinha despachada para o Cães d'Apollo.

AVISOAlfredo Alves & C, mudam o seu esorip-

èorio para a rua do Marquez de Olinda n.18, Ia andar.

CAPATÃZIA DE pIÍNAMBÜCO "^

Rendimento do dia 1 a 18 10:831^888« Idemdodial9 708$492

11:085$825VOLUMES SAHIDOS

Dodialal8 20:355DIA 19

1*—porta ggg2'-HÍita 2188*—dita 4014-Dita ;;:: mTrapiche Conceição... i:gooTrapiche da Alfândega

28:160SERVIÇO MARÍTIMO

Alfarengas descarregadas nostrapiehes d'alfândega do dialal8 r... 7Idem no dia 19 j

COliLEGIODE

G-enoveva55 — RUA DO HOSPÍCIO — 55

DIflECTOR E PROPRIETÁRIO

Antônio • Marques deAmorim.

'' '¦ ; ÍS * i*.' -C* S •!*'

A collegio por mim estabelecido em 1868,que desde 1878 Òccnpa o magnífico prédio árua do Hospício n. 55, tem colhido todos osannos resultado satiBfactorio uo aproveita-mento de seus alumnos. Pelo ra&ppa quepubliquei no Diário de Pernaimuco sob n* 2,se vò que durante o auno lectivo de 1875teve 69 exames, feitos na Faculdade destacapital, em línguas e sciencias, por muitosde seus alumnos; não mencionados os deiustrucção primaria qne foram pelos respee-tivos professores habilitados a cursar asolasses superiores.

O conhecimento theorico e pratico qnepossuo das linguás vivas, especialmente dafranceza e ingleza, habilita-me a prepararos meus discípulos da melhor forma posei-vel, e o curso pratico, agura estabelecido,mesmo para os do primeira classe, por pro-fessor muito perito, facillitará a conversaçãoem qualquer dellas com máxima perfeição.

Todos os demais estudos preparai wriossão dirigidos por bous professores.

A experiência, em pito annos adquiridana direcção de ntn instituto litterario destaordem e os conhecimentos quo me propor-cionou a educação que recebi desde a infan-cia, a visita aos bons collegios de Nova-Yorke Philadelphia e aos de algumas das princi-pães cidades na Europa, me tem feito irgradualmente adoptando no ensino os me -lhóramentos compatíveis com os meus re-cursos, sem embargo dos sacrifícios pecunia-rios que me tem oceasionado.

Hoje, portanto, que tenho proporcionadoaos alumnos do collegio de Santa Genovovauma escola infantil annexa, regida por trêspessoaas, para mais rápido progresso dos deiustrucção elementar, a par da qual tambémaprenderão praticamente geographia physi-ca, historia pátria, historia sagrada e a iin»gua frnceza, me dirijo de novo aos meusex-colslgas do oommercio, aos senhores agri-cultores e ás demais classes desta provinoiae suas limitrophes, offerecendo^lhes o meu

! estabelecimento para a educação de seus fi-lhas e tutelados. Todos sabem o que diz« Hervey qne á educação é para a alma o quea cultura é para a terra. Espirito que nãofoi de cedo cultivado é como a vinha do pra*guiçoso; entregue ás proporções da vontadeserá eterno ludibrio de erros e paixões. »Ninguém, pois, podendo, transcural a-ha abem dos qne lhe são charos.

RECIFE "dRAYNÃGE

Rendimento do dia 1 a 18 8:936$157« Idem do di» 19 450$424

4:886$581

CONSULADO PROVINCIALRendimento do dia 1 a 18 129:214$398

< Idom do dia 19 8:458$051

132:667$444

RKCEBEDORIA DE RENDAS INTERNAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 18 15:741$088• Idem do dia 19 1:589$860

Navio atracado do di» 1 a 18Idem do dia 19

9l

17:380$948

Parte marítimaENTRâBAS—mA 18

Terra-Nova— 38 dias, lngar ing. Hebe, de281 tom., cap. Henry Taylor, eqnip. 11,

Outrosim, faço saber ás pessoas a quem omeu annuncio possa ser útil, que o collegiode Santa Genovsva esta em todas as condi-ções hygienicas para bom de seus alumnos.Embora collocado n'nm dos bairros desta ei-dade, goza das vantagens do campo, por ser.mui ventilado e ter suffioiènte arborisaçâo.

Possue um bello jardim, vasta área pararecreio e exercícios gymuasticos, magnífico4salão de estudos, cercado de janellas e illti-minado á gaz. boas salas paia as aulas, ex-çellentejdormitqrio, que pôde conter 120 o>-mas com passagens è bem separadas; lávato-rio era um gradde terraço, 16 banhtiros eum coromoaV e acèiado refeitório ; o quepôde ser verificado por qualquer visitaute,á todas as horas do5 dia* v :

As matrículas estarão abertas desde 17do corrente.

Pernambuco... Janeiro de 1876.Antônio Marques de Amorim.

COLLEGIOII

DO

¦ •¦ .-. '- vi

'¦¦¦' . %sí

ISOB A DIRaCÇÃO DE

Josophina B. da C. Souto-MaiorCom um professorado escolhido, e seguin-

do o plano da Escola Normal, a directoresforça-se por satisfazer aos pães de suasalumnas e collocar o seu estabelecimento emuma altura que faça honra a esta província.

CavalloJF ~WJ a» TT JÊL iPl €1

Ao amanhecer do dia 6 do corrente mezde Janeiro furtaram um quartau, do abai-xo assignado, do sitio Venda Grande d'estacomarca di> Igu-árassíi, com os signaes se-guiutes: russo pedrez, castrado, aberto decima, pezado á espora, andador baixo, comum callo de cangalha no lado esquerdo, fer-rado na coxa do lodo direito com dons fer-ros, sendo um mais a cima da mesma.

Roga-se a apprehensão do mesmo quar-tau e sua entrega no mesmo sitio, ou naVilla de Iguárassú á rua da Matriz n. 9, queserá generosamente recompensado.

O mesmo abaixo assignado desde já pro-testa proceder criminalmeuto contra quemquer que o tiver oc3ulto.

Villa de Iguárassú, 8 de Janeiro de 1876,José Teixeira da Motta Cavalcante. ,

Professor PublicoManoel João d'Albuquerque Mello, pre-fessor particular de iustrucção primaria, mo-

vesionodo pela Direotoria Geral de Instruo-ção Publica, faz sciente ao respeitável publi-eo e em particular ao pães dos seus alumnosque abrio a sua aula desde o dia 10 do cor»ronte, em o 2* andar do sobrado n. 142, em» rua do Coronel Suassuna (antiga rua dosMartyrio8j, promettendo todo o esmero pos-¦ivel em o adiantamento dos mesmos. Ou-trosim declara o mesmo Professor que rece-e bem a aula pensionista a 25S000, meiospara a troze, e externos a trez: tudo emquartéis e adiantado.

carga 3:560 barrieas com bacalháo; aJohnston, Pater & C.

Terra-Nova—32 dias, lugar ing. Kacer, de251 tons., cap. N. Mc. Dougall, eqnip. 12,carga 3,500 barrieas com bacalháo; aSaunders Brothor* AC.

Terra-Nova—85 dias, pat. ing. Laiy Mary,de 167 tons., cap. Joseph H. Reix, eqnip.8, carga 8, oarga 2:690 barrieas com baoa-luáo; a Wilson Brothers & C.

TerraNova-—35dias,esonnaing.Sam Wellerde 177 tons., oap. J. B. Varawell, equip.10, oarga 2:810 barrieas com bacalháo; aJohnstou, Pater &, C.

Cardiff—-45 dias, pat. ing. Pównal, de 194tons., cap. T. Callengs, equip. 7, cargacarvão; áordem.

Baltimore—33 dias, btre. ing. Talisman, de273 tons., eap. H. Blachoford, equip. 18,carga 8:750 barrieas com farinha de trigo;a Phipps Brothers & C. •

•SABIDA

1 ¦

Liverpool—vapor inglez Ploteinv, comman-dante Pepperill, carga, além cn qne troa-xe dos portos do sul, recebeu ileste portoalgodão. (

¦JÜ:

Pt:

'mi

A tfrorincla

' ¦.

'

«Hb|>..^f.

VENDE-SEDous bois mansos para carroça, bastante

gordo e trabalhores por preço muito oommo-do : quem os pretender dirija-se ao povoa-do de Beber"be : a tratur com Joào AffcnsoBotelho.

Imperial Instituto deNossa Senhora doBom-Conselho.

Acham-se abertas neste Instituto (áruado Hospicie n. 51) todas as aulas de prepa-ratorias, do curso das ferias, sendo as res-pectivas cadeiras regidas nas horas e pelosprofessores seguintes.

Geometria e Arithmetica, das 8el|2 ás 91|2 horas da manhil—Professor Dr. Cecília*no M. Alves Ferroira.

Philosophin das 9 ás 10 horas—Professor,Dr. José Rodrigues.

Rhethorica das 9 1[2 as 10 1|2 horas—Professor—Dr. José Soares de Azevedo.

Historia e G-eographia das 10 1{2 ás 11Jj2 horas—Professor. Dr. José Soares deAzevedo.

Gratifica-se com200$000

Fugio no dia 16 do corrente, do engenhoAgua-Fria, pertencente ao Sr. Illm. Cavai-cante de Albuquerque, o eseravo Adão comos seguintes signaes; ò cabra, estatura re-gul«r, barba folhada, tem uma falta de ca-bellos próxima a nuca, tem uo rosto juntoao nariz uma eicatriz resultante de couce decavallodoque ficou com o nariz um poncochat", tem na costa de uma das mãos, outraeicatriz produzida por queimadura, tem fal-ta de dentes na frente no queixo interior,pronuncia bem as palavras, idade 37 annospouco mais ou menos.

Pede-se aos capitães de campo e as auto-ridades pohoiaes quem o apprehender de le-varem-no aos Srs. Souza, Bustos & C, natravessa da Madre de Deus ou uo Caxangá,ao Sr. João de Barros Silva:

PARA REMISSÃO DO SERVIÇO MIL1TAR

CuiiBiu Pinto & V.CAPITAL 100,000$000

RIO !>E JTAISTEIIfcOEsta sociedade sogura por módica quantia

a quem se quizer isentar do serviço militarfaando seja sorteado.

Pararás informações precizas encontrarãoo Sr. João Pereira Rego á rua do Marquezde Olinda n; 45, quo presta por obséquio.

Aviso

AttencaoO senhor escrivão Augusto Cezar da Cu-

nha, tem uma carta n'esta typographia:queira fazer o favor de vir busoal-a, pois sóse entrega pessoalmente.

Vende-seUma casa térrea, no povoado do Poço daPanella, com frente para o rio, e esquinaparu a. rua da Poeira, com copiar na frentee uo oitào ; boas salías de visita e jantar,«alêta para engornmar, quatro quartos ecosinha fora, quintal murado e Um terrenomurado uo oitão da mesma.

Quem pretender dirija-se a rua larga doRosário n. 26, loja de louça.

Câ 2

¦"'• PHILOSOPHIAGEOGEAPIIIA

Curso de ferias para os estudantes, quepretendem fazer exames em Março, pelo DrSSSãacat 3IUB*fiiia.

17 -—Rua da Aurora— 17

tf

r-H

>

o•rH

PS•rH

n3

'O

o3

cs9CO

13<a¦a•rH

oao©

I—«I» icuGO

tf0ffl

fflBO*ce

uB

«—t<AOO*ue!u

ei

Cu•OtnO

ICSa

* 0)

(O çV csS &0

j3 »00 r3

«i-i 5a|O raO So£

.2 o

S fflPh «O

ou•«?M C8

«es ©•2*BO COSueS00 o•2 00•o cu- ffl

2 •ce

rS3 COffl Oes tJ

. cS¦—1 -»« «

a, d

o0 tífl5ffl> O

J2 ffl

fflccs

T3

fflffl•B

^3 ' •»

im

nm

2

No escriptorio da Sociedade em cornmnn-dita de carnes verdes: a tratar na rua doRangel u. 67,1" audar, rebate-se cebre narazão de trez por cento

ADVOGADO

41—RUA 1)A IMPERADOR—41 4^

Carros de GoyannaEstá bem provado que a linha do carros doir miiia £ C.vê que tom melhor sutis-

feito todu opminodidade dos Srs. passarei-ros. pela boa ordem, poutuãlidiide uns $m%partidas, e ohfcgadns, continuando a ser da8i'ííuiute forma:

D )G tyanua »s ties horas da tarde de todnsas quinta f«inis,cheguiido emOliuda as Uoveo de Olinda todos oh sahbados á8 seis horasda tarde cliogutirioem Goyanna ameia noite.Pa38ti"geus|redondu8 10ÍS000Avulsii Í0.$000

Ha l.:iii)bfi.n «arros extraordinários, todnsas semanas podeudifái.s sonhornHíprHtendén-toldarem seus noiiiose ruoradiii para Boi-eiuprocurados no Arco daConedçtioJojii de jóiasn- 2 rtóude so ronde os bilhetes de pliiisnaeià;

Casa da Fortuna

Aos 100:000$000.Grande Loteria da BAHIA

¦ "Acham-^e ii vüiluii os billi^tVs (í'esta í?ri>n-do loteria á ra» Primeiro de Marco íi. 23..

• Agencia de leilõesRua do Vigário n. i|

Primei ro auclsir.# Q agente N?ve.OTho, c.«iii[jétoi'itemeiit •

habÍlil.=ido, fco *; :-í:U ü.-<«rí|ffeonii íi nin (In Vi-,gario Ten •>!-.:, 21, 1; nu dai', onde s- Ücbprotapt-» « (!Xr«:iitjir ;':nlij!H!r nidmn ;ios ^-v

.jnigo!» ^d^ |>iil>!ic'>, t..-u.ií.iiu. «tis iiijslid''-!do pei(|«>fK<:!<>, p»'..iind.> Hi..s ilwj.^usév. mu,considerava".

Sociedade Propagado-ra da InstrucgãoPublica.

CONSELHO S UPERIOR

Adiando, se prompta a 10" forma d« Gra-íiinticüi PortugnezVi do nosso consocio o IllmSr. Dr. Augusto Carneiro Monteiro da SilvaSantos, que generosamente òffertou a estasociedade o abnixo ássiguado participa, nãosó as pessoas que a assi^uaram, como aquol-lac que a queiram possuir, quo poderão pro-curai a na encadernação do Sr. Urbano An-tuncs, á rua do Imperador u. 7l, oude seacha a venda, podendo .ser compradafindes-tinctáuienre qualquer das formas desde a 1"ate a 10- forma.

Outrosiiu, que estão no prelo e prestes ast>hir ii 11" e 12' formas, concludentes da 3"parte da referida grammatíca, fiudo o quecomeçará logo a impressão da 4* e ultimaparte.

Secretaria do Conselho Superior da So~ciedado Propagadora da lustrucção Publicn,13 de Janeiro de 187G.

O 1* secretario interino,Autjuxt» Wanderley.

Imperial Sociedadedos Artistas Me-chanicoseliberaes.

O Lyiòo desta Sociedade principia a funccionar no dia 3 do Fevereiro próximo futu-ro, eas mntricnlas das respectivas aulas es-tarão abertas d,o dia 15 do corrente em diau-te ; devendo áquelies ijue se quissorem ma-tripular, diíig;r~se á sücrotaiia da Socieda-de á rua da InijiéVíttriíi n. G3 2- audar, dasG 1[2 ás 8 horas da noite-, nos dias úteis!

Eecife, 11 do. Janeiro do 1876.O secretiu-io io Lycêo.

Parn Pniih) Uòs Santos.

CS

P4O W

2: • a g -co » S -o

ÍS 3 > s

S § a * 203

PQ® - —. 2 JJ'

P? £..<Jr5 ã*u

CS^a

CSr^

COeSt*O

COars

tia«S

a

o

e3S

O

Sitio para alugarO deu; 1? da Estrada cb-s Allitns, com

boa (íusü. díi vi vou d a e iiuiitas arvores fruc-tiferas. «onio Ian(ligeiras ttomuftins, de um-óigo e selftctas. s.i jmi i^- irr», mangueiras, j«-i]iieira.s, «; L'ajnekô.4. abaifdtçS a furta pão,liúlídran. r.()i|ii,di os i te.

Para. fallj-.r iji.jíí •¦ !)•. Iiühou Mavlins árim íi') I ; i" imlii, i.. (',7. -sis lí) lifivit* >U<minha, á 3 d' laril . nu i na da Amar», "•

17 ante- <• d poi.. -i' ijii«I'iíi>i horas.

Garantia MaclonalAssociação deiuteresses mutues para a liqui,

Sfição do capital empregado no elementoiorvil, autorÍ8ada por decreto do governoImperial de 8 de Setembro de 1875, e ga«rautida por apólices da dividi', publica, de-potíitadas no Banco do Brnzil, inalienáveisate a época das liquidações.

CONSELHO FISCALMembros effectivos

0 Exm. Sr- Visconde de Silva.O Exui. Sr. Barão de S. Francisco Filiio.0 Exni. Sr. Barão do Bio Bonito.

STJPPLENTES*0 Exm. Sr. Barão de Mesquita.O Exm. Sr. Francisco de Figueiredo.0 Exm. Sr. desembargador Izidro BorgesMonteiro.

A directoria dessa importantíssima associ-ação fuuçcipna na corte, em seu escriptorioá rua de S. Pedro n. 14 1- andar,

BANQUEIRO ,NA CORTE.Banco do Brazil.

BANQUEIRO NESTA PROVÍNCIAEnglish Bank of Rio de Janeiro Limitep

Pernambuco. -Representante o Dr. Bemvindo Gurgel doAmaral, em seu escriptorio de advogacia árua do Imperador n. 81 1- andar.

Mediante uma contribuição minima estaassociação, se por um Indo assegura a perma-nencia do capital representado no escravo,pelo outro o faz acerescer acima das previ-soes daquellés mesmos espirites, que não seacham submottidos á3 antigas praticas deruinôsos e imprevidentes hnbitos de desat-ençãu jiara as incertezas do futuro

Tão insignificante é a contribuição de 12$.innualmente, por cada escravo, que este po-dera realisal-a por si, com a intervenção doaêuhor, sem considerar grande sacrifício essasua resolução, determinada pelo interesse de(diter a liberdade, quo aliás

"não será da pnr-»e do proprietário uma concessão obrigato-

ria, mas facultativa.Prepccúpado dessa nobre esperança, veri

ticar-sc-ba com certeza uma transformaçãomoral muito benéfica naconduetado escravoã favor do interesse do seubor.

Vê-se portfintOi que os fins da Garantia. Nacional são de elevai O almoce humanitárioJ e econômico, e que em tal caso.essa institui-

ção nas circuinslfincias especiaes em que nosachamos, vom coustituirse em elemento po-deroso de progresso social, de civilização emoralidade.

A respeito da classe dos ingênuos não emenos vantajosa a creaçào de um capital,que é mais que suíficiente para compensaçãode senhor da escrava, visto que depois dalei de 28 de setembro nenhuma das provi-dencias promettidas foi traduzida em faotos

Aos proprietários de escravas não illndamesperanças infundadas de emancipação acue-ta do theBou.ro.

As garantias de juros em favor das vias*férreas, onjo desenvolvimento è uma neces-sidade palpitante, e os empenhes crescentesem outros differentes ramos de serviços, ten-dein a absorver todas as nossas rendas} ain-da que no futuro ellas venham a ser pratica-mente mais avultadas.

Para que se produza prompta convicçãouo espirito dos proprietários de escravos,basta saber-se que uma vez feita a isençãodo escravo, cujo valor é perecivel, alem demuitos outros accidentes, desapparecern to- '

das as contingências dessa propriedade tãosusceptivelde riscos.

Chama se a attenção desinteressados paraa leitura doB artigos editoriaes dos principaesórgãos da imprensa da corte para que decompenetrem da immensa utilidade dacrea-ção da Garantia Nacional.

Os referidos artigos foram tranecriptos noDiário de Pernambuco de terça feira, 2 docorrente, e uo Jornal do Beci/e do dia ó.

ri-

Ao publicoDuarte Irmãos, em

seu novo armazém defazendas á rua do BomJesus n. 63,teemtam-bem para vender pa ¦pel e tinta de impres-são, e verdadeiro ei-mento Portland.

AdvogadoODr. Bemvindo Gurgel «o Amaral pode

ser procurado para os mysteres do sua pro-fissão na rua do Imperador n- 81 1: andar.

JOCÊLYNEpisódio—Diário encontrado em casa de

um cura de aldea—poema do Afonso de Lo-martine, traduzido pelo conselheiro JoãoCardozo de Menezes e Souza.

Um volume de 379 paginas—nitidamenteimpresso na typographia nacional do Rio deJaneiro, % §ÍMM>.

Livraria Franceza

João de Souto-Maiorou o

DELÍRIOPATRIOTA

DE. APEIGIO^GUDUBAESPersouiiijcas — Pamilia Souto-Maior, Ere

Caneca, Antônio Carlos, Martins, ManoelCaetano, Luiz José de Mendonça etc, (pes-soai de 50 açtpres pelo menos).

Prólogo, Cadeia da Bahia,—O rei e o cor-raxeo.

1* quadro—Cóiipressé de deoses.2- qu adro—Palavra ao morto.Acto I, Goyanna, Bayardo Pernambucano.Acto II, Recife,—A conspiração.V quadro—Rebate falso.2* quadro—Dies ira.Act.> 111. Recife,—Desempenho da palavra.Acto IV, Recife,—O cedro vo chão.Acto V,—Tejucnpapo,—A voz de Deus.Assiííua-se n'esta typographia, a 8§000 o

exemplar, pagamento adiantado.VAI ENTBAB X0 l'l;í;i.o.

Typ. da IWim-ií»

••

^«íir"ir^aaai-^S ¦ ¦.^\m'^^m^- ^"?'fV" L<ms»&\Kiitmaêvvxí

m. *:. ILE6IVEL