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Curso Wellington – Sociologia – Teorias Sociológicas – Karl Marx – Prof Hilton Franco 1. Segundo Marx, o fator fundamental do desenvolvimento social assenta-se nas contradições da vida material, na luta entre as forças produtivas da sociedade e as relações sociais de produção que lhe correspondem. Analisando a frase acima, assinale a alternativa correta sobre as relações sociais de produção e forças produtivas em Marx. a) Dizem respeito às relações sociais que os homens estabelecem entre si para utilizar os meios de produção, transformando a si mesmos e a natureza. b) Correspondem às relações entre os homens no âmbito estritamente econômico posto que a esfera econômica determina a estrutura social. c) Dizem respeito às ações individuais dos homens no livre mercado, o qual é marcado pelas leis de oferta e procura. d) Correspondem a uma relação social definida pela lógica do mercado, na qual os homens orientam individualmente suas ações em um determinado sentido. 2. Ao tratar do método utilizado por Karl Marx para compor O Capital, Jacob Gorender afirma que “[...] Marx não partiu do conceito de valor, mas da mercadoria, isto é, da célula germinativa do modo de produção capitalista”. Diante do exposto e dos seus conhecimentos acerca da obra desse teórico, assinale a alternativa incorreta. a) O fetiche da mercadoria reflete aos homens as características sociais do seu trabalho como se fossem propriedades do próprio produto. Por este motivo, o fetiche da mercadoria provém de seu valor de uso. b) O valor de uso é o suporte físico do valor das mercadorias. c) O caráter duplo do valor de uso e do valor de troca resulta do caráter também do próprio trabalho que o produz: trabalho concreto e trabalho abstrato. d) Na sociedade capitalista, a riqueza pode ser compreendida como uma imensa coleção de mercadorias. 3. O comunismo rondava a Europa. Em meados do século XIX, o Manifesto Comunista é publicado. As lutas entre as forças conservadoras da nobreza e do clero contra a burguesia se acirram. Aumenta também a tensão entre liberais e socialistas. É neste contexto que Karl Marx ganha força com seu a) espiritualismo histórico dialético. b) materialismo histórico dialético. c) positivismo histórico dialético. d) criticismo histórico dialético. 4. “Todos os nossos inventos e progressos parecem dotar de vida intelectual as forças produtivas materiais, enquanto reduzem a vida humana ao nível de uma força material bruta. Este antagonismo entre a indústria moderna e a ciência, por um lado, e a miséria e a decadência, por outro, este antagonismo entre as forças produtivas e as relações sociais de nossa época é um fato palpável, abrumador e incontrovertido. (...) não nos enganemos a respeito da natureza desse espírito maligno que se manifesta constantemente em todas as contradições que acabamos de assinalar”. Com base no texto de Karl Marx, julgue os itens a seguir: I. Pertence ao debate em torno da questão da alienação na sociedade capitalista, alertando para a consciência alienada e contraditória que atribui à realidade histórica uma aparência mágica, enfeitiçada. II. Reforça a explicação de que a realidade histórica tem uma aparência ideal, pois as ideias, as concepções, os gostos, as crenças, as categorias do conhecimento humano são construídos e partilhados harmonicamente dentro da sociedade. III. Diz respeito ao processo em que as máquinas, dotadas da propriedade maravilhosa de encurtar e fazer mais frutífero o trabalho humano, contraditoriamente, provocam a fome e o esgotamento do trabalhador, convertendo-se em fonte de privação social e econômica. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns) Página 1 de 13

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Curso Wellington – Sociologia – Teorias Sociológicas – Karl Marx – Prof Hilton Franco

1. Segundo Marx, o fator fundamental do desenvolvimento social assenta-se nas contradições da vida material, na luta entre as forças produtivas da sociedade e as relações sociais de produção que lhe correspondem.

Analisando a frase acima, assinale a alternativa correta sobre as relações sociais de produção e forças produtivas em Marx. a) Dizem respeito às relações sociais que os homens estabelecem entre si para utilizar os

meios de produção, transformando a si mesmos e a natureza. b) Correspondem às relações entre os homens no âmbito estritamente econômico posto que a

esfera econômica determina a estrutura social. c) Dizem respeito às ações individuais dos homens no livre mercado, o qual é marcado pelas

leis de oferta e procura. d) Correspondem a uma relação social definida pela lógica do mercado, na qual os homens

orientam individualmente suas ações em um determinado sentido. 2. Ao tratar do método utilizado por Karl Marx para compor O Capital, Jacob Gorender afirma que “[...] Marx não partiu do conceito de valor, mas da mercadoria, isto é, da célula germinativa do modo de produção capitalista”.

Diante do exposto e dos seus conhecimentos acerca da obra desse teórico, assinale a alternativa incorreta. a) O fetiche da mercadoria reflete aos homens as características sociais do seu trabalho como

se fossem propriedades do próprio produto. Por este motivo, o fetiche da mercadoria provém de seu valor de uso.

b) O valor de uso é o suporte físico do valor das mercadorias. c) O caráter duplo do valor de uso e do valor de troca resulta do caráter também do próprio

trabalho que o produz: trabalho concreto e trabalho abstrato. d) Na sociedade capitalista, a riqueza pode ser compreendida como uma imensa coleção de

mercadorias. 3. O comunismo rondava a Europa. Em meados do século XIX, o Manifesto Comunista é publicado. As lutas entre as forças conservadoras da nobreza e do clero contra a burguesia se acirram. Aumenta também a tensão entre liberais e socialistas. É neste contexto que Karl Marx ganha força com seu a) espiritualismo histórico dialético. b) materialismo histórico dialético. c) positivismo histórico dialético. d) criticismo histórico dialético. 4. “Todos os nossos inventos e progressos parecem dotar de vida intelectual as forças produtivas materiais, enquanto reduzem a vida humana ao nível de uma força material bruta. Este antagonismo entre a indústria moderna e a ciência, por um lado, e a miséria e a decadência, por outro, este antagonismo entre as forças produtivas e as relações sociais de nossa época é um fato palpável, abrumador e incontrovertido. (...) não nos enganemos a respeito da natureza desse espírito maligno que se manifesta constantemente em todas as contradições que acabamos de assinalar”.

Com base no texto de Karl Marx, julgue os itens a seguir:I. Pertence ao debate em torno da questão da alienação na sociedade capitalista, alertando

para a consciência alienada e contraditória que atribui à realidade histórica uma aparência mágica, enfeitiçada.

II. Reforça a explicação de que a realidade histórica tem uma aparência ideal, pois as ideias, as concepções, os gostos, as crenças, as categorias do conhecimento humano são construídos e partilhados harmonicamente dentro da sociedade.

III. Diz respeito ao processo em que as máquinas, dotadas da propriedade maravilhosa de encurtar e fazer mais frutífero o trabalho humano, contraditoriamente, provocam a fome e o esgotamento do trabalhador, convertendo-se em fonte de privação social e econômica.

Está(ão) correto(s) o(s) item(ns)

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a) I e II, apenas. b) I, II e III. c) II, apenas. d) I e III, apenas. 5. Para Karl Marx, ocorreram diferentes processos de trabalho ao longo da história do Capitalismo, sendo inclusive caracterizados, na sua obra, como os mais importantes elementos para compreensão das transformações econômicas, sociais e políticas nos últimos séculos.Considerando as características de diferentes processos de trabalho na sociedade capitalista, associe a 2ª coluna com a 1ª.

1) Organização da produção em cooperação simples

( ) Processo de trabalho que combina a programação e autonomia das máquinas com o uso de mão de obra altamente especializada para isso, ao lado da diminuição da força de trabalho na execução do processo produtivo.

2) Manufatura ( ) A divisão do trabalho se dá em manual e intelectual, ou em quem pensa e quem executa, e, ainda, com o trabalhador passando a ser apenas o operador de um conjunto de mecanismos.

3) Maquinofatura ( ) As tarefas que eram centralizadas em quem produzia o produto inteiro foram fragmentadas, decompostas e reorganizadas, de forma que o trabalhador executasse uma parte do processo de produção.

4) Automação ( ) O proprietário do capital reúne um grupo de artesãos que não possuem mais os meios de produção, mas continuam responsáveis por todo o conjunto de tarefas necessárias à produção de uma certa mercadoria.

A sequência correta é a) 4, 1, 2, 3. b) 4, 3, 2, 1. c) 2, 1, 3, 4. d) 3, 2, 1, 4. 6. Observe a charge.

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Com base na charge e nos conhecimentos sobre a teoria de Marx, é correto afirmar: a) A produção mercantil e a apropriação privada são justas, tendo em vista que os patrões

detêm mais capital do que os trabalhadores assalariados. b) Um dos elementos constitutivos da acumulação capitalista é a mais-valia, que consiste em

pagar ao trabalhador menos do que ele produziu em uma jornada de trabalho. c) A mercadoria, para poder existir, depende da existência do capitalismo e da substituição dos

valores de troca pelos valores de uso. d) As relações sociais de exploração surgiram com o nascimento do capitalismo, cuja faceta

negativa está em pagar salários baixos aos trabalhadores. e) Sob o capitalismo, os trabalhadores se transformaram em escravos, fato acentuado por ter

se tornado impossível, com a individualização do trabalho e dos salários, a consciência de classe entre eles.

7. Para Karl Marx, a sociedade é formada por um movimento de forças antagônicas que geram mudanças sociais por meio de tensões e lutas. A respeito do pensamento de Karl Marx, é INCORRETO afirmar:

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a) Marx acreditava que a base da ordem social em toda sociedade é a produção de bens econômicos. O que é produzido, como é produzido e como é trocado determina a diferença na riqueza, no poder e no status social das pessoas.

b) Tomar como referência a forma como as pessoas buscam suprir suas necessidades básicas é fundamental para entender a vida social, pois a existência de tais necessidades é tão verdadeira hoje como na pré-história. Essa busca pelas necessidades básicas foi uma das primeiras metas do homem já no surgimento da humanidade; entendê-la era, e ainda é, fundamental para esclarecer os complexos fundamentos da vida moderna.

c) Marx afirmava que devido à necessidade humana de se organizar, se vestir, se alimentar e ter uma habitação, toda sociedade é construída sobre uma base econômica. A forma exata que a organização social assume varia de sociedade para sociedade e de época para época.

d) A organização das atividades econômicas leva à divisão do trabalho, o que induz a formação de classes. Com o tempo, as classes sociais desenvolvem interesses materiais diferentes, tornam-se antagônicas. Nesse sentido, as classes antagônicas tornam-se os atores principais no drama histórico.

e) As sociedades evoluem de um perfil simples indiferenciado para um perfil complexo e diferenciado, à medida que a organização da atividade econômica se torna mais complexa. Ou seja, as sociedades evoluem de uma solidariedade mecânica para uma solidariedade orgânica, caracterizada por grandes populações distribuídas conforme os papéis especializados que os indivíduos exercem nas diversas instituições sociais.

8. A questão das classes sociais na Sociologia tem diferentes formas de explicação. Dentre as explicações clássicas, as de Marx e Weber. Atualmente encontramos estudiosos que analisam a estrutura social brasileira de diferentes maneiras:

I. A classe C é a classe central, abaixo da A e B e acima da D e E. [...] a faixa C central está compreendida entre os R$ 1.064 e os R$ 4.561 a preços de hoje na grande São Paulo. A nossa classe C está compreendida entre os, imediatamente acima dos 50% mais pobres e os 10% mais ricos na virada do século. [...] A nossa classe C aufere em média a renda média da sociedade, ou seja, é classe média no sentido estatístico. A classe C é a imagem mais próxima da média da sociedade brasileira. Dada a desigualdade, a renda média brasileira é alta em relação aos estratos inferiores da distribuição.

(Adaptado de: NERI, M. C.; COUTINHO DE MELO, L. C. (coordenadores). Miséria e a nova classe média na década da igualdade. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, 2008, p. 34-35.)

II. “A reorganização do processo de acumulação no Brasil [após os anos de 1990] acarreta consequências imediatas nas relações sociais, no trabalho, no emprego e nas classes sociais dele resultantes. Assim, podemos concordar que o operariado industrial perdeu o seu peso relativo na nossa sociedade [...]. É certo que a classe trabalhadora [...] se multiplicou em diferentes grupos sociais, uns talvez mais atomizados ou desorganizados [...]. Também percebe-se, [...] que houve um processo de financeirização da classe hegemônica brasileira, que acabou reduzindo ainda mais os setores dominantes, sobretudo entre os banqueiros, as multinacionais e os grupos econômicos, mesclados entre si com o capital financeiro e o capital internacional”.

(Adaptado de: OLIVEIRA, F. et al. Classes sociais em mudança e a luta pelo socialismo. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002, p. 27-28.)

Considerando as duas teorias e os dois tipos de análise dos estudiosos, é correto afirmar que as análises de

a) I e II concordam com Max Weber simultaneamente. b) I e II concordam com Karl Marx simultaneamente. c) II concorda com Max Weber e as de I com Karl Marx. d) I e II discordam igualmente de Karl Marx e de Max Weber. e) II concorda com Karl Marx e I concorda com Max Weber.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Ao separar completamente o patrão e o empregado, a grande indústria modificou as relações de trabalho e apartou os membros das famílias, antes que os interesses em conflito conseguissem estabelecer um novo equilíbrio. Se a função da divisão do trabalho falha, a anomia e o perigo da desintegração ameaça todo o corpo social e quando o indivíduo, absorvido por sua tarefa se isola em sua atividade especial, já não percebe os colaboradores que trabalham ao seu lado e na mesma obra, nem sequer tem ideia dessa obra comum.

(DURKHEIM, E. A Divisão Social do Trabalho. Apud QUINTEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. M. Toque de Clássicos. Vol 1. Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. p. 91.)

9. De acordo com K. Marx, uma situação semelhante à descrita no texto, em que trabalhadores isolados em suas tarefas no processo produtivo “não percebem seus colaboradores na mesma obra, nem tem ideia dessa obra comum”, é explicada pelo conceito de:

a) Alienação. b) Ideologia. c) Estratificação. d) Anomia social. e) Identidade social. 10. Um dos conceitos fundamentais da teoria marxista sobre a sociedade capitalista é o de alienação. Marx parte das contribuições filosóficas de Hegel, reformulando-as e desenvolve, a partir desse conceito, uma interpretação aprofundada do sentido das relações dos homens com o seu mundo, natural e social, no contexto das sociedades divididas em classes.

Em relação ao conceito marxista de alienação, marque a alternativa incorreta. a) A alienação implica, no plano político, a ausência do controle efetivo do Estado pelas classes

trabalhadoras. b) A alienação implica a cisão entre o trabalhador e os meios e, também, os resultados

objetivos do seu trabalho. c) A alienação corresponde a uma situação de ausência ou de pouca efetividade das normas,

orais ou escritas, que regulam o funcionamento da vida social. d) A alienação tem uma dimensão subjetiva, uma vez que o indivíduo se torna estranho a si

mesmo, privado de suas qualidades essenciais. 11. O capitalista não compra trabalho, mas, sim, força de trabalho. A utilização do trabalho ocorre, à medida que se compra a força de trabalho.A partir da afirmação acima, responda:a) o que é força de trabalho?b) qual o papel da força de trabalho na produção capitalista? 12. Sobre o princípio da contradição social na teoria marxista, marque a afirmação correta. a) A contradição social é fruto de uma divisão desigual do trabalho social entre duas classes

sociais: os capitalistas, proprietários dos meios de produção e os trabalhadores, vendedores da força de trabalho. Há um permanente conflito entre essas duas classes, por possuírem interesses convergentes em relação ao processo de produção sociocultural.

b) A contradição social é fruto da existência de duas classes sociais: os capitalistas, proprietários dos meios de produção e os trabalhadores, vendedores da força de trabalho. Essas duas classes estabelecem entre si relações de oposição e antagonismo. Há um permanente conflito entre elas, por possuírem interesses diferentes em relação ao processo de produção sociocultural.

c) A sociedade capitalista se funda sob os princípios da contradição, oposição e do antagonismo entre as classes sociais na medida em que há, por parte da classe proletária, a

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apropriação pública do processo de produção sociocultural em detrimento dos capitalistas, que são os proprietários dos meios de produção.

d) O capitalismo, modo de produção que sempre existiu, tem como objetivo a valorização do próprio capital por meio da apropriação do trabalho excedente. Esse processo leva a um constante conflito entre as duas classes sociais: capitalistas, proprietários dos meios de produção e trabalhadores, vendedores da força de trabalho.

13. Considere a seguinte citação.

A igualdade completa de diferentes trabalhos só pode assentar numa abstração que põe de lado a desigualdade existente entre eles e os reduz ao seu caráter comum de dispêndio de força humana de trabalho, de trabalho humano abstrato.

MARX, Karl. O Capital. Livro 1, volume 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1ª ed., 1985. p. 82.

Com base na crítica da economia política proposta por Karl Marx, disserte sobre:a) O fator da mercadoria que se revela determinante à dinâmica das sociedades capitalistas.b) A noção de fetiche da mercadoria. 14. Considere a citação a seguir.

Por sua formação filosófica, Marx concebia a realidade social como uma concretude histórica, isto é, como um conjunto de relações de produção que caracteriza cada sociedade num tempo e espaço determinados (...). Por outro lado, cada sociedade representava para Marx uma totalidade, isto é, um conjunto único e integrado das diversas formas de organização humana nas suas mais diversas instâncias – família, poder, religião.

COSTA, Cristina. Sociologia – introdução à ciência da sociedade, 3ª ed.,

São Paulo: Moderna, 2005. p. 123-124.

Com base nesse trecho e na teoria social de Karl Marx, marque a alternativa correta.

a) A consciência é um fenômeno autônomo diante do processo produtivo e das relações sociais de produção, o que nos leva a concluir que há uma evolução das ideias sociais.

b) A dominação de classes no capitalismo é um processo econômico que prescinde das esferas política, ideológica e jurídica.

c) As transformações sociais decorrem, natural e fundamentalmente, da evolução das forças produtivas, principalmente, da ciência e da tecnologia.

d) A totalidade social, para Marx, não é indeterminada, pois a instância da produção e reprodução das condições materiais de existência é essencial, sendo que outras instâncias não podem ser vistas como meros ou mecânicos reflexos da economia.

15. Em O Dezoito Brumário, de Luís Bonaparte, Karl Marx sustenta que

... os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado.

MARX, K. O Dezoito Brumário de Luís Bonaparte. In Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. (Seleção de textos: José Arthur Giannotti). São Paulo, Abril Cultural, 1978. p. 329.

Coleção Os Pensadores

Sobre essa concepção de “fazer histórico”, marque a alternativa correta.

a) A sociedade é o resultado da práxis humana, que expressa, a partir de cada causalidade, os projetos ou as visões de mundo que prevaleceram nas lutas de classe.

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b) O passado é irresistível e sua reprodução é a regra nas relações sociais, no sentido de reiteração da ordem posta.

c) As transformações históricas decorrem da intervenção da vontade, independentemente, das circunstâncias existentes.

d) A história é imutável, quando muito cíclica, pois os movimentos possíveis não podem romper a existência de classes sociais.

16. Leia o texto a seguir.

“Para que o mercado funcione é preciso que o sujeito esteja sempre disposto a adquirir os novos produtos criados pela indústria. A isso se costuma chamar ‘consumismo’.

A palavra consumismo, entretanto, é inadequada para designar o hábito econômico ao qual se refere por dois principais motivos: primeiro, por nos fazer crer que consumimos coisas que, de fato compramos; segundo, por dar a entender que somos todos iguais diante da possibilidade de comprar mercadorias produzidas e vendidas em larga escala. Na verdade a única coisa que consumimos são substâncias metabolizáveis como alimentos, fármacos, etc. Por conseguinte, ao empregar a palavra consumir, querendo ou não, estamos salientando nossa condição de organismos físicos naturais. Desse ponto de vista, obviamente, somos todos razoavelmente iguais, dado que nossas necessidades biológicas são razoavelmente idênticas. Entretanto, se olhamos o consumo como equivalente a poder de compra, não é isso o que acontece. Comprar não é uma ação regida por necessidades biológicas, mas um ato econômico com implicações sociais. Diante de atos desse tipo somos todos diferentes e desiguais.”

(COSTA, J. F. Perspectivas da Juventude na Sociedade de Mercado. In. NOVAES, R.; VANNUCHI, P. Juventude e sociedade. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004. p. 75- 88.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa correta. a) Ao se confundir consumismo com o ato de comprar, as mercadorias se apresentam na

sociedade capitalista como objetos de necessidades supostamente universais e pré-culturais, ocultando, por esse meio, as desigualdades econômico-sociais entre os potenciais compradores.

b) A mercadoria, na sociedade capitalista, encerra-se nas propriedades biológicas exigidas pela sobrevivência dos homens como espécie, revelando as necessidades naturais e essenciais do ato de consumir.

c) O ato de comprar e vender, na sociedade capitalista, é regido pelas necessidades homogêneas e implicações de sobrevivência da espécie, padronizando o consumo entre iguais.

d) O ato de consumir e o ato de comprar são equivalentes, nas sociedades capitalistas, justificando-se o diagnóstico de que essas sociedades são consumistas e de que todos consomem e compram as mesmas coisas.

e) Comprar mercadorias produzidas e vendidas em larga escala revela o quanto o consumo e a compra, na sociedade capitalista, ocorrem sob a determinação das necessidades biológicas da espécie humana.

17. Karl Marx exerceu grande influência na teoria sociológica. Segundo o autor: “[...] na produção social da sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção... O conjunto destas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social”.

Fonte: MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. Tradução de Florestan Fernandes. São Paulo, Ed. Mandacaru, 1989, p. 28.

De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o autor, é correto afirmar que: a) A superestrutura jurídica e política é o resultado do modo como as pessoas se organizam

para produzir a subsistência material em determinada sociedade.

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b) A superestrutura jurídica e política é o resultado da consciência social dos líderes políticos e independe do modo de produção em dada sociedade.

c) A superestrutura política é o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsistência material em determinada sociedade, mas a esfera jurídica depende da consciência social.

d) A superestrutura jurídica é o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsistência material em determinada sociedade, mas a esfera política depende da consciência social.

e) A superestrutura jurídica e política é o resultado da consciência social dos homens. 18. Considere a argumentação do Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, e o texto abaixo para responder à questão proposta:

O que está em causa é um processo, simples ou complexo, de apropriação da natureza pelo homem, pelas formas de sua organização social (...). A dialética compreende a realidade como movimento, modificação, devir, história (...). Marx apanhou a dialética do real em sua forma mais desenvolvida. E o real é o capitalismo. Compreendeu suas principais leis de tendência. Por isso, também, é que ele faz parte dessa história. A história do capitalismo está marcada pela dialética.

IANNI, Octavio, Dialética & Capitalismo . ensaio sobre o pensamento de Marx, 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1988, pp. 143-147.

De acordo com a teoria social de Marx, o capitalismo poderia ter abdicado de se mundializar, isto é, de se globalizar? Por quê? 19. Karl Marx foi um crítico do capitalismo. Há uma concepção sua segundo a qual, na sociedade capitalista, a escola é um aparelho do Estado a serviço da classe dominante, que visa reproduzir a ordem social vigente. Comente a respeito. 20. Segundo Karl Marx, na sociedade burguesa o princípio da propriedade privada - do capital - continua a atravessar todas as relações sociais e a determinar essencialmente a práxis humana.Como Marx analisa a divisão do trabalho na sociedade capitalista?

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Gabarito:

Resposta da questão 1: [A]

Somente a alternativa A está correta. A frase revela justamente o caráter dialético da análise marxiana, mostrando que as contradições geram desenvolvimento: no caso, a relação entre forças produtiva e relações sociais de produção. É, portanto, nesse embate que ocorrem as transformações, tanto sociais quanto da natureza.

Resposta da questão 2: [A]

A alternativa A é a única incorreta, porque afirma exatamente o contrário do que se entende por fetiche da mercadoria. Para Marx, o modo de produção capitalista mascara, esconde o trabalho humano empregado na produção de mercadorias, prevalecendo somente o valor de troca, pois as relações sociais passam a se basear pela troca de mercadorias, as quais não revelam o trabalho do produtor, adquirindo valor por si mesmas.

Resposta da questão 3: [B]

A questão faz referência ao contexto sociopolítico da publicação do Manifesto Comunista, texto de Karl Marx com Friedrich Engels. Nele estão presentes elementos da teoria política marxista, fundamentada no materialismo histórico dialético, ou seja, em uma concepção histórica baseada na dialética da luta de classes e nas condições materiais de existência das classes.

Resposta da questão 4: [D]

Marx critica a visão otimista do trabalho ao demonstrar que o objeto produzido pela força de trabalho surge como estranho a quem o produz, não mais lhe pertencendo, daí dá-se o conceito marxista de alienação.

Resposta da questão 5: [B]

A questão trabalha com a divisão do trabalho em diversos momentos do desenvolvimento do sistema capitalista, variando da organização da produção em cooperação simples, passando pela manufatura, maquinofatura e chegando até a automação. Marx faz este percurso com o intuito de demonstrar como o desenvolvimento do capitalismo evidenciaria as contradições internas do sistema, fundado na exploração do homem pelo homem.

Resposta da questão 6: [B]

A mais-valia é a base da exploração do sistema capitalista e a charge mostra perfeitamente a diferença entre o valor produzido pelo trabalho do operário e o valor pago por seu patrão.

Resposta da questão 7: [E]

Todas as alternativas referem-se ao pensamento de Karl Marx, com exceção da alternativa [E]. Esta última corresponde à visão de Émile Durkheim, que muito se distancia da visão marxista da luta de classes.

Resposta da questão 8:

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[E]

Karl Marx e Max Weber apresentam concepções diferentes sobre o que constitui uma classe social. Segundo Marx, as classes sociais são fruto da divisão do trabalho. Em um sistema capitalista de produção, essas classes se dividem entre aqueles que possuem os meios de produção (capitalistas) e aqueles não o possuem (proletários). Os proletários, assim, formam a classe trabalhadora, que é obrigada a vender a sua mão de obra em troca de um salário para manter a sua subsistência. Para este autor, a luta de classes é o motor da história. Weber, em contrapartida, apresentava uma concepção mais flexível de classe social. Para ele, as classes sociais incluem a possibilidade de mobilidade de uma classe para outra, havendo uma tendência à diversificação das relações de classe. Weber também recusa a ideia marxista de luta de classes como motor da história. Para ele, a história deve ser compreendida segundo o princípio de multicausalidade. Tendo isso como base, podemos afirmar que somente a alternativa [E] é correta. No texto I verificamos a possibilidade de mobilidade social, mais adaptada à concepção weberiana de classe social. Já no texto II podemos perceber como o autor enfatiza o processo de acumulação como causa imediata das relações sociais, sendo assim, uma análise tipicamente marxista.

Resposta da questão 9: [A]

A única resposta correta é [A]. Alienação pode significar o processo pelo qual os trabalhadores não se reconhecem no fruto do seu trabalho. Desta maneira, as relações de dominação e exploração são ocultadas. A desalienação se torna uma necessidade para quebrar este ciclo de dominação, segundo a teoria marxista.

Resposta da questão 10: [C]

Marx critica a visão otimista do trabalho ao demonstrar que o objeto produzido pela força de trabalho surge como estranho a quem o produz, não mais lhe pertencendo, daí dá-se o conceito marxista de alienação.

Resposta da questão 11: a) Pode-se afirmar que o trabalho se transforma em força de trabalho quando se torna uma mercadoria que pode ser comprada e vendida. E, para que ele se transforme em mercadoria, é necessário que o trabalhador seja desvinculado de seus meios de produção, ficando apenas com a sua força de trabalho para vender.

b) A força de trabalho produz o lucro, portanto, seu papel é fazer com que a acumulação das horas de trabalho, principalmente as não pagas (mais-valia) e reaplicadas no processo produtivo, façam com que o capitalista enriqueça rapidamente.

Resposta da questão 12: [B]

Os conflitos entre capitalistas e operários aparecem a partir do momento em que os trabalhadores percebem que estão trabalhando mais e que, no entanto, tornavam-se cada vez mais miseráveis. Desde o século XIX, inúmeros conflitos ocorriam no decorrer do desenvolvimento capitalista, passando pelos destruidores de máquinas, greves e revoltas, como as ocorridas em 1848 em quase toda Europa.

Resposta da questão 13: A resposta da questão implica a necessidade do candidato dissertar sobre os itens a e b como se segue:

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a) O fator que se revela determinante à dinâmica das sociedades capitalistas é o valor de troca; o candidato deveria ainda explicar a especificidade do valor de troca diferenciando-o do valor de uso e indicar a extração da mais-valia como resultado do valor de troca.

Foram consideradas nesse item as seguintes possibilidades de explicação:- para o fator valor de troca = a relação entre propriedade privada e trabalho assalariado ou a relação entre as classes burguesa e proletária.- para a diferença entre valor de uso e valor de troca = a diferença entre trabalho artesanal e trabalho fabril ou a diferença entre trabalho concreto e trabalho abstrato.- para a extração da mais-valia = a explicação sobre a exploração do trabalho nas sociedades capitalistas.

b) A noção de fetiche da mercadoria refere-se ao ocultamento das relações sociais de produção; o candidato deveria ainda explicar a aparência do trabalhador e da mercadoria como coisas distintas e autônomas e indicar que essa aparência do trabalhador e da mercadoria como coisas distintas e autônomas e indicar que essa aparência de separação não permite a percepção da exploração. Foi considerada nesse item a seguinte possibilidade de explicação: para o ocultamento das relações sociais de produção: humanização da mercadoria ou exemplo de humanização da mercadoria.

Resposta da questão 14: [D]

Somente a alternativa D é correta e está de acordo com a teoria social marxista. Concebendo a realidade social como um conjunto de relações de produção, Marx vincula todas as esferas da sociedade a esta lógica. As alternativas A e B contrariam esta concepção, e por isso estão incorretas. Já a alternativa C é incorreta por desconsiderar a revolução como forma de transformação social.

Resposta da questão 15: [A]

Somente a alternativa A está de acordo com a concepção histórica do materialismo marxista que vê na luta de classes o motor da história. As alternativas B e D defendem uma concepção de história estática. Isto seria o inverso daquilo que defende Marx. Já a alternativa C afirma a intervenção de uma vontade independente, o que contraria a concepção marxista de consciência de classe e de ideologia.

Resposta da questão 16: [A]

De acordo com a tese defendida pelo texto, consumir e comprar são atos diferentes. Por essa perspectiva, podemos dizer que consumiríamos praticamente as mesmas coisas, dado que somos todos humanos. Entretanto, percebemos que compramos em quantidades diferentes e isso se dá porque a compra corresponde a um ato econômico marcador de desigualdades. Neste sentido, somente a alternativa A está de acordo com esta visão do autor, que muito se alinha à interpretação marxista das trocas econômicas.

Resposta da questão 17: [A]

Marx fazia uma diferenciação entre estrutura e superestrutura de uma sociedade. A estrutura corresponderia à forma de organização baseada nas relações de trabalho e produção entre os membros da sociedade. Já a superestrutura seria uma estrutura simbólica determinada e estruturada segundo as relações materiais de produção. Qualquer mudança na superestrutura se daria somente com uma mudança nas relações de trabalho material da sociedade. Portanto, somente a alternativa [A] é correta.

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Resposta da questão 18: Não. Segundo a teoria social de Karl Marx, a manutenção da burguesia depende da revolução constante dos instrumentos de produção em um processo de também constante expansão do mercado consumidor de mercadorias. Assim, a tendência para a mundialização é inerente ao modo de produção e circulação de mercadorias no sistema capitalista.

Resposta da questão 19: Esta visão corresponde à escola como aparelho ideológico e de reprodução social das desigualdades do sistema. Por essa perspectiva, a escola não funcionaria como forma de emancipação e se submeteria às necessidades produtivas do sistema, somente para fazer com que os estudantes sejam adestrados a trabalhar e a produzir melhor para próprio sistema. Exemplos disso são escolas técnicas e escolas que visam educar e formar elites econômicas. Este é o modelo adotado pelos países liberais e, em certa medida, também pelo Brasil.

Resposta da questão 20: Segundo a teoria marxista, na sociedade capitalista a divisão do trabalho é dada basicamente em duas dimensões: na sociedade em geral e ao interno da fábrica. A divisão do trabalho na sociedade em geral trata-se do processo de compra e venda dos produtos dos diferentes ramos de trabalho. Ou seja, essa divisão do trabalho ocorre na interconexão dos diversos ramos produtivos, como a agricultura, a indústria, etc. Já a divisão social ao interno da fábrica trata-se da divisão de tarefas singularizadas. Assim, cada trabalhador torna-se responsável por apenas uma parte do processo produtivo. Estes trabalhadores passam a perder a dimensão da relação entre o seu trabalho e o produto final, gerando o que Marx dominou de “alienação” dos trabalhadores em relação ao produto do seu trabalho.

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Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 02/10/2011 às 23:37Nome do arquivo: Karl Max

Legenda:Q/Prova = número da questão na provaQ/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Matéria Fonte Tipo

1..................102235.............Sociologia...........Ufu/2011.................................Múltipla escolha 2..................102238.............Sociologia...........Ufu/2011.................................Múltipla escolha 3..................107464.............Sociologia...........Ueg/2011................................Múltipla escolha 4..................102495.............Sociologia...........Unimontes/2011......................Múltipla escolha 5..................102497.............Sociologia...........Unimontes/2011......................Múltipla escolha 6..................103181.............Sociologia...........Uel/2011.................................Múltipla escolha 7..................107231.............Sociologia...........Ufpa/2010...............................Múltipla escolha 8..................96493...............Sociologia...........Uel/2010.................................Múltipla escolha 9..................96497...............Sociologia...........Uel/2010.................................Múltipla escolha 10................96169...............Sociologia...........Ufu/2009.................................Múltipla escolha 11................96147...............Sociologia...........Ufu/2009.................................Analítica 12................96162...............Sociologia...........Ufu/2009.................................Múltipla escolha 13................96183...............Sociologia...........Ufu/2008.................................Analítica 14................96279...............Sociologia...........Ufu/2008.................................Múltipla escolha 15................96282...............Sociologia...........Ufu/2008.................................Múltipla escolha 16................98294...............Sociologia...........Uel/2008.................................Múltipla escolha 17................98140...............Sociologia...........Uel/2007.................................Múltipla escolha 18................107502.............Sociologia...........Ufu/2007.................................Analítica 19................107092.............Sociologia...........Udesc/2006.............................Analítica 20................107089.............Sociologia...........Udesc/2005.............................Analítica

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