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Júri do Prémio de Composição CCB - DSCH Filipe Pinto-Ribeiro (presidente do júri) Um dos músicos portugueses de maior prestígio nacional e internacional, Filipe Pinto- Ribeiro é considerado um “poeta do piano” e as suas interpretações musicais, caracterizadas por profunda emoção e intelectualidade, são reconhecidas como ímpares pelo público e pela crítica especializada. Nasceu no Porto e, após estudos em diversos países, foi discípulo de L. Roshchina no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, onde se doutorou com as mais elevadas classificações em 2000. É frequentemente convidado como solista pelas principais orquestras portuguesas e de outros países, como Rússia, Espanha, Cuba, Eslováquia, Arménia ou Bélgica, tendo colaborado com os maestros J. Nelson, D. Liss, E. Pomàrico, M. Agrest, C. Olivieri-Munroe, R. Gökmen, M. Tardue e M. Rachlevsky, entre outros. Apaixonado pela música de câmara, tem-se apresentado em parceria com alguns dos maiores nomes do panorama internacional, como R. Capuçon, G. Hoffman, B. Schmid, L. Tomter, M. Portal, J. Liebeck, C. Poltéra, C. Cerovsek, P. Moraguès, E. Nebolsin, G.Caussé, A. Brendel, A. Samuil e J. van Dam. É fundador (2006) e director artístico do DSCH - Schostakovich Ensemble. Gravou diversos CDs que obtiveram excelente receptividade por parte do público e da crítica musical. O seu último album, Piano Seasons, gravado em França para a Paraty e distribuído mundialmente pela Harmonia Mundi, tem recebido excelentes críticas muito em Portugal e no estrangeiro. É frequentemente solicitado como director de vários projectos, destacando-se actualmente o Verão Clássico - Academia Internacional de Música de Lisboa. Foi Professor durante a última década em algumas universidades portuguesas e orienta frequentemente masteclasses, em Portugal e no estrangeiro. É Steinway Artist. Isabel Charisius Isabel Charisius é considerada uma das melhores violetistas e intérpretes de música de câmara da sua geração, apresentando-se regularmente nas mais importantes salas de concerto. Foi membro do lendário Quarteto Alban Berg, com o qual se apresentou por todo o mundo. Foi Viola Solo na Orquestra de Câmara de Viena, na Orquestra Sinfónica

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Page 1: Júri do Prémio de Composição CCB - DSCH Filipe Pinto ... · composição musical em Portugal nos últimos 20 anos. Faz ainda crítica para a revista espanhola ‘Scherzo’. Foi

Júri do Prémio de Composição CCB - DSCH

Filipe Pinto-Ribeiro (presidente do júri)

Um dos músicos portugueses de maior prestígio nacional e internacional, Filipe Pinto-

Ribeiro é considerado um “poeta do piano” e as suas interpretações musicais,

caracterizadas por profunda emoção e intelectualidade, são reconhecidas como ímpares

pelo público e pela crítica especializada. Nasceu no Porto e, após estudos em diversos

países, foi discípulo de L. Roshchina no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, onde se

doutorou com as mais elevadas classificações em 2000. É frequentemente convidado

como solista pelas principais orquestras portuguesas e de outros países, como Rússia,

Espanha, Cuba, Eslováquia, Arménia ou Bélgica, tendo colaborado com os maestros J.

Nelson, D. Liss, E. Pomàrico, M. Agrest, C. Olivieri-Munroe, R. Gökmen, M. Tardue e M.

Rachlevsky, entre outros. Apaixonado pela música de câmara, tem-se apresentado em

parceria com alguns dos maiores nomes do panorama internacional, como R. Capuçon,

G. Hoffman, B. Schmid, L. Tomter, M. Portal, J. Liebeck, C. Poltéra, C. Cerovsek, P.

Moraguès, E. Nebolsin, G.Caussé, A. Brendel, A. Samuil e J. van Dam. É fundador (2006)

e director artístico do DSCH - Schostakovich Ensemble. Gravou diversos CDs que

obtiveram excelente receptividade por parte do público e da crítica musical. O seu

último album, Piano Seasons, gravado em França para a Paraty e distribuído

mundialmente pela Harmonia Mundi, tem recebido excelentes críticas muito em

Portugal e no estrangeiro. É frequentemente solicitado como director de vários

projectos, destacando-se actualmente o Verão Clássico - Academia Internacional de

Música de Lisboa. Foi Professor durante a última década em algumas universidades

portuguesas e orienta frequentemente masteclasses, em Portugal e no estrangeiro. É

Steinway Artist.

Isabel Charisius

Isabel Charisius é considerada uma das melhores violetistas e intérpretes de música de

câmara da sua geração, apresentando-se regularmente nas mais importantes salas de

concerto. Foi membro do lendário Quarteto Alban Berg, com o qual se apresentou por

todo o mundo. Foi Viola Solo na Orquestra de Câmara de Viena, na Orquestra Sinfónica

Page 2: Júri do Prémio de Composição CCB - DSCH Filipe Pinto ... · composição musical em Portugal nos últimos 20 anos. Faz ainda crítica para a revista espanhola ‘Scherzo’. Foi

da Rádio de Viena e na Orquestra Filarmónica de Munique. Como solista, tocou no

Festival de Lucerna, com a Orquestra Filarmónica de Munique e no Auditório Nacional

de Madrid. No domínio da música de câmara, toca regularmente com os melhores

músicos da actualidade, como Elisabeth Leonskaia, Maurizio Pollini ou Heinrich Schiff.

Colabora ainda frequentemente com os quartetos Arditti, Ysaÿe e Belcea. Desenvolve

há vários anos uma intensa actividade no ensino da Viola, do Violino e da Música de

Câmara. É Professora na Universidade de Lucerna e orienta Masterclasses em muitas

instituições de prestígio. Os seus alunos são regularmente premiados em concursos

internacionais e muitos são membros de orquestras e ensembles de referência. Toca na

fantástica viola ABQ-Storioni de 1780.

Pascal Moraguès

1.º Clarinete Solo da Orquestra de Paris desde 1981, Pascal Moraguès é Professor no

Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, desde 1995, e Professor Convidado

da Escola Superior de Música de Osaka, no Japão, desde 2002. Ao longo da sua carreira

como solista, colaborou com maestros de renome, incluindo Daniel Barenboim (que o

convidou aos 18 anos para ser Clarinete Principal da Orquestra de Paris), Pierre Boulez,

Carlo-Maria Giulini e Zubin Metha. É membro do Quinteto Moraguès, do Mullova

Ensemble, do Katia and Marielle Labèque Ensemble e é regularmente convidado como

clarinete solista pela Orquestra de Câmara da Europa. No domínio da música de câmara,

tocou com Sviatoslav Richter, Daniel Barenboim, Christophe Eschenbach, Schlomo

Mintz, Joshua Bell, Yuri Bashmet, Gary Hoffman, Nathalia Gutmann e Felicity Lott, com

o Trio Guarneri e com os quartetos de cordas Borodine, Sine Nomine, Carmina, Amati,

Prazák, Lindsay, Endellion, Jerusalem, Isaye, Parisii, etc. A sua gravação do quinteto de

Brahms com o quarteto Talich é hoje reconhecida como uma referência. Apresenta-se

regularmente nas mais prestigiadas salas de concerto internacionais e orienta

frequentemente master-classes. Realizou muitas gravações com grandes músicos como

Sviatoslav Richter e Viktoria Mullova, e com o Quinteto Moraguès, tendo recebido vários

prémios internacionais.

Corey Cerovsek

Page 3: Júri do Prémio de Composição CCB - DSCH Filipe Pinto ... · composição musical em Portugal nos últimos 20 anos. Faz ainda crítica para a revista espanhola ‘Scherzo’. Foi

Considerado um dos maiores violinistas da actualidade, Corey Cerovsek nasceu em

Vancouver, Canadá, e começou a tocar violino com 5 anos. Graduou-se aos 12 anos na

Universidade de Toronto, com medalha de ouro e as mais altas classificações. Nesse

mesmo ano, foi aceite como aluno pelo lendário Josef Gingold na Universidade de

Indiana, onde se graduou aos 15 anos, em matemática e em música, fez os mestrados

em ambas as áreas aos 16 e concluiu os doutoramentos com apenas 18 anos.

Paralelamente, estudou piano com Enrica Cavallo, apresentando-se frequentemente em

concerto tocando ambos os instrumentos. Como solista, tem-se apresentado com

maestros como Zubin Mehta, Charles Dutoit, Michael Tilson Thomas, Neeme Järvi,

Andrew Litton, Yoel Levi, e Jesús López-Cobos, e com orquestras como as de Boston,

Filadélfia, S. Francisco, Detroit, Cleveland, St. Louis, Atlanta, Baltimore, Montreal,

Vancouver e Toronto, Filarmónicas de Israel e de Hong Kong, Residentie Orkest de Haia,

as Sinfónica de Praga, Berlim, Irlanda, Sydney, Melbourne e Bournemouth, Orquestra de

Câmara de Viena, etc. Realizou tournées na Austrália, Canadá, Dinamarca, Japão, China,

Áustria, Holanda, Brasil e Espanha. Em recital, Cerovsek tem atuado por todo o mundo,

nas principais salas de concertro e festivais. Os seus CDs têm recebido as melhores

críticas e distinções, incluindo o Prémio Midem para a melhor gravação de música de

câmara e uma nomeação para os Grammy Awards. Corey Cerovsek toca no lendário

"Milanollo" Stradivarius de 1728, um violino que foi tocado, entre outros, por Christian

Ferras, Giovanni Battista Viotti e Nicollò Paganini.

Bernardo Mariano

Musicólogo, é investigador associado do CESEM-Centro de Estudos de Sociologia e

Estética Musical da FCSH-UNL, preparando actualmente o seu Doutoramento sobre a

obra de Armando José Fernandes. Lecciona na Escola Superior de Artes Aplicadas

(ESART) de Castelo Branco. Enquanto crítico musical, recensor de discos e redactor de

música clássica para o ‘Diário de Notícias’, tem acompanhado de perto a evolução da

composição musical em Portugal nos últimos 20 anos. Faz ainda crítica para a revista

espanhola ‘Scherzo’. Foi jurado em várias edições do Concurso de Interpretação do

Estoril. É assessor artístico do Festival Internacional de Música de Marvão e co-

programador do Festival de Música Jazzores. Colabora com as mais importantes

instituições musicais portuguesas na redacção de notas de programa e dá apoio

Page 4: Júri do Prémio de Composição CCB - DSCH Filipe Pinto ... · composição musical em Portugal nos últimos 20 anos. Faz ainda crítica para a revista espanhola ‘Scherzo’. Foi

musicológico a alguns agrupamentos de referência na cena musical nacional. É

coralista ‘freelance’, nomeadamente nos coros Spatium Vocale, Capella Joanina,

Capela Nova e projeto Coro Participativo, entre outros.