OUTUBRO DE 2019REVISTA SICREDI OURO BRANCO 1

ANO 2Nº 003OUTUBRO 2019

DSOP

Educar juntos pararealizar sonhos

FUNDO SOCIAL

Cooperação transformadaem segurança

NOVO CONSELHO

O presidenteresponde

DEISE NÃO VIA O NASCER

NEM O PÔR DO SOL.

GRAÇAS AO CRÉDITO RURAL

VOLTOU A DESFRUTAR DE

MOMENTOS COMO ESTE.

Juntos para ter mais

desenvolvimentoe qualidade de vida

Juntos para ter mais

desenvolvimentoe qualidade de vida

/ Produção: Folha de Teutônia Gráfica e Editora Jornalística Ltda./ Jornalista responsável: Lucas Leandro Brune Reg. Prof. MT/DRT-RS Nº 14333/ Textos: Grasieli Nabinger e Lucas Leandro Brune/ Fotos: Grasieli Nabinger, Pauline Klein Grave, divulgação e arquivo/ Editoração: Grasieli Nabinger/ Revisão: Pauline Klein Grave e Fabiana Zimmer/ Impressão: Grafocem - Lajeado/ Tiragem: 6.000 exemplares

/ Realização: Sicredi Ouro Branco RSRua João Basilio Lavrinenco, 755 - Languiru, Teutônia / (51) 3762-3660

Por isso, nossos associadoselegem a cada quatro anos ocoordenador do seu núcleo, quetem como papel representar edefender seus interesses nacondução do negócio, levandoas decisões dos núcleos paraas Assembleias gerais da coo-perativa.

Os associados elegem osmembros do Conselho deAdministração, que orientame supervisionam a gestãopara que suas açõesatendam aos interessesdos associados e demaispartes interessadas. OConselho é responsávelpor fixar a orientaçãogeral e estratégica e osobjetivos da coopera-tiva. A diretoria, que é aresponsável pelagestão executiva donegócio, é indicadapelo Conselho deAdministração e osmembros delatambém são eleitospelos associados.

DEPOIMENTOS DE ALGUNSCONSELHEIROS DA ADMINISTRAÇÃO

Paulo Fink(Conselheiro de Administração 2011 – 2017)“Estou agradecido pela oportunidade que tive de atuar comoconselheiro desta Cooperativa. O que aprendi aqui levo paratoda a minha vida, pois esta instituição preza pelo bem daspessoas. Saio com a certeza de que quando se faz as coisaspelo bem, elas sempre dão certo. Que possamos continuar coo-perando com as comunidades!”

Pedro Wollmann(Conselheiro de Administração 2011 – 2023)“Temos orgulho de ter tido a frente ao Conselho de Administraçãoum homem como o Sr. Silvo Landmeier, pessoa simples, comunica-tiva e colaborativa de coração. A equipe de colaboradores destaCooperativa, bem como os Conselhos, são reflexo desta postura ecaráter. Como conselheiros, ficamos felizes em ter uma pessoacomo Neori Ernani Abel para dar seguimento a esta história pujanteda nossa querida Sicredi Ouro Branco. Agradeço por tudo que apren-demos e vivemos como associados e Conselheiros.”

Erineo José Hennemann(Conselheiro de Administração 2019 – 2023)“Ao Sr. Silvo, agradecemos por estes anos como presidente, semprepriorizando a harmonia, a lealdade e a integração entre cooperativas ecomunidade.Como Presidente da Certel reforço que esta integração entre as coope-rativas é um diferencial para a região, para que possamos cada vez maismelhorar a qualidade de vida das pessoas.Me integro ao Conselho de Administração do Sicredi com a certeza de quecontinuaremos desempenhando a missão da cooperativa, estando próxi-mos dos associados e das comunidades.“

Novo conselho

REVISTA SICREDI OURO BRANCO2 OUTUBRO DE 2019

NEORI ERNANI ABEL

O presidente responde

1. Qual a missão/função do Conselhode Administração na cooperativa?Neori: A missão do Conselho de Admi-nistração é proteger e valorizar a Coo-perativa, promovendo odesenvolvimento socioeconômico doscooperados. Além disso, tem comofunção zelar pelos valores e propósitosda instituição e fixar a orientação geraldos negócios, respondendo pela gestãoestratégica do empreendimento.

2. Quantos membros são?Neori: O Conselho de Administração daSicredi Ouro Branco é formado pelo pre-sidente, vice-presidente e mais 16 con-selheiros.

3. Qual a periodicidade dos encontros?Neori: O Conselho reúne-se uma vez pormês.

5. Como avalias o trabalho realizado até então?Neori: O trabalho realizado pelo conselho de administração daSicredi Ouro Branco é excelente, nossos associados estão muitobem representados. Os Conselheiros têm clareza das suas atribui-ções e responsabilidades na construção de um empreendimentocooperativo sustentável e na busca do melhor cumprimento damissão da cooperativa. Isso não é observado apenas pela partici-pação assídua de todos nas reuniões ordinárias, mas também naparticipação dos Conselheiros em todos os momentos importan-tes nas comunidades que representam.

6. Quais os desafios que o novoConselho enfrentará durante ospróximos 4 anos?Neori: Os desafios que nosso Conselhoenfrenta e enfrentará não é diferentedos Conselhos de outras entidades, ouseja, continuar atento aos movimentosdo mercado e as novas tendências deorganização econômica que possamsurgir ao longo dos próximos anos, parapoder continuar direcionando a institui-ção de forma assertiva.

4. Qual a importância dos conselheiros na cooperativa?Neori: Os conselheiros são os representantes dos sócios naadministração da cooperativa. Se observarmos a hierarquiadecisória, temos a Assembleia Geral como órgão máximo daentidade e logo a seguir vem o Conselho de Administração, que éum órgão fundamental na administração da Cooperativa.

OUTUBRO DE 2019REVISTA SICREDI OURO BRANCO 3

Juntos para ter mais desenvolvimentoe qualidade de vida

Precisamos concordar que tecnologia alguma pode proporcionarmomentos ricos como um nascer ou um pôr do sol em família.Entretanto, foi a modernização da propriedade da família Brack-mann que permitiu Deise voltar a desfrutar de momentos comoeste.

Os moradores de Linha Clara Fundos, interior de Teutônia, sededicam à atividade leiteira há 40 anos. No início, as oito vacasda propriedade eram ordenhadas manualmente. No decorrer dosanos, porém, o plantel foi aumentando.

Conforme a propriedade crescia, também aumentava o tempo dededicação. “Eu não tinha tempo para aprontar as crianças para aescola. Não via o nascer nem o pôr do sol”, compartilha Deise,mãe de três filhos.

Em 2019, a família decidiu mudar de vida: desde junho, conta comdois robôs em sua propriedade para ordenhar o rebanho leiteiro.Modernização que, hoje, permite Deise passar sete horas diáriasa mais junto dos filhos, dedicando tempo a si e à família.

De 130 vacas em lactação, 98 são atendidas pelos robôs, que,além de permitirem tempo livre para a família, possibilitaramaumento da produção na propriedade dos Brackmann. Se antes aprodutividade média diária era de 28 litros por vaca, hoje é de 35.

Segundo Deise, a decisão foi rápida. “Num domingo de manhã,depois do serviço, sentamos para tomar chimarrão e conversa-mos que não dava mais, era muito serviço. Então falamos sobreos robôs”. No dia seguinte, foram visitar uma propriedade que jácontava com o robô, e na terça o negócio foi fechado.

Na propriedade da família Fell,em Novo Paraíso, Estrela, arotina de ordenha tomavacerca de nove horas em trêsordenhas diárias. O plantel de160 vacas não permitia aocasal Hélio e Denise, e aosfilhos Rodrigo e Leandro, pen-sarem em outra coisa senão namão de obra.

“Estávamos em uma rotina,presos ao serviço”. Com dificul-dades em dedicar tempo para aadministração do negócio fa-miliar, algumas decisões eramtomadas pelo “achômetro”, oque dificultava definições as-sertivas.

/ Mais resultados

REVISTA SICREDI OURO BRANCO4 OUTUBRO DE 2019

O desenvolvimento no trabalho das duas famílias sófoi possível pelos recursos próprios da CooperativaSicredi Ouro Branco, liberados através do CréditoRural. Um de seus programas é o Plano Safra, que em2018/2019 disponibilizou R$ 194 milhões, realizando2.606 operações.

Enquanto que, em nível federal, o agronegócio nãoapontou crescimento nesse ano, na região, o desen-volvimento chegou aos 19%, enfatizando sua impor-tância na economia local. Crescimento alcançadograças aos 6 mil associados que cooperam com oagronegócio.

Para a edição 2019/2020, são R$ 262 milhões disponí-veis, um aumento de 35%, que tem como grande pro-pulsor, responsável pelos recursos do Plano Safra, e,por consequência dos investimentos realizados, apoupança rural.

As aplicações na poupança, realizadas pelos associa-dos, ficam na região e retornam através de créditorural e benefícios para os associados.

A grande novidade desta edição do Plano Safra é olançamento de uma nova linha de crédito. Além dasoperações já conhecidas, o 4º item permite, a partir deagora, destinação à industrialização, por meio dasagroindústrias.

Construção e reforma de residências ruraisLevando em conta a missão de proporcionar melhora na qualidade de vida do associado, neste ano, a CooperativaSicredi Ouro Branco lança uma linha especial para o produtor rural.Através do programa de construção e reforma de residências rurais, o associado tem a possibilidade de adquirircrédito com taxa de 6,5% ao ano, mais TR, além de 10 anos para pagar.

Crédito ruralCusteio

InvestimentoComercializaçãoIndustrialização

Mas, assim como a famíliaBrackmann, a família Fellmudou de vida depois de inves-tir na modernização do proces-so de ordenha. Lá, dois robôsordenham dois terços dasvacas da propriedade e permi-tem que, agora, pais e filhos sedediquem à gerência das ativi-dades.

Através dos robôs, as famíliastêm acesso a informaçõescomo a litragem individual decada vaca, qualidade e teoresnutricionais do leite e tambémsabem, com antecedência, sealguma vaca pode ficar doente.

Baseados nesses indicadores,as decisões acerca das proprie-dades tornam o trabalho maisvantajoso, reduzindo custos eaumentando a produtividade,além de permitirem tranquili-dade mesmo quando as famí-lias não exercem o trabalhomanual de ordenha.

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Educar juntos para

realizar sonhos

Pegue um papele uma caneta.Agora, liste osseus sonhos.Pode ser acompra dotênis,lançamentodaquela marcafamosa. Talvezuma viagem emfamília, nasférias de verão.Quem sabe,ingressar natão desejadafaculdade.Ou, ainda,reformar a casae trocar decarro.Liste seus maisdiversos tiposde sonhos!Depois,responda parasi mesmo:quanto valerealizar cadaum destessonhos?

Talvez fazeressa lista nãoseja tãosimples quantopode parecer.Contasatrasadas nummês, seperguntar paraonde foi todo odinheiro, nooutro. Asdificuldadesdiárias podemtirar o brilhodos nossossonhos. E osproblemasfinanceirospodem nosfazer esquecerdeles. Mas, seos sonhos sãovaliosos,importantes emotivadores,por que nãodarmosprioridade aeles?

“Lá em casa fazíamos assim: meu marido eeu ganhávamos pagamento, e eu ficava como cartão dos dois. Pagava as contas e com-prava o que precisava. Quando chegava ametade do mês, não tinha mais dinheiro.Então, o Renan começou a me alertar”.

Renan é filho de Marlice Serlbag Pires Tei-xeira. Aos 14 anos de idade, foi ele quemtransformou a forma que a família organi-zava a vida financeira.

Estudante da Escola Josué Machado dosSantos, de Triunfo, Renan levou para casaum bloquinho para listar as despesas e osgastos da casa. “Começamos a anotar eagora a gente vê onde vai o dinheiro e ondepodemos diminuir os gastos, para o dinheirodurar o mês inteiro”, conta Marlice.

Além de sair do vermelho e conseguirpoupar, a nova rotina trouxe união para afamília e amadurecimento para Renan. “Eleestá nos ajudando. A gente senta junto econversa sobre a parte financeira. Antes oRenan não estava a par de nada, ele sabia oque precisava, mas não sabia o quantocustava cada coisa”, compartilha a mãe.

Renan é um dos quase1.000 alunos do ProjetoEducação Financeira nasEscolas. Desde o iníciode 2019, alunos, pais eprofessores de escolasde Triunfo, Bom Retirodo Sul, Harmonia,Fazenda Vilanova eTaquari estão apren-dendo a bem adminis-trar seu dinheiro, paramelhorar sua qualidadede vida e realizar seussonhos.

Diferente de apenas ree-ducar a vida financeiradas famílias, o projetodo Sicredi devolve a elaso desejo de sonhar. Issoporque, a partir dométodo DSOP, as famí-lias incluem seus sonhosno orçamento mensal,dando assim, a impor-tância que eles mere-cem.

REVISTA SICREDI OURO BRANCO6 OUTUBRO DE 2019

Durante os primeiros dias do projeto, o dever decasa é diagnosticar a vida financeira. Somenteatravés do apontamento das despesas torna-sepossível entender a destinação de todas as recei-tas familiares. Depois, é preciso sonhar, ou seja,pensar nos sonhos e objetivos. Eles serão a moti-vação diária, responsáveis por mudanças dehábitos e pela renúncia de gastos desnecessários,levando em conta o desejo pela realização de algomaior.

Então é hora de orçar.Entender qual o custo daenergia elétrica por pessoa ese há necessidade desse custo,para, a partir de então,entender que, pequenosmovimentos, como adiminuição desses gastos,podem facilitar a realização desonhos. O último passo dométodo é poupar, que gera oresultado de todo esforço:dinheiro poupado. Além disso,nessa etapa, os alunospercebem a importância deinvestir o dinheiro guardado,utilizando o tempo a seu favor.

DSOP

IAGNOSTICAR

ONHAR

RÇAR

OUPAR

“O programa de educação financeira é de suma importância tanto para os professores, quanto para os pais e osalunos, pois organiza o pensamento de forma a dimensionar, com mais planejamento e organização, as finançaspara termos uma "saúde " econômica e desta forma viver melhor, sabendo orçar, de forma clara, ganhos e gastos”.Carla, diretora EMEF Santana, de Fazenda Vilanova

/ Objetivos maisclaros

Além de fortalecer o vínculofamiliar, o envolvimento dosfilhos nas finanças da casa fazcom que as crianças cresçamcom a mentalidade DSOP, faci-litando sua vida financeirafutura, fazendo gente pequenapensar grande.

A diferença entre o orçamentodoméstico comum e o queensina o Projeto EducaçãoFinanceira nas Escolas é que,no primeiro, se têm ganhos,tira-se as despesas e, sesobrar dinheiro, faz-se algumacoisa. As crianças aprendemdiferente: calculam os ganhos,reservam para os sonhos e,então, subtraem os custos.

Além disso, tomam conheci-mento da importância de tersonhos a curto, médio e longoprazo. Porque a realização decada sonho a curto prazo vaimotivar a busca pela realiza-ção dos demais sonhos.

/ Mais resultados

“Estou aprendendo muita coisa que estoulevando para o meu dia a dia, e, com certeza, voulevar para minha vida, o que vai ajudar muito aalcançar minha estabilidade financeira”.Arthur Braga Silveira, 14 anos, aluno da EscolaAlmirante Baroso, de Triunfo

/ Mais resultados

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Cooperaçãotransformada em segurança

"Acolher, proteger e ensinar", a isso se dispõe a Escola de EnsinoFundamental (EMEF) Leo Joas, do Bairro Indústrias, em Estrela. Oeducandário, que atende cerca de 520 alunos em três turnos, oferecemais segurança à comunidade escolar desde o segundo semestre de2019, graças a instalação de câmeras de videomonitoramento emsua área.

A sugestão de melhoria foi levantada pelo Círculo de Pais e Mestres(CPM) da escola, que foi responsável por parte do valor da instala-ção, a partir das contribuições espontâneas dos pais. Dos pouco maisde R$ 6.000,00 orçados, R$ 3.500,00 foram oriundos do Fundo Socialdo Sicredi.

Segundo Elisangela, vice-diretora da instituição, a parceria da coope-rativa foi fundamental. "Por sermos uma escola pública, numa zonamais afastada, sem o Fundo Social não teríamos conseguido",explica. Ainda de acordo com ela, além de proteger a comunidadeescolar, as câmeras já inibiram danos contra o patrimônio público daescola.

"Os alunos precisam ser bem acolhidos e protegidos pela escola,para melhor aprenderem", acredita a vice-diretora que comemora aconfiança dos pais no envio dos filhos à escola que agora, garantemaior proteção.

Fundo SocialO projeto da EMEF Leo Joas foi umentre os 24 beneficiados pelo FundoSocial no município de Estrela. A somado valor recebido pelas duas agênciasde Estrela supera R$ 56 mil. Valor queintegra os R$ 500 mil totais que oFundo Social destina em sua segundaedição.

Criado em 2018, o Fundo Social temcomo missão apoiar ações deinteresse coletivo que têmrepresentatividade diante dascomunidades em que atuam,investindo os recursos da cooperativana própria comunidade. Em seuprimeiro ano, 92 projetos forambeneficiados com R$ 400 mildestinados. Em 2019 serão R$ 500 mile 139 ações favorecidas nos 17municípios de atuação da CooperativaSicredi Ouro Branco.

REVISTA SICREDI OURO BRANCO8 OUTUBRO DE 2019