julho/agosto - dancadesalao.com · pedagogia e dança: muitas coisas em comum m uitas vezes as...

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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A NO II - Nº 6 - JULHO/AGOSTO – 2006 EDITORA REGIONAL:LUIZA BRAGION - EDITOR NACIONAL: MILTON SALDANHA - [email protected] Completo na Internet www.jornaldance.com.br Fale conosco [email protected] Pouco de tudo...tudo de dança! Taiko Wadaiko é destaque no Festival do Japão Entrevista com equipe da Academia Nelson Costa Região de Campinas presente no Festival de Joinville Meninos da ABAMBA filmam com Lima Duarte N o sétimo ano consecutivo, a mostra “Pouco de Tudo...Tudo de Dança”, organizada pela Associação Movimento Dança Campinas (AMDC), reuniu os melhores espetáculos de dança das academias de Campinas e região, entre os dias 2 a 4 de julho, no Teatro Castro Mendes. Neste ano, participaram 16 academias - dentre elas Ballet Juliana Omati, Academia Lina Penteado, Ballet Cristina Packer, Banana Broadway e Impacto Cia , em um total de 53 apresentações, divididas em Mostra Infanto-Juvenil e Mostra Oficial. A importância do evento está em trazer ao público as diversas tendências que estão sendo produzidas pelas academias e companhias de Campinas e região. Outro destaque importante foi a apresentação da Mostra de Dança Inclusiva, com jovens portadores de necessidades especiais do Instituto Ser. Deste modo, o evento caracterizou-se não somente como um acontecimento artístico, mas também de inclusão social. O festival reúne a cada ano cerca de 1.200 bailarinos e mais de 20 profissionais de dança. Nessa edição, o evento foi prestigiado por cerca de 1500 pessoas. Segundo a coordenação da mostra, houve oportunidade para todos: “Todas as companhias, modalidades e níveis puderam mostrar seu trabalho e isso foi muito democrático. A reação do público foi positiva”, diz Alvani Belazina, organizadora do evento. A AMDC é a maior associação de profissionais de dança de Campinas e região. Reúne, atualmente, 14 representantes de companhias, academias e grupos independentes de dança. Tem como objetivo incentivar a qualidade dos espetáculos artísticos a preços acessíveis para o grande público. Alunas da academia Karen Righetto Ballet, preparadas para o Festival “Pouco de Tudo...Tudo de dança”

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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O II - Nº 6 - JULHO/AGOSTO – 2006EDITORA REGIONAL:LUIZA BRAGION - EDITOR NACIONAL: MILTON SALDANHA - [email protected]

Completo naInternet

www.jornaldance.com.brFale conosco

[email protected]

Pouco de tudo...tudo de dança!

Taiko Wadaiko édestaque no

Festival do Japão

Entrevista comequipe da Academia

Nelson Costa

Região de Campinaspresente no

Festival de Joinville

Meninos daABAMBA filmamcom Lima Duarte

No sétimo ano consecutivo, a mostra “Pouco de Tudo...Tudo deDança”, organizada pela Associação Movimento Dança Campinas(AMDC), reuniu os melhores espetáculos de dança das academias

de Campinas e região, entre os dias 2 a 4 de julho, no Teatro CastroMendes. Neste ano, participaram 16 academias - dentre elas Ballet JulianaOmati, Academia Lina Penteado, Ballet Cristina Packer, Banana Broadwaye Impacto Cia , em um total de 53 apresentações, divididas em MostraInfanto-Juvenil e Mostra Oficial. A importância do evento está em trazerao público as diversas tendências que estão sendo produzidas pelasacademias e companhias de Campinas e região. Outro destaqueimportante foi a apresentação da Mostra de Dança Inclusiva, comjovens portadores de necessidades especiais do Instituto Ser. Deste

modo, o evento caracterizou-se não somente como um acontecimentoartístico, mas também de inclusão social.

O festival reúne a cada ano cerca de 1.200 bailarinos e mais de 20profissionais de dança. Nessa edição, o evento foi prestigiado por cerca de1500 pessoas. Segundo a coordenação da mostra, houve oportunidade paratodos: “Todas as companhias, modalidades e níveis puderam mostrar seutrabalho e isso foi muito democrático. A reação do público foi positiva”, dizAlvani Belazina, organizadora do evento.

A AMDC é a maior associação de profissionais de dança de Campinas eregião. Reúne, atualmente, 14 representantes de companhias, academias egrupos independentes de dança. Tem como objetivo incentivar a qualidadedos espetáculos artísticos a preços acessíveis para o grande público.

Alunas da academia Karen Righetto Ballet, preparadas para o Festival “Pouco de Tudo...Tudo de dança”

2 Julho e Agosto/2006

Milton Saldanha Luiza Bragion

Mulheresno comandoda condução

Pedagogia eDança: muitascoisas em comum

Muitas vezes as pessoas meperguntam:”Você é formada em

pedagogia e não exerce a profissão?” Ficotriste com essa indagação, afinal dar aula debalé ou de qualquer outra coisa não é “exercera profissão” de pedagoga? Dar aula, seja doque for e onde for, requer estudo e dedicação,por isso estou sempre buscando cursos,leituras, que ampliem o modo de abordaros ”assuntos” a serem trabalhados emminhas aulas. O universo artístico é tãoamplo, tão rico e sinto que muitas pessoasnão percebem a influência que umamanifestação artística pode ter sobre a outra.Está na hora de essas pessoas tomaremconsciência da importância desse universo(dança, poesia, pintura, teatro, música, etc)para o desenvolvimento do indivíduo, assimcomo reconhecerem a importância daformação pedagógica para o trabalho doprofessor.Certo dia fui convidada para dar uma aula naFaculdade de Educação de Paulínia, o temaera “Dança Infantil”. Levei materiaisdidáticos, músicas e minha experiência de15 anos atuando como professora de balé.

Fiquei feliz em ver que as futuras pedagogasestavam buscando novas formas de envolverseus alunos, indo além do convencional.Do mesmo jeito, acho que nós, professoras debalé, temos que fazer muito mais do que“ensinar passos”, temos que ir além...

Ir além...

A bailarina clássica Gisele Thibes

Gisele ThibesFo

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É sempre uma grande satisfação para nósreceber sugestões de matérias, tanto deleitores como parceiros do jornal

Dance Campinas. Na edição passada, recebida bailarina clássica Gisele Thibes uma idéiamuito interessante: a relação entre pedagogia edança. Por conta do fechamento da edição,repleta de assuntos, não pudemos falar sobreisso. No entanto, prometi a ela que nessenúmero abordaríamos o tema. Tema esse quedeveria ser contemplado por profissionais dadança com mais entusiasmo e freqüência.Certamente, o Dance Campinas ainda falarámuito sobre isso em suas páginas. Estamosapenas no nosso primeiro ano. Nunca ouvimos falar tanto em corpo como sefala hoje, novas ideologias do corpo, a sociedadeinvestindo no corpo, a TV, a mídia, a igreja, amoda, enfim, uma infinidade de investidoresbuscando lucro através do corpo. Por outro lado,o que vemos na escola é um controle do mesmo,das idéias, dos sentimentos. Disciplina que atuacom intenção de formar um corpo dócil,preparado para se atingir melhores resultados,onde o aluno não precisa nem deve questionar,simplesmente executar e assimilar. Diante destes

fatos, tornam-se necessárias modificações noprocesso educacional. Urge uma renovaçãopedagógica que privilegie a inserção corporal, umaeducação que assuma a corporeidade humana. E adança é um excelente caminho. Para aprofundar conhecimentos sobre otema, a editora desse jornal sugere a leitura dolivro “Dança na Escola” , da autora ÉrikaVerderi (Ed. Sprint). Este livro pretendedespertar no profissional de educação física,por exemplo, o interesse em aplicar nas suasaulas a dança, expressão da corporeidade de seuseducandos. Mostrar-lhes que a própria vida estádiretamente envolvida com os processos detransformação do conhecimento e daimportância na experimentação do corpo comoum movimento humano consciente. O desafioestá em transformar a dança na escola comoforma do educando vivenciar experiências doconhecimento, definir e redefinir sua auto-organização e melhorar sua qualidade de vida,contribuindo, sem dúvida, para momentos deprazer, espontaneidade, criatividade e formaçãointegral. Após minhas breves considerações,abaixo o leitor conhece a opinião de GiseleThibes sobre a pedagogia e dança.

Quem acompanha nossos jornais nosúltimos 12 anos sabe o quanto Dancejá assumiu em defesa dos direitos

femininos. Como também dos homossexuais.Por exemplo, o roteiro “Sugestões”, de lugarespara dançar, que voltará a ser publicado (masnão mensalmente, como acontecia nosprimeiros anos do jornal), trazia sempre ocircuito GLS, com o mesmo tratamentorespeitoso dedicado às demais casas. E quemexaminar a coleção verá que é de longa data apregação para que as mulheres também tiremos homens para dançar nos bailes. É absurdoque isso seja uma prerrogativa masculina,portanto profundamente machista.

Dance, que já condenou com vigor oracismo inúmeras vezes, é contra qualquerforma de preconceito que interfira nos direitose na felicidade das pessoas. Ao defender osdireitos femininos, sugerindo a quebra depadrões herdados dos tempos coloniais(observem que só em 1931 as mulherespassaram a votar e ser votadas), não se estáfazendo nenhum favor a elas, e sim tentandosaldar, com imenso atraso, uma dívida histórica.Mas compete acima de tudo a elas a coragemde assumir atitudes. Reagir. Ou optar pela eternasubmissão.

As breves considerações acima têm tudo aver com a matéria do Dance Campinas nº 5(maio/junho): “Tango gay: a última moda naArgentina”. As ilações são múltiplas, masaprofundar os aspectos da libertação femininatambém na dança é tema por demais amplo.Vamos guardar o fôlego para futuras edições.

Um detalhe extremamente interessantechama a atenção: como não existe a figuraclaramente explícita do homem para o comandoda dança, eles tratam os pares como “condutor”e “conduzido”. No meio da música, em variadosmomentos, eles trocam os papéis. O condutorvira conduzido, e vice-versa.

Fiquei fascinado pela idéia, e me ocorreuque isso poderia ser praticado também quandohomens dançam com mulheres. Uma revoluçãona dança de salão.

Na noite de 26 de maio, assim que terminoua prática de tango do Tango B‘Aires, em SãoPaulo, e quando restavam poucas pessoas nosalão, fiz um pedido a Omar Forte e Stella Bello:que dançassem um tango como os gays,

invertendo o comando durante a música. Comoambos são excelentes tangueros, o resultado foialém do esperado. Foi sensacional! A ponto deprovocar espontâneos aplausos e gritos de“bravo!” do pequeno público que testemunhoua cena, também a meu pedido. Eles trocavam ocomando com impressionante naturalidade,dentro da música. Quem chegasse ali naquelemomento, sem saber de nada, imaginaria queensaiaram um mês. Finalizado o improviso,solicitei o corte do som e expliquei ao grupoque acabara de fazer um laboratório decriatividade, a dança experimental, com plenoêxito.

Também eu, pouco antes, tentei praticar ocâmbio, com minha parceira de aulas no TangoB‘Aires, a jovem Juliana Machado Maggioli.Nosso resultado ficou anos luz aquém doconseguido por Omar e Stella, pela simplesrazão de que, ao contrário deles, não temos aprática de inversão dos papéis. Como dão aulas,eles fazem isso todos os dias, com naturalidade,embora nunca tivessem pensado em praticarnuma dança normal, de salão. Nem se trata desaber dançar melhor ou pior, mas simplesmentedo corpo aceitar uma novidade para a qualnunca foi condicionado.

É indubitável que para a mulher seria umaconquista. Ela deixaria seu perene papel passivoe passaria a conhecer e desfrutar do imensoprazer proporcionado pelo poder decisóriodurante a dança. Ou alguém acha que é pormero acaso que algumas mulheres, já que oshomens não aceitam a inversão, adoram dançarcom outras, conduzindo?

Não acredito, sinceramente, que isso possapegar, por ser muito difícil. Fora o aspectocultural, fortemente enraizado, que reserva aohomem todas as decisões. Mas este ceticismonão invalida a sugestão da experiência, comopesquisa, sobretudo para profissionais. Eugostaria de ver, por exemplo, num show. Parece-me ainda que a questão mais crucial é que ohomem, quando conduzido, terá que criar umpasso viril, diferente do adorno feminino,sobretudo nos movimentos que envolvam certasensualidade. Isso significa reescrever alinguagem da dança naquilo que tem de maisestrutural. Seria realmente ousado, inovador,revolucionário. Alguém tem coragem para sehabilitar?

Completo na Internet, sem custo adicional

Anuncie (19) 3241-0844 ou 9125-4015www.jornaldance.com.br

Julho e Agosto/2006

III MILONGA DE GALACLUB HOMS - 19/08/06, em São Paulo.

“NÃO FIQUE DE FORA DO MAIOR EVENTO TANGUEIRO DO BRASIL”.

Comemorando os 12 anos do

Apoio: Costa Cruzeiros

Orquestra Típica Fervor de Buenos Aires

Reservas (11) 6914-9649 ou (19)9125-4015

Abailarina e musicista campineiraChristiane Matallo acaba de embarcar para

Nova York, no início de julho. Ela participa, àconvite do New York City Tap Festival, comoprofessora de sapateado. Christiane é a únicaprofessora brasileira a mi-nistrar aulas na edição2006 do festival. Ela tam-bém se apresentará naNoite de Gala acompa-nhada do contrabaixistaGilberto de Syllos, em umnúmero inédito no qual abailarina toca saxofone te-nor e sapateia ao mesmotempo.

De Nova York, a du-pla segue para LosAngeles. Christiane tam-bém ministrará aulas noL.A Tap Festival à con-vite de Jason Samuels eChloe Arnold. Na via-gem estão inclusas pas-sagens, aulas eperformances na Filadél-fia e em Chicago.

Christiane está com aagenda cheia. Acaba delançar dois DVDs inéditos no Brasil sobre alinguagem do sapateado para adultos e cri-anças, “A Arte de Sapatear com ChristianeMatallo”, que está sendo lançado em 27 pa-íses e em quatro idiomas, com apoio da grife

Christiane Matallosapateia em Nova York

Só Dança. A bailarina é a organizadora do Fes-tival Internacional de Sapateado de Campinas,que em 2006 chega a sua 7ª edição e será reali-zado entre 24 e 27 de agosto com a participa-ção de estrelas internacionais como Choe

Arnold, Jason Samuels,Tony Waag e CorinneKaron. Christiane tambémorganiza o Sapateia SãoPaulo, que é realizado nomês de junho em São Pau-lo, por conta do Dia In-ternacional do Sapateado(25 de maio).

A bailarina, musicistae coreógrafa ChristianeMatallo trabalha profissi-onalmente com dança ee s p e c i f i c a m e n t esapateado desde os 13anos de idade, quando re-cebeu o prêmio de melhorcoreógrafa do EncontroNacional da Dança. De lápara cá, foram anos dededicação, estudo eprofissionalização. Háonze anos é coreógrafa re-sidente do Studio de Dan-

ça Christiane Matallo, na cidade de Campinas,onde também desenvolve um projeto social vol-tado ao ensino da dança para crianças carentesem parceria com a RAC (Rede Anhanguera deComunicação) desde 2000.

Coquetel DançanteBONS TEMPOS - Anos 60

23 de SETEMBRO de 200620h às 0h

Apresentação - Banda OS NISSEISCLUBE NIPO CAMPINAS

Rua Camargo Paes, 118Guanabara - Campinas – SP

Preço: R$ 20,00Informações: [email protected], com Koichi

Tel: 3241-1213 - NIPOCAMPINAS

Rodrigo de Oliveiraoferece curso de férias

em IndaiatubaA Escola de Dança Rodrigo de Oliveira,localizada em Indaiatuba, oferece cursointensivo de férias entre os dias 24 e 29 dejulho. Haverá cursos de bolero, salsa, tango,forró, samba de gafieira e samba rock. Algunsdos professores do maior evento da dançade salão, o cruzeiro “Dançando a Bordo”,participarão do evento. Os destaques são ocasal Theo e Mônica, que ministrarão aulasde tango, e o professor Magoo, que comandaas aulas de samba rock. Todos os cursoscontam com monitores e free dancers. Nodia 29, sábado, acontece o encerramento dasatividades de férias, com um grande baile.Maiores informações pelo telefone(19)8123-1364.

Vagas abertas paracurso de samba rock

Um novo curso de samba rock está sendocriado aos sábados, em Campinas, peloprofessor Júnior, um dos mais conceituadosna cidade, quando o assunto é samba rock. Asaulas acontecem das 9h30 às 10h30 da manhãe das 13h30 às 14h30. São apenas quarentavagas. O preço do pacote com 12 aulas éR$180,00, podendo parcelar em três vezes.Para garantir presença, interessados devemligar na Beauty Mania, (19) 32351906 ou (19)97848368. O salão fica à Rua Bernardino deCampos, 437 – Centro.

Amantes do Tangopromovem workshop de

tango valsadoO grupo campineiro Amantes do Tango ,comandado por Teresa Villas Boas e HenriqueDiniz, promovem workshop de tango valsadodia 26 de agosto, sábado. O casal, que viaja paraBuenos Aires esse mês para estudar o ritmoportenho, volta com tudo para ensinar o queaprenderam aos interessados. O workshopacontece das 14h `as 17h, na academia ChrisSports, em Barão Geraldo. Em seguida, haveráuma prática dançante, até às 18h. A academiafica na Av. Albino J. B. de Oliveira, 950.(19)3289-1553.

Escola Paulo Zanandréseleciona bolsistas

A Escola de Dança de Salão Paulo Zanandréestá selecionando bolsistas de ambos os sexospara aulas de segunda a sexta-feira no períododa noite e no sábado à tarde. Os interessadospodem obter mais informações pelo telefone(19) 3242-0186 ou na própria sede da escola,à Rua Inês de Castro, 574, Taquaral,Campinas.

ZAP Centro de Danças trazcurso para professores Centro de Danças

Leonardo Bilia seráinaugurado em agosto

Marcelo Cunha, do Centro de DançaJaime Arôxa – Campo Belo, estará emCampinas, à convite do ZAP Centro deDanças, para ministrar curso de dança desalão voltado especificamente paraprofessores e assistentes. O curso aconteceentre os dias 28 e 31 de agosto, das 13h às17h, nas dependências do ZAP, localizadano Campinas Shopping. Serão trabalhadosconceitos e prática de didática efundamentos da dança, além de concepçãocoreográfica e figuras. Os interessadosdevem ligar para (19)3229-1770.

Dance Campinas promovebaile de aniversário

O primeiro aniversário do jornal DanceCampinas, cuja data oficial de lançamento é 25de setembro, será comemorado com grande bailede dança de salão na cidade. A festa, com direito abolo de aniversário para todos os convidados,será realizada no Clube União dos Veteranos deCampinas, dia 16 de setembro, sábado. Haveráserviço de bar, ampla pista para dançar ao som detodos os ritmos e estacionamento com segurança.O baile tem apoio e participação do Dançando aBordo.Todos os convites devem ser adquiridosantecipadamente. As reservas já estão abertaspelos telefones (19)3241-0844 ou (19)9125-4015.

A partir de agosto, Campinas terá uma nova (eótima) opção em academias de dança. Seráinaugurado o Centro de Dança Leonardo Bilia,comandado pelo professor que dá nome à escola.Ficará no bairro Castelo, região norte da cidade econtará com ampla infra-estrutura. Os cursosoferecidos são dança de salão, tango argentino, forró,samba rock, balê clássico, dança contemporânea,street dance, sapateado, jazz, axé e flamenco. Todosos detalhes da inauguração são conferidos napróxima edição do Dance Campinas.

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4 Julho e Agosto/2006

Tony Mouzayek faz apresentação em Campinas e emocionaFotos: Divulgação

Vale a pena ver o filme Vem DançarPérolas do Deserto traz dançado ventre em agosto

Quem apostou que a dança do ventreera apenas um modismo, errou feio. Essa

dança vem crescendo e ganhando espaço acada ano, muitas academias de dança e até deginástica já se renderam aos encantos destaarte. Grandes encontros em São Paulo conse-guem com que bailarinas do país inteiro seapresentem em apenas um dia. Campinas nãofica atrás quando o assunto é dança do ventre.Acontecem dia 6 de agosto, no teatro da esco-la de línguas Cultura Inglesa, em Campinas,dois eventos. O primeiro, Pérolas da Dança,tem início ás 15h e é voltado para todas asbailarinas que queiram se apresentar. Terá,pois, perfil mais amador. O segundo tem iní-cio às 20h, com o nome Noite das Estrelas, no

qual apenas as mais conceituadas bailarinas deCampinas e região se apresentam. Já estão con-firmadas as presenças de Mariela Maia, CydaSantos , Emine Elaine, Talís, Dákiny Keller,Fahima, Nájima, entre outras. Os convites jáestão a venda com o valor de R$10,00 anteci-pado e R$15,00 no local. Os eventos são orga-nizados pelo grupo campineiro Pérolas do De-serto, existente desde 2000. Pérolas do Deser-to é um grupo profissional de dança árabe,comandado por Mariela Maia. A bailarina éformada pelo Conservatório Musical de Cam-pinas Vitória Régia e já se apresentou em vári-os países como Egito, Turquia e Grécia. Háquatro anos, o grupo organiza eventos de su-cesso. (19)32791822 e (19) 97387135

Emocionante, completo e vibrante. Foramesses os adjetivos que o público queviu Tony Mouzayek em Campinas

utilizou para definir o show. O maior cantor demúsica árabe do Brasil se apresentou no HotelVila Rica em junho, em evento organizado pelabailarina campineira Jimena Lourenço. O showcontou com cerca de 200 pessoas e além damúsica de Mouzayek, houve apresentações dedança do ventre com renomadas profissionaisda região, como Dákiny Keller e Cyda Santos.A abertura deu-se com a apresentação dosinstrumentos utilizados nas danças folclóricasárabes: velas, véus, espada, bastão, pandeiro esnujs. O público, em sua maioria compostopor alunas e familiares, vibrou com as dançascomo o derbak, apresentado pelas integrantesdo Centro Cultural de Arte Milenar JimenaLourenço. Foi destaque a performance deMeleah Laf – que significa “véu enrolado” e éuma dança típica das mulheres de Alexandria.Segundo a bailarina Emine Elaine, estudiosa epraticante de danças folclóricas, quem dançaMeleah Laf utiliza, como o próprio nomesugere, um véu preto de tecido grosso enroladono corpo. Durante sua apresentação, odesenrolam e giram ao lado de seus quadris. Orosto vem coberto por um shador, geralmentede crochê. A bailarina que executa esta dança

mostra-se delicada, porém descontraída.Jimena Lourenço há tempos cultiva a amizadecom Tony Mouzayek. Foi jurada do ConcursoNacional do Mercado Persa de 2006 e acabade sair nas fotos do calendário do jornalOriente, Encanto e Magia 2006/2007. Em maio,a dançarina decidiu trazer o cantor paraCampinas. Tony Mouzayek já coleciona 28anos de carreira e 41 CDs lançados. É o pioneirona música árabe em nosso país e vem de umafamília de músicos. No Brasil desde 1970,esse sírio de nascimento, que adotou o Brasilcomo pátria, já fez de tudo um pouco: aos 9anos de idade ingressou na música, influenciadopelos irmãos Samir Mouzayek e JosephMouzayek. Começou a tocar pandeiro, e aos14 anos, pela primeira vez num palco,acompanhado por derbake e pandeiro iniciousua carreira como cantor. O jovem logo chamouatenção por sua voz de timbre forte econtagiante. Com tanto sucesso, e mais de 500mil CDs vendidos, Tony está sempreacompanhado pelo “Conjunto Oriente”formado por músicos da família. Em virtudede seu sucesso no Brasil, em especial pelamúsica que gravou para a novela global O Clone,é conhecido internacionalmente e avisa: marcarshows com muita antecedência, pois a agendado cantor é muito cheia.

Dê uma folga para o rigor crítico, relaxe napoltrona, solte a emoção. É a sugestão

para saborear este saudável, edificante egostoso filme. Sobretudo porque é umverdadeiro hino de amor à dança de salão. Em“Vem Dançar” (Take the Lead), com estréiadia 15 de junho, o ator Antonio Banderas falatudo aquilo, e mais um pouco, que todos nós,que amamos e praticamos a dança de salão,não cansamos de repetir: é uma fonte defelicidade e pode sim operar transformaçõesfundamentais na vida das pessoas, não importaa idade, sexo e classe social.

O roteiro e a montagem resultaram numfilme simples, linear e previsível. Mas de forteconteúdo social e cercado das melhoresintenções. É a história de um professor e donode academia que decide fazer um trabalhosocial, recuperando através da dança de salãoestudantes de uma escola pública de Nova Yorkque vivem na marginalidade. Aquela linha doprofessor altruísta enfrentando com corageme nobre paciência a resistência de alunosrebeldes, contestadores e indisciplinados. Jáexplorada por Hollywood em dezenas defilmes sobre jovens e instituições escolares,sobretudo com ingredientes da luta racial. Adiferença é que neste a matéria não ématemática, história ou geografia. É dança adois, vista com preconceito e deboche porpraticantes do hip hop e também poreducadores mal informados. Chama a atençãoque os protagonistas estão apresentados comoas pessoas reais, há os bonitos e os feios, osbem e os mal vestidos, os abonados e os

pobres, quem dança bem e quem dança mal.São pessoas que a gente poderia encontrar numbaile ou academia. Por ser um filme claramentedirigido a quem gosta de dança de salão, a direçãode Liz Friedlander fica devendo à nossagulodice: poderia ter mostrado ainda maisdança, sem abusar tanto dos cortes de efeito.Ninguém reclamaria.

O lançamento de “Vem Dançar”, (o nomejá um convite, a exemplo do título deste jornal,ainda bem que criado muitos anos antes), cheganum momento muito bom da dança de salão,somando com o estímulo, já em curso,proporcionado pela TV em variadosprogramas, principalmente a “Dança dosFamosos”, do Faustão. Merece ser visto erecomendado aos amigos.

Milton Saldanha

O cantor Tony Mouzayek e aolado a bailarina e coreógrafaJimena Lourenço, promotora

do show

Mariela Maia, coordenadora dogrupo Pérolas do Deserto

Vem aí o 6º Encontro das 1001 Noites,o maior evento árabe da região

Dia 29 de setembro acontece a maior festaárabe da região de Campinas. É o 6º En-contro das 1001 Noites, organizado pelabailarina Cyda Santos, com o apoio devárias renomadas dançarinas da cidade. Oevento acontece no Campinas Hall, a par-tir das 21h. Haverá jantar típico, show dedança do ventre, banda 1001 Noites e par-ticipação especial do cantor TonyMouzayek. O “Encontro das 1001 Noi-tes” é uma referência do gênero na cidadede Campinas e região, atraíndo a cada anonomes ilustres e público de todo o Brasil.(19) 3256-365 ou 9173-3093.

5Julho e Agosto/2006

Dançando a Bordo, o Baile!

Rubem Mauro Machado

No colégio público de segundo grau daperiferia, o professor bate palmas e osalunos, meninos e meninas oriundos de

bairros proletários, reúnem-se em volta dele:vai começar a primeira aula de dança de salão,que faz parte do currículo da escola, comomatéria optativa.

Poderia ser uma cena passada em umaescola de bairro de qualquer grande cidadebrasileira. Infelizmente não é. A aula acontecenum colégio de Nova York, cidade que incluiu adança de salão no currículo escolar - e é mostradano documentário “Vamos todos dançar” (Madhot ballroom, em inglês), em cartaz nos cinemasdo Rio de Janeiro.

Ao fim do curso, em que são ensinadosritmos como merengue, fox-trot, tango e swing,cinco pares de crianças são escolhidos paradefender cada colégio num grande concurso, cujoprêmio máximo é um belo troféu. Dirigido pelacubana radicada nos Estados Unidos MarilynAgrelo, o filme, imperdível para quem seinteressa por dança e/ou educação, segue atrajetória de alunos de três escolas.

O mais interessante de tudo é acompanhar

a evolução das crianças, não só do ponto devista técnico, na condição de dançarinos, comotambém, e sobretudo, os efeitos desseaprendizado sobre suas personalidades,ajudando-as se integrarem melhor entre si e coma instituição escolar. Depois que começa adançar, comenta uma professora, uma alunaproblemática muda de comportamento e passaa mostrar um melhor ajustamento, exerce suasqualidades de liderança de maneira positiva.Nada melhora mais uma pessoa do que sepermitir que concretize suas potencialidades.

O filme mostra de maneira econômica asdúvidas, angústias e esperanças próprias daidade e também o envolvimento que é criadocom os pais e professores, que vibram a cadavitória conquistada, do mesmo modo comoprocuram consolar os filhos e pupilos nasderrotas inevitáveis.

Como os Estados Unidos são uma sociedadeextremamente competitiva, esse caráter éacentuado na disputa, primeiro para representara escola, depois para vencer o eventointercolegial. Um dos organizadores até justificaesse aspecto, alegando que viver não é mesmo

uma coisa fácil e que as crianças têm de serpreparadas para triunfos e derrotas.

O impulso que nos invadiu, comoespectador brasileiro, foi o de lastimar quenão tenhamos em nossas escolas o ensino dadança de salão, que além de aprimorarsensibilidades e facilitar a compreensão entreos sexos, também faz ver aos jovens que aescola também pode ser um local de prazer –ou melhor, em outras palavras, que aprendertambém é uma coisa prazerosa, embora exijaesforço e trabalho. E a impressão quetivemos, sem nenhuma patriotada, é quenossas crianças, se preparadas, dançariammelhor do que seus coleguinhas do outrohemisfério; e não deixariam de passar a mãonaquela taça – mas isso também é o quemenos importa. O grande prêmio é mesmodescobrir o prazer da dança e daspossibilidades do próprio corpo.

Exemplos como o desse belo filme sãoum estímulo para que lutemos no Brasil, essepaís que tanto ama o canto e a dança, paraque a dança de salão seja introduzida noscurrículos escolares, criando um novo campo

de trabalho para os profissionais do setor.Mas a estes é necessário fazer um alerta: seisto vier a se tornar um dia realidade, elesprecisam se preparar culturalmente para atarefa. Não basta dançar bem e ser capaz deensinar passos – isso é muito pouco. Épreciso acima de tudo saber lidar com apsicologia de crianças e adolescentes. E issonão se faz sem estudo, didática especializada,leituras e a busca de um conhecimento maisamplo do que acontece na sociedade e nomundo. Sem essa preparação e essa bagagem,a curto prazo o ensino da dança de salão nasescolas estaria fadada ao fracasso, dando razãoaos que, com toda certeza, vão se manifestarcontra ela, já na primeira tentativa de suaimplantação.

Escola da dança e do prazer

O amplo salão nobre do Club Homs, naAvenida Paulista, ficou pequeno para o

primeiro “Dançando a Bordo, o Baile!”, na noitede 10 de junho. O evento, promovido pelaCosta Cruzeiros-jornal Dance , comcoordenação de Theo e Monica, contou com apresença do sr. René Hermann, diretor-geral daCosta Cruzeiros no Brasil; Francisco AnconaLopez, consultor de marketing da empresa,criador e coordenador-geral do Dançando aBordo; Naim Ayub, diretor de cruzeiro do navioCosta Fortuna (que fez a animação da festa);Milton Saldanha e Rubem Mauro Machado,dos jornais Dance; Sueli Moreno e JoséAugusto Moreno, diretores da “Bailarina”.

Os convidados especiais foram Carlinhos deJesus e Jaime Arôxa (Rio de Janeiro), JomarMesquita (Belo Horizonte); Fernando Campanie Cadica Borghetti (Porto Alegre). O DancingTeam do recente Dançando a Bordo, no CostaVictoria, estava quase completo, com Omar Forte,Maurício Butenas, Karina Carvalho, Renato Assis,Vanessa Jardim, Gustavo Lilla, Fabiana Terra,Euler, Bel, Edu La Luna, Mônica Casagrande,além da equipe personal, com Clóvis Escarabelin,

Rafael Martins, José Andrade, Flávio Assunção,Everson Oliveira, Luiz Carlos de Oliveira, JoãoCarlos David, Ricardo Garcia.

Foram homenageadas as academias eorganizações de dança que já se incorporaramcomo parceiras: Centros de Dança Jaime Arôxa(Campo Belo, Liberdade, Casa Verde), Cia LaLuna, Cia Terra, Confraria do Tango, Dançare,Dançart, Celso Vieira, Passos & Compassos,Andrei Udiloff e Revolution.

O baile se estendeu das 22h às 4h, semprecom pista cheia, com todos os ritmos da DavidCosta Band, tocando completa, e do DJ LaLuna, nos intervalos. Depois da breve partesolene, para as homenagens, Naim Ayubcomandou divertida brincadeira de salão. Isso,mais a distribuição de chapeuzinhos de vaqueironordestino (para o forró) e de colares e pulseirasluminosas, recriou o clima dos bailes no navio,com alegria total e descontração. “Só falta sentira brisa do mar e ouvir o apito do navio”,comentou Sonia Santos, da Bagagem Turismoe veterana dos cruzeiros Dançando a Bordo.“Foi a noite das estrelas da dança de salão”,definiu Marcelo Cunha.

Secretaria de Cultura liberaR$ 1,5 milhão para dança

ASecretaria de Estado da Cultura vai liberarR$ 1,5 milhão para o Programa de Ação

Cultural (PAC) voltado aos projetos de dançaem SP. Os interessados têm até o dia 21 deagosto para se inscrever. Os editais para aprodução e circulação de espetáculos de dançajá estão disponíveis no portal da Secretaria:www.cultura.sp.gov.br. Os produtores que tenham projetos deespetáculos de dança devem acessar o Editalde Apoio à Produção de Espetáculos de Dança.Nesse caso, serão selecionados cinco projetosde R$ 30 mil e dez de R$ 60 mil. Os escolhidosdeverão utilizar a verba para a criação até amontagem do mesmo. A obrigatoriedade ficapor conta de ter de fazer dez apresentações em2007 a preços populares e a contratação dedois estagiários. De acordo com a Assessoriade Dança da Secretaria, há necessidade dessa

contratação, pois se quer com isso trabalhartambém a inclusão de novos artistas no setor.O PAC – 5 trata do Concurso de apoio àDifusão e Circulação de Dança. Nesse caso,serão escolhidos cinco projetos de R$ 30 mil edez de R$ 60 mil. Os selecionados terão derealizar quatro apresentações e também umaatividade de formação na área. Pode ser umapalestra ou um workshop. Ao todo, serão publicados 21 editais dasmais variadas áreas de Cultura, em que serãodisponibilizados um total de R$ 25 milhões.Somente na área de dança, dentro do novoconceito de dança como política pública decultura, a Secretaria investirá R$ 2,8 milhões,já incluídos os editais do PAC. Espera-se queesse montante seja muito maior com a renúnciafiscal da Lei de Incentivo à Cultura, recémregulamentada pelo governador Cláudio Lembo.

Tênis Clube de Campinas organizacompetição de dança de salão

Os dançarinos de Campinas já têmcompromisso mais do que marcado

em 5 de agosto, sábado. O Tênis Clube deCampinas realiza algo inédito na cidade:um baile de dança de salão com competiçãoentre casais. O clube entra na onda mundialda dança de salão com uma noite especial.Salsa, tango, bolero, samba, forró, lambada,rock, twist, enfim, os melhores ritmosdançantes mundiais estão no repertório datradicional Orquestra Sul América,garantindo pista lotada o tempo todo.Todos os casais que forem dançar estarãosendo observados e automaticamenteconcorrendo a prêmios em dinheiro. Não é

concurso, não é preciso se inscrever, bastair para a pista, dançar e se divertir. Aorganização do evento espera cerca de 500pessoas. O evento acontece no salão socialdo clube. Convites e reservas serão abertosa partir das 9 horas da manhã de 14 dejulho, sexta, na secretaria social. As mesassão para oito pessoas e o traje éesporte.Interessados devem ligar para(19) 3794-6880

Jaime Arôxa recebendo homenagem de RenéHermann, diretor-geral da Costa Cruzeiros

Carlinhos de Jesus com a esposa Rachel.Ele foi homenageado no baile

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6 Julho e Agosto/2006

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Julho e Agosto/2006

TaiKo Wadaiko é destaquenoFestival do Japão

ABAMBA amplia seus horizontes e filma com Lima DuarteOgrupo de meninos bailarinos atores de

Campinas, Os Meninos do Barão, daABAMBA, se prepara para participar do filmeTopografia de um Desnudo, com direção deTereza Aguiar e roteiro de Ariane Porto, onde opersonagem principal será interpretado pelo atorLima Duarte, também padrinho do projeto daABAMBA. Dessa vez, os meninos não estarão dançando,mas sim fazendo a figuração do filme, que sepassa no Rio de Janeiro, num momento triste dahistória brasileira. O longa é baseado em fatosreais, quando, nos anos 70, a visita da Rainha daInglaterra fez com que o Estado fizesse umalimpeza na cidade, denominada operação “matamendigos”. Muitos mendigos que trabalhavamnos lixões foram mortos e jogados no RioGuandu. Lima Duarte faz o “Russo”, personagemprincipal do filme, um mendigo morto nesseepisódio. Os Meninos do Barão farão figuraçãono lixão e em uma passeata de estudantes. Beto Regina, coordenador da ABAMBA,ator, bailarino e pedagogo, com 25 anos de carreiraartística, está desde 2004 trabalhando com oelenco de apoio, fazendo a preparação corporal.

Também faz uma pequena atuação no filme.Além de Lima Duarte, no elenco estão NeyLatorraca, Kito Junqueira, Maria AliceVergueiro, Paulo Gracindo Junior, José de Abreuentre outros. O filme deve estrear em Roterdã,pois tem financiamento de uma fundaçãoholandesa, além do incentivo da lei Rouanet. Eem 2007, deverá estar nas telas dos cinemasbrasileiros. Segundo Beto Regina, coordenador daABAMBA, o foco principal do projeto é aformação de bailarinos atores, já que no mercadoprofissional da dança há muitas meninas epoucos meninos. Com aulas diárias, em cursode seis anos, os garotos, aprendem, além detécnicas de dança, também teatro, técnicascircenses, música, canto, artes visuais, técnicasde comunicação, cidadania, história da dança eanatomia. Recebem cesta básica, produtos dehigiene, alimentação, reforço escolar,acompanhamento psicológico, médico,fisioterapêutico, nutricional e familiar.

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Adois anos do centenário da imigraçãojaponesa no Brasil, o Instituto Cultural Nipo

Brasileiro de Campinas realizou nos dias 10 e 11de junho o maior evento de cultura japonesa daregião: o Festival do Japão, com o objetivo dehomenagear os descendentes orientais. O eventofoi de grande importância sócio-cultural e trouxeapresentações musicais, dança, variadagastronomia japonesa, artesanato, além de muitosmomentos de lazer proporcionados para asfamílias. No salão social do clube, aconteceramas apresentações artísticas, karaokê, dançastípicas e performances. Chamaram a atenção dopúblico os estandes para exposição de origami,artesanato, shodô, desenhos animados japonesese maquetes vindas do consulado do Japão . Oevento contou ainda com ampla praça dealimentação e atividades de recreação e lazer.O jornal Dance Campinas destacou, no festival,a apresentação do Taiko - Wadaiko, dançafolclórica japonesa, praticada por 60 jovens doNipo de Campinas, desde os 5 anos de idade. O

grupo de Taiko existe no clube desde janeirodesse ano e já está afinado, graças aos constantesensaios, que acontecem duas vezes por semana.O grupo faz apresentação de vibrações fortes eo toque do tambor japonês (taiko), intercaladoscom gritos que exprimem força e energia, o kiai.É uma dança que envolve corpo, mente e alma.A palavra taiko significa “grande tambor”. NoJapão feudal, taikos eram frequentementeusados para motivar as tropas, para ajudar amarcar o passo na marcha e para anunciarcomandos. Segundo Hélio Matsuda, professorde Taiko, o tambor era instrumento decomunicação com os deuses orientais, comoum objeto sagrado. Foi usado nas guerrasfeudais, para afugentar os inimigos. Séculosdepois, o Taiko Wadaiko passa a fazer parteda arte japonesa e vem para o Brasil apenas em2002, graças a professores da JICA – JapanInternational Cooperation Agency. Na capitalpaulista, os campeonatos de Taiko já setornaram tradição.

Dança árabe em setembroA dançarina do ventre Magda de Mariolani

promove dois eventos de dança orientalem setembro, em Campinas. O primeiroacontece dia 5, terça, no teatro da CPFL.Marcado para ter início às oito da noite, oespetáculo chama-se “Lunações, o femininosagrado” e foi montado pela própria bailarina.Serão apresentados quarenta minutos doespetáculo “Lunações”, em exposição detrabalhos com os meninos da ABAMBA,Associação dos Benfeitores Amigos dosMeninos Bailarinos Atores de Campinas.Embora não esteja na íntegra, oespetáculo continua único no gênero, inovandocom o teatro e apresentações de dançasfolclóricas masculinas e andaluz. Serão

apresentados solo de derbake masculino,dança da núbia, dança do bastão, andaluz (pasde deux), dança da espada e dança dos setevéus . Também serão mostrados outrostrabalhos da ABAMBA, sob a direção docoreógrafo Beto Regina. A entrada é franca. Em 23 de setembro acontece a VigésimaNoite Árabe em Campinas. A primavera vaiser comemorada com comida típica árabe eshows de dança do ventre com as dançarinasMagda de Mariolani, Lissandra Patrignani econvidadas. O evento será na Master Guitar(Estrada da Rhodia, em frente ao bar Pantanal),às 21h. No preço, estão inclusos menu e couvertartístico. Convites à venda pelos telefones (19)3249-0100, 3287-5199, 9710-6654.

Cena do espetáculo Lunações, que será apresentado na CPFL em setembro

Foto: Divulgação

Os meninos da ABAMBA: reconhecimento é resultado de muito trabalho e talento

Foto: Luiza Bragion

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Apresentação doTaiko Wadaiko noClube Nipo e, acimano destaque, o taiko(tambor japonês)

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Julho e Agosto/2006

Marcando presença em Joinville...Doze grupos da região de Campinas foram selecionados para o tradicional festival catarinense

Considerado pelo Guiness Book 2005como o maior festival de dança domundo, em números de participantes,

o Festival de Dança de Joinville chega à 24ªedição com a seleção de 631 coreografias.Dessas, 257 são do Estado de São Paulo, entreas quais 30 são criações de 12 companhias eacademias de dança da Região Metropolitanade Campinas, em diferentes categorias edistribuídas entre a Mostra Competitiva e osPalcos Abertos. O festival será realizado entre 19 e 29 dejulho, no Centreventos Cau Hansen. Para aMostra Competitiva, foram escolhidos setegrupos da região, sendo três de Campinas:Ballet & Cia (com duas coreografias), BarracãoCompanhia de Dança e a Impacto Cia. de Dança,ambas com uma coreografia. Em PalcosAbertos, constam seis grupos da cidade: Ballet& Cia., Banana Broadway, Barracão Cia. deDança, Cia. Ballet Juliana Omatti, Corpo deDança Simone Bosco e Impacto Cia. de Dança,somando onze coreografias. Da região, foram selecionados: Galpão 1Erika Novachi Grupo de Dança (Indaiatuba),Studio A Camila Juste Ballet (Vinhedo),Laboratório da Dança Fernanda Araújo (SantaBárbara D’Oeste), Corpo Livre (Valinhos),Jazz Brasil Cia. de Dança (Indaiatuba) e Studiode Dança Daniela Alonso (Limeira). Inscreveram-se para o evento 1.851trabalhos do Brasil e do Exterior, dos quaisforam escolhidos 201 para a MostraCompetitiva, 42 para o Festival Meia Ponta,388 para os Palcos Abertos e apenas cincopara a Mostra Contemporânea. A seletiva foicomposta por membros do Conselho Artístico

do evento, formado por Kika Sampaio, SílviaSoter, Carlota Portella e Suzana Braga, maisos convidados Ady Addor e Paulo Azevedo.Coordenada pelo Instituto Festival de Dançade Joinville, a seleção reuniu coreografias dosgêneros balé clássico de repertório, dançacontemporânea, jazz, dança de rua, dançaspopulares e sapateado, nas categorias júnior,sênior e avançado. No ano passado, o grupoBanana Broadway ganhou o primeiro lugar nacategoria popular sênior, com a coreografiaTraditional Irish Horn Pipes, inspirada nadança tradicional irlandesa. O grupo tambémhavia ficado em terceiro lugar na categoriapopular avançada com a coreografia Reels.Horn Pipes. Ambas as coreografias foramassinadas por Fernanda Faez. Os gruposBallet & Cia. e Impacto Cia. de Dança tambémse destacaram na edição passada, faturando,respectivamente, o 2º e 3º lugares dentro dogênero jazz.Com cinco coreografiasselecionadas para este ano, a BananaBroadway já confirmou sua ida ao festival.Irão viajar para Joinville 31 bailarinos, entre12 e 30 anos de idade, acompanhados de trêscoordenadoras — entre elas, Fernanda Faez— e uma pessoa da técnica. “Ano passado, conseguimos apoio daPrefeitura de Campinas para o transporte”,lembra Fernanda, que viajou com os bailarinosem ônibus fretado pelo poder público. “Esteano, esperamos receber o mesmo apoio doPrefeitura. Mas, se não conseguirmos, iremosmesmo assim. Afinal, ser selecionado para oFestival de Dança de Joinville consiste conseguiruma espécie de carimbo de ‘ISO 9000’,atestando a qualidade da nossa dança”.

Karen Righetto recebe certificado da Royal Academy of DanceFoto: Divulgação

A bailarina clássica e professora campineira Karen Righetto,juntamente com o marido e sócio Flávio Costa, está indo a

Londres com a finalidade de participar do “Academy Awards DayCerimony”, premiação para todos aqueles que participaram de algumcurso da Faculty Of Education da Royal Academy of Dance. KarenRighetto é proprietária da Dança & Cia - Academia Karen RighettoBallet. Sua formação clássica é pela Royal Academy of Dance.Atualmente participa como bailarina no grupo independente CláudiaPereira, que já conquistou diversos prêmios em festivais de dançade Campinas e região. Há 15 anos trabalha como professora dedança, atuando em diversas academias de Campinas, e na rede própriahá 5 anos, sempre apresentando seus alunos no Festival Anual deDança de Campinas. O “Teaching Certificate Programme (TCP)” – Programa deTreinamento de Professores, é um programa de três anos deaprendizado à distância em balê clássico e matérias afins, que secompleta com a qualificação básica de professor da Academy. Aprática de ensino é parte integrante do programa e os professorespodem, dessa maneira, ganhar experiência ao mesmo tempo em queseguem seus estudos. O objetivo do programa é prover professoresdos conhecimentos básicos e o entendimento dos princípios doensino de balê clássico, assim como movimento livre e trabalho decaráter. Os alunos passam por 2 seminários de estudos em SãoPaulo, devemos colocar um número mínimo de 30 alunos para examesnesse período, além de tutoriais com examinadoras vindas doexterior.

“Após ter completado o programa, esta qualificação dará o direitode tornar-se uma professora registrada da Royal e inscrever candidatospara exames. O professor passa a ser associado da maior organização deensino e exames de balê do mundo, operando em mais de 75 países eexaminando mais de 180.000 estudantes todos os anos”, diz Karen, queplaneja continuar estudando e trabalhando para a formação dos alunos,dando a eles uma base sólida para que, no futuro, possam seguir carreira.“Os professores que seguem o sistema da Royal Academy of Danceencorajam seus estudantes a alcançar o seu máximo no entendimento,apreciação e apresentação do balê clássico. Seja qual for a idade ouestágio que eles possam ter alcançado, os que estudam com um professor,treinado pela Royal podem estar confiantes do que estão recebendouma educação em balê clássico abrangente, bem estruturada e apropriada.Com essa graduação, temos a certeza de oferecer aos pais e filhos omelhor no ensino do balê, através de uma metodologia reconhecida nomundo todo”, conclui a bailarina.

A bailarina clássica Karen Righetto

Festival de Dança de Joinville oferece 25 cursos e 12 oficinasEstão abertas as inscrições para os cursos

e oficinas do 24º Festival de Dança de Joinville.São oferecidas 1.110 vagas nos cursos e 820nas oficinas. No total, são 25 cursos com 32turmas e 12 oficinas com 17 turmas. Aprogramação geral está no site do festival e osinteressados devem preencher a ficha deinscrição, imprimir o boleto bancário e efetuaro pagamento.Os participantes podem optarentre cursos para o aperfeiçoamento técnico eartístico, e oficinas sobre produção e concepção

de espetáculos. Com níveis iniciante,intermediário e avançado, a programação decursos procura atender a públicos específicos.Todos os cursos e oficinas têm vagas limitadas.Nas oficinas, o destaque é do Máster Tap, como professor de sapateado internacionalSteveZee. As oficinas de jazz infantil e jazzjúnior também são bem disputadas. Este ano, adança de rua estará somente em oficinas comcarga horária mais concentrada para um melhoraprendizado. www.festivaldedanca.com.br

Coreografia Religare, de jazz avançado, da academia Ballet & Cia:segundo lugar no Festival de Joinville em 2005

Dança de SalãoFaça parte desta comunidade saudável!

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LEVEZA DO SER

COMPASSO DO LEITOR��

Julho e Agosto/2006

Brasil Salsa Open (classificatório para omundial de salsa, em Porto Rico) será emnovembro, dentro do Congresso Mundial deSalsa do Brasil, organizado e dirigido pelogrupo Conexión Caribe, de Douglas Mohmarie Ricardo Garcia.

Já está disponivel online um dos maioresacervos fotográficos de dança da atualidade, em www.espetaculum.com , agência especializadaem fotografias de dança, sediada em Lisboa. Elarealiza assessoria fotográfica do Festival deDança de Joinville há váriosanos. Disponibiliza para bailarinos ecompanhias de dança imagens deste evento deseus arquivos fotográficos. O Banco deimagens tem acesso reservado, com senhas,possibilitando somente a entrada decompanhias autorizadas, bailarinos eprofissionais de dança. As senhas de acessoserão fornecidas através do [email protected]. Mais informaçõesno site: www.jaimearoxazn.com.br ou(11)3951-1518.

Tap Studio, de Campinas, também vaiparticipar do City Tap Festival, em Nova York,informa Veridiana Capone. Leva 15sapateadores.

4º Festival Yosakoi Soran, de dança japonesa,está com inscrições abertas e selecionandotrabalhos. Será dia 30 de julho, no Via Funchal,e dará prêmios no total de 20 mil reais. Apromoção é da Associação Yosakoi SoranBrasil. O tema foi reportagem de capa doDance Campinas nº 2, em novembro passado.3287-4199.

Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão,vem alcançando picos de audiência de 30pontos pelas pesquisas do Ibope na GrandeSão Paulo. O quadro deve continuar no segundosemestre, com 12 participantes. Para 2007 estáem estudo uma versão infantil, com famosinhos.

II Festival Internacional de Tango -Florianópolis Tango 2007, será de 21 a 25de fevereiro, no mesmo local deste ano, aparadisíaca praia de Jurerê Internacional, econtará com mais um casal de professoresargentinos. A mesma equipe da primeira ediçãojá está confirmada, com os mundialmentefamosos Miguel Angel Zotto, Soledad Rivero,Osvaldo Zotto, Lorena Ermocida, RobertoHerrera, Jorgelina Guzzi, Pablo Garcia,Romina Godoy, além dos anfitriões brasileirosGeovana e Fabián, de Florianópolis, agoraparceiros de fortes vínculos com os irmãosZotto. Fabián informa que serão redobradosos cuidados com a organização do festival,com base na experiência já adquirida, emantendo a mesma qualidade técnica. E viránovamente uma grande orquestra argentina,que poderá ser ou não a excelente Color Tango,deste ano. Dance é apoiador do evento. (48)3222-9292 ou 9914-9292.

Sexto Festival de Amparo – Festival possuiprogramação variada que inclui shows decantores e bandas nacionais e regionais,apresentações de dança e oficinas culturais até30 de julho, na Praça Pádua Sales (Largo daEstação, s/n, Centro, Amparo). Entrada Franca.

FEIA 7 – Sétimo Festival do Instituto de Artesda Unicamp abre inscrições para pessoasinteressadas em ministrar oficinas e exportrabalhos de arte. O FEIA acontece de 17 a 24de setembro de 2006. Maiores informações pelosite www.iar.unicamp.br

Dákiny Keller ministra aula aberta de dançado ventre na Studio Mix Dança de Salão eCompanhia, em Valinhos. Será dia 21 de julho,sexta. (19)3849-7261.

Grupo da Terceira Idade da Prefeiturade Campinas, sob direção de Teresa Villas Boas,apresentou coreografia de tango e dança de salãona comemoração dos 60 anos do Sesi-

Campinas, dia 24 de junho.

O SESC - Serviço Social do Comércio - emCampinas está ampliando as suas

instalações e atividades em Campinas. Com aincorporação de um grande galpão ondefuncionavam as antigas oficinas da empresaCovenac. A nova área, de aproximadamente 7milm², permitirá ao SESC incluir novas atividadese eventos em sua programação, inclusive showscom artistas consagrados, ou eventos queimpliquem em um grande público. O novo local praticamente irá dobrar oespaço para novas atividades, e a estimativainicial é de um aumento de 50% do públicoatualmente atendido, já que a proposta inclui arealização de eventos que atraiam grandespúblicos pontualmente, no caso de umespetáculo ou uma grande exposição.

SESC amplia instalações em Campinas

Profissionais da Escola Paulo Zanandréparticipam de congresso no Rio de Janeiro

Os professores e proprietários da Escolade Dança de Salão Paulo Zanandré, Paulo

e Vanessa Zanandré, participaram do PrimeiroCongresso Nacional de Dança de Salão,realizado entre os dias 15 e 18 de junho, noHotel Glória, no Rio de Janeiro. O encontroreuniu professores e dançarinos de váriosestados e discutiu os rumos da dança de salãono país. Também participaram do Congressoos professores da Escola Paulo ZanandréClaudemir Gasparoto e Adriana Miranda.“Fizemos aulas de bolero, samba de gafieira,soltinho, zouk, salsa, tango e forró, entre outrosritmos. Porém, foi muito interessante a aula dedidática com o mestre Jaime Arôxa”, conta a

dançarina Vanessa, que além das aulas na EscolaPaulo Zanandré também ensina dança de salãono Círculo Militar de Campinas. Durante o encontro no Rio, o professor PauloZanandré expôs suas idéias para uma maiorprofissionalização da dança no país. Osprofessores puderam assistir à apresentação dealgumas escolas de renome do Brasil. O eventotambém serviu como eliminatória do campeonatoOpen Rio de Salsa e reuniu vários participantesdo quadro Dança dos Famosos, do programa doFaustão.”Foi muito importante nossaparticipação para conhecer outros profissionais,aprender novas técnicas e aprimorar nossa dançae didática”, finaliza Vanessa.

Vanessa Zanandré está dando aulas de dançade salão no Clube Círculo Militar de Campinas.As aulas são às quintas e sextas-feiras e podemser feitas por sócios. Mais informações sobreas aulas pelo telefone (19) 3242-0186.

Escola de Dança de Salão Paulo Zanandréiniciará aulas particulares na sede social doAlphaville nos próximos meses. Informaçõesna sede do Alphaville com Rose pelo telefone(19) 3262-1010 ou na Escola Paulo Zanandré,pelo telefone (19) 3242-0186.

Fórum discutirá os caminhos da dança. Adança de salão será discutida em amplo temáriono Fórum Nacional de Dança de Salão,organizado e dirigido por Edézio Paz, do “Jornalda Dança” (on line), do Rio de Janeiro. Será de6 a 10 de setembro, no Teatro Cacilda Becker.O primeiro Fórum foi em Nova Iguaçu, comapoio do Sesc, onde o editor dos jornais Dancee Dance Campinas, Milton Saldanha, foipalestrante e debatedor em vários painéis.Dance, convidado do evento mais uma vez,fará cobertura. www.jornaldadanca.com.br

O prédio atual do SESC, com trêspavimentos, localizado na Rua Dom José I, nº270, no Bonfim, contempla uma área de 12 milm², onde estão instalados um ginásio deesportes coberto, campo e quadras esportivasexternos, duas piscinas cobertas e aquecidas,teatro de arena com 350 lugares, teatro internocom 162 lugares, salas de ginástica, de Dança,Tai Chi Chuan e Yoga. Há também uma amplaárea de convivência com lanchonete e palco,sala multiuso para atividades diversificadas,como exposições e palestras, biblioteca comum acervo de 8 mil livros, sala de Internet livreequipada com 16 computadores e acessogratuito. Diariamente passam pelo local de2.000 a 2.500 pessoas entre crianças, jovens eadultos.

Juliana Gianessi, dançarina e sócia-diretorada Studio Mix, em Valinhos, comemorou seuaniversário dia 8 de julho na MacarronadaItaliana. Muitos amigos estiveram presentesno baile.

Novas instalações doSESC-Campinas: novasatividades e mais espaçopara integração

Parabens pela alta qualidade das matériasapresentadas pela equipe do DanceCampinas.Adorei e fui conferir o Festivaldo Japão em Campinas. Lindas e delicadasas perfomances proporcionadas natradicional dança oriental. Foi um showde cultura e uma grande lição de união paranós ocidentais.

Ricardo Rangel de OliveiraConselheiro do Instituto Paulo Kobayashi,Indaiatuba-SP.

Ballet & Cia realizou, entre os dias 22 e 23 dejulho, o teste para escolha do elenco queparticipará do Programa Criança Esperança.Oprograma vai ao ar no dia 05 de agosto, comtransmissão direta do ginásio do Ibirapuera.

VanessaZanandré, JaimeArôxa e PauloZanandré,juntos, noCongresso noRio de Janeiro

Foto: Divulgação

Floripa vai movimentar mais uma vez a dançade salão, agora de 4 a 6 de agosto, com eventoda Caliente Produções, com zouk, samba esalsa. Entre as atrações, além das aulas e bailes,show do Clube do Balanço e eliminatória doSalsa Open, organizada pela Acads - Ass.Catarinense de Dança de Salão.www.calienteevento.com.br

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O jornal Dance Campinas é bimestral e distribuído gratuitamentenas principais instituições de dança, públicas e privadas, da RegiãoMetropolitana de Campinas. Com tiragem de 5 mil exemplares,pode ser encontrado nas melhores academias, bailes, casas noturnas,festivais de dança, eventos, restaurantes e outros locais, inclusivenão dançantes, como bares, padarias, lojas, etc. Está tambémcompleto na Internet.

Editor nacional e idealizador: Milton Saldanha (MTb. 3.419;matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). Editora Regional eresponsável: Luiza Bragion (Mtb. 43.249). RepórterEspecial: Rubem Mauro Machado (Rio). EditoraçãoEletrônica: Luiza Bragion e Alexandre Barbosa da Silva.Impressão: LTJ Editora Gráfica. Reg. INPI: 820.257.311.

Endereço: Avenida Brasil, 1544 - Guanabara Campinas-SPCep:13073-001 Tels./Fax (19)32410844 ou (19)91254015

Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet: Agendada Dança de Salão Brasileira)E-mail: [email protected] reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor.Nenhuma pessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome

do jornal.

Equipe de professsores da Academia Nelson Costa: Jaíne Costa,Nelson Costa, Monique Costa e Leonardo Bilia

Foto:Luiza Bragion

Entrevista: Academia de Dança Nelson Costa

Julho e Agosto/2006

Um espaço aconchegante e familiarEles formam uma equipe de trabalho dasmais tradicionais em dança de salão emCampinas. Não apenas uma equipeprofissional, mas também uma família dedançarinos e professores. Juntos, Nelson eJaíne Costa, sua filha Monique Costa e oparceiro Leonardo Bilia, comandam aAcademia de Dança Nelson Costa. A escolaexiste há quatro anos e é especializada emdanças de salão e tango argentino. Alémdas aulas em grupo convencionais, existegrande procura pela dança de salão voltadapara a terceira idade (aulas acontecem àssextas, período da tarde) e aulasparticulares. Segundo Jaíne Costa, odiferencial é o espaço pra lá deaconchegante, familiar e que recebe a todosmuito bem. Além, logicamente, da didáticae da paciência para atender aos alunos. Aseguir, a entrevista concedida por eles aojornal Dance Campinas.

Como nasceu a academia de dançaNelson Costa?

Jaíne: Eu e Nelson íamos aos bailes, masficávamos sentados. Depois decidimos fazeraulas de dança, mas apenas por hobby. A coisafoi ficando séria. Fomos para São Paulo estudardança no Centro de Dança Jaime Arôxa (CDJA)– Campo Belo, aos sábados à tarde e aosdomingos. No tango, devemos muito àMargareth Kardosh, que nos dava aulasparticulares às 8h da manhã, no domingo. Nãofoi um sonho concretizado. Sinceramente,nunca tinha passado pela nossa cabeça abriruma academia. Apenas saíamos para dançar nascasas noturnas da época, como Clube deEsquina, Fonte Santa Tereza...e muitosadmiravam e sugeriam que déssemos aulas dedança de salão. As coisas foram acontecendonaturalmente. Demos aula na academia Dança& Cia, Clube da Petrobrás, Clube do Banespa.Até que após 5 anos, decidimos ter nossonegócio próprio. Tudo isso foi aos poucos,começamos apenas com a turma do Banespa.A abertura da nossa academia foi de uma certamaneira a busca pela independência...

Uma das características marcantes da suaacademia é a administração familiar. Issoajuda ou atrapalha?

Monique: Ajuda, pois nos sentimos maisunidos, o ambiente torna-se mais familiar efacilita a integração entre a equipe. Todo mundoentra na dança: o Roger, meu irmão mais novo,já fica na recepção, Júlia e Nelson dão aulas naSociedade de Medicina e no Banescamp. Naacademia ficamos eu, minha mãe e o Leonardo.Ele dá aulas e administra a divulgação da escola,nós ficamos na parte administrativa e com asaulas também.

Como vocês vêem a dança de salão emCampinas? O que precisa mudar?

Leonardo: A dança de salão cresceu emCampinas, mas tem q melhorar muito no quesito

casas noturnas. Deve haver mais lugares paraos alunos praticarem o que aprendem nas aulas.Essa integração entre casas noturnas eacademias é muito boa. Campinas está muitobem representada pelas escolas e professores.Todos são de muita qualidade.

Vocês acreditam numa possível integraçãoentre as escolas?

Jaíne: Sim, não temos nada contra isso. Nós,no entanto, não estamos saindo muito paradançar ultimamente. Como vivemos de outrasatividades além da dança, nos falta tempo parafazer esse tipo de coisa. O pouco tempo livrenós aproveitamos para descansar e estar com afamília.

Quais são os planos futuros da academia?Uma companhia de dança acaba de sercriada...

Leonardo: Isso, a Companhia de Dança foicriada com o objetivo de ser um grupo fechado,a “elite” da dança da academia, representando aescola em eventos. Estamos em fase de ensaiose composição da equipe, que ainda não é fixa.Além disso, nosso plano futuro também envolvedanças internacionais, de competição, como ofox trot, valsa, jive. Vou para o Canadá no fimdeste ano, ficarei seis meses por lá e serápossível estudar e trazer essas danças paraCampinas.

Qual é o público que mais freqüentas asaulas?

Monique: Todas as idades, o nosso público émuito heterogêneo. Aos sábados, há maisalunos jovens. Podemos dizer que há metadeH, metade M. isso é ótimo, pois aqui é difícilalguém ficar sem par. A academia tambémconta com assistentes.

Qual é o maior ícone da dança de salãono Brasil, na opinião de vocês?

Monique: Jaime Arôxa é um excelenteprofessor. Carlinhos de Jesus é o melhordançarino.Jaíne: Jaime Arôxa e Carlinhos de JesusLeonardo: Na minha opinião, acho o JaimeArôxa completo, tanto como professor comodançarino.

Vocês estudam, ainda fazem cursos paraaprimorar sua dança?

Jaíne: Naturalmente. Fuja das pessoas quedizem que não têm mais o que aprender. Nossoobjetivo é aperfeiçoar, trazer coisas diferentes.Em outubro desse ano, provavelmente vamospassar uns dias em Buenos Aires para estudartango.

Vocês se chateiam quando um bolsistadeixa sua academia para dar aulas ouabrir um estabelecimento próprio?

Jaíne: Não, pelo contrário! Sentimos muitoorgulho, pois é sinal de que aprendeu bem eestá apto para dar aulas. Quem tem medo dissoou se irrita, mostra que é inseguro. Temos atéexemplos aqui na academia e isso acaba sendomuito eficiente: troca de experiências,indicações para shows e aulas. Nós agradecemosaos monitores: João Dirani, Vicente, André,Jair, Nelson Bovo, Luciana, Leandra, Elisandra,Elisângela, Kátia, Cleuza e os que não estãomais aqui conosco. É muito difícil haver aulasem a presença de nossos assistentes.

Quem é Jaíne CostaGraduada em Matemática pela PUC-Campinas. Iniciou na dança aos oito anosde idade no Conservatório Carlos Gomes,estudando balé, artes, piano, flauta eexpressão corporal, até a adolescência.Está na dança de salão há 15 anos ecomeçou a fazer aulas na CooperativaBrasil, em companhia do parceiro e maridoNelson Costa. Deu aulas na academiaFisiomania, para crianças pequenas, nasacademias Saúde & Cia e Dança & Cia.

Quem é Monique CostaEstuda Fisioterapia na PUC-Campinas.Foi influenciada pelos pais a fazer dançadesde muito pequena. Quando Jaíneengravidou de seus irmãos gêmeos Rogere Júlia, ia, aos 5 anos de idade, fazer aulasde dança de salão com o pai. Tambémestudou balê na academias Viva Vida eKaren Righetto Ballet, além de jazz esapateado, na Banana Broadway. Optoupela dança de salão e a partir daí passou afazer aulas em São Paulo. Pretende aplicara fisioterapia nas atividades de dança,como o alongamento, já praticado pelosalunos da academia.

Quem é Leonardo BiliaAlém de dedicar-se à Academia NelsonCosta, Leonardo também dá aulas de dançana PUC-Campinas e vai abrir sua academiaprópria no mês de agosto desse ano, o Centrode Dança Leonardo Bilia. Há cerca de cincoanos, treinava Tae kon Do (chegou aparticipar de competições e ganhoumedalhas), mas não dançava. Certa vez, foia uma festa e viu um senhor dançandomaravilhosamente o forró. Foi procurardança no SESI-Campinas e, após seis meses,decidiu aperfeiçoar seus conhecimentos.Tornou-se assistente de Nelson Costa, aos14 anos de idade, na academia Dança & Cia.Teve que aprender muito rápido, pois logocomeçava a dar aulas com Jaíne e Monique.Também fez aulas no CDJA - Campo Belo.

ServiçoAcademia de Dança Nelson Costa

Rua Joaquim Roberto de A. Marques, 472próximo ao estádio do Guarani, em Campinas

(19) 3294-1399

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19 de julhoa partir das 19h30

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Julho e Agosto/2006

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Clube União dos VeteranosCampinas

16 de setembro, sábado