karl marx e o marxismo

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  • 8/18/2019 Karl Marx e o Marxismo

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    KARL MARX E O MARXISMO

    Por  Lucas Martins

    Karl Heinrich Marx foi um filósofo, cientista político, e socialista revolucionário muito influente em sua época, até os dias atuais. Émuito conhecido por seus estudos sobre as causas sociais. Teve enorme importncia para a política européia, ao escrever o Manifesto !omunista, "untamente com#riedrich $n%els, &ue deu ori%em ao 'Marxismo(, citado adiante. #oi um ativista domovimento operário europeu, no chamado )nternational*or+in%mens-ssociation )*-/, também conhecido como#irst)nternational. - influ0ncia de suas idéias atin%iram todo o mundo, como na vitória dos 1olchevi&ues na 23ssia. $n&uanto suasteorias come4aram a declinar &uanto 5 popularidade, especialmente após o colapso do re%ime 6oviético, elas continuam sendomuito utili7adas ho"e, em movimentos trabalhistas, práticas políticas, movimentos políticos.

    MARXISMO: 8 marxismo se baseia no materialismo e o  socialismo científico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria %eral e opro%rama dos movimentos operários. $m ra79o disso, o marxismo forma uma base de a49o para estes movimentos, por&ue elesunem a teoria com a prática. :ara os marxistas, o materialismo é a arma pela &ual é possível abolir a filosofia como instrumentoespeculativo da bur%uesia o )dealismo/ e fa7er dela um instrumento de transforma49o do mundo a servi4o do proletariado for4ade trabalho/. $ste conceito tem duas bases; o materialismo dialético e o materialismo histórico. 8 primeiro coloca a simultaneidadeda matéria e do espírito, e a constitui49o do concreto por uma evolu49o concebida como 'desenvolvimento por saltos, catástrofese revolu4ecida?se &ue a fila é %rande(. - diferen4a entre o valor do produto final e o valor pa%o aotrabalhador, Marx deu o nome de mais?valia, &ue expressa, portanto, o %rau de explora49o do trabalho. 8s empre%adores temuma tend0ncia natural de aumentar a mais?valia, acumulando cada ve7 mais ri&ue7as.

     -pós a 6e%unda @uerra Mundial, o marxismo teve um crescimento considerável, principalmente em países do terceiro mundo,onde se constituiu como ponto de refer0ncia para os movimentos de liberta49o nacional. $ste crescimento foi acompanhado dedesenvolvimentos e divise tal modo, a classe detentora dos meios de produ49o enri&uecesse ao acumular ri&ue7as, as custas da for4a de trabalhoproveniente da classe operária. $sse movimento leva ao aumento das desi%ualdades sociais.:A1I)!)>->$Tipos de Mais BaliaHá dois tipos de mais valia, a saber;

    • Mais Balia -bsoluta; nesse caso, o operário reali7a o trabalho em determinado tempo &ue, se fosse calculado em valor monetário, resultaria na desi%ualdade entre o trabalho e o salário. 8u se"a, o lucro sur%e com a intensifica49o do trabalho peloaumento de horas na "ornada laboral.

    http://www.infoescola.com/autor/lucas-martins/1/http://www.infoescola.com/autor/lucas-martins/1/http://www.infoescola.com/biografias/karl-marx/http://www.infoescola.com/historia/revolucao-russa/http://www.infoescola.com/politica/socialismo-cientifico/http://www.infoescola.com/politica/socialismo-cientifico/http://www.infoescola.com/psicologia/consciencia/http://www.infoescola.com/psicologia/consciencia/http://www.infoescola.com/psicologia/consciencia/http://www.infoescola.com/historia/capitalismo/http://www.infoescola.com/historia/capitalismo/http://www.infoescola.com/historia/capitalismo/http://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-mundial/http://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-mundial/http://www.infoescola.com/historia/imperialismo/http://www.infoescola.com/historia/imperialismo/http://www.infoescola.com/historia/revolucao-cubana/http://www.infoescola.com/historia/revolucao-cubana/http://www.infoescola.com/biografias/karl-marx/http://www.infoescola.com/historia/revolucao-russa/http://www.infoescola.com/politica/socialismo-cientifico/http://www.infoescola.com/psicologia/consciencia/http://www.infoescola.com/historia/capitalismo/http://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-mundial/http://www.infoescola.com/historia/imperialismo/http://www.infoescola.com/historia/revolucao-cubana/http://www.infoescola.com/autor/lucas-martins/1/

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    • Mais Balia 2elativa; nesse caso, a mais valia é aplicada através do uso da tecnolo%ia, por exemplo, aumentar o n3merode má&uinas numa fábrica, no entanto, sem aumentar o salário dos trabalhadores. -ssim, a produ49o e o lucro aumentam aomesmo tempo &ue os n3meros de trabalhadores e o salário permanecem i%ual. -liena49o para Marx=o contexto da mais valia, um dos conceitos aprofundados por Marx foi o de aliena49o, posto &ue é uma condi49o do trabalhador &ue reali7a seu trabalho alienadamente, ou se"a, como um instrumento de escravi7a49o.$sse processo leva a desumani7a49o do ser humano pois ao invés de se sentir reali7ado e pleno com sua for4a de trabalho, éafastado do &ue produ7.:or exemplo, numa fábrica de roupas de marca, os trabalhadores &ue produ7em a mercadoria n9o possuem um salário &ue ospermitem usufruir da&uele produto. -ssim, se%undo Marx, o trabalhador é desumani7ado por esse processo, se transformando

    numa má&uina.

    8 trabalho alienado como fetiche da mercadoria

     - teoria marxista condu7 5 desmitifica49o do fetichismo da mercadoria e do capital. >esvenda?se o caráter al ienado de ummundo &ue as coisas como pessoas e as pessoas s9o dominadas pelas coisas &ue elas próprias criam.

    >urante o processo de produ49o a mercadoria ainda é matéria &ue o produtor domina e transforma em ob"eto 3til. Ama ve7posta 5 venda no processo de circula49o, a situa49o se inverte; o ob"eto domina o produtor. 8 criador perde o controlesobre sua cria49o e o destino dele passa a depender do movimento das coisas, &ue assumem poderes eni%máticos.$n&uanto as coisas s9o anemi7adas e personificadas, o produtor se coisifica. 8s homens vivem, ent9o num mundo demercadorias, um mundo de fetiches. Mas o fetichismo da mercadoria se prolon%a e implica no fetichismo do capital.

     - crítica ao fetichismo do capital vincula?se intimamente 5 decifra49o do se%redo da acumula49o ori%inaria do próprio capital.!omo teria vindo ao mundo t9o estranha entidade &ue con&uistou a soberania sobre os homens e as coisasJ

    8 modo de produ49o capitalista se afirma 5 medida &ue dispensa os processos da acumula49o ori%inária e difunde processosespecíficos de explora49o e valori7a49o, &ue condu7em 5 produ49o da mais?valia.

    :ara Marx o trabalho n9o é sen9o o uso da for4a de trabalho, cu"o conte3do consiste nas aptid

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     - reali7a49o do trabalho aparece na esfera da economia politica como desreali7a49o do trabalhador, a ob"etiva49o como perda e servid9o doob"eto, a apropria49o como aliena49o. - apropria49o do ob"eto manifesta?se a tal ponto como aliena49o &ue &uanto mais ob"etos otrabalhador produ7ir, &uanto menos ele pode possuir e mais se submete ao domínio de seu produto, do capital.

     - economia politica esconde a aliena49o na nature7a do trabalho por&uanto n9o examina a imediata rela49o entre o trabalhador trabalho/ e aprodu49o. =o entanto, a aliena49o n9o se revela apenas no resultado, mas também no processo da produ49o, no interior da própriaatividade produtiva. 8 trabalhador só se sente em si fora do trabalho, en&uanto no trabalho se sente fora de si.