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PROCURADORIA G LRAL DO ESTADO À Procuradoria Judicial São Paulo 2 4 FEV. 2010 Rosely Sucena Pastore Procuradora do Estaco ASSiSenIC fls. 1 PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - TRT 2a Região IURGENTE1 21a Vara do Trabalho de São Paulo - Capital AV MARQUÊS DE SÃO VICENTE, 235 01139-001 SÃO PAULO-SP Processo no 00082201002102002 Mandado no 00134/2010 Autor • Cecilia Regina da Silva Batista () Réu • Fazenda Pública do Estado de São Paulo () Exequente: Cecilia Regina da Silva Batista Exec/Dest: Fazenda Pública do Estado. de São Paulo Fantasia.: CPF/CNPJ.: 00.000.000/0000-00 Endereço.: Rua Pamplona,227 Compl • - Cerqueira César CEP: 1405100 Município: São Paulo UF: SP MANDADO DE INTIMAÇÃO O(A) EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 21a Vara do Trabalho de São Paulo - Capital no uso de suas atribuições legais e na forma da lei, MANDA o Sr. Oficial de Justiça Avaliador que, à vista do presente mandado, extraído dós autos do processo referenciado, dirija-se ao endereço dó destinatário e INTIME-O quanto aos termos do despacho / da decisão proferido(a): Ante os termos do art.113 do Prov GP/CR 13/06, concedo a recda o pr azo judicial de 30 dias para apresentar contestação. -,. , ..... NGERALDOESTA AC 3R'..4 JUO!CtAL i"; COM. ADMINISTRATIVAS PROTOCOLO 26 FEV 2010 01004397 Se negativa a diligência, prosseguir em outro endereço de conheci- mento do Sr. Oficial. Fica o Sr. Oficial de Justiça Avaliador, ainda, autorizado a valer- se do disposto no artigo 172, § 10 do CPC e se utilizar de força policial que entender cabível, devendo receber todo auxílio das au- toridades. CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Em de de Eu, Diretor(a) de Secretaria subscrevi por ordem do(a) MM. Juiz(a) do Trabalho. ELen Galo Xavi

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PROCURADORIA G LRAL DO ESTADO

À Procuradoria Judicial São Paulo

2 4 FEV. 2010

Rosely Sucena Pastore Procuradora do Estaco ASSiSenIC

fls. 1

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - TRT 2a Região IURGENTE1

21a Vara do Trabalho de São Paulo - Capital AV MARQUÊS DE SÃO VICENTE, 235 01139-001 SÃO PAULO-SP

Processo no 00082201002102002 Mandado no 00134/2010

Autor • Cecilia Regina da Silva Batista () Réu • Fazenda Pública do Estado de São Paulo ()

Exequente: Cecilia Regina da Silva Batista Exec/Dest: Fazenda Pública do Estado. de São Paulo Fantasia.: CPF/CNPJ.: 00.000.000/0000-00 Endereço.: Rua Pamplona,227 Compl • - Cerqueira César CEP: 1405100 Município: São Paulo UF: SP

MANDADO DE INTIMAÇÃO

O(A) EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 21a Vara do Trabalho de São Paulo - Capital no uso de suas atribuições legais e na forma da lei, MANDA o Sr. Oficial de Justiça Avaliador que, à vista do presente mandado, extraído dós autos do processo referenciado, dirija-se ao endereço dó destinatário e INTIME-O quanto aos termos do despacho / da decisão proferido(a): Ante os termos do art.113 do Prov GP/CR 13/06, concedo a recda o pr azo judicial de 30 dias para apresentar contestação.

-,.,..... NGERALDOESTA AC 3R'..4 JUO!CtAL

i"; COM. ADMINISTRATIVAS PROTOCOLO

26 FEV 2010

01004397

Se negativa a diligência, prosseguir em outro endereço de conheci- mento do Sr. Oficial. Fica o Sr. Oficial de Justiça Avaliador, ainda, autorizado a valer- se do disposto no artigo 172, § 10 do CPC e se utilizar de força policial que entender cabível, devendo receber todo auxílio das au- toridades. CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Em de de Eu, Diretor(a) de Secretaria subscrevi por ordem do(a) MM. Juiz(a) do Trabalho.

ELen Galo Xavi

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FERREIRA PACHECO Advogados Associados

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA MM. VARA DO TRABALHO DE

SÃO PAULO - SP.

CECILIA REGINA DA SILVA BATISTA, brasileira, casada,

maior, funcionária pública estadual, portadora da cédula de identidade RG n° 14.251.834 SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o n° 077.100.838-46, cadastrada no PIS/PASEP sob o n° 1218911205-4, residente e domiciliada na cidade e comarca de São Paulo/SP à Rua Matões, n° 21 - Ermelino Matarazzo - CEP 03806-006, filha de Risoleta da Silva Batista, por seu advogado ao final firmado, com escritório na cidade e comarca de São Paulo/SP à Rua do Orfanato, n° 760 - 2° andar - cj. 24 - CEP: 03131-010 - Vila Prudente, onde receberá todas as intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor, como de fato proposto tem a presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

face à FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, com endereço na cidade e comarca de São Paulo/SP à Rua Pamplona, n° 227 - CEP 01405-100, pelos motivos de fato e de direto a seguir articulados.

DOS FATOS:

A reclamante é funcionária pública estadual admitida aos préstimos da Administração por força da Lei Estadual n° 500/74 sob a égide da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, exercendo atualmente o cargo de oficial administrativo junto à Coordenadoria de Recursos Humanos - CRH, conforme demonstra a documentação anexa.

Rua do Orfanato, n.° 760 - Conj. 24 - Vila Prudente - São Paulo - SP - CEP: 03131-010 Fone: 55 11 2068-9360 / /Fax: 55 11 2591-0027 - e-mail: [email protected]

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FERREIRA PACHECO Advogados Associados

No regular exercício de seu direito, a reclamante requereu junto a seus superiores hierárquicos a concessão da licença-prêmio, haja vista ter completado mais de cinco anos de trabalho sem ter faltas excedentes a 30 (trinta) dias, conforme estabelece o artigo 209, do Estatuto do Funcionário Público do Estado de São Paulo, sendo que tal pedido foi indeferido sob a infundada argumentação de que não faz jus ao benefício por se tratar de funcionário regido pela CLT, conforme demonstra a documentação anexa.

No mesmo diapasão requereu a reclamante a concessão da sexta parte a que faz jus, eis que completou, conforme depreende-se de seus demonstrativos de pagamento, 20 (vinte) anos de serviço público, adquirindo o direito de ter integrado em seus vencimentos os valores relativos à sexta parte e os mesmos não lhe foram proporcionados automaticamente, sendo que tal pedido foi indeferido sob a infundada argumentação de que não faz jus ao beneficio por se tratar de funcionário regido pela CLT, conforme demonstra a documentação anexa.

Todavia, tal argumento apresentado pela Fazenda Pública para negar-lhe o direito à licença prêmio e à sexta parte não comporta sustentação na media em que a ordem constitucional proíbe a distinção dos funcionários públicos em razão da forma pela qual foram admitidos para o exercício de sua função, valendo destacar que por ter completado o lapso temporal superior a vinte anos de efetivo exercício de suas atividades, a reclamante já foi contemplada com o adicional temporal denominado "quinquénio" correspondente em igualdade de condições com os demais funcionários públicos estatutários, conforme demonstra a anexa cópia de seu demonstrativo de pagamento.

Dentro deste contexto, a posição adotada pela Fazenda Pública fere direito da reclamante, conforme se verá na matéria de direito a seguir articulada.

DO DIREITO E DA FUNDAMENTAÇÃO:

No limiar do argumento, importante destacar que após a promulgação da Carta Magna de 1988, que desencadeou a edição da atual Constituição Estadual, os cidadãos admitidos ao serviço público, independentemente do regime de contratação, passaram a ter igualdade de direitos e obrigações em comparação aos funcionários públicos estatutários.

Destarte, todos os servidores públicos têm os mesmos direitos, ou seja, licença-prêmio, sexta-parte, qüinqüênios, aposentadoria, disponibilidade, licença para cuidar de interesse particular, tudo amparado pela atual ordem constitucional.

Com relação ao tema em testilha, a ilustre doutrinadora MARIA SYLVIA ZANELLA Dl PIETRO1, nos apresenta o seguinte entendimento:

"A Constituição de 1988, em sua redação original, deu especial relevo ao principio da isonomia; em vários dispositivos revelava-se a preocupação de assegurar a igualdade de direitos e obrigações em diferentes aspectos da relação funcional. Já o artigo 5°, pertinente aos direitos e deveres individuais e coletivos, assegurava (e continua a assegurar), em dois preceitos diversos, o princípio da isonomia; o caput

t. Direito Administrativo -14° Ed., Editora Atlas — 2002, pg. 440. _2

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afirma que 'todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade". Depois da dupla referência ao mesmo princípio, o constituinte ainda acrescentou, no inciso 1, a norma segundo a qual 'homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição' ". — (Grifo Nosso).

E continua a citada doutrinadora2:

"São servidores públicos, em sentido amplo as pessoas físicas que prestam serviços ao estado e às entidades da Administração indireta, com vínculo empregaticio e mediante remuneração paga pelos cofres públicos. Compreendem: 1. os servidores estatutários, sujeito ao regime estatutário e ocupantes de cargos públicos; 2. os empregados públicos, contratados sob o regime da legislação trabalhista e ocupantes de emprego público; 3. os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária do excepcional interesse público (art. 37, IX, da Constituição; eles exercem função, sem estarem vinculados a cargo ou emprego público."

No mesmo diapasão o magistério do insigne HELY LOPES

MEIRELLES3:

"Servidor público em sentido amplo, no nosso entender, são todos os agentes públicos que se vinculam à Administração Pública, direta e indireta, do estado, sob regime jurídico (a) estatutário regular, geral ou peculiar; ou (b) administrativo especial, ou (c) celetista ( regido pela Consolidação das Leis do trabalho - CLT, de natureza profissional e empregatícia."

O artigo 205, inciso IV, da Lei Complementar 180/78, ao dispor sobre a instituição do Sistema de Administração de Pessoal no Estado de São Paulo, expressamente reconhece aos celetistas o conceito legal de servidor público.

Diz referido dispositivo legal:

Artigo 205 - Para os fins desta lei complementar, passam a ser considerados servidores: 1- os admitidos em caráter temporário nos termos do artigo 1° da Lei n° 500, de 13 de novembro de 1974; II - os atuais extranumerários; 111 - os atuais funcionários interinos; IV - os servidores admitidos nos termos da legislação trabalhista.

2 Obra citada, pág. 355. Direito Administrativo Brasileiro", 25' Edição, página 374

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Assim, resta evidenciado que o conceito "lato" de servidor identifica todo aquele que presta serviços ao ente público, inclusive o celetista, e o argumento utilizado pela Fazenda para negar à reclamante a concessão dos benefícios postulados, quais sejam, licença prêmio e sexta parte, são inconstitucionais.

Da licença prêmio:

O art. 209, da Lei 10.261/68, assegura o direito ao beneficio denominado licença prêmio para todos os funcionários públicos, sem estabelecer qualquer distinção quanto ao seu regime de admissão.

Da mesma forma, à guiza de exemplo, o art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo também assegura aos servidores públicos o adicional por tempo de serviço sem distinção, e tal adicional é parte integrante dos vencimentos da reclamante conforme demonstra a anexa cópia de seu demonstrativo de pagamento.

Diz referido dispositivo legal:

`Artigo 209 - O funcionário terá direito, como prêmio de assiduidade, à licença de 90 (noventa) dias em cada período de 5 (cinco) anos de exercício ininterrupto, em que não haja sofrido qualquer penalidade administrativa."

Assim, tanto os empregados públicos celetistas quanto os funcionários públicos estatutários, sem qualquer distinção, são detentores dos mesmos direitos, como assegurado pelo indigitado art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo.

Desta feita, tendo em vista a igualdade de tratamento assegurada pelo disposto nos artigos 39, da Constituição Federal, e 124, da Constituição Estadual, não há razão para a Administração negar à reclamante que exerce sua função em emprego público, admitida, portanto, sob o regime da CLT, o direito à licença prêmio, benefício estendido a todos os servidores públicos, segundo orientação predominante do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, que vem se posicionando no sentido de que aos servidores celetistas do Estado de São Paulo também deve ser assegurado o direito à percepção da licença prêmio conforme se verifica dos seguintes precedentes: AIRR-3555/2006-089-02-40, 58 Turma, Min. Emmanoel Pereira, DEJT de 17/04/09; AIRR-244212004-084-02-41, 8° Turma, Min. Maria Cristina Peduzzi, DEJT de 02/10/09; AIRR-1196/2005-068-02-40, 38 Turma, Min. Rosa Maria Weber, DEJT de 07/07/09; AIRR-2695/2002-067-02-40, 6° Turma, Min. Horácio Sena Pires, DJU de 15/08/08 e RR-543_883/1999, 2' Turma, Juiz Convocado Luiz Carlos Godoi, DJU de 26/08/05.

Neste sentido se pronunciou o Tribunal Regional do Trabalho da 2' Região no julgamento do Agravo de Instrumento n° 337/2004-070-02.404, extraindo-se do corpo de referido acórdão:

4 Fonte: www.tst.gov.bt — 11/11/2009

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"SERVIDOR ESTATUTÁRIO — BENEFÍCIOS — EXTENSÃO AOS CELETISTAS. Alegações: - violação do(s) art(s) 5°, Il, 37, I, II e XIII, 22, 1, 39 da CF. Insurge-se contra o deferimento dos qüinqüênios, bem como a concessão a licença prémio ao recorrido. Consta do v. Acórdão: Consoante unânime entendimento doutrinário, o servidor público se trata de gênero do qual é espécie o empregado contratado pela administração direta, autarquias e fundações

públicas. Observa-se que o mencionado artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo, ao se referir a servidor público, não faz qualquer distinção entre as espécies de funcionários públicos e de empregados regidos pela CLT. Logo, o conceito lato sensu de servidor inclui também o empregado celetista. Conclui-se, portanto, que o pagamento do qüinqüênio postulado na alínea 'a" da inicial é devido à autora, bem como a licença-prêmio pleiteada na alínea "b", observada a prescrição dos direitos anteriores a 16.02.1999. Dou provimento ao apelo."

Diante de tal entendimento doutrinário e jurisprudencial, pela mesma razão que todos servidores têm direito ao adicional a cada cinco anos de exercício de sua função, não se pode negar à reclamante o beneficio da licença prêmio, desde que preenchidos os requisitos legais, situação que ocorre no caso vertente, frisando que os adicionais temporais denominados qüinqüênios são pagos à reclamante normalmente pela

Fazenda Pública do Estado de São Paulo.

Assim, o reconhecimento do direito à licença prêmio à reclamante constitui cláusula contratual benéfica que passou a integrar seu contrato de trabalho e que por hora não lhe é permitido gozar por culpa da Administração baseada em interpretação errônea da legislação que rege a matéria.

Da sexta parte:

De acordo com os documentos em anexo, em especial os demonstrativos de pagamento, a reclamante completou 20 (vinte) anos de serviço público, adquirindo o direito de ter integrado em seus vencimentos os valores relativos à sexta parte. Entretanto, o pagamento de tal verba não foi realizado automaticamente pela Fazenda,

conforme demonstra a documentação anexa.

Em decorrência do não pagamento automático dos valores relativos à sexta parte, a reclamante requereu junto a seus superiores hierárquicos que fossem adotadas as providências internas de cunho administrativo visando a integralização de tais valores aos seus vencimentos, haja vista ter completado mais de vinte anos de serviço público, conforme estabelece o artigo 209, do Estatuto do Funcionário Público do Estado de São Paulo, sendo que tal pedido foi indeferido por mencionada autoridade, sob a infundada argumentação de que o impetrante não faz jus a integralização da sexta-parte por ser tal benefício devido apenas aos servidores públicos ocupantes de cargos efetivos e aos servidores extranumerários, e não aos funcionários admitidos nos termos da Lei n° 500/74 regidos pela CLT, como é o caso da reclamante.

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Ressalte-se que pelo fato de já ter completado o lapso temporal superior a 20 (vinte) anos de efetivo exercício, a reclamante já foi contemplada com adicionais por tempo de serviço denominado "quinquênio", em igualdade de condições com os demais funcionários públicos estatutários.

Vale destacar que a matéria já esta pacificada junto ao Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, como bem explicitado no v.acórdão acima citado proferido pelo ilustre Desembargador Relator — Oscild de Lima Júnior: "Se a expressão 'servidor público' constante do artigo 129 da Carta Magna Estadual não traz distinção entre funcionários públicos efetivos, nomeados ou contratados celetistas, não caberá interpretar fazer distinção para efeito de reconhecimento do direito à sexta-parte" —

(JTJ-LEX 143/138).

Neste diapasão. exsurge indicarmos o posicionamento assumido pela Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, a qual publicou a Orientação Normativa SUBG/CONTENClOSO n° 3, autorizando os Procuradores do Estado a não interporem recurso de apelação, recurso extraordinário e especial contra decisões judiciais que tenham reconhecido o direito à licença-prêmio ou a sexta-parte a servidor admitido pela

Lei Estadual n° 500/74. Assim, determina:

"Considerando a jurisprudência firmada sobre a matéria e a proposta formulada pela Procuradoria Judicial nos autos do Proc. Adm. PJ n° 8084/2005, que contou com a aprovação do Senhor Procurador Geral do Estado, ficam os Procuradores do Estado da Área do Contencioso autorizados a não interpor recurso de apelação, recurso extraordinário e recurso especial contra decisões judiciais que tenham reconhecido o direito à licença-prêmio ou sexta-parte a servidores públicos admitidos pela Lei Estadual n° 500/74. Esta autorização não abrange questões subsidiárias, tais como prescrição, incidência sobre verbas não incorporadas, conversão em pecúnia, etc., as quais, quando discutidas na mesma ação, deverão ser objeto de análise individualizada das Chefias".

Frise-se ainda que, a integralização da sexta parte deverá incidir sobre todas as parcelas componentes dos vencimentos, entendendo-se por vencimentos integrais o padrão mais as vantagens adicionais efetivamente recebidas, conforme posicionamento no incidente de Uniformização de Jurisprudência na Apelação Cível n° 193.485-1/6 (in DOJ de 30/05/96).

Assim Excelência, não há fundamentação legal para a diferenciação utilizada pela Fazenda para negar o pagamento da sexta parte à reclamante na medida em que o benefício perseguido não tem relação alguma com o regime jurídico pelo qual foi contratada.

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FERREIRA PACHECO Advogados Associados

Neste sentido aponta a pacifica jurisprudência que, inclusive, é objeto da Súmula N° 4 editada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2° Região:

SUMULA N° 4° SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL. SEXTA PARTE DOS VENCIMENTOS. BENEFICIO QUE ABRANGE TODOS OS SERVIDORES E NÃO APENAS OS ESTATUTÁRIOS (RA 02/05 — DJE 25/10/2005). O artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo, ao fazer referência a Servidor Público Estadual, não distingue o regime jurídico para efeito de aquisição de direito. Portanto, defiro a reclamante o pagamento da parcela denominada sexta-parte, nos termos previstos no art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo, conforme postulado na letra "a" de fls. 07.

Desta feita, o pagamento da parcela denominada "sexta-parte" é devido à reclamante, considerando-se que o termo "servidor público" é gênero de onde derivam as espécies denominadas "funcionário público" e "empregado público" considerando-se que o 1° é aquele contratado sob a égide de concurso público, investidos nos respectivos cargos criados por lei, com regência pelas normas do direito administrativo, unilateralmente impostas pelo Poder Público, que constituem os respectivos estatutos dos funcionários públicos da União, dos Estados e Municípios, subordinados aos princípios

insertos no art. 37 da CF/88.

Já o segundo é o empregado regido pelo regime da CLT, ainda que submetido a concurso público, única condição similar entre as duas modalidades de

servidores públicos.

O já citado artigo 129, da Constituição Estadual, assim

preconiza.

"artigo 129. Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido no mínimo por qüinqüênio, e vedada sua limitação, bem como a sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos 20 anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, observado o disposto no art. 115, XVI, desta Constituição.".

Assim, é inegável que a parcela denominada sexta-parte alcança portanto a reclamante, que é servidora pública estadual, não obstante reger-se pelas normas da CLT, pois que, onde o legislador estadual não apresentou discriminação,

não é licito ao interprete fazê-lo.

Corrobora para tal entendimento o fato da reclamante recebe adicional por tempo de serviço também previsto no art. 129, da Constituição Estadual, e não se pode dar tratamento diferenciado a tais títulos, concedendo aquele (adicional por tempo de serviço) e negando este (sexta-parte) e negando este, quando ambos estão inseridos no mesmo texto legal, sem qualquer distinção quanto à modalidade de contratação do servidor.

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FERREIRA PACHECO Advogados Associados

Desta feita, mister se faz o reconhecimento do direito à sexta parte postulado pela reclamante bem como dos reflexos oriundos de seu pagamento, respeitada a prescrição quinquenal.

DO PEDIDO:

Por todo o exposto, requer a reclamante:

a) A citação da reclamada no endereço fornecido no preâmbulo à fim de que venha, querendo, contestar a presente reclamação, sob pena de revelia e presunção de veracidade dos fatos alegados pela reclamante;

b) Que a presente reclamação seja julgada inteiramente procedente à fim de que seja a Administração compelida a conceder-lhe o beneficio da licença prêmio relativo a todo o período aquisitivo a que tem direito, sem restrições de qualquer natureza, apostilando referido direito para fins de futuras concessões;

c) Que a presente reclamação seja julgada inteiramente procedente à fim de que seja a Administração compelida a pagar-lhe o benefício da sexta parte sobre a totalidade de seus vencimentos, composto pelas verbas relacionadas no rol anexo que desconsidera as verbas de caráter transitótio, com reflexos sobre férias acrescidas do 1/3 constitucional, gratificação de natal e depósitos fundiários, abrangendo parcelas vencidas e vincendas até a consignação de referidos valores no demonstrativo de pagamento da reclamante, apostilando-se;

d) Que, para evitar-se a eternização da lide, após o trânsito em julgado, deverá a Administração ser citada para que no prazo de 30 dias, comprove a inclusão das diferenças ora defendas em folha de pagamento da reclamante, sob pena de execução direta pelo equivalente, acrescida de multa diária de 1/30 de seus vencimentos, incluso as diferenças decorrentes da concessão da sexta parte, devidas por força da presente decisão, a favor da mesma, desde o vencimento da obrigação até o efetivo pagamento ou inclusão em folha (art. 461, 644 e 645 do CPC);

e) Que digne-se V. Exa. em propiciar-lhe provar o alegado por todos os meios de prova admitidos tais como a juntada de documentos, perícia, arbitramento, vistoria e outras que se fizerem necessárias à elucidação da lide;

f) Finalmente, requer os benefícios da justiça gratuita, com fundamentação no artigo 4°, da Lei Federal n° 1.060/50, haja vista atualmente não possuir condição financeira para arcar com eventuais custas processuais, sem onerar o sustento de sua família.

Dá-se à presente causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para os devidos fins legais.

Termos em que, Pede deferimento.

São Paulo, 11 de tti •zembro de 2009.

JÚLIO CÉSAR PACHECO O' /SP .62

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FERREIRA PACHECO Advogados Associados

RELAÇÃO DAS RUBRICAS A SEREM UTILIZADAS NA BASE DE CÁLCULO DA SEXTA PARTE A QUE FAZ JUS A RECLAMANTE:

Cecilia Regina da Silva Batista Secretaria da Saúde Cargo: Oficial Administrativo Rubricas: Salário base

Art. 133 CE Gratificação Executiva Gratificação de Representação Grat. representação lncorp. — LC 813196 Adicional Sl Grat. Representação Designação em Cargo Vago Adicional Insalubridade

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PROCESSO TRT/SP N° 0000082-40.2010.5.02.0021 RECURSO ORDINÁRIO DA 21a VTISÃO PAULO RECORRENTE : FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO RECORRIDO : CECÍLIA REGINA DA SILVA BATISTA

EMENTA SERVIDOR PÚBLICO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA ESTADUAL. SEXTA-PARTE DOS VENCIMENTOS. Com o advento da Constituição do Estado de São Paulo, em 1989, o direito ao benefício "sexta-parte" foi estendido aos servidores públicos e sem distinguir os regimes, dos quais são espécies os empregados públicos celetistas contratados pela administração direta, autarquias e fundações públicas. Nesse sentido a Súmula n° 04 deste TRT.

RELATÓRIO

Não se conformando com a r. sentença de fls. 78/81, que julgou PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos iniciais, complementada pela r. decisão de embargos declaratórios de fls. 100, recorre ordinariamente a reclamada, conforme razões de fls. 105v/115v, pleiteando a exclusão da condenação no pagamento da sexta-parte, e, na hipótese de mantença da r. sentença, não seja a verba calculada sobre a remuneração integral e, ainda, seja excluída a obrigação de fazer imposta em caso de descumprimento, bem como, quanto à correção monetária e juros, sejam observados a Súmula 381 do TST e OJ n° 07, também, do C. TST, devendo ser aplicados de acordo com os índices oficiais de remuneração básica da poupança.

Contrarrazões a fls. 117v/118. Parecer da D. Procuradoria Regional do Trabalho a

fls. 120/123, pelo não provimento do recurso. Relatados.

Processo TRT/SP n° 0000082-40.2010.5.02.0021

Documento elaborado e assinado em meio digital. Validade legal nos termos da Lei n. 11.419/2006.

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VOTO

Conheço, por preenchidos os pressupostos de admissibilidade.

1 - Sexta parte e Base de Cálculo

No caso dos autos, discute-se a aplicação da norma contida no artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo aos servidores públicos regidos pela CLT. O referido preceito, dispõe:

"Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido no mínimo por qüinqüênio, é vedada a sua limitação, bem como a sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, observado o disposto no art. 115, XVI, desta Constituição."

Assim, com o advento da Constituição do Estado de São Paulo, em 1989, o direito ao benefício "sexta-parte" foi estendido aos servidores públicos e sem distinguir os regimes, dos quais são espécies os empregados públicos celetistas contratados pela administração direta, autarquias e fundações públicas.

De se notar que o artigo 205 da Lei Complementar n° 180/78 também considera servidores os admitidos nos termos da legislação trabalhista (inciso IV).

Ressalte-se, por oportuno, que o artigo 20 do Ato das Disposições Transitórias da Carta Magna Bandeirante veio regulamentar o pagamento do título, dispondo que seria devido a partir do primeiro dia útil do mês seguinte ao da publicação daquela Constituição Estadual, vedando a sua acumulação somente em relação a vantagem percebida sob o mesmo título.

Sendo assim, não há que se falar em necessidade de regulamentação da norma, porquanto possui eficácia plena e aplicabilidade direta e imediata, uma vez que restou delimitado o seu objeto, os beneficiários e o destinatário da obrigação.

Logo, não obstante o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (Lei 10.261/68) preveja o pagamento do

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benefício em discussão aos funcionários públicos apenas (artigos 2° e 130), deve prevalecer a norma contida na Lei Maior do Estado de São Paulo, que estendeu o benefício a todos os servidores públicos, em sentido amplo, conforme já mencionado.

Nesse sentido a Súmula n° 04 deste TRT:

"SÚMULA N° 04. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - SEXTA-PARTE DOS VENCIMENTOS -BENEFÍCIO QUE ABRANGE TODOS OS SERVIDORES E NÃO APENAS OS ESTATUTÁRIOS. O art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo, ao fazer referência a Servidor Público Estadual, não distingue o regime jurídico para efeito de aquisição de direito."

E nem se argumente com a ausência de dotação orçamentária, com fulcro no artigo 169 da Constituição Estadual, visto que a despesa deverá estar prevista em lei orçamentária que venha a atender o cumprimento da decisão judicial.

Por fim, acrescenta-se que referido artigo 129 da Constituição Estadual se refere à "sexta-parte dos vencimentos integrais", motivo pelo qual não cabe qualquer restrição quanto à sua base de cálculo, exceto quanto às parcelas concedidas em caráter precário e eventual que serão consideradas apenas quando efetivamente pagas.

Saliente-se, por oportuno, que, não obstante as gratificações não se incorporarem definitivamente aos vencimentos, na medida em que são concedidas de forma precária, podendo ser excluídas a qualquer tempo, é certo que seu pagamento não é levado a efeito de forma eventual, mas habitual, motivo pelo qual devem compor a base de cálculo do benefício "sexta-parte".

Prejudica, ainda, a tese de que concessão do benefício infringiria a Constituição Federal, quanto à acumulação de acréscimos (artigo 37, inciso XIV), na medida em que a norma constitucional, ao fazer alusão a acréscimos ulteriores, referiu-se a reajustes salariais e não a outros benefícios, tratando-se, pois, de hipótese diversa da discutida no presente caso.

Com efeito, se as gratificações pagas no curso do contrato de trabalho têm natureza jurídica de salário, a teor do que dispõe o artigo 457, § 1° da CLT, incoerente dizer que se tratariam de acréscimos pecunuiários, tendo em vista que o mesmo título não poderia ter

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simultaneamente duas naturezas jurídicas. Na mesma direção é o Parecer do D. Representante

do Ministério Público do Trabalho (fls. 238/239). Logo, de se manter a r. sentença quanto ao tópico,

em seus exatos termos.

2 - Obrigação de Fazer

No que concerne à intimação específica para o cumprimento da obrigação de fazer, registro que as partes são cientificadas das decisões proferidas nesta Justiça Especializada e, assim, não há que se falar em intimação específica ou citação pessoal para cumprimento de obrigação de fazer, acerca da qual a parte já fora notificada previamente. Tal questão vai de encontro aos princípios norteadores do processo do trabalho.

Nada a reformar.

3 - Juros e Correção Monetária

Merece prosperar o inconformismo. Quanto à correção monetária, deve ser observada a

Súmula 381 do Tribunal Superior do Trabalho. No tocante aos juros aplicáveis ao caso o apelo

prospera, eis que devidos na forma da Orientação Jurisprudencial 07, do Tribunal Pleno do TST.

Reformo.

Ante o exposto,

ACORDAM os Magistrados da lla Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2° Região em: DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso ordinário da reclamada para determinar a observância da OJ n° 07 do Tribunal Pleno do C.TST, no tocante aos juros de mora, bem como da Súmula n° 381 do C. TST, quanto à correção monetária, tudo consoante fundamentação do voto da Relatora.

(a) CLÁUDIA ZERATI Juíza Relatora

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PROCURADORIA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADORIA JUDICIAL

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REF. OBRIGAÇÃO DE FAZER — URGENTE — MULTA FIXADA PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 60 dias INTERESSADO(S): Cecilia Regina da Silva Batista PROCESSO: 0000082-40.2010.5.02.0021 21a VARA DO TRABALHO DA CAPITAL

Ao SAP,

Represento no sentido de ser providenciado cumprimento

de obrigação de fazer decorrente da reclamação trabalhista em epígrafe,

consistente no a • ostilamento do direito à sexta • arte sobre os

vencimentos integrais, tudo nos termos da r. sentença.

Diante do exposto, requer-se o encaminhamento do

presente expediente à Secretaria da Saúde, com a máxima urgência

possível.

Devido ao curto prazo de implementação e a multa por

atraso, solicito o encaminhamento imediato do presente processo, tendo em

vista que já houve o trânsito em julgado da sentença.

Cumprida a obrigação de fazer, retorne o presente

expediente a esta Procuradoria Judicial, para comprovação do atendimento

à determinação judicial.

Encaminhe-se à Secretaria da Saúde, com prévio trânsito

pelo GPJ.

S ãpaulo, 04 de fevereiro de 2015

Di doso

ocu Estado

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DE PROTOCOLO EXPEDIÇÃO E ARQUIVO

TERMO DE APENSAMENTO

Nesta data, atendendo à solicitação da Douta Consultoria

Jurídica da Pasta, apensamos ao processo n° 001/0941/004.397/2010, o

processo n° 001/0001/003.124/2012.

Devidamente providenciado, encaminhe-se a unidade supra.

CGA/CPEA/PROTOCOLO

13/02/2015

Metia:ti

Diretor-I-CPEA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

Fls 13

N° DO PROCESSO 001/0941/004.397/2010

DATA DE ENTRADA: 18/ 02/2015

DISTRIBUIDO AO DR(a): Nuhad

EM 18/ 02 / 2015

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

ty

Processo n° 001/0941/004.397/2010 (Apenso 001/0001/003.124/2012).

Interessado: CECILIA REGINA DA SILVA BATISTA

(Reclamação Trabalhista n° 0000082.40.2010.5.02.0021 da 21' Vara do

Trabalho/SP — Banca: 72-8).

Ao GGP-NAA,

para cumprimento da OBRIGAÇÃO DE FAZER, em

caráter de URGÊNCIA, devendo ser a eles juntados todos os elementos hábeis à defesa do

Estado em Juízo, inclusive cópias de todos os documentos, processos ou expedientes

referentes ao assunto.

C.J., em 18 de fevereiro de 2015.

NUHAD SAID `OLIVER Procuradora do Estado Chefe da

Consultoria Jurídica

sb

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

Fls. 15

GGP/CLP

PROCESSO N.° 001/0941/004.397/2010 (AP N°. 001/0001/003124 /2012)

INTERESSADO: CECILIA REGINA DA SILVA BATISTA

ASSUNTO: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Encaminhem-se Os autos ao Centro de Controle de

Recursos Humanos para que seja providenciada a competente Portaria. DECLARANDO, à

vista de decisão judicial transitada em julgado, constante do Processo n° 00082-

2010.021.02002 (21' Vara do Trabalho/SP), PJ/F n° 2010.01.004397 e AP. n.°

001/0001/003124/2012, em nome CECILIA REGINA DA SILVA BATISTA, que a

interessada (contracapa) faz jus à "concessão da vantagem da sexta-parte dos

vencimentos/proventos, na forma do artigo 129 da Constituição Estadual, a partir de

01/11/89, ou a partir da data que completou vinte (20) anos de efetivo serviço público, se

posterior a essa data, bem como o recalculo dessa vantagem sobre todas as parcelas

pagas, salvo as eventuais, respeitada a prescrição quinquenal (o ajuizamento da ação

ocorreu em 18/01/2010)."

CLP, em 27 de fevereiro de 2015.

ORLANDO DELGADO FERNANDES DIRETOR TÉCNICO II

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