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SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14);327-332 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210

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CURSO DE BIOMEDICINA ÍNDICE DE TUBERCULOSE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO DISTRITO FEDERAL INDEX OF TUBERCULOSIS IN CHILDREN AND ADOLESCENTS IN THE FEDERAL DISTRICT

Keyla Laiane Bispo de Ataides

Adriano Rios

Resumo Introdução: A Tuberculose é uma doença granulomatosa produzida pela Mycobaceteruim tuberculosis, atinge principalmente os pulmões em cerca de 90 a 95% dos casos, mas pode ocorrer em outros órgãos, como rins, tubas uterinas, vértebras, articulações, gânglios; costuma ter evolução crônica com incidência maior em crianças abaixo de 5 anos, adolescentes na fase de puberdade e pessoa idosas. Objetivo: Mostrar o índice de tuberculose em crianças e adolescentes no Distrito Federal (DF) nos últimos 5 anos. Material e Métodos: O estudo foi desenvolvido através de análise de dados de saúde pública do Distrito Federal voltada para tuberculose (TB) entre crianças e adolescentes. O estudo observacional foi feito analisando dados da Secretaria de Saúde do DF e Sinan TB nos últimos cinco anos entre crianças e adolescentes. Resultado: Houve diagnósticos confirmados segundo a Secretária de Saúde do Distrito Federal em crianças e adolescentes, sendo que no ano de 2014 verificou-se uma maior ocorrência de TB em crianças e no ano de 2015 houve mais casos de TB em adolescentes. Conclusão: Mesmo com índices altos nos anos 2014 e 2015 no DF, esta unidade da federação tem o menor índice de tuberculose em crianças e adolescentes, se comparado com outros estados brasileiros. Palavras-chave: Tuberculose, Crianças, Adolescentes. Abstract Introduction: Tuberculosis is a granulomatous disease caused by Mycobaceteruim Tuberculosis and it affects mainly the lungs in approximately 90 to 95% of cases, however it might occur in other organs, such as kidneys, uterine tubes, vertebras, joints, lymph. It usually has chronic evolution for top higher children below 5 years old, adolescents in puberty and elderly person Objective: Show the index of tuberculosis in children and adolescents in the Distrito Federal (DF) in the past 5 years. Materials and Methods: The study was developed with analysis of data of public health of the Distrito Federal geared for tuberculosis (TB) among children and adoles-cents, an observational study was analyzed data from the department of health and Sinan TB in the past five years among children and adolescents. Result: Diagnosis in children and adolescents were confirmed by the Secretaria de Saúde do DF. In 2014, the study showed a higher rate of TB in children and in 2015 a greater index and TB in adolescents. Conclusion: Even with high rates in the years of 2014 and 2015 in DF, it has the lowest rate of tuberculosis in children and adolescents compared to other Brazilian states. Keywords: Tuberculosis, Children, Adolescents;

Contato: [email protected]

Introdução

Os primeiros casos de Tuberculose (TB) em seres humanos ocorreram em 5000 anos A.C. A TB no Brasil só passou existir a partir da colonização europeia. Em 1885 no Brasil matou 1\150 dos habitantes, tornando-se realidade na maior parte das cidades, tendo sido considerada a principal causa de morte no século XIX e início do XX no Rio Janeiro. A TB no século XX caracterizou-se por altas taxas de mortalidade, sendo que a partir de 1899, foram fundadas ligas no estado do Rio de Janeiro e São Paulo a fim de buscarem medidas de tratamento e profilaxia para a doença, sendo neste período instalado esquemas de tratamento para os indivíduos acometidos. Foi no século XX no qual se iniciou a participação do setor público contra TB, tendo neste período o início de programas de vacinação utilizando o Bacilo de Calmelte e Guerin (BCG). (Maciel ; Mendes; Gomes.; Batista, 2012)

Em 1936, o médico brasileiro Manoel D. de Abreu, desenvolveu um novo método diagnostico que combinava a radiografia de tórax e a fotografia, facilitando posteriormente a

identificação dos sinais causados pela bactéria e consequentemente sendo um fator importante no tratamento de indivíduos acometidos pela doença. Entretanto o tratamento e o controle da TB ocorreram em 1943, com a descoberta da estreptomicina pelo americano Selman Waksmam. Na década seguinte buscando utilizar novos fármacos, incluindo a isoniazida, a perazinamida, etambutol e a rifampicina são usados até hoje. (MS, 2018).

A tuberculose é uma doença granulomatosa produzida pela Mycobacteruim tuberculosis. Atinge principalmente os pulmões em cerca de 90 a 95 % dos casos, mas pode acometer outros órgãos como rins, tubas uterinas, vertebras, articulação, gânglios etc. Costuma ter evolução crônica, iniciando em maior número nas crianças abaixo de 5 anos, adolescente na fase puberdade e pessoas idosas (Silva, 2004.)

A infecção por esta bactéria está relacionada, inicialmente, com a inalação da microbactéria e termina com uma resposta de hipersensibilidade tardia, imediata por linfócitos T. A patologia da TB depende da sobrevivência do microrganismo no citoplasma dos macrófagos, ao

Como citar esse artigo: Ataides KLB, Rios A. ÍNDICE DE TUBERCULOSE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO DISTRITO FEDERAL. Anais do 14 Simpósio de TCC e 7 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(14); 327-332

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serem fagocitados, o bacilo desencadeia uma resposta inflamatória com produção de moléculas efetoras solúveis, citosinas, interleucinas e um grande número de quimiocinas, moléculas que regulam a resposta imunológica do hospedeiro e que controlam a infecção na maioria dos pacientes imunologicamente competentes. Em síntese, as principais premissas do mecanismo imunitário contra a Tuberculose são as seguintes: A imunidade contra a tuberculose é mediada por células, os macrófagos previamente ativados eliminam os bacilos, os antígenos do Mycobacterium tuberculosis ativem linfáticos T para estimularem linfocinas. As linfocinas atraem os macrófagos ao sitio da infecção e os ativam para fagocitar as microbactérias. A imunidade contra TB pode ser suprimida pela depleção das células T e restaurada por agente que recompõem essas células. (Silva, 2004; Madhvai; Parekh; Shuluger, 2013)

A baciloscopia direto do escarro é o método principal no diagnóstico e para o controle de tratamento da TB pulmonar por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou seja, baciliforos. (Silva, 2004)

Os exames de baciloscopia de escarro devem ser solicitados aos pacientes que apresentam tosse por duas semanas, suspeita clínica radiológica e TB pulmonar. (SES, 2017). Outro teste que pode ser utilizado é a prova Tuberculina, que consiste na inoculação intradérmica de um derivado M. Tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. A tuberculina é um produto obtido de um filtrado de cultivo de sete cepas selecionados da M. tuberculosis esterilizado e concentrado. (MS, 2018)

Apesar da incidência da tuberculose em criança e adolescentes no DF ser historicamente baixa em relação às demais unidades da federação, há poucos trabalhos a respeito das características clínico-epidemiológicas da doença. Por isso, faz-se necessária a pesquisa de forma mais pormenorizada a essas características e sua tendência temporal no DF. Considerando as peculiaridades socioeconômicas do DF e o fator de poucos trabalhos terem descrito o comportamento da tuberculose em Crianças e Adolescente na referida Unidade Federativa (UF), o presente estudo tem por objetivo descrever os indicadores dos casos novos de tuberculose em crianças e adolescente em série histórica de cinco anos (2013 a 2018), a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Sistema de Informação de sobre Mortalidade (SIM) e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Materiais e Métodos

Locais e Estudos

O estudo foi desenvolvido através da análise de dados de saúde pública do Distrito Federal, voltados para tuberculose (TB) entre crianças e adolescentes. Tipos de Estudo

Estudo do tipo observacional descritivo de âmbito populacional. Segundo Lima Costa & Barreto (2003), “os estudos descritivos têm por objetivo determinar a distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as 18 características dos indivíduos. Ou seja, responder à pergunta: quando, onde e quem adoece? A epidemiologia descritiva pode fazer uso de dados secundários (dados preexistentes de mortalidade e hospitalizações, por exemplo) e primários (dados coletados para o desenvolvimento do estudo)”.

Períodos do Estudo

Foi analisada a situação da tuberculose no Distrito Federal dos últimos cincos, de 2013 a 2018 entre crianças e adolescentes.

O grande obstáculo relacionado à TB infantil e o seu diagnóstico se dá pela ausência de um exame que possa ser considerado padrão de ouro.

Os métodos utilizados nos diagnósticos classicamente utilizados em adultos apresentam baixa sensibilidade e especificidade em crianças, e a confirmação pela identificação bacteriologia nem sempre é possível. Assim, é frequente que o tratamento tenha início na ausência do isolamento da microbactéria, baseado apenas na triagem:

1. Quadro clínico e radiológico; 2. Positividade clínica do teste tuberculose; 3. Contato com adulto tuberculose. Mesmo com quadros clínicos e radiológicos na

TB em crianças, é difícil a análise. Já no adolescente, expressam patologia com padrão semelhante ao do adulto, crianças menores possuem uma apresentação frequentemente inespecífica e oligossintomática, constituindo, portanto a faixa etária de maior dificuldade de diagnóstico, bem como de maior risco de evolução para doença grave e morte.

Resultados e Discussão

Foram diagnosticados e confirmados 135 casos de tuberculose em crianças e adolescentes em todo Distrito Federal (DF) no período 2013 a 2018

Nesses últimos 05 anos, foram 20 casos em menores de 01 ano de idade. Normalmente, as crianças tiveram contato com adulto ou mesmo familiar que teve ou tenha o bacilo. (Microbiology Sperctrum - Lamb e Starke, 2017). As crianças estão em maior grave, como a TB cerebral (meningite) ou TB disseminada (TB miliar). Isso

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ocorre porque a resposta imune em crianças é menor desenvolvida (Alves, Saar e Sant’Anna,2017).

Foram 49 casos em crianças de 1 a 9 anos nos últimos 5 anos. Foi o ano de maior índice em Brasília de Tuberculose em crianças, devido um adulto em um bairro se negar a fazer tratamento contra doença, assim contaminado as crianças do bairro. (SES DF, 2018).

Quando comparado ás crianças, os adolescentes são mais susceptíveis a desenvolver a tuberculose e apresentam um período de incubação menor da doença. A grande dificuldade de se estabelecer a diagnóstica da tuberculose na infância é devido à impossibilidade de se comprovar bacteriologicamente a doença que cursa com pequeno número de bacilos e, a obtenção do escarro só é conseguida após a idade escola, pela dificuldade de se obter expectoração em crianças menores. Já nos adolescentes, como a grande maioria é bacilífera, a diagnóstica do escorro um método de boa avaliação diagnóstico (Crispim, Abre, 2014).

Em adolescentes de 10 a 19 anos, foram 128 casos últimos 05 anos em todo o DF.

O controle de tuberculose do Ministério da Saúde independe de dados bacteriológico ou histopatológico para definição do diagnóstico de probabilidade da doença, atribuindo pontuação a aspectos do quadro clínico radiológico, estado nutricional, contato com adulto tuberculoso e teste de tuberculíco (Sant,’Anna, Mourgues, Ferrero, Balanzat 2002).

Todas as crianças menores de 10 anos

foram tratadas com medicação: Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida. Foram observadas dos dois primeiros três por semana depois passaram ser observada uma vez semanalmente até o final do tratamento em unidade de saúde. O tratamento em maiores de 10 anos acrescenta entre os medicamentos o Etambutol e são observados também na unidade de saúde da mesma forma que as crianças menores.

Tuberculose Ganglionar prevaleceu nos maioria dos casos de TB nas crianças e nos adolescentes do Distrito Federal (DF).

Tabela. 1 : Número de Casos de Tuberculose em Residentes do Distrito Federal de Acordo com a Faixa Etária

Número de Casos de Tuberculose em Residentes do Dis trito Federal de Acordo com a Faixa Etária

Fx etária 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Total

Menor de 1 ano 2 2 3 1 2 0 20

1 a 4 anos 3 10 3 1 1 1 29

5 a 9 anos 3 5 0 2 2 3 20

10 a 14 anos 2 3 7 2 4 1 28

15 a 19 anos 9 12 14 12 13 12 100

Total 19 32 27 18 22 17 197 Fonte: Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

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Figura 1 : Número de casos de tuberculose em residentes do DF de acordo com a faixa etária.

A tuberculose na infância é geralmente

uma complicação fisiopatológica que cerca o início da infecção. O intervalo entre a infecção e a doença é muitas vezes longo, levando de um ano a décadas. Em adultos, tem resposta mais rápida do sistema imunológico sendo em semanas; e em crianças pequenas, meses.

A situação mais comum de exposição de uma criança é pela família, mas pode ocorrer em outros lugares como, em escolas, creches ou outros lugares fechados. O teste inicial da infecção é feito por um teste cutâneo da tuberculina, a radiografia torácica e normal e a criança carece de sinais ou sintomas de doenças. Algumas crianças expostas podem ter inalado núcleo de gotículas infectados com M. Tuberculosis e ter infecção precoce, mas os médicos não conseguem detectar isso, pois leva até 3 meses para um teste de infecção tornar-se positivo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que crianças com menos de 5 anos de idade na fase de exposição sejam tratadas para evitar o rápido desenvolvimento de tuberculose extrapulmonar. Em adolescentes, já existem os mesmos sintomas que o adulto: tosse, febre, dispneia, perda de peso. No entanto, ocorre mais a TB extrapulmonar em adolescente do que a pulmonar, durante os seis meses segundo informações do Ministério da Saúde do Brasil (Sant´Anna 2010).

A criança no início da infecção deve

realizar o teste de tuberculina, radiografia torácica que da normal, criança normalmente tem carecia de sinal e de sintomas da doença, por isso os médicos não têm diagnostico preciso da doença, pois o teste pode leva ate 3 meses para positiva infecção. Segundo OMS que criança menores de 5 anos de idade que foi exposta a infecção deve ser tratada para evitar o desenvolvimento mais rápido da tuberculose extrapulmonar na criança Tuberculose em adolescente normalmente é extrapulmonar, pois ele pode ter sinto exposto ao bacilo quando era criança.

Foi analisada a situação da tuberculose no Distrito Federal dos últimos cinco anos, de 2013 a 2018 entre crianças e adolescentes.

A tuberculose (TB) no Brasil apresenta um grande desafio à saúde pública. Embora tenha grandes esforços para seu controle, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que o Brasil está entre os 22 países com maiores números de casos de TB, sendo responsáveis por 82% dos casos de TB na população mundial e 75% dos casos envolvendo crianças. Os quase de 1 milhão de casos de TB na população infantil mundial correspondem à patologia responsável por 130 mil óbitos por anos, o que faz com a TB seja uma das principais causas de óbitos de crianças no mundo. No Brasil, de acordo com sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) em 2015, foram registrados 83.617 casos

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de TB, dos quais 7.106 (8,5%) ocorrem em menores de 19 anos de idade.

Conclusão:

O Índice de Tuberculose no Distrito Federal em crianças e adolescentes são os menores em todo o Brasil. Nos anos de 2013 a 2018, o Distrito Federal ficou entre os estados com o menor índice de tuberculose em crianças e adolescentes. Mesmo que nos anos de 2014 e 2015 houvesse um maior número de casos, o DF é considerando o estado com menor índice de TB. Isso está relacionado à estrutura socioeconômica do Distrito Federal, sendo que aqui está situada a maior renda per capita e os maiores índices educacionais da população no Brasil.

A população do Distrito Federal é a população que mais procura profissionais da saúde, levando a um diagnóstico mais rápido e preciso da doença. Logo, isso leva o paciente ao

tratamento mais rápido e eficaz contra a bactéria (SES DF)

A adesão ao tratamento da tuberculose é um fenômeno multidimensional, determinado pela inter-relação de fatores pertinentes aos indivíduos, à doença, aos aspectos socioeconômicos, ao tratamento propriamente dito e ao sistema de saúde e profissionais. Vários estudos qualitativos compartilham a ideia de que as reflexões sobre a não adesão ao tratamento da tuberculose estão muitas vezes centradas na lógica biomédica e nas expectativas dos profissionais de saúde, e prepondera a responsabilização do indivíduo por sua doença.

Agradecimentos:

Quero agradecer a Deus, primeiramente, aos meus familiares; assim como ao professor Adriano Rios e à enfermeira Lindivania da secretaria de Saúde do DF.

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