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Foto: Thiago Altafini | Direção de Arte: Christian de Oliveira JUNHO 2008 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA ANO 24|EDIÇÃO 401 VESTIBULAR JULHO 2008 Inscrições ficam abertas até 27 de junho. Pág. 5

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JUNHO 2008 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA ANO 24|EDIÇÃO 401

VESTIBULAR JULHO 2008

Inscrições ficam abertas

até 27 de junho.Pág. 5

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PARTICIPE

Envie críticas, comentários ou sugestões sobre o conte-údo geral ou específico do Acontece Unimep. Email: [email protected]: 19 3124.1646

Capa

Acabei de ler o Acontece nº 400. A matéria de capa – escrita pela jornalista Angela Rodri-gues – está maravilhosa. Sem contar as fontes excelentes, como a Márcia Antônio e a pro-fessora Telma Regina de Paula Souza, do curso de psicologia, realmente credenciadas na dis-cussão.

Rodrigo Alves Repórter de cultura do

Jornal de Piracicaba

Nota Fiscal

A idéia da matéria a respei-to da Nota Fiscal Paulista foi muito boa. Concordo com todos os tópicos abordados pelo pro-fessor Geraldo Romanini, mas também acredito que a lei possa se adequar conforme as neces-sidades.

Cristiano José BelotoAluno de pós-graduação em

estratégias contábeis

Ilustrações

“Leio sempre o Acontece Unimep e observo a falta de ilustrações e até de uma seção de quadrinhos. Acho que deveriam dar mais espaço às artes gráficas, junto com as reportagens”.

Antônio SantosDesenhista aposentado

O Acontece Unimep é uma publicação do Departamento de Comunicação e Marketing da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba)

Reitor

Davi Ferreira Barros

Pró-reitor administrativoSérgio Marcus Nogueira Tavares

Pró-reitora de graduação e educação continuadaRinalva Cassiano Silva

Pró-reitora de pós-graduação, pesquisa e extensãoRosa Gitana Krob Meneghetti

Gerente de Comunicação e Marketing Jorge Vidigal da Cunha

Coordenação e Edição Celiana Perina - MTb 31.320

Textos Angela Rodrigues

Celiana Perina

Vanessa Piazza

FotografiaThiago Altafini

Estagiária

Vanessa Piazza

Seção Foca Ariane Belardin

Nele Melo

Projeto e DiagramaçãoOzonio Propaganda e Marketing

Fotolito e ImpressãoGráfica Mundo Digital

A Unimep é mantida pelo Instituto

Educacional Piracicabano (IEP)

Conselho Diretor do IEP

Paulo Borges Campos Júnior

(presidente); Márcio Rillo

(vice-presidente); Clóvis de

Oliveira Paradela (secretário);

Misael Lemos Silva (titular);

Vânia Aparecida Ferreira

Sakiyama (titular) e Leila

Machado Pereira (suplente)

Diretor Geral do IEP

Davi Ferreira Barros

CARTAS

CARTASDivulgação

Gostaria de agradecer e para-

benizar a equipe do Acontece Uni-mep pela reportagem realizada so-bre minha ida à Rússia. Abraços.

João Paulo Borin Professor do mestrado em

educação física da Unimep

Biologia

Senti falta no último Acon-tece de matérias voltadas à área de ciências biológicas. Muitos textos trouxeram à tona assuntos ligados somente à área de gestão e negócios e administrativos.

Alex AntunesBiólogo e pesquisador científico

Formato

Apesar de mais simples, tenho visto alguns progressos no novo formato do Acontece. Quero des-tacar que o jornal está cada vez mais jovial e próximo, sobretudo, dos alunos. Um jornal universi-tário quanto mais jovial, quanto mais realista e menos sensaciona-lista, quanto mais democrático e menos oligárquico, decerto mais irá atender o seu papel social. Parabéns, continuem a progredir rumo à cidadania.

Octávio GoioAluno do mestrado em

direito internacional

Participação

Agradeço a oportunidade de poder levar a todos unimepianos um pouco do que vivi e vivo aqui no México por meio do texto “México que Conheci”, publica-do na página 2 da edição passada. Também aproveito para parabe-nizar minhas companheiras de universidade Tati Ceron e Paula Martim pela matéria na seção Fo-cas. Ótimo trabalho meninas. Su-cesso para todos meus amigos de

carreira, muito gás aí nessa etapa final. Um beijo.

Lilian Migliorini AndradeAluna do 7º semestre

de jornalismo em intercâmbio no México

Participação 2

Gostei muito da versão digital (pdf) do Acontece. Desconheço os critérios para publicação de notícias no jornal.

Ana Maria CarrãoProfessora do curso de

administração e coordenadora do Centro de Estudos e

Pesquisa em Administração (Cepa)

Nota da redação

O Acontece Unimep é um jor-nal mensal com “alma” de revista, portanto, temas variados podem integrar suas edições. Ele é uma espécie de “drops” com assuntos que têm a proposta de instigar à reflexão e também entreter. Para as pautas são priorizadas infor-mações de interesse geral, assim como as inéditas. Toda informa-ção que chega à redação é avalia-da e quando não publicada no jor-nal, é divulgada em outros canais de comunicação da universidade, como a seção de notícia no site www.unimep.br, na seção desta-ques da intranet (nosso contato interno de responsabilidade da Assessoria de Eventos) ou ainda em divulgações externas.

O Acontece Unimep passa a publicar, a partir dessa edição, as principais mo-dificações ocorridas nos últimos dias no portal da Unimep, implantado no dia 10 de fevereiro. Por ser a internet um canal de comunicação dinâmico, a construção e o aprimora-mento do portal são cons-tantes. O www.unimep.br é veículo de divulgação institucional, de suas ati-vidades, eventos e setores, apresentando a produção acadêmico-cultural do-cente e discente. Confira as principais mudanças.

Editais de »Contratação No rodapé do menu prin-cipal foi adicionada a se-ção Edital, que traz a lista de vagas que estão abertas para contratação de pro-fessores e funcionários.

Contatos de »Setores Agora, encontrar telefones e e-mails ficou mais fácil. Foi adicionado em cada página do site, abaixo do submenu, os contatos de cada setor.

Unimep TV »Na página principal, abai-xo do ícone do Acontece Unimep (pdf), se encontra agora um link que dá aces-so ao site da Unimep TV.

Google Maps »Já se encontra disponível na seção Campi, especifi-camente nos campi Taqua-ral e Centro, ambos em Piracicaba, um serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens por saté-lite da Terra do Google.

WEB CAM

3AMBIENTEUNIMEP

Mulheres sadias que usam anti-concepcionais têm a probabilidade de desenvolver genes que podem ocasionar doenças cardíacas a cur-to ou a longo prazo? Esse é um dos questionamentos a ser respondido na pesquisa orientada pela profes-sora dos cursos de fisioterapia e de mestrado em fisioterapia da Uni-mep, Ester da Silva, e desenvolvi-da por Ana Cristina Silva Rebelo, 23, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A iniciativa, inédita no Brasil, é fruto da tese de doutorado Influência do Uso de Contraceptivos Orais sobre as Variáveis Cardiovasculares, Venti-latórias e Metabólicas de Mulheres Saudáveis, de cunho interinstitu-cional, já que é uma parceria entre a Unimep, a UFSCar e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

Para compor a pesquisa, as voluntárias – mulheres com idade entre 20 e 40 anos – fazem exames gratuitos no laboratório de fisio-terapia cardiovascular da Unimep (bloco 2 do campus Taquaral), em parceria com o laboratório de performance humana (bloco 11 do campus Taquaral). As participan-tes realizam teste cardiorrespira-tório, eletrocardiograma completo, exame de sangue e verificação da

Soube da notícia que mudaria minha vida: a bolsa de estu-dos no México era minha e dentro de um mês começaria a es-tudar na Universidad Madero (Umad) em Puebla. Na primeira semana foi tudo novo e até estranho, mas aos poucos fui me acostumando com a didática da universidade, a língua, os cos-tumes em geral e, principalmente, a comida. Pensei que jamais poderia comer os pratos típicos, como enchiladas, tamales, burritos e muitos outros com molhos incrivelmente picantes. Tudo é questão de adaptação. Hoje sou apaixonado pela culi-nária mexicana.

As pessoas nos acolheram muito bem, são hospitaleiras e sempre dispostas a ajudar. A universidade tem ótimos profes-sores e instalações, porém, o mais fascinante de toda essa expe-riência é poder viver outra cultura e conhecer lugares maravi-lhosos como conheci. Estudar no México é uma oportunidade única e imperdível.

Paulo Vitor Salvino é aluno do 4º semestre do curso de negócios internacionais

AdesãoAté o momento o estudo já teve a adesão de 160 mulheres,

mas o objetivo é examinar 340. A triagem das pacientes vai até maio de 2009. Podem participar mulheres entre 20 e 40 anos, da raça branca, com ciclo menstrual regular, ausência de sobrepeso, não-fumantes e sem doença cardíaca previamente diagnosticada. Não é necessário ser usuária de anticoncepcio-nal, pois a análise da influência dos contraceptivos é somente um dos objetivos específicos do estudo. O projeto de doutorado de Ana teve início em março de 2008. Janaína Bassetti, 33, as-sistente do setor de avaliação institucional da Unimep, foi uma das participantes. “A maioria dos que procuram esses testes já apresenta algum sintoma ou problema. Aqui, não. São exames completos voltados a mulheres saudáveis para saber se há pro-pensão a doenças”, avalia.

Outras informações podem ser obtidas pelo tel. (19) 3124-1515, ramal 1250, ou pessoalmente no laboratório de fisioterapia cardio-vascular, no bloco 2 do campus Taquaral da Unimep, das 9h às 17h.

propensão à doença cardíaca pelo DNA. “Alguns dos objetivos são verificar os riscos de contracepti-vo oral no coração, nos níveis de colesterol, triglicérides e o condi-cionamento físico das mulheres. Os exames avaliam os efeitos no coração, pulmão e na atividade metabólica, além das alterações no organismo no decorrer da idade, das usuárias e não usuárias”, conta a doutoranda.

A orientadora Ester, que classi-fica o projeto financiado pela Fun-

dação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), diz que em Piracicaba a área de fisio-terapia cardiovascular é um campo a ser explorado, já que as áreas tra-balhadas hoje são traumato-orto-pedia, geriatria, entre outras. “Pes-quisas cardiovasculares existem aos montes, no entanto, uma que verifique no coração a origem ou a possibilidade de futuras doenças é pioneira”, diz. Também atua no projeto, a mestranda Roberta Silva Zuttin.

ANTICONCEPCIONAIS

Salvino em pontos turísticos no México

Ana Cristina e professora Ester examinando voluntária

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4 SALADENOTÍCIAS

Seminário ›Tem continuidade o Seminário de

Pesquisa promovido por professores do mestrado profissional em administra-ção da Unimep. No próximo dia 26 de junho, a professora e coordenadora do MBA em gestão estratégica de pessoas, Dalila Alves Corrêa, profere a palestra Conhecimentos e Aprendizagem Organi-zacional, às 13h, no anfiteatro do bloco 7. A proposta da iniciativa, que tem en-trada gratuita e é aberta à comunidade, é discutir e socializar temas de pesquisa desenvolvidos pelos docentes no campo da administração.

Odontologia ›No dia 17, o Prof. Dr. Marco Polo

Marchese, diretor da Faculdade de Odon-tologia da Unimep (FOL) e os docentes da Unimep FOL José Musegante e Nancy Nunes receberam a Comenda Tiraden-tes, medalha entregue aos profissionais escolhidos como os melhores do ano pelos órgãos de odontologia de Lins. A homenagem veio do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO/SP) e contou com a presença de Maria Lúcia Varellis, conselheira da instituição, repre-sentando Emil Adib Razuk, presidente.

Enfermagem ›O curso de enfermagem formou sua pri-

meira turma, com a colação de grau de 65 alunos oriundos de Piracicaba e região. O curso também foi reconhecido devidamente pelo MEC (Ministério da Educação) com nota 4, dentro de uma escala de um a cinco.

Prêmio ›A professora do curso de jornalismo

e coordenadora da especialização em jornalismo contemporâneo, Ana Maria Cordenonsi, e a assessora de imprensa da Unimep, Celiana Perina, foram in-dicadas ao Prêmio Garcia Netto de Co-municação 2008 nas categorias ensino de jornalismo e assessoria de imprensa,

respectivamente. A escolha dos profis-sionais seguiu enquete realizada nas principais redações, além de contribui-ções espontâneas da categoria, onde fo-ram destacados outros 11 profissionais de comunicação da imprensa local. A iniciativa é uma parceria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, Regional-Piracicaba, e da Câmara de Vereadores de Piracicaba.

Educação ›Graduanda do 3º semestre do curso

de letras inglês da Unimep, Giovana Thomaz de Angelo, 22, participou en-tre os dias 22 e 27 de maio do encon-tro Consultation on Women in Higher Education, promovido em Nova York, EUA, para a discussão e reflexão de temas atuais que envolvem a partici-pação das mulheres. Giovana apresen-tou o trabalho A Educação da Mulher em Nível Superior na América Latina e Brasil, sobre a história da mulher na educação na região de Piracicaba e as desigualdades que enfrenta no mercado de trabalho. “A partir de dados pesqui-sados no Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), constatei que a presença da mulher no mercado de trabalho é superior a do homem, mas os salários são menores, mesmos em cargos iguais. Às vezes, a mulher até possui uma escolaridade maior, mas com um salário que chega a ser 40%

Cipa ›A Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes (Cipa) da Unimep promoveu no dia 27 de maio, na Galeria Unimep, uma campanha informativa e preventiva quanto às Doenças Sexualmente Trans-missíveis (DST). Foram distribuídos fo-lhetos informativos e preservativos mas-culinos cedidos pelo Centro de Doenças Infecto-contagiosas de Piracicaba. Esti-ma-se que cerca de 250 pessoas tenham participado da campanha, que contou com o apoio do curso de enfermagem da Unimep. A Cipa pretende realizar outras ações do gênero no próximo semestre.

EaD ›De 20 a 27 de junho, ocorre o curso

de capacitação docente em educação a distância para professores e coorde-nadores de curso da Unimep. Em sua 11ª turma, a capacitação será dada pela equipe de educação a distância da Uni-versidade Metodista de São Paulo, em parceria com a assessoria de EaD da Unimep.

Parceria ›Para verificar na prática as con-

cepções astronômicas, de Nicolau Co-pérnico (1473-1543) a Galileu Galilei (1564-1642), cerca de 40 alunos do 3° semestre do curso de filosofia e do 5° semestre de história da Unimep visita-ram o Centro de Estudos do Universo (CEU), em Brotas (SP). De acordo com o professor Márcio Mariguela, coorde-nador da atividade, uma das propos-tas foi possibilitar o conhecimento de ferramentas educacionais que, poste-riormente, possam ser utilizadas pelos alunos enquanto professores. Marigue-la completa que a atividade revelou-se surpreendente, já que propiciou a integração entre os discentes dos dois cursos e possibilitou a vivência na prá-tica daquilo que aprendem nas aulas teóricas sobre a revolução científica do século 17.

menor”, ressalta ela, que pretende re-tomar o tema na monografia de conclu-são do curso.

Celiana Perina e Ana Maria durante a entrega do prêmio

Vagas para ›Nove Modalidades

A Unimep (Universidade Me-todista de Piracicaba) está com inscrições abertas, até 27 de ju-nho, para o Vestibular Unimep Julho. Há vagas para os cursos su-periores de tecnologia em gestão de recursos humanos (noturno) e tecnologia em logística (notur-no), ambos oferecidos no campus

Educação Interativa

Disponibilizado na Uni-mep desde janeiro de 2007, a partir da implantação da asses-soria de educação a distância, o sistema moodle, conhecido como ferramenta virtual de aprendizagem a distância e instrumento de apoio ao do-cente, aumentou a sua utiliza-ção no ambiente universitário. Hoje ele é empregado em 80 disciplinas, por 60 professores e 2 mil alunos. Para se ter uma idéia, em setembro passado o sistema contava com 55 dis-ciplinas, 20 professores e 837 alunos. “O dado é positivo, porque as pessoas estão des-cobrindo que é uma tecnologia de educação interativa, de fácil manuseio e aplicável no am-biente presencial”, destaca Lu-cas Oliveira, assessor de EaD da Unimep. Segundo ele, algu-mas das facilidades do moodle são o acesso ao curso a partir de qualquer lugar e horário, além de ser uma nova forma de comunicação e interação e permitir um grande volume de armazenamento de dados.

A prova será no dia 6 de julho e os candidatos podem escolher pelo exame tradicional (impres-so) ou pelo exame digital, a ser realizado nos computadores dos laboratórios de informática da Unimep, com exceção da prova de redação em língua portuguesa, que será manuscrita. A escolha por uma das opções deve ser in-dicada no ato da inscrição, assim como o campus onde o candidato deseja fazer a prova.

ANOTE ›Inscrições: R$ 50 (de 11 a 27

de junho) e R$ 15 (candidatos treineiros). Os candidatos con-vocados e que efetuarem suas matrículas terão deduzido o va-lor da taxa de inscrição na pri-meira mensalidade. Informações no www.unimep.br/vestibular e nos tels. (19) 3124-1601 ou 0800-055-5616.

Capacitação Os funcionários do setor de recursos humanos da Unimep par-

ticipam desde maio de um curso sobre a utilização do moodle. De acordo com Marilena Rosalen, assessora da pró-reitoria de graduação e educação continuada, o curso tem objetivo de buscar alternativas de viabilidade à educação continuada a distância dos funcionários da Unimep, a partir da utilização da ferramenta.

Também no mês de maio foi contratada uma especialista em produção de material didático, a profa. Ieda Medeiros (conteu-dista das redes Positivo e Eadcom), para colaborar na elaboração do material didático necessário para o credenciamento, junto ao MEC, para o oferecimento de cursos a distância. O prof. Fran-cisco Baccarin, da Faculdade de Ciências Exatas e da Natureza (Facen), também integra a equipe da EaD.

Centro (Piracicaba); adminis-tração (noturno), direito (diurno e noturno), farmácia (noturno), negócios internacionais – bacha-relado (noturno) com turmas no campus Taquaral (Piracicaba); e no campus Santa Bárbara (Santa Bárbara d’Oeste), engenharia de alimentos (noturno), engenharia mecânica – ênfase em manuten-ção (noturno) e engenharia quí-mica (noturno).

5SALADENOTÍCIAS

Com a conclusão da apresentação dos diretores das faculdades e dos coordenadores dos cursos de graduação, o Acontece Uni-mep, com o propósito de facilitar à comunidade a identificação dos responsáveis por cada curso, traz nesta edição os docentes-coordenadores dos cursos superiores de formação específica e dos superiores de tecnologia. Com uma formação mais rápida, entre dois e três anos, esses cursos têm como proposta desen-volver conhecimentos específicos em determinadas áreas.

Cursos de logística e administração da produção e operaçõesEmílio Antonio Amstalden – Faculdade de Gestão e Negócios

GastronomiaMaria Angélica Rovina Galvão de Oliveira – Faculdade de Gestão e Negócios

Administração de marketing no varejoOsvaldo Luís Baptista – Faculdade de Gestão e Negócios

Intérpretes de língua brasileira de sinais (Libras)Ana Cláudia Balieiro Lodi – Faculdade de Ciências da Saúde

Redes de computadores e Sistemas para internetFrancisco Baccarin – Faculdade de Ciências Exatas e da Natureza

Curso superir de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemasJosé Luís Zem – Faculdade de Ciências Exa-tas e da Natureza

Negócios imobiliários e gestão de recursos humanosOs cursos não têm coordenador nomeado, o responsável é André Sathler Guimarães, diretor da Faculdade de Gestão e Negócios

Prof. Baccarin e profa. Ieda reforçam o time da EaD

O leitor Fábio Leissmann, 37, aluno do 5º semestre de Le-tras - Licenciatura em Português da Unimep, entrou em contato com o Acontece Unimep para sugerir matéria sobre os excessos de filas na Original Gráfica Rápi-da, localizada nos boxes 13 e 14 da Galeria Unimep, no campus Taquaral. De acordo com Leiss-mann, as filas são constantes e a espera pode chegar a 50 minutos, ocasionando perda e atrasos nas aulas iniciais ou às seguintes aos intervalos. “Quem não pode che-gar antes da aula, só tem chance

de tirar o xerox no intervalo, que é muito curto”, afirma. Em 2004, Daniel Cozer, 25, que cursa o 9º semestre de psicologia, criou no Orkut, a maior rede de relaciona-mentos da internet, a comunidade Eu Odeio Tirar Xerox na Unimep, hoje com 196 membros. “Na mi-nha opinião, um lugar só para ti-rar cópias para atender o campus é muito pouco. Para quem não mora em Piracicaba é complica-do, pois não pode ir à universida-de em outros horários”, destaca.

Funcionam no local cinco impressoras e seis copiadoras monitoradas por sete funcioná-rios nos períodos da manhã e noite. À tarde trabalham cinco atendentes. Passam pelo espaço cerca de 200 pessoas de ma-nhã, 50 à tarde e 400 à noite, de acordo com Zeni Fonseca, 31, gerente da Original Gráfica Rápida. Ao Acontece Unimep, Zeni Fonseca, 31, falou que em fevereiro todos os equipamentos foram substituídos por modelos mais novos para melhorar a ra-pidez do atendimento. Ciente das reclamações, a loja busca alternativas para agilizar o aten-dimento. Uma delas é que os representantes de classe verifi-quem os textos e a quantidade de cópias da classe e encomendem o material, a ser entregue pos-teriormente. “Queremos atender bem todos os alunos e estamos buscando mais alternativas para isso”, garante.

6 SINTONIZADO

DEMORA NO XEROXDESAGRADA

Novidades tornam a im-plementação da reforma or-tográfica da língua portugue-sa, uma realidade próxima. O acordo foi assinado pelos oito países que têm o por-tuguês como idioma oficial – Brasil, Angola, Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé, Príncipe e Timor Leste – há

18 anos e já contou com muitos prazos e critérios para entrar em vigor. O parlamento de Portu-gal, país considerado principal resistência às mudanças, apro-vou, na segunda quinzena de maio, a proposta que unifica a escrita do idioma e definiu o período de seis anos para con-cluir a transição. Já no Brasil, o Ministério da Educação (MEC)

publicou resolução no Diário Oficial da União exigindo que as novas aquisições de livros didáticos, para os anos de 2010 em diante, estejam em sintonia com as normas ortográficas da língua portuguesa.

Em entrevista por telefone ao Acontece Unimep, Godofre-do de Oliveira Neto, presidente da Comissão de Língua Portu-

guesa (Colip), órgão ligado ao MEC e responsável pelo asses-soramento quanto às propostas brasileiras sobre a unificação ortográfica, diz que está na mesa do Presidente da Repú-blica a proposta encaminhada pela Colip para que o acordo vigore no país a partir de 1° de janeiro de 2009. “Existe grande possibilidade de o acordo ser

assinado ainda no mês de ju-nho. Nesse caso vigorará no próximo ano com uma tole-rância maior apenas para os livros, pois os materiais di-dáticos para 2009 já foram adquiridos, bem como pela impossibilidade de adequar toda a produção editorial de obras em tão pouco tempo”, destaca.

Fábio Leissmam

SINTONIZADO 7

DIC

AS

Em Bom Português

Dicas PráticasAdvérbios onde e aon-de: o primeiro indica o lugar em que se está ou em que se passa al-gum fato. Normalmente, refere-se a verbos que representam estado ou

permanência. Ex. 1: Atibaia é uma cidade onde gostaria de morar. Ex. 2: Onde você vai passar suas próximas férias?

É importante lembrar que onde é pronome rela-tivo (invariável) quando equivale a em que. As-sim, deve ser usado, unicamente, na indicação de lugar. Não pode ser usado, portanto, com referên-cia a pessoas ou coisas. Já aonde indica idéia de movimento ou aproximação. Ex. 1: Aonde você vai? Ex. 2: Aonde você pretende chegar com esse comportamento?

Um substantivo, ao indicar uma cor, não sofre variação, ou seja, os adjetivos que originalmente são substantivos não variam, por exemplo, vesti-dos rosa, carros vinho, paredes abóbora.

As palavras próprio, mesmo, anexo, incluso, quite e obrigado concordam em gênero e núme-ro com o substantivo ou pronome a que se refe-rem. Ex. 1: Seguem anexos os relatórios solicita-dos. Ex. 2: – Muito obrigados, disseram eles, ao receberem o prêmio. Ex. 3: A senhora agradeceu: - Muito obrigada. Ex. 4: Estamos quites, pois um não deve nada ao outro.

Ao invés de é igual a em vez de? Não. A primeira locução indica oposição, situação antônima, con-trária. Ex. 1: O consumo de remédios, ao invés de baixar, sobe. Ex. 2: Fernando, ao invés de sorrir pela boa vida que tem, chora. Já a segunda, indica substituição, isto é, uma simples troca. Ex. 1: Em vez de ir passear, ficou em casa assistindo TV. Ex. 2: Juliana, em vez de comprar roupas, preferiu viajar.

“A” e “há” na expressão de tempo: o verbo ha-ver é usado em expressões que indicam tempo já decorrido: O acidente aconteceu há cinco anos. Não acrescente a palavra “atrás” após a indicação do tempo, pois o verbo haver já indica passado. Nesse sentido, é equivalente ao verbo fazer: Tudo aconteceu faz cinco anos. A preposição a surge em expressões em que a substituição pelo verbo fazer é impossível: O lançamento da nova marca de automóveis ocorrerá daqui a dois meses.

Mirian de Fátima PollaGraduada em letras e funcionária da Unimep

Comentários, críticas e sugestões: [email protected]

GPS é uma sigla em inglês que significa Global Positioning System (Sistema de Posiciona-mento Global). Foi criado pelo departamento de defesa dos Es-tados Unidos e usado pela pri-meira vez em 1978, de maneira experimental, mas desde então, com o aumento do número de satélites, cresceu e se populari-zou rapidamente na década 90. Desde o seu lançamento tem sido largamente usado para localiza-ção, demarcação precisa de áreas, navegação aérea, marítima e urba-na, e em outras tantas aplicações que podem utilizar a tecnologia.

Encontramos hoje no mer-cado serviços de localização de automóveis furtados ou rastre-amento de frotas. Eles são co-brados, pois o uso do GPS é apenas parte do

FuncionamentoO equipamento recebe o sinal e imediatamente calcula, no próprio receptor, a latitude e longitude onde o equipamen-to se encontra. Alguns receptores podem calcular também a altitude em relação ao nível do mar e outros permitem tam-bém o sincronismo de relógio (hora) com extrema precisão. Ele funciona basicamente a partir da triangulação de sinais obtidos de satélites que orbitam o planeta, geralmente os re-ceptores utilizam 6, 12 ou 24 satélites para se localizar. A atual rede de satélites utilizada pelo GPS é a rede de satélites norte-americana.

GPSSISTEMA

seu pacote de opções. O serviço é gratuito para o público que pos-sui um receptor GPS. Aos curio-sos de plantão que tiverem um receptor de rádio e um oscilos-cópio e que desejem investigar o sinal, as freqüências portado-ras utilizadas no link satélite-re-ceptor são conhecidas como L1 (1.575,42 MHz) e L2 (1.227,60 MHz) com polarização circular à

direita (RHCP, right hand circu-lar polarization).

Alguns modelos de telefones celulares e smartphones possuem receptores GPS embutidos, o que permite a navegação e a comuni-cação em um único equipamen-to, e algumas câmeras digitais permitem inserir no rodapé das fotos a latitude e longitude do lo-cal onde a foto foi tirada.

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Departamento de Tecnologia e Informática da Unimep (DTI)

CAPA 8

Simplesmente Amor...

Lucimara Silva

Angela [email protected]

O coração parece explodir, surge um frio na barriga, o rosto ruboriza, o apetite e o sono somem. Se você conhece esses sintomas, então já foi contaminado pelo sentimento que deveria ser o mais impor-tante da humanidade: o amor. Na univer-sidade, ao lado de avaliações, trabalhos e prazos, ele também tem espaço e com-pleta a vida de centenas de pessoas. No mês dos namorados, o Acontece Unimep trilhou os corredores universitários em busca de histórias românticas nascidas na Unimep e a partir de entrevistas com alunos, professores e funcionários buscou entender o significado deste sentimento.

“Meus filhos nasceram praticamente na Unimep”, conta a coordenadora e do-cente do curso MBA em gestão e negó-cios, Valéria Elias Spers, 41, referindo-se aos gêmeos Vinícius e Sofia, de dois anos e cinco meses. As crianças são frutos de seu casamento com Eduardo Eugênio Spers, 39, docente do mestrado profis-sional em administração e do MBA em gestão e negócios. Casados há oito anos, eles se conheceram na Unimep depois que Spers mudou-se para Piracicaba. “No início, éramos amigos e colegas de traba-lho. Após três anos é que começamos o relacionamento”, relata Spers.

No início Valéria não quis que nin-guém soubesse, mas com o fortalecimen-to da união, assumiu. Em 2000, eles se casaram. Um fato curioso aconteceu ano passado, quando a professora passou pela contratação de mestrado. Na ocasião ela foi questionada por uma examinadora da banca, se considerava ético o fato de tra-balhar com o marido. “Respondi que so-mos profissionais. Se tivermos de discor-dar, vamos discordar. Não vejo nenhum problema”, diz. “Até queríamos trabalhar mais juntos, mas as áreas de pesquisa são distintas”, completa ele.

Já a historiadora Lívia Paulillo, 24, atualmente aluna do 3º ano de pedagogia, e Ricardo Bignoto, 24, que cursa algu-mas DPs para conclusão da graduação em história, se conheceram nos corredores da instituição, por intermédio de amigos em comum. “Foi o interesse pelas mes-mas coisas que nos aproximou. Hoje, um dá força para o outro no estudo e já são três anos de união”, conta ela. O mesmo ocorre com Ariane Gimenes, 20, e Laer-te Ferrari, 19, ambos do 5º semestre de fisioterapia, juntos há um ano. O namo-ro começou em meio a um congresso do

curso, mas eles garantem separar as coisas. “Hora de estudar é de estudar”, ressalta ela. Com Murilo Storer, 21, do 7º semestre de educação física e Ana Spoladore, 19, do 3º semestre de psicologia, não é tão fácil assim. “Em alguns momentos, ficamos desconcentrados na aula, sim”, confidenciam eles, que se conheceram no transporte para a universida-de e namoram há três meses.

Ferrari e Ariane

Spers, Valéria e os gêmeos Vinícius e Sofia

CAPA 9

O amor tem prazo de validade

“Não, é eterno. É o amor que move

o mundo”.Wainer Ignácio, 39,

do 8º semestre de educação física

“Não, não tem tempo. Tem de acontecer

sempre”.Silmara Tomazini,

40, do 9º semestre de farmácia

“Sim. Tudo tende ao desgaste, é natural que ocorra com o

amor também”.Fernando Bisan, 32,

do 1º semestre do curso de letras

“Não. Porque faz cinco anos que

estou com a mesma pessoa”.

Taís Favarin, 21, do 1º semestre de farmácia

“Não sei. O quanto a pessoa ama é que

determina o tempo”.Bianca Gustinelli,

17, do 1º semestre de fisioterapia

QuímicaVocê sabe o que ocorre com o seu

corpo quando está apaixonado? Ele produz hormônios e substâncias distin-tas ao longo de um relacionamento, se-gundo Ana Célia Ruggiero, 51, diretora da Faculdade de Ciências Exatas e da Natureza e professora de bioquímica. No início, o coração bate rápido e forte, há perda de sono e apetite, energia apa-rentemente interminável e rubor. Esses sintomas são produzidos pelos neuro-transmissores dopamina, que trazem a sensação de felicidade; feniletilamina, produzida no cérebro a partir da troca de olhares ou aperto de mão, e a nore-pinefrina, responsável pelo batimento cardíaco e excitação. Com o tempo, a produção desses hormônios tende a di-minuir e dar lugar a outros como a oxi-

tocina, conhecida como o hormônio do afeto e que surge no período em que a confiança do casal se fortalece; a vaso-pressina, também chamada de hormô-nio da fidelidade, e a endorfina, que traz a sensação de prazer e relaxamento.

Do ponto de vista da psicologia, o professor e supervisor de psicologia social e ética da Unimep Luiz Nabuco Lastória, 47, afirma que no amor há o sentimento de fusão e o desejo de pro-ximidade com o outro. Ele cita o fun-dador da psicanálise Sigmund Freud (1856-1939), para quem uma pessoa apaixonada permanece como hipno-tizada e passa por uma espécie de di-minuição do senso de realidade, com esse sentimento de fusão muito pre-sente. “O apaixonado acha que a vida está ótima, mesmo que tudo esteja indo para o buraco”, compara.

Outras Histórias A história do casal Alexandre Breda, 35, jornalista e Débora Penteado Breda,

46, começou apimentada. Na primeira vez que se viram, eles brigaram. Na épo-ca, ele era estagiário da Prefeitura de Limeira, onde residia, e mensalmente ia à tesouraria da Unimep, onde era atendido por Débora. O desentendimento ocorreu porque ele quis ser atendido fora de ordem. Com o tempo, veio a amizade e o namoro. “Casamos em 1999”, conta Breda. Em 2003, ele ingressou como funcio-nário, mas conta que nada mudou. “Nos encontrávamos nos almoços, ida e vinda à Unimep. Sempre separamos o pessoal do profissional”, destaca.

Para ambos, um dos momentos mais felizes foi o nascimento de Pedro Mar-tins Breda, 9. “Foi mágico, como uma chave para selar nosso amor”, afirma ela. História semelhante foi vivida pelo casal Cláudia Alves Oliveira, 34, auxiliar do departamento pessoal da Unimep, e Jorge Oliveira, 38, comprador. Eles se conheceram no campus Centro e mantiveram a amizade até 1997, quando Cláu-dia foi transferida para o campus Taquaral. O destino deu uma mãozinha e o processo ocorreu meses depois também com Oliveira. O reencontro terminou em namoro. Após três anos, casaram-se e tiveram Gabriel Alves Oliveira, 5. “É como se trabalhássemos em lugares distintos. Cada um mantém a sua rotina, não nos vemos durante o dia. Há quem fique surpreso ao descobrir que somos casados”, conta ela.

Definição Agora, quando o assunto é encontrar

uma definição para este sentimento, não é tarefa das mais fáceis. O professor de filosofia e ética da Unimep Rodrigo Bata-gello, 30, diz que em tempos mais remo-tos designavam o amor em três termos:

“Você tem de construir o amor todo dia, acordando,

brigando, fazendo as pazes e se integrando”

philia (amor fraternal), eros (amor sensu-al) e ágape (amor devocional). Segundo ele, a tradição ocidental tentou sintetizar as dimensões dos três conceitos em uma única idéia. “Daí a dificuldade contem-porânea em definir o amor e o reconhe-cer. Ao concentrar esforços na busca da pessoa ideal, se perde a oportunidade de cultivar as amizades reais e de admirar a beleza do mundo”, avalia. Ainda segundo Batagello, é impossível apontar conceitos que possam servir como fundamento para a compreensão deste sentimento. “Amar é plural e heterogêneo e não combina com a exigência de uma homogeneidade de con-ceitos”, ressalta.

Semelhanças Segundo Gessé Marques Jú-

nior, 43, professor de sociologia da Unimep, o ambiente universitário permite o namoro ou o casamento, já que em termos sociais esses rela-cionamentos ocorrem entre pessoas conhecidas de estratos culturais e sociais semelhantes. “Você tem de construir o amor todo dia, acordan-do, brigando, fazendo as pazes e se integrando”, define. Para Ismael Forte Valentim, 46, diretor da Fa-culdade de Ciências da Religião e professor de teologia e cultura, se o aluno não tiver consciência do significado do espaço, uma relação amorosa pode atrapalhar. “Mas ob-servo que nas universidades a expe-riência é favorável. Eles se ajudam”, destaca.

Bignoto e Lívia

Breda, Débora e Pedro

Foto

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riane

e N

ele

10

ALIVIE O ESTRESSE FOFOCANÃO!SÓFOCA

Estudar em uma universida-de exige muito esforço mental e físico, principalmente no fi-nal de cada semestre, quando o acúmulo de atividades é maior. A pressão de estudo para pro-vas e a elaboração de trabalhos, além das atividades extracur-riculares, podem deixar alunos e professores estressados. “As mãos suadas, respiração rápida, taquicardia, falta de apetite, dor de cabeça, tensão dos maxilares e ranger de dentes são alguns dos sinais mais fáceis de serem iden-tificados como estresse”, diz a professora de psicologia da Uni-mep e especialista em estresse, Maria Aparecida Covolan.

Aluna do 1º semestre do cur-so de administração Gabriely Oriani Thomasella, 18, já sente na pele as dificuldades de con-ciliar emprego, estudos e lazer. “Passo a semana inteira indo do trabalho para a faculdade e quan-do chega o final de semana acho que vou descansar, mas aí tem de fazer os exercícios, estudar para as provas e ainda encontrar tem-po para a vida social”, afirma. O estudante Renan Novaes, 20, do 4º semestre de negócios interna-cionais fala que é complicado associar trabalho e estudo, com isso percebe que fica estressa-do. “Faço exercício físico regu-larmente, tento não pensar nos deveres e relaxo ao máximo nos finais de semana”, lembra.

No Corpo O estresse é a resposta fisio-

lógica, psicológica ou comporta-mental com que nosso corpo reage a uma mudança de rotina, a uma situação que causa tensão. “Os alunos ao final de cada semestre passam por situações estressantes e os profissionais da área da saúde devem agir de forma preventiva”, explica a ex-aluna da Unimep e fi-sioterapeuta Maria Carolina Gon-çalves Ribeiro.

Muitos alunos podem contar com os tratamentos da fisiotera-

Quem se estressa mais o homem ou a mulher?

“A mulher. Porque ela é mais encana-da com as provas

e com tudo. O homem é desencanado”.

Geovane Rocha, 23, 3º semestre de sistema

de informação

“O homem. Ele é mais responsável

já por natureza, enquanto a mulher

é muito mais calma”.Carolina Perencin, 20,

1º semestre de publicidade e propaganda

“Os homens não se preocupam, já as mulheres são

mais nervosas com isso”.

Raissa Bento, 19, 3º semestre de ciências

biológicas

“Creio que a mulher, por ela ser mais dedicada do que o homem em

tudo”.Marcelo Montrazio, 26,

8º semestre de direito

“Escrever para o Acontece é como vivenciar o jornalismo. Colher dados, entrar em contato com as fontes, pautar o assunto e respeitar os prazos foram fatores muito importantes para quem realmente quer saber como é ser uma verdadeira jornalista. Muitas vezes nos deparamos com dificuldades para encontrar pessoas que cedam uma entrevista, além de conciliar com a vida de estudante. Mas o prazer de ver o resultado é fantástico”.

Ariane [email protected]

“Imensa dificuldade para conseguir fontes, corrida contra o tempo para finalizar e muito estresse – claro, a matéria tratava disso, e não poderia ser diferente – assim foi escrever para o Acontece. Mas todas as dificuldades foram superadas ao ver a matéria pronta e aprovada para publicação. Melhor ainda foi ver que meu trabalho começa a ser reconhecido, isso é recompensador. Que bom que é apenas o início! Certamente estou mais preparada para o futuro que a profissão me reserva.”

Nele [email protected]

pia, que disponibiliza de inúmeras técnicas a fim de aliviar as tensões causadas pelo acúmulo de tarefas e proporcionar um maior relaxa-mento corporal e mental aos es-tudantes. Uma boa saída na busca do bem-estar físico é a massagem terapêutica e o pilates – um mé-todo de condicionamento físico e mental, onde se trabalha o corpo, procurando dar uma maior flexibi-lidade, consciência corporal, equi-líbrio e força – tudo associado ao trabalho respiratório.

Além disso, na psicologia existe tratamento especializado que ensina a lidar adequada-mente com o estresse das mais diferentes situações de vida. Segundo Maria Covolan, o trei-namento em controle do estresse e qualidade de vida é indicado para todos os que vivem sob pressões das circunstâncias da vida e também é destinado aos

História O estresse acompanha os se-

res humanos desde as primeiras formas de organização social, isto é, desde a pré-história. Se-gundo o ex-professor de histó-ria da Unimep Arnaldo Pinto Júnior, o homem pré-histórico tinha manifestações de irritação quando saía para caçar, enfren-tava animais perigosos, lutava por espaços territoriais e outras atividades comuns. Para Júnior

o agravamento hoje se deve ao modo de vida da maioria das pessoas, que come de forma ina-dequada, não faz exercícios físi-cos e passa boa parte do tempo conciliando trabalho e estudo para ter recursos econômicos e reconhecimento social.

Ariane Belardin e Nele Melo são alunas do 7º semestre do curso de jornalismo e foram

orientadas pelo coordenador do curso, Paulo Roberto Botão.

que desejam aprender a admi-nistrar a irritação como medida profilática, e aplicá-lo nas suas situações do cotidiano, a fim de melhorar a qualidade de vida.

As Principais Causas do Estresse

Carga horária extensa; ›Competitividade; ›Cobranças excessivas; ›Falta de tempo para si mesmo; ›Baixa auto-estima; ›Atividades extracurriculares ›em excesso;Cansaço; ›Problemas no relacionamento ›com o professor;Insegurança profissional; ›

Aulas extensas, entre outras. ›

Fonte: Professora Maria Aparecida Covolan

Gabriely Thomasella

VENCEDORESDO SALÃO

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Jurados

Cerimonia

Evandro Alves, 32, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Pe-dro Ichimaru Bedendo, 22, da Universi-dade de São Paulo (USP), foram os gran-des vencedores da 16ª edição do Salão Universitário de Humor de Piracicaba/Unimep. Os dois receberam R$ 1.000 em dinheiro cada um. O anúncio do prêmio ocorreu na cerimônia de abertura do even-to, realizada no último dia 6, no campus Taquaral. Alves venceu com a HQ “Bicho Também é Gente” e levou outros prêmios, o portfólio especial – CDs com dados so-bre carreira, contatos, obras e imagens que serão enviados para profissionais da área do humor gráfico – na categoria HQ e duas menções honrosas nas categorias charge e cartum. E Bedendo ganhou com a caricatura do cineasta Fernando Meire-les e ainda levou o prêmio portfólio espe-cial na categoria caricatura.

Nas categorias cartum, charge, cari-catura e HQ (História em Quadrinhos), o júri de premiação escolheu os oito prêmios portfólios especiais. Nessa modalidade não há primeiro, segundo e terceiro lugares,

Prêmio Internet Se encontra aberta até 30 de junho, a

votação para o prêmio Júri Popular, que também concederá R$ 1.000 em dinheiro ao autor do trabalho mais votado. Nessa categoria o vencedor é escolhido median-te a votação pública pela internet no site www.unimep.br/salaodehumor

Também é possível conhecer os tra-balhos premiados e os selecionados na mostra montada no Centro Cultural e de Convivência (embaixo da biblioteca) do campus Taquaral. A exposição, composta por 123 trabalhos selecionados, entre os 380 inscritos, pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 8h às 22h e aos sábados das 8h às 16h. A entrada é gratuita. Infor-mações no tel. (19) 3124.1611.

nela são escolhidos os dois melhores trabalhos. Em cartum levaram o prêmio portfólio: Felipe Modesto Gomes (Centro Federal Tecnológico de Campos) e José Antônio Costa (Universidade Federal do Piauí); em charge, ganharam Boris Szuster Woloszyn (Es-cola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Esalq) e Jordan Pop Ilieu, da Macedônia; em caricatura, Bedendo e Renan Baliego Heitzmann (Universidade Estadual Paulista). Além de Alves, na categoria HQ abocanhou o prêmio Woloszyn.

Também foram concedidas men-ções honrosas nas quatro categorias. Em cartum: Alves e Mohammad Ali Khalaji (IRIB College in Tehran/Irã); em charge Alves, José Antônio Cos-ta (Universidade Federal do Piauí) e Ricardo Freitas da Silva, o Donga, (Universidade Ca-tólica de Pelotas); já em ca-ricatura receberam Rodrigo Godinho (Universidade de Sorocaba) e Matheus Ma-chado Grimião (Universida-de Federal do Rio de Janei-ro); em HQ, Bruno Monllor (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Mariá Scárdua (Universidade do Estado da Bahia).

HUMOR

Obra: Evandro Alves

Obra: Jordan Pop Ilieu

Obra: Pedro Bedendo

Obra: Matheus Machado Grimião

Obra: Mohammad Ali Khalaji

Obra: Renan Baliego Heitzmann

Obra: José Antonio Costa

12 UNIVERCIDADES

Angela Rodrigues [email protected]

Recém-saída de Planura, municí-pio localizado a 113 quilômetros de Uberaba (MG), para cursar o mestra-do em fisioterapia na Unimep, Nayara Yamada Tamburus, 22, pesquisadora do Laboratório de Fisioterapia Cardio-vascular da universidade, conta que no início de seu namoro com o biomédico planurense Agrimaldo Martins Filho, 23, assistiu ao filme “Doce Novembro” (2001), de Pat O’Connor. Encantada com a música tema do longa-metra-gem e hoje canção-título do namoro, “Only Time”, ela sequer imaginava que os versos da canção entoados pela cantora Enya, “(...) Quem pode dizer aonde vai a estrada? Para onde vão os dias? Só o tempo (...)”, teriam signifi-cado também para sua própria história de amor.

Nayara, que participa desta edição da seção Univercidades, fala sobre a mudança para uma cidade desconhe-cida, da sua história de amor e como mantém o namoro a distância. No que-sito cidade nova, a convivência tem sido tranqüila. “Planura é um municí-pio pequeno – 10 mil habitantes –, lá tudo é muito pertinho e todas as pes-soas se conhecem. Já Piracicaba – com aproximadamente 350 mil habitantes – tem mais recursos e atrativos. Acho aqui movimentado e as pessoas são so-lícitas e preocupadas”, compara.

Agora quando o assunto é o rela-cionamento, o casal não gosta quando tem que sair separado. “O que é ruim é quando um dos dois sai, pois fica-mos chateados por não estarmos juntos como ocorre com a maioria dos namo-rados”, conta. Para driblar a saudade e a distância de 358 quilômetros que os separa, os encontros ocorrem nos feriados prolongados. O casal tam-bém usa a modernidade em favor do relacionamento com conversas prolon-gadas pelo MSN – programa da men-sagens instantâneas criado pela Micro-soft Corporation – e e-mails. “Temos horários marcados todas as noites, pelo telefone, por exemplo. Já na hora do almoço, pelo correio eletrônico”, diz.

ROMANCE

A DISTÂNCIA

Minas GeraisPlanura: Minas Gerais

Habitantes: 10 mil habitantes

Localização: Triângulo Mineiro

Fundação: 1962

Atividade Econômica: agricultura

Fonte: www.planura.mg.gov.br e Nayara Tamburus)

Começo O namoro, entretanto, começou no

Réveillon de 2003, em Uberaba. Na época, ele era universitário e ela cursava o ensi-no médio. Como o biomédico residia em Uberaba por causa da faculdade, os en-contros eram quinzenais, sempre aos finais de semana. “Foi um namoro tranqüilo”, relembra Nayara. Três anos e meio se pas-saram, até que descontente com a rotina, o casal decidiu pôr um ponto final na relação “Havia discussões e a rotina cansou o na-moro, faltou compreensão. Nesse período, nenhum dos dois voltou atrás e nem deu uma palavra sequer com o outro”, detalha.

Entretanto, em 2007, eles se reencon-traram nos corredores da Universidade de Uberaba (Uniube), na qual Nayara cursava fisioterapia. “A gente sempre se encontra-va na faculdade, nos estágios e na clínica”. Até que o destino deu uma força. “Íamos organizar duas palestras nas respectivas áreas. O engraçado é que para recebermos as inscrições sentamos lado a lado. Quan-do o vi, fiquei na minha, mas pensei: vou ficar aqui do lado dele e não trocar nem uma palavra? Daí começamos a conver-sar”, conta.

No dia seguinte, a conversa partiu dele. As facilidades da informática também fo-ram usadas para reatar o namoro. “Ele ain-da encontrou a minha irmã e perguntou se ainda tinha alguma chance. Antes de ela responder, me enviou um e-mail, no qual dizia ter sofrido muito com a separação e perguntava se ainda havia chance”, fala.

A resposta demorou uma semana. “Es-tamos juntos de novo e pensamos no casa-mento daqui a dois ou três anos”, planeja.

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MODA

CULTURAÉOQUEHÁ

Música Faz Bem

Quem tem Medo de Música Clássica?

Quem se acostumou a ligar a árida TV Senado para assitir ao “Quem tem medo de música clássica?” provavelmente já tomou conhecimento do falecimento de seu apresenta-dor, Arthur da Távola, em maio, no Rio de Janeiro. Pouco sei sobre o Arthur político. Li nos jornais que Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros – seu nome de nascimento – iniciou a carreira política na década de 70. Caçado pela ditadura militar, permaneceu alguns anos exilado, retornan-do para uma carreira como deputado estadual, fundador de partido político e senador. Elaborou o projeto de lei criando o Museu do Rádio, que resgata sua história por meio de grava-ções originais dos anos 40 e 50. Era também grande torcedor do Fluminense.

“Conheci” apenas o Arthur apaixonado por música, que con-seguiu, com seu programa semanal de música clássica, tornar a TV Senado menos aborrecida. Nas notas de falecimento quase só se falou de sua atuação política. Faltou falar do Ar-thur dedicado às causas culturais. Escritor, poeta e jornalista, Távola aproximou a cultura do povo, escrevendo em revistas como “Amiga”, em jornais como “O Globo” e “O Dia” e revitalizando a Rádio Roquete Pinto. Mantinha um blog cul-tural na internet, onde escrevia poesias e crônicas, comentava obras musicais e literárias, além de fornecer espaço para es-critores, poetas e músicos.

Profundo conhecedor de música clássica e popular, discorria com a mesma paixão sobre Bach e Pixinguinha. Em “Quem tem medo de música clássica?” apresentava grandes orques-tras, comentando sobre compositores e músicas com fala mansa e cativante. Depois, repetindo o filme didaticamente, “ia para trás da orquestra”, como dizia, explicar o que estava acontecendo: forma da música, movimentos, instrumentos e maestro. Nada escapava ao seu ouvido afinado e olhar aguça-do: uma respiração do spalla, um gesto enfático do maestro, às vezes um som destoante ou até mesmo o vestido da solista. Pode-se dizer que, assistir ao Arthur, era quase como assistir a um concerto ao vivo. Ele passava sua paixão pela música para o ouvinte, que mergulhava naquela magia que todos sen-timos quando perdemos o medo da música clássica.

“Música clássica é vida interior e quem tem vida interior nun-ca padecerá de solidão” (Arthur da Távola 1936-2008).

Beatriz de CastroVictoria Diretora da Escola de Música Maestro Ernst Mahle

[email protected]

Paula MartimTatiane Ceron

A diversidade de cores e tipos de corte fazem do cabelo um dos principais atrativos para aque-les que estão sempre em busca de mudanças. “Quando a gente vê uma novela ou um filme tem sempre alguém cortando o cabelo para representar uma mudança de atitude”, lembra a estudante do primeiro semestre de jornalismo Mariana Cristina Fiocco, 19, que atualmente é loira, mas já teve várias cores de cabelo, entre elas azul, vermelho e verde, além de luzes com detalhes laranja. Ela se inspira na moda dos anos 80.

Toques de Feminilidade

O cenário contemporâneo exi-be “looks” andróginos, misturas de estilos, desconjunturas, cortes masculinos, muito couro e dife-rentes tonalidades. Assim como a moda, a mulher de hoje precisa ser ao mesmo tempo dinâmica e sutil, ousada e discreta. Para res-gatar a feminilidade em meio a tanta sisudez, invista em roupas e acessórios como broches, colares,

pulseiras, vestidos, laços, pregas e bordados, mas sem exageros para não sair por aí parecendo estar indo ao chá da tarde com as amigas da sua avó. Tem medo de errar? Aposte num detalhe, como a gola de pêlo de um casaco ou como nos laços das peças que a nossa modelo desta edição Leila Cabana está vestindo. Superten-dências para este inverno que co-meça agora no próximo dia 21.

Carol Alleoni é produtora de moda e jornalista

Leila Cabana é funcionária do gabinete da coordenação do Unimep Capacit

Mariana Fiocco

Outro motivo que pode levar as mulheres a mudar o visual é a praticidade. A estudante do 1º semestre de jornalismo Nathaly Petric Servilha, 21, apostou no “dread” (rolos cilíndricos de ca-belo que aparentam cordas pen-dendo do topo da cabeça e que ficou famoso com o movimento rastafári). “Não precisa pentear. É só prender ou usar uma faixa”, assegura.

De acordo com a professora de psicologia da Unimep Maria Aparecida Pelissari, as mudan-ças estéticas auxiliam nos rela-cionamentos porque fazem com que as pessoas se sintam melhor. “Quando se sentem bem-vistas,

ATITUDE NOS CABELOS

se conectam com a socie-dade”, destaca. Já Cristina de Mori, gerente do salão de beleza Hair Company, localizado na Galeria Uni-mep, diz que algumas mu-lheres optam por cortar ou pintar os cabelos até quando desejam melhorar o relacionamento. “Muitas vêm para o salão porque o casamento ou o namoro não está legal. Em alguns casos, o toque é do próprio companheiro”, completa.

Paula Martim e Tatiane Ceron são alunas do 7º

semestre de jornalismo e sugeriam a matéria

para esta edição

As roupas e acessórios foram cedidos pela Underdown

Galeria Unimep

Nathaly Servilha

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Cine Unimep

Cine Unimep (Cine Humberto Mauro) encerra as apresentações do semestre com os longa-metragens “Munique” (2005), de Steven Spielberg, na quarta-feira, dia 18, e “Povoado Number One” (2006), de Rabah Ameur-Zaimèche, em cartaz de 23 a 28 de ju-nho. “Munique” é baseado em fatos reais, a retaliação do governo israelense ao ataque do grupo palestino Setembro Negro, que durante as Olimpíadas de Mu-nique de 1972 matou 11 atletas de Israel. Já “Povoado Number One” traz um dos temas recorrentes do novo cinema social francês, o processo de imigração e algu-mas conseqüências, como a marginalidade e o choque cultural. As exibições são gratuitas e acontecem em três horários, às 9h, 15h e 19h30, no auditório verde, bloco 2, campus Taquaral. No Taquaral a programa-ção entra de férias e retorna no mês de agosto com a volta às aulas. Informações: (19) 3124-1707 ou www.cinehumbertomauro.com.br

Estação da Paulista

Já no Centro Cultural Antonio Pacheco Ferraz, na Estação da Paulista, a programação cinematográfica apresenta na quinta-feira, dia 19, o sucesso de pú-blico “Pequena Miss Sunshine” (2006), de Jonathan Dayton e Valerie Faris. No dia 26, ocorre a exibição do drama brasileiro “Inesquecível” (2007), de Pau-lo Sérgio Almeida, que traz no enredo um triângulo amoroso interpretado pelos atores Murilo Benício, Caco Ciocler e Guilhermina Guinle. O projeto Cine Estação Paulista manterá as exibições durante todo o mês julho. As sessões acontecem às quintas-feiras, em três horários, às 9h, 16h e 20h. Entrada gratuita. Informações: (19) 3402-7373, 3124-1707 ou www.cinehumbertomauro.com.br

CULTURAESTRÉIA

MarcoMary e RobertoBetinaBotox

Fox

Film

sU

IP

Celiana [email protected]

O grupo teatral Andaime da Unimep estréia novo espetáculo. A trupe apresenta “As Patacoa-das de Cornélio Pires – Estrepo-lia Musical em Dois Atos e Uma Chegança”, com a pré-estréia prevista para os próximos dias 25 às 21h, e 26 às 22h, no Teatro do Sesc Piracicaba. O espetáculo foi criado a partir de olhares de artistas contemporâneos sobre um autor atemporal, o folclorista, cantador e poeta Cornélio Pires (1884–1958). Após um ano de pesquisas para a montagem, que tem dramaturgia e direção do carioca Luís Carlos Laranjeiras, é resultado da pesquisa que an-tecede e desencadeou a criação de “Lugar onde o Peixe Pára” (1997), sobre a cultura caipiraci-cabana. A entrada é gratuita.

Com desdobramentos históri-co e cultural, a montagem mescla

recursos cênicos com elementos autênticos do folclore e da cultu-ra popular genuinamente paulis-ta, enraizada na figura do caipira. Também traz elementos da cultura urbana misturados à caipira, com cenas que reúnem, por exemplo, instrumentos como viola, guitar-ra e percussão. Trata-se de uma montagem informativa, divertida e cultural. “Nosso espetáculo é de interesse nacional, já que Corné-lio Pires é tão importante quanto o historiador e folclorista Câmara Cascudo (1898–1986). “Estamos preocupados em formar e infor-mar o público”, afirma Laranjei-ras, que é um dos fundadores do grupo de Teatro Vento Forte, de São Paulo.

Laranjeira antecipa que após a estréia, prevista para ocorrer no Teatro Unimep em agosto, a idéia é que “As Patacoadas de Corné-lio Pires” seja transformada em rádio-teatro, e assim, atinja públi-cos de todo o Brasil.

‘AS PATACOADAS DE CORNÉLIO PIRES’

Proposta Criado em 1986, o grupo sem-

pre esteve envolvido com a co-munidade no desenvolvimento de projetos relacionados às raízes e à cultura de Piracicaba e região. Em “As Patacoadas de Cornélio Pires” não é diferente. De acordo com Antonio Chapéu, coordenador do grupo Andaime, o processo de criação do grupo evoluiu natural-mente para a ampliação da visão do teatro folclórico, direcionando-o para a identificação de elementos arquetípicos e, como tal, presentes em todos, independentemente de regionalismos e peculiaridades. “O Andaime pretende questionar, por meio da arte, a preservação da própria identidade. A encenação difere de espetáculos anteriores quanto à interpretação, deixando de lado a linha naturalista. O pú-blico poderá esperar a seriedade demonstrada nos espetáculos do grupo, quanto à pesquisa e uma boa dose de humor, fruto da ex-periência “clownesca” dos atores envolvidos no espetáculo”, desta-ca Chapéu.

Ficha Técnica Sete atores integram o elen-

co, Antonio Chapéu, Márcio Abegão, Bruno Agulhari, Maria Trevisan, Barbosa Neto, Jona-thas Beck e Charles Mariano. Opera a luz: Luzia Vaz. Já Jona-thas Beck toca músicas ao vivo.

Anote Grupo Andaime apresenta a

pré-estréia de “As Patacoadas de Cornélio Pires – Estrepolia Musical em Dois Atos e Uma Chegança” nos dias 25, às 21h, e 26, às 22h, no Teatro do Sesc Piracicaba (rua Ipi-ranga, 155, Centro). Informações: (19) 3124-1603 ou (19) 3437-9292.

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BAÚ UNIMEP

CULTURA

Os Mais, Mais...

Confira os livros mais retirados na área de literatura geral. Taquaral ›

“Você é do Tamanho de Seus Sonhos” (2003), de César Souza; Editora Gente; 183 págs.

Santa Bárbara ›d’Oeste

“Melancia” (2003), de Marian Keyes; Editora Bertand Brasil; 489 págs.

› Lins

“O Estudante”, de Adelaide Carraro; Editora Global; 126 págs.

Fonte: Bibliotecas Unimep

O caso Issa Macdasse, como ficou conhecido em 1914, é a curiosidade histórica desta edi-ção da coluna Baú Unimep. Trata-se de um processo cri-me existente no acervo do Poder Judiciário, e uma das raras documentações com fo-tografias produzidas na época por peritos para a elucidação de crimes. Issa Macdasse foi um negociante sírio, residente em Piracicaba, assassinado no

bairro da Serra Negra. O acusa-do foi seu sobrinho, o também sírio e negociante João Antônio Hadad, único na companhia de Macdasse no momento do crime e contraditório em seu depoi-mento à polícia. Alegava terem ambos sido vítimas de um assalto e que enquanto tentava fugir, seu tio foi alvejado com tiros de gar-rucha. Ao retornar ao local com ajuda, percebeu que haviam reti-rado do bolso do tio, um conto e

O modelo de gestão do Nú-cleo Universitário de Cultura (NUC) da Unimep passa por reestruturação. A reorganização não afeta a regularidade das ati-vidades oferecidas pelo setor, que envolvem o Cine Unimep (Cine Humberto Mauro), os grupos de coral e teatro. A agenda cultural do Teatro Unimep, gerenciado pelo NUC, também passa por reestudo. Mas não implica que o espaço estará de portas fechadas

para a realização de eventos lo-cais, nacionais e internacionais.

“Queremos que as atrações sejam auto-sustentáveis, já que alguns espetáculos, mesmo es-tando com a casa cheia, geraram déficit. As atrações oferecidas no espaço continuam e continuarão a ser realizadas. Todas as par-cerias existentes estão sendo renegociadas nesta perspectiva. Projetos financiados por agên-cias, empresas e Lei Rouanet

são desejáveis e podem ajudar”, afirma o reitor da Unimep, Davi Ferreira Barros.

Para Barros a arte e a cul-tura são indissociáveis da base educacional de um cidadão, portanto uma universidade não pode abrir mão de fomentá-las. “Queremos não somente ofere-cer as atividades culturais, mas também estimulá-las dentro do projeto pedagógico da Unimep”, destaca.

DE PORTASABERTAS

Nova Fase Dentro da perspectiva da

auto-sustentabilidade no que se refere à programação do Teatro Unimep, no próximo dia 20, às 21h, será apresentado o es-petáculo “Hoje Eu Me Chamo Dinorá”, dirigido por Cininha de Paula e protagonizado pela atriz Laura Cardoso. Ambien-tada nos anos 70, a comédia é o primeiro texto da escritora Janete Clair (1925–1983) adap-tado para o teatro. A peça teve livre adaptação de Maria Car-mem Barbosa.

Na trama Dinorá Félix, uma mulher elegante e soltei-ra, é gerente dedicada da ca-deia de lojas Máximo no Rio de Janeiro e que vai visitar a madrinha doente no interior. Neste intervalo, seu admirador Gilberto Sampaio, gerente da mesma loja em Americana (SP) e o qual ainda não a conhece pessoalmente, resolve visitá-la. Mas Cilene, secretária de Dinorá, acaba se passando por ela e deixa o rapaz apaixonado. Tudo estaria quase resolvido se a gerente não voltasse do inte-rior com sua madrinha Carola, uma senhora de pensamentos avançados, que colocará todos os personagens em uma grande confusão.

Preços de ingressos ou infor-mações no tel. (19) 3124-1603 ou no site www.unimep.br

500 mil réis. Para comprovar sua inocência, os advogados de defesa, acompanhados de peritos, fizeram as fotos na re-constituição do crime, inclusi-ve com um “troly” semelhante ao da vítima, e as anexaram no processo. O recurso foi con-vincente. No seu julgamento de 27 de agosto de 1914, Ha-dad foi absolvido. A Promoto-ria Pública da Comarca pediu apelação, negada pelo juiz.

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Acontece Unimep – Conte parte da sua trajetória na época de estudante. Você tra-balhava e estudava?

José Francoi – Morei em quatro casas diferentes, com três grupos de amigos diferentes. Nos três primeiros anos, fui monitor de estatística na escola, dava au-las de resistência dos materiais em uma escola técnica e de lubrificação industrial para o Senai em duas indústrias. Também comecei a estudar inglês. No quarto ano, iniciei estágio na Goodyear. Era uma vida corrida, mas foi importante para meu de-senvolvimento e também para ajudar meu pai com os custos da faculdade, e quando comecei o 5º ano fui contratado.A.U. – Quais lembranças tem de amigos e de professores? Com eram as baladas na-quela época?

J.F. – Sobrava tempo para um futebol e churrasco com os amigos ou para a discote-ca no centro acadêmico. Outra coisa que fa-zíamos muito, eram viagens nos fins de se-mana para diferentes cidades nas casas dos amigos. Foi na Unimep que conheci minha atual esposa, somos casados há 26 anos. A.U. – O que lhe dá mais saudade da vida universitária?

J.F. – Quando comecei a estudar na Uni-mep, somente existia o campus Centro e todos os cursos eram lá, e isto fez com que nosso relacionamento fosse com pessoas de áreas distintas e todos éramos envolvi-dos em todos os eventos. Acho que foi o que deixou mais saudade. A. U. – Por que ingressou no curso de en-genharia de produção mecânica da Uni-mep?

J. F. – Por dois motivos. O primeiro por-que já conhecia e gostava de Piracicaba, e o segundo pelo curso de engenharia de produção ser novo na época, o que poderia me abrir diferentes perspectivas no futuro. Outra informação importante, nesta região as opções de estágio e empregos eram boas

pelo número de empresas. Acho que deu certo. A.U.– Se pudesse voltar no tempo, ainda assim faria engenharia de produção? Por quê?

J.F. – Na realidade o primeiro estágio que procurei foi na Goodyear, éramos 50 con-correndo por uma vaga. Fui escolhido. As-sim sendo, não tive muitos problemas para conseguir trabalho. Sem dúvida voltaria a fazer engenharia de produção, pois hoje te-nho certeza de que esta é a formação que melhor se encaixa com o meu perfil e foi fundamental para desenvolver a carreira que tenho na Goodyear. A.U. – Fale um pouco sobre sua trajetória profissional.

J.F. – Comecei como estagiário na Goodye-ar em Americana e fui contratado como en-genheiro industrial. Depois disso, fui chefe de área; especialista de produção e gerente de engenharia industrial nesta mesma fábri-ca. Em 1988, me mudei para os EUA como engenheiro industrial da América Latina. Dois anos depois, fui para o México como gerente de engenharia industrial e controle de produção. Também no México fui geren-te de uma área de produção e depois gerente de produção de toda a fábrica. Seis anos mais tarde, fui para a Colômbia como diretor da fábrica e um ano e meio depois, para o Ca-nadá, para atuar como gerente de produção.

Voltei ao Brasil como diretor de produção na fábrica de Americana e três anos e meio de-pois, voltei aos EUA como gerente da maior fabrica da Goodyear do mundo: a Lawton Oklahome. Lá fiquei somente três meses e passei a ser o diretor de manufatura da Amé-rica Latina, onde fiquei quatro anos e meio. Depois assumi a posição que tenho hoje. A.U. – Na sua opinião, como está o mer-cado para o formado em engenharia de produção?

J.F. – Na realidade eu vejo um mercado muito mais competitivo hoje do que quando me formei, mas sempre vão haver oportu-nidades e no geral ganharão estas oportu-nidades as pessoas que estiverem melhor preparadas. A.U. – Dê dicas aos alunos que atuam na área. Qual o diferencial de um bom profis-sional? E o que um engenheiro de produ-ção deve evitar para ser bem-sucedido?

J.F. – O que difere um bom profissional, primeiro é a honestidade, depois o com-prometimento com a empresa e diria que atualmente flexibilidade e agressividade são muito importantes. Respeito ao ser humano e ao meio ambiente. Evitar poli-ticagem. A. U. – Já esteve na Unimep depois de formado? J. F. – Sim, fui patrono de duas turmas de engenharia. A experiência foi excelente. Foi como voltar no tempo e viver um pou-co da vida acadêmica outra vez. Também foi bom encontrar com alguns profissionais que foram meus professores na época. A.U. – Por favor, deixe uma mensagem aos futuros engenheiros de produção. J.F. – O mundo está cheio de oportunida-des. Esteja atento e preparado para elas. Sucesso a todos.

“O mundo está cheio de oportunidades. Esteja atento e preparado para elas...”

Lembranças da Unimep

Celiana [email protected]

José Ântonio Francoi da Silva, 50, natural de Ribeirão Preto, veio a Pi-racicaba para cursar engenharia de produção, hoje oferecido no campus Santa Bárbara d’Oeste. Na época, com apenas 19 anos, em 1977, op-tou pela graduação por ser uma área nova – na ocasião, com apenas dois anos de existência –, o que poderia ser uma oportunidade para abrir dife-rentes perspectivas para o futuro. Pa-rece que deu certo. Hoje o ex-aluno é diretor de manufatura de pneus de carro e caminhonete para os Estados Unidos e Canadá. Em sua agenda de compromissos, da Bélgica, Francoi – como é chamado no ambiente uni-versitário –, fez questão de participar da entrevista que abre a nova série do Acontece Unimep. A proposta é descobrir por onde andam ex-alunos que passaram pela instituição. Na entrevista o ex-aluno fala dos mo-mentos vividos na Unimep, quando conheceu sua atual esposa, a trajetó-ria profissional e das amizades que fez no ambiente universitário.

A Profissão O engenheiro de produção faz o projeto, a viabilização e a administração de unida-des produtivas. Suas atividades envolvem o estudo da organização espacial de ho-mens e máquinas, o planejamento, a organização, o acompanhamento e o controle dos processos produtivos. Além disso, o profissional realiza análises econômicas referentes às decisões a serem tomadas a cada passo da atividade produtiva, con-forme conta Luis Carlos da Cunha Colombo, coordenador do curso de engenharia de produção da Unimep.

O trabalho do engenheiro, segundo ele, baseia-se nas necessidades humanas, uma vez que para satisfazê-las é necessário que ocorra algum tipo de transformação, na qual os conhecimentos desse profissional podem ser aplicados. Na Unimep, o curso de engenharia de produção é oferecido desde 1975. Até então, formou pro-fissionais de sucesso, que atualmente destacam-se nas mais variadas áreas: metal-mecânica, financeira, indústria de bebidas, transportes, entre outras.